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PC prático A informática sem segredos Escolher um PC Programas grátis Redes sem fios E muito mais!

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Page 1: PC Prático

PC práticoA informática sem segredos

Escolher um PCProgramas grátisRedes sem fios

E muito mais!

•••

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Page 3: PC Prático

Guía fácil para su PC �

Índice1. Que computador me convém?

2. Windows, Mac ou Linux?

�. Os routers sem fios

4. Impressora: como escolher

5. Cópias de segurança

6. Programas gratuitos na Net

8. A manutenção do computador

7. A TV no computador

Glossário

pag. 4

pag. 6

pag. 9

pag. 11

pag. 1�

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pag. 2�

DECO PROTESTE, Lda. • Av. Eng. Arantes e Oliveira, 13, 1.º B • 1900-221 LISBOA • Tel. 808 200 146 – 218 410 801 • www.deco.proteste.pt

coordenação editorial ilustrações e projecto gráfico paginaçãoJoão Mendes Alexandra Lemos

impressão isBn depósito legal tiragem 978-989-8045-�9-� 2967�6/09 20 000 exemplares

Esta publicação, no seu todo ou em parte, não pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo, electrónico, mecânico ou fotográfico, incluindo fotocópia, xerocópia ou gravação, sem autorização prévia e escrita da editora.

Page 4: PC Prático

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Actualmente, há computadores para quase todos os gostos e necessidades: dispositi-vos portáteis híbridos que permitem escu-tar ficheiros MP3, jogar videojogos e navegar na Internet; smartphones, que são um misto de agenda, processador de texto, leitor mul-timédia, telefone e consola de jogos, tudo em um; e netbooks, verdadeiros minicom-putadores portáteis a preços acessíveis que começaram a “invadir” as lojas em 2008.

Então, o que devemos escolher e como? Primeiro, vamos tentar pôr um pouco de or-dem no assunto e reduzir a possibilidade de escolha a três categorias: os computadores de secretária, os portáteis e os miniportá-teis. Na verdade, apesar das suas vantagens específicas, os restantes dispositivos não podem (pelo menos, por enquanto) substituir plenamente o computador clássico.

Um computador à sua medidaA maioria dos utilizadores não precisa de ter em casa o modelo de computador mais recente, rápido e potente que, obviamen-te, pode custar alguns milhares de euros. É muito provável que, para o que pretende, um computador de cerca de 400 euros seja mais do que suficiente.

Assim, tendo em conta a importância cres-cente da Internet e o aproveitamento dos seus conteúdos multimédia, bem como a divulgação de programas que antes apenas eram utilizados por profissionais e hoje estão

Que 1. computador me convém?

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A definição do termo computador tem-se alterado nos últimos anos. O desenvolvimento da Internet, das comunicações móveis e de outras tecnologias fez com que as lojas se encontrem repletas de aparelhos que, na prática, podem ser conside-rados computadores, mesmo que não tenham esse aspecto.

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ao alcance de todos (tratamento de fotogra-fias, montagem de vídeo), aconselhamos:

• para o apreciador de jogos, um compu-tador de secretária de gama alta, com es-pecial relevo para as capacidades da placa gráfica e da memória RAM;

• para o utilizador “aficionado”, que faz tratamento de imagens, conversão de víde-os, etc., um portátil de gama média;

• para o utilizador comum, que utiliza pro-gramas de escritório e outros programas simples e costuma navegar pela Internet a partir de casa, um portátil de gama baixa;

• para quem só pretende navegar pela Internet e procura sobretudo mobilidade, um netbook ou um miniportátil.

O portátil de secretáriaMesmo que pareça não fazer muito sentido, os computadores que foram pensados para que pudéssemos andar com eles de um lado

para o outro estão a invadir o terreno dos de secretária. De facto, os computadores mais vendidos actualmente são portáteis. Além de serem pequenos e pesarem pouco – pelo menos, em termos relativos – já há modelos que, pelas suas capacidades, pou-co deixam a desejar aos de secretária (são precisamente essas características que es-tão a abrir caminho aos computadores ver-dadeiramente portáteis, os netbooks).

O principal inconveniente de um computa-dor portátil é que o seu uso é, por vezes, mais incómodo do que o de secretária. Mas isso pode ser resolvido se dotar o seu “por-tátil caseiro” de uma série de acessórios que melhorarão bastante a sua comodida-de: um rato, um teclado maior, um suporte para elevar o ecrã ou um monitor externo, um replicador de portas USB, etc. Mas, an-tes de adquirir esses acessórios, pense bem na utilização que lhes vai dar e quanto pode e quer gastar.

Os netbooks são computadores

ultraportáteis ainda mais pequenos,

leves e baratos, adequados para

serem utilizados em qualquer lugar.

Já ouviu falar

dos Netbooks?

PC Prático

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As duas grandes marcas no sector dos sistemas operativos são a Microsoft e a Apple, que produzem, respectivamente, o Windows e o Mac OS. O terceiro elemento desta “família” é o Linux (o Ubuntu é uma das versões mais conhecidas) e destaca-se dos restantes graças ao open source: isto significa que o código deste sistema opera-tivo está aberto à contribuição de quem o queira desenvolver e melhorar. E isto sem custos para o utilizador final!

Quando tentámos comparar as diferentes versões dos três sistemas operativos, não nos foi possível encontrar um vencedor claro.

