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tJtftflRO 5o,< gjuPbbço 8o rkiIi O MENTOR fS» Vi DAS BRASILEIRAS. v fi; !Bendez-vous estimables par votre fi* -:v.'"¦¦¦"' ""'gcsse, et vos rnccurs. ?.—Syst. Soe. ** SEXTA FEIRA 21 DE JANEIRO. |\j £ /oão <*'£//?« Typo%raphia do Astro dc Minas. \ 4/1 "TV 5. João d'El-R«i *o dc /aíictVa.; v .,;,., No dia 19 do corrente pelas de* hora, da m.nhaa^tOtMrão SS. MM. 11. eCC. nesta Villa; grande foi o regosijo. que os h^itantes deS. João d'El-Rei, mostrarão nesta oceasiâo por huma tao estimarei visita. Prepararão se dous arcos triumphaes magnificamenta ornado», em que se liao varias inscripçoes aaalogas ao objecto, que promovia tanto prazer. SS. MM. II. apeando-se na entrada da Villa, depois de feitas as ceremonias do eslillo forão recebidas debaixo do paho. que 01 conduzido pelos seguintes Srs. = Francisco de Paula de Almeida Ra- galhaes, o Rev. João Ferreira Leite, o Rev. Francisco Antônio da Costa i o Cap. M. João Pereira Pimentel. Gabriel Francisco Jun^u^ Antônio Fernandes Moreira , o Cap. José Dias de Oliveira, e An orno da Costa Braga. Ao passarem SS. MM. II. pelas ruas as Senhoras nas janellas lhes lançavão flores, em quanto que em todo esteiacto appa- recia as mais puras demonstrações de alegria; os vivas, togos» © çc \i\| entre cânticos dolas , e repiques de sinos, não cessarão ale que ao. mr m ^. religiosos entrarão na Igreja /Matriz, onde assistirão o Hymno H^ a c M I e bem desempe damus, que foi entoado pelo Conego Capellao de d. m. *•»^ ^ nhado pela Musica. Findo este solemneacto SS. MM. 11. con &-...1^ ^ debaixo do palio se recolherão as Casas de sua residência, q«e **

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O MENTORfS»

Vi

DAS BRASILEIRAS.(í v

fi; Bendez-vous estimables par votre fi*-:v .'"¦¦¦"' ""' gcsse,

et vos rnccurs..—Syst. Soe.

** SEXTA FEIRA 21 DE JANEIRO. |\j

£ /oão <*'£//?« n« Typo%raphia do Astro dc Minas.

\4/1

"TV

5. João d'El-R«i *o dc /aíictVa.; v .,;,.,

No dia 19 do corrente pelas de* hora, da m.nhaa^tOtMrão SS.

MM. 11. eCC. nesta Villa; grande foi o regosijo. que os h^itantes

deS. João d'El-Rei, mostrarão nesta oceasiâo por huma tao estimarei

visita. Prepararão se dous arcos triumphaes magnificamenta ornado», em

que se liao varias inscripçoes aaalogas ao objecto, que promovia tanto

prazer. SS. MM. II. apeando-se na entrada da Villa, depois de feitas

as ceremonias do eslillo forão recebidas debaixo do paho. que 01

conduzido pelos seguintes Srs. = Francisco de Paula de Almeida Ra-

galhaes, o Rev. João Ferreira Leite, o Rev. Francisco Antônio da

Costa i o Cap. M. João Pereira Pimentel. Gabriel Francisco Jun^u^

Antônio Fernandes Moreira , o Cap. José Dias de Oliveira, e An orno

da Costa Braga. Ao passarem SS. MM. II. pelas ruas as Senhoras nas

janellas lhes lançavão flores, em quanto que em todo esteiacto appa-

recia as mais puras demonstrações de alegria; os vivas, togos » ©çc \i\| entre cânticos

dolas , e repiques de sinos, não cessarão ale que ao. mr m ^.

