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1 DESEMPENHO DA AVICULTURA NO ANO 2000 PANORAMA MUNDIAL A avicultura mundial, no ano que passou, cresceu em todos os países produtores, numa média de 3,0%. Isto se deve à recuperação de várias economias asiáticas, o que gerou maior consumo, especialmente de carne de frango, como foi o caso da Rússia. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), nos últimos cinco anos a produção mundial de carne de frango cresceu 19%, passando de 47,6 milhões de toneladas em 1996 para 56,8 milhões de toneladas em 2000, mesmo com os custos de produção promovendo baixos retornos econômicos, além da forte concorrência no mercado externo. O setor cresceu 6,7% em 199 e 4,5% em 2000; a previsão de redução no ano de 2001 é de 3,0%. O maior produtor mundial de carne de frango continua sendo os Estados Unidos. O segundo maior produtor é o Brasil, que obteve notáveis crescimentos devido aos ganhos de produtividade; novos investimentos, principalmente na região centro oeste e a uma firme demanda do mercado externo. Outro fator que levou a produção brasileira de carne de frango a crescer, foi a expectativa da diminuição no consumo de carne vermelha (bovina) gerada pelo aumento na Europa de casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina e consequentemente o aumento do consumo de carnes brancas (frangos). O terceiro maior produtor é a China, mesmo havendo uma desaceleração na taxa de crescimento devido aos altos custos de produção e aos preços baixos dos produtos, forçando os menores produtores a saírem da atividade.

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DESEMPENHO DA AVICULTURA NO ANO 2000

PANORAMA MUNDIAL A avicultura mundial, no ano que passou, cresceu em todos os países produtores, numa média de 3,0%. Isto se deve à recuperação de várias economias asiáticas, o que gerou maior consumo, especialmente de carne de frango, como foi o caso da Rússia. De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), nos últimos cinco anos a produção mundial de carne de frango cresceu 19%, passando de 47,6 milhões de toneladas em 1996 para 56,8 milhões de toneladas em 2000, mesmo com os custos de produção promovendo baixos retornos econômicos, além da forte concorrência no mercado externo. O setor cresceu 6,7% em 199 e 4,5% em 2000; a previsão de redução no ano de 2001 é de 3,0%. O maior produtor mundial de carne de frango continua sendo os Estados Unidos. O segundo maior produtor é o Brasil, que obteve notáveis crescimentos devido aos ganhos de produtividade; novos investimentos, principalmente na região centro oeste e a uma firme demanda do mercado externo. Outro fator que levou a produção brasileira de carne de frango a crescer, foi a expectativa da diminuição no consumo de carne vermelha (bovina) gerada pelo aumento na Europa de casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina e consequentemente o aumento do consumo de carnes brancas (frangos). O terceiro maior produtor é a China, mesmo havendo uma desaceleração na taxa de crescimento devido aos altos custos de produção e aos preços baixos dos produtos, forçando os menores produtores a saírem da atividade.

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TABELA 1 – Frango de corte - PRINCIPAIS PRODUTORES 1996-2000 Em mil toneladas Países 1996 1997 1998 1999 2000 Variação

2000/1999 EUA 11.850 12.266 12.525 13.366 13.974 4,5% Brasil 4.052 4.461 4.875 5..526 5.976 8,1% China 5.000 5.200 5.350 5.500 5.675 3,2% U. Européia 6.343 6.444 6.652 6.623 6.447 -2,7% México 1.478 1.493 1.587 1.680 1.890 12,5% Mundo 47.642 50.372 52.661 55.471 56.877 3,0% Fonte ABEF;USDA e FAO/ONU OBSERVAÇÃO: Embora a União Européia apareça com 6.447.000 t – trata-se de um pool de Países, o que a diferencia dos EEUU, Brasil, China etc. Entre os países que mais consomem carne de frango, segundo o USDA, estão: Hong Kong com 62,4kg/hab, EEUU com 42,5 kg/hab., Kuwait com 42,6 kg/hab., Emirados Árabes 33,5 kg/hab., Arábia Saudita com 32,1 kg/hab., Singapura com 31,5 kg/hab. e Brasil com 29,9 kg/hab. As Exportações Mundiais Os maiores exportadores, no ano de 2000, segundo o USDA, foram: Estados Unidos (2.190.000 toneladas); Brasil (906.000 toneladas); Hong Kong (885.000 toneladas); este último está colocado em terceiro porque reexporta, já que sua produção foi de apenas 65.000 toneladas em 2000. O Brasil, nos últimos 5 anos, alcançou um crescimento de 60% nas exportações de carne de frango, graças à sua competitividade e ao arrojo comercial brasileiro na busca de novos mercados. TABELA 2 – Frango de corte – PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES 1996-2000 em mil toneladas Países 1996 1997 1998 1999 2000 Variação

1996/2000 EEUU 2.005 2.116 2.120 2.151 2.190 9,2% Brasil 569 650 612 770 906 60,0% Hong Kong 544 557 572 735 885 62,7% China 351 350 345 380 430 22,5% França 344 321 373 360 350 1,7% Fonte USDA As Importações Mundiais

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Hong Kong é o maior comprador mundial de carne de frango, sendo responsável por 1,25 milhão de toneladas, das quais 70,8% são reexportadas. TABELA 3 – Frango de Corte - PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES 1996-2000 em mil toneladas Países 1996 1997 1998 1999 2000 Variação

1999/2000 Hong Kong 746 815 839 1.075 1.255 17,0% China 610 750 765 1.140 1.185 4,0% Rússia 983 1.105 810 750 750 0,0% Japão 547 496 497 553 520 -6,0% A. Saudita 286 294 279 265 260 -1,9% Fonte USDA PANORAMA NACIONAL As grandes empresas avícolas destinadas a reprodução e produção comercial de aves de corte, cujo ciclo compõem os avozeiros, matrizeiros e incubatórios, foram as responsáveis pelo crescimento do setor. Elas investiram visando manter e ganhar novos mercados, que exigiam tanto frango como perus mais precoces e com melhor aproveitamento de carne. Levados também pela ocorrência da leucose, em linhagens tradicionais, os produtores de pintos de corte buscaram urgentemente a substituição da linhagem genética existente. Surgiram então linhagens de conformação, cuja principal característica é o expressivo ganho diário de peso na idade de abate. Estas linhagens são superiores, inclusive quanto às taxas de mortalidade, pois, enquanto as linhagens tradicionais registravam índices médios superiores a 5%, as linhagens conformação acusaram índices médios inferiores a 2%. Isso resultou em maior número para abate, a partir do mesmo número de pintos alojados. TABELA 4 –Frango de corte – BRASIL - PRODUÇÃO DE CARNE DE FRANGO 2000

(milhões de kg) Jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez total

501.482 514.261 503.050 498.347 498.851 490.409 483.048 477.866 511.462 494.318 496.901 506.528 5.976.523

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TABELA 5 – Frango de Corte – BRASIL - ALOJAMENTO DE MATRIZES 2000 (milhões de kg)

Jan fev mar abr mai Jun jul Ago Set out nov dez Total 2.388 2.267 2.321 2.082 2.493 2.101 1.925 2.163 2.377 2.93 2.545 2.465 27.400

TABELA 6 - Frango de Corte – BRASIL - PRODUÇÃO DE PINTOS DE CORTE 2000 (milhões de cabeças)

jan fev mar abr mai Jun jul ago set out Nov dez Total 274,9 263,9 275,4 262,2 258,7 261,7 267,0 272,0 268,3 289,3 277,4 283,0 3.253,8

O alojamento de matrizes, em 2000, ocorreu para regularizar a produção de pintainhos, evitando que houvesse uma superprodução, e os preços entrassem em queda. A redução foi de 5,95%. Com a redução do número de matrizes, a produção de pintainhos de um dia também foi reduzida, embora ainda mantivesse um crescimento de 2,7% em 2000. A produção de pintos de um dia cresceu 2,7% e a produção de carne de frango, cresceu 8,2%, com um alojamento de 3,24 bilhões de aves. O principal consumidor de toda carne produzida foi o mercado interno, que recebeu 5,0 milhões de toneladas, devido ao aumento de 3% no consumo per capita que passou de 29,1 kg, em 1999, para 29,9 kg.

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FLUXOGRAMA DA AVICULTURA BRASILEIRA EM 2000

Fonte ABEF

Total de aves abatidas 3.244.240.621

(aves)

Mercado Interno 2.613.191.310 (aves)

Mercado Externo 631.049.311 (aves)

Per capita 29,90kg

5.069.777

toneladas de carne

906.746

(tonelada)

5.976.523 total (carnes)

Toneladas

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Os Maiores Estados Produtores O Paraná, que se encontrava em segundo lugar no ranking brasileiro, conseguiu ultrapassar o Estado de Santa Catarina e se transformou no maior produtor de frango de corte, no ano de 2000. No que se refere à exportação, Santa Catarina manteve-se em primeiro lugar, mas devemos considerar que parte dessas exportações são produzidas nas indústrias Sadia S/A, com três plantas industriais localizadas no Paraná, com instalações em Toledo, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos. TABELA 7 – Frango de Corte – BRASIL - MAIORES ESTADOS PRODUTORES 2000 Estados

Produção Brasil de aves abatidas (milhões de cabeças)

Exportação mil toneladas

% no Volume Exportado

Santa Catarina, Rio

Paraná 622,3 254,3 28,0% Grande do Sul e o Pa- Santa Catarina 596,4 411,7 45,4% raná, foram responsá- Rio Grande Sul 505,9 215,1 23,7% veis por 97,2% do vo- São Paulo 422,8 13,2 1,5% lume total exportado Outros Estados 1.096,8 12,4 1,4% BRASIL 3.244,2 906,7 100,0%

no ano 2000.

Fonte ABEF/DERAL

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Ranking de produção - segundo a ABEF TABELA 8 – Frango de Corte- BRASIL - PRODUÇÃO POR EMPRESA FILIADA 2000

Empresa Milhões de cabeças Abatidas

Participação na Produção

SADIA 382,2 11,8%

PERDIGÃO 291,0 9,0%

FRANGOSUL 196,6 6,1

SEARA 178,0 5,5%

AVIPAL 136,6 4,2%

PENA BRANCA 109,4 3,4%

DA GRANJA 94,2 2,9

CHAPECÓ 86,6 2,7%

AURORA 74,2 2,3%

SERTANEJO 48,8 1,5

*COPACOL 40,8 1,2%

REZENDE 38,1 1,2%

PIF PAF 35,2 1,1%

MINUANO 35,1 1,1%

COTREL 31,0 1,0%

*COTREFAL 27,2 0,7%

*BIG FRANGO 20,3 0,7%

NICOLINI 21,7 0,7%

OSATO 18,1 0,6%

*BATÁVIA 19,6 0,5%

AGROVÊNETO 14,8 0,5%

TOTAL DA ABEF 1.899,5 58,4%

TOTAL DO BRASIL 3.244,2 100,0%

As filiadas da ABEF, foram responsáveis por 58,4% do abate em 2000, significando um aumento de 12,6% em relação a 1999. O fato digno de nota foi o expressivo crescimento da produção do Estado do Paraná, ultrapassando o vizinho Estado de Santa Catarina.

Fonte ABEF/DERAL * Dados do DERAL

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Com relação as exportações, alguns países como o Chile, a Venezuela e

outros situados na Europa e na Ásia, alegaram que só importariam frango brasileiro após a declaração a ser emitida pela OIE (Organização Internacional de Epizootias) de que o Brasil é um país livre de New Castle. Já, a Argentina e o Paraguai, nossos potenciais importadores do MERCOSUL, não demonstraram interesse, principalmente o primeiro que alegou dumping estabelecendo cotas para compra do frango brasileiro. Para 2001, espera-se que esse impasse seja resolvido, com a atuação eficaz do Tribunal Arbitral, órgão criado para analisar os processos de exportação de carne de frango. Com isso, o Brasil poderá ultrapassar a meta prevista de 60.000 toneladas para o MERCOSUL. Com a continuidade no crescimento das exportações, o setor mantém-se otimista com a meta de ultrapassar o volume de 1,0 milhão de toneladas e uma receita superior a 1,0 bilhão de dólares em 2001. Para tanto o Brasil precisa conquistar novos mercados, principalmente na União Européia, na África, na América do Sul e na América Central, bem como, aproveitar o vazio sanitário provocado no Reino Unido, pela presença da Febre Aftosa, cuja redução nos rebanhos bovinos, suínos e ovinos, deverá gerar maiores consumos de carnes de frangos.

As exportações, em relação a 1999, cresceram nas seguintes proporções:

O segmento frango inteiro saiu de 422.300 t em 1999 para 470.500 t em 2000, um crescimento de 11,0%.

O segmento frango em cortes saiu de 348.200 t em 1999 para

436.200 t em 2000, um crescimento de 25,0%.

P r o d u ç ã o

1 1 , 8 %S a d i a 4 1 , 6 %

o u t r a se m p r e s a s

2 1 , 9 %d e m a i s

a s s o c i a d a s

4 , 2 %A v i p a l

9 , 0 %P e r d i g ã o

6 , 1 %F r a n g o s u l

5 , 5 %S e a r a

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O Oriente Médio foi o maior importador com 369.800 t, representando 40,8% das exportações brasileiras, seguido pela Ásia com 269.500 t (29,7%) e em terceiro a União Européia com 132.300 t (14,6%). TABELA 9 - Frango de Corte - EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 2000 Distribuição por Mercado e País – segundo a ABEF

MERCADO PAÍSES FRANGO INTEIRO (KG)

CORTE (KG)

TOTAL (KG)

PARTICIPA- ÇÃO %

Argentina 35.654.909 5.744.119 41.399.028 MERCOSUL

Paraguai 160.683 25.820 185.963

SUB TOTAL 35.815.592 5.769.399 41.584.991 4,59 Alemanha 828.624 29.574.900 30.403.524 Bélgica 27.014 361.869 388.883 Espanha 2.417.230 20616.910 23.034.140

França 331.594 1.687.962 2.019.556

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Grécia 368.303 463.364 831.667 Irlanda - 467.269 467.269 Itália 1.037.861 6.314.018 7.351.879 Países Baixos 3.427.272 35.820.564 39.247.836 Portugal - 3.992.167 3.992.167

MERCADO COMUM EUROPEU

Reino Unido 1.149.395 23.396.968 24.546.363

SUB TOTAL 9.587.293 122.695.991 132.283.284 14,6 Arábia Saudita 198.465.863 9.089.350 207.555.213 Bahrein 10.469.551 1.406.303 11.875.854 Catar 15.334.248 1.762.786 17.097.034 Kwait 35.278.314 3.686.244 38.964.558 Emira. Árabes 26.456.214 3.657.146 30.113.360 Iemem 27.613.589 189.252 27.802.841 Omã 12.548.120 873.785 13.421.905

ORIENTE MÉDIO

Irã 22.961.532 - 22.961.532

SUB TOTAL 349.127.431 20.664.866 369.792.297 40,8 África do Sul 3.490.272 11.809.265 15.299.537

Egito 3.006.295 - 3.006.295

ÁFRICA

Angola 16.603.777 170.439 16.774.216

SUB TOTAL 23.100.344 11.979.704 35.080.048 3,87 Cingapura 9.161.188 19.572.667 28.733.855 China - 18.901.088 18.901.088 Hong Kong 4.618.956 107.974.021 112.592.977

ÁSIA Japão 3.513.164 105.756.659 109.269.823

SUB TOTAL 17.293.308 252.204.435 269.497.743 29,7 SUB TOTAL ANTILHAS

HOLANDESAS 1.586.114 95.423 1.854.372 0,20

SUB TOTAL CUBA 5.915.102 1.449.780 7.364.882 0,81 SUB TOTAL REP.DOMINICANA - 173.135 173.135 0,02 SUB TOTAL SUÍÇA 524.567 395.398 919.965 0,10 SUB TOTAL RÚSSIA 13.882.816 6.883.532 20.766.348 2,29 SUB TOTAL REP.TCHECOSL. - 5.744.031 5.744.031 0,63 SUB TOTAL OUTROS 13.645.744 8.212.422 21.858.166 2,41 TOTAL GERAL

470.478.320 436.268.107 906.746.427 100,0

Fonte ABEF Em termos de preços médios mensais para exportação, a ABEF demonstra o grande contraste entre os meses de agosto de 1999 e de 2000. TABELA 10 – Frango de Corte - COMPARATIVO DE PREÇOS MÉDIOS PARA EXPORTAÇÃO (US$/Ton) Meses 1999 2000 Variação Janeiro 1.218.,37 966,59 -20,7% Fevereiro 1.226,33 914,89 -25,4% Março 1.205,29 929,87 -22,9% Abril 1.181,30 880,01 -24,6%

Mesmo com o preço médio por tonelada exportada de carne de frango, apresentando uma queda de 22% em relação a 1999, o frango manteve a liderança na exportação brasileira de carnes. Quanto ao

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Maio 1.169,58 881,52 -24,6% Junho 1.225,71 867,56 -29,2% Julho 1.143,69 862,92 -24,5% Agosto 1.213,36 838,15 -30,9% Setembro 1.138,30 847,54 -25,5% Outubro 1.022,39 895,27 -12,4% Novembro 1.004,66 906,87 -9,7% Dezembro 971.46 906,45 -6,7%

brasileira de carnes. Quanto ao faturamento, em dólares, o desempenho do frango, segundo a ABEF, é semelhante ao da carne bovina 45,9% e 44,3% do total exportado no ano passado. A carne suína ficou em terceiro lugar com 9,8% do valor total.

