para formação de novos coroinhas

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Formação Para Novos Coroinhas DEUS Deus é o princípio de tudo e, fim de todas as coisas, é o α e o (alpha e ômega). Com exceção do pecado, Deus é quem criou tudo. Tudo que é visível como: a Terra, as Águas, as Estrelas, o Sol e os Animais da Natureza. Criou também tudo que não é visível (invisível) como os Anjos, o Calor, a Luz e até os anjos caídos. Deus criou a Vida. 1. No princípio, Deus criou os céus e a terra. 2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. 3. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita. 4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. 5. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE [...]. (Gênesis 1,1-5). O SER HUMANO “Ser humano” significa “isto que é feito do barro”, ou seja, que foi criado a partir do barro, da terra; os outros animais Deus ordenou que eles existissem a assim de fez; mas o homem não. O homem tem um diferencial, ele foi formado, trabalhado por Deus. Ele fez o homem que representa a humanidade, e para ser a parte mais importante da criação. 7. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente. (Gênesis 2,7). A VIDA A vida como nós conhecemos, ou seja, a vida humana; é para Deus a melhor parte de criação, já Página 1

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Para o auxílio na formação humana, dos coroinhas.

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Formao Para Novos CoroinhasDEUSDeus o princpio de tudo e, fim de todas as coisas, o e o (alpha e mega). Com exceo do pecado, Deus quem criou tudo. Tudo que visvel como: a Terra, as guas, as Estrelas, o Sol e os Animais da Natureza. Criou tambm tudo que no visvel (invisvel) como os Anjos, o Calor, a Luz e at os anjos cados. Deus criou a Vida.

1. No princpio, Deus criou os cus e a terra. 2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Esprito de Deus pairava sobre as guas. 3. Deus disse: "Faa-se a luz!" E a luz foi feita. 4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas. 5. Deus chamou luz DIA, e s trevas NOITE [...]. (Gnesis 1,1-5).

O SER HUMANOSer humano significa isto que feito do barro, ou seja, que foi criado a partir do barro, da terra; os outros animais Deus ordenou que eles existissem a assim de fez; mas o homem no. O homem tem um diferencial, ele foi formado, trabalhado por Deus. Ele fez o homem que representa a humanidade, e para ser a parte mais importante da criao.

7. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente. (Gnesis 2,7).

A VIDAA vida como ns conhecemos, ou seja, a vida humana; para Deus a melhor parte de criao, j que foi humanidade que Deus deu a liberdade (o poder de escolher, de decidir). Deus nos criou e permanece conosco a vida toda, o tempo todo e, sempre disposto a nos ajudar.

15. O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do den para cultiv-lo e guard-lo. 16. Deu-lhe este preceito: Podes comer do fruto de todas as rvores do jardim; 17., mas no comas do fruto da rvore da cincia do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrers indubitavelmente. (Gnesis 2,15-17).

essa capacidade de escolher que nos permite nos aproximar ou nos afastar de Deus. Mas s podemos conhecer o que Deus nos revelou; a ns Ele nos deu preceitos para seguir, e ns s podemos escolher seguir ou no. Aceitar seguir os preceitos de Deus encontrar a dignidade e a felicidade, descobrir que somos filhos Imagem e semelhana de Deus, ou seja, encontrar a verdadeira alegria, que no passa como nas brincadeiras, ou em uma festa. No! A felicidade que Deus tem para ns para sempre.

A DIGNIDADEA palavra dignidade tem muitos significados, mas para ns importante compreender que a dignidade : ser compreendido, reconhecido e tratado pelo que somos, e por quem somos, ou seja, filhos e filhas de Deus; a partir do momento que somos tratados de forma diferente como outra coisa ou objeto qualquer: estamos sendo tratados de forma indigna.

A dignidade o valor de que se reveste tudo aquilo que no tem preo, ou seja, que no [pode] ser substitudo por um equivalente.[footnoteRef:2] [2: ]

Mas tudo isso ainda muito pouco para descrever que e a dignidade. Pois todas as vezes que nos comportamos de uma forma diferente da que Deus deseja para ns: estamos nos comportando de forma indigna. Ento a dignidade ser o que fomos feitos para ser! Talvez a definio que mais se correta seja: compatvel com os propsitos:

Ela vem do Latim DIGNITAS, o que tem valor, de DIGNUS, digno, valioso, adequado, compatvel com os propsitos, do Indo-Europeu DEK-NO, de uma base DEK, tomar, aceitar.[footnoteRef:3] [3: ]

Agora que j sabemos o que a dignidade, j podemos dar o prximo passo, que : descobrir a vocao e o seu sentido, ou seja, o seu propsito.