religiosos entrarão na Igreja /Matriz, onde assistirão o Hymno ^a c M I e bem desempe

damus, que foi entoado pelo Conego Capellao de d. m. *•» ^ ^

nhado pela Musica. Findo este solemneacto SS. MM. 11. con &-...1 ^ ^

debaixo do palio se recolherão as Casas de sua residência, q«e **

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I

s?

parada na Rua da Intendencia, e alli derao o beijamao aos tfdadaoa,

que lhes forao comprimentaT. A noite illuminarao-se todas as casas

espontaneamente, continuarão os repiqiiea de sinos, c de alguma* casal

se lançarão fogos doar, manifestando cada hum dos cidadãos conforme

suas posibilidades o seo praz r pela estada de SS. MM. nesta Vilía.

Continuação do N.. antecedente.

Da vida domestica» *»

A formosura he talvez "no casamento mais de temer, do que de

procurar. Sua posse diminua* Jogo em valor. Além disso nos expomosao gosto do luxo, à dissipaçao , à perigosas aventuras, e as preocupa-çoes da moda, que de ordinário a acompanhao, ou peior ainda, aoaborrecimento que succede a seos aüractivos extinctos. Esposar poishuma mulher formosa he fazer-nos seo guarda, rodearmo nos de laços.

prepararmos nossa vergonha; he trocar nossos amigos em rivaes, nos-êos conhecidos em invejosos, e quasi todo o sea?o era inimigo; porquepara abaixar a esposa, ellas calumuiaráo o marido. Além de que aformosura he tão curta, que nao merece tâo grandes sacrüictos. Aprimeira flor da innoccncia murcha n'hum instante, ea terça parte dosaüractivos os mais encantadores de huma mulher nao chega© muitasvefces á experiência de, hum so parto. Entre a que he so formosa, ea que he so amável nao ha differença, senão que o triunfo de humacomeça onde o da outra acaba.

O apetite não he pois o principal laço dos Esposos; ha delle hum

gênero mais delicado, e mais solido que se funda sobro as qualidadesdo espirito, e do coração, as quaes so pertence formar paia?oes du-raveis. Se as mulheres conhecessem melhor seos interesses, ellaspouparião, para a idade em que o exterior deixa de agradar, osrecursos da cultura, o império da honestidade, e os atractivos de fe-lizes lembranças. A arnisade substituiria o a-mor, e a estimação seguiria aadulaçao; ellas fariáo respeitar suas rugas, e tornarião sua velhice amável.¦- Ho in a consideração essencial para este passo importante da vida

he o caracter da familia, na qual nos encorporamos. Esposa se hum

¦ -í*

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K „< «.rentes, as suas boa» ou mas qualidades influemVçuco **** V.K

. foBcifciw d«m disso as dispores a****ate ou menos sobro a8 d> Mem ,o,de\uma joven dependem ainda ma» q

" ^t^d, de condições. *«*****«» h. -bem huma da*

' í „.. duplica. 0..am da muito exige UM.». Fazer pM

querer se ao a,- *-ndimdMo de *iM*«. *'' ,' ls u| a

Lr talvez cda dia . que a considera f no o parap». ob-O-b

sua ambição, ou da sua felicidade.

05 ifmM^Mi )»««¦ vezes ouvem a verdade, è ** • «» F'"

Prociam, jata por ò. M. i. <? k.rtos f?:5P.^.;

-Máxima importante diclada pela razão, e pela sabedoria, e profa-

rida nela boca de hum ftlonarcha amigo de hum povo livre, que

dèlidade a seo juramento! máxima importante, que em ,, nnns

a mais sublime, e única capaz de constituir a segurança dos hro

quando vacülüo no eháos das intrigas de homV Corto corromprda. maLa

importante, que derera ser o farol de todos os Monarcha*. q«*

desejão fazer a felicidade dos povos que imparão ^ ^

ile sim baseado nestes sábios principios que o Sr. . £. ^^

procura por todos os meios ir ao alcance da verdade, q«e opp ^

pêlos falsos cortesaos, que o erre um dão, tantas vezes y^i^.^ com que tem descoberto