Windows XP Service Pack �Com este sistema operativo, é muito fácil adicionar novos periféricos: reconhece-os automaticamente e não costuma haver pro-blemas com os controladores. Também é muito simples instalar novos programas. Infe-lizmente, a segurança é o verdadeiro ponto fraco do Windows XP. A única ferramenta de segurança disponível neste sistema ope-

rativo é uma firewall. Faz falta um programa antispyware, filtros antispam e outros siste-mas de protecção que, por exemplo, já vêm incluídos no Vista. No entanto, se dispuser de um bom pacote de programas de segu-rança e utilizar a Internet de forma sensata, o sistema é relativamente seguro. Não há pro-blemas com a compatibilidade do software nem com os diferentes formatos de ficheiros (incluindo os que se encontram protegidos). Porém, é preciso ter em consideração que o Windows XP já não é comercializado e que a Microsoft já deixou de dar apoio gratuito aos utilizadores desse sistema operativo.

Windows Vista Home PremiumO reconhecimento dos novos dispositivos conectados ao computador é aceitável, so-bretudo se tanto o computador como os

Windows,2. Mac ou Linux?

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O sistema operativo é o coração do computador e serve tanto para gerir os programas (o software) como os com-ponentes do computador e dispositi-vos que a ele são ligados (o hardware).

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O maior problema com os sistemas

operativos é o facto de, na verdade,

não podermos escolher: a grande

maioria dos novos computadores já

traz o Windows Vista pré-instalado.

para escolherProblemas

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periféricos forem recentes e de marcas co-nhecidas; se forem um pouco antigos, pode haver alguns problemas de compatibilidade devido a eventual indisponibilidade de con-troladores. Ao instalar um controlador para um novo dispositivo, não se esqueça de prestar atenção à versão (de 32 ou de 64 bits) do sistema operativo.

Dada a enorme difusão do ambiente Win-dows, não existem quaisquer problemas de compatibilidade com os diferentes formatos de ficheiros nem com a gestão do multimé-dia (áudio e vídeo). Encontrar e adicionar programas também é muito fácil, mas é preciso cuidado, pois alguns dos programas mais antigos podem não ser compatíveis.

A actualização do sistema operativo é ge-rida automaticamente. No que respeita à segurança, o Windows Vista dispõe de um antispyware (o Windows Defender), de uma firewall e de um filtro de conteúdos para crianças. Infelizmente, a segurança acresci-da é contrariada por uma menor comodida-de: é frequentemente pedido ao utilizador que confirme as suas acções, o que por vezes se torna aborrecido. Em contrapar-tida, também são muito úteis as funções de cópia de segurança e de restauração do sistema num ponto prévio. Actualmente, a Microsoft está a trabalhar no próximo siste-ma operativo – o Windows 7. Existe já uma versão de teste quase final (release candi-date version) que é possível descarregar e utilizar.

Linux Ubuntu 7.10 Gutsy GibbonO Ubuntu é um sistema operativo gratuito e de código aberto (open source), que é pos-sível descarregar na página www.ubuntu.

com/getubuntu/download. A segurança é superior à do Windows. No entanto, existe o risco de que muitos dispositivos periféri-cos não sejam suportados. É verdade que há outra vantagem: é possível contar com a preciosa ajuda da comunidade de utiliza-dores do Linux para resolver esses e outros problemas.O esforço dos responsáveis pelo Ubuntu para só incluírem programas completamen-te livres implica que tenham sido excluídos alguns formatos multimédia mais conheci-dos (MP3, WMV e outros). No entanto, es-tes formatos são facilmente integrados no momento posterior à instalação. A versão mais recente do Ubuntu é a 9.04 Jaunty Jackalope.

Mac OS X 10.5 LeopardO sistema operativo Mac OS X já vem ins-talado quando se compra um computador Apple. Inclui o Boot Camp, uma aplicação recente que permite instalar o Windows XP ou o Vista nos equipamentos Apple.A actualização do sistema operativo e dos programas, que é feita de forma automá-tica, não apresenta problemas de maior.

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E também é muito fácil desinstalá-los, basta arrastar os respectivos ícones para o caixote do lixo. A segurança é o ponto forte deste sistema operativo: o OS X é capaz de limitar os estragos provocados por uma eventual má utilização do computador, graças a uma simples firewall que é muito fácil de confi-gurar. A função Time Machine é muito útil, pois permite fazer, em poucos passos, uma

cópia de segurança completa do sistema e restabelecer uma situação anterior. Também não há problemas de compatibilidade com o hardware Apple. No entanto, nem sempre é possível garantir a compatibilidade com alguns tipos de ficheiros (especialmente os criados para Windows). Entretanto foi apre-sentada uma versão mais recente: o Mac OS X Snow Leopard.

Se amanhã for comprar um computador (a não ser que seja um Mac), é muitíssimo

provável que o mesmo já traga o sistema operativo Windows Vista instalado. E se

quiser mudá-lo? Essa alteração é possível, mas apenas sob determinadas condições.

Eis como pode proceder.

■ Comece por fazer uma “partição” do disco rígido: ou seja, divida-o em duas par-

tes distintas (como se fossem dois discos). Pode deixar o Windows Vista numa das

partições e instalar o XP ou o Ubuntu na outra. Se o equipamento for muito recente,

convém saber que, mesmo no caso do XP, pode ter alguns problemas para encontrar

controladores (ou drivers) adequados para alguns dos dispositivos integrados. Para

fazer a partição, convém utilizar um programa apropriado. O Ubuntu, por exemplo, for-

nece-o com o CD de instalação. Mas o melhor é informar-se adequadamente, recorrer

a um perito ou pedir apoio aos serviços de assistência de que muitos pontos de venda

dispõem (embora essa assistência raramente seja gratuita). Em qualquer dos casos, o

ideal é fazer esta operação logo no início da vida do computador.

■ Uma outra forma de regressar ao XP é oferecida directamente pela Microsoft. Ao

comprar um computador equipado com o Vista Business ou o Vista Ultimate (ambos

muito caros) pode solicitar à Microsoft a possibilidade de fazer um downgrade legal.

