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Diretoria do Instituto de Ciências Biológicas, Médicas e da Saúde.
CURSO DE ENFERMAGEM
RAFAEL RODRIGUES GONÇALVES
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE
EM PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
GUAÍRA
2017
RAFAEL RODRIGUES GONÇALVES
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE
EM PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
Trabalho de Conclusão de curso apresentando à banca examinadora do curso de Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR, como exigência parcial para obtenção do grau em bacharel em Enfermagem. Orientação: Prof. Me. Eduardo H. P. Sandim
GUAÍRA
2017
RAFAEL RODRIGUES GONÇALVES
Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem: O papel do enfermeiro na
prevenção de óbitos por tuberculose em portadores do vírus da imunodeficiência
humana.
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado em ___/___/___, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela seguinte banca examinadora:
________________________________________
Prof. Me. Eduardo H. P. Sandim Universidade Paranaense - UNIPAR
________________________________________
Simone De Freitas Mickos Universidade Paranaense - UNIPAR
_________________________________________
Franciele Granziera Giacomini Universidade Paranaense – UNIPAR
Guaíra, ___de novembro de 2017.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho especialmente aos meus pais, e familiares que de alguma
forma contribuíram para que eu concluísse essa graduação.
AGRADECIMENTOS
Ao professor e orientador, Prof. Me. Eduardo H. P. Sandim, pelas orientações e sugestões no decorrer da realização do trabalho.
A todos os professores, que participaram do ciclo acadêmico e que
nos inspiram para seguir a profissão. Aos colegas do grupo de estágios, pela união e dedicação na
realização de todas as tarefas empenhadas durante o aprendizado.
“Jamais considere seus estudos como uma
obrigação, mas como uma oportunidade
invejável para aprender a conhecer a
influência libertadora da beleza do reino do
espírito, para seu próprio prazer pessoal e
para proveito da comunidade à qual seu
futuro trabalho pertencer. ”
(Albert Einstein)
APRESENTAÇÃO
Este Trabalho de Conclusão de Curso, está sendo apresentado ao Colegiado do
Curso de Enfermagem do Campus de Guaíra da Universidade Paranaense –
UNIPAR na forma de Artigo Científico conforme regulamento específico. Este artigo
está adequado as instruções para autores da revista Arquivos de Ciências da Saúde
da Unipar (ISSN– 1415–076X) e baseado nas Normas ABNT–NBR-6023 as quais
encontram-se anexo.
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE ÓBITOS POR TUBERCULOSE EM PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
Rafael Rodrigues Gonçalves¹
Eduardo Henrique Sandim²
RESUMO
Devido ao HIV atacar o sistema imunológico, pessoas convivendo com esse vírus são mais vulneráveis ao contágio de doenças, dentre elas, a tuberculose tem sido uma preocupação para esses pacientes. Por se tratar de uma doença transmissível principalmente por gotículas através da tosse torna-se a forma clínica pulmonar a mais comum. Com alta taxa de contágio em pessoas infectadas pelo HIV, esses pacientes precisam ser diagnosticados precocemente e orientados sobre o tratamento. O objetivo deste estudo consiste em identificar os meios de prevenção de óbitos por Tuberculose associada ao HIV, através das ações desempenhadas pelos profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão da literatura, fundamentada em bases teóricas de artigos, livros, resumos, manuais e protocolos do Ministério da Saúde. Os estudos apontam que o enfermeiro atua direta e indiretamente nas práticas de assistência voltadas aos pacientes coinfectados por TB/HIV contribuindo com diagnóstico precoce, adesão ao tratamento e diminuindo o número de casos de TB. Palavras-Chaves: Tuberculose, HIV, Enfermagem.
