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Pavimentos Rodoviários Capítulo 2 Caracterização das Solicitações dos Pavimentos Rodoviários Jorge Pais

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Aulas de vias de comunicação - Engenharia Civil

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  • Pavimentos Rodovirios

    Captulo 2 Caracterizao das

    Solicitaes dos Pavimentos Rodovirios

    Jorge Pais

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    2

    Aces Fundamentais

    Trfego

    Agentes climticos: temperatura; gua

    Aco dos veculos

    P - carga do rodado

    p - presso

    a - raio de aco

    t - Tenso tangencial na superfcie do

    pavimento

    Aco dos agentes atmosfricos

    D T - variao de temperatura

    w - entrada de gua para as camadas

    granulares e fundao

    Legenda P

    s z

    e t

    a

    p

    D T t

    W

    Precipitao

    Berma ou

    talude Camadas

    Ligadas

    Camadas

    granulares

    Fundao

    Nvel

    fretico

    W

    W

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    3

    Agentes climticos

    Temperatura (misturas betuminosas)

    comportamento funo (temperatura do ar; radiao solar; velocidade do

    vento superfcie do pavimento)

    Teor em gua

    influencia comportamento das camadas n/ tratadas do pavimento e do

    solo de fundao

    f (pluviosidade; fendilhamento do pavimento; sistema de drenagem)

    o seu efeito minorado atravs de:

    Estrada com correcto sistema de drenagem;

    Pavimento no fendilhado.

    variao do teor em gua quase nula

    Nesta situao o efeito da gua quase nulo

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    4

    Classificao do trfego

    O trfego caracterizado como resposta a objectivos de ordem:

    REGULAMENTAR: Regras de segurana e concorrncia

    Velocidade, Carga Total

    ECONMICA: Indicadores Econmicos (Pas, Regio)

    Volume de Cargas e Pessoas

    TCNICA: Dimensionamento geomtrico e estrutural

    Volume, Composio, Intensidade

    Domnios de Interveno:

    PLANEAMENTO

    PROJECTO

    CONSTRUO

    MANUTENO

    INVESTIGAO

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    5

    Caracterizao do trfego

    VOLUME (n de veculos; n de aplicaes das cargas)

    COMPOSIO (distribuio do trfego por classes de veculos; % v. pesados)

    INTENSIDADE (n de eixos; distncia entre eixos; carga por eixo; tipo de eixo)

    CONDIES DE APLICAO DA CARGA (presso de contacto; presso de

    enchimento)

    VELOCIDADE (frequncia de aplicao das cargas: caracterizao dos

    materiais betuminosos)

    Meios de Avaliao do Trfego:

    CLASSIFICAO GEOMTRICA (volume de trfego; composio (silhueta))

    Recenseamento de trfego

    CLASSIFICAO PONDERAL (intensidade das cargas; agressividade)

    Pesagem de veculos (cargas/eixo)

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    6

    Recenseamento de Trfego

    1. VOLUME, COMPOSIO: CLASSES DE VECULOS

    Postos de Contagem (manual + automtica)

    anual (postos de referncia; 5/5 anos)

    Postos de Contagem:

    SIMPLES (trfego total nos dois sentidos)

    DUPLOS (Trfego/sentido): TMDA > 3500

    2. VELOCIDADE, INTENSIDADE: cargas/eixo

    Postos de Pesagem (balanas, cabos piezoelctricos)

    Pesagem de Veculos (cargas/eixo):

    Pesagem Esttica (menos real)

    Pesagem Dinmica + Esttica

    Pesagem Dinmica (mais real)

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    7

    Classes de Trfego

    11 classes de veculos a a i

    Dimensionamento de pavimentos:

    classes f e seguintes (veculos pesados);

    veculos ligeiros sem efeito.

