parte 1 - introdução à saúde do trabalhador

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INTRODUÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR Fátima Falcão

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Page 1: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

INTRODUÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR

Fátima Falcão

Page 2: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Os conceitos relacionados as categorias trabalho,

saúde e doença fundamentam o campo da saúde do

trabalhador e permitem compreender os aspectos

sociais, econômicos e organizacionais responsáveis

pelas condições de vida e saúde da população

trabalhadora.

Saúde Trabalhador

Page 3: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Trabalho, Trabalhador, Trabalho formal,

Trabalho informal, Trabalho Infantil, Atividade

econômica domiciliar, Trabalho análogo à

condição de escravo, Saúde do Trabalhador,

Vigilância à Saúde do Trabalhador .

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

Page 4: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Trabalho

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

Exercício de:

a) Ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou em benefícios,

como moradia, alimentação, roupas etc., na produção de bens e serviços;

b) Ocupação no serviço doméstico remunerada em dinheiro ou benefícios, como

moradia, alimentação, roupas etc.

c) Ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, exercida durante

pelo menos uma hora na semana: em ajuda a membro da unidade domiciliar que

tem trabalho como empregado na produção de bens primários (atividade da

agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal ou mineral, caça, pesca e

piscicultura), conta própria ou empregador; em ajuda a instituição religiosa,

beneficente ou de cooperativismo; ou como aprendiz ou estagiário;

Page 5: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Trabalho

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

Exercício de:

d) Ocupação exercida durante pelo menos uma hora na semana: na

produção de bens do ramo que compreende as atividades da

agricultura, silvicultura, pecuária, extração vegetal, pesca e

piscicultura, destinados à própria alimentação e, de pelo menos, um

membro da unidade domiciliar; ou na construção de edificações,

estradas privativas, poços e outras benfeitorias, exceto as obras

destinadas unicamente à reforma, para o próprio uso de pelo

menos um membro da unidade domiciliar (BRASIL, 1996).

Page 6: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

• Homens e mulheres, independentemente de sualocalização, urbana ou rural, de sua forma deinserção no mercado de trabalho, formal ouinformal, de seu vínculo empregatício, público ouprivado, assalariado, autônomo, avulso,temporário, cooperativados, aprendiz,estagiário, doméstico, aposentado oudesempregado (BRASIL, 2012) .

Trabalhador

• Trabalho executado segundo as normasprevistas na legislação trabalhista eprevidenciária. Trabalho remunerado que umapessoa exerce na condição de empregador,empregado, autônomo, avulso ou servidorpúblico, submetido aos preceitos legaistrabalhistas e/ou previdenciários (BRASIL,2005).

Trabalho

formal

Page 7: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

• Trabalho executado sem a proteção das leistrabalhistas (carteira de trabalho assinada,contrato de trabalho, regime estatutário) esem a garantia dos benefíciosprevidenciários (MINAS GERAIS,2014).

Trabalho

informal

• Refere-se, às atividades econômicas e/ouatividades de sobrevivência, com ou semfinalidade de lucro, remuneradas ou não,realizadas por crianças ou adolescentes emidade inferior a 16 (dezesseis) anos,ressalvada a condição de aprendiz a partirdos 14 (quatorze ) anos, independentementede sua condição ocupacional (BRASIL,2011).

Trabalho

infantil

Page 8: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

• De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro,são elementos que caracterizam o trabalho análogo aode escravo:

• condições degradantes de trabalho (incompatíveis com adignidade humana, caracterizadas pela violação dedireitos fundamentais, que coloquem em risco a saúde e avida do trabalhador),

• jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido aesforço excessivo ou sobrecarga de trabalho queacarreta a danos à sua saúde ou risco de vida),

• trabalho forçado (manter a pessoa no serviço atravésde fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violênciasfísicas e psicológicas) ,

• servidão por dívida (fazer o trabalhador contrairilegalmente um débito e prendê-lo a ele).

• Os elementos podem vir juntos ou isoladamente.

Trabalho análogo à condição de escravo

• Qualquer trabalho realizado dentro dodomicílio (considerado como o lar) ou noespaço geográfico em torno do domicílio(independente da metragem) de formaindividual ou familiar (MINAS GERAIS,2014).

Atividade econômica

domiciliar

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

Page 9: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

• Conjunto de atividades desenvolvidas noâmbito do SUS que se destinam, atravésdas ações de vigilância epidemiológica evigilância sanitária, à promoção e proteçãoda saúde dos trabalhadores, assim comovisam à recuperação e reabilitação dasaúde dos trabalhadores submetidos aosriscos e agravos advindos das condições detrabalho [...] (BRASIL, 1990, art. 6º, § 3º).

Saúde do Trabalhador

Page 10: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

• Atuação contínua e sistemática, aolongo do tempo, no sentido dedetectar, conhecer, pesquisar eanalisar os fatores determinantes econdicionantes dos agravos à saúderelacionados aos processos eambientes de trabalho, em seusaspectos tecnológico, social,organizacional e epidemiológico,com a finalidade de planejar,executar e avaliar intervençõessobre esses aspectos, de forma aeliminá-los e controlá-los (BRASIL,1998).

Vigilância à Saúde do

Trabalhador

Alguns Conceitos em Saúde do

Trabalhador

Page 11: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

O universo da legislação aplicada ao SUS,

busca assegurar a universalidade e a

integralidade do cuidado com os trabalhadores.

Ordenamento jurídico do país

Page 12: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Carta Magna do Brasil

Lei Maior (Constituição Federal)

Lei Orgânica da Saúde

Decretos portarias

Decretos portarias

Lei Orgânica da Educação

Decretos portarias

Decretos portarias

....

...

Ordenamento jurídico do país

Regulada por

leis

A aplicação é

detalhada por...

Page 13: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Constituição Federal do Brasil 1988

(Para a saúde são cinco artigos: 196 a 200)

Lei Orgânica da Saúde

Leis federais nº 8.080/90 e nº 8.142/90

Portaria GM/MS

Nº 2728/200

9 –

Dispõe sobre a RENAST

Portaria GM/MS

Nº 1.378 de 09

julho de 2013 –

Execução e

financiamento das ações de vigilância em saúde.

