parâmetros para a educação básica do estado de pernambuco
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Parâmetros para aEducação Básica doEstado de PernambucoTRANSCRIPT
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P A R M E T R O Spara a Educao Bsica do Estado de Pernambuco
Parmetros na Sala de Aula
Cincias Naturais
Ensino Fundamental - Anos Finais
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Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
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Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros na sala de aula
Cincias Naturais6 ao 9ano do Ensino Fundamental
2013
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Eduardo CamposGovernador do Estado
Joo Lyra NetoVice-Governador
Ricardo DantasSecretrio de Educao
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede
Lucio GenuSecretrio Executivo de Planejamento e Gesto (em exerccio)
Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional
Undime | PE
Horcio Reis Presidente Estadual
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GERNCIAS DA SEDE
Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantil e Ensino Fundamental
Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionais do Ensino Mdio
Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos
Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar
Marta LimaGerente de Polticas Educacionais em Direitos Humanos
Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino
Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionais de Educao Especial
Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento
GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO
Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru
Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns
Sinsio Monteiro de Melo FilhoGestor GRE Metropolitana Norte
Jucileide AlencarGestora GRE Serto do Araripe Araripina
Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados da Ingazeira
Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina
Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto
Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata
Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul
Gilvani PilGestora GRE Recife Norte
Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul
Patrcia Monteiro CmaraGestora GRE Metropolitana Sul
Elma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do Moxot Ipanema Arcoverde
Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do Submdio So Francisco Floresta
Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro
Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro
Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros
CONSULTORES EM CINCIAS NATURAIS
Ana Rita Franco do RgoDbora Campos Marinho de Ges Pires Francimar Teixeira da SilvaJacineide Gabriel Arcanjo Judimar Teixeira da Silva
Lucielma Bernardino Coelho de Arruda Patrcia Smith CavalcanteRosngela Estvo Alves FalcoRosinete Salviano Feitosa Sandra Vasconcelos Oliveira e Silva
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Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho
Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira
Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo
Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende
Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno
EQUIPE TCNICA
Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres
Equipe de OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado (Coordenadora)
Ana Lcia AmaralCristina Maria Bretas Nunes de Lima
Las Silva Cisalpino
Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo
Assessoria de LogsticaSusi de Campos Ewald
DiagramaoLuiza Sarrapio
Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias
Responsvel pelo Projeto das CapasCarolina Cerqueira Corra
RevisoLcia Helena Furtado Moura
Sandra Maria Andrade del-Gaudio
Especialista em Cincias NaturaisGisele Brando Machado de Oliveira
Maria de Ftima Lages FerreiraMnica Tanure Loureno Ferreira
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SUMRIO
APRESENTAO 11
INTRODUO 13
CARTA AO PROFESSOR 15
1 CONTEXTUALIZAO 16
2 ORIENTAES METODOLGICAS 18
3 AVALIAO DA APRENDIZAGEM 27
4 SEQUNCIAS DE ATIVIDADES DIDTICAS PARA O 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 32
5 SEQUNCIAS DE ATIVIDADES DIDTICAS PARA O 7 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 66
6 SEQUNCIA DE ATIVIDADES DIDTICAS PARA O 8 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 117
7 SEQUNCIA DE ATIVIDADES DIDTICAS PARA O 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 137
8 REFERNCIAS 166
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APRESEntAO
Em 2013, a Secretaria de Educao do Estado comeou a disponibilizar os Parmetros
Curriculares da Educao Bsica do Estado de Pernambuco Esses parmetros so fruto
coletivo de debates, propostas e avaliaes da comunidade acadmica, de tcnicos
e especialistas da Secretaria de Educao, das secretarias municipais de educao e de
professores das redes estadual e municipal
Estabelecendo expectativas de aprendizagem dos estudantes em cada disciplina e em
todas as etapas da educao bsica, os novos parmetros so um valioso instrumento de
acompanhamento pedaggico e devem ser utilizados cotidianamente pelo professor
Mas como colocar em prtica esses parmetros no espao onde, por excelncia, a educao
acontece a sala de aula? com o objetivo de orientar o professor quanto ao exerccio
desses documentos que a Secretaria de Educao publica estes Parmetros na Sala de
Aula Este documento traz orientaes didtico-metodolgicas, sugestes de atividades
e projetos, e propostas de como trabalhar determinados contedos em sala de aula Em
resumo: este material vem subsidiar o trabalho do professor, mostrando como possvel
materializar os parmetros curriculares no dia a dia escolar
As pginas a seguir trazem, de forma didtica, um universo de possibilidades para que sejam
colocados em prtica esses novos parmetros Este documento agora faz parte do material
pedaggico de que vocs, professores, dispem Aproveitem!
Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco
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IntRODUO
Aps a publicao dos Parmetros Curriculares do Estado de Pernambuco, elaborados em
parceria com a Undime, a Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco apresenta os
Parmetros Curriculares na Sala de Aula
Os Parmetros Curriculares na Sala de Aula so documentos que se articulam com os
Parmetros Curriculares do Estado, possibilitando ao professor conhecer e analisar propostas
de atividades que possam contribuir com sua prtica docente no Ensino Fundamental,
Ensino Mdio e Educao de Jovens e Adultos
Esses documentos trazem propostas didticas para a sala de aula (projetos didticos,
sequncias didticas, jornadas pedaggicas etc) que abordam temas referentes aos
diferentes componentes curriculares Assim, junto com outras iniciativas j desenvolvidas
pela Secretaria Estadual de Educao, como o Concurso Professor-Autor, que constituiu um
acervo de material de apoio para as aulas do Ensino Fundamental e Mdio, elaborado por
professores da rede estadual, os Parmetros Curriculares na Sala de Aula contemplam todos
os componentes curriculares, trazendo atividades que podem ser utilizadas em sala de aula
ou transformadas de acordo com o planejamento de cada professor
Alm disso, evidenciamos que as sugestes didtico-metodolgicas que constam nos
Parmetros Curriculares na Sala de Aula se articulam com a temtica de Educao em
Direitos Humanos, eixo transversal do currculo da educao bsica da rede estadual de
Pernambuco
As propostas de atividades dos Parmetros Curriculares na Sala de Aula visam envolver os
estudantes no processo de ao e reflexo, favorecendo a construo e sistematizao
dos conhecimentos produzidos pela humanidade Ao mesmo tempo, esperamos que este
material dialogue com o professor, contribuindo para enriquecer a sua prtica de sala de
aula, subsidiando o mesmo na elaborao de novas propostas didticas, fortalecendo o
processo de ensino-aprendizagem
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
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cARtA AO PROfESSOR
Caro(a) professor(a)
Escrevemos para voc este programa com o objetivo de sugerir procedimentos
metodolgicos que podem enriquecer seu planejamento dirio Nossas sugestes esto
baseadas nos Parmetros Curriculares do Estado de Pernambuco (PCP) e podero ser
utilizadas de acordo com sua proposta de trabalho, bem como, com a proposta de sua
escola
Este programa contm exemplos de atividades didticas para alguns dos eixos temticos
dos PCP, exemplos esses que podem complementar o trabalho realizado com materiais
didticos a serem elegidos por voc
Propomos, tambm, ao longo das atividades, materiais que podero ser teis em suas
pesquisas sobre os temas a serem trabalhados A sua atuao que far com que esse
programa atinja os objetivos educacionais relacionados s necessidades especficas de sua
prtica pedaggica cotidiana e ao direito que o estudante tem de aprender
importante lembrar que os exemplos de atividades no esgotam as inmeras possibilidades
de trabalho com cada tema do eixo escolhido
Voc quem decidir, baseado em sua experincia, o momento mais adequado para o uso
de cada atividade didtica que aqui apresentamos
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
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1. cOntEXtUALIZAO
Apresentamos, neste documento, propostas de Sequncias de Atividades Didticas que
visam apoiar o professor de Cincias do Ensino Fundamental Anos Finais no planejamento e
no desenvolvimento de suas atividades pedaggicas
Estruturamos seis propostas de atividades sendo assim distribudas:
6 ano
01 para contemplar o eixo temtico Vida e Ambiente abordando o tema: Fluxo de Matria
e Energia nas Cadeias alimentares
01 para contemplar o eixo temtico Vida e Ambiente abordando o tema: Fluxo de Matria
e Energia nas Teias Alimentares
7 ano
01 para contemplar o eixo temtico Vida e Ambiente e abordar o tema Biodiversidade
conceitos bsicos de ecologia e dinmica dos diferentes ecossistemas
01 para contemplar o eixo temtico Vida e Ambiente abordando os temas Espaos,
Biodiversidade Caractersticas fundamentais e diversidade dos ecossistemas brasileiros
8 ano
01 para contemplar o eixo temtico Vida e Ambiente abordando o tema Organizao e
Metabolismo Fotossntese
9 ano
01 para contemplar o eixo temtico Ser humano e Sade abordando o tema Gentica
Bases da herana gentica e Biotecnologia
OrgaNizaO dOs ExEmPlOs dE atividadEs didtiCas