Informe-se na loja antes de realizar a compra.

■ A última solução consiste em evitar as grandes cadeias de informática e dirigir-

-se a uma loja especializada na montagem de computadores. Dessa forma, é possível

que consiga adquirir um computador sem sistema operativo pré-instalado ou que lhe

instalem um alternativo ao Vista.

8

Substituir o Vista

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A grande maioria dos fornecedores de aces-so à Internet permite que os seus clientes optem por um router sem fios. Mas também é possivel adquirir o router à parte e ligá-lo ao dispositivo de que já dispomos para esta-belecer a ligação à Internet. Os routers sem fios de nova geração são compatíveis com a norma 802.11n, mas, apesar de promete-rem superar alguns dos principais problemas dos seus predecessores, nem todos ficaram resolvidos: quando há paredes grossas e outros obstáculos, é fundamental que o router seja colocado num local adequado.

Mesmo com os denominados routers N continua a haver “zonas de sombra”, onde o computador não é capaz de captar o sinal. Nesse caso, experimente deslocar o router até conseguir que o sinal seja captado ou tente utilizar um canal diferente do que vem estabelecido por defeito.

Configurar o routerConecte o router ao computador, utilizando o cabo de rede que costuma fazer parte do equipamento: um extremo liga-se à por-ta Ethernet do computador, a outra à porta Ethernet disponível do router. Depois, ligue o computador: a conexão deverá iniciar-se au-tomaticamente. Se o equipamento trouxer um CD de configuração, deverá introduzi-lo nesse momento e seguir as instruções. Se o equipamento não trouxer CD, a configuração terá de ser feita manualmente. Para isso,

Gostaria de poder ligar-se à In-ternet sem fios em qualquer divi-são da sua casa, quer seja atra-vés do portátil, quer através da consola de jogos ou do telemó-vel? Poderá fazê-lo por meio de um router Wi-Fi. O alcance do sinal emitido por estes aparelhos cos-tuma ser de algumas dezenas de me-tros, o que é suficiente para a maioria das habitações.

Os routers�. sem fios

interactivaDeseja saber o resultado dos testes comparativos e de outros estudos re-alizados pela DECO PROTESTE? Entre no nosso site da Web (www.deco.proteste.pt), onde encontrará ampla e variada informação sobre novas tec-nologias e comunicações.

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abra o navegador da Internet e tecle o ende-reço que aparece no manual de instruções (normalmente, trata-se de uma sequência de números, tal como http://192.168.0.1). Abrir- -se-á uma página da Web onde lhe é pedi-do que introduza o nome de utilizador e uma senha provisória (estas informações também constam do manual). A seguir, aparece o ecrã de configuração, onde terá de definir, pelo menos, as opções de segurança (veja a caixa Rede segura em três passos). Se tiver adqui-rido o router por conta própria (ou seja, se este não lhe foi entregue pelo fornecedor de acesso), poderá ter que configurar também alguns dados relativos à ligação da Internet. Solicite-os ao fornecedor de acesso ou pro-cure-os na Internet. Grave a configuração, clicando em Guardar, Salvar ou OK.

Conectar o computadorNos computadores com Wi-Fi integrada apenas se tem de activar a conexão (nor-malmente, há um botão para esse fim), pois o computador detecta automaticamente as redes sem fios que estejam ao seu alcance. Se a Wi-Fi não vem integrada no computa-dor, precisará de um adaptador sem fios (que se vende com o router ou à parte). Há adaptadores que se ligam a uma das por-

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tas USB ou placas que se inserem numa das ranhuras de expansão do computador. O sistema operativo deverá detectar o novo hardware automaticamente e solicitar o CD que o acompanha, para descarregar os controladores.Instalado o adaptador, surge um ícone no monitor na zona de baixo, à direita, que pode ter a forma de uma antena ou de dois ecrãs de computador, dependendo do sis-tema operativo. Esse ícone mostra se há re-des sem fios disponíveis e permite aceder à janela de visualização das mesmas. Clique no nome da rede e seleccione Ligar. Feche a janela e comece a navegar.

Qualquer pessoa que esteja suficien-

temente perto da sua casa e tenha um

computador com acesso a redes sem

fios poderá utilizar a sua ligação à Inter-

net se esta não tiver a protecção ade-

quada. Por isso, quando estiver a con-

figurar o router, terá de efectuar pelo

menos três operações para proteger

correctamente a sua rede sem fios:

– altere o nome da rede e escolha um

que lhe permita identificá-la com faci-

lidade;

– introduza uma senha de acesso à

rede. Configure o protocolo WPA (o

mais seguro); depois, ser-lhe-á pedido

que introduza uma senha (que poderá

guardar no computador, para não ter

de digitá-la sempre que quiser ligar-se

à Internet) de protecção da rede;

– mude a senha de acesso no painel

de configuração do router.

Rede segura em 3 passos

As paredes grossas e outros obstá-

culos podem dificultar a transmissão

das ondas de rádio: por isso, o rou-

ter sem fios deve ser colocado num

local adequado.

Experimente antes

de instalar o router

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Normal, multifunções ou fotográfica e portátil? Laser ou de jacto de tinta? Na altura de escolher uma impressora surgem dúvidas que não têm a mes-ma resposta para todos. Por isso, é essencial definir bem o tipo de uso que pretende dar-lhe: se vai imprimir muitas fotos, se necessita também de uma fotocopiadora, o sítio onde vai colocá-la, etc.

