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LAÍS CARR RIBEIRO Papai Noel esteve aqui ILUSTRAÇÕES: ROGÉRIO BORGES Leitor iniciante Leitor em processo Leitor fluente PROJETO DE LEITURA Maria José Nóbrega Rosane Pamplona

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LAÍS CARR RIBEIRO

Papai Noel esteve aqui

ILUSTRAÇÕES: ROGÉRIO BORGES

Leitor iniciante

Leitor em processo

Leitor fluente

PROJETO DE LEITURA

Maria José NóbregaRosane Pamplona

RESENHA

Na véspera de Natal, Tampinha pula da cama para ajudar afamília nos preparativos para a festa. A mãe, porém, está tãoatarefada que não quer a filha por perto. As irmãs tambémrecusam sua ajuda, chamando-a de estabanada. Até na cozi-nha, de onde se desprende um cheirinho delicioso, a cozinhei-ra a proíbe de entrar. Sentindo-se incompreendida, Tampinhavai para o quarto. Da janela, vê os fundos de um orfanato eobserva que as crianças recebem o simples pãozinho com leitede sempre: para elas, não é Natal. Então a menina tem umabrilhante idéia: passa o dia consertando os seus velhos brin-quedos e à noite os deixa às escondidas no orfanato. Na ma-nhã seguinte, é aquele alvoroço da garotada. Até os repórte-res da tevê vão ao local para noticiar o milagre: Papai Noelestivera lá.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Numa linguagem bem acessível aos pequenos, a história nosleva a uma situação conhecida por muitos: a expectativa queantecede uma festa e o nervosismo, o estresse que costumaacompanhar essas ocasiões, exacerbando os ânimos e as dificul-dades entre familiares. O interessante é que a personagem,buscando uma saída para esse problema, percebe o problemados outros, os que não estão tão próximos. Assim, temos aquium caminho traçado para a sensibilização das crianças quantoà questão do menor abandonado, dos problemas sociais, danecessidade de se voltar para os mais necessitados e tambémquanto à importância da solidariedade e das pequenas — e efi-cazes — atitudes individuais.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Geografia

Temas transversais: Ética

Público-alvo: Leitor em processo

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura:

1. Levante, junto aos alunos, o que sabem a respeito de um orfa-nato. Já visitaram algum? Como imaginam que seja a vida lá?

Papai Noel esteve aquiLAÍS CARR RIBEIRO

UM POUCO SOBRE A AUTORA

Laís Carr Ribeiro nasceu em São Paulo, em 1957. Fez faculdadede Publicidade e Propaganda na FAAP e pós-graduação em Ad-ministração Mercadológica na Fundação Getúlio Vargas. Foi co-laboradora do suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo,publicando contos, inventando jogos e participando do ProjetoPassando a Cola — um processo de criação ao vivo com as crian-ças. Foi também colaboradora da revista Alegria, da Editora Abril,publicando adaptações de histórias clássicas em versos. Fez parteda equipe de desenvolvimento da GROW, participando na cria-ção de jogos e brinquedos, e na editoração de livros infantis. Éautora de livros paradidáticos adotados por escolas de ensinoinfantil e fundamental. Publicou, entre outros, Papai Noel esteveaqui, Assombrassustos pela Editora Pioneira, Cadernos deCapunzel, pela Editora Palma.

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LAÍS CARR RIBEIRO

Papai Noel esteve aqui

ILUSTRAÇÕES: ROGÉRIO BORGES

Leitor iniciante

Leitor em processo

Leitor fluente

PROJETO DE LEITURA

Maria José NóbregaRosane Pamplona

RESENHA

Na véspera de Natal, Tampinha pula da cama para ajudar afamília nos preparativos para a festa. A mãe, porém, está tãoatarefada que não quer a filha por perto. As irmãs tambémrecusam sua ajuda, chamando-a de estabanada. Até na cozi-nha, de onde se desprende um cheirinho delicioso, a cozinhei-ra a proíbe de entrar. Sentindo-se incompreendida, Tampinhavai para o quarto. Da janela, vê os fundos de um orfanato eobserva que as crianças recebem o simples pãozinho com leitede sempre: para elas, não é Natal. Então a menina tem umabrilhante idéia: passa o dia consertando os seus velhos brin-quedos e à noite os deixa às escondidas no orfanato. Na ma-nhã seguinte, é aquele alvoroço da garotada. Até os repórte-res da tevê vão ao local para noticiar o milagre: Papai Noelestivera lá.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Numa linguagem bem acessível aos pequenos, a história nosleva a uma situação conhecida por muitos: a expectativa queantecede uma festa e o nervosismo, o estresse que costumaacompanhar essas ocasiões, exacerbando os ânimos e as dificul-dades entre familiares. O interessante é que a personagem,buscando uma saída para esse problema, percebe o problemados outros, os que não estão tão próximos. Assim, temos aquium caminho traçado para a sensibilização das crianças quantoà questão do menor abandonado, dos problemas sociais, danecessidade de se voltar para os mais necessitados e tambémquanto à importância da solidariedade e das pequenas — e efi-cazes — atitudes individuais.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Geografia