Os materiais foram organizados, utilizando os mltiplos recursos de linguagem e tendo como
referncia as expectativas de aprendizagem para cada tema, conforme se apresentam nos
Parmetros Curriculares para Educao Bsica do Estado de Pernambuco (outubro de 2012)
As propostas esto diversificadas e apresentam atividades para:
1 - levantamento das concepes prvias dos estudantes acerca do tema em geral;
2 - ampliaes de conhecimento terico acerca de contedos especficos relativos ao
tema;
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
173- interpretao dos eventos contados pela histria da cincia;
4- envolvimento e/ou interpretao de experimentos;
5- vivncias em processos investigativos (trabalho de campo);
6- sistematizao dos conhecimentos apreendidos e ampliados com o estudo do tema;
7- sugestes para o processo avaliativo;
8- textos de leitura complementar para o professor
Bales de dilogo
Ao longo dos textos dialogamos com o professor, trazendo dicas e sugestes dentro dos
bales de dilogos, nos quais apresentamos mensagens de estmulo ao exerccio da
interdisciplinaridade, ao protagonismo e emponderamento dos estudantes, valorizao de
saberes socioculturais j construdos, bem como ao envolvimento com diversas modalidades
lingusticas existentes no mundo contemporneo multiletramento
A concepo de multiletramento trazida aqui a apresentada por Guimares e Dias (2002)
e destaca a necessidade do professor buscar, cada vez mais, percorrer
mltiplos caminhos e alternativas, distanciando-se do discurso monolgico da resposta certa, da sequncia linear de contedos, de estruturas rgidas dos saberes prontos, com compromissos renovados em relao flexibilidade, e variedade, alm da contextualizao no mundo das relaes sociais e de interesses dos envolvidos no processo de aprendizagem (GUIMARES; DIAS, 2002, p 23)
Enfim, o que apresentamos aqui so apenas alguns exemplos dentro da infinidade de
possibilidades existentes Cabe ao professor adequar, ampliar, construir novas propostas a
partir das referncias e conduzi-las da maneira que lhe for mais conveniente, levando em
considerao o pblico alvo, a realidade escolar, o contexto socioambiental e cultural da sua
regio, especialmente tendo em vista alcanar as expectativas de aprendizagem previstas
para cada temtica
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
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2. ORIEntAES MEtODOLGIcAS1
As instituies educacionais devem possibilitar aos estudantes o acesso s informaes
em suas mltiplas dimenses e por meio de estratgias educativas, que favoream a
construo e a ressignificao de conhecimento O trabalho escolar em Cincias Naturais
representa a transposio do saber comum para o cientfico Para isso, o conhecimento
deve ser reestruturado, esquematizado, simplificado e reconstrudo, de modo a promover
sua assimilao pelos estudantes Nessa perspectiva, o professor deve assumir a importante
funo de mediar a interao dos estudantes com os objetos de conhecimento
Para possibilitar que os educadores diversifiquem os modos pelos quais sero abordadas
e avaliadas as expectativas de aprendizagem propostas nos Parmetros Curriculares de
Pernambuco, apresentamos, neste documento, algumas sugestes metodolgicas que,
tambm, podem ser utilizadas como instrumentos avaliativos
Considerando as diferentes circunstncias em que ocorrem o ensino e a aprendizagem,
de suma importncia que o processo educativo esteja impregnado por um vasto repertrio
de estratgias didticas, possibilitando alcanar as mltiplas habilidades dos estudantes
Os procedimentos devem estimular a curiosidade e favorecer o raciocnio crtico, objetivando
incentivar a investigao, desenvolver a capacidade de comunicao, a interpretao de
fatos e dados, com anlise e sntese para aplicao na prtica
O professor poder incluir diversas formas de expresso do conhecimento, fazendo uso de
recursos audiovisuais, msicas, artes cnicas etc A expresso verbal em atividades como
rodas de conversa, debates e seminrios oferece oportunidades de compartilhar, confrontar
e articular ideias, fortalecendo a capacidade argumentativa
Entre outras atividades, que podem ser desenvolvidas para trabalhar o conflito entre as ideias
novas e as prvias, tm-se mostrado produtivas aquelas que favorecem a ressignificao de
conceitos, a contextualizao, a problematizao e a interdisciplinaridade
Os temas transversais foram propostos para atender s demandas da prtica social, de
1 Texto extrado dos Parmetros para a Educao Bsica do Estado de Pernambuco (de Orientaes metodolgicas at Animaes, Simulaes e Jogos, inclusive)
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
19relevncia e atualidade nas dimenses conceitual, procedimental e atitudinal, visando a
subsidiar prticas para a vida saudvel e o exerccio da cidadania em sua plenitude
Os temas transversais devem ser trabalhados em interface com as expectativas de
aprendizagem, articulando-se progressivamente com os processos de crescimento e
desenvolvimento cognitivo dos estudantes
2.1. sUgEstEs dE aBOrdagENs traNsvErsais
tica
Questes como relaes entre conhecimento cientfico, tcnicas e tecnologias,
transformaes sociais causadas pelas inovaes tecnolgicas e neutralidade ou no do
conhecimento cientfico, formam o cenrio ideal para o desenvolvimento dos contedos da
tica em Cincias no Ensino Fundamental
Sade
A sade como tema transversal visa ao autoconhecimento para o autocuidado e sade na
vida coletiva O autoconhecimento para o autocuidado possibilita o entendimento de que
a sade tem uma dimenso pessoal que se expressa, no espao e no tempo de vida, pelos
meios de que cada ser humano dispe para trilhar seu caminho em direo ao bem-estar
fsico, mental e social No entanto, deve ser reforado que o mbito do autocuidado no
est relacionado automedicao Nos contedos que tratam da sade, transversalizam-se
questes ligadas alimentao e medicao, ao saneamento bsico, segurana e aos
cuidados no consumo dos alimentos e produtos usados na limpeza domstica
Meio ambiente
So grandes os desafios quando procuramos direcionar as aes para a melhoria das
condies de vida no mundo Assim, os contedos de meio ambiente devem estar
integrados s demais reas de conhecimento, numa relao de transversalidade, de modo
que impregnem a prtica educativa e criem uma viso local e global da questo ambiental,
nos aspectos fsico, histrico e social Em relao transversalidade da questo ambiental,
o currculo de Cincias pode abordar os blocos dos ciclos da natureza, do manejo e da
conservao ambiental e as relaes entre sociedade e meio ambiente
Orientao sexual
As famlias reivindicam a presena da orientao sexual na escola, pois reconhecem sua
importncia para as crianas e os jovens, assim como a dificuldade em abordar tais questes
em casa A partir da distino entre os conceitos de organismo e corpo, a abordagem deve
ir alm das informaes sobre anatomia e fisiologia, pois os rgos no existem fora de um
corpo que funciona de forma sistmica A abordagem da orientao sexual, nesse sentido,
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
20deve favorecer a apropriao do prprio corpo, contribuindo para o fortalecimento da
autoestima e a conquista de maior autonomia, dada a importncia do corpo na identidade
pessoal Como tema transversal, pode-se abordar em orientao sexual: diferena sexual
entre gneros, relaes homoafetivas, respeito ao outro, doenas sexualmente transmissveis,
gravidez na adolescncia, entre outros assuntos
Pluralidade cultural
Ao tratar de diferentes vises de mundo, possvel articular a concepo de tempo com
mitos da gnese do universo, numa comparao com a estruturao e a especificidade do
pensamento cientfico A pluralidade cultural valoriza a possibilidade de mudanas como
obra humana coletiva, comportando anlises especficas e devendo ser tratada, em especial,
em proximidade com os interesses dos adolescentes, tais como: violncia sexual, explorao
do trabalho, drogas, alcoolismo, criminalidade, entre outros
Trabalho e consumo
A transversalidade do trabalho e do consumo deve possibilitar a discusso dos processos
de apropriao e transformao dos componentes da natureza em produtos necessrios
vida humana Aparelhos, mquinas, instrumentos, materiais e processos que possibilitam
essa transformao pelo ser humano devem ser considerados em relao cincia e
tecnologia como frutos do empreendedorismo social, em um mundo real, concreto e
historicamente circunstanciado Ao discutir Cincias, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
(CTSA), a transversalidade se d no estudo da produo de bens e servios: como eles
se modificam no tempo histrico; como se criam constantemente novas necessidades; o
impacto sobre o meio ambiente e as relaes envolvidas nas esferas produtivas (relaes de
trabalho e consumo)
Empreendedorismo
Empreender alterar a realidade para obter a autorrealizao, oferecendo valores positivos
para o coletivo O empreendedorismo pode representar uma ferramenta singular para o ensino
e a aprendizagem de Cincias Naturais A utilizao das expectativas de aprendizagem em
desenvolvimento ou j consolidadas pode propiciar a previso cientfica em vrios aspectos,
como as consequncias do uso de novas tecnologias, da liberao de medicamentos, da
proliferao de vetores de doenas, da utilizao de novas matrias-primas, dos impactos
ambientais, dentre outras Assim, o empreendedorismo na abordagem transversal pode
oportunizar o estabelecimento de relaes entre o meio ambiente e a sociedade de modo
sustentvel, aplicando a atividade empreendedora de utilizao, manipulao e modificao
do ambiente de forma consciente e criteriosa
Cultura Digital
A sociedade atual conhecida como a Sociedade do Conhecimento no apenas pela
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
21quantidade de informaes geradas e divulgadas, mas, principalmente, pelo que se faz com
toda essa informao A Cultura Digital baseia-se na Cibercultura, numa perspectiva de uso
das Tecnologias da Comunicao e Informao na escola, para promover a produo e
autoria de alunos e docentes, para a promoo de redes de comunicao e saberes escolares
e para o trabalho coletivo e cooperativo TVs, celulares, internet e jogos esto presentes na
vida de nossos alunos em diversos graus, e o uso desses equipamentos de modo proativo,
qualificado e orientado pelos docentes pode enriquecer a escola na promoo de uma
aprendizagem centrada nos estudantes
2.2 sUgEstEs mEtOdOlgiCas gErais
As sugestes metodolgicas gerais representam propostas que devem ser aplicadas em
conjunto e de forma articulada para cada expectativa de aprendizagem ou articulando vrias