¹Acadêmico – Orientando do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar ²Docente – Orientador do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar
THE NURSE'S ROLE IN THE PREVENTION OF DEATHS BY TUBERCULOSIS IN CARRIERS OF HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUS
Rafael Rodrigues Gonçalves¹
Eduardo Henrique Sandim²
ABSTRACT
Due to the HIV attacks the immune system, people living with the virus are more vulnerable to the contagion of diseases, including tuberculosis has been a concern for these patients. Because it is a disease transmitted mainly by droplets through coughing becomes the pulmonary clinical form is the most common. With high contagion rate in HIV-infected people, these patients need to be diagnosed early and oriented on treatment. The objective of this study consists of identifying the means of prevention of deaths by tuberculosis associated with HIV, through the actions performed by nursing professionals. This is a literature review, based on the theoretical bases of articles, books, abstracts, manuals and protocols of the Ministry of Health. The study points out that the nurse acts directly and indirectly in the assistance practices aimed at patients coinfected with TB/HIV contributing early diagnosis, adherence to treatment and reducing the number of TB cases. Keywords: Tuberculosis, HIV, Nursing.
¹Acadêmico – Orientando do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar ²Docente – Orientador do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar
LISTA DE SIGLAS
AIDS/SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired
Immunodeficiency Syndrome)
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana (Human Imunodeficiency
Vírus)
TB/HIV Coinfecção por Mycobacterium tuberculosis e HIV
TARV Terapia Antirretroviral
PVHA Pessoas Vivendo com HIV/AIDS
ESF Estratégia de Saúde da Família
CD4 Célula linfocitária com proteína de superfície da membrana
celular 4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 METODOLOGIA .................................................................................................... 13
3 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 14
3.1 CONCEITUAÇÃO DE TB/HIV ............................................................................. 14
3.2 DIAGNÓSTICO DA TB ATIVA EM PVHA ........................................................... 15
3.3 TRATAMENTO DA TB/HIV ................................................................................. 16
3.4 FATORES QUE INFLUENCIAM A ADESÃO AO TRATAMENTO ...................... 17
4 A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO E DAS ORIENTAÇÕES NO TB/HIV ...... 19
5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO QUANTO ÀS
AÇÕES PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE ............................................... 20
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 22
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 23
ANEXOS ................................................................................................................ 27
11
1 INTRODUÇÃO
A Tuberculose é uma doença infecciosa que se caracteriza como um
problema de saúde pública, no Brasil e no mundo, devido ao grande número de
morbimortalidade causadas pela infecção. Ela afeta principalmente os pulmões,
porém outros órgãos podem ser atacados como os ossos, rins, gânglios e meninges
(BEZERRA et al., 2014)
No Brasil são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem
cerca de 4,5 mil mortes por ano em decorrência da doença, juntamente com o HIV
torna-se um fator ainda mais agravante. Pessoas que vivem com HIV apresentam se
em maior vulnerabilidade o que contribui negativamente para coinfecção
tuberculose, tornando em 2008 a principal causa de mortes de pessoas com AIDS
(BRASIL, 2011).
Tendo em vista a preocupação em diminuir casos de tuberculose a OMS
elaborou três listas de países prioritários para tratar desse tema no período de 2016
a 2020 contendo 30 países em cada uma delas, classificando de acordo com as
características epidemiológicas: carga de tuberculose; tuberculose multidroga
resistente e coinfecção TB/HIV, estando o Brasil presente em duas dessas listas,
20° posição na classificação de carga da doença e em 19° quanto à coinfecção
TB/HIV (BRASIL, 2015).
Os indicadores epidemiológicos de tuberculose em pacientes vivendo com
HIV apresentam números preocupantes para as estratégias de ação em saúde do
Ministério da Saúde que preconiza o controle da coinfecção TB/HIV como ação
prioritária aos serviços de Atenção Especializada em HIV e AIDS. Em 2014, a
principal causa de óbitos relacionada a tuberculose associada a outras doenças está
o HIV que corresponde a 1773 óbitos 65% dos casos por associação das doenças
de um total de 2729 óbitos como causa associada (SINAN, 2016).
A infecção pelo vírus HIV torna as pessoas mais vulneráveis, apresentando
um risco maior de serem infectadas pela tuberculose, com chances de contagio de
até 50%, ao contrário do que acontece com pessoas que não apresentam o vírus
HIV, 5 a 15% (SANTOS et al., 2009).
