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UNIVERSIDADE CATLICA PORTUGUESA Faculdade de Cincias Humanas Tradio dos Grandes Livros II Docente: Mnica Dias

Joana Rita Boieiro 130310133

Joana Gis Ferreira - 130310503

ndice1. Charlotte Perkins Gilman 2. The Yellow Wallpaper 2.1. Contexto 2.2. Resumo

3. Anlise das personagens4. Narrador vs. John 5. O papel de parede 5.1. Simbolismo 5.2. A mulher no papel de parede 6. Filme2

Charlotte Perkins Gilman Nasce em 1860 em Hartford, Connecticut Morre a 1935 Casa com o artista Charles Stetson em 1884 Tem uma filha, Katherine Durante o seu casamento tem uma seria depresso e consequentemente recebe vrios tratamentos pouco usuais O Papel de Parede Amarelo (1892) a sua obra mais famosa, inspirada nesta fase da sua vida. Escritora, economista e professora. Escreve cerca de 200 histrias e 10 romances. Uma das pioneiras na teoria do movimento feminista.

O seu objectivo como humanista era o sufrgio feminino.

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The Yellow Wallpaper: contexto Critca posio das mulheres dentro da instituio do casamento Sc XX - surgem leituras mais complexas. Para Gilman, o casamentos convencionais da classe mdia, do sculo XIX, garantiram que as mulheres permanecessem cidados de segunda classe. A histria revela que esta diviso manteve as mulheres num estado de ignorncia e infantilidade o que impediu o seu prprio desenvolvimento. O narrador reduzido para agir como uma criana e no tem qualquer influncia na sua vida.

foge para a fantasia

nico lugar onde consegue ter controle

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The Yellow Wallpaper: resumo Uma mulher devido a uma depresso nervosa levada para uma casa isolada com a sua famlia, durante as frias de vero; levada para um quarto forrado com um papel de parede amarelo, que rapidamente se torna na sua obssesso; Por detrs deste papel chega a ver uma mulher aprisionada, tudo fruto da sua depresso; Ela tem um dirio secreto, e ao longo do texto atravs dele conseguimos perceber como que ela sofre esta depresso e todos os detalhes desta obsesso; Contudo, ela resolve destruir o papel de parede de uma vez por todas, pois suspeita que John e Lennie descobriram a sua obsesso; Ao rasgar o papel ela tem como objectivo libertar a mulher que ela v a lutar dentro do padro; O final o culminar de toda a insanidade da narradora. Est convencida de que h muitas mulheres presas dentro do papel de parede. E chega a acreditar que ela prpria saiu do papel de parede e que era uma dessas mulheres presas.

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PersonagensNarrador:- jovem mulher da classe mdia alta - casada e recentemente me - depresso e ansiedade Jennie: - irm de John - o seu papel domstico intensifica os sentimentos de falha do narrador - suspeita que o narrador problemtico do que aparenta ser mais

- muito imaginativa- escreve um dirio secreto, no qual fala sobre a sua obcesso pelo papel de parede John: - marido e mdico

Mary:- empregada do casal - age como uma grande ajuda - cumplice do narrador - figura materna idealizada6

- controla o comportamento como parte do tratamento - muito prtico

- prefere factos- ausente na casa

Narrador vs. JohnA racionalidade de John e a creatividade do narradorJohn: John no reconhece a criatividade da sua mulher e acredita que pode acabar com a sua imaginao, e substitu-la pela sua racionalidade slida. cura em repouso John espera conseguir o papel de esposa e me ideal Raramente toma as ansiedades da sua mulher a srio Refere-se constantemente ao narrador com o diminutivo "pouco (little) Desaprova as ideias da sua esposa Nao a conhece verdadeiramente Ento, ele tomou-me nos braos e chamou-me tontinha Trovald(Casa das Bonecas)

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Narrador vs. JohnNarrador: Demonstra um grande carinho por John e respeita-o O narrador no capaz de extinguir a sua criatividade, apesar dos seus melhores esforos em seguir as instrues de John. A represso da sua imaginao assume o controle (embora o narrador tente numa primeira fase incorporar a racionalidade de John).

perde todo o sentido da realidade, e perde-se em delrios

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O papel de parede

Nunca na minha vida vi um papel mais horrvel. Um daqueles padres morosamenterepetitivos e espanpanentes que cometem todos os pecados artsticos... suficientemente vago para confundir o olhar que o siga, mas suficientemente ntido

para irritar constantemente e provocar uma estudiosa ateno, e, se percorrermos essaincertas curvas imperfeitas, por algum tempo, reparamos que, subitamente, estas se suicidam que se afundam em ngulos estravagantes, que se destroem atravs de contradioos inauditas. A cor replente, quase revoltante. Trata-se de um amarelo sujo e sombrio,

estranhamente desbotado pela luz lenta do sol que a roda. Em alguns lugares bao, mas, no entanto, de uma lividez alaranjada; em outros, de um tom cor de enxofre.

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O papel de parede: simbolismo O papel de parede o conceito mais evidente ao longo de todo o texto e anlise. Gilman usa o papel de parede como smbolo da priso feminina dentro da esfera domstica. O narrador inverte o seu sentimento inicial, de estar a ser observada pelo papel de parede, e comea a estudar e a descodificar o seu significado.

Ela desvenda o padro e localiza a figura de uma mulher a lutar para se livrar das barras no padro. Acabou por identificar-se com a mulher do papel e acredita que tambm ela est presa dentro daquele papel de parede.

Quando se desfaz do papel, acredita que conseguiu sair do papel de parede no qual John a mantinha prisioneira. Outros simbolos de aprisionamento; a cama, as grades na janela, a cancela ao cimo das escadas, ...10

O papel de parede: a mulher no papel de paredeO padro exterior mexe-se, de facto e no admira! A mulher, por detrs dele, abana-o!Por vezes, h uma grande quantidade de mulheres, por detrs; outras, apenas uma, e ela rasteja rapidamente e o seu rastejar faz tremer todo o papel. (...) Agarra-se s grades e abana-as com muita fora. E ela est sempre a tentar trep-las para se libertar. Mas ningum poderia trepar e sair desse padro estrangula tanto as pessoas (...) (...) Acho que essa mulher sai, durante o dia! E vou dizer-vos por qu em segredo eu j a vi! Posso v-la atravs de cada uma das minhas janelas! sempre a mesma mulher, bem sei, porque ela est sempre a rastejar e a maior parte das mulheres no o faz, durante o dia. (...) e quando passa uma carruagem, ela esconde-se (...) No a critico mesmo nada. Deve ser muito humilhante ser-se assim apanhada a rastejar durante o dia! Fecho sempre a

porta quando rastejo, durante o dia.11

O papel de parede: a mulher no papel de parede Ligao misteriosa com a mulher que v no papel de parede

A conexo do narrador com a mulher do papel aumenta A mulher est presa dentro do padro que se parece como barras A mulher ao longo do texto mais activa com a luz do luar - um smbolo de feminilidade Identifica-se com a mulher e acredita que tambm ela est presa dentro do papel de parede Ao rasgar o papel de parede, o narrador liberta a mulher aprisionada e ele prprio O rastejar manter em segredo mesmo depois da sua libertao normas sociais no aceitam uma mulher livre do seu papel domstico

Filme http://www.youtube.com/watch?v=4YdQHSq pcI8&feature=related

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http://www.youtube.com/watch?v=swrmAYEKzB4&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=wod6aV8f1oo&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=kc_ByAfnzCQ&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=wod6aV8f1oo&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=cBYBundNavE&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=BAJm6gFJb4I&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=q8Iy1fbw6sQ&feature=related

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