expectativas ou disciplinas
Ressignificao dos conceitos
Antes mesmo do processo de escolarizao formal, os estudantes constroem concepes
sobre o significado das palavras e do mundo So as chamadas concepes alternativas
ou prvias que, muitas vezes, se restringem ao senso-comum As concepes prvias
representam variveis das mais importantes no ensino de Cincias Naturais Assim, o educador
deve investir na compreenso das concepes prvias dos estudantes, no significado que
atribuem s palavras, para, partindo desse entendimento, problematizar situaes que exijam
o confronto de vises de mundo e a elaborao de novos significados Nesse processo
de confronto e construo, os conceitos so ressignificados e a apropriao do conceito
cientfico torna-se, potencialmente, mais eficaz
Contextualizao
Muitas vezes, no processo de ensino e aprendizagem, o estudante assume uma posio
passiva A contextualizao um recurso que tira o estudante dessa condio de mero
espectador e o faz assumir as responsabilidades da aprendizagem, pois o mobiliza para
estabelecer uma relao de reciprocidade com o objeto do conhecimento A contextualizao
evoca reas, mbitos ou dimenses presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza
capacidades cognitivas j adquiridas e em desenvolvimento
Problematizao
No processo de ensino e aprendizagem, fundamental que o estudante seja instigado a
participar efetivamente da busca de solues para os problemas propostos O modo de
formular as questes e de dar instrues ao estudante deve permitir e favorecer o alcance
de concluses diferentes das esperadas A resoluo de situaes-problema um fator
que possibilita saber a verdadeira fase de desenvolvimento cognitivo do estudante, pois
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
22determina seu nvel de desenvolvimento real e o que poder ser alcanado com o auxlio de
outro indivduo em nvel mais avanado
Interdisciplinaridade
Interdisciplinarmente, uma investigao deve partir da necessidade de explicar, compreender,
intervir, mudar, prever algo que desafia, necessitando a ateno de mais de um olhar, ou
seja, a atividade deve estar sustentada por um eixo integrador Nesse sentido, explicao,
compreenso, interveno so processos que requerem um conhecimento que vai alm
da descrio da realidade e mobiliza capacidades cognitivas para deduzir, fazer inferncias
ou previses a partir do fato observado Por meio do problema gerador, so identificados
os conceitos que podem contribuir para descrev-lo, explic-lo e tecer os caminhos que
conduziro s solues Dessa forma, na concepo, execuo e avaliao interdisciplinar,
os conceitos utilizados devem ser formalizados, sistematizados e registrados no mbito
dos componentes curriculares, que contribuem para o desenvolvimento do projeto e no
de forma isolada ou com alguma especificidade disciplinar, como ocorre nos projetos
multidisciplinares
Recursividade
A recursividade consiste no desenvolvimento das expectativas de aprendizagem de forma
gradual e em espiral, o que possibilita a elevao dos nveis de complexidade e contextos
durante todo o Ensino Fundamental Dessa maneira, as expectativas de aprendizagem devem
estar distribudas ao longo desse perodo, observando-se o que se espera ser ensinado-
aprendido no ano escolar, considerando-se a faixa etria do estudante No currculo com a
perspectiva recursiva, os contedos no apresentam temporalidade fixa, assim como no
esto sobrepostos num sentido de acumulao Ao contrrio, o conhecimento vai sendo
ensinado-aprendido gradativamente A recursividade possibilita a aquisio ou construo do
conhecimento em um nvel maior de complexidade, em cada etapa do processo, estando
adaptvel capacidade cognitiva do estudante que aprende em um contexto, muitas vezes
real e nem sempre condizente com o desenvolvimento potencial
Alfabetizao e letramento cientfico
Na contemporaneidade, de fundamental importncia a compreenso dos processos
pelos quais a linguagem das Cincias adquire significados, possibilitando aos estudantes
a ampliao do universo de conhecimento e da cultura, de maneira a formar-se como
cidado inserido na sociedade Assim, a alfabetizao, que consiste na compreenso da
Cincia e da Tecnologia, torna-se fundamental ao estudante para atuar, responsavelmente,
como cidado e consumidor, na sociedade O letramento, por sua vez, consiste no saber
fazer, isto , no domnio das tcnicas prprias da Cincia e da Tecnologia
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
232.3 sUgEstEs mEtOdOlgiCas EsPECFiCas
As sugestes metodolgicas especficas representam estratgias de ensino que podem ser
aplicadas individualmente ou em pequenos grupos, para a efetivao de tpicos/contedos
ou expectativas de aprendizagem
Contato com a Histria das Cincias Naturais
Orientada por uma viso de mundo especfica, a comunidade cientfica produz um tipo
prprio de conhecimento, que se modifica ao longo do tempo Para evitar uma viso da
Cincia como um conhecimento pronto, inquestionvel e isento de interferncias sociais,
econmicas e culturais, e promover a compreenso processual da construo da Cincia
preciso trabalhar a dimenso da Histria das Cincias Naturais A relao entre as explicaes
cientficas e o contexto scio-histrico de sua produo e a constatao de que princpios
considerados fundamentais, em determinadas pocas, foram modificados ou substitudos
por outros, podem ajudar o estudante a perceber o carter histrico da produo cientfica,
alm de permitir o contato dele com o mtodo e o pensamento cientficos
O ensino por investigao
No ensino de Cincias por investigao, os estudantes interagem, exploram e experimentam
o mundo natural, mas no so abandonados prpria sorte, nem ficam restritos a
uma manipulao ativista e puramente ldica Nessa perspectiva, a aprendizagem de
procedimentos ultrapassa a mera execuo de certo tipo de tarefas, tornando-se uma
oportunidade para desenvolver novas compreenses, significados e conhecimentos do
contedo ensinado As atividades de carter investigativo implicam, inicialmente, a proposio
de situaes problema que ento orientam e acompanham todo o processo de investigao
Nesse contexto, o professor desempenha o papel de mediador das atividades O professor
oportuniza, de forma significativa, a vivncia de experincias pelos estudantes, permitindo-
lhes, assim, a construo de novos conhecimentos acerca do que est sendo investigado
As atividades investigativas podem caracterizar-se como prticas experimentais de campo
e de laboratrio, de demonstrao, de pesquisa, com filmes, de simulao de computador,
com bancos de dados, de avaliao de evidncias, de elaborao verbal e escrita de um
plano de pesquisa, entre outros
Atividades experimentais
As situaes de experimentao devem propiciar oportunidade para que os estudantes
elaborem hipteses, testem-nas, organizem os resultados obtidos, reflitam sobre o
significado de resultados esperados e, principalmente, sobre o dos inesperados, e usem
as concluses para a construo do conceito pretendido A experimentao no exige
recursos sofisticados ou laboratrios bem equipados Muitas vezes, experimentos simples
que podem ser realizados em casa, no ptio da escola ou na sala de aula, com materiais do
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
24dia a dia, levam a descobertas importantes Outras vezes, podem ser realizados experimentos,
utilizando-se laboratrios virtuais que, alm de valer-se do recurso tecnolgico, possibilitam
a realizao de experimentos de outra forma inacessveis
Atividade prtica no deve se constituir apenas em atividade mecnica de medio,
observao, descrio, entre outras, sem que se extraiam lies sobre o objeto estudado O
objeto em estudo de uma atividade experimental pode ser um animal vivo ou conservado,
uma planta ou parte dela, um fenmeno fsico ou qumico, ou ainda, o objeto pode ser uma
regio florestal ou um rio, entre outros Frente a essa concepo, a atividade prtica para
um ensino de Cincias significativo pressupe participao do estudante em uma situao
de ensino e aprendizagem, em que se exercite a anlise e reflexo sobre dados primrios da
natureza
A busca dessas situaes leva o professor a criar tarefas que propiciem aos estudantes,
experincias fsicas e lgico-matemticas, para as quais se faz necessrio integrar questes,
leituras ampliadas e debates, que complementam a atividade prtica em si
A vivncia de situaes com o objeto fisicamente presente possibilita o estmulo no
somente cognitivo, mas tambm emocional com a atividade, o que provavelmente estimula
os estudantes busca de novas elaboraes tericas Por isso, as atividades prticas podem
ser desenvolvidas em salas de aula, laboratrios, jardins escolares e em diversos ambientes
externos escola, como parques, jardins pblicos, reservas ambientais, museus ou, mesmo
na casa do estudante
Demonstraes, excurses, experimentos e determinados jogos, desde que permitam
experincias diretas com objetos presentes fisicamente, podem, de acordo com a definio
proposta pelos autores do presente estudo, ser considerados atividades prticas Nesse
sentido, atividades prticas no contemplam somente um debate, leitura, aula expositiva e
outras de natureza terica Esse tipo de atividade tem um forte potencial na sistematizao
das aulas prticas, mas no se configuram como tal (ANDRADE & MASSABNI, 2011)
Trabalho de campo
A conscincia de que a interferncia do ser humano pode ser extremamente mais impactante
que a de outros seres vivos de fundamental importncia para a formao da conscincia
ecolgica Assim, a explorao ampla e diversificada do ambiente, por meio do trabalho de
campo, habitua o estudante a observar os fenmenos tal como acontecem na realidade,
estimulando a compreenso das mltiplas formas de interao dos seres vivos com o meio
ambiente Ao deslocar o ambiente de aprendizagem para fora da sala, o trabalho de campo
articula e motiva os estudantes O contato com a natureza, o convvio com seus elementos
representam experincias vivenciais insubstituveis, que podem conduzir ao reconhecimento
da natureza como um valor e alterar a forma de atuao nela
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
25Atividades ldicas
O ldico pode ser definido como uma categoria geral na qual esto inseridas todas as
atividades que tm caractersticas de jogos, brinquedos e brincadeiras As atividades ldicas
so fundamentais no desenvolvimento e na educao, sendo capazes de promover
o desenvolvimento pessoal e sociocultural, revitalizando os processos de ensino e
aprendizagem, tornando-os mais ricos e significativos Os jogos e brincadeiras so elementos
muito valiosos no processo de apropriao do conhecimento Permitem o desenvolvimento
