pares cranianos - anaísa afonso

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Anaísa Afonso 2013-2014

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Page 1: Pares cranianos - Anaísa Afonso

Anaísa Afonso

2013-2014

Page 2: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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Índice

I - Nervo Olfactivo .......................................................................................................................................... 3

II - Nervo Óptico ............................................................................................................................................. 4

III - Nervo Motor Ocular Comum ou Oculomotor .................................................................................... 5

IV - Nervo Patético ou Troclear .................................................................................................................... 7

V - Nervo Trigémio ......................................................................................................................................... 8

VI - Nervo Motor Ocular Externo ............................................................................................................... 14

VII - Nervo Facial e Intermediário de Wrisberg ....................................................................................... 15

VII - Nervo Auditivo ou Vestíbulo-coclear ............................................................................................... 18

IX - Nervo Glossofaríngeo ........................................................................................................................... 19

X - Nervo Pneumogástrico ou Vago ........................................................................................................... 21

XI - Nervo Espinhal ou Acessório .............................................................................................................. 23

XII - Nervo Grande Hipoglosso .................................................................................................................. 25

Page 3: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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I - Nervo Olfactivo

Tipo: Sensitivo

Origem: células da mucosa olfactiva (mancha amarela – gânglio; nervos são bipolares)

Trajecto:

1. Sobem na mucosa olfactiva

a. Ramos externos – junto à parede esquelética

b. Ramos internos – junto ao septo

2. Orifícios da lâmina crivada

3. Face inferior do bulbo olfactivo

Page 4: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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II - Nervo Óptico

Tipo: sensitivo

Origem: células ganglionares da retina

Trajecto:

1. Papila óptica

2. Cavidade orbitária

3. Canal óptico

4. Cavidade craniana

5. Quiasma óptico

Page 5: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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III - Nervo Motor Ocular Comum ou Oculomotor

Tipo: motor

Origem aparente:

Interna: sulco entre pedículo cerebral e substância perfurada posterior

Externa parte interna do pedículo cerebral

Trajecto:

1. Pedúnculo

2. Fora da apófise clinoideia posterior

3. Seio cavernoso

4. Parte interna da fenda esfenoidal

5. Anel tendinoso comum de Zinn

Page 6: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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Ramos terminais:

Superior (ramos para face posterior do recto superior e elevador da face)

Inferior (ramos para recto inferior, recto interno e pequeno obliquo, possuindo um filete para

o gânglio ciliar que inerva o constritor da iris e o ciliar)

Anastomoses: nervo oftálmico e plexo simpático peri-carotídeo

Funções: inerva músculos da cavidade orbitária, constritor da iris, músculo ciliar

Page 7: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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IV - Nervo Patético ou Troclear Tipo: Motor

Origem: nódulo inferior ao do nervo motor ocular comum

Trajecto:

1. Contorna pedículos cerebelosos e pedículo cerebral

2. Seio cavernoso

3. Fenda esfenoidal

4. Cavidade orbitária

5. Músculo grande oblíquo

Função: inerva o músculo grande oblíquo do olho.

Anastomoses: plexo simpático peri-carotídeo e nervo recorrente de Arnold

Page 8: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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V - Nervo Trigémio

Tipo: misto (raiz motora e sensitiva)

Origem aparente: protuberância entre a face inferior da Protuberância e dos Pedúnculos

Cerebelosos Médios. Raiz motora situa-se dentro da raiz sensitiva.

Trajecto e relações:

1. Cima, frente e fora, entre Pedúnculos Cerebelosos Médios e face post-sup do rochedo.

2. Cavum de Meckel

a. Raiz sensitiva: plexo triangular – bordo interno do gânglio de Gasser

b. Raiz motora: passa para dentro e para baixo da raiz sensitiva e unem–se no buraco

Oval.

Ramos terminais:

Oftálmico

Tipo: sensitivo

Origem: bordo antero-externo do gânglio de Gassser

Trajecto e relações:

1. Parede externa do seio cavernoso (relação com o patético e com o MOC). Formam-se os

ramos terminais

Ramos colaterais:

o Meníngeos: Recorrente de Arnold

o Anastomóticos: plexo carotídeo, patético, MOC.