A VOCAOCostuma-se falar (sempre) que a vocao um chamado, mas para o nosso pensamento catlico, muito mais que isso. Vocao uma palavra que vem latim e significa chamar. Mas como j sabemos para ns catlicos ela tem um significado muito maior. Tem um sentido que nem todos conseguem compreender. A vocao como um desgnio, ser escolhido para um propsito, para o cumprimento de uma tarefa ou misso. Voc tem o propsito de viver com dignidade!

Podemos ver que todos aqueles que descobrem e vivem suas vocaes so muito mais feliz de que aqueles que vivem sem descobri-la; mesmo com todas as dificuldades encontradas nos caminhos da vida. Pois a sua felicidade est em cumprir o seu propsito, seguir sua vocao, que a escolha de seguir os preceitos de Deus.

Na Igreja todos somos iguais por razo da vocao em Cristo. Contudo, temos funes diferentes, que supem uma vocao na e para a comunidade.[footnoteRef:4] [4: Ef 1,22s; 4,11-16; 5,23; Cl 1,18; 2,19; 1Cor 12,13; 10,17; Gl 3,28s; Mt 23,8-12]

Na Santa Igreja Catlica Apostlica Romana h uma diversidade de carismas para os quais h os vocacionados.

A CELEBRAO LITRGICAA celebrao Litrgica, ou da Liturgia, nela que a Igreja Catlica rene o povo, os filhos de Deus. Liturgia uma palavra de origem o significado:No Latim LITURGIA, servio ou adorao pblica, e no Grego LEITOURGOS, servidor pblico, aquele que realiza uma cerimnia sagrada ou servio pblico, de LEITO-, pblico, mais ERGOS, o que faz um trabalho.[footnoteRef:5] [5: http://origemdapalavra.com.br/site/pergunta/palavra-8/]

em torno do ALTAR e no da Mesa Eucarstica, (J se deu o nome de Altar justamente para no ser chamado de mesa. O nome de um objeto tambm serve para identificar sua funo. Chamar o altar de mesa reduz a sacralidade do Altar). O sagrado o que separado do profano, ou seja, o profano se permite ser usado de qualquer forma; j o sagrado no, o sagrado requer um tratamento especial. O Altar onde de se realiza o sacrifico de Jesus Cristo. Um altar no de uso comum como uma simples mesa onde se pe outras coisas alm das refeies. Pois h muito tipos e modelos de mesa e para os mais variados usos. Mas o Altar destinado ao sacrifcio.Por isso em torno do Altar do Cordeiro de Deus, ou seja, de Cristo, que nos reunimos para a celebrao litrgica.

Feito de terra ou de pedras (Ex 20,24), o altar servia em geral para oferecer sacrifcios; ocasionalmente um monumento que lembra experincias religiosas dos patriarcas (Gn 12,8; 13,8; 26,25; 33,20). [...] No templo havia o altar dos holocaustos e o altar do incenso.

para o servio do Altar que os coroinhas so institudos servirem; isso uma vocao, uma misso, uma das mais importantes, que pode no parecer, mas, servir junto ao Altar estar prximo de Deus, na Paixo, Morte e Ressurreio de Jesus Cristo. Misticamente falando: Jesus ao mesmo tempo Sacerdote, Vitima e Altar. Aqui j podemos perceber como a vocao muito mais que um chamado, e que a dignidade muito mais que ter direito a uma coisa ou outra.

A SANTA MISSAA Santa Missa o ponto mais auto da nossa Igreja, na Missa que temos a possibilidade de participar do Sacramento mais Perfeito, a expresso do Amor que Deus tem por ns; e Ele se revelou a ns de forma que pudssemos compreender. O prprio Jesus que disse: necessrio que eu me v, contudo ainda permanece entre ns, tanto em Espirito quanto nos Sacramento.

Por isso na Santa Missa que acontece a: Frao do po" rito tipicamente cristo (At 2,42.46; Mt 26,26; 1Cor 10,16; 11,24). Celebra-se no domingo, dia da Ressurreio (At 20,7.11). Nela o Ressuscitado est presente (Lc 24,30-35). o "po da vida", refeio pascal (Jo 6,4) e messinica. o sacramento de Unidade (1Cor 10,16-17; 11,17-34; Jo 17,1s; At 2,42-46; Lc 24,30-35), prometido e institudo por Cristo (Jo 6; Mt 26,26-28; 1Cor 11,23-25).