Revoga a Portaria GM/MS

Nº 3252/20

10

Portarias GM/MS Nº

1271 e 1984/201

4

Define a lista

nacional de notificação compulsóri

a de doenças e agravos

Revoga a Portaria

GM/MS Nº 104/2011

Portaria Estadua

l Nº 124/11

Ações de

Vigilân

cia à Saúde

do Trabalhador na

Bahia

Portaria Estadual

Nº1736 de 23.12.2014

Lista de doenças e agravos de notificação

compulsória na Bahia

Revoga a Portaria SESAB

nº125/2011

PORTARIA GM/MS Nº 1.823, de

23 de agosto de

2012

Institui a Política

Nacional de Saúde

do Trabalhado

r e da Trabalhado

ra

Portaria GM/MS Nº 1.679 de

19 de setembro de 2002

Cria a RENAST

Ordenamento jurídico do país

Page 14: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

LEGISLAÇÕES APLICADAS À SAÚDE DO

TRABALHADOR NO SUS

Page 15: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Legislações aplicadas à Saúde do

Trabalhador no SUS

Legislação Objetivos

Constituição Federal de1988

Artigo 200º

Atribuiu-se ao SUS a responsabilidade

de “executar as ações de vigilância

sanitária e epidemiológica, bem como

as de saúde do trabalhador”, além de

“colaborar na proteção do meio

ambiente, nele compreendido o do

trabalho”

Lei nº 8.080 de 19 de setembro de

1990

Regula a inclusão, no campo de

atuação do SUS, a execução das ações

de vigilância sanitária, vigilância

epidemiológica, saúde do trabalhador

e assistência terapêutica integral,

inclusive farmacêutica

Page 16: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Legislações aplicadas à Saúde do

Trabalhador no SUS

Legislação Objetivos

Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990 Dispões sobre a participação da comunidade na

gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as

transferências intergovernamentais de recursos

financeiros na área da saúde e dá outras

providências

Portaria MS/GM Nº 3.908 de 30 de outubro de

1998

Estabelece procedimentos para orientar e

instrumentalizar as ações e serviços de Saúde do

Trabalhador no SUS

Portaria GM/MS nº 3.120 de 01 de julho de

1998

Cria a Instrução Normativa da Vigilância em

Saúde do Trabalhador

Portaria GM/MS Nº 1.679 de 19 de setembro de

2002

Cria a Rede Nacional de Atenção Integral à

Saúde do Trabalhador (RENAST) no SUS

Page 17: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Legislações aplicadas à Saúde do

Trabalhador no SUS

Legislação Objetivos

Portaria 399/GM de fevereiro de 2006 Divulga o Pacto pela saúde 2006 –

Consolidação do SUS e aprova as diretrizes

operacionais do referido Pacto. *Possui

indicadores específicos de Saúde do

Trabalhador.

Portaria 204/GM de 29 de janeiro de

2007

Regulamenta o financiamento e a

transferência dos recursos federais para as

ações e os serviços de saúde, na forma de

blocos de financiamento, com o respectivo

monitoramento e controle. * O recurso

financeiro dos Centros Regionais de Saúde

do Trabalhador (CEREST) é regulado por

esta portaria

Portaria MS/GM Nº 2.728 de 11 de

novembro de 2009

Dispõe sobre a RENAST e prescreve

mudanças na organização da rede.

Page 18: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Legislações aplicadas à Saúde do

Trabalhador no SUSLegislação Objetivos

Portaria GM/MS Nº 3.252 de 22 de

dezembro de 2009

Portaria GM/MS Nº 3.252 de 22 de

dezembro de 2009 foi revogada e

substituída pela Portaria GM/MS Nº 1.378

de 09 julho de 2013

Estabelece as diretrizes para execução e

financiamento das ações de Vigilância em

Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e

Municípios, por meio da articulação entre as

áreas da Vigilância em Saúde, dentre elas a

Saúde do Trabalhador, reorientando a

integração entre a Vigilância em Saúde e a

Atenção Primária à Saúde

Portaria GM/MS Nº 1.271/2014 e

1.984/2014.

Define as terminologias adotadas em

legislação nacional e estabelece fluxo,

critérios, responsabilidades, e atribuições aos

profissionais e serviços de saúde. * Nesta

portaria foram definidos os 11 agravos à

saúde do trabalhador de notificação

compulsória

Page 19: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Legislações aplicadas à Saúde do

Trabalhador no SUS

Legislação Objetivos

Portaria GM MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014,

que revoga a Portaria GM/MS Nº 104/2011

Define a Lista Nacional de Notificação

Compulsória de doenças, agravos e eventos de

saúde pública nos serviços de saúde públicos e

privados em todo o território nacional, nos termos

do anexo, e dá outras providências.

Portaria SESAB Nº1.736, de 23 de dezembro de

2014, que revoga a Portaria SESAB Nº125/2011

Define a lista Estadual de Notificação Compulsória

de doenças, agravos e eventos de saúde pública

nos serviços de saúde públicos e privados em todo

o território estadual. Porém, não estão incluídas as

Intoxicações exógenas

Decreto 7.602 de 07 de novembro de 2011 Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e

Saúde no Trabalho - PNSST

Portaria GM/MS Nº 1.823, de 23 de agosto de

2012

Institui a Política Nacional de Saúde do

Trabalhador e da Trabalhadora- PNST

Page 20: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Apesar da longa história política e social da Saúde

do Trabalhador, apenas em 2011 foi publicada a

Política Nacional de Segurança e Saúde do

Trabalhador, por meio do Decreto nº 7.602, de

novembro de 2011, e, em agosto de 2012, foi

publicada a Política Nacional de Saúde do

Trabalhador e da Trabalhadora.

(MINAS GERAIS, 2014)

Page 21: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Alguns Artigos e Capítulos em Destaque

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA

TRABALHADORA

PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012

Page 22: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PNST - Finalidade (Art. 2º)

Definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a

serem observados pelas três esferas de gestão do

Sistema Único de Saúde (SUS), para o

desenvolvimento da atenção integral à saúde do

trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a

promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores

e a redução da morbimortalidade decorrente dos

modelos de desenvolvimento e dos processos

produtivos.