Ramos terminais:

o Nervo Nasal ou Naso-Ciliar

Trajecto: Penetra na fenda esfenoidal, passa pelo anel de Zinn, cruza o nervo

óptico e acompanha a artéria até ao Canal etmoidal anterior.

Ramos colaterais: raiz sensitiva do gânglio oftálmico (ciliar), ciliares longos,

feixe esfeno-etmoidal.

Ramos terminais:

Nervo Nasal Interno (penetra no canal etmoidal anterior, juntamente

com a artéria etmoidal anterior, percorre a goteira etmoidal até ao

buraco etmoidal anterior, através do qual entra nas fossas nasais e dá

origem a 2 ramos terminais, um interno e um externo ou naso-lombar.

Nervo Nasal Externo acompanha a artéria oftálmica dando ramos

ascendentes e descendentes ao nível da tróclea do grande oblíquo.

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o Nervo Frontal

Trajecto: Penetra na fenda esfenoidal fora do anel de Zinn, dentro do lacrimal,

passando entre o elevador da pálpebra e o tecto da órbita.

Ramos terminais: Frontal externo ou Supra orbitário e Frontal interno.

Ramo supratroclear que se anastomosa com o Nasal.

o Nervo Lacrimal

Trajecto: atravessa a fenda esfenoidal ramificando-se para a pálpebra superior

e glândula lacrimal.

Anastomosa-se com o patético e com o ramo orbitário do maxilar superior.

Função:

o Sensibilidade de região frontal, pálpebra superior e porção superior das fossas nasais.

o Fibras vegetativas para secreção lacrimal, dilatação da pupila e vasomotricidade do

globo ocular.

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Maxilar Superior

Tipo: sensitivo

Origem: bordo antero-externo do gânglio de Gassser

Trajecto e relações:

1. Atravessa buraco grande redondo

2. Penetra no transfundo da fenda ptérigo-maxilar

3. Atinge o canal infra-orbitário através do qual chega à fosseta canina.

Ramos colaterais:

o Meníngeo médio

o Orbitário

o Esfenopalatino

o Dentários posteriores

o Dentário médio

o Dentário anterior

Ramos terminais:

o Ascendentes ou palpebrais – pálpebra inferior

o Descendentes ou labiais – lábio superior

o Internos ou nasais – tegumentos do nariz

o Anastomose com o facial e o lacrimal

Função:

o Sensibilidade da bochecha, pálpebra inferior, asa do nariz, lábio superior, mucosa

inferior das fossas nasais, raízes dentárias, dura mater temporal e parietal e artéria

meníngea média.

o Fibras vegetativas para secreção lacrimal e nasal.

Maxilar Inferior

Tipo: misto

Origem: raiz sensitiva tem origem no bordo ântero-externo do gânglio de Gassser, sendo a raiz

motora inferior a esta.

Trajecto e relações:

1. Dirigem-se para baixo e fora num desdobramento da dura mater

2. Penetram no buraco oval (raízes unem-se)

3. Região pterigomaxilar

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Ramo colateral:

o Meníngeo

Troncos terminais:

o Anterior – ramos terminais (atravessam o Porus Crotafilico Bucinatorius de Hyrtl):

Nervo temporo-bucal

Nervo temporal profundo anterior (motor: músculo temporal)

Nervo bucal (sensitivo: ramos superficiais e profundos para o músculo

bucinador)

Nervo temporal profundo

Inerva temporal.

Nervo temporo-masseteriano

Ramo masseteriano

Ramo temporal (Nervo temporal profundo posterior)

o Posterior – ramos terminais:

Tronco comum dos nervos – cruza o gânglio óptico

Page 12: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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Pterigoideu interno

Periestafilino externo

Inerva músculo do martelo

Nervo aurículo-temporal – atravessa a botoeira retrocondiliana, penetra na

parótida e ascende à frente do canal auditivo externo (inerva parótida, vasos

meníngeos médios, vasos temporais superficiais, ATM, canal auditivo externo,

membrana do tímpano, pavilhão auricular)

Nervo dentário inferior – penetra no canal dentário inferior, dando os ramos

terminais ao nível do buraco mentoniano. Dá ramos dentários, nervo

milohioideu e um ramo anastomótico para o lingual.