de competncias e habilidades no mbito da comunicao, das relaes interpessoais, da
liderana e do trabalho em equipe, utilizando a relao entre cooperao e competio em
um contexto formativo O jogo oferece o estmulo e o ambiente propcios que favorecem
o desenvolvimento espontneo e criativo dos estudantes Ao professor, permite ampliar
o conhecimento em tcnicas ativas de ensino, desenvolvendo capacidades pessoais e
profissionais para estimular, nos estudantes, a capacidade de comunicao e expresso,
mostrando-lhes uma nova maneira, ldica, prazerosa e participativa, de relacionar-se com o
contedo escolar, levando a uma maior apropriao dos conhecimentos envolvidos Utilizar
jogos como instrumento pedaggico no significa trabalhar com jogos prontos, nos quais
as regras e os procedimentos j esto determinados, mas, principalmente, implica estimular
a criao, pelos estudantes, de jogos relacionados com os temas discutidos no contexto da
sala de aula
Seminrios
A apresentao de um seminrio propicia a utilizao de material audiovisual, estimula a
criatividade na confeco de cartazes e slides e o desenvolvimento da escrita, oralidade e
capacidade de sntese, pois devem ser produzidos textos para apresentao ao professor
e aos colegas A comunicao oral geralmente difcil para os estudantes O seminrio
oportuniza a eles pesquisarem em diferentes fontes, visitar instituies, entrevistar
especialistas, organizar ideias, realizar julgamentos crticos e exercitar posturas ticas Alm
disso, ensina-lhes a ordenar as ideias para exp-las e defend-las perante os colegas, a ouvir
crticas, debat-las e sustent-las de forma argumentativa
Desenvolvimento de projetos
A participao dos estudantes na definio dos temas e na elaborao de protocolos para
o desenvolvimento das atividades de fundamental importncia em um projeto Todas as
etapas devem ser discutidas, com a delimitao clara do papel de cada estudante O ensino
por meio de projetos, alm de consolidar a aprendizagem, contribui para a apropriao de
contedos procedimentais e atitudinais e para a aquisio de princpios, que podem ser
generalizados para situaes alheias vida escolar Trabalhar em grupo produz flexibilidade,
dilogo argumentativo sobre o pensamento do outro, auxiliando no desenvolvimento
da autoconfiana necessria para engajamento na atividade, participao na diviso de
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26trabalho e das responsabilidades e na aceitao do outro Fazer parte de uma equipe
exercita a autodisciplina e o desenvolvimento de autonomia Essa participao cria um
comprometimento e uma responsabilidade compartilhada quanto execuo e ao sucesso
do projeto Assim, um projeto no deve ser uma tarefa determinada pelo professor, mas sim
um trabalho eleito e discutido por todos, professor e estudantes
Animaes, Simulaes e Jogos
O uso de animaes, simulaes e jogos, na perspectiva da Cibercultura, podem auxiliar
na compreenso dos contedos pelos estudantes Eles podem ser usados para apresentar
contedos, testar hipteses, sistematizar conceitos e reforar contedos, entre outros Hoje
existem diversos bancos de dados gratuitos e pagos que renem bastante material pronto,
para uso direto do professor No entanto, preciso que essas ferramentas estejam inseridas
no planejamento de ensino de cada disciplina, para que o professor saiba o que fazer,
quando fazer e para que servir a atividade
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
27
3. AVALIAO DA APREnDIZAGEM
A avaliao no processo de aprendizagem deve apontar o estgio de desenvolvimento em
que o estudante se encontra, detectando suas dificuldades e possibilidades de avanos
Assim sendo, a avaliao tem como objetivo localizar as dificuldades dos estudantes
para o replanejamento de atividades, que visem a sanar as deficincias diagnosticadas
Apresentamos a seguir alguns instrumentos de avaliao, que podem servir como modelo
para serem utilizados no ano de escolaridade a critrio do professor
3.1 diriO dE BOrdO
O dirio de bordo uma forma de registro de uma observao, como se fosse feito por um
viajante que estivesse a bordo de um meio de transporte: avio, barco, carro, trem ou navio
O que caracteriza essa atividade o registro feito em intervalos pequenos (dirios ou quase
dirios), com riqueza de detalhes e com ilustrao do que foi observado
Pode ser feito individualmente: cada estudante realiza o seu prprio dirio, em caderno ou
folhas de papel So importantes o acompanhamento e a orientao do professor, para
que o estudante se interesse em fazer o registro e o perceba como significativo para sua
aprendizagem No caso dos dirios de bordo em pequenos grupos, os componentes dividem
as tarefas de escrever, ilustrar e acompanhar o que est sendo observado So necessrios
momentos de troca de ideias no grupo, para que a atividade desenvolva as habilidades de
trabalho em equipe Na modalidade de dirio de bordo coletivo, toda a classe participa da
atividade, com a orientao do professor Os estudantes decidem o que registrar, quem
escreve e quem desenha, a cada momento Essa forma fica mais significativa se feita em
cartaz para ficar exposto na sala
3.2 CaixiNha dE msiCa
Solicite que os estudantes, em dupla, criem perguntas sobre determinado assunto Rena
em uma caixinha essas perguntas, depois de revistas por voc, professor, e passe a caixinha
de mo em mo, enquanto todos, em roda, ouvem uma msica Interrompa a msica e
pea ao estudante que est com a caixinha na mo que retire uma pergunta, leia-a e d a
resposta Se houver dificuldades, todos podem ajud-lo
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283.3 JOgO dE trilha
Cada grupo de estudantes cria uma trilha numerada Em diversos cartes, escrevem-se
perguntas que sero distribudas na trilha Jogando com dados e marcadores, o estudante
que cair em uma casa com pergunta deve responder a ela para prosseguir Caso no o
consiga, os outros participantes podem ajud-lo O carto deve ser trocado at que ele
acerte outra pergunta e continue a caminhar
3.4 BiNgO
Material necessrio: 10 perguntas ou respostas (numeradas de 1 a 10) elaboradas pelos
estudantes e revistas pelo professor; cartelas como de Bingo, com oito espaos e somente
cinco ocupados com nmeros que variam de 1 a 10, peas para marcao
Procedimento: o professor sorteia uma pergunta ou resposta, fala o nmero e os estudantes
que tm esse nmero na cartela anotam a pergunta ou a resposta no caderno Se for uma
resposta, eles devem criar uma pergunta coerente com ela Se for uma pergunta, eles devem
dar a resposta
Quando todos tiverem marcado toda a cartela e realizado a tarefa de responder ou perguntar,
o professor faz os comentrios e uma avaliao/correo oral
3.5 varal dE dEsaFiOs E PrOBlEmas
medida que os assuntos forem sendo desenvolvidos, incentive os estudantes a responderem
aos desafios e problemas relacionados, expostos em um varal da sala Em data marcada, faa
um comentrio sobre alguns desses desafios e problemas, observando como os estudantes
esto se saindo
3.6 POrtFliO
um conjunto de diferentes tipos de documentos que mostra como os conhecimentos
foram sendo construdos, as estratgias utilizadas para aprender e a motivao do estudante
para continuar aprendendo O portflio, diferentemente de outras formas de avaliao,
como o exame ou a prova de escolha mltipla, d a oportunidade aos professores e aos
estudantes de refletirem sobre o processo vivido e sobre suas mudanas ao longo do curso
No que diz respeito aos professores, o portflio permite que eles acompanhem o trabalho
dos estudantes em um contexto, em que a atividade de ensinar no considerada como
uma atividade complexa baseada na entrada e sada de informao, mas em elementos e
momentos inter-relacionados
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
29Avaliar um portflio no mais difcil do que avaliar e qualificar o saber explicitado em
um exame, em um ensaio, em um trabalho de pesquisa ou em um projeto de trabalho,
ainda que possa ser, e de fato o , pela quantidade e diversidade de informao que se
recolhe, mais trabalhoso necessrio que o professor estabelea os critrios que sero
usados na avaliao e explique-os de forma pormenorizada aos estudantes, antes que eles
iniciem a realizao do portflio Tais critrios podem envolver, desde a mera recopilao
de evidncias at a interpretao dos problemas surgidos ao longo do processo de
aprendizagem (HERNNDEZ, 2000, p 172-173)
3.7 traBalhO COm FilmE/vdEO
O professor deve assistir ao filme, antes de realizar a atividade com os estudantes e elaborar
um roteiro para orient-los
Ttulo do filme
Nacionalidade
Ficha tcnica: Empresa produtora; Categoria; Direo; Fotografia; Sinopse
Objetivos do filme
Aspectos que devem ser observados
Questes para debate
3.8 traBalhO Em grUPO
Tema: O tema deve ser um problema que instigue a pesquisa e de onde se extrair uma
mensagem
Desenvolvimento:
a) Pesquisa individual em casa e redao preliminar, que dever ser apresentada para os
colegas do grupo, em sala de aula
b) Construo do texto final pelos componentes do grupo, a partir dos resumos individuais
Essa parte dever ser realizada em sala de aula e o texto final dever constar de:
Introduo: viso geral do tema
Desenvolvimento: momento de tornar evidente o tema
Concluso: apresentao dos resultados da pesquisa
Referncias
3.9 traBalhO dE CamPO
importante que o professor explique sobre o campo a ser visitado e elabore, juntamente
com os estudantes, um roteiro de visitao, que contenha:
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30a) a justificativa
b) os objetivos
c) o desenvolvimento (passos metodolgicos e critrios)
d) a avaliao
O produto final pode ser uma:
Produo de um texto reflexivo
Exposio de fotografias
Apresentao de um vdeo
Produo de um trabalho artstico
Para cada produto final, o professor deve deixar claro, para os alunos, os critrios de avaliao
3.10 PEsqUisa EsCOlar
Tema: o tema deve ser um problema que motive a pesquisa e de onde se extrair uma
mensagem importante delimitar o tema a ser pesquisado, visto que quanto maior for a
extenso de um assunto menor ser sua compreenso
Fontes de informao: Devem ser acessveis e adequadas faixa etria podendo ser usados
computadores, livros, filmes, documentos, fotografias, dicionrios, jornais e revistas
Para organizar e avaliar as informaes, o estudante deve: reler as anotaes das
diferentes fontes; agrupar as informaes semelhantes; selecionar e organizar aquelas
mais interessantes; julgar a veracidade e a relevncia da informao e da fonte; detectar
preconceitos e manipulaes
Estrutura do produto final:
Introduo: apresentao resumida da ideia geral da pesquisa e sua importncia.