O COROINHASer coroinha estar a servio: servio do altar e do prximo. Servir ao altar no apenas ajudar o padre, transportar os objetos litrgicos ou executar as funes que lhe so prprias. Servir ao altar muito mais: participar do Mistrio Pascal de Cristo, ou seja, da Paixo-Morte-Ressureio de Cristo. Servir ao altar estar aos ps da cruz, contemplar o Cristo ressuscitado com os olhos da f e viver alegremente o Evangelho. Estar a servio do prximo estar pronto para a doao e a entrega, ser um amparo e consolo para os que necessitam, saber amar e viver a caridade.A vida de Cristo foi dedicada a servir o prximo. Da mesma, forma o coroinha chamado a servir como Cristo. No seu servio o coroinha deve buscar sempre a alegria e a disposio, o contato fraterno e amigo, o respeito e a dedicao s coisas sagradas. O jovem deve demonstrar que vive sua f, que observa os Mandamentos de Deus e que procura sempre ser justo e correto. Deve continuamente dar testemunho de que Cristo o seu Senhor [Salvador] e Mestre.Na vida do coroinha a orao fundamental. pela orao que o jovem aprende a se relacionar com Deus, a se tornar ntimo do Senhor. Na orao recebem-se as graas de Deus, o auxlio para os momentos difceis e a fora para superar o pecado e as falhas pessoais. Sem orao no se pode servir ao altar, pois como vamos estar com Cristo se no temos intimidade com Ele? a orao que permite ao coroinha exercer a sua servio ao prximo e ao altar de forma digna.Ser coroinha viver a Eucaristia, viver Cristo em todos os momentos da vida. A Eucaristia a fonte de todas as graas, Alimento que fortalece a alma e nos conduz ao Pai. Ao viver a Eucaristia, o coroinha vive o seu ministrio de servio com mais dignidade, dedicao, orao e amor e, assim, santifica-se e aproxima-se cada vez mais de Deus.[footnoteRef:6] [6: https://sites.google.com/site/pastoraldoscoroinhassjt/ser-coroinha]

Os Objetos Litrgicos

mbula ou Cibrio

Objeto onde so guardadas as partculas da comunho (hstias), que na hora da consagrao se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao manej-las porque geralmente carregamos mais de uma, ento a segure firme. Repare que a mbula (ou cibrio) tem tampa, algumas ainda tm uma capinha chamada conopeu.

------------------------------------------------------------------------------------------------------Asprges

Usado junto com a caldeirinha para aspergir a gua benta sobre o povo ou algum objeto. tem diversos tamanhos e modelos.

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Bolsa de ViticoBolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de pano, em que colocada a teca em que so levadas as Hstias consagradas aos doentes e idosos.

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Caldeirinha

Local onde fica a gua benta que o padre asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser bento.

Clice

Objeto onde colocado o vinho, durante a celebrao na hora da consagrao esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manej-lo tenha cuidado e o segure com as duas mos, uma na sua base e outra sobre ele. Para no confundir o clice com a mbula repare que ele no tem tampa.

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Castial

Local onde a vela fica durante a celebrao, existem vrios modelos de diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes solicitado aos coroinhas segurarem o castial ao lado da mesa da palavra durante a proclamao do Evangelho.

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Crio Pascal

Vela grande, que benta solenemente na Viglia Pascal o Sbado Santo e que permanece nas celebraes at o Domingo de Pentecostes. Acende-se tambm nas celebraes do Batismo.

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Corporal

Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar, recebe sobre si a patena com a hstia grande, o clice com o vinho e as mbulas com as hstias pequenas. tambm sobre ele que se coloca o ostensrio e a teca.Crucifixo

Geralmente usado em missas campais (fora da igreja) onde no se tem um pregado parede. Ele deve ficar sobre o Altar e com a face de Jesus voltada para o Padre e de costas para o da assemblia.

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Cruz Processional

Utilizada na entrada da missa e em procisses. O coroinha que a leva chamado cruciferrio.

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Galhetas

So duas pequenas garrafinhas que podem ser tanto de vidro ou de loua. Nelas ficam a gua e o vinho (que mais tarde consagrado como o Sangue de Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta com gua usada novamente aps a comunho na purificao do clice.

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Incenso

Resina de aroma suave. Produz uma fumaa que sobe aos cus, simbolizando as nossas preces e oraes a Deus.Lanterna processional ou tocha

Utilizada na entrada da missa em procisses. O aclito que leva a tocha o ceroferrio.

------------------------------------------------------------------------------------------------------Lavabo

Composto por uma jarra e uma bacia, onde o padre lava sua mo durante a celebrao.

------------------------------------------------------------------------------------------------------Manustrgio

Pequena toalha que usada pelo sacerdote para enxugar as mos.