Temas transversais: Ética

Público-alvo: Leitor em processo

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura:

1. Levante, junto aos alunos, o que sabem a respeito de um orfa-nato. Já visitaram algum? Como imaginam que seja a vida lá?

Papai Noel esteve aquiLAÍS CARR RIBEIRO

UM POUCO SOBRE A AUTORA

Laís Carr Ribeiro nasceu em São Paulo, em 1957. Fez faculdadede Publicidade e Propaganda na FAAP e pós-graduação em Ad-ministração Mercadológica na Fundação Getúlio Vargas. Foi co-laboradora do suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo,publicando contos, inventando jogos e participando do ProjetoPassando a Cola — um processo de criação ao vivo com as crian-ças. Foi também colaboradora da revista Alegria, da Editora Abril,publicando adaptações de histórias clássicas em versos. Fez parteda equipe de desenvolvimento da GROW, participando na cria-ção de jogos e brinquedos, e na editoração de livros infantis. Éautora de livros paradidáticos adotados por escolas de ensinoinfantil e fundamental. Publicou, entre outros, Papai Noel esteveaqui, Assombrassustos pela Editora Pioneira, Cadernos deCapunzel, pela Editora Palma.

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LAÍS CARR RIBEIRO

Papai Noel esteve aqui

ILUSTRAÇÕES: ROGÉRIO BORGES

Leitor iniciante

Leitor em processo

Leitor fluente

PROJETO DE LEITURA

Maria José NóbregaRosane Pamplona

RESENHA

Na véspera de Natal, Tampinha pula da cama para ajudar afamília nos preparativos para a festa. A mãe, porém, está tãoatarefada que não quer a filha por perto. As irmãs tambémrecusam sua ajuda, chamando-a de estabanada. Até na cozi-nha, de onde se desprende um cheirinho delicioso, a cozinhei-ra a proíbe de entrar. Sentindo-se incompreendida, Tampinhavai para o quarto. Da janela, vê os fundos de um orfanato eobserva que as crianças recebem o simples pãozinho com leitede sempre: para elas, não é Natal. Então a menina tem umabrilhante idéia: passa o dia consertando os seus velhos brin-quedos e à noite os deixa às escondidas no orfanato. Na ma-nhã seguinte, é aquele alvoroço da garotada. Até os repórte-res da tevê vão ao local para noticiar o milagre: Papai Noelestivera lá.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Numa linguagem bem acessível aos pequenos, a história nosleva a uma situação conhecida por muitos: a expectativa queantecede uma festa e o nervosismo, o estresse que costumaacompanhar essas ocasiões, exacerbando os ânimos e as dificul-dades entre familiares. O interessante é que a personagem,buscando uma saída para esse problema, percebe o problemados outros, os que não estão tão próximos. Assim, temos aquium caminho traçado para a sensibilização das crianças quantoà questão do menor abandonado, dos problemas sociais, danecessidade de se voltar para os mais necessitados e tambémquanto à importância da solidariedade e das pequenas — e efi-cazes — atitudes individuais.

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Geografia

Temas transversais: Ética

Público-alvo: Leitor em processo

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura:

1. Levante, junto aos alunos, o que sabem a respeito de um orfa-nato. Já visitaram algum? Como imaginam que seja a vida lá?

Papai Noel esteve aquiLAÍS CARR RIBEIRO

UM POUCO SOBRE A AUTORA

Laís Carr Ribeiro nasceu em São Paulo, em 1957. Fez faculdadede Publicidade e Propaganda na FAAP e pós-graduação em Ad-ministração Mercadológica na Fundação Getúlio Vargas. Foi co-laboradora do suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo,publicando contos, inventando jogos e participando do ProjetoPassando a Cola — um processo de criação ao vivo com as crian-ças. Foi também colaboradora da revista Alegria, da Editora Abril,publicando adaptações de histórias clássicas em versos. Fez parteda equipe de desenvolvimento da GROW, participando na cria-ção de jogos e brinquedos, e na editoração de livros infantis. Éautora de livros paradidáticos adotados por escolas de ensinoinfantil e fundamental. Publicou, entre outros, Papai Noel esteveaqui, Assombrassustos pela Editora Pioneira, Cadernos deCapunzel, pela Editora Palma.