Desenvolvimento: descrio do tema.
Concluso: apresentao dos resultados da pesquisa.
Referncias: devem ser escritas de acordo com as normas da ABNT.
3.11 rEsUmO
Resumir encontrar a ideia principal e os pontos importantes de um texto
Cada pargrafo contm uma ideia bsica e como um captulo, normalmente, formado
por vrios pargrafos, ento fundamental que se descubra a ideia bsica de cada um,
atribuindo-lhe um ttulo Aps dar ttulos a todos os pargrafos, deve-se ampliar esse ttulo, a
partir da ideia nele contida No final, tem-se um novo texto mais sucinto
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313.12 PrOva dE qUEstEs dE rEsPOstas CONstrUdas
Uma prova de boa qualidade deve ter:
Instrues informando as habilidades, o nmero de questes, os valores e as normas
para a resoluo da prova
Linguagem apropriada ao estudante para o qual foi elaborada.
Linguagem apresentando claramente o problema a ser solucionado.
Questes formuladas para verificar a aprendizagem de contedos relevantes e habilidades
desenvolvidas
Nmero de questes compatveis com o tempo previsto para sua resoluo.
Grau de dificuldade determinado pela natureza do contedo.
3.13 PrOva Em dUPlas
A prova em duplas dever acontecer em dois momentos:
Um momento individual na sala de aula, em data anterior aplicao da prova em duplas.
Nesse momento, a prova pode conter apenas questes de mltipla escolha ou questes
de mltipla escolha e de respostas mltiplas Esta prova pode valer aproximadamente
40%
Um momento em duplas, tambm na sala de aula, com questes discursivas que avaliem
habilidades mais complexas que promovam discusso entre a dupla Outra sugesto
que o professor selecione um dos temas estudados e pea aos estudantes que tragam
notcias ou reportagens sobre o mesmo A dupla discute as duas reportagens e produz
um texto nico, relacionando o que leram Para este momento, sugerimos o valor de
60%
Toda prova em dupla dever ser acompanhada de uma autoavaliao, que dever ter a
funo de avaliar o aspecto atitudinal que esse instrumento possibilita
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32
4. SEQUncIAS DE AtIVIDADES DIDtIcAS PARA O 6 AnO DO EnSInO fUnDAMEntAL
4.1 sEqUNCia 01
Eixo Temtico: Vida e Ambiente
Tema da Atividade: Fluxo de Matria e Energia Cadeias Alimentares
Apresentao
Este documento est estruturado da seguinte forma: apresentamos propostas de atividades,
que visam ao levantamento de concepes prvias acerca das cadeias alimentares, atividades
de ampliao do conhecimento especfico, atividade de sistematizao, bem como textos
para leitura complementar, suporte ao professor
Dicas e sugestes ao professor esto
distribudas ao longo dos textos inseridos nos bales de
dilogo.
O professor, frente aos exemplos de atividades aqui apresentados, pode adequar, ampliar e
conduzir as atividades da maneira que lhe for mais conveniente, levando em considerao
o pblico alvo, a realidade escolar, os contextos socioambiental e cultural da sua regio
As atividades propostas visam alcanar as expectativas de aprendizagem previstas para a
temtica que apresentamos a seguir
Sugerimos ao professor buscar, ao mximo, exercer sua prtica dentro dos princpios da
interdisciplinaridade Em algumas das atividades, j sugerimos direcionamentos para que
isso ocorra
Expectativas de Aprendizagem
As expectativas de aprendizagem para os estudantes do 6 ano do Ensino Fundamental,
relativas a esse tema, esto em conformidade com os parmetros para a Educao Bsica
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
33do Estado de Pernambuco (outubro de 2012), que visam favorecer aos estudantes o
desenvolvimento de habilidades para:
compreender o fluxo de matria e energia, ao longo dos ambientes naturais e artificiais,
considerando as cadeias alimentares;
compreender a cadeia alimentar como fluxo de matria e energia nos ecossistemas;
representar o fluxo de matria e energia das cadeias alimentares, por meio de linguagem
simblica;
classificar os seres vivos representados em uma cadeia alimentar quanto ao hbito
alimentar, grau de consumo e nvel trfico;
reconhecer a importncia dos seres fotossintetizantes nas snteses de alimento para
outros seres vivos, para compreend-los como iniciadores das cadeias alimentares
Desenvolvimento
Atividade 1 Problematizao: Levantamento de concepes prvias
Professor(a) lembre-se de que:
Figura 1 Diagrama dos princpios da problematizao Elaborado pelas autoras
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34Conduo da atividade
Disponibilizar para os estudantes:
cola, canetinhas coloridas e uma folha grande de papel kraft;
fichas (tamanho meio ofcio) com ilustraes de diversos representantes de seres vivos:
vegetais, animais ( herbvoros e carnvoros) e fungos, utilizando imagens de espcies
existentes na regio
1. Criando uma histria: Onde tem caa tem caador.
O professor pode sugerir outro ttulo que remeta s relaes alimentares
11 Pea a cada estudante que crie uma histria com os personagens ilustrados nas fichas e
registre no caderno para posterior anlise do professor
12 Em seguida, organize os estudantes em grupo Cada estudante socializar sua histria e o
grupo reconstruir uma nica histria A histria do grupo dever ser representada, por meio
de um painel em papel kraft, a ser elaborado, a partir de colagens das fichas disponibilizadas
pelo professor e desenhos livres
13 Os grupos devero socializar na turma as histrias criadas
Durante a apresentao, fique atento s
falas, anote-as e lance novas perguntas para instigar os estudantes a expressarem suas
concepes acerca dos elos alimentares que os personagens da histria
estabelecem entre si.
Essas concepes o
auxiliaro na conduo da atividade de forma a (re)
significar e a ampliar as concepes que o grupo
j possui.
14 Durante a apresentao de cada grupo, sugerimos ao professor que faam
questionamentos, como:
Quais so os seres vivos da histria?
De que maneira eles se relacionam entre si?
Quais so os elementos no vivos da natureza, que compem esta histria (os estudantes
podero, por exemplo, ter representado, por meio de desenhos, elementos abiticos do
ambiente: sol, gua, solo, nuvens)?
Qual a importncia de cada um dos elementos no vivos para os seres vivos representados
na histria?
Como cada um dos seres vivos representado consegue energia para realizar as atividades
descritas na histria?
Que mudanas aconteceriam se o nmero de determinado ser vivo (exemplifique com
os personagens da histria) aumentasse ou diminusse?
Qual a participao do sol na vida de cada um dos seres nesta histria?
O que acontece com cada um dos seres vivos representados depois que morrem?
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
35Atividade 2 Investigando um ambiente do meu entorno
A visita a um jardim, a uma horta,
a um pomar, a uma praia uma boa possibilidade de se investigar o
hbito alimentar dos seres vivos de um determinado ecossistema. Esse tipo de
atividade possibilita a integrao de outras reas, favorecendo a
interdisciplinaridade.
O trabalho de campo exige
planejamento. Lembre-se de que, dependendo de sua proposta, voc deve assegurar: transporte, autorizao dos pais, alimentao, itens de segurana,
visita prvia ao local e preparo dos materiais didticos
necessrios.
Conduo da atividade.
1 Divida a turma em grupos e explique que a atividade ser sistematizada em um portflio
2 Dentro do possvel, oferea ou pea aos estudantes que tragam de casa: lupa, lanterna,
termmetro, prancheta de apoio, mquina fotogrfica, saquinhos plsticos para coleta de
vestgios e carcaas de animais, frutos, sementes, flores que j estejam cados no solo Tais
instrumentos os auxiliaro na investigao e posterior montagem do portflio
3 Os estudantes devem observar o ambiente, registrando, por meio de fotos, desenhos
ou descrio, seus habitantes e outros aspectos que o caracterizam Oriente o registro de
aspectos como: temperatura, iluminao, cores, cheiros, sons produzidos pelos seres vivos
que transitam nos diferentes estratos do ecossistema o solo, o ar, a vegetao rasteira e
copa das rvores, dentre outros
4 Entregue uma tabela por grupo para registro das observaes
Sugesto de estruturao da tabela
Ambiente visitado: _____________________Dia:___/____/___Hora da observao:______
Registre as caractersticas do ambiente (temperatura, iluminao, cores, cheiros, sons)
Seres Vivos ou vestgios observados nos diferentes estratos do ambiente
No solo:
No ar:
Na gua:
5 No retorno da atividade de campo, oriente os estudantes para organizarem os registros
e, juntamente com os materiais coletados, montarem o portflio do ecossistema visitado
Exera a interdisciplinaridade!
Convide os professores de Histria e Geografia para colaborarem nesta
atividade.
6 O portflio pode ser montado com a colaborao dos
professores das demais reas disciplinares Pea aos
estudantes que, por meio de pesquisa terica e dilogo
com seus professores, coletem dados para compor o
documento que deve conter:
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
3661 Caracterizao histrica e geogrfica da regio visitada A representao em mapa e
a coleta de depoimentos de pessoas da comunidade do entorno, podem enriquecer
a atividade
62 Descrio textual das caractersticas fsicas observadas no ambiente visitado
63 Descrio textual e ilustrada (desenhos, fotos e materiais coletados) dos seres vivos
observados nos diferentes estratos do ambiente, durante o trabalho de campo
Disponibilize fontes tericas de pesquisa que possam ser utilizadas
na sala de aula. Busque a contribuio dos professores de portugus, arte, msica,
lnguas estrangeiras, para que sejam contempladas as mltiplas formas de
linguagem e gneros textuais.