Nervo mentoniano

Nervo incisivo

Nervo lingual – recebe a corda do tímpano, passa no bordo anterior do

músculo pterigoideu interno, bordo superior da glândula submaxilar, contorna

o canal de Wharton e entra na glândula sublingual. Dá ramos colaterais para

véu do paladar, amígdalas, glândula submaxilar e submandibular.

Ramos para mucosa da língua (anastomose com o grande hipoglosso)

Função:

o Sensibilidade da região temporal, bochecha, mento, mucosa bucal, lábio inferior,

ligua, dentes inferiores, mandibula, meninge média, sensibilidade proprioceptiva dos

músculos da mímica.

o Sensibilidade gustativa da ponta e bordos da língua.

o Motricidade dos músculos mastigadores, periestafilino externo, martelo, milohioideu

e ventre anterior do digástrico.

o Fibras vegetativas para parótida, sublingual e submaxilar.

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VI - Nervo Motor Ocular Externo

Tipo: Motor

Origem: nódulo protuberancial sobre o pavimento do 4º

ventrículo. Atravessa o bulbo de trás para a frente,

emergindo ao nível do sulco bulbo protuberancial,

superiormente às pirâmides bulbares.

Trajecto:

1. Penetra no seio cavernoso

2. Entra para a órbita através da fenda esfenoidal.

Função: inerva o músculo recto externo.

Anastomoses: plexo simpático peri-carotídeo.

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VII - Nervo Facial e Intermediário de Wrisberg

Tipo: completo (misto mais vegetativo)

Raiz motora = Facial

Raiz sensitiva = intermediário de Wrisberg

Origem aparente: parte lateral do sulco Bulbo-Protuberancial (intermediário fora do facial)

Trajecto e relações:

1. Penetra no canal auditivo interno

2. Penetra no aqueduto de Falópio

a. 1ª Porção – início no orifício do aqueduto, fundo do canal auditivo interno. Dirige-se

para frente e fora, perpendicularmente ao rochedo. Ao mudar de trajecto (2ª porção)

forma o 1º cotovelo do Facial.

b. 2ª Porção – dirige-se para trás, fora e baixo, paralelo ao eixo do rochedo. Termina por

baixo do Adius As Antrum, onde forma o 2º cotovelo do Facial.

c. 3ª Porção – dirige-se para baixo, terminando no buraco estilomastoideu.

3. Sai do rochedo e penetra na parótida onde forma os ramos terminais.

Ramos colaterais:

Intrapetrosos (nascem no aqueduto de Falópio):

o Nervo grande petroso superficial – forma o nervo Vidiano juntamente com Grande

Petroso Profundo e um filete anastomótico do Plexo Pericatorideo, que vai inervar

muscosa faríngea e glândula lacrimal.

o Nervo pequeno petroso superficial – atinge o gânglio óptico através do Canalículo

Inominado de Arnold.

o Nervo do músculo do estribo

o Corda do tímpano – penetra na Caixa do Tímpano pelo canal posterior da corda e sai

pelo canal anterior da corda; sai do crânio próximo da Espinha do esfenóide; une-se

ao nervo Lingual.

o Ramo sensitivo do canal auditivo externo – contorna apófise mastoideia e penetra no

canal auditivo externo.

o Ramo anastomótico da fossa jugular – penetra no Ostium Introitus indo até à fossa

jugular, onde se vai unir ao Gânglio Jugular do Vago.

Extrapetrosos (nascem abaixo do buraco estilo-mastoideu):

o Ramo anastomótico do Glossofaringeo / Ansa de Haller – termina no Gânglio de

Andersh

o Ramo auricular posterior – ramo ascendente para músculos auriculares e ramo

horizontal para músculo occipital.

Page 16: Pares cranianos - Anaísa Afonso

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o Ramos do estilohioideu e do ventre posterior do digástrico – anastomosa-se com o

nervo glossofaríngeo.

o Ramo lingual - anastomosa-se com o nervo glossofaríngeo.

Ramos terminais (nascem da Veia Jugular Externa):

Ramo Temporofacial

o Anastomose com o auriculotemporal que dá ramos par os músculos cutâneos do

crânio e face.