Impressora:4. como escolher

Laser versus jacto de tintaNão tem só a ver com a velocidade e o pre-ço, mas a verdade é que as impressoras laser são a melhor opção para imprimir gran-des quantidades de documentos de texto a preto e branco: são muito velozes e ofere-cem uma qualidade de impressão de texto realmente invejável. No entanto, para que valha a pena pagar o seu preço, que é mais elevado, há que amortizar o investimento, realizando um número mínimo de 400 a 500 impressões por mês, o que é equivalente ao de um pequeno escritório. Para quem im-prime menos, uma impressora de jacto de tinta é, sem dúvida, uma melhor escolha: os preços dos modelos básicos são muito mais baixos (cerca de 50 euros) e o desem-penho é bom. A desvantagem, como sem-pre, está nos custos ocultos: o preço dos

cartuchos de tinta para estas impressoras é muito elevado. É possível comprar cartuchos não originais mais baratos ou voltar a encher os que já foram utilizados, mas os nossos testes mostram que há problemas de com-patibilidade frequentes sobretudo para as impressoras mais recentes. Além disso, a qualidade da impressão é melhor com os cartuchos originais, o que não impede que se possa encontrar um bom cartucho com-patível e com o qual se consiga obter uma qualidade razoável.

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12 PC Prático

Multifunções: um escritório em casaAs impressoras “tudo em um” podem servir como digitalizadoras (scanners) e fotocopia-doras e algumas até permitem enviar e rece-ber faxes. Ocupam um pouco mais de espa-ço do que os modelos normais, mas muito menos do que os três aparelhos em separa-do (impressora, scanner e fotocopiadora).A diferença de preço entre os dois tipos não é muito marcada. Quanto às capacida-des, a qualidade é comparável, independen-temente do tipo de documento. Em ambas as categorias existem modelos que ofere-cem qualidade de impressão e rapidez a um preço razoável. Mas preste atenção, porque, por vezes, os modelos aparentemente mais baratos acabam por ficar mais caros a longo prazo, devido ao custo elevado da impres-são dos documentos.

As impressoras a laser são as mais

convenientes para quem imprime

muitas páginas a preto e branco;

as de jacto de tinta são as mais

adequadas para os restantes

utilizadores.

Qual a melhor

impressora para si?

Impressoras fotográficas portáteisSão pequenas, fáceis de usar e de trans-portar e permitem imprimir fotografias sem que seja necessário ligar o computador. No entanto, os preços não são muito atractivos. Comparadas com outras impressoras e mul-tifunções a jacto de tinta, ficou demonstra-do, através dos testes que efectuámos, que a qualidade obtida não era necessariamente superior. Contudo, se apenas pretende im-primir fotografias em formato 10 x 15, um mo-delo deste tipo talvez seja o mais indicado para si. Mas tenha em conta que muitas das impressoras e aparelhos multifunções exis-tentes já incluem a possibilidade de imprimir fotos directamente, bastando ligar a câmara digital ou inserir o cartão de memória na im-pressora. Relativamente à conveniência de adquirir uma impressora só para fotografias, mesmo que tenha de imprimir muitas e ape-sar de os preços dessas impressoras serem cada vez mais baixos, de momento continua a ser mais económico pedir as cópias das fotos numa loja de fotografia ou recorrer a um serviço de impressão via Internet.

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Cópias5. de segurançaDocumentos, fotografias, vídeos, fi-cheiros MP3, apresentações, folhas de cálculo… Tantas coisas que podemos ter no computador! Na verdade, pode-mos guardar nele tudo o que a capaci-dade do disco rígido possa suportar.

Por vezes, nem nós sabemos bem o que te-mos no disco rígido e poderemos ter de co-locar-nos essa pergunta se, por infelicidade, um vírus ou outro imprevisto eliminar todo ou parte do seu conteúdo. Em tal situação, os únicos que não terão de lamentar-se serão os que tiverem tido o cuidado de fazer cópias de segurança dos seus dados: aquilo a que se chama backup. Para se proteger contra esse risco, só necessita de um suporte exter-no, para onde possa copiar todos os fichei-ros, e pastas e de um programa adequado.

Tipos de discos rígidos externosOs discos rígidos externos são uma das so-luções mais cómodas para guardar os seus ficheiros. Distinguem-se pelo tamanho, que determina, em grande parte, o seu uso. Os discos rígidos externos de 2,5” são verda-deiros discos portáteis, têm aproximadamen-te o tamanho de um maço de cigarros, pe-sam cerca de 200 gramas e recebem energia através de uma porta USB, de modo que não precisam de um adaptador de corrente ex-terno adicional. A sua capacidade máxima é menor do que a dos discos de 3,5” (500 GB

contra 2 TB); calculando o preço por giga-byte, conclui-se que custam quase o dobro (quase 20 cêntimos por gigabyte contra 12). Apesar de serem mais económicos, tendo em conta a sua capacidade, os discos rígi-dos externos de 3,5” ocupam mais espaço e necessitam de um adaptador de corrente externo, o que limita a sua portabilidade. Há um tipo especial de disco rígido externo: os chamados discos rígidos multimédia. Não são simples dispositivos para guardar dados, já que, quando são ligados à televisão ou a um aparelho de música, permitem reproduzir os ficheiros. No entanto, um teste efectuado pela DECO PROTESTE revelou que a qua-lidade da imagem oferecida por estes apare-lhos, bem como as suas funções multimédia, ainda têm muita margem para melhorar.

Comprar programas de backupAlguns discos rígidos já trazem consigo um programa para fazer cópias de segurança. Convém experimentá-lo, já que o mesmo pode ser suficiente para as suas necessi-dades. Caso contrário, deverá adquirir um

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Page 14: PC Prático

É desejável guardar os dados pe-

riodicamente, para não perder as

alterações mais recentes dos seus

ficheiros. Um programa próprio para

o efeito facilita essa operação.

Não se esqueça

de guardar os seus dados

14 PC Prático

programa mais adequado para si. Mas por que é que vale a pena gastar dinheiro num programa de backup?