    Cargas por eixo dos veculos pesados:

    Portaria n 1092/97 (Directiva 96/53/CE de 25 de Julho, UE)

    Pesos mximos

    Pesos legais por eixo

    Eixos legais

    Elevada variedade de eixos legais:

    Caracterizao do trfego solicitante, para efeito de dimensionamento

    de pavimentos rodovirios

    Transformar num nmero equivalente de eixos simples (eixos-padro)

    Portugal :

    pavimentos flexveis, utilizado frequente/. eixo-padro de 80 kN

    (mas poder ser outro eixo);

    estruturas semi-rgidas e rgidas: eixo-padro =130 kN

  • Jorge Pais

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    8

    Classificao dos veculos automveis (EP)

  • Jorge Pais

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    9

    Caracterizao dos Tipos de Eixos

    Tipos de Eixos: Tipos de Rodas:

    Simples Simples (single-wheel);

    Duplos (Tandem); Dupla (dual-wheel).

    Triplos (Tridem).

    Peso bruto, p

    p = carga (q) + tara (t) - soma das

    cargas por eixo

    q = 0.60p; t = 0.40p

    Eixo Legal: cargas mximas por eixo

    (f (evoluo em funo

    das actividades econmicas)

    1 kps (kilopound) = 454 kg

    Pas Carga por eixo simples (t)

    Alemanha F. 8 12

    Blgica 13

    Espanha 10 13

    Frana 13

    Gr-Bretanha 9

    Holanda 10

    Itlia 10 12

    Portugal 12

    E.U.A. 8; 9; 10

    Canad 8

  • Jorge Pais

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    Solicitaes

    10

    Pesos mximos para veculos pesados

    (Portaria n 1092/97)

    Tipo de veculoPeso mximo

    (toneladas)

    A motor

    De 2 eixos 19

    De 3 eixos 26

    De 4 ou mais eixos 32

    Autocarros articulados de 3 eixos 28

    Autocarros articulados de 4 ou mais eixos 32

    Conjunto tractor semi-reboque

    De 3 eixos 29

    De 4 eixos 38

    De 5 ou mais eixos 40

    De 5 ou mais eixos transportando um contentor ISO de 40 ps 44

    Conjunto motor reboque

    De 3 eixos 29

    De 4 eixos 37

    De 5 ou mais eixos 40

    Reboques

    De 1 eixo 10

    De 2 eixos 18

    De 3 ou mais eixos 20

  • Jorge Pais

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    11

    Pesos e dimenses

  • Jorge Pais

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    12

    Pesos e dimenses

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    13

    Pesos e dimenses

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    14

    Pesos e dimenses

    Ligeiras alteraes introduzidas pelo

  • Jorge Pais

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    15

    Pesos mximos por tipo de eixo

    Cargas por eixo

    Pesagem esttica (veculo parado)

    Pesagem dinmica (veculo em andamento)

    Carga dinmica pode ser muito diferente da carga esttica

    influncia da irregularidade do perfil longitudinal

    Tipo de eixoPeso mximo

    (toneladas)

    Eixo da frente (veculos automveis) 7,5

    Eixo simples no motor 10

    Eixo simples motor 12

    Eixo duplo motor se a distncia (d) entre eixos for: d< 1,0m 12

    1,0m < d < 1,3m 17

    1,0m d< 1,3m 19

    d 1,0m 20

    Eixo triplo motor e no motor se a distncia (d) entre eixos for: d< 2,6m 21

    d 2,6m 24

  • Jorge Pais

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    16

    TMDA exemplo

    Designao Diurno

    (16h)

    Nocturno

    (8h)

    Vero

    (24h)

    Inverno

    (24h)

    til

    (24h)

    Anual

    (24h)

    Motor

    (%)