Page 23: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PNST – Público Alvo (Art. 3º)

Todos os trabalhadores, homens e mulheres,

independentemente de sua localização, urbana ou

rural, de sua forma de inserção no mercado de

trabalho, formal ou informal, de seu vínculo

empregatício, público ou privado, assalariado,

autônomo, avulso, temporário, cooperativados,

aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou

desempregado são sujeitos desta Política.

Page 24: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PNST – Objetivos (Art. 8º)

I fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) e a

integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde

II promover a saúde e ambientes e processos de trabalhos saudáveis

III garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador, que

pressupõe a inserção de ações de saúde do trabalhador em todas as

instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante

articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e

matriciamento da saúde do trabalhador na assistência e nas

estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede.

IV ampliar o entendimento de que a saúde do trabalhador deve ser

concebida como uma ação transversal, devendo a relação saúde-

trabalho ser identificada em todos os pontos e instâncias da rede de

atenção;

Page 25: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PNST – Objetivos (Art. 8º)

V incorporar a categoria trabalho como determinante do processo

saúde-doença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas

análises de situação de saúde e nas ações de promoção em saúde;

VI VI - assegurar que a identificação da situação do trabalho dos

usuários seja considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e

que a atividade de trabalho realizada pelas pessoas, com as suas

possíveis consequências para a saúde, seja considerada no momento

de cada intervenção em saúde;

VII assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário

do SUS.

Page 26: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PNST – Estratégias (Art.9º)

IV - fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial

V - estímulo à participação da comunidade, dos

trabalhadores e do controle social

VI - desenvolvimento e capacitação de recursos humanos

VII - apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas

Page 27: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da

Trabalhadora - PNST

Art. 12 e Art. 13,

RESPONSABILIDADES.

(Estado e Município)

Page 28: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

coordenar, em âmbito estadual, a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;

conduzir as negociações nas instâncias estaduais do SUS,visando inserir ações, metas e indicadores de saúde dotrabalhador no Plano Estadual de Saúde e na ProgramaçãoAnual de Saúde, a partir de planejamento estratégico queconsidere a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora;

pactuar e alocar recursos orçamentários e financeiros,para a implementação da Política Nacional de Saúde doTrabalhador e da Trabalhadora, pactuados nasinstâncias de gestão e aprovados no Conselho Estadualde Saúde (CES);

I

II

III

Page 29: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

desenvolver estratégias visando o fortalecimento da participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social, incluindo o apoio e fortalecimento da CIST do CES;

apoiar tecnicamente e atuar de forma integrada com as Secretarias Municipais de Saúde na implementação das ações de saúde do trabalhador;

organizar as ações de promoção, vigilância e assistência à saúde do trabalhador nas regiões de saúde, considerando os diferentes níveis de complexidade, tendo como centro ordenador a Atenção Primária em Saúde, definindo, em conjunto com os municípios, os mecanismos e os fluxos de referência, contra-referência e de apoio matricial, além de outras medidas, para assegurar o desenvolvimento de ações de promoção, vigilância e assistência em saúde do trabalhador;

IV

V

VI

Page 30: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

realizar a pactuação regional e estadual das ações e dos indicadores de promoção, vigilância e assistência à saúde do trabalhador;

monitorar, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde, os indicadores pactuados para avaliação das ações e serviços de saúde dos trabalhadores;

regular, monitorar, avaliar e auditar as ações e a prestação de serviços em saúde do trabalhador, no âmbito de sua competência;

VII

VIII

IX

Page 31: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

garantir a implementação, nos serviçospúblicos e privados, da notificaçãocompulsória dos agravos à saúderelacionados ao trabalho, assim como doregistro dos dados pertinentes à saúde dotrabalhador no conjunto dos sistemas deinformação em saúde, alimentandoregularmente os sistemas de informações emseu âmbito de atuação, estabelecendorotinas de sistematização, processamento eanálise dos dados gerados nos municípios,de acordo com os interesses e necessidadesdo planejamento desta Política;

X

Page 32: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

elaborar, em seu âmbito de competência, perfilprodutivo e epidemiológico, a partir de fontes deinformação existentes e de estudos específicos,com vistas a subsidiar a programação eavaliação das ações de atenção à saúde dotrabalhador;

participar da elaboração de propostasnormativas e elaborar normas técnicas pertinentesà sua esfera de competência, com outros atoressociais como entidades representativas dostrabalhadores, universidades e organizações nãogovernamentais;

XI

XII

Page 33: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

promover a formação e capacitação em saúde dotrabalhador para os profissionais de saúde do SUS, inclusivena forma de educação continuada, respeitadas as diretrizesda Política Nacional de Educação Permanente em Saúde,bem como estimular a parceria entre os órgãos e instituiçõespertinentes para formação e capacitação da comunidade,dos trabalhadores e do controle social, em consonância coma legislação de regência;

desenvolver estratégias de comunicação eelaborar materiais de divulgação visandodisponibilizar informações do perfil produtivo eepidemiológico relativos à saúde dostrabalhadores;

XIII

XIV

Page 34: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Estadual – Art.12

definir e executar projetos especiais emquestões de interesse loco-regional, emconjunto com as equipes municipais, quando eonde couber; e

promover, no âmbito estadual, a articulaçãointersetorial com vistas à promoção deambientes e processos de trabalho saudáveise ao acesso às informações e bases de dadosde interesse à saúde dos trabalhadores.

XV

XVI

Page 35: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

executar as ações e serviços de saúde dotrabalhador;

coordenar, em âmbito municipal, aimplementação da Política Nacional deSaúde do Trabalhador e da Trabalhadora;

conduzir as negociações nas instâncias municipaisdo SUS, visando inserir ações, metas e indicadoresde saúde do trabalhador no Plano Municipal deSaúde e na Programação Anual de Saúde, apartir de planejamento estratégico que considerea Política Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora;

I

II

III

Page 36: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

pactuar e alocar recursos orçamentários e financeiros para aimplementação da Política Nacional de Saúde doTrabalhador e da Trabalhadora, pactuados nas instâncias degestão e aprovados no Conselho Municipal de Saúde (CMS);

desenvolver estratégias visando o fortalecimento daparticipação da comunidade, dos trabalhadores e docontrole social, incluindo o apoio e fortalecimento da CIST doCMS;

constituir referências técnicas em saúde do trabalhador e/ougrupos matriciais responsáveis pela implementação daPolítica Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora;