suas vistas; porém a sua natural perspicácia, m \ . . dô úossoo. planos liberticidas. forjados pelos encarniçado,

j.m,go^ , ^

Systema, he a mesma que ora o deve guiar pa _^_ ^ y^desorganisadora, que os hipócrita» servia pretendem «pa

do Throno com falaos, a aterradores boatos, a fim fa «onseg

* teaUwsao de seos bucos plano»; <«« b,Mad" 8Cía°

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r/,68 (tentativas para .com hum iJ/onarcba, que nenhum assenso dà à es&s

sicofantas, que íibgein-se seos amigos somente para o comprometiam

na opinião publica, que corrompidos pela louca ambição que os devora

nao duvidao sacrificar nps altares da vingança á aquelles a quem *1

virtudes àociaes os tornaò dignos da estima de seos concidadãos, quoenfatuados pelas jnsignias /outrVa distinctivo de Cidadãos beneméritos í

se julgao superiores aos mais, e mesmo se presumem nascidos de ou-

Iro barro è que nao seia o de que se formara o rt^slo do« gênero líu-

mano. Em verdade se np<? nao tivéssemos, hum A/onafcha tao pruden-\ 'í' * ¦'

te e circumspecto, já haiArn\Hto que o Brasil se teria precipitado eu?alguma imprudente levuífcçao, aticada pela turba desses perversos lison-

jeiros, e adulador^s, que \por fatalidade nossa frequentao os Salões,

t V4é«» 0D^e so ^evera apparecer a virtude, e o merecimentoBando vil, e indigno de infernaes Arpias deixai nos gozar em paz ?

£ socego dos sasonados fruclos da nossa Constituição 1 basta de man-char com vossos pés immundos as iguarias, que nos eslao preparadaspara a salutar nutrição de nosso Systema ! he tempo de voltardes aoinferno, donde surgistes para flagello da humanidade; esse novo Tito,

.,...,$, quem pretendeis corromper com vossas intrigas, conhecedor por ea;-periencia das vossas qualidades, com razão vos detesta; elle mesmohe quem nos tem dado as melhores lições da condueta, que deve tero Cidadão livre, e honrado; elle mesmo he que nos tem dito, quenão acreditemos naquet^jk que lisongeão ao Povo, nem aos que Uson-geão ao Monarcha; elle mesmo em fim he quem nos lem ensinadoa sustentar cora denodo o Código Sagrado, qua juramos; e unidos aéllei mesmo nos estamos promplos a vos fazer cruenta guerra até quepossamos ver livres da peslilenle praga, que tem inficionado sobrema-neira a Terra de Santa Cruz* Nao desanimaremos na empresa, a quemnos convida a honra, e o brio Nacional, que forma o caracter distino-tivo de Brasileiros livres.

Consta que alguns intrigantes tem querido enredar com S. M. Ka alguns Cidadãos pacíficos, que nao se tem querido amoldar ao modode proceder de certa súcia, porem elk» nao tem achado apoio no

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fnmeral, que melhor que ningui os conhece. Ora os nossos Cor-

£ na h»o de estar muito satisfeitos com este procedimento .gn*

ÍÊ& r* do. «ÚW» ho„r.do,. Elle, coo.er.0. ou ente, bl,.o-

mt. í. S. M. I, «ri. a Mio,, par, c.,üg.u 4****, * ~~

L, coma elles chama, aos Uberaes^ porem pol>re gente 1 o

fc.rei,, ao,., m. rt* b- . -do,. . h* dado dec,,, „

Lonstr^es de.que he amigo dos libera*., e que ao mesmo tempo

iÜòrrece afts servi enredadores.