■ É prático. Estes programas simplificam muito o processo de cópia, sobretudo se os dados não estiverem agrupados numa só pasta ou se não estiverem facilmente acessíveis.

■ É seguro. É fundamental guardar os da-dos importantes com uma certa regularida-de, para não perder os mais recentes. Um programa que cria cópias de segurança com uma certa periodicidade e de forma auto-mática (sem estar sujeito a possíveis esque-cimentos do utilizador), permite ter sempre cópias actualizadas dos dados.

■ É automático. O uso destes programas permite eliminar o tempo dedicado a esta operação, pois a cópia é feita de forma auto-mática, além de que a recuperação dos da-dos em caso de necessidade é mais rápida.

Se não quiser comprar um disco rí-

gido externo e instalar um programa

específico, pode optar por um servi-

ço de armazenamento on-line. É um

serviço útil, sobretudo, para guardar

ficheiros que não sejam muito gran-

des: documentos de texto, folhas de

cálculo, fotografias, apresentações

(tipo PowerPoint) e documentos em

formato PDF. Para os ficheiros mais

pesados, como é o caso dos vídeos,

essa forma de armazenamento não é

muito prática, pois carregar 1 GB de

dados, mesmo com uma ligação de

banda larga, pode levar horas, depen-

dendo da velocidade da mesma.

Por exemplo, um desses sítios é o da

Microsoft: chama-se Windows Live

SkyDrive (http://skydrive.live.com/) e

coloca à disposição dos utilizadores

25 GB de espaço de armazenamento

gratuito on line. Para isso, basta fazer

o registo na página da Microsoft e abrir

uma conta Windows Live ID.

Guardar os dados em rede

Um bom programa para fazer cópias de se-gurança pode custar cerca de 50 euros. Mas tenha em conta que alguns não permi-tem fazer uma cópia completa do disco rígi-do que permita facilmente repor o sistema tal como estava antes do problema acontecer. Se é disso que precisa, há programas que deve pôr de lado desde o início.Lembre-se de que o seu sistema operativo também pode incluir um programa deste gé-nero. É o caso, por exemplo, do Windows Vis-ta Home Premium e da ferramenta Time Ma-chine do Mac OS X. Pode acontecer que estas sejam suficientes para as suas necessidades.

Page 15: PC Prático

15

Há programas que permitem trabalhar directamente on-line e guardar o resultado num

servidor remoto que pode ser acedido a partir de qualquer computador ligado à Internet. É

uma forma de ter sempre à mão os ficheiros de que necessita, sem ter de levar o compu-

tador consigo ou de os transferir para uma memória externa. Apenas necessitará de uma

palavra-chave para poder entrar na sua pasta sempre que o deseje e em qualquer lugar.

Para trabalhos de escritório…

■ Google Docs (http://docs.google.com). Pacote de programas que contém um pro-

cessador de texto, uma folha de cálculo e uma aplicação para elaborar apresentações.

■ ThinkFree Office Online (www.thinkfree.com). Dispõe igualmente de um processa-

dor de texto, de uma folha de cálculo e de um programa para apresentações.

■ Tem um texto de que quer fazer uma versão PDF? A melhor opção é o DocMor-

ph (http://docmorph.nlm.nih.gov/docmorph/docmorph.htm), pois permite juntar dez

ficheiros num único documento PDF.

Para retoques fotográficos…

■ No princípio, o Photoshop era o rei dos programas para retocar imagens. Já existe

uma versão reduzida na Web: o Photoshop Express (www.photoshop.com/express/

landing.html), embora, por enquanto, apenas esteja disponível em inglês.

■ Para o utilizador de nível médio, o Picnik (www.picnik.com) é, sem dúvida, o pro-

grama on-line mais indicado: intuitivo, rápido e completo, está disponível também em

português (do Brasil).

■ Outra alternativa gratuita é o FotoFlexer (http://fotoflexer.com/). Não requer qualquer

tipo de registo e possui muitas funções de retoque. Está disponível em português.

Com estes programas, é possível ter acesso aos ficheiros virtualmente a partir de qual-

quer lugar: basta que disponha de um programa para navegar na Internet e de uma

ligação de banda larga. Não é necessário instalar nenhum programa nem actualizá-lo

periodicamente e é possível que várias pessoas estejam a trabalhar ao mesmo tempo

no mesmo documento.

O maior problema prende-se com a segurança, a privacidade e a fiabilidade: como

podemos estar seguros de que a empresa não desaparecerá de um dia para o outro e,

com ela, os nossos ficheiros? É verdade que, com colossos como o Google, essa possi-

bilidade parece bastante remota. Mas se os dados que pretendemos guardar forem re-

almente importantes, o melhor é fazer uma cópia no disco rígido do nosso computador.

Os programas on-line também costumam ser um pouco mais lentos do que os tradicio-

nais e existe sempre a possibilidade de a ligação à Internet cair. Outro aspecto menos

agradável é que muitas ferramentas on-line apenas estão disponíveis em inglês.

Programas para usar on-line

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Programas6. gratuitos na NetUtilizar o correio electrónico, nave-gar na Internet, gerir as fotografias digitais, telefonar através de VoIP, ver vídeos ou ouvir música, traba-lhar com documentos de escritório ou zelar pela segurança dos dados do computador são algumas das actividades mais vulgares que cos-tumamos realizar. Para cada uma existe algum programa freeware, ou seja, gratuito.

Por vezes testamos alguns produtos deste género, já que, além de não custarem nada, se destacam pela sua qualidade e eficácia. Vejamos alguns dos mais utilizados.