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2. No texto, há momentos em que Tampinha fala e momentosem que ela está apenas pensando. Verifique com a classe se elesconseguem diferenciá-los. A autora introduz a fala com traves-são, e o que ela pensa com aspas. É importante conversar com aturma que essa é apenas uma das marcações possíveis. Algunsautores adotam as aspas para o discurso direto, por exemplo. Nolivro há também boas situações para ilustrar outras possibilida-des do uso das aspas, como para indicar neologismos “cheirôme-tro” ou emprego de gíria “pescou”, quando a personagem pegaum biscoito do armário.

3. Promova um pequeno debate com a turma: Você já teve al-gum problema de relacionamento com seus pais ou irmãos? Qual?Como você resolveu a situação?

4. Tampinha torce para o Coringão. Prepare-se. Se sua escola forem São Paulo, o assunto vai render calorosas discussões. Se suaescola estiver localizada em outro estado, é só propor a eles queescolham que boné Tampinha usaria se morasse aí. Do mesmojeito, prepare-se.

5. Desenvolvendo projetos sociaisNos últimos tempos, a sociedade civil vem despertando para aimportância do trabalho voluntário. Ser cidadão é também nãose omitir. Muitas vezes as pessoas querem fazer alguma coisa,mas não sabem por onde começar.Num país como o nosso, com profundas desigualdades sociais,não falta, infelizmente, quem precise de ajuda.Organize a turma em grupos e proponha que pesquisem a res-peito de instituições na cidade ou no bairro que já realizam umtrabalho desse tipo. É importante investigar a seriedade da insti-tuição, pois sabemos que há muitos aproveitadores da boa von-tade alheia.Converse com eles: às vezes, as pessoas não precisam só de coisasmateriais. Visitar um orfanato e brincar com as crianças, apresen-tar uma peça de teatro ou as canções que cantamos no coral daescola podem ser presentes valiosos.Escolham as idéias que julgarem melhores e desenvolvam umprojeto, descrevendo o que pensaram fazer, o que é precisopara isso, quanto tempo exige, que resultados esperam obter,etc. Depois é só pôr a mão na massa e sentir uma coisa dife-rente aquecendo o coração da gente, algo que Tampinha deveter experimentado ao abrir aquele sorriso no final da história(página 30).

LEIA MAIS...

1. DA MESMA AUTORA

• A estrela do viaduto — São Paulo, Editora Moderna

2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• O Natal de Manuel — Ana Maria Machado, Rio de Janeiro,Editora Nova Fronteira

• A mulher do Papai-Noel — Ganymédes José, São Paulo, EDART

Muitos filmes tratam do tema. Um dos mais interessantes é APrincesinha, dirigido por Alfonso Cuaron, distribuído pela WarnerHome-video.

2. Pergunte à classe: Como é a véspera de Natal em sua casa? O quese prepara de especial? Todos ficam felizes? Ganham presentes?

3. Folheie o livro e examine as ilustrações de Rogério Borges,identificando:

• elementos que caracterizam a época do Natal (alimentos maisconsumidos no período, componentes da decoração);

• a maneira que ele encontra para mostrar ao observador oque a personagem deve estar sentindo;

• as diferentes técnicas que utiliza (nas páginas 14 e 15; napágina 17; na página 19, na página 20, etc.)

Durante a leitura:

1. Tampinha passa por diferentes estados de ânimo naquele diade véspera de Natal. Peça que os alunos fiquem atentos a isso eque tentem se lembrar se já viveram situações parecidas às que apersonagem irá enfrentar.

2. Peça que fiquem atentos também ao relacionamento de Tam-pinha com as pessoas que moram ou trabalham na casa: a mãe, aempregada, as irmãs, o jardineiro.

3. Estimule-os a refletir a respeito do que observaram nas ilustra-ções de Rogério Borges. Será que ele queria passar alguma men-sagem ao usar diferentes maneiras de desenhar?

4. Avise aos alunos que vão encontrar algumas palavras escritasde um jeito diferente (páginas 9, 20). Por que será que elas estãoescritas assim?

Depois da leitura:

1. Pergunte se alguém ordenou que Tampinha levasse presentesàs crianças. Na verdade, ninguém ordenou. Ela teve a iniciativa efez tudo sozinha. Só no final ela teve ajuda do jardineiro. É im-portante realçar a idéia de que atos assim dependem única eexclusivamente do interesse e da força de vontade de cada um;não é preciso esperar ordens para se tomar uma iniciativa.