IV

V

VI

Page 37: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

participar, em conjunto com o Estado, da definição dosmecanismos e dos fluxos de referência, contra-referência ede apoio matricial, além de outras medidas, para asseguraro desenvolvimento de ações de promoção, vigilância eassistência em saúde do trabalhador;

articular-se regionalmente para integrar a organização, oplanejamento e a execução de ações e serviços de saúdequando da identificação de problemas e prioridadescomuns;

regular, monitorar, avaliar e auditar as ações e a prestaçãode serviços em saúde do trabalhador, no âmbito de suacompetência

VII

VIII

IX

Page 38: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

implementar, na Rede de Atenção à Saúde do SUS, e na rede privada, a notificação compulsória dos agravos à saúde relacionados com o trabalho, assim como o registro dos dados pertinentes à saúde do trabalhador no conjunto dos sistemas de informação em saúde, alimentando regularmente os sistemas de informações em seu âmbito de atuação, estabelecendo rotinas de sistematização, processamento e análise dos dados gerados no Município, de acordo com os interesses e necessidades do planejamento da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;

X

Page 39: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

instituir e manter cadastro atualizado de empresasclassificadas nas diversas atividades econômicasdesenvolvidas no Município, com indicação dos fatoresde risco que possam ser gerados para ostrabalhadores e para o contingente populacionaldireta ou indiretamente a eles expostos, emarticulação com a vigilância em saúde ambiental;

elaborar, em seu âmbito de competência, perfilprodutivo e epidemiológico, a partir de fontes deinformação existentes e de estudos específicos, comvistas a subsidiar a programação e avaliação dasações de atenção à saúde do trabalhador;

XI

XII

Page 40: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Nível Municipal – Art. 13

capacitar, em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde e comos CEREST, os profissionais e as equipes de saúde do SUS, paraidentificar e atuar nas situações de riscos à saúde relacionados aotrabalho, assim como para o diagnóstico dos agravos à saúderelacionados com o trabalho, em consonância com as diretrizes paraimplementação da Política Nacional de Educação Permanente emSaúde, bem como estimular a parceria entre os órgãos e instituiçõespertinentes para formação e capacitação da comunidade, dostrabalhadores e do controle social, em consonância com a legislaçãode regência;

promover, no âmbito municipal, articulaçãointersetorial com vistas à promoção de ambientes eprocessos de trabalho saudáveis e ao acesso àsinformações e bases de dados de interesse à saúdedos trabalhadores.

XIII

XIV

Page 41: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO

TRABALHADOR – RENASTPortaria nº 1679 - GM/MS, 19/09/2002 cria a Rede Nacional de Atenção

Integral a Saúde do Trabalhador e a Portaria nº 2728- GM/MS, 22/02/2009 –

Dispõe sobre a RENAST e dá outras providências.

Page 42: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

É a principal estratégia de organização eoperacionalização da PNSTT.

Rede de serviços do SUS, voltados àpromoção, à assistência e à vigilância, para odesenvolvimento das ações de Saúde doTrabalhador.

(BRASIL, 2009 - Portaria GM/MS nº2.728)

RENAST

Page 43: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

RENAST

RENAST

Atenção Básica

CEREST’s

Promoção e vigilância

Unidades Notificantes/Sentinela (MAC)

Unidades Notificantes/S

entinelas (Atenção Básica)

As ações em Saúde do Trabalhador

deverão ser desenvolvidas, de forma

descentralizada e hierarquizada,

em todos os níveis de atenção do

SUS, incluindo as de promoção,

preventivas, curativas e de

reabilitação.

Portaria GM/MS nº2.728/2009

Page 44: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Portaria GM/MS nº2728/2009

Art. 1º [...] Deverá ser implementada de forma articulada entre:

Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e dos

Municípios, com o envolvimento de órgãos de outros setores dessas esferas,

executores de ações relacionadas com a Saúde do Trabalhador, além de

instituições colaboradoras nessa área.

§ 1º As ações em Saúde do Trabalhador deverão ser desenvolvidas, de forma

descentralizada e hierarquizada, em todos os níveis de atenção do SUS,

incluindo as de promoção, preventivas, curativas e de reabilitação.

Page 45: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

IMPLEMENTAÇÃO DA RENAST

Inclusão das ações de saúde do trabalhador na atençãobásica, por meio da definição de protocolos,estabelecimento de linhas de cuidado e outros instrumentosque favoreçam a integralidade

Implementação das ações de promoção e vigilância emsaúde do trabalhador

Instituição e indicação de serviços de Saúde doTrabalhador de retaguarda, de média e altacomplexidade já instalados - Rede de ServiçosNotificantes/Sentinela em Saúde do Trabalhador

Estruturação da rede de Centros de Referência em Saúdedo Trabalhador (CEREST)

§ 3º - Portaria GM/MS nº2728/2009

Page 46: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

“O CEREST tem por função dar subsídio técnicopara o SUS, nas ações de promoção, prevenção,vigilância, diagnóstico, tratamento ereabilitação da saúde dos trabalhadoresurbanos e rurais.”

O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

- CEREST –

Portaria GM/MS Nº 2728 - Art. 7º

Page 47: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

http://www.saude.mt.gov.br/cosat/pagina.php?id=251

Page 48: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CEREST

§ 1º Poderão ser implantados CEREST, deabrangência estadual, regional e municipal.

§ 2º A implantação de CEREST deabrangência municipal está condicionada auma população superior a 500 milhabitantes.

(BRASIL, 2009 - Portaria GM/MS nº2.728)

Page 49: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CEREST

§ 3º Os CEREST habilitados de abrangência regionalsomente poderão alterar sua área de abrangênciamediante prévia aprovação da Comissão IntergestoresBipartite (CIB).

§ 4º Os CEREST não poderão assumir as funções ouatribuições correspondentes aos Serviços Especializados deSegurança e Medicina do Trabalho (SESMT) ou similar,tanto do setor público quanto do privado.