Internet, VoIP e correio electrónicoMOZILLA Firefox. O navegador open sour-ce Firefox (www.mozilla-europe.org/pt/) é, quanto a nós, um bom programa. Podemos ir buscá-lo gratuitamente à Internet, é de ta-manho reduzido, funciona bem e é possível personalizar cada pormenor. Está disponível para Linux, Mac e Windows.

SKYPE. Além de ser o programa de VoIP mais famoso, o Skype (www.skype.com/intl/pt-pt/) é muito fácil de usar e pode ser utili-zado em qualquer lugar. É a primeira escolha para fazer uma chamada de um computador

PC Prático

para outro, embora tenha o inconveniente de que o interlocutor também necessita de ter o programa instalado. Está disponível para Li-nux, Mac e Windows. Outras possibilidades são o VoIP Buster ou o Yahoo! Voz.

MOZILLA Thunderbird. O Thunderbird (www.mozilla-europe.org/pt/) é o programa de correio electronico gratuito mais acon-selhável, de acordo com os nossos crité-rios. O seu único defeito é o peso, que faz com que seja pouco adequado para com-putadores menos recentes. Está disponível para Linux, Mac e Windows. Para quem preferir un pacote integrado “navegador-pro-grama de correio electrónico”, sugerimos o SeaMonkey (www.seamonkey-project.org/) ou o Opera (www.opera.com/).

SegurançaO ALWIL Avast! 4 Home Edition é, de acordo com os testes a programas de se-

Page 17: PC Prático

Os melhores programas gratuitos

têm funções e desempenhos com-

paráveis aos dos programas pa-

gos. Confirmam-no os bons resul-

tados obtidos nos testes da DECO

PROTESTE.

Por quê pagar mais?

gurança na Internet realizados pela DECO PROTESTE, um antivírus gratuito da Alwil que proporciona uma protecção eficaz con-tra programas prejudiciais (www.avast.com).Quanto aos programas de firewall, que permi-tem filtrar as ligações de e para o computador quando este está ligado em rede, os sistemas operativos mais recentes já incluem as fun-ções mais básicas, mas existem pelo menos duas alternativas válidas para os utilizadores do Windows: o Comodo Firewall Pro (www.personalfirewall.comodo.com/download_fi-rewall.html) e o Ashampoo Firewall Free 1.20 (www.ashampoo.com), ambos gratuitos.

Fotografia, áudio e vídeoIRFAN SKILJAN Irfan View. Para visualizar imagens nos formatos mais comuns e fazer operacões básicas de retoque fotográfico, como mudanças de tamanho, filtros de cor, etc., é recomendável o programa gratuito Irfan View (www.irfanview.com/). Trata-se de um programa para Windows, compacto mas completo, que se pode ampliar através da instalação de plugins. Uma alternativa válida para utilizadores Linux e Windows é o Google Picasa (http://picasa.google.com), especialmente se lhe interessa a gestão dos arquivos fotográficos, já que permite “cata-logar” de forma intuitiva todo o seu arquivo fotográfico digital. No entanto, se o que de-seja é um programa de retoque fotográfico profissional também gratuito, tem o Gimp (www.gimp.org). Está disponível para utiliza-dores Linux, Mac e Windows.

VLC Media Player. Descarregado por mais de 100 milhões de pessoas em todo o mun-do, o VLC Media Player (www.videolan.org/vlc/) é um programa muito válido. Suporta muitos formatos de áudio e vídeo e diferen-tes protocolos de streaming, quer dizer, o

visionamento de filmes através da Internet. Disponível para Linux, Mac e Windows.

Pacotes de escritórioOpenOffice. O Word, o Excel e o Power-Point far-lhe-ão falta, sem dúvida, mas, se não está disposto a gastar uma quantia considerável na última versão do Microsoft Office, pode recorrer ao OpenOffice (http://pt.openoffice.org/), uma alternativa gratuita, multilingue e de código aberto, que pode ir buscar à Internet. Contém programas para elaborar textos, folhas de cálculo, apresen-tações de diapositivos, bases de dados e desenhos, entre outros. É um conjunto de programas versátil e fácil de usar, mas os documentos criados com este pacote nem sempre são totalmente compatíveis com os gerados pelo Microsoft Office. Está disponí-vel para Linux, Mac e Windows.

TRACKER PDF-Xchange Viewer FREE. O PDF é um formato comum de apresentação de documentos que se encontram numa rede ou se partilham por e-mail. O leitor oficial é gratuito: o Adobe Reader. Trata-se de um programa multiplataforma muito pe-sado, sobretudo no arranque, por isso têm aparecido várias alternativas, muitas delas

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também gratuitas; a nossa escolha para os utilizadores Windows recai no Tracker PDF- -Xchange Viewer FREE (www.docu-track.com), que alia uma boa qualidade de leitura a uma utilização de recursos razoável. Outra alternativa leve e funcional para utilizado-res Linux e Windows é o Foxit PDF Reader (www.foxitsoftware.com).

Widgets e gadgetsUltimamente têm-se popularizado estas pe-quenas aplicações de acesso rápido e simples que nos informam sobre a hora de diferentes locais, o tempo que faz em todo o mundo e as últimas notícias dos quatro cantos do globo e nos permitem traduzir rapidamente um texto, fazer jogos, etc. De-finitivamente, abrem-nos as portas para a personalização do computador, do PDA e até do telemóvel.

Muitas destas divertidas e, em muitos ca-sos, úteis miniaplicações podem ser des-carregadas gratuitamente da Internet. A Apple foi uma das primeiras a apostar nos widgets, quando lançou o sistema operativo Tiger (www.apple.com/pt/downloads/dash-board/). A Microsoft não quis ficar por menos e também dispõe de numerosos gadgets para o sistema operativo Vista (http://gallery.live.com/vista). Na Web, o Google também os oferece como complemento para o escri-tório virtual Google Desktop (http://desktop.google.pt/plugins/) e para as páginas de acolhimento personalizadas do iGoogle (www.google.pt/ig). A popularidade dos widgets tem sido tal que até já chegaram aos telemóveis. No entan-to, alguns reenviam informação da Internet para o utilizador, de forma que, se não tiver uma tarifa plana de dados para o seu tele-móvel, é melhor ter cuidado.