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o Anastomose com o ramo cervico-facil, formando o plexo parotídeo (parótida). Dá

origem a ramos musculares:

Temporais

Frontais

Palpebrais

Infra-orbitários

Bucais superiores

Ramo Cervico-facial

o Anastomose com o ramo auricular do Plexo cervical

o Ao nível do angulo do maxilar inferior forma ramos para músculos cutâneos:

Bucais inferiores

Mentonianos

Cervical

Funções:

o Motora: músculos da mimica

o Sensibilidade: pavilhão auricular, canal auditivo externo, tímpano.

o Transmissão de sons: músculo do estribo

o Sensorial: corda do tímpano, bordo e ponta da língua.

o Vegetativo: secreção salivar, nasal e lacrimal.

Anastomoses: gânglios óptico e esfenopalatino, pneumogástrico, glossofaríngeo, lingual,

auriculotemporal, plexo cervica superficial, auditivo e trigémio.

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VII - Nervo Auditivo ou Vestíbulo-coclear

Tipo: sensorial. Duas porções: nervo coclear – recebe impressões auditivas; nervo vestibular –

manutenção do equilíbrio.

Origem: porção mais externa do sulco Bulbo Protuberancial

Trajecto:

1. Orifício auditivo interno

2. Parte lateral do sulco bulbo protuberancial.

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IX - Nervo Glossofaríngeo

Tipo: completo. Fibras motoras (músculos da faringe e língua), fibras sensitivas (mucosa faríngea e

1/3 post da língua), fibras vegetativas (parótida)

Origem aparente: parte superior do sulco colateral posterior do bulbo, em cima do vago e por baixo

do auditivo.

Trajecto:

1. Dirige-se para frente e fora e sai pelo buraco lacero posterior

2. Desce e termina na base da língua.

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Ramos colaterais:

Ramo anastomótico com o facial – Ansa de Haller

Nervo de Jacobson ou nervo timpânico – penetra no canal timpânico, entrando na caixa do

tímpano onde dá 6 ramos (2 posteriores, 2 anteriores – tubário e carotido-timpânico e 2

superiores – grande e pequeno nervos petrosos profundos.

Ramos carotídeos – plexo intercarotídeo (juntamente com o simpático e o pneumogástrico)

Ramos faríngeos – plexo faríngeo

Nervo estilofaríngeo

Nervo do estiloglosso

Ramos tonsilares – plexo tonsilar de Andersch

Ramos terminais (originam-se na base da língua): atingem mucosa da língua no V lingual e atrás

deste.

Anastomoses: vago, simpático, facial

Funções:

o Sensorial: gosto

o Sensitivo: trompa de Eustáquio, caixa do tímpano, bucofaringe e mucosa nasofaríngea.

o Motor: bucofaringe e constritor superior da faringe

o Vegetativo: parótida

o Barorregulador: seio carotídeo

o Quimiorregulador: corpúsculo carotídeo.

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X - Nervo Pneumogástrico ou Vago

Tipo: completo. Fibras motoras (músculos da faringe e língua), fibras sensitivas (mucosa faríngea e

1/3 post da língua), fibras vegetativas (parótida)

Origem aparente: sulco colateral posterior do bulbo raquidiano, em cima do espinhal e por baixo

do glossofaríngeo.

Trajecto: sai pelo buraco lácero posterior, dando ramos cervicais, torácicos e abdominais.

Ramos cervicais:

Ramo meníngeo – sai do gânglio jugular

Ramo anastomótico da fossa Jugular – sai do gânglio jugular penetra no Ostium Introitus,

anastomosando-se com o facial no aqueduto de Falópio.

Ramos faríngeos – 3 ramos que saem do gânglio plexiforme. Formam plexo faríngeo.

Ramos cardíacos cervicais ou superiores – formam plexo cardíaco anterior.

Nervo laríngeo superior

o Ramo superior – dá ramos anteriores para mucosa da epiglote e base da língua, ramos

médios para mucosa da porção supra-glótica da laringe e ramos posteriores para a

mucosa faríngea. Forma anastomose com o Recorrente – Ansa anastomótica de

Galeno.

o Ramo inferior (Nervo laríngeo externo) – inerva crico-tiroideu.

Ramos carotídeos – saem do gânglio plexiforme, nervo laríngeo superior e ramos faríngeos

do Vago.