O Ministério da Saúde (MS) elaborou um plano nacional pelo fim da
tuberculose como problema de saúde pública no Brasil, com a finalidade de alcançar
até 2035 a incidência de 10 casos a cada 100 mil habitantes e 1 óbito a cada 100 mil
12
habitantes com ênfase em três pilares: prevenção e cuidado integrado e centrado no
paciente, políticas arrojadas e sistemas de apoio, intensificação da pesquisa e
inovações (BRASIL, 2017). A eficácia desse plano depende da descentralização do
cuidado que são realizados principalmente por centros especializados e unidades da
estratégia de saúde da família (ESF) que estão presentes o enfermeiro como agente
primordial na linha do cuidado.
O controle da coinfecção TB/HIV depende do diagnóstico precoce e a
adesão ao tratamento tendo assim o profissional de saúde enfermeiro um papel
desencadeador no tratamento dos pacientes infectados para evitar a
transmissibilidade e promover a cura da doença.
Mesmo com a disponibilidade dos serviços de saúde para diagnóstico e
tratamento da TB muitos pacientes abandonam o tratamento possivelmente pela
falta de vinculo do usuário com a equipe de saúde (CALIARI & FIGUEIREDO, 2012).
Diante disso se vê a necessidade de uma equipe de enfermagem preparada para
receber esses pacientes com acolhimento e aconselhando-os corretamente para
que possam aderir ao tratamento até a cura da TB.
Esta é uma pesquisa de revisão da literatura que busca enfatizar o papel do
enfermeiro como integrante da equipe de saúde para colaborar com o controle da
Tuberculose nos indivíduos HIV positivo permitindo a redução do número de casos
de abandono do tratamento e consequentemente evitando o agravamento da
doença.
Levando em consideração o problema de saúde pública ocasionado pelas
duas doenças. Este trabalho tem como objetivo a identificação das formas de
prevenção de óbitos por TB associada ao HIV por meio das ações desempenhadas
pelo enfermeiro. Destacando a importância do acolhimento e orientações na adesão
à terapia medicamentosa de ambas doenças. Tendo o profissional de enfermagem
frente as ações de controle, através da utilização de mecanismos educativos e
assistenciais visando conter o avanço da TB nesses pacientes imune-deprimidos.
13
2 METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura, realizada através da
busca por conteúdos referente ao tema coinfecção TB/HIV. Optou-se pela utilização
de matérias disponíveis gratuitamente na Biblioteca Virtual em Saúde (BSV) e nas
plataformas ScieLO (Scientific Electronic Library Online) e Medline (Literatura
Internacional da área Médica e Biomédica). Livros, manuais e protocolos do
Ministério da Saúde também foram utilizados como ferramenta para se obter
informações.
Foram utilizadas palavras chave para encontrar materiais relacionados ao
tema: TB/HIV diagnóstico e tratamento, o papel do enfermeiro no TB/HIV, adesão ao
tratamento TB/HIV, acolhimento e orientações no TB/HIV. Para a elaboração do
trabalho foram incluídas publicações de 2002 a 2017, levando em consideração as
atualizações ocorridas.
Após a escolha dos materiais que poderiam fornecer conteúdo para
elaboração do trabalho foram coletadas informações que apresentavam relação com
os objetivos da pesquisa, procurando descrever a relação do enfermeiro no controle
da coinfecção e na oferta de cuidados aos coinfectados.
14
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 CONCEITUAÇÃO DE TB/HIV
A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta principalmente os
pulmões, provocada pelo Mycobacterium tuberculosis, conhecido como bacilo de
Koch, transmitida de pessoa a pessoa através do ar por meio de gotículas expelidas
por um doente de TB que lança no ar o bacilo através da fala, espiro ou tosse
(BRASIL, 2010). A principal forma de proliferação da TB é a não detecção de
indivíduos bacilíferos, com baciloscopia de escarro positiva, que continuarão
expelindo o bacilo caso não inicie o tratamento (BRASIL, 2011). Segundo
Guimarães et al. (2012), a TB prevalece especialmente em grupos de pessoas em
situação socioeconômicas degradadas e vem sendo afetada cada vez mais pela
coinfecção TB/HIV, e embora o número de testagem venha aumentando o número
de diagnóstico precoce existe ainda desarticulação entre os programas de controle
das doenças TB e HIV.