    A: Velocpedes s/Motor

    B: Velocpedes c/Motor

    Velocpedes

    C: Motociclos 24 3 37 16 15 27

    D: Automveis Ligeiros 6733 1032 8753 6389 7311 7765 70

    E: Ligeiros Mercadorias 348 88 542 282 519 436 4

    Ligeiros 7105 1123 9332 6687 7845 8228 74

    F: Pesados s/Reboque 1171 355 1383 1769 1853 1526

    G: Pesados c/Reboque 124 45 151 203 200 169

    H: Tractores c/Reboque 772 226 926 1115 1215 998

    I: Autocarros 134 44 213 127 150 178

    J+K:Tract. Agr.Veculos

    Esp.2 4 3 2

    Pesados 2203 670 2673 3218 3421 2873 26

    Motorizados 9308 1793 12005 9905 11266 11101 100

    Total Geral 9308 1793 12005 9905 11266 11101

    Mercadorias 2415 714 3002 3369 3787 3129 28

  • Jorge Pais

    Pavimentos

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    17

    Equivalncia de cargas

    A aco do trfego utilizado no dimensionamento de pavimentos a carga dos

    eixos o que obriga a que os veculos sejam considerados atravs da carga dos

    seus eixos

    Como foi visto, a elevada variedade de eixos dos veculos conduz considerao

    de um eixo-padro para dimensionamento de pavimentos

    Este eixo-padro apenas existe para dimensionamento sendo utilizado para

    transformar todos os outros eixos em passagens do eixo padro

    Para perceber esta transformao, consideremos o seguinte exemplo:

    Num pavimento passam 2 eixos de 40 kN. A quantos eixos-padro de 80 kN

    equivale a passagem dos 2 eixos de 40 kN.

    A resposta parece ser simples:

    2 eixos de 40 kN equivalem a 1 eixo (eixo-padro) de 80 kN

  • Jorge Pais

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    18

    Equivalncia de cargas

    2 eixos de 40 kN equivalem a 1 eixo (eixo-padro) de 80 kN

    Isto vlido em termos de equivalncias cargas, ou seja, as 2 cargas de 40 kN

    somam 80 kN, pelo que a resposta anterior parece estar correcta

    No entanto, os pavimentos so caracterizados por apresentar um funcionamento

    fadiga, ou seja, cada solicitao provoca uma degradao no pavimento,

    sendo o acumulado dessas degradaes que provoca a rotura dos pavimentos

    Portanto, a resposta anterior vlida se a degradao provocada pelos 2 eixos de

    40 kN for igual degradao provocada por 1 eixo de 80 kN

    Para perceber melhor esta situao, vejamos a deformao de um pavimento

    perante estes dois tipos de eixos

  • Jorge Pais

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    19

    Equivalncia de cargas

    A deformao de um pavimento perante o eixo de 40 kN e 80 kN ser

    Sendo claro que o eixo de 40 kN degrada menos o pavimento que o eixo de 80 kN

    porque provocou menor deformao

    Alm disto, as duas passagens do eixo de 40 kN parece que degradam menos o

    pavimento que uma passagem do eixo de 80 kN isto porque a deformao

    para o eixo de 40 kN parece no estar a degradar o pavimento ao contrrio do

    que se verifica com o eixo de 80 kN

    Portanto, a transformao de cargas deve ser realizada funo da degradao do

    pavimento a qual traduzida pela agressividade das cargas

  • Jorge Pais

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    20

    Agressividade dos Veculos Pesados

    Agressividade relativa de um eixo relativamente a um dado eixo de referncia

    (eixo-padro), ou seja, um nmero de passagens - n - de um eixo simples de

    carga Pi produz um dano semelhante a N eixos-padro Pr (80 kN, por ex.).

    f: coeficiente de equivalncia (coeficiente de agressividade) entre o dano no

    pavimento provocado pela passagem de um eixo-padro de Pr e o dano

    provocado por um eixo de peso Pi;

    npi: o nmero de eixos de peso Pi;

    NPr: o nmero de eixos-padro de Pr (80 kN, por ex.);

    k: eixo simples 1,0; eixo duplo 0,57; eixo triplo 0,55;

    : coeficiente de potenciao, funo da rigidez da estrutura do pavimento

    Pavimentos flexveis: 4 a 6

    Pavimentos semi-rgidos: 8 a 12

    Pavimentos rgidos: 12 a 30.

