palestra itaborai rj - osório

33
Conselhos Municipais de Previdencia Importância e papel Osório Chalegre Advogado, Mestre em Gestão Pública (UFPE), Procurador Geral do Município de Caruaru, Diretor da APEPP, Vice-Presidente Nordeste da ABIPEM ENCONTRO REGIONAL DA AEPREMERJ ITABORAÍ - RJ

Upload: aepremerj

Post on 04-Jul-2015

295 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Conselhos Municipais de PrevidenciaImportância e papel

Osório ChalegreAdvogado, Mestre em Gestão Pública (UFPE), Procurador Geral do Município

de Caruaru, Diretor da APEPP, Vice-Presidente Nordeste da ABIPEM

ENCONTRO REGIONAL DA AEPREMERJITABORAÍ - RJ

À guisa de introdução(para gestores)

Qual o papel do conselho na gestão do seu RPPS?

De que maneira você tem procurado capacitar seus conselheiros?

Como a cultura previdenciária chega aos segurados do seu RPPS?

O QUE É CONTROLE?O QUE É CONTROLE?

Fonte: Dicionário AurélioFonte: Dicionário Aurélio

CONTROLECONTROLE

Fiscalização exercida sobre as atividades de Fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre pessoas, órgãos, departamentos, ou sobre produtos, etc., para que tais atividades, ou produtos, etc., para que tais atividades, ou produtos, não se desviem das normas produtos, não se desviem das normas preestabelecidas. preestabelecidas.

A POSSIBILIDADE DE VERIFICAÇÃO, A POSSIBILIDADE DE VERIFICAÇÃO, INSPEÇÃO, EXAME, PELA PRÓPRIA INSPEÇÃO, EXAME, PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, POR OUTROS PODERES OU ADMINISTRAÇÃO, POR OUTROS PODERES OU POR QUALQUER CIDADÃO, DA EFETIVA POR QUALQUER CIDADÃO, DA EFETIVA CORREÇÃO NA CONDUTA GERENCIAL DE UM CORREÇÃO NA CONDUTA GERENCIAL DE UM PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE, NO ESCOPO PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE, NO ESCOPO DE GARANTIR ATUAÇÃO CONFORME OS DE GARANTIR ATUAÇÃO CONFORME OS MODELOS DESEJADOS E ANTERIORMENTE MODELOS DESEJADOS E ANTERIORMENTE PLANEJADOS, GERANDO UMA AFERIÇÃO PLANEJADOS, GERANDO UMA AFERIÇÃO SISTEMÁTICA. SISTEMÁTICA.

EVANDRO MARTINS GUERRAEVANDRO MARTINS GUERRA

CONTROLE ÉCONTROLE É

NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICANA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COMO OCORRE O CONTROLE NA COMO OCORRE O CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA?

O CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(ART. 37 CAPUT DA CF/88)(ART. 37 CAPUT DA CF/88)..

DECORRE DO PRINCÍPIO DA DECORRE DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:LEGALIDADE:

NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O AGENTE SOMENTE PODERÁ AGENTE SOMENTE PODERÁ FAZER AQUILO QUE A LEI FAZER AQUILO QUE A LEI DETERMINA. DETERMINA.

SURGE COMO: SURGE COMO:

a)a)MEIO DE GARANTIAMEIO DE GARANTIA DA CONSECUÇÃO DAS DA CONSECUÇÃO DAS FINALIDADES PÚBLICAS; FINALIDADES PÚBLICAS;

b)b)E DE E DE PROTEÇÃOPROTEÇÃO DOS DIREITOS E INTERESSES DOS DIREITOS E INTERESSES DOS ADMINISTRADOS CONTRA ATOS LESIVOS DOS ADMINISTRADOS CONTRA ATOS LESIVOS OU SIMPLESMENTE ILEGAIS DA OU SIMPLESMENTE ILEGAIS DA ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA, EM TODOS OS ADMNISTRAÇÃO PÚBLICA, EM TODOS OS ÂMBITOS DO GOVERNO.ÂMBITOS DO GOVERNO.

ROBERTÔNIO PESSOAROBERTÔNIO PESSOA

O CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

HÁ DIVERSIFICAÇÃO E VARIAÇÃO DOS TIPOS E FORMAS DE HÁ DIVERSIFICAÇÃO E VARIAÇÃO DOS TIPOS E FORMAS DE CONTROLE DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, CONFORME CONTROLE DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, CONFORME O PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE QUE O EXERCITA, OU O PODER, ÓRGÃO OU AUTORIDADE QUE O EXERCITA, OU O FUNDAMENTO, O MODO OU O MOMENTO DE SUA O FUNDAMENTO, O MODO OU O MOMENTO DE SUA EFETIVAÇÃO.EFETIVAÇÃO.

