papel do enfermeiro no processo de doença - apresentação#

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA O enfermeiro possui um papel privilegiado nos cuidados crónicos O seu exercício profissional centra-se numa relação interpessoal entre o enfermeiro e a pessoa, ou, entre o enfermeiro e família/comunidade A promoção de estilos de vida saudáveis Respeito pelas suas capacidades, tendo em conta valores e crenças de acordo com os desejos individuais (Ferreira, 2007) Os cuidados de enfermagem visam

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Page 1: Papel Do Enfermeiro No Processo de Doença - Apresentação#

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

O enfermeiro possui um papel privilegiado nos cuidados crónicos

O seu exercício profissional centra-se numa relação interpessoal entre o enfermeiro e a pessoa, ou, entre o enfermeiro e família/comunidade

A promoção de estilos de vida saudáveis Respeito pelas suas capacidades, tendo em conta valores e crenças de acordo com os

desejos individuais (Ferreira, 2007)

Os cuidados de enfermagem visam

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

Enfermeiros

São o principal grupo de profissionais de saúde a prestar Cuidados de Saúde Primários

Promovem e mantêm ligações entre os indivíduos, famílias e comunidades

O trabalho do enfermeiro abrange:• a saúde da população;• a promoção da saúde;• a prevenção da doença;• os cuidados de bem-estar;

• o primeiro ponto de contacto para os cuidados; • a gestão da doença ao longo de todo o ciclo de vida.

(OE, 2008)

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

O enfermeiro assume um papel predominante no processo de doença crónica

• Agente facilitador de mudança;• Possibilita a autonomia;

• Cria com sabedoria a oportunidade;• Reforça crenças e capacidades;

• Respeita as decisões e os ritmos de aprendizagem.

Vai permitir ao doente crónico adquirir aspetos que visam um processo de crescimento e desenvolvimento em relação à sua doença

(Correia, 2007)

Tudo isto

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

Quanto á promoção da gestão eficaz do regime terapêutico deve ser analisada sobre uma perspetiva holística, visto que o enfermeiro deve ter em conta fatores tais como:

Faz parte do enfermeiro estar atento a estes fatores que podem contribuir para a não adesão e que se potenciam entre si, sendo necessário por isso que os enfermeiros avaliem todos os domínios de forma contínua, dinâmica e eficaz, eliminando as

barreiras que contribuam para o insucesso da adesão terapêutica.(Correia, 2007)

Ordem Político

Ordem Social

Ordem Psicológico

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

Para além dos conhecimentos teóricos, é imprescindível que o enfermeiro desenvolva competências na área da comunicação

• É uma ferramenta de base para a instauração da relação de ajuda;• É uma modalidade importante no contexto dos cuidados de enfermagem;• É um dos aspetos que os doentes mais valorizam no trabalho do enfermeiro, a sua capacidade relacional.

(Correia, 2007)

Pois

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

Para que haja uma melhor qualidade dos cuidados de saúde, a comunicação do enfermeiro deverá adaptar-se

Bem como

Para todos os utilizadores dos serviços de saúde (Correia, 2007)

Capacidades Cognitivas

Cultura

Nível Educacional

Crenças

Necessidades individuais

Necessidades emocionais

Necessidades sociais

Necessidades culturais

Necessidades linguísticas

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

Em relação à promoção da adesão terapêutica junto dos indivíduos com patologia crónica, podemos definir dois tipos de

estratégias/intervenções:

(Correia, 2007)

Educacionais

Têm como objetivo promover o conhecimento

do doente/família acerca da doença e/ou medicação

Comportamentais

Consistem em incorporar na rotina diária

mecanismos de adaptação e facilitação para os

tratamentos propostos

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O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE DOENÇA CRÓNICA

De acordo com a OMS (2013), os enfermeiros:

Auxiliam indivíduos e famílias a lidar com a doença e incapacidade crónica em períodos de stress ou de maior vulnerabilidade

Através da rápida deteção, podem assegurar o tratamento numa fase precoce

Agem como o apoio entre a família e o médico de família, substituindo o médico quando as necessidades identificadas são mais relevantes para a

especialidade de enfermagem

Avaliam globalmente as necessidades em cuidados de saúde das pessoas e mobilizam os recursos

Permitindo assim a adequação e a rentabilização dos meios

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Correia, C. (2007), Adesão e Gestão do Regime Terapêutico em Diabéticos Tipo 2 - O Papel do Suporte Social e da Satisfação com os Cuidados de Enfermagem [em linha], disponível em <https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/707/1/LC237.pdf>, [consultado em: 20 de Setembro de 2013].Ordem dos Enfermeiros - Servir a comunidade e garantir qualidade: os enfermeiros na vanguarda dos cuidados de saúde primários [em linha], disponível em <http://www.ordemenfermeiros.pt/publicacoes/Documents/Kit_DIE_2008.pdf>, [consultado em: 19 de Setembro de 2013].Ferreira, C., “Cuidar em doença crónica: análise ética e contributo de enfermagem” in Biscaia, Jorge (coord.), (2007), Revista Portuguesa de Bioética: Cadernos de Bioética, Coimbra, Gráfica de Coimbra, pp.95-105.Portal da Saúde – A Enfermagem que temos, a que queremos e a que Portugal Precisa [em linha], disponível em <http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/ministerio/comunicacao/discursos+e+intervencoes/enfermagem+temos.htm>, [consultado em: 23 de Setembro de 2013].