Fonte ABEF TABELA 11 – CARNES - FATURAMENTO NO SETOR 2000

Valor US$ milhões Participação Volume (toneladas)

Participação

Frango 805.737 45,9% 906.746 67,2% Bovino 778.872 44,3% 314.354 23,3 Suíno 171.851 9,8 127.883 9,5 1.756.460 100,0% 1.348.983 100,0% Fonte ABEF

GRÁFICO - SETOR DE CARNES PARTICIPAÇÃO POR VOLUME

9,5%suínos

23,3%boi

67,2%frango

1

2

3

4

Gráfico do faturamento nasexportações de carne (US$) 2000

44,30%Bovino

9,80%Suíno

45,90%Frango

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As exportações brasileiras atingiram os seguintes países no mundo. TABELA 12 – Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÃO PARA O ORIENTE MÉDIO 2000 (toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAÍSES Volume Part% volume Part% volume Part%

Total 349.211 100,0 20.665 100,0 369.875 100,0 A.Saudita 198.466 56,8 9.089 44,0 207.555 56,1 Bahrein 10.470 3,0 1.406 6,8 11.876 3,2 Catar 15.334 4,4 1.763 8,5 17.097 4,6 Kwait 35.278 10,1 3.686 17,8 38.965 10,5 Em.Árabes 26.456 7,6 3.657 17,7 30.113 8,1 Iêmen 27.614 7,9 189 0,9 27.803 7,5 Omã 12.548 3,6 874 4,2 13.422 3,6 Rep.Irã 22.962 6,6 - - 22.962 6,2 Turquia 83 - - - 83 -

O Oriente Médio é o maior comprador de Frango brasileiro. O grande destaque é a Arábia Saudita que embora tenha reduzido as suas compras de frangos do Brasil, continua sendo o maior cliente individual. Para compensar a retração da Arábia Saudita, outros países estão aumentando suas compras como é o caso do Iêmem, Omã e Em.Árabes.

Fonte ABEF TABELA 13 – Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÃO PARA A ÁSIA 2000 (toneladas)

PAÍSES INTEIRO CORTES TOTAL Volume Part% Volume Part% Volume Part%

TOTAL 25.883 100,0 253.041 100,0 278.924 100,0 Cingapura 9.161 35,4 19.573 7,7 28.734 10,3 China - - 18.901 7,5 18.901 6,8 Hong Kong

4.619 17,8 107.974 42,7 112.593 40,4

Japão 3.513 13,6 105.757 41,8 109.270 39,2 Armênia 1.352 5,2 24 - 1.376 0,5 Georgia 1.916 7,4 694 0,3 2.610 0,9 Indonésia 1.034 4,0 45 - 1079 0,4 Azerbajão 1006 3,9 24 - 1030 0,4 Malásia - - 26 - 26 - Filipinas 2.405 9,3 - - 2405 0,9 Sri Lanka 532 2,1 19 - 551 0,2

Na Ásia, o maior comprador é Hong Kong, que reexporta cerca de 70% do produto, especialmente para a China. A China consome cerca de 430.000 toneladas de frango, principalmente asas e pés. O Japão fica em 2º. Lugar; comprou 8,7% a mais do que as 100.500 toneladas de 1999. Entre os demais vale notar Cingapura

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Maldivas 344 1,3 5 - 350 0,1

vale notar Cingapura que compra do Brasill 40% do total por ela importado.

Fonte ABEF TABELA 14 – Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÕES PARA O MERCOSUL 2000 (toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAÍSES Volume Part% Volume Part% Volume Part%

Total 36.203 100,0 5.797 100,0 42.000 100,0 Argentina 35.655 98,5 5.744 99,1 41.399 98,6 Paraguai 161 0,4 25 0,4 186 0,4 Uruguai 387 1,1 27 0,5 415 1,0

Fonte ABEF A Argentina, apesar das dificuldades, foi responsável por 98,6% das importações brasileiras no MERCOSUL. O Paraguai e o Uruguai ainda não representam um polo significativo de negócios para o frango, afirma a ABEF. TABELA 15 – Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÕES PARA A UNIÃO EUROPÉIA 2000 (toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAÍSES Volume Part% Volume Part% Volume Part%

TOTAL 9.587 100,0 124.465 100,0 134.052 100,0 Alemanha 829 8,6 29.575 23,8 30.404 22,7

Bélgica 27 0,3 362 0,3 389 0,3 Espanha 2417 25,2 21.638 17,4 24.055 18,0 França 332 3,5 1.688 1,4 2.020 1,5 Grécia 368 3,8 464 0,4 832 0,6 Irlanda - - 467 0,4 467 0,3 Itália 1.038 10,8 6.314 5,1 7.352 5,5

Países Baixos

3.427 35,7 35.821 28,8 39.248 29,3

Portugal - - 3.992 3,2 3.992 3,0 Reino Unido

1.149 12,0 23.397 18,8 24.546 18,3

Áustria - - 724 0,6 724 0,5 Dinamarca - - 16 - 16 - Finlândia - - 8 - 8 -

O terceiro maior importador de frango brasileiro é o grupo que compõem a EU. Os grandes fornecedo- res são Brasil, Tailândia e em menor escala a Polônia. O Brasil forneceu, em 2000, praticamente 50% das compras da Alemanha, 91% do Reino Unido, 100% da Espanha e 100% dos Países Baixos.

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Fonte ABEF TABELA 16 – Frango de Corte - EXPORTAÇÕES PARA A ÁFRICA 2000 (toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAISES Volume Part% Volume Part% Volume Part%

Total 26.306 100,0 13.202 100,0 39.508 100,0 África Sul 3.490 13,3 11.809 89,5 15.300 38,7

Egito 3.006 11,4 - - 3.006 7,6 Angola 16.604 63,1 170 1,3 16.774 42,5 Congo 407 1,5 180 1,4 587 1,5 Gabão 201 0,8 319 2,4 519 1,3

Gâmbia 897 3,4 8 0,1 905 2,3 Gana 542 2,1 - - 542 1,4

Seychelles 29 0,1 5 - 34 0,1 Rep.Dom.Congo 99 0,4 - - 99 0,2

Libéria 77 0,3 500 3,8 577 1,5 Marrocos 72 0,3 118 0,9 190 0,5

Serra Leoa 222 0,8 74 0,6 296 0,7 Guiné 175 0,7 1 - 176 0,4

Nigéria 28 0,1 - - 28 0,1 Costa Marfim 3 - 17 0,1 20 0,1

Senegal 374 1,4 - - 374 0,9 Tanzânia 28 0,1 - - 28 0,1

Benin 25 0,1 - - 25 0,1 Djibuti 28 0,1 - - 28 0,1

Fonte ABEF A África, segundo a ABEF, é um mercado emergente para o frango brasileiro. Os principais clientes foram a Angola e a África do Sul, no entanto, Serra Leoa, Guiné, Nigéria, Costa do Marfim, Tanzânia, Benin e Djibuti, que começaram suas compras em 2000, poderão aumentar suas compras em 2001. TABELA 17– Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÕES PARA A EUROPA – EXCETO UE 2000 (em toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAÍSES Volume Part% Volume Part% Volume Part%

Alguns países como a Polônia, Ucrânia, Moldavia, Bulgária,

Europa Ocidental

525

100,0 395 100,0

920 100,0 Republica Eslovaca e e Ioguslávia iniciaram

Suíça 525 100,0 395 100,0 920 100,0 Eur.Oriental 14.356 100,0 14.807 100,0 29.162 100,0 Rússia 13.883 96,7 6.884 46,5 20.766 71,2

suas compras de frango brasileiro no ano de 2000.

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Rep.Tcheca - - 5.744 38,8 5.744 19,7 Albânia 17 0,1 19 0,1 36 0,1 Romênia - - 1.598 10,8 1.598 5,5 Ucrânia 106 0,7 - - 106 0,4 Moldavia 147 1,0 - - 147 0,5 Polônia 150 1,0 - - 150 0,5 Bulgária 48 0,3 470 3,2 518 1,8 Rep.Slovaca - - 24 0,2 24 0,1

Ioguslávia - - 25 0,2 25 0,1

A Europa Oriental constituiu-se, segundo a ABEF, em um novo e bom mercado para o frango brasileiro.

Macedônia 6 - 42 0,3 48 0,2 Fonte ABEF TABELA 18 – Frango de Corte – BRASIL - EXPORTAÇÕES PARA AS AMÉRICAS – EXCETO MERCOSUL 2000 (em toneladas)

INTEIRO CORTES TOTAL PAÍSES Volume Part.% Volume Part.% Volume Part.%

Am.Norte - - 100 100,0 100 100,0 Canadá - - 25 25,0 25 25,0 Est.Unidos - - 75 75 75 75 Am.Central 8.195 100,0 3.763 100,0 11.958 100,0 Antilhas Holandesas

1.586 19,4 268 7,1 1.854 15,5

Cuba 5.915 72,2 1.450 38,5 7.365 61,6 Ilhas Cayman

9 0,1 33 0,9 42 0,4

Aruba 181 2,2 67 1,8 248 2,1 Haiti 493 6,0 1.580 42,0 2.073 17,3 Granada 11 0,1 364 9,7 375 3,1 Am.Sul –Exceto Mercosul

213 100,0 33 100,0 246 100,0

Bolívia 131 61,3 27 81,0 158 64,0

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Chile - - 6 19,0 6 2,6 Peru 82 38,7 - - 82 33,4 Fonte ABEF A América Central é a região mais atuante no mercado importador de aves do Brasil, sendo os principais mercados Cuba, Haiti e Antilhas Holandesas. Na América do Sul, outros países necessitam ser trabalhados para passarem a comprar frango brasileiro. Atualmente a Bolívia vem se destacando como maior comprador.

CENÁRIO PARANAENSE DA AVICULTURA DE CORTE O Paraná é o centro geográfico da região mais industrializada do País. Está situado num raio de menos de 1.300 km das principais cidades da América do Sul: Brasília, São Paulo, Assunção, Buenos Aires e Montevideo. Apresenta o 2º maior rebanho de aves de corte, com uma produção anual de 1,11 milhão de toneladas de carne de frango e 26.400 toneladas de carne de peru. Apresenta o segundo maior plantel de aves de postura comercial com 5,6 milhões de cabeças e uma produção de 3,98 milhões de caixas de ovos (de 30 dúzias). O setor de frango de corte, graças ao sistema de integração indústria/produtor, continuou crescendo no Estado, com a região oeste destacando-se das demais pela concentração das

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cooperativas COPACOL, COPAVEL, COOPERVALE, COTREFAL, somando-se a empresa CHAPECÓ e FRIGOBRÁS SADIA. As cooperativas buscam atingir a capacidade total de abate, o que ainda não aconteceu em 2000, mas a meta é alcançá-la neste ano. Além de atender grande parte da demanda dos demais estados, a produção paranaense tem uma contribuição significativa nas exportações brasileiras, principalmente para o MERCOSUL, União Européia, Ásia e África. Quanto a ovos, exportamos para o Japão, Hong Kong, Argentina, Colômbia, Venezuela e Paraguai. As exportações de carne de frango, em 2000, ficaram 0,3% aquém do que alcançaram em 1999. Essa queda nas exportações paranaenses de carne de frango, se deve primeiramente ao embargo imposto pela Argentina, que determinou redução na sua quota de importação de frango brasileiro. Outro fator que deve ser levado em consideração, é a queda dos preços externos da carne de frango, que em 2000 tiveram uma redução o equivalente a 70% em dólar por tonelada. As exportações, no primeiro bimestre de 2000, acenaram com uma perspectiva de crescimento de 27% no volume e de 39% na receita, o que levou o Paraná a aumentar também a sua produção. É um dos setores que mais emprega mão-de-obra direta e indiretamente. A produção de frango de corte absorveu cerca de : - 32.764 empregos nas granjas - 31.150 empregos nas indústrias - 35.408 empregos nas fábricas de ração - 250 empregos nas granjas de matrizeiros e avozeiros

Na produção de aves de postura, cerca de:

- 7.728 empregos nas granjas - 2.700 empregos nos postos de distribuição de ovos

Os outros elos da cadeia: transporte, insumos, medicamentos,

Vacinas, etc, agregam cerca de 60.000 empregos indiretos. Sem contar os empregos indiretos nos supermercados, tanto no setor de ovos, como no de frango de corte, a estimativa é de que

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aproximadamente 170.000 pessoas, em todo o Estado, atuem na cadeia produtiva da avicultura paranaense. Não estão computadas as relações de emprego na struthiocultura, na coturnicultura, na meleagrideocultura, na criação de galinhas caipiras (frango orgânico) etc.

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TABELA 19 –Frango de Corte – PARANÁ - DISTRIBUIÇÃO DOS SEGMENTOS CRIATÓRIOS 2000

(cabeças) MATRIZES DE CORTE PRODUÇÃO DE

PINTOS DE 1 DIA ALOJAMENTO DE PINTOS DE CORTE Nº DE

ALOJAMENTO ALOJADAS OVOS FÉRTEIS ACUMULADO ENTRADA DE PIN- CABEÇAS MÊS AVOZEIROS ANTERIOR EM MIL CAB MIL/UNID POTENCIAL PRODUÇÃO ACUMULADO ANTERIOR ALOJAMENTO TINHOS/ESTADO ABATIDAS JAN 7.296 6.211.973 6.904.396 66.594.144 57.801.735 47.099.917 47.099.917 53.615.233 52.928.754 5.828.817 47.505.666 FEV 3.861 6.223.499 6.905.331 62.799.540 55.955.798 47.063.820 94.163.737 52.928.734 52.614.233 5.550.413 51.081.778 MAR 3.852 6.345.348 6.776.610 66.731.561 58.962.179 47.716.561 141.880.298 105.543.967 56.257.432 8.540.871 54.618.866 ABR 3.729 6.399.405 6.762.404 63.710.559 59.419.337 43.880.159 185.760.457 161.801.399 48.253.007 4.372.848 46.847.580 MAI 3.674 6.585.332 7.003.535 66.545.378 60.939.895 44.207.433 229.967.890 210.054.406 55.909.983 11.702.550 54.281.537 JUN 3.648 6.548.600 7.033.646 65.359.374 61.383.456 44.870.404 274.838.294 265.964.389 52.478.005 7.607.601 50.949.519 JUL 3.615 6.714.503 7.034.416 72.142.870 61.746.101 47.966.903 322.805.197 318.442.394 49.228.385 1.261.482 47.794.549 Ago 3.591 6.618.116 7.329.968 76.331.504 62.385.601 49.311.348 372.116.545 367.670.779 57.941.199 8.629.851 56.253.592 SET 3.549 6.606.779 6.961.549 73.829.812 62.584.649 46.941.632 419.058.177 425.611.978 54.747.143 7.805.511 53.152.566 OUT 3.512 6.865.519 6.960.984 73.328.549 61.122.988 49.343.087 468.401.264 480.359.121 55.917.362 6.574.275 54.820.943 NOV 3.464 6.936.580 7.073.791 73.504.383 59.410.254 48.036.559 516.437.823 536.276.483 53.621.021 5.584.462 52.059.244 DEZ 7.323 7.603.457 7.041.193 76.141.970 59.136.532 49.428.356 565.866.179 589.897.504 53.959.182 4.530.826 52.901.159

FONTE-APINCO/DAS/DERAL 720.248.525 565.866.179 643.855.686 77.989.507 622.266.999

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Como os pintos de corte não são criados necessariamente só no Estado do Paraná, o quadro acima, dá uma idéia de quantos são produzidos e o que entrou de outros Estados. Para estimar o volume de carne de frango vivo e as perdas no abate, além de considerar a idade média de abate, que gira em torno de 45 dias, sendo que ocorrem abates com 35 a 42 dias assim como de 45 a 50 dias dependendo do cliente e das condições de mercado. Ao informarmos o número de pintos alojados no mês, estamos incluindo os que estão sendo levadas ao abate num período de 30 dias e que vão na 2ª. quinzena do mês posterior, ou até a 1ª. quinzena do mês subseqüente. Por isso que contamos com o acumulado do mês anterior mais o alojado no mês. O alojamento de matrizes é um processo dinâmico, que ocorre nos matrizeiros, de acordo com a produção de ovos férteis e ainda conforme o mercado de frango. Se os preços estão baixos, devido ao excesso de oferta de carne de frango, os descartes ocorrem com 64 a 68% de postura e diminui-se a reposição.

Exemplo: Se as exportações estão em fase ascendente e o consumo interno está crescendo, prevê-se que haverá um incremento de 15% na produção de carne de frango – então o número de matrizes aumenta e com isso a oferta de pintos de um dia. Neste caso, além das reposições normais, os produtores de pintos prolongam a vida útil de suas reprodutoras, extraindo delas um número maior que o habitual.