(BRASIL, 2009 - Portaria GM/MS nº2.728)

Page 50: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Norte

Nordeste

SulSudoeste

Centro-Norte

Oeste Leste

Extremo

Sul

JACOBINA

ITABERABA

CONCEIÇÃO DO COITÉ

BARREIRAS

TEIXEIRA DE FREITAS

VITÓRIA DA CONQUISTA

ITABUNA

JEQUIÉ

JUAZEIRO

CAMAÇARI

SALVADORSANTO ANTÔNIO DE JESUS

ALAGOINHAS

Núcleos Regionais de Saúde

Sede de CEREST

FEIRA DE SANTANA

Centro-Leste

Page 51: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Conforme estabelece a Portaria N.º 3.085/2006 (BRASIL, 2006), pactuada

de forma tripartite, são instrumentos inerentes a todo o Sistema de

Planejamento do SUS e, portanto, às três esferas de gestão: o Plano de

Saúde Sistema de Planejamento do SUS (Planeja SUS): uma construção

coletiva – trajetória e orientações de operacionalização 29 (PS), as suas

respectivas Programações Anuais de Saúde (PAS) e os Relatórios Anuais

de Gestão (RAG). Tais instrumentos compõem, assim, o elenco básico dos

produtos a serem promovidos, de início, pelo Planeja SUS.

Saúde do Trabalhador no Plano de

Saúde

Page 52: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Plano de Saúde é o instrumento que

“apresenta as intenções e os resultados a

serem buscados no período de quatro anos,

expressos em objetivos, diretrizes e metas” .

(§ 1º do Art. 2º)

Saúde do Trabalhador no Plano de Saúde

Page 53: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Saúde do Trabalhador no Plano de Saúde

“Art. 6º (...) Parágrafo único. Deverão ser consideradas nos Planos de Saúde enas respectivas Programações Anuais, na forma do caput, ações e indicadorespara:

I - organização de ações de atenção integral à saúde do trabalhador,compreendendo promoção, vigilância, atenção básica e serviços de médiae alta complexidade;

II - inserção das ações de atenção integral à saúde do trabalhador nas redesde atenção à saúde locais e regionais;

III - qualificação em Saúde do Trabalhador, incluindo diretrizes de formaçãopara representantes do controle social, como por exemplo, representantesde Conselhos de Saúde, sindicatos de trabalhadores e outros; e

IV - promoção da Saúde do Trabalhador por meio de articulação intra eintersetorial”

(BRASIL, 2009 - Portaria GM/MS nº2.728)

Page 54: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PLANO ESTRATÉGICO DE SAÚDE DO

TRABALHADOR PARA O ESTADO DA BAHIA

PLANEST (2010)

Page 55: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Elaboração do PLANEST

A portaria GM Nº 1.679 DE 19 DE SETEMBRO

DE 2002, Orienta as Secretarias de Saúde dos

Estados e do Distrito Federal no sentido de

elaborarem o Plano Estadual de Saúde do

Trabalhador, conformando a rede estadual de

atenção integral à saúde do trabalhador, bem

como, a criação de mecanismos para o

fortalecimento da capacidade de gestão do SUS.

A DIVAST em 2010 elaborou o PLANEST.

Page 56: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Objetiva contribuir para o avanço da

descentralização da Saúde do Trabalhador no

SUS-BA, enquanto um documento propositivo que

problematiza pontos críticos e propõem uma

agenda estratégica indutora do fortalecimento da

RENAST –BA.

PLANEST

Page 57: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PLANEST - Propõem os seguintes eixos de

atuação em ST:

1. Análise de situação de Saúde

2. Vigilância epidemiológica em ST

3. Vigilância de ambiente e processo de trabalho

4. Ações de ST na rede assistencial

5. Formação e Educação Permanente

6. Controle Social

Em cada eixo é explicitado as principais ações a

serem desenvolvidas no âmbito do SUS.

Page 58: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

EIXOS PRINCIPAIS AÇÕES

Análise da situação de

Saúde do Trabalhador

Levantamento das atividades produtivas e características dos estabelecimentos, nos

diversos ramos de atividade econômica, existentes no território.

Levantamento do perfil sócio-ocupacional da população trabalhadora (inserida em

atividades formais e informais, em áreas urbanas e rurais, empregada e

desempregada).

Identificação das situações de potencial risco à ST no âmbito do município.

Sistematização e análise das informações, com identificação de situações, problemas

e atividades prioritárias para intervenção e vigilância.

Nota: Essas ações podem e devem ser desenvolvidas em conjunto com as equipes de

atenção primária e as vigilâncias, de modo a aproveitar a experiência e informações

dessas equipes.

Vigilância epidemiológica

em

Saúde do Trabalhador

Notificação de agravos relacionados ao trabalho

Investigação epidemiológica dos acidentes de trabalho graves e com óbito.

Implantação progressiva de unidades sentinela (US): no mínimo uma unidade

sentinela para notificação de Acidente de Trabalho (AT) e ou de Intoxicação Exógena

(por agrotóxico) ou para outro agravo relacionado ao trabalho identificado como de

maior relevância para o município, segundo perfil da demanda das UBS, PSF ou

Pronto-Atendimentos.

Busca ativa de AT nas Declarações de Óbito.

Page 59: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

EIXOS PRINCIPAIS AÇÕES

Vigilância de ambientes

e

processos de trabalho

Identificação e análise dos fatores de risco ocupacionais em ambientes de

trabalho em que a VISA já atua, de acordo com prioridades de saúde do

município.

Intervenção sobre os fatores de risco identificados, para melhoria das condições

de trabalho.

Ações de ST na rede

assistencial básica

Conhecimento do território e de toda a população da área de abrangência,

incluindo a população trabalhadora (adulto, gestante, adolescentes e crianças).

Definição dos Projetos Terapêuticos Singulares e Projeto de Saúde do Território,

de acordo com as prioridades da atenção primária, incluindo as necessidades de

Saúde dos Trabalhadores.

Diagnóstico e notificação dos agravos e doenças relacionadas ao trabalho pela

rede assistencial SUS, conforme capacidade instalada, perfil da equipe técnica e

perfil da demanda atendida, obedecendo ao disposto na Portaria MS nº 104/2011

e na Portaria Estadual nº 125/2011.

Formação e Educação

Permanente

Desenvolvimento de ações de educação permanente voltadas para os

profissionais de saúde da Atenção Primária articulando parcerias com

Universidades loco-regionais, Escolas do SUS, Programa UNASUS e outros afins.

