pc aulaintrodutória

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03/10/15 1 Definição "A paralisia cerebral consiste em um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações nas atividades, e que podem ser atribuídas a distúrbios que ocorrem durante o desenvolvimento fetal ou no cérebro no período da infância (Bax et al. 2005)."

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Definição

"A paralisia cerebral consiste em um grupo de

desordens do desenvolvimento do movimento e da

postura, causando limitações nas atividades, e que

podem ser atribuídas a distúrbios que ocorrem durante

o desenvolvimento fetal ou no cérebro no período da

infância (Bax et al. 2005)."

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Definição

“As desordens motoras da paralisia cerebral são

freqüentemente acompanhadas por distúrbios na

sensibilidade, cognição, comunicação, percepção, e/

ou comportamento, e/ou por ataques convulsivos (Bax

et al. 2005)."

Incidência  no  Brasil  Incidência na América do Norte: 2,4 por 1000 crianças

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E/ologia  •  Fatores  hereditários;  •  Fatores  maternos;  •  Mal  formações  no  SNC;  •  Prematuridade;  •  Baixo  peso;  •  Fatores  perinatais  traumá/cos;  •  Sofrimento  fetal  (anóxias);  •  Fatores  infecciosos;  •  Outros...  

Classificação  Tônus muscular

Desordem motora

Distribuição anatômica

Habilidades motoras

Espastico Ataxia Hemiplegia GMFCS Hipotônico Atetóide Diplegia MACS

Coréica Tetraplegia Coreo-atetóide

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QUADRO CLÍNICO

(Fonseca,  2002;  NINDS,  2002)  

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Na PC, a forma espastica é a mais encontrada e freqüente em 75%

dos casos.

•  ESPÁSTICA    DIPLÉGICA  :  –  Comprome7mento  cor7cal  –  Hipertonia  muscular  espás7ca  –  Padrão  flexor  ou  extensor  –  Fraqueza  muscular=paresia  –  Deformidades  ortopédicas  

(Fonseca,  2002;  NINDS,  2002)  

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•  ESPÁSTICA  TETRAPLÉGICA  –  Forma  mais  grave    (9  a  30%)  

–  E7opatogenia:  pré  ou  perinatais  graves,  com  longa  internação  em  UTI  neonatal  

–  Totalmente  dependentes  –  Restritos  ao  leito  –  Deficiência  mental  (nem  sempre!)  

–  50%  têm  epilepsia  –  TC/  RM:  atrofia  difusa  

(Fonseca,  2002;  Nelson  e  cols,1994)  

•  Coreoatetóide  TETRAPLÉGICA  

–  Comprome7mento  dos  núcleos  da  base  

–  E7opatogenia:  asfixia  neonatal  grave  ??  

–  Inteligência  normal  – Mov.involuntários  (coréia,  atetose)  

– Marcha  em  “marionete”    –  fala  mal  ar7culada    

(Fonseca,  2002;  Nelson  e  cols,1994)  

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•  ATÁXICA:  ü  Ataxia  ves7bular  ü  Ataxia  cerebelar  

–  Comprome7mento  cerebelar/  ves7bular  

–  Alterações  do  equilíbrio  –  Incoordenação  –  Hipotonia  –  Fala  escandida  –  Marcha  “ebriosa”    

(Fonseca,  2002;  Nelson  e  cols,1994)  

•  Atônica  ou  Hipotônica  –  Hipotonia  persistente  até  2-­‐3a  

–  Não  resultante  de  desordem  muscular  ou  de  nervo  periférico.  

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•  ATETOSE:  

–  15  a  20%  dos  casos  

–  Sintomas  associados  de  mais  de  1  7po  clínico  

(Fonseca,  2002;  Nelson  e  cols,1994)  

COMPLICAÇÕES/  COMORBIDADES  

•  Distúrbios  dos  nervos  cranianos    

–  Alt.sensorial  –  28-­‐  68%:  dist.visomotor  ou  erro  de  refração  

–  Déf.audi/vo  (6-­‐12  %)  •  Atraso  na  fala  (38%)  

•  Dist.  comportamentais  

•  Retardo  Mental  (60-­‐75  %)    

•  Epilepsia  (35-­‐62  %)    

•  Hipercinesia  (61%)  

•  Problemas  gastrointes/nais  

•  Ausência  de  controle  esfincteriano  

•  Osteopenia  

•  Retrações  (Krigger,  2006)  

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AVALIAÇÃO

Avaliação  mul/disciplinar    

Prognós/co    

Metas    

Intervenção  

AVALIAÇÃO & CIF

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•  PROGNÓSTICO:  

– Aspectos  intrínsecos  e  extrínsecos;  

– Aspectos  socio-­‐econômico-­‐culturais;  

– Avaliação  do  Prognós/co  Funcional.  

TRATAMENTO •  INTERDISCIPLINAR:  

ü NEUROPEDIATRA;  ü FISIATRA;  ü PEDIATRA;  ü ORTOPEDISTA;  ü OFTALMOLOGISTA  ;  ü FISIOTERAPEUTA;  ü FONOAUDIÓLOGO;      ü TERAPEUTA  OCUPACIONAL;  ü PSICÓLOGO;    ü PEDAGOGA  (escola  X  classe  especial);  ü ODONTÓLOGO  

(Krigger,  2007;    Diament,  2005;  NINDS,  2002)  

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Terapia  por  restrinção  e  indução  do  movimento  (TRIM)  

•  Consiste  na  restrição  do  membro  superior  não  afetado,  treinamento  intensivo  da  extremidade  afetada,  e  técnicas  de  mo/vação  (Taub  &  Wolf  1997)    

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Realidade  Virtual    &  Gameterapia  

Princípios  Terapêu/cos  da  RV  

•   Esnmulo  sensorial;  

•  Variados  7pos  de  feedback;  

•  Controle  do  ambiente  terapêu7co;  

•  Mo7vação.  

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Tipos  de  terapia  por  realidade  virtual  

•  Interação  por  feedback  de  reforço.  

(Schuller et al. 2011)

Tipos  de  terapia  por  realidade  virtual  

•  Interação  por  gestos  ou  movimentos.  

( You et al. 2005)

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Tipos  de  terapia  por  realidade  virtual  

•  Interação  baseado  no  tato.  

( You et al. 2005)

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Eu vi uma criança que não podia andar sobre um cavalo, Calvagava por prados floridos que não conhecia... Eu vi uma criança sem força nos braços sobre um cavalo, O conduzia por lugares nunca imaginados... Eu vi uma criança sem enxergar sobre um cavalo, Galopava rindo do meu espanto, com o vento em seu rosto... Eu vi uma criança renascer, tomar em suas mãos as rédeas da vida. E, sem poder falar, agradecer: “Obrigada , Deus, por me mostrar o caminho” John Anthony Davies

•  Obrigada!  

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