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Naveta

Pequeno compartimento onde guardado o incenso que usado no Turbulo vem acompanhado de uma pequena colherinha que o celebrante usa para colocar as pedras de incenso dentro do Turbulo. O coroinha encarregado da naveta chamado de naveteiro.Ostensrio

usado em situaes onde o Santssimo exposto ao povo, para manej-lo necessrio muita ateno com suas pontas e para no deix-lo cair, pois um material muito frgil e geralmente tem uma tampa de vidro no centro, que com uma queda pode ser quebrar.

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Pala

Pequeno pedao de plstico ou papelo que usado para cobrir o clice para proteg-lo.

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Patena

Pequeno prato de metal onde fica a hstia que o padre eleva na consagrao.

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Sacrrio

Local onde ficam armazenadas as hstias consagradas, geralmente fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a presena do corpo de Cristo. Quando entramos na Igreja e vemos essa luz acesa temos que ter o maior respeito pois estamos dentro da casa de Deus e Jesus est conosco.Sanguneo

Pano de linho que usado para fazer a purificao do clice, das mbulas e da bem como os dedos e os lbios aps comungar.

------------------------------------------------------------------------------------------------------ Sineta ou carrilho

usada para chamar a ateno da assemblia na parte mais importante da missa, a Consagrao.------------------------------------------------------------------------------------------------------TecaPequeno compartimento usado pelos ministros da comunho para levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade.

------------------------------------------------------------------------------------------------------Turbulo

um compartimento onde o incenso queimado. Seu manejo requer ateno, pois ao se balanar numa igreja temos que tomar muito cuidado para no acertar os outros. So usadas quatro vezes numa cerimnia normal: Entrada, Evangelho, Ofertrio e Consagrao. Tambm pode ser usado em outras partes dependendo do tipo da celebrao. O coroinhaencarregado do turbulo chamado de turiferrio.AS CORES LITRGICASAs diferentes cores das vestes litrgicas visam manifestar externa-mente o carter dos mistrios celebrados, e tambm a conscincia de uma vida crist que progride com o desenrolar do ano litrgico.No princpio havia certa preferncia pelo branco. No existiam ainda as chamadas "cores litrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no sculo XII. Em pouco tempo os cristos do mundo inteiro aderiram a este costume. Veja abaixo as cores litrgicas e seus significados:

Branco: Simboliza a vitria, a paz, a alma pura, a alegria. Usa-se: na Quinta-feira Santa, na Viglia Pascal do Sbado Santo, em todo o Tempo Pascal, no Natal, no Tempo do Natal, nas festas dos santos (quando no mrtires) e nas festas do Senhor (exceto as da Paixo), nas festas e memria da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos, na festa de Todos os Santos, So Joo Batista, So Joo Evangelista, Ctedra de So Pedro e Converso de So Paulo. a cor predominante da ressurreio.

Vermelho: Simboliza o fogo, o sangue, o amor divino, o martrio. usado: no Domingo de Ramos e da Paixo, na Sexta-Feira santa, no Domingo de Pentecostes, nas festas dos Apstolos, dos Santos mrtires e dos Evangelistas.Roxo: Simboliza a penitncia. Usa-se no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode-se tambm usar nos ofcios e missas pelos mortos. (Quanto ao Advento, est havendo uma tendncia a se usar o violeta, em vez do roxo, para distingui-lo da Quaresma, pois Advento tempo de feliz expectativa e de esperana, num viver sbrio, e no de penitncia, como a Quaresma).

Verde: a cor da esperana. Usa-se no Tempo Comum. (Quando no TC se celebra uma festa do Senhor ou dos santos, usa-se ento a cor da festa).

Rseo: Simboliza tambm a alegria. Pode ser usado no 3 Domingo do Advento, chamado "Gaudete", e no 4 Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetare", ambos domingos da alegria.

Preto: smbolo de luto. Pode ser usado nas missas pelos mortos e nas Exquias.

OS LIVROS SAGRADOS

Missal Romano:Livro que contm o ritual da missa.

Lecionrio:Livro que contm as leituras para a celebrao. So trs:-Lecionrio Dominical: Contm as leituras dos domingos e de algumas solenidades e festas.- Lecionrio Semanal: Contm as leituras dos dias de semana. A primeira leitura e o Ralmo Responsorial esto classificados por ano par e mpar. O evangelho sempre o mesmo para os dois anos.- Lecionrio Santoral: Contm as leituras para as celebraes dos santos. Nele tambm constam as leituras para uso na administrao de sacramentos e para diversas circunstncias.