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2. No texto, há momentos em que Tampinha fala e momentosem que ela está apenas pensando. Verifique com a classe se elesconseguem diferenciá-los. A autora introduz a fala com traves-são, e o que ela pensa com aspas. É importante conversar com aturma que essa é apenas uma das marcações possíveis. Algunsautores adotam as aspas para o discurso direto, por exemplo. Nolivro há também boas situações para ilustrar outras possibilida-des do uso das aspas, como para indicar neologismos “cheirôme-tro” ou emprego de gíria “pescou”, quando a personagem pegaum biscoito do armário.

3. Promova um pequeno debate com a turma: Você já teve al-gum problema de relacionamento com seus pais ou irmãos? Qual?Como você resolveu a situação?

4. Tampinha torce para o Coringão. Prepare-se. Se sua escola forem São Paulo, o assunto vai render calorosas discussões. Se suaescola estiver localizada em outro estado, é só propor a eles queescolham que boné Tampinha usaria se morasse aí. Do mesmojeito, prepare-se.

5. Desenvolvendo projetos sociaisNos últimos tempos, a sociedade civil vem despertando para aimportância do trabalho voluntário. Ser cidadão é também nãose omitir. Muitas vezes as pessoas querem fazer alguma coisa,mas não sabem por onde começar.Num país como o nosso, com profundas desigualdades sociais,não falta, infelizmente, quem precise de ajuda.Organize a turma em grupos e proponha que pesquisem a res-peito de instituições na cidade ou no bairro que já realizam umtrabalho desse tipo. É importante investigar a seriedade da insti-tuição, pois sabemos que há muitos aproveitadores da boa von-tade alheia.Converse com eles: às vezes, as pessoas não precisam só de coisasmateriais. Visitar um orfanato e brincar com as crianças, apresen-tar uma peça de teatro ou as canções que cantamos no coral daescola podem ser presentes valiosos.Escolham as idéias que julgarem melhores e desenvolvam umprojeto, descrevendo o que pensaram fazer, o que é precisopara isso, quanto tempo exige, que resultados esperam obter,etc. Depois é só pôr a mão na massa e sentir uma coisa dife-rente aquecendo o coração da gente, algo que Tampinha deveter experimentado ao abrir aquele sorriso no final da história(página 30).

LEIA MAIS...

1. DA MESMA AUTORA

• A estrela do viaduto — São Paulo, Editora Moderna

2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• O Natal de Manuel — Ana Maria Machado, Rio de Janeiro,Editora Nova Fronteira

• A mulher do Papai-Noel — Ganymédes José, São Paulo, EDART

Muitos filmes tratam do tema. Um dos mais interessantes é APrincesinha, dirigido por Alfonso Cuaron, distribuído pela WarnerHome-video.

2. Pergunte à classe: Como é a véspera de Natal em sua casa? O quese prepara de especial? Todos ficam felizes? Ganham presentes?

3. Folheie o livro e examine as ilustrações de Rogério Borges,identificando:

• elementos que caracterizam a época do Natal (alimentos maisconsumidos no período, componentes da decoração);

• a maneira que ele encontra para mostrar ao observador oque a personagem deve estar sentindo;

• as diferentes técnicas que utiliza (nas páginas 14 e 15; napágina 17; na página 19, na página 20, etc.)

Durante a leitura:

1. Tampinha passa por diferentes estados de ânimo naquele diade véspera de Natal. Peça que os alunos fiquem atentos a isso eque tentem se lembrar se já viveram situações parecidas às que apersonagem irá enfrentar.

2. Peça que fiquem atentos também ao relacionamento de Tam-pinha com as pessoas que moram ou trabalham na casa: a mãe, aempregada, as irmãs, o jardineiro.

3. Estimule-os a refletir a respeito do que observaram nas ilustra-ções de Rogério Borges. Será que ele queria passar alguma men-sagem ao usar diferentes maneiras de desenhar?

4. Avise aos alunos que vão encontrar algumas palavras escritasde um jeito diferente (páginas 9, 20). Por que será que elas estãoescritas assim?

Depois da leitura:

1. Pergunte se alguém ordenou que Tampinha levasse presentesàs crianças. Na verdade, ninguém ordenou. Ela teve a iniciativa efez tudo sozinha. Só no final ela teve ajuda do jardineiro. É im-portante realçar a idéia de que atos assim dependem única eexclusivamente do interesse e da força de vontade de cada um;não é preciso esperar ordens para se tomar uma iniciativa.