Controle Social Eixo acrescido por sugestão da CIST

Page 60: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

AÇÕES DE SAÚDE DO TRABALHADOR DESCRITAS

NA RESOLUÇÃO CIB-BA/ Nº 249/2011

Page 61: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

VERIFICAR AÇÕES DE SÁUDE DO

TRABALHADOR DEFINIDAS PELA RESOLUÇÃO

CIB-Ba nº 249/2014, no item 7!

Page 62: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES E O

CONTROLE SOCIAL NO ÂMBITO DO SUS

Page 63: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Participação dos Trabalhadores e o

Controle social no âmbito do SUS

A partir da Constituição Federal de 1988, definiu-

se um “novo relacionamento” entre a sociedade e o

Estado.

E as Leis Orgânicas da Saúde nº 8.080 e n° 8.143,

de 1990, institucionalizaram e regulamentaram a

participação da sociedade por meio de instâncias

colegiadas , Conferência de Saúde e Conselhos de

Saúde.

Page 64: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Participação dos Trabalhadores e o

Controle Social no âmbito do SUS

Os Conselhos de Saúde são instâncias de

negociação e pactuação das propostas institucionais

e das demandas da comunidade.

São instâncias colegiadas, deliberativas, constituídas,

em cada esfera de governo, de caráter permanente

e composição paritária.

Têm a função de formular estratégias, controlar e

fiscalizar a execução das políticas públicas

(SILVA,2009)

Page 65: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Participação dos Trabalhadores e o

Controle social no âmbito do SUS

A Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador (CIST), é

uma comissão estabelecida no Art. 12 da Lei Orgânica da

Saúde 8.080/90, subordinada ao Conselho Nacional de

Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e

por entidades representativas da sociedade civil.

No Parágrafo único coloca que esta comissão tem a

finalidade de articular políticas e programas de interesse

para a saúde, cuja execução envolva áreas não

compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS

Page 66: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Participação dos Trabalhadores

e o Controle social no âmbito do SUS

“A CIST deve contar com a presença de

trabalhadores, empregadores, órgãos, gestores e

entidades ligadas à política de saúde do

trabalhador [...]

Tem caráter assessor e não deliberativo; e, nas

reuniões, as decisões não são tomadas por votação,

mas por formação de consenso.

Page 67: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Finalidades da CIST

Articular políticas e programas de interesse para

saúde do trabalhador cuja execução envolva áreas

não compreendidas no âmbito do SUS;

Propor às instituições e entidades envolvidas que,

no âmbito de competência de cada uma, atuem no

sentido de eliminar ou reduzir os riscos à saúde do

trabalhador

(SILVA,2009)

Page 68: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Finalidades da CIST

Propor e acompanhar a implantação de medidas

que objetivem a melhoria dos serviços de saúde do

trabalhador público e privado;

Integrar as diversas instâncias envolvidas nas ações

em saúde do trabalhador em torno de um projeto

comum visando à efetivação dos princípios do SUS.

(SILVA,2009)

Page 69: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Finalidades da CIST

Quando as Secretarias Estaduais ou Municipais de

Saúde apresentam projetos ou planos para

qualificação das práticas de saúde do trabalhador,

a CIST deve analisar o alinhamento das propostas

com os interesses coletivos dos trabalhadores e, em

seguida, RECOMENDAR ao Conselho Estadual ou

Municipal de Saúde a aprovação ou não das

mesmas.

(SILVA,2009)

Page 70: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Finalidades da CIST

Uma vez aprovada, a CIST deve acompanhar a

implantação das propostas e verificar se há algum

ponto que não está de acordo com o proposto.

Caso isso aconteça, ele deve RECOMENDAR ao

Conselho que realize a fiscalização e tome as

devidas providências.

Page 71: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

VIGILÂNCIA À SAÚDE

AGECOM

Vigilância à Saúde do Trabalhador

Page 72: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

A vigilância à saúde é um componente

fundamental da Vigilância à Saúde (VISAU)

trazendo o olhar da Saúde do trabalhador, e

seus determinantes, riscos e danos à saúde,

necessários para prevenção e promoção à

saúde da população.

Vigilância à Saúde

Page 73: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância à Saúde (VISAU)

“ ... tem como objetivo a análise permanente da

situação de saúde da população, articulando-se

num conjunto de ações que se destinam a controlar

determinantes, riscos e danos à saúde de

populações que vivem em determinados territórios,

garantindo a integralidade da atenção, o que inclui

tanto a abordagem individual como coletiva dos

problemas de saúde.”

(BRASIL, 2009)

Page 74: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância à Saúde do Trabalhador

Quando?

Onde?

Como? Com quem?

Page 75: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância à Saúde do Trabalhador

“... uma atuação contínua e sistemática, ao longo do

tempo, no sentido de detectar, conhecer, pesquisar e

analisar os fatores determinantes e condicionantes

dos agravos à saúde relacionados aos processos e

ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico,

social, organizacional e epidemiológico, com a

finalidade de planejar,executar e avaliar intervenções

sobre esses aspectos, de forma a eliminá-los e

controlá-los”

(BRASIL, 1998 - Portaria MS/GM n. 3.120)

Page 76: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

“Art. 2º, V - vigilância da saúde do trabalhador:

visa à promoção da saúde e à redução da

morbimortalidade da população trabalhadora,

por meio da integração de ações que

intervenham nos agravos e seus determinantes

decorrentes dos modelos de desenvolvimento e

processo produtivos”

(BRASIL, 2009 - Portaria nº 3.252)

Vigilância à Saúde do Trabalhador

Page 77: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância à Saúde do Trabalhador

A vigilância à saúde do trabalhador aponta para

o desafio da mudança do modelo assistencial

voltado à atenção integral à saúde, pois toma para

si as dimensões social, histórica e técnica do

processo saúde- doença, bem como exige para sua

prática a interação entre saberes, instrumentos e

ações de diferentes campos para intervir nas

relações que se estabelecem entre o processo de

trabalho, o ambiente e a saúde humana.