64 Texto elaborado com base em
pesquisas tericas que contenham
informaes gerais acerca dos
espcimes observados (ciclo de vida,
necessidades para sobrevivncia,
relaes que estabelecem com outros
seres vivos, hbitos alimentares etc)
Valorize a produo dos estudantes!
65 Texto elaborado com base em pesquisas tericas, que contenham
informaes gerais acerca das principais espcies tpicas da regio
66 Depoimentos dos estudantes acerca do que foi mais significativo
para o grupo ao realizar essa atividade
7 Socialize na escola o portflio produzido pelos estudantes Essa atividade pode ser restrita
turma, ser apresentada para a comunidade escolar e/ou ser disponibilizada para o acervo
bibliogrfico da escola
Atividade 3 Cadeia Alimentar: ampliando o conhecimento
Ao realizar o trabalho de campo, provavelmente, voc pode perceber que uma vida depende
de outra e de tudo que dela participa: o ar, a gua, o solo, o sol Ningum vive sozinho
Os seres vivos relacionam-se, o tempo todo, com tudo que os cerca E so muitas as
relaes que os seres estabelecem entre si e com o ambiente Mas, dentre todas as relaes,
a relao alimentar a que cria o elo mais forte entre os seres vivos
Sem alimento, no existe vida Substncias como gua, acares, gorduras, sais minerais,
protenas compem os alimentos Os alimentos desempenham importantes funes no
corpo dos seres vivos Quais so essas funes?
Discuta com seus colegas de grupo e registre suas concluses
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
37Quem alimenta quem?
Lembre-se: disponibilize para
os estudantes recortes, ilustraes de seres vivos
tpicos da regio.
Na luta pela sobrevivncia, os seres vivos servem de alimento para outros seres vivos Observe
as imagens apresentadas nos grupos 1, 2 e 3, a seguir
Imagens disponveis em: Acesso em: 10 out 2013
Montando Cadeias alimentares
Para realizar esta atividade, voc precisar de uma tesoura e cola
Voc representar algumas sequncias de Quem alimenta quem? e, para isso, dever
proceder do seguinte modo:
a) recorte as ilustraes dos seres vivos disponibilizadas pelo professor;
b) construa trs sequncias, demonstrando quem serve de alimento para quem;
c) cole cada uma das imagens nos crculos abaixo, de modo a representar a relao alimentar
existente entre os organismos de cada grupo
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38Modelo da prancha a ser utilizada pelos estudantes para colagem das imagens:
VOC ACABOU DE REPRESENTAR TRS CADEIAS ALIMENTARES
Em grupo, analise as sequncias montadas Discuta as seguintes questes e registre suas
concluses:
1 O que est sendo transferido de um ser vivo para outro, nas diferentes cadeias alimentares
representadas, que voc apresentou?
2 Por que as setas esto representadas em uma nica direo (unidirecional)?
3 Observe os seres vivos, que ocupam o primeiro elo de todas as cadeias alimentares O que
eles tm em comum?
4 Se cada um desses seres vivos morrer, eles serviro de alimento para qual ser vivo?
Atividade 4 Ampliando conhecimento: o fluxo de matria e energia nos ecossistemas
A matria est constantemente ciclando dentro de um ecossistema (ambiente), ou seja, o
que os seres vivos retiram do ambiente, eles devolvem Tem sido assim, desde o incio da
existncia da vida na Terra, at os dias de hoje Trata-se de um ciclo eterno Nos ambientes,
h uma constante passagem de matria e energia de um ser vivo para outro at chegar aos
decompositores, que so aqueles que reciclam parte da matria utilizada nesse fluxo
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
39A esse percurso de matria e energia que se inicia em um ser vivo produtor e termina em um
decompositor, chamamos de cadeia alimentar
Alm da matria, a energia tambm passa por todos os componentes de um ecossistema,
s que, enquanto a matria circula, a energia flui, o que significa que a energia, ao contrrio
da matria, no retorna ao ecossistema
Apresente o esquema para
a turma e pea que realizem a atividade
proposta.
Disponvel em: Acesso em: 10 out 2013
As cadeias alimentares podem ser representadas de forma a demonstrar as quantidades de
energia que fluem de um ser vivo para outro Cada degrau da pirmide representa um nvel
de energia, conhecido como nvel trfico
Analise as imagens abaixo e desenvolva as atividades propostas
1 Preencha os degraus da pirmide com os nomes dos seres representados na cadeia
esquematizada
Disponvel em: Acesso em: 10 out 2013
2 Quantos nveis trficos essa pirmide apresenta?
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
403 Quem ficou no maior degrau, ou seja, onde se concentra a maior quantidade de energia?
4 O que est acontecendo com a quantidade de energia de um nvel (degrau) para outro?
5 Por que voc acha que isso acontece?
6 Considerando o ambiente em que vivem os seres representados na cadeia, estabelea
uma comparao entre a quantidade (nmeros) de indivduos de cada espcie apresentada
Se a energia flui ao longo das cadeias alimentares preciso ento que exista uma fonte
constante de energia que abastea os ecossistemas
Atividade 5 Ampliando conhecimento: compreendendo o papel dos produtores na captao e transformao de energia
Analise o esquema e responda questo proposta
Disponvel em: Acesso em: 10
out 2013
Por serem capazes de produzir seu prprio alimento, os produtores so chamados de seres
autotrficos
1 Qual a fonte de energia utilizada pela planta para produzir seu alimento?
2 Que tipo de energia essa fonte primria fornece?
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
413 Essa fonte primria de energia a mesma, que abastece os demais ecossistemas do
planeta Terra? Justifique
Associe as ideias...A partir da glicose, acar resultante da fotossntese, as algas e os vegetais produzem,
ainda, outras substncias nutritivas, como outros acares, amido, celulose, protenas,
gorduras, leos e vitaminas Ocorre, assim, a transformao da energia primria em
outro tipo de energia, que fica armazenada nas molculas dessas substncias
4 Que tipo de energia essa?
As substncias sintetizadas pelos produtores, juntamente com minerais e gua, formam
os corpos dos vegetais: suas folhas, caule, razes, frutos, sementes
5 Como os vegetais conseguem gua e minerais?
6 Se uma planta ficar no escuro, qual ser a primeira substncia que deixar de produzir?
Justifique
Nas cadeias alimentares, todos os indivduos que no so produtores so chamados de
heterotrficos e representam os consumidores Os consumidores que se alimentam
diretamente dos produtores so chamados consumidores primrios ou herbvoros
7 Quais so os herbvoros representados em cada uma das cadeias que voc montou?
Os animais que se alimentam dos herbvoros so chamados de consumidores
secundrios ou carnvoros
8 Quais so os consumidores secundrios da cadeia que voc montou?
Uma cadeia alimentar pode apresentar vrios outros consumidores: tercirios, e s
vezes, at quaternrios Os consumidores que se alimentam somente de animais so
conhecidos como carnvoros ou predadores, e aqueles que se alimentam de animais
e vegetais so chamados de onvoros
9 Consulte suas cadeias alimentares e descubra os seres vivos que so:
a) carnvoros:
b) onvoros:
10 E voc, que tipo de consumidor ?
11 Esquematize uma cadeia alimentar da qual voc faa parte, usando setas e palavras
12 Classifique cada um dos integrantes da cadeia que voc esquematizou, de acordo com
o tipo de nutrio
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
42Atividade 6 Sistematizando o conhecimento acerca de cadeias alimentares...
Faa as atividades e veja o quanto aprendeu sobre as cadeias alimentares.