Evangelirio:

Contm diversos ritos (batismo, confirmao,bnos,exorcismos, matrimnio, dedicao de uma igreja e altar, entre outros).

O ANO LITRGICO

O Ano Litrgico o "calendrio religioso". Por ele, o povo cristo revive anualmente todo o Mistrio da Salvao centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano Litrgico contm as datas dos acontecimentos da Histria da Salvao; contudo, no coincide com o ano civil, que comea no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro.

O Ano Litrgico, por sua vez, comea com o Primeiro Domingo do Advento e termina na ltima semana do Tempo Comum, onde se celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Cristo Rei). Em outras palavras, ele comea e termina quatro semanas antes do Natal, cumprindo sempre trs ciclos: A, B, e C. No Ano (ou ciclo) A, predomina a leitura do Evangelho de So Mateus; no Ano (ou ciclo) B, predomina a leitura do Evangelho de So Marcos e no Ano (ou ciclo) C, predomina a leitura do Evangelho de So Lucas. O Ano Litrgico composto de diversos "tempos litrgicos" e sua estrutura a seguinte:

Tempo do AdventoTempo do NatalTempo Comum (Primeira parte).Tempo da QuaresmaTrduo PascalTempo PascalTempo Comum

Tempo do AdventoIncio: Primeiro Domingo do AventoTrmino: 24 de dezembro, tarde.

Esse tempo dividido em duas partes: do incio at o dia 16 de dezembro, a Igreja se volta para a segunda vinda do Salvador, que vai acontecer no fim dos tempos. A partir do dia 17 at o final, a Igreja se volta para a primeira vinda do Salvador, que se encarnou no ventre de Maria e nasceu na pobre gruta de Belm.

Durao do tempo: quatro semanas.Espiritualidade: esperana.Ensinamento: anncio da vinda do Messias.Cor: Roxa

O terceiro Domingo chamado Domingo "Gaudete", ou seja, Domingo da alegria. Essa alegria por causa do Natal que se aproxima. Nesse dia, pode-se usar cor-de-rosa. uma cor mais suave.

Personagens bblicos mais lembrados nesse tempo: Isaas, Joo Batista e Maria.

O Smbolo mais comum desse Tempo a Coroa do Advento, com quatro velas a serem acesas a cada Domingo.

Obs: usa-se instrumentos musicais e ornamenta-se o altar com flores; porm, com moderao. A recitao do Hino de Louvor ("Glria a Deus nas alturas") omitida.

Tempo de NatalIncio: 25 de dezembro | Toda semana seguinte a esse dia chamada Oitava de Pscoa. So dias to solenes quanto o dia 25. No primeiro Domingo aps o dia 25 de dezembro, celebra-se a Festa da Sagrada Famlia; porm, quando o Natal do Senhor ocorrer no Domingo, a Festa da Sagrada Famlia se celebra no dia 30 de dezembro.

No dia 01 de Janeiro, celebra-se a Solenidade da Santa Maria, Me de Deus.

No segundo domingo depois do Natal (entre 2 e 8 de janeiro), celebra-se a Solenidade da Epifania do Senhor.

No domingo seguinte Epifania ocorrer no Domingo 7 ou 8 janeiro, a Festa do Batismo do Senhor celebrada na segunda-feira seguinte.

O Tempo do Natal termina com a Festa do Batismo do Senhor.Cor: BrancoEspiritualidade: F, alegria, acolhimento.Ensinamento: O Filho de Deus se fez Homem.Smbolos: prespio; luzes.

Tempo Comum (Primeira Parte)Incio: primeiro dia logo aps a Festa do Batismo do Senhor.O Tempo Comum interrompido pela Quaresma. Com isso, essa primeira parte vai at a Tera-feira de Carnaval, pois na Quarta-feira de Cinzas j comea o Tempo da Quaresma.

Cor: Verde | Espiritualidade do Tempo Comum: Escuta da Palavra de Deus.Ensinamento: Anncio do Reino de Deus.

Tempo da Quaresma.Incio: Quarta-feira de Cinzas.Trmino: Quinta-feira Santa de manh.Espiritualidade: Penitncia e converso.Ensinamento: A Misericrdia de Deus.

Cor: Roxa | O quarto Domingo chamado "Laetare", ou seja, Domingo da Alegria. Semelhante ao terceiro Domingo do Advento, o quarto da Quaresma tambm caracterizado pela alegria da Pscoa que se aproxima. Nesse dia, tambm pode-se usar paramento cor-de-rosa, que uma cor mais suave.

O sexto Domingo da Quaresma Domingo de Ramos na Paixo do Senhor. Nesse dia, a cor Vermelha. Tambm nesse dia, inicia-se a Semana Santa.