PC Prático18

Existem quatro categorias de progra-

mas para computador. A diferença

tem a ver com o facto de poderem

ser pagos, gratuitos ou à experiência

ou de serem mais ou menos abertos

a eventuais alterações feitas pelos uti-

lizadores.

■ Programas proprietários. São

aqueles em que o proprietário do có-

digo impõe restrições à sua utilização

mediante licenças, copyright ou pa-

tentes. Não é possível modificá-los

nem conhecer o seu mecanismo de

funcionamento.

■ Programas abertos. São os cha-

mados programas open source ou de

código aberto, criados com uma licen-

ça que permite que qualquer pessoa

os utilize, modifique e redistribua. Nem

sempre são gratuitos.

■ Programas shareware. Trata-se de

programas que podem ser utilizados

durante um período de experiência

de duração variável (geralmente, 30

dias), após o qual devem ser adquiri-

dos para que seja possível continuar

a usá-los. Normalmente, são descar-

regados da Internet ou incluídos num

CD ou DVD oferecido por uma revista

de informática.

■ Programas freeware. É destes pro-

gramas que falamos neste capítulo:

trata-se de software distribuído gratui-

tamente, independentemente do facto

de o seu código estar ou não aberto

a alterações. A sua licença permite a

distribuição gratuita.

Vendidos, oferecidos ou à experiência

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A TV no7. computadorPara gravar e guardar no com-putador os seus programas de televisão favoritos, basta equi-pá-lo com um sintonizador de TV, que pode encontrar à ven-da a diversos preços.

Testes de recepçãoA qualidade da recepção depende de dois factores: do tipo de antena e da distância ao retransmissor do sinal televisivo. Usando um sintonizador USB híbrido com o cabo da antena de casa, estes aparelhos deveriam receber todos os canais, tanto analógicos como digitais, sem grandes problemas. A grande vantagem destes dispositivos é que oferecem a possibilidade de ver tele-visão em qualquer lugar. Se usar a antena portátil, poderá ver e gravar os seus progra-mas favoritos a partir de qualquer lugar, em-bora na verdade esta liberdade seja apenas teórica: o alcance é limitado e ficará reduzido se houver paredes e outros obstáculos.Mas o que mais influi na qualidade de ima-gem e som destas antenas é a distância ao retransmissor de televisão: não é ga-rantido que, com tais antenas, seja possível receber o sinal em qualquer lugar.

Os sintonizadores de TV existem na forma de placa e de USB. Alguns apenas permitem captar os canais analógicos, outros apenas os da televisão digital terrestre (TDT) e ou-tros ainda – os chamados sintonizadores híbridos, de que falaremos aqui – permitem captar tanto uns como outros.

Equipamento e programasMuitos dos sintonizadores híbridos têm for-ma e tamanho semelhantes aos das drives USB e dispõem de uma entrada para ligar o cabo de uma antena exterior ou uma pe-quena antena que faz parte do equipamento de que vêm munidos. Estão equipados com um programa adequado para procurar e ver os canais de televisão. Com esse pro-grama também é possível gravar todas as transmissões que desejar (e guardá-las no disco rígido).Se o sinal for bom, a qualidade da imagem e som dos canais da televisão digital terrestre também o será. Para tudo o resto, estas pla-cas deixam muito a desejar.

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A manutenção8. do computadorCada vez que se utiliza o computa-dor, são gerados, sem darmos por isso, diversos ficheiros a que se dá o nome de temporários. Um bom exemplo são os cookies, que são utilizados para regular o acesso a páginas protegidas e têm o objecti-vo de recolher informação com fins estatísticos e de facilitar o acesso posterior do utilizador.

Muitos desses ficheiros ficam armazenados na memória do computador mesmo que não voltem a ser necessários e vão ocupando espaço. Com o tempo, fazem com que o computador fique mais lento. Este problema resolve-se com uma limpeza periódica ao computador.

Limpar o disco rígidoO Windows, a partir da versão 98, passou a incluir uma função de limpeza do disco rí-gido que, em parte, resolve este problema. Geralmente, fica instalada juntamente com o sistema operativo e pode ser encontrada no menu Iniciar do Windows. Basta seguir o seguinte caminho: Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Limpeza do discoPara uma limpeza mais profunda, convém usar outros programas: uma das possibilida-

des é o CCleaner, eficaz e de fácil utilização, que se pode descarregar no seguinte ende-reço: www.ccleaner.com/download/down-loading. A instalação é fácil: escolha a lín-gua, o endereço de destino e as opções que prefere. Ao iniciar o programa, aparece uma janela com uma barra de ícones em que deve escolher Limpador e uma listagem de programas e componentes do sistema que indicam os ficheiros temporários que talvez convenha eliminar. É preciso prestar atenção ao Formato do historial do Autocomple-te, ficheiro onde o Internet Explorer regista todos os endereços visitados com o fim de facilitar o preenchimento e reencontrar com facilidade cada endereço, bastando escrever as suas primeiras letras. É também aqui que

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PC Prático22

ficam armazenadas as senhas que tenha pe-dido para guardar e deve seleccionar essa opção se quiser eliminá-las. Pode selecionar o grupo denominado Avançado, das op-ções avançadas, se tiver necessidade de um pouco mais de espaço; no entanto, acon-selhamo-lo a não seleccionar as opções de personalização propostas pelo Windows.Uma vez concluída a configuração, clique em Analisar. O programa dará início à pro-cura, mas, nesse momento, ainda não elimi-nará nada; a análise demora uns minutos e, no fim, surge uma lista de todos os ficheiros temporários seleccionados, bem como uma estimativa do espaço que ocupam. Ao clicar Correr Cleaner, inicia-se a eliminação de ficheiros. No fim, aparece uma mensagem

Se o disco rígido e o registo do

sistema não forem limpos perio-

dicamente, o computador fun-

cionará de forma menos eficaz.