%¦ Caracter do Lison;

™.™w ^ Vf.w. ,mda flor'que so fere fmllamente, assim o lison^eiro introduzindo se por entre nossas pai-

(cães, derrama, sem que sintamos, todo o veneno da adulação. Quer

elle cativar ai°uem, a quem engana? Affeeta ter os mesmos gostos, ^

o mesmo caracter, os mesmos prazeres, o mesmo modo de pensar,

e estimar o mesmo gênero de vida. He hum composto de parles des-

semelhantes, e tal como hum fluido, que muda de correnteza, e

êonfiguraçüo segundo os obstáculos, .que enccnra, o adidador toma

todas as sortes de formas. He preciso dançar, ou cantar, exercitar-

se á armas, ou a correr, esiar tranquillo todo o dia ríhum estrado,

.a caçar hum dia inteiro, nada disto Éfccusta. Percebe elle que

amais as sciencias, e as letras, não appMce diante de vos senão

com hum livro na mão; não falia senão de números, se sois caleu-

lista; de ângulos, se amais a ^ometria; de phazes e orbitas pia-netarias, se preferis a astronomia. Com hum sócio de Bacho, ou

hum Sybarha voluptuoso, não tratará senão de vinhos escolhidos, de

bons manjares, de pedaços delicados etc. Affectai pois inconstância,

e caprichos, louvai, e reprehendei suecessivamente os mesmos objec-

tos, e vereis, que elle reproduz, como hum espelho, affeiçocs, e

sentimentos, que lhe são estranhos. Queixai vos diante dclle de ai-

gwcm; estou admirado, dirá elle, que com tão fino tacto ainda agoraconheçae& tal homem; eu nunca lhe fui affecto. Tomai a dizer bemde mesmo; sem duvida <fúte he estimavel, exclamará clU, e per causa

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, mk ide 'suas bcim qualidades se lhe podem perdoir alguns leves éeffeim.Faltai de deixar vosso* empregos para gozar de hum doce mtiry^nada mais sabio^-tUM elle, coda hum deve viver para ^i sò. ftfóHrw

querer tornar a entrar no serviço, este procedimento hc digno devos, entrará elle a dizer; e Se a ociosidade he tranquiila, ffrm>deixa também de íer alguma consa de mórtifwativa.

Se o lisowjeiro vos encontra na rua, corre Lo?o, v/K^m vossoalcance, c vos saúda vinte vezes primeiro que se chegue ú vos, Wa tendes visto primeiro;- 'porém se vos o chamais3 são milhões dedesculpas, de protestosJ^^}n/io ler tido a felicidade de vos ver.Em qualquer negocio o ra4'xlador promelte tudo, encarrega se de

tttdo» e se vos dirigis á vwro qualquer, offende se dis$o, queixa se,

e se desespera. Incapaz de ajudar cm hum processo, ou combate que seja

trabalhoso, e solido, se entrega sem reserva á ofllcios clandestinos; torna se

confidente discreto de huma intriga, mostra-se exacto a ordenaros gastos de hum banquete, e activo em regular hum baile, ouafaum divertimento. Em huma palavra, seo emblema verdadeirohe o macaco, que não sabe guardar a casa como o cão, nemlavrar a Urra como o boi, e que so serve para fazer vnomiees* veabriolas.

.JARIEDADES.

Preceitos rãófacs aos homens do Universo.-> ¦ <

¦Respeitai, e amai vossos pais, e mais, obedecei ás leis; nniíCaobreis contra vossa consciência; felicitai vossa esposa, e náo Vos des-ligueis delia por vãos caprichos, educai vossos filhos no amor do fas*to, e do honesto; arnai vossa Pátria; adorai hum Deos eterno, *

justo; e creda firmemente, que sendo Deos justo, ha de premear avirtude, e castigar o vicio.

(Voltaire.)Hum certo Agis vendo a Alexandre éftcher de benefícios a hum bobo

exclamou: Que vergonha! e replicando Alexandre irado/ que diteis?

*Wg0 fw todos estão indignados vendo a ws outros > fitihto de Júpiter

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..,.-'«

( 4?» )m veJLatê aos bobos. Hercules se divertia com os Cercape.. Ba-

s*^ jWfaf* Assim o adulador dirá a hu* Ncro q«e elle he cie

ir«ule* e, a bum avarento quo he muito generoso.*v.\^i t*% a*

'• ' ' ''''¦. :.- ..;-'.'., a%"a ' -';., „- ,¦ . , - paktb fio-TORfcA. -• / : \ ',;;

Continuação do N. antecedente.