O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que afeta as células
CD4 específicas do sistema imunológico, progredindo para sua forma mais grave a
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS/SIDA), deixando o organismo
vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas (UNAIDS, 2013). As pessoas
infectadas pelo HIV passam por fases assintomáticas e sintomáticas até alcançar a
Aids que é consideravelmente controlada a partir da adesão da terapia antirretroviral
(TARV) pelo paciente (BRUNNER, 2014).
A coinfecção TB/HIV apresenta quando ocorre tuberculose ativa
simultaneamente em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA). Um estudo realizado
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2011, destacou que PVHA
aumentam em 21 a 34 vezes a probabilidade do desenvolvimento da TB ativa em
comparação à população geral caracterizando alta prevalência em países com
grande carga de TB como o Brasil (BRASIL, 2013). Barbosa e Costa (2012),
concluíram em um estudo realizado, utilizando análise de dados obtidos através de
sistema de informações epidemiológica que a taxa de coinfecção TB/HIV no Brasil é
de 8,94% com prevalência da forma pulmonar nos indivíduos HIV positivo.
15
3.2 DIAGNÓSTICO DA TB ATIVA EM PVHA
O diagnóstico bacteriológico realizado por meio da baciloscopia direta do
escarro é a principal forma para rastreamento da TB ativa (BRASIL, 2010). Nos
indivíduos infectados pelo HIV suspeitos de tuberculose pulmonar negativos ao
exame direto de escarro deverão ser submetidos a cultura de escarro e tipificação
do bacilo, levando em consideração que as formas extrapulmonares e disseminadas
são encontradas com maior frequência na coinfecção, onde muitas vezes é
necessário a realização de exame de material bacteriológico coletados por métodos
invasivos (BRASIL, 2008).
O diagnóstico precoce da TB em PVHA é uma das estratégias de saúde
para início do tratamento em infecções recentes tendo como finalidade evitar a
propagação da doença através de uma pessoa que não iniciou o tratamento e
aumentar a sobrevida do doente.
Os Serviços de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo com HIV/AIDS
indicam que a investigação de TB ativa deve acontecer em todas as consultas de
PVHA na busca de sintomas sugestivos da doença: febre, tosse, sudorese noturna e
emagrecimento. Existindo um desses sinais clínicos deve-se iniciar a investigação
do caso solicitando exames específicos (BRASIL, 2013).
Existem vários métodos utilizados para diagnosticar a TB, dentre eles a
Prova tuberculínica, que é um método para detecção de infecção latente em PVHA
quando positiva, enduração ≥ 5mm deve se iniciar a quimioprofilaxia com isoniazida
como forma de prevenção da TB ativa (CEZAR, 2012). Após um indivíduo ser
diagnosticado com TB será feita a investigação dos contatos (pessoas que
compartilham o mesmo ambiente frequentemente) com o objetivo de prevenção do
alastramento da doença por meio do diagnóstico precoce e início da terapêutica
(BRASIL, 2011).
O exame de contatos é uma estratégia que deve ser realizada de forma ativa e contínua, e tem como objetivo identificar/descartar casos de tuberculose ativa e de infecção latente de tuberculose (ILTB). Por meio dessa estratégia, é possível detectar precocemente os casos de tuberculose e iniciar o tratamento oportunamente, visando à interrupção da cadeia de transmissão da doença. A identificação dos casos de ILTB e a adequada avaliação quanto a indicação da profilaxia evitarão futuros casos de tuberculose (BRASIL, 2017, p.8).
16
Os indivíduos sintomáticos respiratórios poderão ser submetidos ao exame
radiológico como método auxiliar para diagnóstico da TB, permitindo a observação
de imagens indicativas de lesão causada pelo bacilo nos pulmões até mesmo
acompanhar a evolução da doença em resposta ao tratamento quimioterapêutico ou
identificação de outras patologias que necessitem ser tratadas em concomitância
(BRASIL, 2002).
3.3 TRATAMENTO DA TB/HIV
O tratamento da TB em portadores do HIV segue as mesmas
recomendações do realizado em não coinfectados, porém alguns estudos relatam
maior taxa de falência terapêutica e ocorrência de efeitos adversos em coinfectados
que podem ser resolvidos através da mudança no esquema terapêutico das drogas
antirretrovirais proporcionando ao paciente a adequação de ambos tratamentos
permitindo a adesão e qualidade de vida (BRASIL, 2008). O tratamento da
tuberculose em pacientes coinfectados tem maiores chances de ocorrer falência
terapêutica, resistência aos fármacos e reincidência de tuberculose apesar do
esquema para tratamento ser parecido do realizado na população em geral (LIMA,
2006).