Page 78: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância à Saúde e interfaces de suas áreas de

atuação no SUS-Bahia

Vigilância

Epidemiológica

Vigilância

Ambiental

Vigilância à

Saúde do

Trabalhador e a RENAST

Vigilância

Sanitária

Promoção de

Saúde

Rede

Laboratorial

Vigilância da

Situação de

saúde

Vigilância

à Saúde

A vigilância à saúde do trabalhador, deve estabelecer parcerias com as outras

áreas para intervir sobre problemas de saúde ( danos, riscos e/ou determinantes)

sob a forma de operações e articular ações promocionais, preventivas e curativas

no âmbito do SUS, além de uma atuação intersetorial nos territórios.

Page 79: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância Epidemiológica em Saúde do

Trabalhador

Para o planejamento das ações em saúde

do trabalhador é necessário que o gestor

e os profissionais de saúde do território

saibam quem são esses trabalhadores e

como eles adoecem e morrem.

Page 80: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância epidemiológica em Saúde

do Trabalhador

Existem algumas diferenças básicas entre

a Vigilância epidemiológicas de doenças

transmissíveis e de agravos e doenças

relacionados ao trabalho (ADRT).

Page 81: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância epidemiológica em

Saúde do Trabalhador

No caso das ADRT, cabe destacar que:

um dos locais de intervenção/investigação é o local de

trabalho (e não necessariamente o de residência do

trabalhador);

na relação trabalho- saúde-doença poderão haver impactos

ambientais que afetam toda uma população;

as intervenções devem apontar medidas de proteção não

apenas individual, mas coletiva e mudanças no ambiente e

processo de trabalho necessárias para a prevenção de novas

ocorrências e promoção da saúde.

(Adaptado de BAHIA, 2002)

Page 82: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Vigilância Epidemiológica em

Saúde do Trabalhador

Lembrar que o componente epidemiológico, que perpassa

qualquer ação de VISAU, atualiza e reforça a importância do

Diagnóstico ou Analise Situacional em Saúde do Trabalhador,

no qual deve ser levado em consideração o perfil de morbi-

mortalidade dos trabalhadores e o perfil produtivo da

região; item igualmente necessário para os Planos de Saúde

elaborados a cada quadro anos, bem como, no cotidiano dos

serviços para a programação de ações em ST nos territórios.

Veja mais detalhes no manual de Análise da Situação de Saúde

do Trabalhador – Ministério da Saúde

Page 83: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

A Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho pode ser

definida como o conjunto de ações, realizadas tanto fora do

ambiente de trabalho, como dentro dele, que visam à

prevenção e a redução dos riscos aos quais os trabalhadores,

formais ou informais, estão expostos em decorrência de um

ambiente, de uma atividade ou de um processo de trabalho.

Tais ações vão desde a investigação das formas de

adoecimento do trabalhador até o acompanhamento da

implantação das medidas interventivas recomendadas no

estabelecimento objeto da ação.

Vigilância dos Ambientes e Processos

de Trabalho

Page 84: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Etapas da vigilância dos ambientes e

processos de trabalho

Preparação

Inspeção dos ambientes e processos de trabalho

Relatório

Monitoramento

Page 85: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

NOTIFICAÇÃO EM SAÚDE DO

TRABALHADOR – BASES LEGAIS

Page 86: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Importância da notificação das ADRT

A notificação das doenças e agravos à saúde do trabalhador

é importante. Agravos como os acidentes e as doenças

relacionadas ao trabalho são evitáveis e passíveis de

prevenção. Além disso, por meio da notificação, é possível

gerar informação estratégica tais como, identificar o motivo

pelo qual os trabalhadores adoecem ou morrem,

correlacionando aos ramos de atividade econômica e aos

processos de trabalho correspondentes. Assim, pode-se

planejar e priorizar intervenções necessárias sobre as causas

determinantes.

Page 87: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Portarias que regulamentam a notificação

compulsória - Histórico âmbito federalPortaria GM/MS nº 777/2004 (REVOGADA

pela 2472/10)

Dispõe sobre os procedimentos técnicos para

a notificação compulsória de agravos à

saúde do trabalhador em rede de serviços

sentinela específica, no Sistema Único de

Saúde – SUS

Portaria GM/MS nº 2.472/2010 (REVOGADA

pela Portaria MS Nº104/11)

Define as terminologias adotadas em

legislação nacional, conforme disposto no

Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI

2005), a relação de doenças, agravos e

eventos em saúde pública de notificação

compulsória .

Portaria GM/MS nº 104/2011 (REVOGADA

pela Portaria MS Nº 1.271/2014 )

Define as terminologias adotadas em

legislação nacional,conforme o disposto no

Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI

2005), a relação de doenças, agravos e

eventos em saúde pública de notificação

compulsória em todo o território nacional e

estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e

atribuições aos profissionais e serviços de

saúde.

Page 88: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Portaria MS Nº1.271, de 6 de junho de 2014 que

regulamenta a notificação compulsória âmbito federal

Portaria MS Nº 1.271, de 06

de junho de 2014.

Define a Lista Nacional de

Notificação Compulsória de

doenças, agravos e eventos

de saúde pública nos serviços

de saúde públicos e privados

em todo o território nacional,

nos termos do anexo, e dá

outras providências.

Page 89: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Esta destacado no quadro as doenças e agravos relacionados ao

trabalho da Lista Nacional de Notificação Compulsória da

Portaria MS Nº 1.271, de 6 de junho de 2014.

• Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

• Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e

adolescentes;

• Perda Auditiva Induzida por Ruído relacionado ao trabalho;

• Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

• Lesões por Esforços Repetitivos - Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – LER/DORT;

• Câncer relacionado ao trabalho;

• Dermatoses Ocupacionais ;

• Pneumoconioses relacionadas ao trabalho e

• Intoxicação Exógena.

Page 90: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Portaria SESAB Nº. 1.736, de 23 de dezembro de 2014.

Em dezembro de 2014, é publicada pela

SESAB a Portaria nº 1.736, que define a lista

Estadual de Notificação Compulsória de

doenças, agravos e eventos de saúde pública

nos serviços de saúde públicos e privados em

todo o território estadual. Porém, não estão

incluídas as Intoxicações exógenas.