Observaes para o Tempo da Quaresma: excetuando o Domingo "Laetare" ( Alegria), no se ornamenta o altar com flores e o toque de instrumentos musicais s para sustentar o canto. Durante todo o Tempo, omite-se o Aleluia, bem como tambm o Hino de Louvor.

Trduo Pascal | Terminado a Quaresma na Quinta-feira Santa de manh, a partir da tarde desse dia, comea o Trduo Pascal: Quinta-feira Santa; Sexta-feira Santa e Sbado Santo.Na Quinta-feira, tarde, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor e Lava-ps.A cor do paramento Branca. Trata-se de uma Missa solene e deve-se ornamentar o altar com flores. Ao final da Celebrao feito o translado do Santssimo Sacramento.Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Ao Litrgica da Paixo e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa celebrao no Missa.A cor vermelha. No Sbado Santo, noite, celebra-se a Viglia Pascal, me de todas as viglias.

Tempo PascalIncio: Primeiro Domingo da PscoaToda a semana seguinte h esse dia chamada Oitava de Pscoa. So dias to solenes quanto quele primeiro Domingo.

-No stimo Domingo da Pscoa, celebra-se a Solenidade da Ascenso do Senhor.-O Tempo Pascal termina com a Solenidade de Pentecostes-Espiritualidade do Tempo Pascal: Alegria em Cristo Ressuscitado.-Ensinamento: Ressurreio e vida.

Cor: Branca | Tempo Comum (Segunda Parte).O Tempo Comum que havia sido interrompido pela Quaresma, reinicia na Segunda-feira aps a solenidade de Pentecostes. No Domingo seguinte, celebra-se a Solenidade da Santssima Trindade. Nesse dia, a cor Branca.

Na Quinta-feira aps o Domingo da Santssima Trindade, celebra-se a Solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo ("Corpus Christi").

A durao do Tempo Comum, contanto desde a primeira parte, de 34 semanas. Na 34a semana, mais especificamente na vspera do Primeiro Domingo do Tempo do Advento, termina o Tempo Comum e, consequentemente termina aquele Ano Litrgico, devendo, portanto, iniciar o outro como primeiro Domingo do Tempo do Advento. O Tempo Comum tambm chamado "Tempo Durante o Ano".

O COROINHA NA S. MISSANo momento da Celebrao o coroinha visto por toda comunidade, isto , todos que esto presentes na Santa Missa. Por isso necessrio uma postura. Todos na assembleia vm seus movimentos, sejam quais for.

Sentado: uma posio cmoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e meditar. a atitude de quem fica vontade e ouve com satisfao, sem pressa de sair.

Em p: uma posio de quem ouve com ateno e respeito, tendo muita considerao pela pessoa que fala. Indica prontido e disposio do "orante". A Bblia diz: "Quando vos puserdes em p para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, Joo v uma multido, de vestes brancas, "de p, diante do Cordeiro", que Jesus (Ap 7,9).

De joelhos: Posio comum diante do Santssimo Sacramento e durante a consagrao do po e do vinho. Significa adorao a Deus. So Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no cu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos mais comum nas oraes individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos, ps-se de joelhos para orar" (At 9,40).

Bater no peito: expresso de dor e arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na orao Confesso a Deus todo poderoso..., no momento em que se pronuncia Por minha culpa, minha to grande culpa.

Genuflexo: um gesto de adorao a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela samos se ali existe o sacrrio. Tambm fazemos genuflexo diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adorao. (No adorao Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).

Inclinao: Inclinar-se diante de algum sinal de grande respeito. tambm adorao, diante do Santssimo Sacramento. Os fiis podem inclinar a cabea para receber a bno solene.

Mos levantadas: atitude dos "orantes". Significa splica e entrega a Deus. o gesto aconselhado por Paulo a Timteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao cu as mos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8).

Mos juntas: Significa recolhimento interior, busca de Deus, f, splica, confiana e entrega da vida. atitude de profunda piedade.

Prostrao: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude prpria de quem se consagra a Deus, como na ordenao sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova misso.

Silncio: O silncio tem seu valor na orao. Ajuda o aprofundamento nos mistrios da f. "O Senhor fala no silncio do corao".

A MISSA PARTE-POR-PARTEA Celebrao da Santa Missa se divide essencialmente em duas partes. A Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarstica. Mas cada parte tem um passo a passo, que cheio de sentido. Comea com os Ritos Iniciais, e termina com os Ritos Finais, e cada um desses ritos tambm possui seu passo a passo.