O Ministério da Saúde preconiza esquema terapêutico a partir da
combinação de quatro drogas: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol
(RHZE) por dois meses (fase intensiva), completando o tratamento utilizando
rifampicina e isoniazida por mais quatro meses (fase de manutenção) (BRASIL,
2013). O tratamento da infecção latente reduz o risco de o paciente ser acometido
por TB ativa este é realizado apenas com isoniazida durante um período de 6 a 9
meses (SÃO PAULO, 2017). Quando realizada a profilaxia nos indivíduos
infectados pelo HIV o número de ocorrência de TB ativa diminuem de 60 a 90%
(BRASIL, 2013).
Pacientes diagnosticados com Tuberculose precisam realizar o teste anti-
HIV devido ser comum achados de soropositivos sendo essencial esse teste para
iniciar corretamente o tratamento da coinfecção (BRASIL, 2011). Quando se tem um
indivíduo coinfectados pela TB/HIV é necessária que esteja de prontidão uma equipe
de enfermagem preparada que tenha uma visão abrangente sobre os diversos
17
aspectos que influenciam na adesão ao tratamento com finalidade da continuidade
da terapêutica até a eliminação do bacilo (FILHO et al., 2012).
3.4 FATORES QUE INFLUENCIAM A ADESÃO AO TRATAMENTO
A adesão ao tratamento pode ser comprometida devido a diversos fatores
como: diagnóstico tardio, efeitos colaterais das medicações, falta de motivação para
o tratamento, medo do preconceito ao ir buscar ajuda (NEVES; REIS; GIR, 2010).
Gerando grande empecilho por terem falta de conhecimento quanto aos benefícios
que o prosseguimento do tratamento pode gerar ao indivíduo. O tratamento da
tuberculose só é eficaz após ter sido realizado por um longo período e durante o
tratamento o paciente pode sofrer algumas reações alérgicas, que devido a essas
reações medicamentosas acaba deixando de tomar o medicamento.
Segundo Fernandes et al. (2015), o enfermeiro precisa ter conhecimento
técnico científico para realizar uma abordagem humanizada e acolhedora através de
uma escuta qualificada em busca de encontrar e resolver problemas junto com o
paciente, assim estará criando um vínculo de confiança que poderá corroborar nas
mudanças de hábitos de estilo de vida favorecendo a melhora da qualidade de vida.
A adesão a terapia medicamentosa é fundamental para o sucesso do
tratamento, no entanto por se tratar de duas patologias ao mesmo tempo existem
muitos obstáculos que levam ao seu abandono. Os resultados de um estudo
revelaram que a infecção pelo HIV é um importante fator de abandono do tratamento
juntamente com a baixa escolaridade e a falta de residência com a família
(CAMPANI; MOREIRA; TIETBOHEL, 2011).
A concomitância da infecção pelo HIV e pela TB torna se uma das causas
que levam ao abandono do tratamento devido a chance de haver interações
medicamentosas relacionadas a ambos tratamentos durante o mesmo período.
(SILVEIRA et al., 2006) destaca que os pacientes infectados pelo HIV estão mais
vulneráveis a sofrerem com os efeitos adversos das medicações. Este é um grande
fator que tem forte influência no abandono do tratamento e de acordo com Oliveira
(2011), a fragilidade dos serviços de saúde também pode influenciar no abandono
do tratamento da tuberculose. As PVHA enfrentam um grande desafio durante o
tratamento de ambas infecções, principalmente no decorrer dos primeiros dias de
tratamento devido à grande quantidade de drogas que devem ingerir por dia quando
18
o organismo passa a sofrer os efeitos adversos da terapia medicamentosa
(RODRIGUES et al., 2010).
O profissional de enfermagem deverá acompanhar o tratamento desses
pacientes através do TDO (Tratamento Diretamente Observado) uma das
estratégias que visa a realização do tratamento em suas doses corretas e
regularmente que podem ser acompanhadas em unidade de saúde mais próxima da
residência do indivíduo ou até mesmo em domicílio ou unidade prisional
aumentando a adesão e evitando a manifestação de cepas multirresistentes a fim de
concluir o tratamento com êxito (BRASIL, 2011).