    Pin

    NPikf Pr

    Pr

    .

  • Jorge Pais

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    21

    Agressividade dos Veculos Pesados - JPais

  • Jorge Pais

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    22

    Agressividade dos Veculos Pesados

    Estudo sobre a agressividade dos pesos de eixos

    realizado com base num posto da rede rodoviria principal

    estudo realizado pelo IEP + LNEC

    Determinao da agressividade dos eixos

    potncia da expresso da agressividade dever ser de 5

    (aumento de 62% da agressividade dum eixo de 130 kN em relao a um

    eixo padro de 80 kN, relativamente potncia 4);

    eixo duplo d origem a dois eixos simples com peso igual a metade do peso do eixo duplo.

  • Jorge Pais

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    23

    Clculo da Agressividade

    Clculo da agressividade mdia e do factor camio para o caso do trfego ser caracterizado por classes de pesagem

    Dados:

    Classes de cargas por eixo

    Frequncia dos eixos por classe, (%);

    Clculos:

    Clculo do coeficiente de agressividade, f

    para Pi (valor do centro de classe);

    Determinao da agressividade por classe:

    % x fi;

    Determinao da agressividade mdia, fm

    100

    %

    i

    m

    ff

    Classe de

    carga/eixo (ton.)

    Frequncia dos

    eixos (%)

    Coeficiente de

    agressividade(1)Agressividade por

    classe

    1 - 2 1.0 0.0000 0.0000

    2 - 3 10.0 0.0000 0.0000

    3 - 4 11.5 0.0006 0.0071

    4 - 5 9.5 0.0028 0.0264

    5 - 6 10.5 0.0093 0.0973

    .

    18 -19 0.4 13.4259 5.3704

    19 - 20 0.2 18.4128 3.6826

    20 - 21 0.1 24.8562 2.4856

    21 - 22 0.1 33.0783 3.3078

    = 100.0 59.1235

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

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    24

    Clculo da Agressividade

    Clculo do factor camio, c:

    considerando n = nmero mdio de eixos por veculo pesado;

    c = fm x n

    Conhecendo o Nmero Acumulado de Veculos Pesados (NVP) e o factor

    camio, c, determina-se o Nmero de eixos Equivalentes ao Eixo-Padro, NEEP:

    NEEP = NAVP x c

  • Jorge Pais

    Pavimentos

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    25

    Agressividade mdia dos eixos

    Agressividade mdia de um eixo=59.1235/100=0.591

    Factor camio=0.591x2.5(2)=1.48 (1 veculo pesado equivale a 1,48 eixos de 12

    ton.)

    (1) - Eixo-padro: 12 t.; Estrutura flexvel espessa: = 6.

    (2) - 1 Camio em mdia tem 2.5 eixos.

    Classe de

    carga/eixo (ton.)

    Frequncia dos

    eixos (%)

    Coeficiente de

    agressividade(1)Agressividade por

    classe

    1 - 2 1.0 0.0000 0.0000

    2 - 3 10.0 0.0000 0.0000

    3 - 4 11.5 0.0006 0.0071

    4 - 5 9.5 0.0028 0.0264

    5 - 6 10.5 0.0093 0.0973

    .

    18 -19 0.4 13.4259 5.3704

    19 - 20 0.2 18.4128 3.6826

    20 - 21 0.1 24.8562 2.4856

    21 - 22 0.1 33.0783 3.3078

    = 100.0 59.1235

  • Jorge Pais

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    26

    Nmero Acumulado de Veculos Pesados (NAVP)

    Vida til de um pavimento novo

    Pavimentos flexveis: 20 anos;

    Pavimentos rgidos: mnimo de 30 anos.

    O nmero acumulado de veculos pesados que solicita a estrada durante a

    vida til determina-se atravs dos processos usuais de previso de

    trfego:

    analisar o trfego existente na regio, incluindo volumes e as deslocaes a que correspondem (de onde para onde) e as razes

    dessas deslocaes (emprego, comrcio, indstria, escola, etc.);

    prever o trfego que a nova estrada ir atrair ou gerar;

    prever a evoluo futura do trfego na estrada e nas suas ligaes com outras estradas, at ao fim da vida til.