Ramos toráxicos:

Nervo recorrente ou laríngeo inferior (contidos na bainha visceral do pescoço)

o Recorrente direito – sai à frente da subclávia direita, indo até à laringe.

o Recorrente esquerdo – sai debaixo da crossa da aorta, sobe até à laringe

o Ramos colaterais – cardíacos médios, traqueais, esofágicos e faríngeos.

o Ramos terminais – musculares e ramo anastomótico com laríngeo superior, formando

Ansa de Galeno.

Ramos cardíacos inferiores – formam plexo cardíaco posterior

Ramos pulmonares anteriores – formam plexo pulmonar anterior

Ramos pulmonares posteriores ou brônquicos – formam plexo pulmonar posterior (ramos

traqueais, esofágicos, pericárdicos e pulmonares)

Ramos esofágicos – saem do tronco do vago e do plexo esofágico.

Ramos abdominais:

Face anterior e posterior do estômago (pneumogástrico esquerdo e direito respectivamente).

Anastomoses: entre pneumogástricos, ramo interno do espinhal, glossofaríngeo, grande simpático

e facial.

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Funções:

o Território periférico e visceral.

o Sensibilidade: pele da região retro-auricular, pavilhão da orelha e parte do canal auditivo

externo, sensibilidade proprioceptiva das mucosas laringofaríngeas.

o Sensorial: impressões gustativas da base da língua e epiglote.

o Motor: músculos da deglutição e do véu do palato.

o Importante na fonação.

o Inerva vísceras torácicas e abdominais – pulmões, vísceras digestivas supra-mesocólicas,

intestino delgado, coração, musculatura lisa do esófago.

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XI - Nervo Espinhal ou Acessório

Tipo: motor. Termina em parte no vago, a outra parte inerva os músculos esternocleidomastoideu

e trapézio.

Origem aparente:

Raiz bulbar – sulco colateral posterior do bulbo, em baixo do pneumogástrico.

Raiz medular – filamentos saem do cordão lateral da medula, à frente das raízes raquidianas

posteriores, desde o bubo ao 5º/6º segmento cervical.

Trajecto: a raiz medular ascende no canal raquidiano e penetra no buraco occipital onde se une à

raiz bulbar. Atravessa o buraco lácero posterior e forma os seus ramos terminais.

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Ramos terminais:

Ramo Interno – corresponde à raiz bulbar; anastomosa-se com o pneumogástrico na

extremidade superior do gânglio plexiforme, inervando o véu do paladar, faringe e laringe.

Ramo Externo – passa posteriormente à jugular interna, ao estilohioideu e ao digástrico;

enerva esternocleidomastoideu e trapézio. Anastomosa-se com ramos da 2ª ansa cervical ou

do 3º nervo cervical.

Anastomoses: raízes posteriores dos nervos cervicais, pneumogástrico e ramos do plexo cervical.

Funções:

o Sensibilidade propoceptiva do esternocleidomastoideu e trapézio.

o Motricidade do esternocleidomastoideu, trapézio, laringe, músculos rotadores e extensores

da cabeça.

o Participa na inspiração forçada.

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XII - Nervo Grande Hipoglosso

Tipo: motor

Origem aparente: 10 a 12 feixes nervosos provenientes do sulco pré-olivar.

Trajecto: os vários feixes unem-se e atravessam o canal condiliano anterior, atingindo a face lateral

da língual.

Ramos colaterais:

Ramo meníngeo ou recorrente

Ramos vasculares – inerva carótida e jugular

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Ramo descendente – desce à frente dos grandes vasos, anastomosa-se com o ramo

descendente do plexo cervical, formando a ansa do hipoglosso, que dá ramos para o

omohioideu, esternocleidohioideu e esternotiroideu.

Nervo do tiro-hioideu

Nervo do hio-glosso

Nervo do estilo-glosso

Nervo do geni-hioideu

Ramos terminais: originam-se na face externa do geniglosso e inervam os músculos da língua.

Anastomoses: gânglio cervical superior simpático, pneumogástrico, lingual e plexo cervical

profundo (fibras sensitivas para as meninges e fibras motoras para os músculos infra-hioideus).

Funções:

o Motricidade da língua: mastigação, 1ª fase de deglutição e articulação de palavras.