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TABELA 20 – Frango de Corte – PARANÁ – LEVANTAMENTO REGIONAL DE MATRIZEIROS E INCUBATÓRIOS – 2000

(cabeças)

EM-PRE-SA

NÚCLEO MATRIZEIRO INCUBATÓRIOS DESTINO DA PRODUÇÃO

DO MATRIZEIRO INCUBATÓRIO

MATRIZES DE CORTE MATRIZES DE

POSTURA

CAPACIDADE

INSTALADA

PRODU-ÇÃO

Nº OVOS Nº OVOS PINTOS PRÓ- PRIA

OU- TRAS

OU- TROS

PRO- PRIA

OU- TRAS

OU- TROS

OUTROS

DE PRODUZIDOS

DE PRODUZI-DOS

POSTURA EMPRE- SA

NO ESTA- DOS

EMPRE- SA

NO ESTA- DOS

AVES ANO AVES ANO

OVOS/MÊS EM

UNIDADE

OVOS INCUBADOS

MÊS EM

UNIDADE

PRODUÇÃO PINTOS/ CORTE

EM CABEÇAS

CABE-ÇAS

PR PR PAÍSES

Apuc

C.Mourão Casc 6.562.551 228.481.521 231.387 9.438.783 19.300.000 18.612.000 17.547.904 240.000 C.Proc Curitiba 382.105 39.080.009 3.256.667 3.092.393 3.068.232 F.Beltrão 1.455.520 140.899.520 11.741.626 11.393.108 10.975.495 Gpva Irati Ivaiporã Jacar. 58.300 4.143.000 1.275.264 950.000 370.000 Lond 566.710 65.830.487 5.485.379 4.762.992 4.722.806 Mgá 206.995 31.315.996 2.609.666 2.577.600 4.732.905 Pvaí P. Branco 646.892 64.733.405 5.394.450 4.855.005 4.226.376 P.Grossa 400.855 80.493.540 6.930.000 4.936.000 4.732.905 Toledo 879.102 10.669.666 U.Vitória Umuarama 1.400.000 1.400.000 1.150.000 TOTAL 11.159.030 665.647.144 231.387 9.438.783 57.393.552 52.579.098 49.158.125

FONTE: DERAL

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Tabela 21 - Frango de Corte - PARANÁ – LEVANTAMENTO REGIONAL DE AVICULTURA DE CORTE ESTRATIFICAÇÃO

EMPRESA INTEGRADORA

CAPACIDADE INSTALADA

EFETIVO ALOJADO

DO OUTROS

NÚMERO DE PRODU- TORES

ORIGEM DOS PINTAHINHOS

Nº DE AVES Nº DE PRODUTOR

LINHAGEM DOS PINTAINHOS %

P/CRIADA AVES ATÉ

12000 12 A 24000 MAIS DE

24000

CONSUMO RAÇÃO TON/ANO

Apucarana 105 DMArapongas Diversos 1543600 9261600 2 12 91 C. Mourão Cascavel 1434 Cotrefal/Copavel/Copacol/Cha

pecó Diversos 19563433 117380596 681 696 57 1859076

Cornélio Procópio

79 Ceval e COMAVES diversos 180654 991600 2 71 6 ROSS 70% 30449

Curitiba 739 COVITAL/INTERAGRO/DA GRANJA/OUTROS

diversos 10036898 55202894 MPR 30.449%

Franc.Beltrão

2173 Sadia Beltrão/Diplomata/Sadia 2 Vizinhos

diversos 29239670 115438023

Guarapuava

1 Frango Caipira diversos 3203 12812

Irati 52 Lapa/DA GRANJA Lapa e UberabaMG

93749 515620 39 11 2 ROSS 65% Arbor Acres 35%

2578

Ivaiporã Jacarezinho 276 Seara e Frango Pioneiro Carambeí 4502384 24763116 157 88 31 Laranjeiras 144 SADIA SADIA 360333 2162000 44 97 3 53734 Londrina 759 Comaves-BIG/Jaguá e Granjeiros diversos 7485375 44912267 529 230 Maringá 332 COROAVES/CANÇÃO/PELOSO/I

GUARAÇÚ GLOBOAVES 5135370 25676854 238 94 4 KOB 50% - ROSS

50% 80272

Paranavaí 152 Avícola Felipe 40%PR/30%SP 30%MG

2774956 15062259 103 44 5 ROSS 40%/COBB 40%/MPK 20%

27000

Pato Branco 75 Com.Aves Sudoeste/Granzotto diversos 405286 2026430 Ponta Grossa

344 Batavia Seara Da Granja Cowital Batavia/Seara /Da Granja/Geal

Toledo 1184 Frigobrás/Copervale diversos 20678716 124072297 Umuarama Averome/Avenorte/Parati diversos 2241641 11208206 União da Vitória

44 Da Granja Lapa 88818 483500 41 3 9477

Fonte: DERAL

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TABELA 22 – AVES PARANÁ – EVOLUÇÃO MENSAL DOS ABATES 1996 A 2000 (cabeças) ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

1996

34.357.990 32.861.737 32.051.537 33.200.443 35.777.234 30.460.716 35.866.525 36.372.802 35.233.939 36.504.025 35.857.001 34.648.717 413.192.666

1997

35.524.189 30.979.439 32.201.468 34.704.202 32.563.675 32.795.105 36.821.047 33.491.316 36.211.122 37.320.134 34.517.837 36.703.000 413.832.534

1998

35.784.048 33.245.630 35.582.082 36.218.832 38.260.407 36.685.897 42.140.405 38.567.137 37.175.224 41.922.819 42.448.370 43.530.973 461.561.824

1999

40.505.865 40.075.887 47.176.049 43.124.773 46.403.967 45.138.848 45.922.496 49.677.004 48.013.523 48.044.881 47.988.136 50.119.359 552.190.788

2000 47.505.666 51.081.778 54.618.866 46.847.580 54.281.537 50.949.519 47.794.549 56.253.592 53.152.566 54.820.943 52.059.244 52.901.159 622.266.999 FONTE: SEAB/DERAL

TABELA 23 – Frango de Corte - DISTRIBUIÇÃO DO ABATE DE AVES POR NÚCLEO REGIONAL - MÊS A MÊS NO 2000

(cabeças)

.REGIONAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL /CAB

Apucarana 488.445 454.170 665.689 437.252 534.309 759.259 557.931 633.190 525.387 576.553 619.540 559.173 Cascavel 8.580.193 8.771.140 9.629.776 8.960.909 9.938.063 10.436.737 8.937.622 10.429.900 10.616.148 9.958.288 10.271.220 10.850.600 117.380.596 Curitiba 4.505.072 4.709.533 4.774.120 4.540.136 4.593.890 4.783.455 3.386.405 4.656.289 4.473.783 4.656.626 5.121.833 5.001.752 55.202.894 Fco.Beltrão 14.209.599 15.124.967,00 15.590.683 12.408.082 15.266.349 13.381.788 12.817.453 16.679.213 15.370.469 17.109.981 13.038.301 14.441.138 175.438.023 Guarapuava 0 0 0 0 0 0 0 4.047 1.847 1.822 2.720 2.375 12.811 Jacarezinho 1.379.253 2.117.615 2.226.796 2.093.076 2.321.511 2.006.378 2.112.600 2.124.976 2.086.048 2.135.007 2.117.352 2.042.504 24.763.116 Londrina 3.839.575 3.932.774 3.813.806 3.721.841 3.891.771 3.354.761 3.376.038 3.853.226 3.534.978 3.755.926 3.879.130 3.958.441 44.912.267 Maringá 2.008.107 2.085.467 2.371.194 1.953.526 2.347.597 2.168.655 2.159.407 2.229.978 2.017.542 2.065.236 2.095.805 2.174.310 25.676.854 Paranavaí 1.206.204 1.250.609 1.461.046 1.184.424 1.305.204 1.328.751 1.265.785 1.188.465 1.123.947 1.219.425 1.222.296 1.306.104 15.062.260 Pto.Branco 128.176 156.448 173.025 173.977 157.609 170.810 172.151 203.438 172.389 170.125 174.570 173.713 2.026.431 Pta Grossa 1.536.784 1.627.071 1.719.569 1.331.993 2.019.461 1.670.030 1.626.239 2.002.029 1.438.047 1.602.947 1.742.164 1.294.312 19.610.646 Toledo 8.826.094 9.996.264 11.299.402 9.227.992 10.953.811 9.861.332 10.422.582 11.272.921 10.862.954 10.553.288 10.805.667 9.989.990 124.072.297 Umuarama 794.364 851.620 850.360 810.172 948.162 1.023.163 956.236 971.920 924.697 1.011.419 964.146 1.101.947 11.208.206 U.da Vitória 3.800 4.100 4.200 4.200 3.800 4.400 4.100 4.000 4.300 4.300 4.500 4.800 50.500 TOTAL 47.505.666 51.081.778 54.618.866 46.847.580 54.281.537 50.949.519 47.794.549 56.253.592 53.152.566 54.820.943 52.059.244 52.901.159 622.266.999 FONTE:SEAB/DERAL

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TABELA 24 – Frango de Corte - DISTRIBUIÇÃO MENSAL DA PRODUÇÃO DE CARNE POR NÚCLEO REGIONAL – 2000 (toneladas) N.REGIONAL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL/Kg

Apucarana 1.033.832 1.081.282 1.139.150 919.105 1.013.001 1.412.222 1.048.900 1.222.056 872.956 1.016.957 1.183.540 897.812 12.840.813 Cascavel 15.987.342 19.018.064 19.183.377 17.054.096 19.139.669 20.686.720 18.615.731 20.201.515 19.784.595 18.576.228 19.340.320 20.642.382 228.230.039 Curitiba 10.392.811 10.950.201 10.902.713 10.433.639 10.380.605 9.314.295 6.180.140 10.599.121 11.602.019 11.267.038 12.881.406 12.022.895 126.926.883 Fco.Beltrão 13.869.548 14.907.814 15.396.233 12.910.048 16.737.176 14.003.541 14.913.301 18.475.867 15.004.986 18.023.890 15.832.696 16.569.701 186.644.801 Guarapuava 7.360 3.330 3.640 7.510 3.800 25.640 Jacarezinho 4.507.186 5.259.916 5.328.776 4.810.756 5.611.544 4.912.510 4.356.919 5.309.626 5.206.640 5.222.815 5.299.156 5.060.725 60.886.569 Londrina 6.444..930 6.500.670 6.487.750 6.670.890 6.795.090 6.557.761 5.802.829 7.220.330 6.214.437 6.784.306 6.192.705 6.548.940 78.220.638 Maringá 4.266.155 4.668.529 5.671.218 4.621.344 5.667.554 5.141.025 4.691.663 5.282.692 4.345.892 4.103.390 4.539.554 4.315.451 57.314.467 Paranavaí 2.512.710 2.853.950 3.475.271 1.705.570 2.033.066 3.379.270 3.122.670 2.847.230 2.666.980 2.746.310 2.649.390 2.804.110 32.786.527 Pto.Branco 177.628 225.171 243.401 245.801 225.829 240.921 246.333 283.997 246.192 240.710 249.574 241.202 2.866.759 Pta Grossa 2.829.876 3.118.070 3.259.762 3.455.882 3.075.794 2.731.154 3.317.528 3.394.147 2.282.580 2.519.510 3.164.636 1.961.320 35.109.959 Toledo 19.193.184 21.651.325 24.574.036 20.155.734 25.141.261 21.447.106 22.216.047 23.849.276 22.396.234 20.976.270 20.199.186 20.216.823 262.016.482 Umuarama 1.582.167 1.791.743 1.703.425 1.642.216 1.980.346 2.220.412 1.950.540 1.921.191 1.771.730 1.870.735 1.732.221 2.033.097 22.199.823 U.da Vitória 6.840 7.380 7.560 7.560 6.840 7.040 6.970 6.800 7.740 7.740 8.100 9.600 90.170 TOTAL 82.804.208 92.034.115 97.372.672 84.632.641 97.797.775 92.053.977 86.469.571 100.621.208 92.406.347 93.359.239 93.279.994 93.327.858 1.106.159.605

FONTE:SEAB/DERAL

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TABELA 25 – Frango de Corte – PARANÁ - Ranking da produção 2000

Empresas Cabeças abatidas Part% Kg produzidos Part% 1.Frigobrás-Sadia 93.733.665 15,0 196.582.847 17,8

2. Da Granja 45.863.607 7,4 106.483.299 9,6 3. Sadia – Dois Vizinhos 100.954.852 16,2 93.000.681 8,4

4. Copacol 40.813.628 6,6 78.904.656 7,1 5. Sadia – Fco. Beltrão 58.894.799 9,5 68.557.242 6,2

6. C Vale 30.338.632 4,9 65.433.635 5,9 7. Copavel 32.746.738 5,3 63.361.766 5,7

8. Ceval 21.735.078 3,5 54.755.031 4,9 9. Cotrefal 27.179.039 4,4 54.495.053 4,9

10. Coroaves 18.250.642 2,9 42.192.663 3,8 11. Big Frango 20.277.023 3,2 36.146.620 3,3

12. Batávia 19.610.646 3,1 35.109.959 3,2 13. Avícola Felipe 15.062.260 2,4 32.786.527 3,0

14. Chapecó 16.641.191 2,7 28.468.644 2,6 15. Comaves 16.601.858 2,7 26.946.234 2,4

OUTROS 63.563.341 10,2 122.934.748 11,2 TOTAIS 622.266.999 100,0 1.106.159.605 100,0

Fonte – Deral Principais mercados brasileiros compradores de frango: São Paulo; Rio de Janeiro; Espírito Santo; Minas Gerais; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Distrito Federal; Pernambuco; Maranhão; Bahia; Rondônia; Pará; Alagoas; Rio Grande do Norte; Mato Grosso, Mato Grosso do Sul; Goiás, Sergipe; Tocantins, Amazonas; Paraíba e outros.

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TABELA 26 – Frango de Corte - QUADRO DO MOVIMENTO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS E PARANAENSE 2000

Frango de Corte - PARANÁ - Participação Regional da Produção 2000

Umuarama2,01%

Apucarana 1,16%

P.Grossa3,17%

Curitiba11,5%

F.Beltrão16,9%

Jacarezinho5,50%

U.Vitória0,01%

Cascavel 20,60%

Guarapuava0,002%

P.Branco0,26%

Paranavaí2,96%

Toledo23,07%

Londrina7,07%

Maringá5,18%

Frango de Corte - PARANÁ - Participação Regional dos Abates 2000

Toledo19,91%

U.Vit.0,01%

U m u1,80%

F.Bel28,20%

Apuc.1,04%

P.Grossa3,15%

Ctba8,87%

Cascavel18,90%

Jac3,98% Gpva

0,002%

P.Branco0,33% Pvai

2,42%

Mgá4,13% Lond

7,22%

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Meses BRASILEIRAS EM KG PARANAENSES EM KG RECEITA Frangos Frangos em totais % em

relação Frangos Frangos em totais receita cambial

em Inteiros Corte 99 Inteiros Cortes milhões de

dólares Janeiro 43.253.740 28.554.248 71.807.988 73 12.132.674 8.009.466 20.142.140 19.469 Fevereiro 33.976.859 27.377.332 61.354..191 15,4 9.530.509 7.679.341 17.209.850 15,745 Março 30.549.552 36.628.122 67.177.674 11,9 8.569.149 10.274.189 18.843.338 17,522 Abril 39.279.127 35.777.737 75.056.864 19,5 11.017.795 10.035.655 21.053.450 18,527 Maio 35.727.271 35.162.693 70.889.964 5,6 10.021.449 9.863.186 19.884.635 17,529 Junho 24.026.699 39.594.781 63.621.480 -2,8 6.739.489 11.106.336 17.845.825 15,482 Julho 35.453.986 40.676.695 76.130.681 48,9 9.944.802 11.409.854 21.354.656 18,428 Agosto 56.809.766 49.034.192 105.843.958 39 15.935.180 13.754.050 29.689.230 24,884 Setembro 50.180.768 33.664.200 83.844.968 6,44 14.075.686 9.442.828 23.518.514 19,933 Outubro 47.580.510 34.833.963 82.414.473 23,15 13.346.333 9.770.927 23.117.260 20,696 Novembro 41.798.862 44.936.594 86.735.456 42,09 11.724.580 12.604.715 24.329.295 22,064 Dezembro 31.841.180 30.027.550 61.868.730 28,24 6.422.621 10.931.558 17.354.179 17,478

TOTAIS 470.478.320 436.268.107 906.746.427 17,67 129.460.267 124.882.105 254.342.372 227,757 FONTE: SEAB/DERAL

Em 2000, a indústria brasileira de carne de frango exportou 906.746.427 kg. Assim o total exportado de frango in natura mais industrializados somou 916.093.969 kg. TABELA 27 - Frango de Corte – COMPORTAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO DA CARNE DE FRANGO NO MERCADO 1999 em toneladas Discriminação Jan Fev mar abr Maio jun Jul ago set out nov dez total Produção 73.373 68.885 81.810 74.350 85.470 78.988 84.560 84.468 82.859 81.243 82.253 81.811 96.070 Exp/estados 45.703 41.333 51.544 40.987 50.858 41.543 37.305 36.040 33.161 36.950 37.265 36.037 488.726 Exp/exterior 15.210 14.280 16.959 18.015 19.139 20.709 28.428 28.896 28.346 22.922 21.386 21.062 255.352

Mercado interno do

Paraná 12.460 13.272 13.307 15.348 15.473 16.736 18.827 19.532 21.352 21.371 23.602 24.712 215.992

TABELA 28 - Frango de Corte – COMPORTAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO DE CARNE DE FRANGO NO MERCADO 2000 em toneladas Discriminação jan Fev mar abr Maio Jun jul ago Set out nov Dez total Produção 82.804 92.034 97.373 84.633 97.798 92.054 86.470 100.621 92.406 93.359 93.280 93.328 1.106.16

0 *Exp/Estados 44.714 55.220 58.424 49.087 60.635 55.232 46.230 52.026 49.898 51.432 50.171 55.854 628.923 *Exp/Exterior 20.142 17.210 18.843 21.053 19.885 17.846 21.355 29.689 23.519 23.117 24.329 17.354 254.342 Mercado Interno Do Paraná 17.948 19.604 20.106 14.493 17.278 18.976 18.885 18.906 18.989 18.810 18.780 20.120 222.895

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TABELA 29 - Frango de Corte - PARANÁ – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO - 1988-1999

(toneladas)

DISCRIMINAÇÃO 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1996 1997 1998 1999 2000 Carne resfr. Frango 151.684 177.021 193.536 218.068 241.024 290.059 333.475 337.226 413.825 489.472 563.920 Carne resfr.galinha 36 90 120 130 180 180 185 192 199 200 200 221 Carne refr.de galo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cortes resfriados 8.005 8.616 9.588 20.568 32.638 38.316 51.704 100.148 104.965 177.330 74.041 85.285 Carne cong.frango 103.932 111.463 123.580 130.265 130.286 134.985 177.653 189.544 190.079 234.660 266.020 306.517 Carne cong.galinha 1.702 1.753 1.870 2.600 2.700 1.800 1.050 1.450 1.800 1.900 1.500 1.770 Carne cong.de galo 140 180 150 320 350 150 170 185 150 180 120 110 Cortes congelados 6.348 7.531 9.686 11.165 20.693 26.997 36.198 63.413 63.980 85.785 111.795 128.867 Miúdos e outros 9.051 8.943 11.989 13.602 15.945 18.498 23.099 25.251 27.702 29.266 16.922 19.470 TOTAL 280.898 301.252 334.004 372.186 420.860 461.950 580.118 713.658 726.101 883.146 960.070 1.106.160

FONTE: SEAB/DERAL

TABELA 30 – Frango de Corte – PARANÁ – EVOLUÇÂO DA EXPORTAÇÃO – 1994-2000 (toneladas) DISCRIMINAÇÃO EXPORTAÇÕES INTERESTADUAIS

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Carne resfriada de frango 99.042 73.938 72.043 86.681 236.537 268.547 468.523 Carne resfriada de galinha

80 192 139 7.054 4.396 7667

Carne resfriada de galo Cortes resfriados 2.214 1.345 6.559 51.873 63.100 73.240 170.372 Carne congelada de frango

176.752 282.345 266.257 228.659 86.180 97.653 127.779

Carne congelada de galinha

16 14 18 82 99 - -

Cortes congelados 5.846 9.727 16.768 24.191 28.236 31.737 55.370 Miúdos e outros 4.092 4.278 10.270 10.719 11.244 12.695 22.107 TOTAL 287.962 371.727 372.107 402.344 432.450 488.268 851.818 FONTE: SEAB/DERAL