Mantenha o disco

rígido limpo

que confirma que o processo foi concluído correctamente.

Limpar o registo do sistemaNa janela que aparece ao iniciar o CCleaner, terá de escolher o ícone Registo. Surge una série de elementos que devem ser verifica-dos para ver se há erros. Aconselhamos que não modifique nada, deixando tudo selec-cionado. Clicando em Procurar erros, ini-cia-se o processo de análise dos registos, que de momento não tem alterações. No fim, o CCleaner exibe uma lista de todas as entradas do registo que não considera “problemáticas”, mas que aconselha elimi-nar. Para o fazer, basta clicar em Consertar erros, mas antes terá de dizer se quer fazer uma cópia de segurança, para que, caso o deseje, possa anular as modificações e vol-tar ao estado anterior.

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GlossárioADSL (Asymetrical Digital Subscriber Line): tecnologia que permite aceder á Internet de banda larga mediante uma linha telefónica normal.

Bluetooth: serve para estabelecer uma comunica-ção sem fios entre o computador e outros dispositi-vos (telemóvel, PDA, etc.) que se encontrem na mes-ma divisão de uma habitação.

Controlador ou driver: programa que permite a comunicação entre o computador e os dispositivos (por exemplo, uma impressora ou uma placa de TV).

Descarga ou download: transferir ficheiros para o computador ou outro dispositivo. Podem vir da In-ternet ou de outras fontes, como, por exemplo, uma câmara digital.

DVB-T: transmissão de conteúdos de vídeo digital através de ondas terrestres. É a tecnologia emprega-da na TDT (Televisão Digital Terrestre).

Ethernet: rede baseada numa estrutura de cabos que permite ligar computadores entre si e com ele-mentos periféricos.

Ficheiro: unidade de armazenamento. Alberga um conjunto de dados que é possível ler, modificar, apa-gar, copiar, etc. Pode ser composto por um docu-mento, um programa, uma base de dados, etc.

Firewall: programa de segurança que vigia e impe-dir o acesso não autorizado ao computador, como, por exemplo, o ataque de piratas informáticos.

FireWire (IEEE 1394): ligação de alta velocidade usada para descarregar vídeos de uma câmara de ví-deo digital, transferir informação entre o computador e um disco rígido externo, etc.

Hardware: é a parte física ou tangível de um com-putador ou outros dispositivos, em contraposição aos programas, a que se chama software.

Hiperligação: uma palavra ou frase, normalmente sublinhada, que se pode encontrar dentro de uma página Web. Ao clicar sobre ela, acede-se a outra parte do mesmo documento ou visualiza-se uma nova página.

Interface: conexão ou enlace entre dois elementos. Uma interface de utilizador é o sistema de controlos que permite trabalhar com um determinado progra-ma ou dispositivo. Também se chama interface à co-nexão física ou porta que os periféricos usam para comunicar com o computador.

Malware: qualquer tipo de programa mal intencio-nado, o que inclui, por exemplo, os vírus e os progra-mas-espiões (spyware).

PC Prático 2�

Memória RAM: memória “volátil” que o compu-tador utiliza para armazenar temporariamente a in-formação com que se está a trabalhar e ter rápido acesso à mesma.

MP3 (áudio MPEG-1 layer-3): formato que con-siste na compressão de um ficheiro de som noutro de dimensões mais reduzidas, alcançando um nível de qualidade sonora quase idêntico.

Placa gráfica: componente responsável pela vi-sualização de imagens no ecrã. As que têm a sua própria memória “dedicada” são necessárias para o tratamento de imagens; as de memória “partilhada” utilizam a memoria RAM do computador e são sufi-cientes para tarefas de outro tipo.

Periféricos: dispositivos exteriores, como impres-soras, monitores e scanners, que se ligam ao com-putador.

Phishing: correio electrónico que convida o utilza-dor a visitar uma página Web falsa para obter infor-mação pessoal (número do cartão de crédito, pala-vras-chave, etc.).

PictBridge: dispositivo que permite a impressão directa de fotos ligando a câmara à porta USB da impressora.

Pop-up: janela emergente. Um tipo de janela que aparece sobreposta à do navegador quando se visi-tam certos sítios da Web. Normalmente são empre-gadas para apresentar mensagens publicitárias.

Processador: é o “coração” do computador. Calcu-la, processa a informação e controla os dispositivos e componentes do mesmo. O processador dual core permite executar muito mais rapidamente os progra-mas, mas é necessário que estes sejam concebidos para isso.

Replicador de portas: dispositivo complementar que facilita a tarefa de ligar de uma só vez o portátil aos diferentes periféricos e amplia as possibilidades de conectividade do computador.

Router: dispositivo que permite a interligação de equipamentos entre si dentro de uma rede ou a liga-ção desses mesmos equipamentos com outra rede, como a Internet.

Spam: correio não solicitado pelo utilizador, geral-mente associado a mensagens publicitárias, cadeias de mensagens, reclamações duvidosas, etc.Também é conhecido como correio “lixo”.

Web: abreviatura de World Wide Web. Uma página Web é uma página publicada na Internet.

Wi-Fi: ligação sem fios que permite trabalhar em rede com outros computadores ou, por exemplo, aceder à Internet.

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