Observe a ilustrao da cadeia alimentar e resolva as atividades propostas
1 Transforme a cadeia alimentar em uma pirmide alimentar
2 Classifique todos os seres da cadeia quanto ao tipo de nutrio e nvel trfico
3 O que acontece com a matria, que forma o corpo dos seres depois que eles morrem?
Disponvel em: < http://profangelobiolblogspotcombr > Acesso em: 10 out 2013
Avaliao da Aprendizagem
Como j destacamos nas orientaes didticas, a avaliao deve ser processual, visando
apontar o estgio de desenvolvimento de cada estudante, identificando as concepes e
dificuldades referentes temtica A partir do diagnosticado, importante que o professor
redirecione suas propostas e aes, a fim de sanar, ao mximo, as deficincias individuais
Neste documento, sugerimos atividades de diversas naturezas e, assim, vrios instrumentos
avaliativos podem ser utilizados No item Avaliao da Aprendizagem, o professor pode eleger
o mais adequado para ser aplicado nos diferentes momentos do trabalho
O importante sempre analisar com o estudante o que os instrumentos apontam, levando-o
a refletir com tranquilidade acerca do seu processo e se (co)responsabilizar por seu
aprendizado Sugerimos que o professor privilegie instrumentos que o ajudem a observar
os avanos, no somente cognitivos, mas tambm os atitudinais, seja nas tarefas individuais
ou coletivas
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE CINCIAS NATURAIS
43Texto de leitura complementar2
Fluxo de energia nos ecossistemas2
A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas no conseguem
manter-se A transformao (converso) da energia luminosa para energia qumica, que
a nica modalidade de energia utilizvel pelas clulas de todos os componentes de um
ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, feita atravs
de um processo denominado fotossntese Portanto, a fotossntese seja realizada por
vegetais ou por micro-organismos o nico processo de entrada de energia em um
ecossistema
Muitas vezes, temos a impresso de que a Terra recebe uma quantidade diria de luz, maior
do que a que realmente precisa De certa forma isto verdade, uma vez que por maior
que seja a eficincia nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma
pequena parte da energia radiante Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar
seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, oznio e vapor de gua
Boa parte do restante que chega a superfcie da terra, ou seja 47%, ainda refletida ou
absorvida e transformada em calor, que pode ser responsvel pela evaporao da gua, no
aquecimento do solo, condicionando, dessa forma, os processos atmosfricos
A fotossntese utiliza apenas uma pequena parcela (1% a 2%) da energia total que
alcana a superfcie da Terra. importante salientar que os valores citados acima so
valores mdios e no especficos de alguma localidade Assim, as propores podem
embora no muito variar de acordo com as diferentes regies do pas ou mesmo do
planeta
Um aspecto importante para entendermos a transferncia de energia dentro de um
ecossistema a compreenso da primeira lei fundamental da termodinmica que diz:
A energia no pode ser criada nem destruda e sim transformada Como exemplo
ilustrativo dessa condio, pode-se citar a luz solar, a qual, como fonte de energia, pode
ser transformada em trabalho, calor ou alimento em funo da atividade fotossinttica;
porm de forma alguma pode ser destruda ou criada
Outro aspecto importante o fato de que a quantidade de energia disponvel diminui
medida que transferida de um nvel trfico para outro Assim, nos exemplos dados
anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtm, ao comer as folhas da rvore,
energia qumica; porm, essa energia muito menor que a energia solar recebida pela planta
Essa perda nas transferncias ocorre sucessivamente at se chegar aos decompositores
2 Texto disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr/conteudos/bio_ecologia/ecologia6php> Acesso em: 10 out 2013
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
44
Disponvel em: Acesso em:10 out 2013
E por que isso ocorre? A explicao para esse decrscimo energtico de um nvel trfico
para outro, o fato de que cada organismo necessita de grande parte da energia absorvida
para a manuteno das suas atividades vitais, tais como diviso celular, movimento,
reproduo etc
O texto sobre pirmides, a seguir, mostrar as propores em biomassa, de um nvel
trfico para outro Podemos notar que, medida que se passa de um nvel trfico para o
seguinte, diminui o nmero de organismos e aumenta o tamanho de cada um (biomassa)
Pirmides Ecolgicas: Quantificando os Ecossistemas
Pirmides ecolgicas representam, graficamente, o fluxo de energia e matria entre os
nveis trficos no decorrer da cadeia alimentar Para tal, cada retngulo representa, de
forma proporcional, o parmetro a ser analisado
Esta representao grfica pode ser:
Pirmide de nmeros Representa a quantidade de indivduos em cada nvel trfico da
cadeia alimentar proporcionalmente quantidade necessria para a dieta de cada um
desses
Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
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45Em alguns casos, quando o produtor uma planta de grande porte, o grfico de nmeros
passa a ter uma conformao diferente da usual, sendo denominado pirmide invertida
Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
Outro exemplo de pirmide invertida dado, quando a pirmide envolve parasitas, sendo
assim os ltimos nveis trficos mais numerosos
Pirmide de biomassa Pode-se tambm pensar em pirmide de biomassa, em que
computada a massa corprea (biomassa) e no o nmero de cada nvel trfico da cadeia
alimentar O resultado ser similar ao encontrado na pirmide de nmeros: os produtores
tero a maior biomassa e constituem a base da pirmide, decrescendo a biomassa nos
nveis superiores
Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
Tal como no exemplo anterior, em alguns casos, pode ser caracterizada como uma
pirmide invertida, j que h a possibilidade, por exemplo, de reduo da biomassa de
algum nvel trfico, alterando tais propores
Pirmide de energia
A energia solar captada pelos produtores vai se dissipando ao longo das cadeias alimentares
sob a forma de calor, uma energia que no utilizvel pelos seres vivos medida que
essa energia dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensao com a
utilizao de energia solar fixada pelos produtores, passando depois atravs de todos os
outros elementos vivos do ecossistema
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46O nvel energtico mais elevado, nos ecossistemas terrestres, constitudo pelas plantas
clorofiladas (produtores) O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia
captada por eles, depois de transferida e armazenada em compostos orgnicos O nvel
imediato constitudo pelos herbvoros Um herbvoro obter, portanto, menos energia
das plantas clorofiladas do que estas recebem do Sol O nvel seguinte corresponde ao dos
carnvoros Apenas parte da energia contida nos herbvoros transitar para os carnvoros
e assim sucessivamente.
Foi adaptado um processo de representao grfica dessa transferncia de energia nos
ecossistemas, denominado pirmide de energia, em que a rea representativa de cada
nvel trfico proporcional quantidade de energia disponvel Assim, o retngulo que
representa a quantidade de energia que transita dos produtores para os consumidores de
primeira ordem maior do que aquele que representa a energia que transita desses para os
consumidores de segunda ordem e assim sucessivamente
As cadeias alimentares esto geralmente limitadas a 4 ou 5 nveis trficos, porque h
perdas de energia muito significativas nas transferncias entre os diferentes nveis.
Consequentemente, a quantidade de energia que chega aos nveis mais elevados j no
suficiente para suportar ainda outro nvel trfico
Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
Calculou-se que uma superfcie de 40000m2 pode produzir, em condies adequadas,
arroz em quantidade suficiente para alimentar 24 pessoas durante um ano Se esse arroz,
em vez de servir de alimento ao homem, fosse utilizado para a criao de gado, a carne
produzida alimentaria apenas uma pessoa, nesse mesmo perodo
Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, maior ser, portanto, o aproveitamento da
energia Em pases com falta de alimentos, o homem deve optar por obt-los atravs de
cadeias curtas Para clculo da eficincia nas transferncias de energia de um nvel para o
outro, h necessidade de avaliar a quantidade de matria orgnica ou de energia existente
em cada nvel trfico, ou seja, necessrio conhecer a produtividade ao longo de todo o
ecossistema
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47A produtividadedo Ecossistema
A atividade de um ecossistema pode ser avaliada pela produtividade primria bruta (PPB),
que corresponde ao total de matria orgnica produzida em gramas, durante certo tempo,
em certa rea ambiental:
PPB = massa de matria orgnica produzida/tempo/rea
Descontando desse total a quantidade de matria orgnica consumida pela comunidade,
durante esse perodo, na respirao (R), temos a produtividade primria lquida (PPL),
que pode ser representada pela equao:
PPL = PPB R
A produtividade de um ecossistema depende de diversos fatores, dentre os quais os mais
importantes so a luz, a gua, o gs carbnico e a disponibilidade de nutrientes
Em ecossistemas estveis, com frequncia, a produo de (P) iguala o consumo de (R).
Nesse caso, vale a relao P/R = 1.
Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
Produtividade Primria Bruta (PPB) = Taxa fotossinttica total
Produtividade Primria Lquida (PPL) = PPB Respirao dos auttrofos
Produtividade Lquida da comunidade (PLC) = PPL Consumo por herbvoros
Eficincia Ecolgica
Eficincia ecolgica a porcentagem de energia transferida de um nvel trfico para o
outro, em uma cadeia alimentar De modo geral, essa eficincia , aproximadamente, de
apenas 10%, ou seja, cerca de 90% da energia total disponvel em um determinado nvel
trfico no so transferidos para a seguinte, sendo consumidos na atividade metablica
dos organismos do prprio nvel ou perdidos como restos Em certas comunidades, porm
a eficincia pode chegar a 20%
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Imagem disponvel em:< http://wwwsobiologiacombr> Acesso em: 10 out 2013
4.2 sEqUNCia 02
Eixo Temtico: Vida e AmbienteTema da Atividade: Fluxo de Matria e Energia Teias Alimentares
Apresentao
Este documento est estruturado da seguinte forma: apresentamos propostas de atividades
que visam ao levantamento de concepes prvias acerca da dinmica dos fluxos de matria
e energia nas teias alimentares; atividades de ampliao do conhecimento especfico;
propostas de atividades investigativas; atividades de sistematizao e textos de leitura
complementar para suporte ao professor
Dicas e sugestes ao professor esto distribudas
ao longo dos textos inseridos nos bales de dilogo.
Cabe ao professor, adequar, ampliar e conduzir as atividades aqui propostas da maneira
que lhe for mais conveniente, levando em considerao o pblico alvo, a realidade escolar
e o contexto socioambiental e cultural da sua regio Essas atividades visam alcanar as
expectativas de aprendizagem previstas para a temtica que apresentamos a seguir
Sugerimos ao professor buscar, ao mximo, exercer sua prtica dentro dos princpios
da interdisciplinaridade Em algumas das atividades propostas, j apontamos alguns
direcionamentos para que isso ocorra
Expectativas de Aprendizagem
As expectativas de aprendizagem para os estudantes do 6 ano do Ensino Fundamental
relativas a este tema est em conformidade com os parmetros para Educao Bsica
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49do Estado de Pernambuco (outubro de 2012), que visam favorecer aos estudantes o
desenvolvimento de habilidades para:
compreender a teia alimentar como fluxo de matria e energia integrados nos
ecossistemas;
diferenciar cadeia de teia alimentar;
representar o fluxo de matria e energia nas teias alimentares, por meio de linguagem
simblica;
classificar os seres vivos representados em uma teia alimentar quanto ao hbito alimentar,
grau de consumo e nvel trfico;
reconhecer a importncia da manuteno das teias alimentares naturais para o equilbrio
dos ecossistemas
Desenvolvimento
Atividade 1 Levantamento de concepes prvias acerca dos conceitos bsicos relativos s teias alimentares
Professor(a) lembre-se de que:
Figura 1 Diagrama dos princpios da problematizao Elaborado pelas autoras
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50Conduo da atividade
1 Pea aos estudantes que, individuamente, observem as cadeias alimentares, a seguir e
resolvam as questes propostas
Disponvel em: Acesso em: 10 out 2013
Atente e registre as expresses dos grupos.
Contenha-se para no corrigir os estudantes neste momento.
Estas concepes o auxiliaro
na conduo da atividade, de forma a (re)significar e ampliar as
concepes que o grupo j possui.
1 Considerando que os seres vivos representados vivam em um mesmo ecossistema, uma
cadeia pode se relacionar com a outra? De que forma?