RITOS INICIAISO objetivo dos ritos iniciais que precedem a liturgia da palavra e tm o carter de exrdio, introduo e preparao. Sua finalidade fazer com que os fiis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunho e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia.

EntradaA celebrao comea com o canto de entrada, cuja finalidade inserir os fieis no mistrio do tempo litrgico ou da festa, e acompanhar a procisso do sacerdote e dos ministros. No havendo canto de entrada, a antfona proposta no missal recitada. Chegando ao presbitrio, o sacerdote, o dicono e os ministros sadam o altar com uma inclinao profunda. Em seguida, o sacerdote e o dicono beijam o altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.

SaudaoExecutado o canto da entrada, o sacerdote junto com toda a assembleia, faz o sinal da cruz; a seguir, pela saudao, expressa comunidade reunida a presena do Senhor.

Ato penitencialRealizado por toda a assembleia, por meio de uma confisso geral, e concludo pela absolvio do sacerdote (que no alcana pecados graves). Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, pode-se optar pela bno e asperso da gua em recordao do batismo.

KyrieSe no foi includo no ato penitencial, o 'Senhor, tende piedade' (Kyrie Eleison) rezado/cantado por todos, para implorar a misericrdia de Deus.

GlriaO texto deste hino (remonta ao sculo II) no pode ser substitudo por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, cantado por toda a assembleia. Se no for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si. O Glria prprio aos domingos (exceto no Advento e na Quaresma) e nas solenidades e festas.

Orao da coletaAo convite do sacerdote ('Oremos'), este diz a orao que se costuma chamar 'coleta', pela qual se exprime a ndole da celebrao. Conforme antiga tradio da Igreja, a orao costuma ser dirigida Trindade Santa.

LITURGIA DA PALAVRAA liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favorea a meditao. Integram-na tambm breves momentos de silncio, pelos quais, sob a ao do Esprito Santo, se acolhe no corao a Palavra de Deus. Convm que tais momentos de silncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a prpria liturgia da palavra, aps a primeira e a segunda leitura, como tambm aps o trmino da homilia.

Leituras bblicasAs leituras conservam a unidade dos dois Testamentos e da histria da salvao. No permitido troc-las por outros textos no bblicos. Por tradio, o ofcio de proferi-las ministerial: deve ser feito pelo leitor. Na ausncia deste, pode ser feito pelo sacerdote. Aps cada leitura, quem a leu profere a aclamao, respondida pelos demais.

Salmo responsorialO salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente ser tomado do lecionrio. De preferncia, ser cantado, ao menos no que se refere ao refro. Se no puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditao da palavra de Deus.

Aclamao ao EvangelhoAps a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o Aleluia, conforme exigir o tempo litrgico. Tal aclamao constitui um rito ou ao por si mesma, por meio do qual os fieis acolhem o Senhor que lhes vai falar no Evangelho. Na Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versculo antes do Evangelho proposto no lecionrio.

Leitura do Evangelho o ponto alto da liturgia da palavra. A prpria liturgia ensina que se lhe deve manifestar a maior venerao, uma vez que a cerca mais do que as outras, de honra especial. O Evangelho lido pelo sacerdote.

Homilia proferida pelo prprio sacerdote celebrante ou por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um dicono, nunca, porm, a um leigo. Em casos especiais e por motivo razovel a homilia tambm pode ser feita pelo Bispo ou presbtero que participa da celebrao sem que possa concelebrar. obrigatria aos domingos e festas de preceito, no podendo ser omitida, salvo por motivo grave. Aps a homilia convm observar um breve tempo de silncio.

CredoAo rezar o Credo, os fieis respondem palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da f atravs de frmula aprovada para o uso litrgico, recordar e professar os grandes mistrios da f, antes de iniciar sua celebrao na Eucaristia. Deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote com o povo aos domingos e solenidades.

Orao universalCabe ao sacerdote dirigir a orao. Ele a introduz com breve exortao, convidando os fiis a rezarem e depois a conclui. As intenes so pelas necessidades da Igreja, pelos poderes pblicos, pela salvao de todo o mundo, pelos que sofrem e pela comunidade local. Outras podem ser agregadas de acordo com a ocasio (matrimnio, exquias etc.). As intenes so proferidas do ambo pelo dicono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo.

LITURGIA EUCARSTICA a parte central da missa. Traz presente a ltima ceia, quando Cristo instituiu o sacramento eucarstico. A Igreja disps toda a celebrao eucarstica de modo a corresponder s palavras e gestos de Cristo: na preparao dos dons levam-se ao altar o po e o vinho com gua, isto , aqueles elementos que Cristo tomou em suas mos; na orao eucarstica, rendem-se graas a Deus por toda a obra da salvao e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo; pala frao do po e pela comunho os fieis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do Senhor de um s po e de um s clice, do mesmo modo como os apstolos, das mos do prprio Cristo.