  • Jorge Pais

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    27

    Nmero Acumulado de Veculos Pesados (NAVP)

    Reabilitao de um pavimento existente

    Previso do trfego: A partir do trfego que j a utiliza e daquele que ser atrado pelo facto de passar a haver uma melhoria das condies de

    circulao.

    Previses de trfego (dados relativos regio em causa)

    ocupao do solo;

    caractersticas scio-econmicas da populao;

    caractersticas das infra-estruturas de transporte da regio e da previsvel evoluo das suas caractersticas (desenvolvimento industrial, instalao de

    servios).

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    28

    Nmero Acumulado de Veculos Pesados (NAVP)

    O NAVP para n anos e uma taxa de crescimento do trfego t dado por:

    TMDAvp: trfego mdio dirio anual de veculos pesados na via de projecto;

    n: nmero de anos do perodo de vida do pavimento;

    t: taxa de crescimento anual do trfego.

    Trfego na via de projecto:

    Prever a repartio do trfego pelas duas, quatro ou mais vias da faixa de

    rodagem;

    Trfego total reparte-se de igual modo para as duas vias de uma estrada

    com uma faixa de rodagem e dois sentidos (qualquer das duas vias ser

    via de projecto);

    Estrada com duas faixas de rodagem (uma em cada sentido) de duas vias:

    considera-se 45% para a via da direita, via de projecto, e 5% para as vias

    interiores.

    365

    11x

    t

    tTMDANAVP

    n

    vp

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    29

    Nmero Acumulado de Veculos Pesados (NAVP)

    Exemplo

    Trfego mdio dirio anual de pesados de 1600:

    TMDAvp=0,45x1600=720 (45% dos pesados numa das vias da direita

    (ambas via de projecto)); TMDAvp=720; classe T3.

    Taxa de crescimento anual do trfego

    Tabela MACOPAV - 4%

    Classe T3; coeficiente de agressividade f = 4,5.

    Com este valor de f e o produto deste valor pelo obtido utilizando a

    expresso do NVP, determina-se o valor de NAEP (neste caso de NAEP

    3,5 x 107).

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    30

    Caracterizao do trfego (MACOPAV) (JAE, 1995)

    Classe

    (TMDA)p

    Taxa de

    cresc.

    mdio(t)

    Pavimentos

    flexveis

    Pavimentos semi-

    rgidos

    Coef.

    de

    agres.

    (f)

    Ndim80

    (20

    anos)

    Coef. de

    agres. (f)

    Ndim130

    (20 anos)

    T7 2000 estudo especfico

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    31

    Grupos de Trfego Pesados acumulados em 20 anos

    (MACOPAV) (JAE, 1995)

    Grupo N. de pesados em 20 anos na via de

    projecto

    T6 0,5 x 106 - 1,5 x 106

    T5 1,5 x 106 - 2,9 x 106

    T4 3,3 x 106 - 5,4 x 106

    T3 5,4 x 106 - 8,7 x 106

    T2 9,7 x 106 - 14,5 x 106

    T1 14,5 x 106 - 24,1 x 106

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    32

    Eixo-padro de 80 kN

    dois rodados de duas rodas cada, separadas de L;

    carga por roda de 20 kN;

    rea circular de raio r, f(presso de contacto; presso de enchimento dos pneus, p).