Page 91: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Abaixo constam a lista de

Doenças Relacionadas ao Trabalho da Portaria SESAB

Nº. 1.736, de 23 de dezembro de 2014:

• Acidente de trabalho com exposição a material biológico;

• Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e

adolescentes;

• Perda Auditiva Induzida por Ruído relacionado ao

trabalho;

• Transtornos mentais relacionados ao trabalho;

• Lesões por Esforços Repetitivos - Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – LER/DORT;

• Câncer relacionado ao trabalho;

• Dermatoses Ocupacionais e

• Pneumoconioses relacionadas ao trabalho.

Page 92: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

A Portaria SESAB nº 1.736, que define a lista

Estadual de Notificação Compulsória de doenças,

agravos e eventos de saúde pública nos serviços de

saúde públicos e privados em todo o território

estadual, não incluiu as Intoxicações exógenas. Mas

ressalta-se que a Intoxicação Exógena é de

Notificação Compulsória conforme a portaria federal

citada e pode estar relacionada com a ocupação dos

indivíduos. O módulo do curso, que trata sobre este

tema, esclarecerá a importância deste agravo para o

campo da Saúde do Trabalhador.

Page 93: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Exemplos de serviços de saúde que podem identificar e notificar os

agravos à Saúde do Trabalhador. (adaptado de MG, 2014).

Serviços de saúde Agravos à Saúde do Trabalhador de

Notificação Compulsória

Atenção Primária à Saúde Intoxicação exógena;

Acidente de trabalho fatal;

Acidente de trabalho com mutilações;

Acidente com exposição a material biológico;

Acidente de trabalho com crianças e

adolescentes;

Dermatoses ocupacionais;

LER/DORT;

PAIR;

Câncer relacionado ao trabalho;

Pneumoconiose;

Transtorno mental relacionado ao trabalho

Page 94: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Exemplos de serviços de saúde que podem identificar e notificar os

agravos à Saúde do Trabalhador (adaptado de MG, 2014).

Serviços de saúde Agravos à Saúde do Trabalhador de Notificação

Compulsória

Hospitais; pronto-socorro; demais

serviços de atendimento de urgência e

emergência da rede pública e privada

Acidente de trabalho fatal;

Acidente de trabalho com mutilações;

Acidente com exposição a material biológico;

Acidente de trabalho com crianças e adolescentes;

Intoxicação exógena

Instituto Médico-Legal Acidente de trabalho fatal

Centro de Referência em Saúde do

Trabalhador (CEREST)

Intoxicação exógena;

Acidente de trabalho fatal;

Acidente de trabalho com mutilações;

Acidente de trabalho com exposição a material

biológico;

Acidente de trabalho com crianças e adolescentes;

Dermatoses ocupacionais;

LER/DORT;

PAIR;

Câncer relacionado ao trabalho;

Pneumoconiose;

Transtorno mental relacionado ao trabalho

Page 95: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Exemplos de serviços de saúde que podem identificar e notificar os

agravos à Saúde do Trabalhador (adaptado de MG, 2014).

Serviços de saúde Agravos à Saúde do Trabalhador de Notificação

Compulsória

Centros de Testagem e Aconselhamento

(CTA)

Serviços de Assistência Especializada (SAE)

Acidente de trabalho com exposição a material

biológico

Atendimento Psicossocial(CAPS) Transtorno mental relacionado ao trabalho

Serviço de Oncologia (CACON) Câncer relacionado ao trabalho

Ambulatório de Otorrinolaringologia e

Serviço de Fonoaudiologia PAIR

Centros de Reabilitação

Clinicas de Fisioterapia

Acidente de trabalho com mutilação

LER/DORT

Ambulatório de Reumotologia e Neurologia,

Clinicas de Dor

LER/DORT

Page 96: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Bibliografia

BRASIL, Ministério da Saúde, Lei Federal nº 8080/1990, Criação do

Sistema Único de Saúde

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 2728/2009. Dispõe sobre a

Rede Nacional de Atenção Integral a Saúde do Trabalhador.

BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria nº 3252/2010 Aprova as

diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em

Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras

providências.

BRASIL, Ministério da Saúde, Portaria MS Nº 1.984/2014, Define as

terminologias adotadas em legislação, a relação de doenças, agravos

e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o

território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e

atribuições aos profissionais e serviços de saúde

Page 97: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Bibliografia

BAHIA, Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Superintendência de Vigilância e

Proteção a Saúde, Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador. Manual de

Normas e procedimentos técnicos para vigilância da saúde do trabalhador,

Salvador.: SESAB/SUVISA/CESAT , 2002

BAHIA., Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Superintendência de Vigilância

e Proteção a Saúde , Diretoria de Vigilância e Atenção Integral a Saúde do

Trabalhador. Plano Estratégico de Saúde do Trabalhador para o Estado da

Bahia – PLANEST. Salvador.: SESAB/SUVISA/DIVAST, 2010

Page 98: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Bibliografia

BAHIA, Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Portaria Nº. 1.736, de 23 de

dezembro de 2014. Define as terminologias, a relação de doenças, agravos e

eventos em saúde pública de notificação compulsória, em todo o território do

Estado da Bahia, e estabelece fluxos, critérios, responsabilidades e atribuições

aos profissionais e serviços de saúde, 2014

_____, Comissão Intergestores Bipatite. Resolução nº 249/14. Estabelece as

ações de competência do Estado e dos Municípios na organização, execução e

gestão das ações do Sistema Estadual de Vigilância em Saúde do Estado da

Bahia, 2014

BAHIA. Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Superintendência de Vigilância

e Proteção a Saúde, Diretoria de Vigilância e Atenção Integral a Saúde do

Trabalhador Orientações técnicas para ações de Vigilância de ambientes e

processos de trabalho. Salvador.: SESAB/SUVISA/DIVAST, 2012

Page 99: Parte 1 -  Introdução à saúde do trabalhador

Bibliografia

MINAS GERIAS, Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, secretaria

de Vigilância e Proteção à Saúde,.Caderno de Organização das Práticas

de Saúde do Trabalhador, 2ª edição, Belo Horizonte, 2014

SANTANA, Vilma Sousa; Silva, Jandira Maciel. Os 20 anos de Saúde do

Trabalhador no SUS: limites, avanços e desafios. Bahia: Universidade

Federal da Bahia, Instituto de Saúde Coletiva, Programa Integrado em

Saúde Ambiental e do Trabalhador, Secretaria de Estado de Saúde de

Minas Gerais, Coordenação de Saúde do Trabalhador, 2009.