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TABELA 31 – Frango de Corte - PARANÁ - EVOLUÇÃO DA EXPORTAÇÃO - 1994-2000 (toneladas) DISCRIMINAÇÃO EXPORTAÇÕES INTERNACIONAIS

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Carne resfriada de frango 1.360 1.500 1.700 3.000 2.369 2.700 2.543 Carne resfriada de galinha 0 0 0 0 0 0 0 Carne resfriada de galo 0 0 0 0 0 0 0 Cortes resfriados 0 0 0 0 0 0 0 Carne congelada de frango 34.627 39.058 59.154 81.427 147.420 168.367 152.580 Carne congelada de galinha 0 0 0 0 0 0 0 Cortes congelados 20.085 23.362 54.605 61.429 70.098 80.058 95.109 Miúdos e outros 20 20 27 502 3.696 4.227 4.110 TOTAL 56.092 63.940 115.486 146.358 223.583 255.352 254.342 FONTE: SEAB/DERAL

Acompanhamento dos preços médios de frango/ovos de corte no ano de 2000 TABELA 32 -PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELO PRODUTOR – PARANÁ - 2000 (R$) Meses jan fev Mar abr Mai Jun jul ago set out nov Dez Preços/kg frango

0,82 0,81 0,78 0,74 0,72 0,76 0,80 0,84 0,82 0,84 0,87 0,86

Ovos gran des 30 dz

15,94 17,45 17.61 18.28 17.75 18,11 18,43 19,68 18,85 18,24 17,82 18,71

Ovos mé- dios 30 dz

14,75 15,52 15,66 17.70 16.40 16,15 16,28 17,93 17,36 16,67 16,32 17,21

Fonte: Seab/Deral TABELA 33 -PREÇO MÉDIO NOMINAIS MENSAIS DE ATACADO – PARANÁ - 2000 (R$) Produto/ Mês

jan fev mar Abr mai Jun jul ago set out nov Dez

Pinto/ Corte

0,27 0,30 0,30 0,31 0,26 0,21 0,22 0,25 0,28 0,28 0,29 0,29

Frango resfriado

1,45 1,30 1,17 1,10 1,11 1,18 1,25 1,51 1,47 1,52 1,59 1,69

Frango congelado

1,49 1,35 1,15 1,02 0,97 1,07 1,26 1,52 1,56 1,42 1,66 1,57

Tipo 1 Extra

21,47 23,12 23,78 23,94 22,46 23,47 23,31 25,06 24,47 24,10 23,31 23,73

Tipo II grande 20,18 22,50 22,93 22,79 22,35 22,44 22,21 24,05 23,43 23,10 22,40 22,68 Tipo III médio 19,06 20,58 21,48 21,00 20,33 20,62 20,46 22,04 21,41 21,36 20,74 20,96 Tipo IV – Pequeno

17,26 17,79 17,41 16,95 15,24 15,96 17,96 18,75 17,79 17,05 18,04 17,43

Fonte: Seab/Deral

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TABELA 34 - PREÇO MÉDIO NOMINAIS MENSAIS DO VAREJO – PARANÁ - 2000 (R$) Produto/ Mês

Jan fev mar Abr Mai jun jul ago Set out nov Dez

Frango resfriado

1.,70 1,55 1,34 1,38 1,26 1,25 1,34 1,75 1,71 1,78 1,80 1,85

Frango congelado

1,74 1,55 1,43 1,38 1,21 1,25 1,36 1,63 1,68 1,79 1,74 1,85

Tipo extra Dz

1,23 1,38 1,28 1,32 1,31 1,36 1,35 1,31 1,32 1,45 1,38 1,47

Tipo grande dz

1,13 1,17 1,77 1,26 1,33 1,27 1,19 1,23 1,35 1,32 1,17 1,21

Tipo médio dz

1,10 1,06 1,21 1,22 1,13 1,04 1,06 1,19 1,21 1,22 1,18 1,21

Tipo pe- queno dz

0,78 0,78 0,80 0,81 0,81 - 0,88 - - - - 0,99

Fonte: Seab/Deral

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TABELA 35 –Frango Vivo – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS NOMINAIS MENSAIS E ANUAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES, NO PARANÁ - 1975-2001

UNIDADE: kg

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1975 5,70 4,40 5,30 4,80 5,20 5,90 5,60 6,20 5,70 5,70 6,30 6,10 1976 6,70 6,10 6,40 6,30 6,30 6,30 7,20 7,70 7,20 7,30 7,60 8,00 1977 7,80 8,00 9,30 8,90 8,50 8,60 8,50 8,70 11,00 10,00 10,00 10,00

1978 10,00 10,00 12,00 12,00 12,00 12,00 11,00 12,00 13,00 14,00 16,00 18,00

1979 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 18,00 22,00 25,00 27,00 27,00 28,00

1980 28,00 30,00 32,00 33,00 32,00 34,00 35,00 38,00 40,00 40,00 42,00 49,00 1981 54,00 60,00 59,00 62,00 60,00 60,00 62,00 67,00 72,00 74,00 73,00 76,00

1982 80,00 88,00 99,00 98,00 94,00 97,00 103,00 112,00 117,00 120,00 124,00 145,00 1983 153,00 153,00 176,00 198,00 215,00 261,00 271,00 293,00 338,00 509,00 514,00 557,00 1984 625,00 810,00 861,00 837,00 840,00 903,00 952,00 1.200,00 1.500,00 1.700,00 1.600,00 1.600,00 1985 1.740,00 1.800,00 1.850,00 1.700,00 2.100,00 2.500,00 3.300,00 4.500,00 4.700,00 4.100,00 5.900,00 6.900,00 1986 7.700,00 7.300,00 7,60 7,90 8,10 8,30 9,30 9,20 9,00 9,00 10,00 12,00 1987 12,00 11,00 12,00 12,40 19,00 18,40 19,90 23,00 27,00 29,00 32,00 32,00 1988 34,00 41,85 59,08 69,75 75,88 98,29 128,80 153,40 228,60 273,90 376,40 540,30 1989 0,60 0,69 0,73 0,89 1,27 1,74 1,56 2,28 2,78 2,82 4,93 8,25 1990 11,01 20,09 33,19 35,49 35,42 44,23 58,38 69,97 89,79 90,89 79,90 80,45

1991 113,86 155,72 171,93 165,49 172,86 190,18 216,65 246,70 260,98 338,03 451,91 484,63

1992 644,17 843,44 903,65 942,95 1.284,91 1.694,98 1.935,77 2.407,42 3.260,76 4.652,46 5.661,89 6.824,27

1993 8.508,00 9.832,00 12.750,00 16.593,00 19.206,00 24.502,00 38.251,00 54,50 73,57 97,23 120,47 169,79

1994 234,96 298,78 487,93 626,86 818,86 1.198,56 0,54 0,55 0,56 0,60 0,67 0,72 1995 0,72 0,63 0,58 0,58 0,55 0,55 0,57 0,62 0,62 0,61 0,57 0,62

1996 0,63 0,64 0,65 0,64 0,67 0,69 0,68 0,67 0,69 0,72 0,74 0,74

1997 0,70 0,67 0,66 0,64 0,63 0,64 0,63 0,65 0,67 0,66 0,65 0,64

1998 0,66 0,70 0,70 0,70 0,67 0,64 0,64 0,64 0,63 0,63 0,63 0,65

1999 0,65 0,69 0,70 0,68 0,67 0,67 0,66 0,67 0,70 0,72 0,77 0,83

2000 0,82 0,81 0,78 0,74 0,72 0,76 0,81 0,84 0,82 0,84 0,87 0,86

2001 0,82 0,81 0,82 0,83 0,84 0,85 0,89 FONTE: OBS:

DERAL/DEB – SEAB/PR Até Fevereiro/86, valores em Cruzeiros (Cr$); De Março/86 até Dezembro/88, valores em Cruzados(Cz$); De Janeiro/89 até Março/90, valores em Cruzados Novos(NCz$);

De Abril/90 até Julho/93, valores em Cruzeiros (Cr$); De Agosto/93 até Junho/94, valores em Cruzeiros Reais(CR$); A partir de Julho/94, valores em Reais(R$).

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TABELA 36 – Frango Resfriado – PARANÁ -PRECOS MÉDIOS NOMINAIS MENSAIS E ANUAIS DE VENDA NO ATACADO - 1975-2001

UNIDADE: kg

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1982 - - - 153,00 154,30 152,70 161,30 167,10 180,60 189,10 208,90 249,20

1983 261,00 265,00 290,00 324,00 384,00 425,00 444,00 504,00 691,00 861,00 811,00 856,00

1984 970,00 1.225,00 1.253,00 1.275,00 1.300,00 1.304,00 1.371,00 1.735,00 2.417,00 2.692,00 2.437,00 2.388,00

1985 2.614,00 2.638,00 2.818,00 2.649,00 2.988,00 3.454,00 5.031,00 6.800,00 6.900,00 6.700,00 8.900,00 11.100,00

1986 12.300,00 12.100,00 12,01 11,91 12,04 12,23 12,40 12,46 12,46 12,67 13,73 14,65

1987 16,94 17,34 20,38 20,16 34,51 30,55 31,63 32,95 40,38 45,30 49,67 54,82

1988 59,02 63,10 90,17 107,55 124,03 149,02 192,03 260,69 357,89 485,83 635,95 838,47

1989 0,99 1,02 1,05 1,17 - 2,34 2,58 3,54 4,43 4,25 8,63 12,98

1990 19,76 32,66 66,78 62,76 64,08 78,06 100,79 118,73 155,21 160,13 142,20 146,11

1991 199,10 249,73 253,76 255,30 275,62 287,84 315,89 346,72 405,23 589,97 776,80 816,05

1992 1.107,93 1.389,49 1.475,69 1.616,26 2.263,54 2.719,78 3.027,88 4.105,41 5.455,69 7.604,96 8.518,67 10.930,15

1993 14.315,86 16.225,80 20.589,92 25.003,74 29.189,84 38.422,14 60.655,97 82,57 113,56 152,64 204,15 283,44

1994 386,90 463,07 778,76 1.157,68 1.615,51 2.391,82 1,03 1,01 1,00 1,05 1,15 1,23

1995 1,27 1,12 1,09 1,05 0,99 0,93 1,05 1,09 1,10 1,06 1,06 1,09

1996 1,08 1,04 1,03 1,04 1,08 1,15 1,14 1,13 1,18 1,26 1,30 1,29

1997 1,24 1,21 1,08 1,12 1,07 1,06 1,11 1,12 1,14 1,14 1,14 1,13

1998 1,13 1,17 1,19 1,26 1,22 1,16 1,17 1,16 1,15 1,14 1,15 1,16

1999 1,16 1,16 1,17 1,13 1,18 1,20 1,15 1,13 1,15 1,20 1,37 1,50

2000 1,45 1,30 1,17 1,10 1,11 1,18 1,25 1,51 1,56 1,52 1,59 1,69

2001 1,68 1,59 1,52 1,55 1,48 1,46 1,64

FONTE: DERAL/DEB - SEAB/PR

OBS: Até Fevereiro/86, valores em Cruzeiros (Cr$); De Março/86 até Dezembro/88, valores em Cruzados(Cz$); De Janeiro/89 até Março/90, valores em Cruzados Novos(NCz$);

De Abril/90 até Julho/93, valores em Cruzeiros (Cr$); De Agosto/93 até Junho/94, valores em Cruzeiros Reais(CR$); A partir de Julho/94, valores em Reais(R$).

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TABELA 37 – Frango Congelado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS NOMINAIS MENSAIS E ANUAIS DE VENDA NO ATACADO - 1975-2001

UNIDADE: kg

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1982 - - - - - - - - - - - -

1983 - - 285,00 310,00 372,00 433,00 448,00 503,00 695,00 910,00 838,00 828,00

1984 956,00 1.182,00 1.254,00 1.292,00 1.303,00 1.307,50 1.356,00 1.726,00 2.411,00 2.714,00 2.440,00 2.337,00

1985 2.584,00 2.642,00 2.800,00 2.573,00 2.875,00 3.378,00 4.922,00 6.700,00 6.900,00 6.600,00 8.700,00 10.800,00

1986 12.200,00 11.900,00 11,54 11,50 11,64 11,79 11,99 11,87 11,70 12,37 12,65 14,84

1987 16,94 15,39 19,77 18,43 31,92 31,05 30,75 30,26 36,80 39,92 45,50 50,76

1988 55,47 57,75 87,55 100,74 116,55 142,59 178,51 247,43 343,85 465,67 611,11 822,14

1989 0,95 0,96 0,99 1,07 - 1,94 2,46 3,39 4,31 4,12 8,40 12,63

1990 19,28 31,50 60,89 56,39 60,03 64,32 84,14 108,70 139,71 145,13 126,88 132,71

1991 184,75 230,17 227,58 238,23 248,15 280,81 303,71 340,20 395,82 370,38 759,85 794,90

1992 1.085,08 1.356,57 1.380,14 1.546,77 2.227,21 2.599,80 2.894,11 3.944,50 5.391,69 7.008,23 8.329,68 10.883,29

1993 14.199,42 15.727,53 19.782,34 24.757,56 28.648,00 36.431,84 59.596,06 80,51 106,99 154,04 203,62 281,16

1994 382,17 461,93 757,76 1.158,29 1.618,05 2.437,09 1,03 1,02 1,00 1,05 1,15 1,23

1995 1,28 1,15 1,09 1,06 1,01 0,93 1,06 1,08 1,10 1,07 1,06 1,09

1996 1,08 1,02 1,01 1,05 1,08 1,14 1,14 1,14 1,19 1,27 1,31 1,30

1997 1,24 1,21 1,06 1,08 1,03 1,04 1,07 1,11 1,12 1,12 1,13 1,12

1998 1,11 1,16 1,17 1,27 1,21 1,16 1,16 1,15 1,14 1,12 1,14 1,14

1999 1,13 1,17 1,15 1,09 1,10 1,10 1,07 1,14 1,17 1,22 1,41 1,53

2000 1,49 1,35 1,15 1,02 0,97 1,07 1,26 1,52 1,47 1,42 1,66 1,57

2001 1,53 1,34 1,43 1,61 1,63 1,58 1,59

FONTE: DERAL/DEB - SEAB/PR

OBS: Até Fevereiro/86, valores em Cruzeiros (Cr$); De Março/86 até Dezembro/88, valores em Cruzados(Cz$); De Janeiro/89 até Março/90, valores em Cruzados Novos(NCz$);

De Abril/90 até Julho/93, valores em Cruzeiros (Cr$); De Agosto/93 até Junho/94, valores em Cruzeiros Reais(CR$); A partir

de Julho/94, valores em Reais(R$).

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TABELA 38 – Frango Congelado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS NOMINAIS MENSAIS E ANUAIS DE VENDAS NO VAREJO, 1981-1998

UNIDADE: kg

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1981 - - - - 106,91 103,42 107,87 125,03 135,73 132,99 133,79 141,60

1982 158,06 179,98 191,96 175,49 170,02 173,69 177,62 191,20 204,61 191,81 227,37 273,12

1983 299,00 308,00 333,00 389,00 437,00 467,00 538,00 579,00 743,00 898,00 892,00 875,00

1984 1.050,00 1.442,00 1.337,00 1.454,00 1.542,00 1.628,00 1.656,00 1.994,00 2.947,00 3.161,00 2.944,00 2.845,00

1985 2.791,00 3.136,00 3.206,00 2.939,00 3.282,00 3.844,00 6.118,00 7.900,00 8.100,00 7.500,00 10.600,00 12.700,00

1986 13.800,00 13.700,00 13,20 13,08 12,98 13,19 13,42 13,68 14,73 13,71 14,39 16,04

1987 16,58 22,30 24,32 25,92 43,89 42,56 36,76 36,91 39,76 47,08 56,17 64,43

1988 64,93 70,81 97,69 132,27 141,04 164,34 205,66 284,98 398,79 482,75 645,00 928,24

1989 1,19 1,11 1,12 1,23 1,97 3,14 3,29 3,98 5,45 5,74 11,21 19,91

1990 29,98 104,85 67,28 68,66 68,97 70,31 97,16 124,19 174,72 183,37 159,77 164,31

1991 212,29 267,31 269,12 292,37 313,44 337,30 346,10 388,56 471,16 662,17 973,23 1.056,80

1992 1.410,30 1.791,35 1.784,75 1.804,29 2.674,84 3.261,31 3.444,57 4.088,99 6.176,79 7.770,39 9.341,42 11.557,20

1993 16.698,88 16.595,15 21.724,69 28.014,48 31.197,80 44.514,51 66.977,30 92,70 124,82 171,48 233,90 301,50

1994 464,39 495,65 811,19 1.251,03 1.683,14 2.379,56 1,15 1,10 1,04 1,13 1,32 1,36

1995 1,35 1,24 1,06 1,05 1,03 0,95 1,10 1,15 1,21 1,19 1,15 1,23

1996 1,26 1,14 1,12 1,19 1,25 1,30 1,29 1,29 1,26 1,42 1,47 1,43

1997 1,32 1,31 1,24 1,23 1,25 1,11 1,09 1,14 1,19 1,14 1,24 1,24

1998 1,31 1,29 1,37 1,36 1,45 1,21 1,29 1,29 1,26 1,30 1,26 1,24

1999 1,29 1,37 1,38 1,40 1,28 1,25 1,21 1,23 1,27 1,34 1,55 1,62

2000 1,74 1,55 1,43 1,38 1,21 1,25 1,36 1,63 1,68 1,79 1,74 1,85

2001 1,78 1,60 1,55 1,78 1,70 1,57 1,77

FONTE: DERAL/DEB - SEAB/PR

OBS: Até Fevereiro/86, valores em Cruzeiros (Cr$); De Março/86 até Dezembro/88, valores em Cruzados(Cz$); De Janeiro/89 até Março/90, valores em Cruzados Novos(NCz$);

De Abril/90 até Julho/93, valores em Cruzeiros (Cr$); De Agosto/93 até Junho/94, valores em Cruzeiros Reais(CR$); A partir de Julho/94, valores em Reais(R$).