O TDO consiste na observação da ingestão dos medicamentos, preferencialmente todos os dias, ou seja, de segunda a sexta-feira, na fase de ataque e no mínimo três vezes por semana na fase de manutenção do tratamento, administrado por profissionais de saúde ou eventualmente por outra pessoa, desde que devidamente capacitada e sob monitoramento do enfermeiro. Nos finais de semana e feriados os medicamentos são auto administrados (BRASIL, 2011, p. 75).
Para transmitir confiança ao paciente sobre a terapia medicamentosa é
necessário que o enfermeiro explique sucintamente sobre a importância do
tratamento a fim de alcançar a cura além de poder preferir pelo tratamento
diretamente observado, tendo assim, controle e mais confiabilidade da tomada diária
do medicamento pelo paciente.
19
4 A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO E DAS ORIENTAÇÕES NO TB/HIV
Para Jamal e Moherdaui (2007), a principal estratégia de obter sucesso no
tratamento e controle do número de casos de TB está na captação precoce do
doente de tuberculose, início oportuno do tratamento e acompanhamento por equipe
especializada a fim de estimular a adesão terapêutica e evitar falhas no tratamento.
Essa captação acontece principalmente na atenção básica, sendo porta de entrada
dos usuários aos serviços de saúde que buscam respostas e solução para o
problema que estão enfrentando.
A realização do acolhimento engloba não somente o atendimento e
assistência prestados pela equipe de saúde envolvendo também outros
componentes como: recursos financeiros, estrutura inadequada para atendimento e
o número de usuários atendidos pela unidade de saúde, porém o fundamental é o
bom atendimento ao usuário e a demonstração de interesse dos profissionais de
saúde em querer contribuir conforme as dificuldade e problema de cada indivíduo
(ARANHA; SANTOS SILVA; SILVA, 2011).
Para os pacientes coinfectados pela TB/HIV devem ocorrer ações de
intensificação da adesão do tratamento através de avaliação constante, manejo
adequado e escuta qualificada afim de prestar abordagem resolutivas e adequadas
(BRASIL, 2013).
Os pacientes infectados pelo HIV já estão fragilizados emocionalmente por
terem pela frente mais uma doença para ser tratada e necessitam de uma
assistência especializada e uma abordagem qualificada em relação de como será o
tratamento. Aponta Brasil (2013), a importância do esclarecimento das formas de
transmissão da tuberculose e do HIV falando sobre a importância da adesão ao
tratamento e identificação dos contatos incluindo assuntos que podem dificultar a
evolução e adesão ao tratamento.
Os pacientes coinfectados pela TB/HIV necessitam de uma abordagem
humanizada pelo profissional de enfermagem que deve estar preparado para ouvi-lo
e orienta-lo da melhor forma possível a fim de evitar a perda do vínculo com esse
paciente. De acordo com Fernandes et al. (2015), o enfermeiro poderá ajudar esse
paciente com mais facilidade se desenvolver um vínculo com empatia e interesse
em querer ajudar.
20
5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO QUANTO ÀS
AÇÕES PARA O CONTROLE DA TUBERCULOSE
Os profissionais de saúde precisam estar atentos aos sintomas que levam a
casos suspeito de TB realizando campanhas de orientação da população quanto as
características da doença, além de realizar a busca ativa que se apresenta como
uma forma de diagnosticar uma infecção recente e suprimir fontes de transmissão
que possivelmente estariam propagando entre um grupo, principalmente entre
pessoas com HIV positivo (CAMPOS, 2006).
A lei do exercício profissional de enfermagem (Lei N° 7.498, de 25 de junho
de 1986) e o Decreto N° 94.406, de junho de 1987 atribuem como atividades
exercidas pelo enfermeiro como integrante da equipe de saúde sua participação na
prevenção e controle de doenças transmissíveis, no treinamento do pessoal de
saúde e em atividades de assistência à saúde integral individual e coletiva (BRASIL,
2013). A atenção em saúde nas doenças infecciosas e transmissíveis envolve
toda a equipe de saúde que precisa estar organizada para contribuírem com o
controle de doenças. Dentro dessa equipe o enfermeiro possui atribuições
importantes no enfrentamento da TB: Identificar sintomáticos respiratórios,
coordenar a busca ativa dos faltosos, realizar assistência integral ao indivíduo e
família, administrar vacina BCG e realizar prova tuberculínica quando capacitado,
orientar o paciente e família sobre a importância do tratamento e supervisionar o
TDO (FLORIANÓPOLIS, 2016).