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2. No texto, há momentos em que Tampinha fala e momentosem que ela está apenas pensando. Verifique com a classe se elesconseguem diferenciá-los. A autora introduz a fala com traves-são, e o que ela pensa com aspas. É importante conversar com aturma que essa é apenas uma das marcações possíveis. Algunsautores adotam as aspas para o discurso direto, por exemplo. Nolivro há também boas situações para ilustrar outras possibilida-des do uso das aspas, como para indicar neologismos “cheirôme-tro” ou emprego de gíria “pescou”, quando a personagem pegaum biscoito do armário.

3. Promova um pequeno debate com a turma: Você já teve al-gum problema de relacionamento com seus pais ou irmãos? Qual?Como você resolveu a situação?

4. Tampinha torce para o Coringão. Prepare-se. Se sua escola forem São Paulo, o assunto vai render calorosas discussões. Se suaescola estiver localizada em outro estado, é só propor a eles queescolham que boné Tampinha usaria se morasse aí. Do mesmojeito, prepare-se.

5. Desenvolvendo projetos sociaisNos últimos tempos, a sociedade civil vem despertando para aimportância do trabalho voluntário. Ser cidadão é também nãose omitir. Muitas vezes as pessoas querem fazer alguma coisa,mas não sabem por onde começar.Num país como o nosso, com profundas desigualdades sociais,não falta, infelizmente, quem precise de ajuda.Organize a turma em grupos e proponha que pesquisem a res-peito de instituições na cidade ou no bairro que já realizam umtrabalho desse tipo. É importante investigar a seriedade da insti-tuição, pois sabemos que há muitos aproveitadores da boa von-tade alheia.Converse com eles: às vezes, as pessoas não precisam só de coisasmateriais. Visitar um orfanato e brincar com as crianças, apresen-tar uma peça de teatro ou as canções que cantamos no coral daescola podem ser presentes valiosos.Escolham as idéias que julgarem melhores e desenvolvam umprojeto, descrevendo o que pensaram fazer, o que é precisopara isso, quanto tempo exige, que resultados esperam obter,etc. Depois é só pôr a mão na massa e sentir uma coisa dife-rente aquecendo o coração da gente, algo que Tampinha deveter experimentado ao abrir aquele sorriso no final da história(página 30).

LEIA MAIS...

1. DA MESMA AUTORA

• A estrela do viaduto — São Paulo, Editora Moderna

2. SOBRE O MESMO ASSUNTO

• O Natal de Manuel — Ana Maria Machado, Rio de Janeiro,Editora Nova Fronteira

• A mulher do Papai-Noel — Ganymédes José, São Paulo, EDART

Muitos filmes tratam do tema. Um dos mais interessantes é APrincesinha, dirigido por Alfonso Cuaron, distribuído pela WarnerHome-video.

2. Pergunte à classe: Como é a véspera de Natal em sua casa? O quese prepara de especial? Todos ficam felizes? Ganham presentes?

3. Folheie o livro e examine as ilustrações de Rogério Borges,identificando:

• elementos que caracterizam a época do Natal (alimentos maisconsumidos no período, componentes da decoração);

• a maneira que ele encontra para mostrar ao observador oque a personagem deve estar sentindo;

• as diferentes técnicas que utiliza (nas páginas 14 e 15; napágina 17; na página 19, na página 20, etc.)

Durante a leitura:

1. Tampinha passa por diferentes estados de ânimo naquele diade véspera de Natal. Peça que os alunos fiquem atentos a isso eque tentem se lembrar se já viveram situações parecidas às que apersonagem irá enfrentar.

2. Peça que fiquem atentos também ao relacionamento de Tam-pinha com as pessoas que moram ou trabalham na casa: a mãe, aempregada, as irmãs, o jardineiro.

3. Estimule-os a refletir a respeito do que observaram nas ilustra-ções de Rogério Borges. Será que ele queria passar alguma men-sagem ao usar diferentes maneiras de desenhar?

4. Avise aos alunos que vão encontrar algumas palavras escritasde um jeito diferente (páginas 9, 20). Por que será que elas estãoescritas assim?

Depois da leitura:

1. Pergunte se alguém ordenou que Tampinha levasse presentesàs crianças. Na verdade, ninguém ordenou. Ela teve a iniciativa efez tudo sozinha. Só no final ela teve ajuda do jardineiro. É im-portante realçar a idéia de que atos assim dependem única eexclusivamente do interesse e da força de vontade de cada um;não é preciso esperar ordens para se tomar uma iniciativa.

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