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TABELA 39 – Frango Resfriado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS NOMINAIS MENSAIS E ANUAIS DE VENDAS NO VAREJO, 1981-1998

UNIDADE: kg

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1981 - - - - 110,26 110,18 116,58 149,59 137,25 138,40 138,58 144,40

1982 156,52 175,20 183,30 184,06 182,93 183,61 196,81 204,54 228,14 238,41 266,11 313,21

1983 314,00 304,00 355,00 409,00 488,00 514,00 551,00 615,00 850,00 1.035,00 929,00 1.035,00

1984 1.210,00 1.583,00 1.536,00 1.523,00 1.571,00 1.667,00 1.745,00 2.087,00 2.935,00 3.274,00 2.920,00 2.876,00

1985 3.003,00 3.126,00 3.275,00 3.166,00 3.510,00 4.187,00 6.418,00 8.100,00 8.200,00 7.600,00 11.000,00 13.400,00

1986 14.100,00 13.900,00 13,78 14,84 14,80 14,93 14,91 14,73 13,71 14,71 16,89 17,15

1987 20,51 23,60 24,81 26,66 44,30 41,57 39,32 39,76 45,14 51,16 58,62 66,46

1988 70,40 77,92 114,92 133,41 158,71 177,00 229,16 309,18 430,91 558,70 718,35 960,05

1989 1,21 1,24 1,26 1,51 2,49 3,46 3,46 4,23 5,52 5,60 10,29 18,66

1990 28,91 43,05 87,79 81,24 76,14 87,96 119,16 133,20 181,57 191,19 165,30 174,56

1991 237,27 282,97 281,58 300,58 315,83 342,73 363,88 420,05 483,34 695,15 977,92 1.059,32

1992 1.437,25 1.785,36 1.749,04 1.738,51 2.731,24 3.147,08 3.441,99 4.548,57 6.775,26 8.693,83 10.127,39 12.831,13

1993 17.223,00 18.417,00 24.146,10 30.278,51 34.209,18 47.226,01 70.021,86 95,63 138,22 177,73 230,28 319,72

1994 438,22 520,59 857,36 1.274,50 1.672,12 2.417,22 1,08 1,01 1,00 1,15 1,35 1,37

1995 1,30 1,13 1,11 1,06 0,97 1,00 1,08 1,18 1,19 1,20 1,16 1,24

1996 1,20 1,12 1,13 1,15 1,22 1,26 1,25 1,27 1,28 1,43 1,48 1,41

1997 1,35 1,29 1,26 1,21 1,21 1,15 1,14 1,15 1,19 1,16 1,24 1,23

1998 1,18 1,30 1,36 1,35 1,43 1,21 1,28 1,28 1,28 1,27 1,25 1,24

1999 1,30 1,34 1,36 1,32 1,26 1,22 1,19 1,22 1,26 1,32 1,46 1,68

2000 1,70 1,51 1,34 1,38 1,26 1,25 1,34 1,75 1,71 1,78 1,80 1,85

2001 1,84 1,73 1,54 1,74 1,79 1,82 1,86

FONTE: DERAL/DEB – SEAB/PR

OBS: Até Fevereiro/86, valores em Cruzeiros (Cr$); De Março/86 até Dezembro/88, valores em Cruzados(Cz$); De Janeiro/89 até Março/90, valores em Cruzados Novos(NCz$);

De Abril/90 até Julho/93, valores em Cruzeiros (Cr$); De Agosto/93 até Junho/94, valores em Cruzeiros Reais(CR$); A partir de Julho/94, valores em Reais(R$).

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TABELA 40 – Frango Vivo – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS DOLAR(*) RECEBIDOS PELOS AGRICULTORES

UNIDADE: kg (Valores em

US$1,00)

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN

JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1975 0,77 0,59 0,70 0,61 0,66 0,74 0,69 0,75 0,69 0,67 0,72 0,68 0,69 1976 0,74 0,65 0,67 0,62 0,61 0,59 0,67 0,71 0,64 0,63 0,65 0,67 0,65 1977 0,62 0,63 0,72 0,67 0,62 0,62 0,60 0,59 0,74 0,66 0,65 0,64 0,65 1978 0,63 0,61 0,73 0,71 0,69 0,68 0,61 0,65 0,69 0,73 0,82 0,88 0,70 1979 0,85 0,83 0,80 0,78 0,73 0,71 0,69 0,82 0,86 0,89 0,87 0,66 0,79 1980 0,64 0,67 0,69 0,69 0,64 0,67 0,67 0,70 0,71 0,69 0,69 0,77 0,68 1981 0,81 0,86 0,81 0,78 0,73 0,68 0,67 0,68 0,69 0,67 0,63 0,61 0,72 1982 0,61 0,64 0,68 0,64 0,59 0,57 0,58 0,59 0,58 0,56 0,54 0,60 0,60 1983 0,59 0,52 0,44 0,46 0,46 0,51 0,48 0,46 0,48 0,66 0,59 0,60 0,52 1984 0,62 0,72 0,68 0,60 0,56 0,55 0,53 0,61 0,68 0,70 0,59 0,53 0,61 1985 0,52 0,48 0,45 0,36 0,41 0,44 0,53 0,67 0,63 0,51 0,67 0,70 0,53 1986 0,69 0,57 0,55 0,57 0,59 0,60 0,68 0,67 0,65 0,65 0,73 0,83 0,65 1987 0,77 0,61 0,58 0,52 0,62 0,49 0,45 0,49 0,55 0,55 0,55 0,48 0,55 1988 0,44 0,46 0,56 0,56 0,51 0,56 0,61 0,58 0,71 0,68 0,73 0,82 0,60 1989 0,60 0,69 0,73 0,89 1,14 1,30 0,83 0,94 0,87 0,64 0,82 0,90 0,86 1990 0,81 0,83 0,87 0,72 0,69 0,79 0,88 0,98 1,23 0,99 0,68 0,53 0,83 1991 0,60 0,71 0,75 0,66 0,64 0,64 0,66 0,67 0,61 0,59 0,62 0,51 0,64 1992 0,55 0,57 0,51 0,43 0,49 0,54 0,51 0,52 0,57 0,65 0,63 0,62 0,55 1993 0,60 0,54 0,57 0,59 0,53 0,52 0,62 0,67 0,67 0,65 0,59 0,62 0,60 1994 0,61 0,54 0,65 0,57 0,52 0,51 0,58 0,61 0,65 0,73 0,81 0,85 0,64 1995 0,85 0,75 0,66 0,64 0,62 0,61 0,62 0,66 0,65 0,64 0,59 0,64 0,66 1996 0,65 0,65 0,66 0,65 0,67 0,69 0,68 0,66 0,68 0,70 0,72 0,71 0,68 1997 0,67 0,64 0,62 0,60 0,59 0,60 0,58 0,60 0,61 0,60 0,59 0,57 0,61 1998 0,59 0,62 0,62 0,61 0,58 0,55 0,55 0,55 0,53 0,53 0,53 0,54 0,57 1999 0,44 0,36 0,37 0,41 0,40 0,37 0,36 0,36 0,37 0,36 0,40 0,45 0,39 2000 0,46 0,46 0,45 0,41 0,39 0,42 0,45 0,47 0,44 0,45 0,45 0,44 0,44 2001 0,42 0,41 0,39 0,38 0,36 0,35 0,34 0,38 2002 -

FONTE: SEAB/PR - DERAL/DEB

OBS: DOLAR COMERCIAL DE COMPRA DO DIA 15 (OU SUBSEQUENTE) DE CADA MÊS

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TABELA 41 – Frango Congelado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS EM DOLAR(*) DE VENDA NO ATACADO, NO– 1982-2001

UNIDADE: Kg (Valores em

US$1,00) ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1982 - - - - - - - - - - - - -

1983 - - 0,71 0,72 0,79 0,84 0,79 0,79 1,00 1,17 0,97 0,89 0,87

1984 0,95 1,05 0,99 0,93 0,87 0,80 0,75 0,87 1,09 1,11 0,90 0,78 0,92

1985 0,77 0,70 0,68 0,55 0,56 0,59 0,80 1,00 0,93 0,82 0,99 1,09 0,79

1986 1,10 0,92 0,84 0,84 0,85 0,86 0,87 0,86 0,85 0,90 0,92 1,03 0,90

1987 1,09 0,85 0,95 0,78 1,04 0,82 0,69 0,65 0,74 0,76 0,78 0,76 0,83

1988 0,72 0,64 0,82 0,81 0,78 0,81 0,84 0,94 1,08 1,16 1,18 1,25 0,92

1989 0,95 0,96 0,99 1,08 - 1,45 1,31 1,40 1,35 0,94 1,40 1,38 1,20

1990 1,41 1,30 1,59 1,15 1,18 1,15 1,27 1,52 1,91 1,58 1,08 0,88 1,34

1991 0,97 1,04 1,00 0,95 0,91 0,95 0,93 0,92 0,92 0,64 1,04 0,83 0,93

1992 0,92 0,92 0,77 0,70 0,85 0,83 0,76 0,85 0,95 0,98 0,93 0,98 0,87

1993 1,01 0,87 0,89 0,88 0,79 0,77 0,96 0,98 0,97 1,03 1,00 1,03 0,93

1994 0,99 0,84 1,00 1,05 1,04 1,04 1,11 1,13 1,17 1,27 1,38 1,45 1,12

1995 1,51 1,38 1,24 1,17 1,14 1,03 1,14 1,15 1,16 1,12 1,10 1,13 1,19

1996 1,11 1,04 1,02 1,06 1,09 1,14 1,13 1,13 1,17 1,24 1,27 1,25 1,14

1997 1,19 1,15 1,00 1,02 0,97 0,97 0,99 1,02 1,03 1,02 1,02 1,01 1,03

1998 0,99 1,03 1,03 1,11 1,06 1,00 1,00 0,98 0,97 0,94 0,96 0,95 1,00

1999 0,77 0,61 0,61 0,65 0,66 0,62 0,59 0,61 0,62 0,62 0,73 0,83 0,66

2000 0,83 0,76 0,66 0,57 0,53 0,59 0,70 0,84 0,80 0,76 0,85 0,80 0,72

2001 0,79 0,68 0,69 0,74 0,70 0,66 0,61 0,69

2002 -

FONTE: SEAB/PR - DERAL/DEB

OBS: (*) DOLAR COMERCIAL DE COMPRA DO DIA 15 (OU SUBSEQUENTE) DE CADA MÊS

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TABELA 42 – Frango Resfriado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS EM DOLAR(*) DE VENDA NO ATACADO - 1982-2001

UNIDADE: kg (Valores em

US$1,00) ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1982 - - - 1,00 0,96 0,90 0,90 0,88 0,90 0,89 0,91 1,02 0,93

1983 1,01 0,91 0,72 0,75 0,81 0,83 0,78 0,79 0,99 1,11 0,94 0,92 0,88

1984 0,96 1,09 0,99 0,92 0,86 0,79 0,76 0,87 1,10 1,10 0,89 0,80 0,93

1985 0,77 0,70 0,68 0,57 0,58 0,61 0,81 1,02 0,93 0,83 1,01 1,13 0,80

1986 1,11 0,94 0,87 0,86 0,87 0,89 0,90 0,90 0,90 0,92 1,00 1,01 0,93

1987 1,09 0,96 0,98 0,85 1,12 0,81 0,71 0,71 0,82 0,86 0,85 0,82 0,88

1988 0,77 0,69 0,85 0,86 0,83 0,85 0,90 0,99 1,12 1,21 1,23 1,27 0,96

1989 0,99 1,03 1,06 1,18 - 1,74 1,38 1,46 1,38 0,97 1,43 1,42 1,28

1990 1,45 1,35 1,75 1,28 1,26 1,40 1,52 1,66 2,12 1,75 1,21 0,97 1,48

1991 1,05 1,13 1,11 1,02 1,01 0,97 0,97 0,94 0,95 1,02 1,07 0,85 1,01

1992 0,94 0,95 0,83 0,73 0,87 0,87 0,80 0,89 0,96 1,07 0,95 0,99 0,90

1993 1,02 0,89 0,93 0,88 0,80 0,81 0,98 1,01 1,03 1,02 1,01 1,03 0,95

1994 1,00 0,84 1,03 1,05 1,04 1,02 1,11 1,12 1,17 1,27 1,38 1,45 1,12

1995 1,50 1,34 1,24 1,16 1,11 1,03 1,13 1,16 1,16 1,11 1,10 1,13 1,18

1996 1,11 1,06 1,04 1,05 1,09 1,15 1,13 1,12 1,16 1,23 1,26 1,24 1,14

1997 1,19 1,15 1,02 1,06 1,00 0,99 1,03 1,03 1,04 1,04 1,03 1,01 1,05

1998 1,01 1,04 1,05 1,11 1,06 1,00 1,01 0,99 0,98 0,96 0,97 0,96 1,01

1999 0,79 0,61 0,62 0,68 0,71 0,67 0,63 0,60 0,61 0,61 0,71 0,81 0,67

2000 0,81 0,73 0,67 0,62 0,60 0,65 0,70 0,84 0,85 0,81 0,82 0,86 0,75

2001 0,86 0,80 0,73 0,71 0,63 0,61 0,63 0,71

2002 -

FONTE: SEAB/PR - DERAL/DEB

OBS: (*) DOLAR COMERCIAL DE COMPRA DO DIA 15 (OU SUBSEQUENTE) DE CADA MÊS

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TABELA 43 – Frango Resfriado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS DOLAR(*) DE VENDAS NO VAREJO– 1975 A 2001

UNIDADE: kg (Valores em

US$1,00) ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1981 - - - - 1,34 1,26 1,26 1,52 1,32 1,26 1,19 1,16 1,29

1982 1,19 1,27 1,26 1,21 1,14 1,09 1,10 1,08 1,13 1,12 1,16 1,29 1,17

1983 1,21 1,04 0,88 0,95 1,03 1,00 0,97 0,96 1,22 1,33 1,07 1,11 1,07

1984 1,20 1,40 1,22 1,10 1,04 1,02 0,97 1,05 1,33 1,34 1,07 0,96 1,14

1985 0,89 0,83 0,79 0,68 0,68 0,74 1,04 1,21 1,10 0,94 1,25 1,36 0,96

1986 1,27 1,08 1,00 1,08 1,07 1,08 1,08 1,07 1,00 1,07 1,23 1,19 1,10

1987 1,32 1,31 1,20 1,12 1,44 1,10 0,88 0,85 0,91 0,97 1,00 0,99 1,09

1988 0,92 0,86 1,08 1,07 1,06 1,00 1,08 1,17 1,35 1,39 1,39 1,46 1,15

1989 1,22 1,25 1,27 1,52 2,23 2,58 1,85 1,75 1,72 1,28 1,71 2,04 1,70

1990 2,12 1,78 2,30 1,66 1,49 1,58 1,80 1,86 2,49 2,09 1,40 1,16 1,81

1991 1,25 1,28 1,23 1,20 1,16 1,16 1,12 1,14 1,13 1,21 1,34 1,11 1,19

1992 1,22 1,22 0,98 0,78 1,05 1,00 0,91 0,98 1,19 1,22 1,13 1,16 1,07

1993 1,22 1,01 1,09 1,07 0,94 1,00 1,13 1,17 1,26 1,19 1,14 1,17 1,11

1994 1,13 0,94 1,13 1,15 1,07 1,03 1,16 1,12 1,17 1,39 1,62 1,61 1,21

1995 1,53 1,35 1,26 1,17 1,09 1,10 1,17 1,26 1,25 1,25 1,21 1,28 1,24

1996 1,23 1,14 1,15 1,16 1,23 1,26 1,24 1,25 1,26 1,40 1,44 1,36 1,26

1997 1,30 1,23 1,19 1,14 1,13 1,07 1,06 1,06 1,09 1,06 1,12 1,10 1,13

1998 1,05 1,15 1,20 1,18 1,25 1,05 1,10 1,09 1,09 1,07 1,05 1,03 1,11

1999 0,89 0,70 0,72 0,79 0,76 0,68 0,65 0,65 0,67 0,67 0,76 0,91 0,74

2000 0,95 0,85 0,77 0,77 0,69 0,69 0,75 0,97 0,93 0,95 0,92 0,94 0,85

2001 0,95 0,87 0,74 0,80 0,77 0,76 0,72 0,80

FONTE: SEAB/PR - DERAL/DEB

OBS: (*) DOLAR COMERCIAL DE COMPRA DO DIA 15 (OU SUBSEQUENTE) DE CADA MÊS

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TABELA 44 – Frango Congelado – PARANÁ - PRECOS MÉDIOS DOLAR(*) DE VENDAS NO VAREJO - 1975 A 2001

UNIDADE: Kg (Valores em

US$1,00) ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1981 - - - - 1,30 1,18 1,16 1,27 1,30 1,21 1,15 1,13 1,21

1982 1,20 1,30 1,32 1,15 1,06 1,03 0,99 1,01 1,02 0,90 1,00 1,12 1,09

1983 1,15 1,05 0,83 0,90 0,93 0,91 0,95 0,91 1,06 1,16 1,03 0,94 0,98

1984 1,04 1,28 1,06 1,05 1,02 0,99 0,92 1,01 1,34 1,30 1,08 0,95 1,09

1985 0,83 0,83 0,77 0,63 0,63 0,68 0,99 1,18 1,09 0,93 1,20 1,29 0,92

1986 1,24 1,06 0,96 0,95 0,94 0,96 0,97 0,99 1,07 1,00 1,05 1,11 1,02

1987 1,07 1,23 1,17 1,09 1,43 1,12 0,82 0,79 0,80 0,89 0,96 0,96 1,03

1988 0,84 0,78 0,92 1,06 0,95 0,93 0,97 1,08 1,25 1,20 1,25 1,41 1,05

1989 1,20 1,12 1,13 1,24 1,77 2,34 1,76 1,64 1,70 1,31 1,86 2,18 1,60

1990 2,19 4,33 1,76 1,40 1,35 1,26 1,46 1,73 2,39 2,00 1,36 1,09 1,86

1991 1,12 1,21 1,18 1,16 1,15 1,14 1,06 1,05 1,10 1,15 1,34 1,10 1,15

1992 1,20 1,22 1,00 0,81 1,02 1,04 0,91 0,88 1,08 1,09 1,04 1,04 1,03

1993 1,19 0,91 0,98 0,99 0,86 0,94 1,08 1,13 1,14 1,15 1,15 1,10 1,05

1994 1,20 0,90 1,07 1,13 1,08 1,02 1,24 1,22 1,22 1,37 1,59 1,60 1,22

1995 1,59 1,49 1,20 1,16 1,16 1,05 1,19 1,22 1,27 1,24 1,20 1,27 1,25

1996 1,30 1,16 1,14 1,20 1,26 1,30 1,28 1,27 1,24 1,39 1,43 1,38 1,28

1997 1,27 1,25 1,17 1,16 1,17 1,03 1,01 1,05 1,09 1,04 1,12 1,11 1,12

1998 1,17 1,15 1,21 1,19 1,26 1,05 1,11 1,10 1,07 1,09 1,06 1,03 1,12

1999 0,88 0,71 0,73 0,84 0,77 0,70 0,66 0,66 0,68 0,68 0,80 0,88 0,75

2000 0,97 0,87 0,82 0,77 0,66 0,69 0,76 0,90 0,91 0,96 0,89 0,94 0,85

2001 0,91 0,81 0,74 0,82 0,73 0,65 0,68 0,76

FONTE: SEAB/PR - DERAL/DEB

OBS: (*) DOLAR COMERCIAL DE COMPRA DO DIA 15 (OU SUBSEQUENTE) DE CADA MÊS

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AVICULTURA DE POSTURA

CONSUMO MUNDIAL DE OVOS

TABELA 45 – Ovos - CONSUMO NOS PRINCIPAIS PAÍSES 1990/2000 Em milhões de toneladas