O enfermeiro representa uma figura importante no combate a TB. Ele
participa das ações de combate à doença desde o nascimento, através da vacinação
de um recém-nascido quando administra a vacina BCG, além de exercer um papel
fundamental na Atenção Básica de Saúde acompanhando a evolução do tratamento
da TB realizando ações educativas de promoção em saúde da população
especialmente focando atenção nas famílias mais pobres devido a sua
vulnerabilidade (OBLITAS et al., 2010).
Nas ESF (Estratégia Saúde da Família) o enfermeiro investe o papel de
orientador dentro da equipe multiprofissional atuando como um líder de equipe que
é responsável pela supervisão de a alguns membros como os Agentes Comunitários
de Saúde, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, sendo assim, contribuindo com a
21
equipe promovendo orientações e aumento do conhecimento através da capacitação
sobre a doença TB, tornando-os capazes de identificar casos suspeitos e
encaminha-los para uma avaliação diagnóstica (COSTA;RODRIGUES;SANTOS,
2013). O enfermeiro torna-se responsável pela educação continuada de sua equipe
rompendo o estigma e a discriminação de profissionais e da população frente ao
paciente TB/HIV permitindo a promoção de cuidados que favorecem a melhora
clínica do doente e a reinserção social do indivíduo na comunidade (DUARTE;
SOUZA BRAGA; SILVA BRAGA, 2012).
Para Sá et al. (2012), as ações do enfermeiro na adesão e controle da TB
não podem estar pautadas apenas por meio do TDO devendo ter uma perspectiva
do indivíduo como um ser único levando em consideração suas características
individuais sejam elas econômicas, hábitos de vida e sua convivência familiar
garantindo uma visão abrangente e integral do cuidado além de proporcionar
atuações mais humanizadas que rompem barreiras e constroem relações de vinculo
e confiança para adesão ao tratamento.
22
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A concretização do estudo possibilitou a observação da dimensão do
problema epidemiológico causado pela coinfecção TB/HIV no Brasil e
consequentemente a necessidade do desenvolvimento de esforços para conter o
alastramento da TB, principalmente nas pessoas HIV positivo. Nota-se que a
coinfecção gera grande número de óbitos apesar de existirem métodos modernos
para diagnóstico e tratamento para essas doenças.
Observou-se que diversos fatores influenciam a ocorrência de óbitos por TB
e estando em concomitância com a Aids, período em que o mecanismo de defesa
imunológica do indivíduo está comprometido, é a principal causa de mortes por TB
associada a outras doenças.
A busca ativa de sintomáticos respiratórios, investigação de contatos e o
tratamento da infecção latente são maneiras utilizadas para conter precocemente a
TB e evitar sua proliferação. As ações para barrar a doença são desenvolvidas
principalmente pelas ESF tornando-se a porta de entrada do indivíduo que se
encontra em situação de vulnerabilidade. A admissão desse paciente deve ser
promovida de forma humanizada, permitindo a criação de vínculo através do
acolhimento e proporcionando confiança no profissional que o acompanhará durante
o tratamento.
Conclui-se que a atuação do enfermeiro é fundamental como parte das
estratégias para frear o avanço da coinfecção realizando ações educativas de
promoção em saúde informando a população sobre a necessidade do tratamento e
participando ativamente nos programas de controle e desenvolvendo a percepção
da equipe para identificar sinais e sintomas presuntivos de TB com a finalidade de
se obter o diagnóstico precoce.
23
REFERÊNCIAS
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ANEXOS
ANEXO A - REVISTA ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIPAR
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ANEXO B - FICHA CATALOGRÁFICA
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ANEXO C - INSTRUÇÕES PARA AUTORES
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ANEXO D - FICHA CATALOGRÁFICA