Preparao das ofertasO sacerdote prepara o altar colocando nele o corporal, o purificatrio, o missal e o clice, a no ser que se prepare na credncia. A seguir, trazem-se as oferendas, que podem ser levadas pelos fieis, at o sacerdote. O canto do ofertrio acompanha a procisso das oferendas e se prolonga pelo menos at que os dons tenham sido colocados sobre o altar. O po e o vinho so depositados sobre o altar pelo sacerdote, proferindo as frmulas estabelecidas; o sacerdote pode incensar as oferendas colocadas sobre o altar e, em seguida, a cruz e o prprio altar. Em seguida, o sacerdote lava as mos, ao lado do altar, como rito de purificao.

Orao sobre as ofertasDepositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparao dos dons e prepara-se a Orao eucarstica com o convite aos fieis a rezarem com o sacerdote, e com a orao sobre as oferendas. O povo, unindo-se orao, a faz sua pela aclamao 'amm'.

Orao eucarsticaO sacerdote convida o povo a elevar os coraes ao Senhor na orao e ao de graas e o associa prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Esprito Santo. A orao eucarstica exige que todos a ouam respeitosamente e em silncio.

Ao de graas- o sacerdote, em nome de todo o povo santo, glorifica a Deus e lhe rende graas por toda a obra da salvao ou por um dos seus aspectos, de acordo com o dia, a festividade ou o tempo.

Santo- aclamao pela qual toda a assembleia, unindo-se aos anjos, louva a Deus.

Epiclese- a Igreja implora por meio de invocaes especiais a fora do Esprito Santo para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados e que a hstia imaculada se torne a salvao daqueles que vo receb-la em comunho.

Consagrao- pelas palavras e aes de Cristo, se realiza o sacrifcio que ele instituiu na ltima Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espcies de po e vinha, e entreg-los aos apstolos como comida e bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistrio.

Anamnese- a Igreja faz a memria do prprio Cristo, relembrando principalmente a sua bem-aventurada paixo, a gloriosa ressurreio e a ascenso aos cus.

Oblao- a Igreja, em particular a assembleia atualmente reunida, realizando esta memria, oferece ao Pai, no Esprito Santo, a hstia imaculada.

Intercesses- pelas quais se exprime que a Eucaristia celebrada em comunho com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblao feita por ela e por todos os seus membros vivos e defuntos, que foram chamados a participar da redeno e da salvao obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo.

Doxologia final Orao rezada somente pelo sacerdote, confirmada pela assembleia, com um solene 'Amm'.

Pai NossoO sacerdote profere o convite, todos os fiis recitam a orao com o sacerdote, e o sacerdote acrescenta sozinho o embolismo, que o povo encerra com a doxologia.

Rito da pazOrao dita somente pelo sacerdote, por meio da qual a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a famlia humana. A saudao entre os fieis h de ser sbria e apenas aos que lhe esto mais prximos.

Frao do poO sacerdote parte o po eucarstico, ajudado, se for o caso, pelo dicono ou um concelebrante. O sacerdote coloca uma parte da hstia no clice, para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor. Entoa-se, ento, o Cordeiro de Deus, respondido pelos fieis.

Comunho

O sacerdote prepara-se por uma orao em silncio para receber frutuosamente o Corpo e Sangue de Cristo. Os fiis fazem o mesmo, rezando em silncio. A seguir, o sacerdote mostra aos fiis o po eucarstico sobre a patena ou sobre o clice e convida-os ao banquete de Cristo; e, unindo-se aos fiis, faz um ato de humildade, usando as palavras prescritas do Evangelho. Enquanto o sacerdote recebe o sacramento, entoa-se o canto da comunho que se estender comunho dos fieis. Para encerrar todo o rito da Comunho, o sacerdote profere a orao depois da comunho, em que implora os frutos do mistrio celebrado.

RITOS FINAISNos ritos de encerramento temos breves comunicaes (avisos), se forem necessrias; saudao e bno do sacerdote, que em certos dias e ocasies enriquecida e expressa pela orao sobre o povo, ou por outra frmula mais solene; despedida do povo pelo dicono ou pelo sacerdote, para que cada qual retorne s suas boas obras, louvando e bendizendo a Deus; o beijo ao altar pelo sacerdote e o dicono e, em seguida, a inclinao profunda ao altar pelo sacerdote, o dicono e os outros ministros.

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