    Esquematizao adoptada para a aco dum eixo-padro sobre um

    pavimento

    Shell: L = 105 mm; p = 0,6 MPa; r 105 mm;

    Nottingham: L = 150 mm; p = 0,5 MPa; r = 113 mm.

    r r

    L

    planta

    r

    p

    rL

    p a a'

    corte aa'

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    33

    Distribuio horria do trfego

    Considerao da aco da temperatura de servio

    temperatura que representa, para efeitos de dimensionamento dum

    pavimento, a variao que este sofre nos sucessivos ciclos dirios de

    temperatura a que est sujeito

    Se disponvel, prefervel utilizar uma distribuio horria para cada pavimento em estudo

    (proveniente de estudos de trfego).

    horas

    % T

    MD

    pes

    ado

    s

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    1 2 3 4 5 6 7 8 9

    10 11

    12

    13 14

    15 16

    17

    18 19

    20 21

    22

    23 24

    horas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    %TMD 1,5 1,5 1,5 1,5 2,9 4,4 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9

    horas 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

    %TMD 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,9 5,0 3,8 2,6 1,5 1,5 1,5

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    34

    Temperatura

    Pavimentos rodovirios flexveis

    Combinao de dois tipos de aces:

    Trfego

    Temperatura

    Mdulo de deformabilidade duma mistura betuminosa:

    muito dependente da temperatura a que se encontra em servio (temperatura de servio);

    A evoluo desta temperatura nas camadas betuminosas deve ser conhecida (camadas determinantes no comportamento).

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    35

    Mdulo de rigidez

    Variao do mdulo de deformabilidade de misturas

    betuminosas com a

    temperatura e com a

    velocidade dos veculos

    pesados (Branco et al.,1985)

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    36

    Considerao do efeito da temperatura

    Estabelecimento duma temperatura de servio (temperatura equivalente anual para o pavimento).

    Obtida atravs das temperaturas mdias mensais no pavimento.

    Temperatura mdias so determinadas aplicando factores de transformao s temperaturas mdias do ar mensais;

    Factores de transformao de origem probabilstica, (relao entre temperaturas do ar e temperaturas em pavimentos; obtidas geralmente por

    medio directa).

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    37

    Temperatura equivalente anual

    Permite a modelao do comportamento das misturas betuminosas no

    dimensionamento dum pavimento.

    A temperatura equivalente anual pretende ainda, por ser uma temperatura nica nas camadas betuminosas, representar a influncia no comportamento global

    dum pavimento das diferentes temperaturas que ocorrem na realidade a

    diferentes profundidades nessas camadas.

    Desejvel o conhecimento da temperatura de servio para cada hora dum ciclo

    anual que representasse bem o desempenho dum pavimento rodovirio

    flexvel.

    Quatro zonas climticas, delimitadas pelas isotrmicas de temperatura mxima do

    ar no perodo de Vero: as temperaturas mais altas do ar no Vero que mais

    condicionam a parte do dano nos pavimentos flexveis que resulta do

    comportamento das misturas betuminosas.

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    38

    Zonas climticas

    Zonas climticas do pas onde o

    comportamento dos

    pavimentos flexveis

    semelhante, funo da

    temperatura de servio (Baptista, 1999)

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    39

    Temperatura

    MACOPAV (JAE,1995):

    Pas dividido em trs zonas

    climticas, para indicao

    do tipo de betume que se

    deve utilizar (betumes mais

    viscosos nas zonas mais

    quentes).

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    40

    Temperatura

    Pavimentos rgidos (lajes de beto)

    As solicitaes trmicas condicionam o seu comportamento por duas

    vias:

    as variaes de temperatura provocam a variao de dimenses das lajes (dilatao e contraco);

    se as variaes de dimenses so impedidas instalam-se tenses nas lajes que so uniformes ao longo da espessura;

    as amplitudes trmicas entre as duas faces das lajes provocam esforos de traco e de compresso nas duas faces das lajes

  • Jorge Pais

    Pavimentos

    Rodovirios

    Solicitaes

    41

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

  • Jorge Pais

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    Rodovirios

    Solicitaes

    42

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

  • Jorge Pais

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    43

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

  • Jorge Pais

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    44

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

  • Jorge Pais

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    45

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

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    46

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

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    47

    Exemplo de clculo do trfego de projecto

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    48

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    49

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    50

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    54

    Exemplo de clculo do trfego de projecto