Nessas inter-relaes, o que um ser vivo busca e transfere para o outro?
2 Pea aos estudantes que apresentem, no grupo, suas concluses e, juntos, elaborem um
texto conceituando as teias alimentares
3 Os grupos devero socializar o texto para toda a turma
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51Atividade 2 Ampliando conhecimentos: construindo teias alimentares uma rede de alimentos
Lembre-se
de disponibilizar canetinhas coloridas e fita
crepe para a turma.
Conduo da atividade
Organize a turma em grupos, distribua 5 fichas de papel
(10x20cm) por grupo e apresente para eles a seguinte situao:
A descrio da comunidade da floresta
dever ficar exposta no quadro para consulta dos estudantes,
durante a atividade.
Em uma floresta tropical, convivem quatis, aves,
lagartos, cobras, sapos, onas, muitos insetos,
aranhas, minhocas, lesmas e fungos representados
por cogumelos e orelha-de-pau A floresta apresenta
muitos arbustos e rvores frondosas, grandes
produtoras de flores, sementes e frutos
Os grupos devero:
a) Representar, registrando em seus cadernos, trs possveis cadeias alimentares existentes
nessa floresta
b) Classificar os seres componentes das cadeias, de acordo com o seu alimento
c) Escolher uma das cadeias alimentares construdas e, com as canetinhas coloridas,
escrever os nomes de seus integrantes nas fichas de papel
d) Sobre o comando do professor, cada grupo dever afixar as fichas no quadro, e desenhar
setas de modo a montar uma cadeia alimentar As cadeias devero ser diferentes e
construdas uma debaixo da outra
e) Depois que todos os grupos finalizarem a tarefa, convide diferentes estudantes para
descobrirem as possveis cadeias que se inter-relacionam e, para evidenci-las com
setas, de modo a constiturem teias alimentares
Veja alguns possveis exemplos de cadeias e teias alimentares que os estudantes
podero elaborar.
Finalize a atividade, questionando o papel dos decompositores nas teias alimentares.
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52Atividade 3 Construindo uma ECOCOLUNA DE DECOMPOSIO
O texto que sugerimos, a seguir, foi traduzido e adaptado, a partir da publicao Bottle
Biology3
Uma visita ao site wwwbottlebiologyorg
fornece tambm muitas informaes interessantes
Por meio dessa atividade, muitos conceitos
podem ser ampliados, tais como: ecossistemas,
energia, ciclos biogeoqumicos, cadeias
alimentares, adaptao, predao, cooperao,
competio, propriedades da gua, ciclos de
vida, habitat e nicho ecolgico, decomposio,
sistemas fechados e sistemas abertos
Diferentes capacidades associadas aos
processos cientficos podem ser estimuladas
com esta atividade, tais como: observar,
registrar, interpretar, identificar variveis,
formular questes, construir modelos,
experimentar
Estimule os estudantes a utilizarem a
imaginao para construrem uma Ecocoluna
O modelo apresentado na figura ao lado o
mais complexo e consiste num conjunto de
unidades interligadas, representando habitats
para diversos seres vivos (caracis, aranhas,
louva-a-deus, moscas da fruta, minhocas,
fungos e diversos seres microscpicos,
diferentes tipos de plantas)
As possibilidades de construo so variadas e pode-se
dar asas imaginao No entanto, necessrio pensar previamente sobre as hipteses de
construo e manuteno dos habitats
As transformaes so parte integrante desta experincia e podem trazer grandes desafios
3 Disponvel em: Acesso em: 09 jun 2013
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53Passo a passo da Construo da ECOCOLUNA DE DECOMPOSIO
Antes de comear, leia atentamente as dicas que apresentamos a seguir:
Escolha o tipo de garrafa mais adequado
Nem todas as garrafas oferecem as mesmas possibilidades de
trabalho Por vezes, garrafas que parecem ser iguais apresentam uma
diferena de 1 ou 2 milmetros no seu dimetro, o que vai causar
alguma dificuldade na construo das colunas pretendidas
Escolha garrafas de mesma marca de bebida, pois essas se apresentam
mais semelhantes em termos de forma e de tamanho As garrafas
lisas originam colunas com maior resistncia e maior duraoComo remover os rtulos mais facilmente
Com um secador de cabelo, consegue-se retirar os rtulos com
grande rapidez Liga-se o secador na posio mais fraca e mantm-
se a garrafa a cerca de 10 cm, deslocando-a rapidamente para cima e
para baixo, de modo que o ar aquea a cola do rtulo Com cuidado,
puxa-se uma ponta do rtulo at que a cola comea a descolar
A garrafa deve estar sempre em movimento, para evitar que fique
superaquecida e deformada Deve estar destampada ou ento cheia
de gua
Uma forma mais rpida de retirar os rtulos encher a garrafa at
cerca de um quarto do seu volume com gua quente Tapa-se e roda-
se para aquecer a cola, aps alguns segundos consegue-se comear
a descolar o rtulo
A cola fica muitas vezes como resduo na garrafa, aps retirarmos
o rtulo Se se pretende elimin-la, basta esfregar uma pequena
quantidade de gordura nessa cola A gordura, quando se esfrega, d
origem a pequenas esferas de cola, que se retiram com facilidade Como cortar as garrafas
A forma mais fcil de cortar uma garrafa faz-lo ao longo de uma
linha desenhada previamente Uma vez decidido o local do corte,
coloca-se a garrafa no canto de uma caixa de papelo vazia (a tampa
de algumas caixas de sapatos ou a tampa das caixas de papel de
impresso dos computadores) Apoia-se uma caneta no eixo da caixa,
de modo que o bico toque no local da garrafa selecionado para o
corte Lentamente roda-se a garrafa Este trabalho efetuado mais
facilmente com duas pessoas
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54Mos obra
Voc vai precisar de:
3 garrafas PET de 2 litros;
uma tampa de garrafa;
restos de comida, folhas, papel de jornal, ou outro material considerado interessante para
decomposio
O que fazer:
1 Retire os rtulos de trs garrafas de 2 litros
2 Corte a parte de cima de uma das garrafas, 2 a 3 cm abaixo do local onde
comea a arredondar, de forma que a parte inferior fique perfeitamente cilndrica
3 Corte a parte de cima de outra das garrafas, 2 a 3 cm acima do
local onde comea a arredondar Corte a parte de baixo da garrafa
2 a 3 cm abaixo do local onde comea a arredondar O cilindro
resultante deve ter o topo e a parte inferior arredondados
4 Corte a parte de baixo da terceira garrafa, 1 a 2 cm acima do local
onde comea a arredondar, de forma que o cilindro resultante tenha
a parte inferior reta
5 Inverta C e encaixe na base D Encaixe B em C e coloque fita-cola na juno do meio,
por uma questo de segurana No se esquea dos
orifcios de entrada do ar Adicione a parte de cima A
com a ajuda de fita-cola (ver ilustrao ao lado) Voc
vai poder levantar e abaixar esta tampa
6 Note que, para os encaixes serem perfeitos, os
cortes com final curvo devem encaixar em cortes
com final direito
7 Por vezes, as Ecocolunas podem ficar muito
pesadas e se desequilibrarem com facilidade Com o
auxlio de velcro, pode-se fix-la parede ou mesa
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55Quais ingredientes escolher?
Os ingredientes para se montar a Ecocoluna podem ser folhas, matos e restos de cortes de
plantas, restos de alimentos, jornais, estrume de animais e solo
Se houver interesse em estudar a rapidez com que os materiais se transformam, pode-se
construir duas colunas semelhantes, e ench-las com folhas de duas espcies diferentes de
rvores
Pode-se adicionar fertilizante a uma das colunas, ou gua de um lago ou de um rio
Quanto tempo demora?
Vai comear a surgir bolor e outras evidncias da decomposio, durante os primeiros dias,
aps o enchimento da coluna
Dois ou trs meses o tempo suficiente para ver o material orgnico, tal como folhas,
frutos, vegetais serem decompostos dramaticamente As cascas das rvores, o papel e
lascas de madeira demoraro mais tempo a decompor-se, embora aconteam alteraes
interessantes num perodo de dois ou trs meses
Que quantidade de gua juntar?
Deve-se manter a coluna mida a fim de se observar mais rapidamente a decomposio
Deve-se evitar inundar a coluna para que no fique com gua em excesso Isso pode criar um
ambiente anaerbico, ou uma ausncia completa de oxignio, onde aparecem micrbios,
que originam odores muito intensos
Quando se aumenta o nmero e o tamanho dos orifcios para a entrada de ar na coluna,
aumenta- se a circulao de ar Como que isto poder afetar a decomposio?
O registro dos dados:
Uma vez decidido como encher a coluna deve-se observar cuidadosamente o que se coloca
no seu interior Deve-se anotar a cor, a textura, o cheiro e a forma de tudo o que se puder
observar na garrafa Deve-se, se possvel, pesar todo o material antes de ser colocado no
interior da garrafa
Os dados devem ser registrados pelo menos uma vez por semana Anote as alteraes
referentes altura dos materiais, cor, forma, textura e odor
Mantenha uma rgua perto da coluna para se determinar variaes de alturas dos
constituintes Registre-as
Pode-se, se possvel, inserir um termmetro no topo da coluna para determinar variaes
de temperatura
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56A anlise e a sistematizao dos dados:
Analise cada uma das observaes feitas, resgatando os contedos j estudados Sistematize
os dados observados em um relatrio descritivo, utilize fotos, textos, tabelas e grficos para
apresentar os principais resultados (conte com a ajuda dos professores de Portugus e
Matemtica)
Apresente suas concluses:
Descreva quais as principais concluses do seu grupo acerca das relaes estabelecidas
entre os produtores, consumidores e decompositores, nos ecossistemas construdos e
observados
Resgate o conceito de DECOMPOSIO para discutir os resultados
Na natureza o lixo reciclado a tod