PAÍSES 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 China 15187 183262 203103 235358 280370 301384 316812 358902 358902 376847 384370 380770 Est.Unidos 67132 67739 69021 70255 71878 72179 73361 75948 75948 77265 78795 71652 Japão 43615 42874 43682 44857 44743 43987 44709 44960 44760 44760 43646 43800 Rússia 47670 47000 42968 40340 37400 33720 31500 32000 32500 33000 33700 32045 Índia 23312 24659 26053 27544 26243 27979 28955 28960 29370 29780 33697 33798 Total Mundial

587407 619448 632370 639586 669914 682362 696100 728828 755296 779054 794481 798453

Fonte USDA em milhões de unidades *estimativa O consumo mundial de ovos, no ano de 2000, cresceu 1,9%, em relação ao ocorrido em 1999. A nível de mundo o consumo de ovos deve aumentar especialmente na Europa, nos países baixos em virtude da substituição na dieta de carne bovina. A produção de ovos enriquecidos com ômega, vitaminas e outros ingredientes, bem como elementos que influenciam no sabor, tem sido motivo de inovação tecnológicas visando o aumento de consumo. TABELA 46 - Ovos - CONSUMO PERCAPITA NOS PRINCIPAIS PAÍSES 1990 A 2000 Unidade/ano

Países 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Japão 340 340 349 349 348 342 346 347 345 335 341 345 Taiwan 244 244 257 257 269 294 319 331 331 331 333 358 China 171 171

Hong Kong

276 271 271 280 281 274 277 277 274 270 270 275

México 238 238 242 242 287 279 278 277 268 305 360 363 Brasil 89 88 88 86 86 101 99 104 108 89 90 94

Fonte USDA O baixo poder aquisitivo da população, em 1998, reduziu em mais de 21% o consumo no Brasil, caindo de 108 unidades por ano para 89, quando o mínimo recomendado pela FAO é de 246 ovos/hab./ano. Para o ano de 2001 o consumo brasileiro voltará a crescer em 4%.

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PANORAMA NACIONAL

TABELA 47 - OVOS BRANCOS – BRASIL – EVOLUÇÃO DO PLANTEL DE POEDEIRAS-1990-2001 (mil cabeças)

stados 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 *2001 São Paulo 18.682 19.331 19.551 17.662 18.222 19.267 18.412 18.089 18.993 27.539 28.365 28.082 Paraná 4.177 4.175 4.381 4.173 4.652 4.622 3.799 3.386 3.555 3.729 3.840 3.916 M. Gerais 5.251 5.116 4.864 4.272 3.940 3.973 3.886 3.674 3.858 4.047 4.168 3.752 Pernambuco 2.293 2.754 2.560 2.516 2.811 3.006 2.764 2.577 2.706 2.838 2.918 2.720 Goiás 1.762 1.666 1.595 1.755 1.811 2.002 1.685 1.768 1.338 1.928 1.986 1.880 Total Brasileiro 43.234 43798 43.859 43.859 41.881 44.065 37.551 39.236 48.579 46.067 58.780 51.996

Fonte: APA/AVES OVOS/FNP *Estimativa – A tendência nas regiões Sudeste – Noroeste, em virtude do crescimento de energia, é de reduzir seus plantéis, a níveis compatíveis com a disponibilidades de luz artificial. O Paraná tem o segundo maior plantel, correspondendo a 7,6% das poedeiras brasileiras de ovos brancos, com a possibilidade de aumentar mais em virtude da falta de energia elétrica em outras regiões produtoras.

TABELA 48 - OVOS VERMELHOS – BRASIL – EVOLUÇÃO DO PLANTEL DE POEDEIRAS – 1990-2001 (mil cabeças) Estados 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 *2001 São Paulo 4.563 4.032 4.114 3.742 3.935 4.132 4.305 4.093 4.256 4.469 4.603 4.640 R.Gde Sul 1.440 1.906 2.477 2.415 2.169 2.250 2.342 1.982 2.061 2.164 2.228 2.282 Paraná 1.238 1.154 1.357 1.174 1.522 1.994 2.302 1.755 1.825 1.843 1.898 1.954 S.Catarina 1.053 1.061 1.260 1.231 1.188 1.206 1.338 1.167 1.214 1.274 1.312 1.383 M. Gerais 1.015 1.135 1.209 862 305 911 957 919 958 1.000 1.133 1.023 Total Brasil 12.650 12.722 14.084 12.381 13.628 14.330 14.758 20.123 22.369 22.616 25.536 25.254

Fonte: APA/Aves e Ovos *Estimativa O Paraná tem o terceiro maior plantel de poedeiras de ovos vermelhos, correspondendo a 9% do total brasileiro. O Paraná tem o segundo maior plantel de aves poedeiras, correspondendo a 7,6% do total brasileiro. O plantel brasileiro de poedeiras cresceu em 2000, mas deve reduzir entre 8 e 10% em 2001, na expectativa da falta de energia elétrica nas regiões sudeste, centro oeste e nordeste.

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TABELA 49 - POEDEIRAS – BRASIL – EVOLUÇÃO MENSAL DO PLANTEL 1996-2001 (milhares de cabeça)

ANO JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO 1996 4.005 4.006 3.909 3.786 3.732 3.645 3.566 3.510 1997 2.807 2.841 2.872 2.886 2.897 2.920 2.902 2.911 1998 3.050 3.075 3.118 3.139 3.132 3.131 3.136 3.141 1999 3.339 3.377 3,435 3.435 3.414 3.406 3.400 3.401 2000 3.497 3.509 3.498 3.471 3.441 3.425 3.400 3.387 2001 3.596 3.592 3.772 3.448 2.979 3.307 3.003 3.432 ANO SET OUT NOV DEZ MÉDIA TOTAL BRANCOS VERMELHOS 1996 3.525 3.508 3.514 3.549 3.6883 44.255 32.160 12.096 1997 2.953 2.979 2.997 3.024 2.916 34.989 25.968 9.022 1998 3.185 3.221 3.259 3.920 3.156 37.877 27.266 10.611 1999 3.434 3.448 3.460 3.472 3.418 41.021 28.629 12.392 2000 3.386 3.380 3.364 3.342 3.425 41.100 28.771 12.329 2001 3.391 27.129

A produção brasileira de ovos representa apenas 2% da produção mundial. O alojamento de matrizes cresceu anualmente de 1996 até 1999, quando houve uma redução de 3,19% no plantel. No ano 2000, o setor voltou a crescer e o número de matrizes alojadas aumentou 22%, sendo 26,6% nas matrizes de ovos brancos e 12,9% nas matrizes de ovos vermelhos. Estes aumentos se devem à abertura de novos mercados na América do Sul, para ovos férteis que abasteceram a Argentina, Paraguai, Venezuela e Colômbia. Para 2001, a expectativa é de que o plantel de matrizes, tanto de ovos brancos como de ovos vermelhos, sofra uma pequena redução, se não houver uma melhora significativa nos preços da caixa de 30 dúzias de ovos.

TABELA 50 – ALOJAMENTO MENSAL DE MATRIZES - BRASIL - OVOS BRANCOS 1996-2001 (cabeças) ANO JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL 1996 42.158 24.548 7.854 25.715 22.724 50.382 51.298 1997 59.694 46.163 39.790 55.497 23.267 36.976 35.526 1998 30.541 26.363 59.902 39.014 29.717 62.512 80.220 1999 40.849 50.356 51.629 31.892 35.472 38.500 55.060 2000 73.230 46.007 38.909 57.285 65.701 64.457 64.951 2001 15.768 48.539 40.692 43.945 49.219 55.725 63.894 ANO AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA 1996 49.605 54.491 44.746 39.900 37.193 37.551 1997 29.461 52.041 31.812 16.881 43.727 39.236 1998 56.980 47.839 60.708 40.297 48.856 48.579 1999 32.989 49.928 33.720 47.289 85.121 46.067 2000 55.109 54.500 67.687 61.260 50.750 58.321 2001 57.864 62.494 66.248 60.787 58.780 *51.996 Fonte UBA

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TABELA 51 – ALOJAMENTO MENSAL DE MATRIZES - BRASIL – OVOS VERMELHOS 1996-2001 (cabeças)

ANO JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL 1996 7.400 1.513 10.125 8.348 10.195 13.966 20.835 1997 22.066 20.238 17.274 16.479 11.309 29.057 29.780 1998 13.706 15.126 37.042 16.760 18.893 17.146 20.789 1999 24.829 15.625 34.548 15.584 17.380 19.418 15.013 2000 19.821 22.107 19.916 23.056 24.588 30.456 24.787 2001 11.937 18.548 21.300 22.365 23.483 26.301 30.240 ANO AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA 1996 20.010 13.652 30.915 24.164 15.978 14.758 1997 22.852 21.646 24.579 13.100 13.100 20.123 1998 33.342 23.952 21.538 27.145 22.983 22.369 1999 27.588 23.694 24.820 15.457 37.430 22.616 2000 28.618 24.725 26.305 33.715 28.341 25.536 2001 30.048 30.950 27.620 29.830 30.426 *25.254 Fonte UBA *Estimativa

TABELA 52 – ALOJAMENTO DE PINTOS COMERCIAIS - BRASIL – OVOS BRANCOS

(cabeças) ANO JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL 1996 2.675 2.322 2.886 3.246 2.881 3.010 3.206 1997 3.190 2.691 3.022 3.132 3.397 3.170 3.602 1998 3.253 2.792 3.323 3.460 3.564 3.644 3.740 1999 3.291 3.426 3.528 3.644 3.612 3.594 3.824 2000 3.341 2.977 3.448 3.477 3.528 3.297 3.377 2001 4.220 3.475 4.137 4.250 4.000 4.000 4.500 ANO AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA 1996 3.373 3.246 3.394 3.260 2.913 3.034 1997 3.076 3.844 3.683 3.261 3.181 3.271 1998 3.819 3.861 4.011 3.466 3.460 3.533 1999 3.496 3.775 3.430 3.660 3.337 3.551 2000 2.718 4.228 4.311 3.956 3.645 3.525 2001 Fonte UBA

TABELA 53 – ALOJAMENTO DE PINTOS COMERCIAIS – BRASIL – OVOS VERMELHOS – 1996-2001

(cabeças) ANO JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL 1996 710 770 993 1.004 1.252 1.210 1.374 1997 769 831 1.044 1.129 1.185 1.186 1.237 1998 1.061 1.005 1.251 1.163 1.350 1.335 1.395 1999 1.033 1.046 1.045 1.229 1.365 1.218 1.475 2000 1.126 976 1.248 1.068 1.100 1.226 1.309 2001 1.092 1.348 1.375 1.375 1.400 1.406 1.450

ANO AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA 1996 1.164 1.148 1.122 955 845 1.046 1997 1.249 1.417 1.340 1.081 1.126 1.133 1998 1.419 1.559 1.412 1.231 1.034 1.268 1999 1.463 1.325 1.288 1.191 1.276 1.246 2000 1.464 1.540 1.743 1.580 1.139 1.293 2001 1.480 1.602 1.748 1.620 1.100 *1.441 Fonte UBA *Estimativa

AVICULTURA DE POSTURA NO PARANÁ

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O Paraná, conforme ficou demonstrado nos quadros anteriores, tem o segundo maior plantel do Brasil, na produção de ovos brancos e vermelhos. A produção paranaense de ovos representa 10% da produção brasileira, sendo 8,8% da produção de ovos brancos e 13% da produção brasileira de ovos vermelhos. O ovo sempre foi considerado, desde a idade da pedra, como um alimento de alto valor nutritivo, até que alguém dissesse que ele era responsável pela formação do colesterol no organismo humano. Bastou esta informação para que alguns médicos o transformassem no maior vilão da saúde humana, causador de muitos óbitos, pelo entupimento dos vasos sangüíneos, provocados pelo colesterol, que pode provocar doenças cardiovasculares. Essas informações tornaram-se habituais no mundo inteiro, utilizando-se os meios de comunicações como a televisão, para divulgar os aspectos negativos gerados pelo consumo de ovo. No Paraná também, a influência de recomendações médicas fez que o consumo de ovo diminuísse, obrigando a redução dos preços nas prateleiras. Pesquisas feitas nos EEUU, pelo Dr. Maknamara, garantem que o ovo é um alimento que deve ser consumido com freqüência por todas as faixas etárias, sem perigo nenhum, pois a informação de que o ovo é o vilão do colesterol não procede. Existem sim, pessoas predispostas a produção elevada de colesterol no organismo, o que independe de comer ou não ovos. As pesquisas do Dr. Maknamara atingiram jovens, adultos e idosos, em cerca de 2 anos de acompanhamento de dietas diferentes contendo ovos como principal ingrediente, ficando provado que não procede a informação negativa contra o ovo. Os asiáticos são os maiores consumidores de ovos per capita/ano, no entanto não estão na lista dos que mais sofrem por problemas de colesterol, muito menos são os que tem altas taxas de ocorrência de doenças cardiovasculares. Alguns produtores de ovos no Estado de São Paulo, têm buscado conscientizar o consumidor de que o ovo é um ótimo alimento, e que devido à novas tecnologias, podem ser produzidos ovos com baixo teor de colesterol, os enriquecidos com vitamina E, mais

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ácidos graxos poli insaturados ômega 3, que atuam como antídoto em relação ao aumento de colesterol no sangue. Propagandas voltadas ao público consumidor infantil, também foram lançadas, tipo: ovos marca Turma da Mônica e outros. Aqui no Paraná empresas como a Mizumoto, está produzindo o ovo líquido pasteurizado, ou pasteurizado desidratado, abrindo inclusive o mercado para exportação. A produção de ovos, dos pequenos produtores, está nas mãos de distribuidores, em diversas cidades e na capital, que atuam na intermediação, ficando com a maior margem de lucro. Os produtores têm buscado alternativas para eliminar estas barreiras, mas encontram dificuldades em financiar a máquina e equipamentos necessários. Ela está distribuída em todo o Estado, com concentrações nas regiões norte e noroeste, onde se encontram instalados 52% dos aviários de postura.

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TABELA 54 – AVICULTURA DE POSTURA – PARANÁ

Nº DE GRANJAS

MUNICÍPIO CAPACIDADE EFETIVO ORIGEM LINHAGEM PRODUÇÃO CONSUMO RAÇÃO

COMERCIALIZAÇÃO %

INSTALADA ALOJADO DOS PIN- TAINHOS

DE OVOS

PARANÁ

TONE- LADA

Nº DE AVES Nº DE AVES

CX 30 DZ/ANO

LOCAL

PR

SP

MG

ESTADOS UNIDOS

Apucarana

C.Mourão 31 Cascavel 284.200 264.694 RS ISA BROW 190178

10165 100

11 C.Procópio 189.000 153.000 SP ISABABICOK-HYLINE SHAVER 112.921 7.166 50 50 * Curitiba * F.Beltrão 1 Guarapuava 36.000 25.800 SP ISA BROW –HYLINE 13.680 930 1 Irati 5.500 4.000 PR ISA BROW 1.560 120 100 * Ivaiporã 1 Jacarezinho 4.002.234 2.001.120 SP BABI COK-HYLINE-LOMANN-ISA

WHITE 2.028.913 657.368 10 80 10

2 Laranjeiras 10.500 8.600 SP/SC BABI COK –- ISA BROW 7.500 429 100

10 Londrina 361.500 313.000 SP BABI COK – HYLINE – LOMANN – ISA WHITE

249.500 12.332 100

14 Maringá 1.071.000 929.234 BABI COK – HISEX – LOMANN - HYLINE

727.756 35.613 5 95

33 Paranavaí 1.644.000 929.794 572.336 26.989 25 75 * Paranaguá * P. Branco * P. Grossa * Toledo

* Umuarama

* U.Vitória TOTAIS DO ESTADO 7.593.434 4.629.242 3.904.344 751.112

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TABELA 55 – POEDEIRAS – PARANÁ – PLANTEL MENSAL 1994-2001 (milhões de cabeças) ANO JAN

FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

1994 6.219 6.000 6.383 6.328 6.504 6.500 6.342 6.030 6.102 5.766 5.942 5.961 6.174 1995 6.167 6.268 6.376 6.426 6.554 6.614 6.720 6.803 6.872 6.806 6.868 6.918 6.616 1996 6.622 6.596 6.390 6.270 6.140 5.985 5.920 5.871 5.868 5.833 5.859 5.894 6.104 1997 5.047 5.567 5.552 5.073 5.093 5.118 5.124 5.194 5.314 5.354 5.409 5.425 5.272 1998 5.266 5.312 5.296 5.288 5.272 5.233 5.261 5.348 5.456 5.530 5.632 5.690 5.380 1999 5.513 5.565 5.589 5.530 5.475 5.480 5.496 5.537 5.621 5.636 5.690 5.738 5.572 2000 4.746 5.808 5.888 5.890 5.719 5.725 5.741 5.775 5.871 5.890 5.898 5.905 5.738 2001 5.870

Fonte SEAB DERAL TABELA 56 – OVOS BRANCOS – BRASIL – EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO PRINCIPAIS ESTADOS– 1990-2000 (caixa 30 dúzias)

ESTADOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 *2001 S.Paulo 12.564.716 12.986.466 13.292.517 11.859.159 12.279.398 14.804.404 14.533.435 12.155.312 12.763.077 13.401.230 14.028.062 14.591.344 M.Gerais 3.545.240 3.429.307 3.347.189 2.858.579 2.655..089 3.069.976 3.063.121 2.471.000 2.594.550 2.724.277 2.733.119 2.796.412 Paraná 2.817.505 2.796.541 2.950.057 2.784.643 3.158.149 3.526.102 2.997.307 2.279.655 2.393.637 2.513.319 2.531.731 2.641.056 Pernambuco 1.972.084 1.848.097 1.746.637 1.685.689 1.905.697 2.302.217 2.191.573 1.719.176 1.805.134 1.895.390 1.898.798 2.081.774 Goiás 1.187.590 1.123.738 1.075.177 1.178.140 1.223.697 1.516.993 1.331.202 1.192.422 1.252.043 1.314.645 1.323.405 1.429.277 Total Brasil 28.845.754 29.427.347 29.840.703 26.905.683 28.267.297 33.706.488 32.160.607 25.967.575 27.265.953 28.629.250 28.769.674 31.071.248 Fonte: APINCO/AVES E OVOS – APA

TABELA 57 – OVOS VERMELHOS – BRASIL - EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO - 1990-2000 (caixa 30 dúzias)

ESTADOS 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

1999 2000 *2001

S.Paulo 3.081.459 2.698.752 2.781.335 2.505.157 2.658.042 3.140.885 3.409.641 2.750.781 2.888.320 3.032.736 3.197.938 3.255.206R.Gr.Sul 973.413 1.217.733 1.677.486 1.626.917 1.449.206 1.736.330 1.858.503 13.331.648 1.329.230 1.468.415 1.487.010 1.627.603Paraná 835.216 771.621 915.763 784.131 1.021.520 1.531.743 1.823.432 1.184.064 1.243.267 1.305.430 1.487.010 1.417.987M.Gerais 678.651 678.154 759.466 848.066 572.267 606.800 706.410 719.055 755.007 792.757 805.464 881.618S.Catarina 713.178 702.679 853.853 833.772 790.996 942.617 1.059.490 784.204 823.414 864.584 867.423 949.435Total Brasil 8.524.978 8.509.982 9.570.742 8.282.515 9.132.438 10.984.012 12.096.154 9.022.159 10.611.047 12.391.750 12.330.326 13.563.358Fonte: APINCO/AVES E OVOS – APA

*Estimativa

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Embora os quadros demonstrassem que houve redução de 12% dos plantéis de poedeiras comerciais de 1999 para 2000, a produção de ovos brancos aumentou em 0,5%. Já, o plantel de ovos vermelhos cresceu 3% de 1999 para 2000, e a produção decaiu 0,9%, em relação ao período anterior. A estimativa para 2001 é de que a produção venha a aumentar em 8%, isto se os preços dos insumos, milho e farelo de soja, continuarem baixos e proporcionando uma melhor renda ao produtor.

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PRODUÇÃO MUNDIAL DE PERUS Os Estados Unidos são o maior produtor de perus do mundo, com uma produção de 2.420 toneladas de carne em 2000, apresentando um crescimento de 3% em relação a 1999. O USDA estima que o quadro evolutivo continuará crescendo, em vista da diminuição do consumo da carne bovina na União Européia. havendo a expectativa de um maior consumo de carne de aves. A carne de peru é uma proteína bastante consumida na Itália, na França, no Reino Unido e na Alemanha, daí a razão de se estimar um crescimento de 3% na produção mundial desta carne. Estima-se que em 2001 a produção americana será de 2.500 toneladas de carne de peru. A França, segundo maior produtor, com 720 toneladas em 2000, prevê um crescimento de 2,08% devendo atingir 735 toneladas. A Itália vem em terceiro lugar com 330 toneladas em 2000 prevendo-se um crescimento de 6%, alcançando 350 toneladas em 2001. A Alemanha vem em quarto lugar com 272 toneladas em 2000, devendo manter esta produção em 2001. O Brasil ocupa a quinta posição, junto com o Canadá, com uma produção de 140 toneladas em 2000, devendo crescer 7% em 2001 e ultrapassar o Canadá em 6%. TABELA 58 - PERU - QUADRO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CARNE 1999-2001

( em toneladas) PAÍS 1999 2000 *2001 Estados Unidos 2.372 2.420 2.508 França 682 720 735 Itália 343 330 350 Alemanha 271 272 272 Canadá 139 140 141 Brasil 115 140 150 Total Mundial 4.415 4.518 4.668 Fonte USDA – FAZ(Foreign Agricultural Servce) *estimativa No quadro geral, a produção mundial deverá crescer cerca de 3,3% em 2001, em relação a 2000.

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TABELA 59 – PERU - QUADRO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE CARNE 1999-2001 (toneladas) PAÍSES 1999 2000 *2001 Estados Unidos 172 208 209

França 118 122 110 Brasil 25 40 50 Holanda 25 36 35 Ungria 26 30 32 Total mundial 475 550 557 Fonte USDA *Estimativa A França, mesmo aumentando a sua produção, deverá exportar menos do que em 2000, prevendo-se um maior consumo interno. O Brasil deverá aumentar em 25% as suas exportações, principalmente para a União Européia. TABELA 60 – PERU - CONSUMO MUNDIAL DE CARNE 1999 -2001

( toneladas) PAÍSES 1999 2000 *2001 Estados Unidos 2223 2228 2283 Alemanha 410 412 412 França 369 376 394 Itália 310 303 317 México 112 123 135 Total Mundial 4.274 4230 4.370 Fonte USDA *estimativa TABELA 61 – PERU - MAIORES IMPORTADORES MUNDIAIS 1999-2001 ( toneladas) PAÍSES 1999 2000 2001 México 100 111 122 Rússia 85 42 54 Hong Kong 44 36 50 Alemanha 31 32 32 África do Sul 18 20 22 Total das importações 343 306 345 Fonte USDA TABELA 62 – PERU - QUADRO CONSUMO PER CAPITA MUNDIAL – 1999-2001 (kg/ano) PAÍSES 1999 2000 *2001

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Estados Unidos 8,2 8,1 8,2 França 6,3 6,4 6,6 Itália 5,5 5,3 5,6 Hungria 4,8 5,1 5,1 Alemanha 5,0 5,0 5,0 Brasil 0,5 0,5 0,6 Fonte USDA *estimativa PRODUÇÃO DE PERUS NO ESTADO DO PARANÁ O Paraná, além de se destacar no setor de frango de corte, destaca-se também na produção de perus para corte. Duas empresas de grande porte exploram o segmento peru no Estado, a SADIA, na região de Francisco Beltrão e a PERDIGÃO na região de Ponta Grossa. Ambas têm seus próprios matrizeiros e incubatórios instalados no Estado. 1. Alojamento de matrizes: 1999 2000 Sadia – Franc.Beltrã 61.317 cab 69.933 um crescimento de 14,05% Perdigão – Ponta Grossa 36.100 cab 50.116 um crescimento de 39,0% Total do Estado 97.417 cab 120.049 um crescimento médio de 23,2% 2. Produção de ovos férteis: 1999 2000 Sadia – Franc.Beltrão 5.764 ud/ano 5.854.025 ud/ano um crescimento de 1,56% e Pato Branco 790.903 ud/ano 791.821 ud/ano um crescimento de 0,01% Perdigão – Ponta Grossa 1.260.625 ud/ano 3.286.017 ud/ano um crescimento de 160% Total do Estado 7.815.531 ud/ano 9.931.863 ud/ano um crescimento médio de 27% 3. Produção de Perusinho de um dia 1999 2000 Sadia – Franc.Beltrão 3.330.180 ud/ano 5.134.283 ud/ano um crescimento de 54% Pato Branco 655.535 ud/ano 997.561 ud/ano um crescimento de 52% Perdigão – Ponta Grossa 610.351 ud/ano 2.255.494 ud/ano um crescimento de 369% Total do Estado 4.596.066 ud/ano 8.387.338 ud/ano um crescimento médio de 82% ud (unidade/ano) TABELA 63- PERU - QUADRO COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 3 ANOS DE ABATES MENSAL 1997-2000 (cabeças abatidas) MÊS/ANO JAN FEV MAR ABRIL MAIO JUN JUL

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1997 242521 253946 217429 29140 131348 397431 471437 1998 293733 323106 232649 298934 323827 396686 481220 1999 113114 125959 153362 59761 107087 476753 315515 2000 167048 283292 252100 296135 274004 298474 374902 MÊS/ANO AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 1997 379198 393335 482574 476207 202575 2025460 1998 380903 399948 480945 490338 393855 4126141 1999 453013 587390 618982 638002 221225 3870163 2000 526713 532943 582771 627551 295310 4511243 Fonte SEAB/DERAL Em número de cabeças abatidas houve um crescimento de 17%, graças a entrada de um novo produtor no mercado , que antes era só da SADIA. A BATAVIA (Perdigão) entrou na concorrência de mercado, antevendo um futuro promissor para a carne de peru, especialmente nas exportações para a Europa. TABELA 64 – PERU – PARANÁ - COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 3 ANOS DE ABATE

(kg de carne de perus) Mês/ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JULH 1997 993608 1051336 958862 1557696 1648210 2093269 1823983 1998 1136452 1250097 900118 1156576 1252886 1534778 1861840 1999 463469 521524 435375 467180 778440 2511120 1219027 2000 868465 1421196 1369462 1.825.071 1674302 1689534 2315085 MÊS/ANO AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL 1997 1553574 1628407 1997856 2504848 1065544 18877193 1998 1473713 1547398 1860776 1808857 1452931 17236422 1999 1882720 2578355 2712086 2860490 1022297 17452083 2000 3136431 3302132 3250117 3828070 1784252 16474117 Se no abate o crescimento de número de cabeças foi de 17%, na produção de carne o crescimento foi de 52%, em relação a 1999.

A BATAVIA abateu 1.841.975 cabeças enquanto a Sadia abateu 2.669.448 cabeças, 45% a mais.

A BATAVIA produziu 13.823.664kg enquanto que a SADIA produziu 12.650.453kg ,

1% a menos. A SADIA exporta aproximadamente 30% de sua produção enquanto que a

BATAVIA exporta 20%, sendo que a meta desta empresa é atingir 60% em cortes e produtos industrializados em 2001.

O brasileiro não tem o hábito de comer carne de peru, fora das tradicionais Festas Natalinas, gerando assim um excedente exportável. Visando aumentar as

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exportações, as empresas estão investindo na tecnologia industrial a fim de facilitar o acesso do consumidor à carne de peru. A SADIA destacou-se pela exportação em 1999, de carne de perú para a Arábia, Catar, Kwait, Dubai, Hong Kong, Itália, República Sul Africana e para o Peru, alcançando um total de 4.370 toneladas, 30% da sua produção, um crescimento de aproximadamente 8%. A BATAVIA, neste ano de 2001, está mais agressiva no sentido de aumentar o número de integrados na criação de perus. Através do apoio das Prefeituras de Carambeí, Castro e Piraí do Sul, está incentivando pequenos produtores rurais na adesão ao projeto de produção de perus. Isto significa um aumento significativo na produção e exportação e geração de novos empregos. A tendência é de exportar o peru mais industrializado, ao invés de carcaças inteiras. As indústrias devem se equipar para produção de pré elaborados com carne de peru.

A STRUTHIOCULTURA – CRIAÇÃO DE AVESTRUZ O avestruz segundo resultados da produtividade de diversas fazendas americanas: TABELA 65 – AVESTRUZ - PRODUTIVIDADE MÉDIA DAS FAZENDAS DOS EUA Período de vida produtivo 35 – 40 anos Percentagem de reposição/ano 3% Número de ovos férteis/ave/ano 40 Percentagem de pintos nascidos/ovos férteis 50% Percentagem de perdas de 1 a 6 meses 16% Número médio de avestruz de ano por fêmea/ano 14 Fonte: JOBES 1995 TABELA 66 – AVESTRUZ -PREÇOS DOS REPRODUTORES – MÉDIA NOS EUA – FEV 1996 Reprodutores Ema (US$) Avestruz (US$) Ema (US$)

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Idade Macho Fêmea Macho Fêmea Macho Fêmea 0 a 3 meses 50 100 300 450 400 525 4 a 9 meses 200 250 200 500 500 600 12 meses 500 800 1000 1300 1000 1200 2 anos 750 1000 4000 5000 1000 5000 Fonte: Ratite Markplace Na África do Sul, um par de adultos só é mantido se capaz de produzir pelo menos 25 aves prontas para abate com 14 meses de idade. Nesse caso o criador obtém uma renda de US$15.000 por casal adulto em produção, em período de 14 meses. É um rendimento acima de qualquer atividade de criação de animais, na pecuária. Na Austrália, os valores são diferentes, porém é importante observar a grande lucratividade que os criadores australianos estão obtendo: Projeção financeira para 3 anos Investimento 1 par de avestruz (9 meses de idade).......................... *A$ 18.000 instalações e cercas....................................................... A$ 2.500 incubador e acessórios................................................... A$ 1.750 ar condicionado.............................................................. A$ 800 outros custos..................................................................... A$ 500 alimentação por 3 anos.................................................. A$ 1.000 TotaL.................................................................................. A$ 24.550 Receita 20 aves (6 meses de idade) por fêmea por ano a A$ 6.000 -- A$ 120.000 lucro líquido sem imposto -- A$ 95.450 *A$ = Dólar australiano O Brasil apresenta várias regiões com clima e estrutura física adequada para sua criação comercial. O Paraná é uma das regiões propícias à criação de avestruz, com alguns criadores espalhados pelo Estado. Enquanto o gado bovino necessita de grandes áreas para sua criação, a avestruz ocupa pequenas áreas, cerca de 10 criadores estão encontrando na criação uma forma de produzir renda. De acordo com o zootecnista Marcelino Bortolo, que presta assistência a criadores de avestruz, em 1 alqueire (24 mil e duzentos metros quadrados) pode-se criar 150 animais.

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Esta área deve ser dividida em piquetes com gramíneas para a alimentação das aves. A carne de avestruz é vermelha como a do boi, densa e com baixo teor de colesterol, além de ser saborosa. O couro é considerado de alta qualidade e é utilizado na fabricação de sapatos, bolsas, cintos, roupas finas e seus adornos, sendo o metro quadrado cotado no mercado em R$600,00 a R$1.000,00, dependendo da qualidade da pele.

As penas, além do seu uso intensivo nos adereços carnavalescos, são utilizadas também pela indústria eletrônica e automotiva, porque não armazena eletrecidade estática. A produção de ovos de avestruz no Brasil vai de agosto a fevereiro. A maior concentração da criação de avestruz está no Estado de São Paulo, onde, inclusive foi estruturada em Bragança Paulista a Associação de Criadores, integrando criadores de outros Estados como Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina. ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PELOS INVESTIDORES BRASILEIROS a) Estudar as características do avestruz, conhecer o manejo, adaptar os

conhecimentos da avicultura tradicional, principalmente quanto aos aspectos zoosanitários e metodologia de pesquisa.

b) Iniciar com um número reduzido de animais, para facilitar o conhecimento e permitir perfeito controle da situação, reduzindo as chances de insucesso.

c) Iniciar com programas de controle de parâmetros zootécnicos que permitam seleção dos reprodutores já na primeira geração. Os objetivos poderiam concentrar-se a princípio, em: a) atingir 70% de sobrevivência dos pintinhos em relação ao total de ovos; b) peso no abate de 115 kg; c) maior número de aves no lote, com o peso padrão na idade de abate; d) maior percentagem de rendimento de carcaça uma vez que o pagamento é

feito por peso vivo no abate, mas é vendida a carne sem osso; e) tamanho padrão – a uniformidade de tamanho do lote permite otimizar o uso dos

equipamentos; f) melhor qualidade de couro.