Hum B-ostieir* convertido , por nome Martim Jtfons*, assinalou «

n*mvi*ma*W> por acçoes de bravura ^espantosa; foi remunerai

com huma tenea\ na Ordem de Christo. ,Vãtagaitlion estava em França, quaid , forte, que elle construi* .

cahio no poder do* Portuguezes, môtwrJ %ue se Zabou, qtie nem

as forças de Hespanha, e de Portogoi- W mesmo, ajuntava elle

recordando se. da defesa d. Malta, todo •' poder da Grão Turc*

poderião toma, lhe a sua fortalesa. Mendo de Saem huma carta a

Corte, declara o receio da próxima volta de Fdlagadhon: Este

„commandante (ajuntao Governador Portuguez) não obra com*

nos para os selvagens; M liberal em excesso, e observa justiça"rigorosa:

por pequena que seja a falta commeltida por algum dos

da sua gente, he enforcado sem remissão.; de-maneira que he"

temível dos Francezes, e respeitado dos naturaes. Passou ordem"para

se ensinar a estes últimos o Um das armas de fogo; o nu-'mero

delles he grande., c pertencem a Jjm* das mais breves

"tribus do Brasil. Se Villagailhon volta #m os reforços por elle

"„ mesmo annunciado, os Francezes refugiados no continente entre

"os Tamoyos, deixarião de oecupar ainda a Ilha que eu acabo de

"conquistar, e denominando de novo o porto, se farião mais

"„ temíveis que nunca. Apressem se pois a mandar me reforços de

„ Portugal, para que eu possa lançar fora de todo o inimigo.

Com effeito Mendo de Sá não tendo forças suficientes para

guardar a Ilha, tirou a arlilheria às a;rmas de França, fez demolir"todas

as obras, e fez se a vela para o porto de Sanlos, onde tudo

o que era necessário, ou par* feridos, ou para doentes, ou em fim

para o pequeno exercito da guarniião, tinha sido junto pelos cuidadps

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(57*)d» %nfati%avel Nobrega.

Durante a sua residência em Santos, o Governador general peUconselho deste Missionário, dco ordem de transferirem para Pira<-¦ninga o estabelecimento de S. André, que eslava a entrada do*

bosques, exposto aos altaques imprevistos das tribus inimigas, quehabitavão as praias do Parahiba meridional. Neste novo siUo\ ocolônia tomou o nome de S. Paulo, c veio a ser logo a Cidademais considerável, e mais florescente desta parte do Brasil. OCollesio de Piratininga foi então posto em S. Hicenle^ e como ocaminho que conduz desta colônia a S. Paulo, e,< *,nfès'cdò pelo»Tamoyos, foi aberto en .inho novo, e mais segufo com muito

trabalho, e cuidados, scfr-njpa traça, e direcção dos MissionáriosJesuítas. r> .' lírtm:- Continnar-se*ht.

è

Ao Martyr da Liberdade o Dr. J. B. Badarô.

\*J\âm.. -. SONETO.

Badaró immortal, lu nao morreste,Em nossos corações estás gravado.^De morte horrenda ao golpe meditadoEm peitos Liberaes sobreviveste,

Vida sem crime, e mancha em fim perdestePor snando d^sse monstro abominado,Que sobre o tu|i'o teo sacrificadoDeveria soffrer o <fue soffreste.

Juntou se a terra ao corpo teo amado,Mas teo syritona immensa EternidadeA par de hum Deos existe collocado.

Recebe do Brasil terna saudade,Recebe o pranto nosso dedicadoA li, oh/ defensor da Liberdade.(Por hum Militar. )

(Do Manual das Brasileiras. )'-' -

S. João d'El-liei na Typo^ophia do Astro de Minas i83i.

m,

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