HELY LOPES MEIRELLES

REALIZADO POR ÓRGÃO ALHEIO À REALIZADO POR ÓRGÃO ALHEIO À ESTRUTURA DE OUTRO CONTROLADO, ESTRUTURA DE OUTRO CONTROLADO, VISANDO EFETIVAR MECANISMOS PARA VISANDO EFETIVAR MECANISMOS PARA GARANTIR A PLENA EFICÁCIA DAS GARANTIR A PLENA EFICÁCIA DAS AÇÕES DE GESTÃO GOVERNAMENTAL.AÇÕES DE GESTÃO GOVERNAMENTAL.

CF/88 CF/88 ARTS. 31ARTS. 3170 A 7570 A 75

CONTROLE EXTERNOCONTROLE EXTERNO

CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPÚBLICA

CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ESPÉCIESPÚBLICA - ESPÉCIES

É EXERCIDO:É EXERCIDO:

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICOMINISTÉRIO PÚBLICO

PODER LEGISLATIVOPODER LEGISLATIVO

TRIBUNAL DE CONTASTRIBUNAL DE CONTAS

REALIZADO POR ÓRGÃO INTEGRANTE DA REALIZADO POR ÓRGÃO INTEGRANTE DA ESTRUTURA DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, ESTRUTURA DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO, SOBRE SEUS PRÓPRIOS ATOS E AGENTES;SOBRE SEUS PRÓPRIOS ATOS E AGENTES;

CRFB/88 CRFB/88 ARTS. 31ARTS. 3170 A 7570 A 75

CONTROLE INTERNOCONTROLE INTERNO

SÚMULA 473 DO STFSÚMULA 473 DO STF

A ADMINISTRAÇÃO PODE A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULARANULAR SEUS PRÓPRIOS SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNEM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS, ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS, OU OU REVOGÁ-LOSREVOGÁ-LOS POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA E POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A ADQUIRIDOS E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.APRECIAÇÃO JUDICIAL.

O CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAO CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

REQUISITOS:REQUISITOS:

PUBLICIDADEPUBLICIDADE

EE

TRANSPARÊNCIA TRANSPARÊNCIA

CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPÚBLICA

CONTROLE SOCIAL:CONTROLE SOCIAL:

CF/88, Art. 31, § 3°, Art. 74, § 2°; e, LRF Art. 49.

PRESTAÇÃO DE CONTAS:PRESTAÇÃO DE CONTAS:

PREVISTO NA PREVISTO NA CF/88CF/88 – ART. 31 § 3° – ART. 31 § 3°

LRFLRF ART. 49 –A DISPOSIÇÃO DURANTE ART. 49 –A DISPOSIÇÃO DURANTE TODO O EXERCÍCIOTODO O EXERCÍCIO

A A LRFLRF EXIGE A PARTICIPAÇÃO EXIGE A PARTICIPAÇÃO POPULAR.POPULAR.

CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO CONTROLE EXTERNO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPÚBLICA

CONTROLE SOCIAL:CONTROLE SOCIAL:

Constituição Federal de 1988

Descentralização e democratização das políticas públicas

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.

Seguridade Social (CF)

“Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.”

(...)

VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.”

Pós – CF 88

Reconhecimento das lideranças e organismos;

Criação de novas formas de representação em nível local;

Espaço para os movimentos influenciarem a definição de prioridades em políticas públicas;

Alocação de recursos públicos definida de modo democrático

Reforma adminstrativa

“Nada mais natural que as pessoas diretamente interessadas na seguridade participem de sua administração.”

Ibrahim (2004)

Lei 9.717/98

Riscos que envolvem o funcionamento os conselhos

Não serem deliberativos

Consultivos ou Deliberativos?Funções dos Conselhos

ConsultivosControle social do EstadoVocalização das demandas da sociedadeControle da aplicação dos recursos públicos e da execução de programas

Deliberativos:Maior qualidade“Radicalidade da partilha do poder”Exercício do poder público

Riscos que envolvem o funcionamento os conselhos

Não serem deliberativos

Corrupção/Captura pelo mercado

Falhas de coordenação

Riscos que envolvem o funcionamento os conselhos

Não serem deliberativos

Corrupção

Captura pelo mercado

Falhas de coordenação

Captura pelo Governo

SociedadeSociedade

Sociedade

Sociedade

ESTADOESTADO SOCIEDADESOCIEDADE

Riscos que envolvem o funcionamento os conselhos

Não serem deliberativos

Corrupção

Captura pelo mercado

Falhas de coordenação

Captura pelo Governo

Desqualificação dos Conselheiros

A (des)qualificação dos conselheiros

Há um reconhecimento unânime da falta de capacitação dos conselheiros governamentais e não-governamentais;

Falta capacitação teória, técnica e política;

O problema da capacitação atinge os atores de forma diferenciada;

Prejuízos para atuação ativa nos diálogos deliberativos/existência dos conselhos;

A partir de uma reflexão sobre o papel e funcionamento dos

conselhos, pergunta-se:São os Conselhos Efetivos ou mera peça decorativa?

Atendem apenas a exigência legal?

Têm garantido democracia, eficiência e controle dos RPPS?

Que participação têm na gestão do RPPS?

Osório ChalegreOsório [email protected] [email protected]

81.2103.9704/9982.068481.2103.9704/9982.0684