As maiores dificuldades estão no manejo dos reprodutores por

ocasião da estação de reprodução, no manejo dos ovos e no processo de incubação e principalmente na sobrevivência dos filhotes até os três meses, sendo mais crítico nas quatro primeiras semanas. Para fins de informações veja os dois sites existentes na Internet – AVESTRUZ Billabong Fazenda de Avestruzes – www.billabong.com.br/ Brasil Ostrich Avesrtuz – www.ostrich.com.br/

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AVESTRUZ: MEIO AVE, MEIO CAVALO

Os primeiros 90 dias de uma avestruz representam a fase de maior cuidado e atenção na sua criação. É o manejo nutricional dessa fase que irá determinar uma vida adulta para a ave. Cuidados com o ambiente em que os animais ficam instalados também são de extrema importância para a saúde do rebanho. Em estágio mais avançado, a avestruz assume comportamento alimentar semelhante aos eqüinos, aumentando a ingestão de fibras e volumosos. Isto porque o sistema gastrointestinal do avestruz adulto é semelhante ao do cavalo e ao do coelho, com o ceco funcional. De acordo com Elizabeth Gonzales, professora voluntária do Departamento de Clínica Veterinária da UNESP de Botucatu/SP, uma ave jovem necessita de cerca de 10% de fibras na sua alimentação. “A fibra, além de manter normal a função digestiva, pode ajudar na restrição de crescimento, evitando que a ave cresça rapidamente e se torne obesa. Dessa forma diminui possíveis problemas de pernas”, diz a professora. Essas fibras podem ser fornecidas, a partir do 5º dia, junto com a ração concentrada, sendo verdes ou secas (feno). Gonzales recomenda abolir o uso de rações com alta densidade nutricional, mas alerta que não se pode esquecer de regular o nível protéico e seu balanceamento com aminoácidos. “Nessa fase inicial o nível protéico da ração ficará em torno de 20%, com 2.700 kcal/kg na dieta. E há ainda os níveis de cálcio e fósforo, que devem estar na proporção de 1 para 1”. A zootecnista Érika P. Braga Saldanha, da Estação Experimental de Brotas (Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo), chama a atenção para a saúde gastrointestinal do animal, pois é nessa fase que a microbiota é estabelecida. Saldanha faz um alerta: “o uso de antibióticos deve ser evitado. Os prebióticos, oligosacarídeos não-digestíveis ou frutooligo sacarídeos, são definidos como suplementos microbianos que estimulam o crescimento ou a atividade de um número limitado de bactérias comensais do intestino grosso”. Uma combinação de pré e probiótico continuamente na ração, os chamados simbióticos, possibilita bons resultados. Alguns fatores também colaboram com o sucesso ou fracasso de vida saudável da ave. O consumo de água é um exemplo. Como diz Saldanha, sem beber água a ave morrerá desidratada e caquética: com o aumento do consumo de fibras, aumenta a necessidade da ave em consumir água. Quanto ao consumo das rações, a professora da Unesp indica as concentradas nas formas trituradas. “As rações fareladas podem ocasionar estasias gástricas”. As avestruzes selecionam seu alimento mais pela cor e textura do que pelo sabor. No entanto, são sensíveis a mudanças bruscas de alimento. Nas mudanças do tipo de ração por exemplo da inicial para crescimento, a troca deve ser gradual, misturando-se a nova ração na antiga durante uma semana. Meio ambiente - As avestruzes são bem conhecidas pelos seus problemas de pernas, que podem ocorrer devido à genética, obesidade, falta de exercício, má nutrição (energia, proteína, minerais) e pelo próprio ambiente (temperatura, chão liso, instalações,

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etc). Dentro dos cuidados de manejo para evitar problemas mais corriqueiros, a avestruz pode receber exercícios, considerados essenciais na opinião de Elisabeth Gonzales. De acordo com a veterinária, a área de exercício – chamada de paddock – das aves jovens, deve propiciar, no mínimo 1,5m²/ave. Desde os primeiros dias de idade, a área deve ser aberta para as aves correrem e “dançarem”. Nos dias chuvosos e com muito frio, é melhor deixá-las protegidas no dormitório. O paddock deve ser cercado: 1,5m de altura é o suficiente para essa idade. “É importante lembrar que essa ave necessita ser exposta à luz do dia. Não necessariamente ao sol direto, mas pelo menos à claridade solar”, diz a professora. Como qualquer outra ave, a avestruz, na sua fase inicial, tem o seu sistema termoregulador pouco desenvolvido, precisando ser colocada em um ambiente aquecido. Como muito calor acaba sendo prejudicial, a temperatura deve variar entre 32 e 34°C na primeira semana, diminuindo 2°C por semana até atingir 24°C. O estresse térmico, por frio ou calor, determina parada de consumo de ração e de água, e pode provocar estase digestivo, chamada de “impactação” pelos criadores de avestruzes. Essa “impactação” pode ocorrer também por excesso de umidade no dormitório. Aconselha-se não lavar o piso em demasia quando a forração do chão for feita com tapetes emborrachados. Se a cobertura for com cama, é necessário trocá-la a cada três dias. É extremamente importante a ventilação do ambiente para evitar o acúmulo de amônia no dormitório. TABELA 67 – AVESTRUZ - VALOR NUTRITIVO DA CARNE COMPARADA COM CARNES TRADICIONAIS (100 G contém) Avestruz Bovinos Aves Proteína, g 21,9 20,0 21,4 Gordura, g 1,0 15,6 2,6 Colesterol, mg 63 86 74 Energia, cal 114 276 163 Cálcio, mg 5,2 9,0 13,0 Fonte: TABELA 68 – AVESTRUZ - DENSIDADE DE CRIAÇÃO DE ACORDO COM A IDADE Idade Dormitório Paddock Tamanho do grupo

0-1 mês 1,2 m/²/ave 1,5 m²/ave 10 a 15

1-3 meses 2,5 m²/ave 5,0 m²/ave 10 a 15

3-6 meses 3,0 m²/ave 25,0 m²/ave

6-14 meses 4,0 m²/ave 50,0 m²/ave

Pré-reprodução 5,0m²/ave 250,0 m²/ave

Reprodutores 5,0 m²/ave 1000m²/ave

Fonte: TABELA 69 – AVESTRZ - PESO E CONSUMO DIÁRIO DE ALIMENTOS (AFRICAN BLACK) Peso Idade (meses) Peso vivo (kg) Consumo de ração

(g) Inicial 0 - 1 0,75 - 3 0,120 1 – 2,5 3 - 15 0,360

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Crescimento 2,5 - 6 15 - 60 1.500 6 - 11 60 - 80 2.500 11 - 14 80 - 100 2.200 Adulto, manutenção > 14 100 - 120 2.300 Adulto-reprodução > 30 110 - 120 2.500 Consumo médio de alimento concentrado Fonte: TABELA 70 – AVESTRZ - NÍVEIS NUTRICIONAIS RECOMENDADOS PARA RAÇÕES CONCENTRADAS Nutrientes Inicial Crescimento/

Manu-enção Reprodução

EM, Kcal/kg 2300-2700 2000-2400 2000-2300 Proteína % 18-24 16-20 14-20 Lisina % 1,0-1,2 0,8-0,9 0,5-0,7 Metionina % 0,20-0,30 0,15-0,10 015-0,20 Fibra % 8-10 10-12 14-16 Cálcio % 1,2-2,0 1,2-1,8 2,03-3,5 Fósforo total% 0,9-1,2 0,85-1,2 1,0-1,2 Fósforo não –fitato % 0,60 0,55 0,60 Fonte: DICAS NO CONSUMO DE ÁGUA E RAÇÃO O criador deve implantar um bebedouro grande o suficiente para o consumo de água de no máximo 3 a 4 avestruzes por vez e colocá-lo em posição superior ao solo e fora da área em que as aves caminham . É muito comum acontecer acidentes, inclusive com fraturas de pernas, devido à falta de cuidado na colocação de bebedouros e comedouros para as aves. A avestruz gosta e necessita de exercício, correndo e “dançando” por uma área muito grande. “Não esqueça que a avestruz prefere a cor verde e branca, nesta ordem. Portanto, o criador não deve usar bebedouros vermelhos, comuns na criação de frangos de corte e poedeiras”, conta Érika Saldanha (IZ).”O mesmo é válido para os comedouros”. Nestes, recomenda-se usar pedriscos, do tamanho da metade da unha do pé, a partir do quinto dia de idade da ave, para auxiliar na digestão e no trânsito do alimento no trato gastrointestinal. Elizabeth Gonzales (Unesp) explica que é suficiente fornecer 4 a 5 pedrinhas por dia para cada ave. Mas: muito pedrisco também causa a “impactação”. ESPÉCIES MICROBIANAS USADAS COMO PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Bactérias Lactobacillus acidophilus, Gram + farciminis, rhamnosus, Reuteri, salivarius Enterococcus faecium, Mundtil Pedicoccus acidilactici Bacilus cereus, licheniformis Subtilis Levedura Saccharomyces Cerevisiae

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CARNE DE AVESTRUZ O PRÊMIO EM EXCELÊNCIA Um bife de avestruz saudável tem todos os gostos, cor e textura de carne vermelha, só com menos gordura e colesterol. Alto em proteína e baixo em calorias, faz a alternativa de carne vermelha perfeita para consumidores atentos com sua saúde. Avestruz contra carne de boi e galinha (por 100 gramas de carne magra cozida) FERRO PROTEÍNA CALORIAS GORDURA AVESTRUZ (OLHO DE CÍRCULO) 2,74 g 126,74 25,52g 2,87 mg CARNE DE BOI (OLHO DE CÍRCULO) 4,7 166 28,99 1,87 PEITO DE GALINHA 3,57 165 31,02 1,04 TABELA 71 - COMPARAÇÃO ENTRE AVESTRUZ & BOI (em produtividade) AVESTRUZ BOI PROLIFERAÇÃO (animal para abate)

10-20 jovens/ano 1 bezerro/ano

Período de engorda 12 meses 22 a 36 meses Consumo alimentar kg de alimentos para adquirir 1 kg de carne

4,5 7

Ganho por animal *vivo

100 kg = 3 ton (animal vivo com 2 anos)

650 kg + 0,650 ton (animal vivo com 2 anos)

*Carcaça 55% à 55kg (1.650 T de carcaça)

51% à 330kg (0.330 T de carcaça)

*Peso de carne sem osso 58% à 32 kg (0,960 T de carne)

54 à 180kg (0.180 T de carne)

*Peso carne/viva 32% 27,6% *Carne (primeiro filé de qualidade) 20kg à 62% 8% *Espeto de carne Comida oriental

12 kg à 38% 15%

Comparação do resultado por fêmea de 2 anos Animais/há/kg Animal/ha/kg *Animais vivos 40 à 4.000 kg 1 à 650kg *Carcaça 2.200 kg 330kg *Carne líquida 1.276 180kg

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ANÁLISE DO MERCADO PARA PRODUÇÃO Como se mostra no gráfico, o potencial de produção da carne de avestruz é pelo menos 7 vezes mais alto que a carne de boi. Como mostra a relação da carne de primeira: filé de qualidade/carne líquida é muito mais interessante em avestruz que na carne de boi. Finalmente, a taxa de consumo de alimento para avestruz é 4,5 kg – comparados á 7 kg para carne de boi. As qualidades da gastronomia combinam com muitas qualidades nutricionais, fazendo da carne de avestruz um produto atraente e moderno. INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS SOBRE A CARNE Valor em 100 gramas Energia e valor calórico 442kj/105kcal Proteínas 21,7 gr. Gorduras 1,4gr. Incluindo *saturada 0,47gr. *mono saturada 0,52gr. *poli não saturada 0,37gr Colesterol 30,4 a 37,8 mg Glucídios 208 equivalente a 26% da exigência diária requerida TABELA 72 - NUTRITIONAL CHART EMU OSTRICH BEEF POULTRY STAG FISH Lipids (%) 1.7 –2.5 1.2-1.7 2 –14.7 1 - 3 3.34 1 Proteins(%) 21,2 21.7 18 – 22 23 – 24 20.6 16 Calorie value (mg/100g)

127 105 157 114 108 70 – 120

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(mg/100g) Cholesterol (mg/100g)

39 - 48 30.4 – 37.8 63 64 – 90

Magnesium (mg/100mg)

28.7 – 30.9 21.5 20 20 - 27 20 - 50

Phosphorus (mg/100mg)

480 – 490 208 249 240 – 500

Potassim (mg/100g)

313 - 317 351.4 330 240 – 250

Source: ADRIA Quimper

AVES CAIPIRAS

A criação de aves caipiras é uma atividade que predomina na grande maioria das propriedades rurais e nas cidades do interior, existindo inclusive criações em quintais. Trata-se de uma atividade diferente da chamada produção de frango caipira, que está proliferando no Estado com o popular frango orgânico. Neste caso, os pintos são os mesmos utilizados para a criação do frango de corte pelas integrações, sendo que o manejo é totalmente diferente. O frango caipira, também denominado orgânico, é criado como se fazia antigamente, solto a campo e alimentado com sobras de hortaliças, milho, quirera e, em alguns casos, com uma ração balanceada livre de promotores de crescimento, antibióticos e outros. O frango caipira passou a ser o prato da moda, uma vez que a população em geral está preocupada com a necessidade de se ter uma alimentação saudável. Alguns produtores independentes passaram a produzir o frango caipira para atender esse público. Os produtores de pintinhos de 1 dia, para corte, abriram um segmento de produção de pintinhos caipiras para atendimento da demanda do mercado. Uma das empresas, a GLOBOAVES, com sede em Cascavel, passou a produzir pintinhos Label Rouge, saindo de 750.000 em 2000 para 1 milhão de unidades em 2001. No Paraná, empresas como a SADIA, em Francisco Beltrão, e a COMAVES, com sede em Londrina, já estão abatendo, juntas, cerca de 50.000 aves por dia, padronizadas como aves caipiras. O restante da produção de pintinhos caipiras é direcionado às lojas veterinárias e às produções independentes, atendendo inclusive produtores de outros estados. A demanda por um produto diferenciado, como é o caso da ave caipira, tem aumentado no mundo inteiro, porque as pessoas estão percebendo a necessidade de voltar a se alimentar de produtos naturais, livres de manipulação genética e de resíduos químicos, por causa da ração química ou fertilizante. Por ser uma ave rústica, com boa conversão alimentar, ela tornou-se também um animal precoce.

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As aves Label Rouge são criadas soltas em ambiente com muita massa verde e ração sem aditivos químicos, ou de carnes, e estão prontas para o abate em 90 dias, metade do tempo convencional do frango caipira tradicional. O levantamento feito pelo DERAL, para efeito de FPM (Fundo de Participação dos Municípios), abrange as criações tradicionais de aves caipiras, que são criadas mais a título de subsistência, com vendas de excedente. O que nós vemos no mercado é o frango caipira, mais especializado, do tipo Sabor Caipira, Frango Colonial Querência, o Caipira de Guarapuava, etc, que é a coqueluche do momento.

CODORNAS

A codorna entrou no Brasil em 1959, em São Paulo, procedente da Itália, trazida pelo Senhor Oscar Molena, que trouxe 20 dúzias de ovos fertilizados, numa caixa de sapato. A idéia era criá-la solta no seu sítio em Cabreúvas SP, para caça. A idéia não vingou, então ele passou a criá-las com fins comerciais em Atibaia, SP. A codorna é uma ave rústica, resistente a doenças. Na fase de filhote, a mortalidade gira em torno de 4 a 5%. Esta ave leva 45 dias para se tornar adulta e iniciar a postura, enquanto uma galinha de postura leva 120 dias. Cinco ovos de codorna correspondem a um ovo de galinha. O peso de uma codorna adulta varia de 120 a 150 gramas, com um consumo de ração quase insignificante, quando comparado com outras aves de postura. A carne é de alto valor nutritivo e de fácil digestão, portanto seu paladar é aceito por qualquer pessoa, em qualquer idade. A carne de codorna está introduzida nos restaurantes, hotéis e supermercados, como uma opção para a carne de aves. As instalações para se criar codornas podem ser improvisadas em galpões ou barracões que possam abrigar criadeiras e gaiolas. As dimensões dependem dos recursos do criador e do tamanho do seu projeto. O importante é saber que 1,00m² comporta até 80 aves adultas, incluindo-se nos cálculos as áreas de circulação (corredores).

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O essencial é que haja boa ventilação, sem ocorrência de ventos; que a umidade fique entre 60 e 70% e a temperatura mínima seja de 20°C e a máxima de 28°C. As criadeiras se destinam ao crescimento dos filhotes, até os 35 dias, quando são alojados nas gaiolas. Quanto à saúde, elas são resistentes, no entanto, são muito sensíveis ao estresse, que acontece quando o galpão é muito barulhento e agitado. As doenças possíveis, porém raras, são a coccidiose, pulorose, newcastle e avitaminose. O manejo é tranquilo, basta observar todas as manhãs: o fornecimento de água, ração, o estado sanitário das aves, as condições de higiene, ventilação, temperatura e umidade. A coleta de ovos é feita pela manhã, já que a concentração da postura das codornas ocorre entre 15 e 21 horas. Os ovos recolhidos são selecionados, aqueles que pesarem entre 9 e 11 gramas vão para incubação, os defeituosos para consumo na propriedade e os demais são embalados em caixas e guardados em temperatura entre 13 e 15°C, com a ponta mais pontuda para baixo. Os ovos, sendo um produto perecível, não devem ser guardados por mais de 20 dias. A alimentação para codornas, cuja finalidade é a produção de ovos comerciais, não pode ser à base de quirera, sobras da cozinha, verdura ou capim. É necessário que se forneça a elas, uma ração balanceada para crescimento, até os 25 dias, com mais proteína e mais energia e a de postura daí para frente com mais cálcio. Uma codorna consome até aos 40 dias, (quando atinge o peso adulto) com mais ou menos 120 gramas de peso, 800 gramas de ração ou 23 gramas por dia, quando adulta Os bebedouros devem ser mantidos com água limpa e fresca, (corrente se possível), evitando água com cloro. A média ideal de postura mensal é de 24 a 25 ovos por ave, para consumo, ou, 18 a 20 quando se tratar de ovos fertilizados para reprodução. A coturnicultura é uma atividade consolidada e largamente difundida em todo o Brasil, com uma tecnologia voltada para as nossas condições. As originárias do Brasil são as codornas selvagens, abatidas pelos caçadores durante seus vôos curtos. As que vivem em nossos campos são: Nothura maculosa (codorna pintada), Nothura boraquira (codorna buraqueira), Nothura minor (codorna mineira) e a Nothura manus que é mais conhecida como perdigão. Quem se aventurar a criar codorna com fins comerciais, carne ou ovos, tem que realizar um minucioso estudo de mercado, para verificar se os resultados compensam. Nas criações maiores os resultados são melhores, por uma simples questão de economia de escala.

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No Paraná, a criação de codornas está distribuída em todos os Núcleos Regionais, conforme o FPM 98/99: NÚCLEO Codorna/postura

cab. Corte Cab.

Matriz cab

Comercialização da produção de ovos (dz)

Apucarana - 68.800 - 1.211.000 Campo Mourão - 13.000 13.300 467.300 Cascavel 6.930 7.250 6.500 269.640 Cornélio - - - - Curitiba 22.000 20.200 28.350 751.400 F.Beltrão - 22.296 5.000 154.640 Guarapuava - - - - Irati - - - 6.200 Ivaiporã - - - 96.000 Jacarezinho 10.000 5.000 5.000 219.285 Londrina 52.951 - 111.600 1.563.095 Maringá - - - 146.000 Paranaguá 13.151 - - 36.300 Paranavaí - - - 12.100 Pato Branco - 9.150 - 35.800 Ponta Grossa - - - 305.000 Toledo - - - 121.627 Umuarama - 20.000 - 510.000 União Vitória - 2.000 2.950 65.360 TOTAL 105.032 167.696 172.700 5.970.747 FONTE: FPM/DERAL/SEAB ou 71.648.964ud Codornas de postura iniciam a postura aos 45 dias de idade e produzem em média 18 a 24 ovos por mês – 180 a 240 ovos por ano; cada ave. Após um ano de postura elas serão abatidas e comercializadas como carne. Codornas para corte – o procedimento de cria é o mesmo, só que aos 45 dias, com peso aproximado entre 120 a 150 gramas, serão abatidas (machos e fêmeas), comercializados como carne. Codornas matrizes – o procedimento de cria é o mesmo. Os machos e fêmeas são selecionados para reprodutores e serão os produtores de ovos férteis, que serão destinados a incubação. Codornas – ciclo completo – a criação é mais complexa, exige do criador mais recursos e mais experiência.