palestra educação politica

129
Palestra Políticas públicas intersetoriais para eliminação das barreiras que impedem o acesso e permanência de pessoas com deficiência na escola Petrolina, 14 de agosto de 2012 Hélio de Araújo AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Upload: jorge-coelho

Post on 19-Dec-2015

10 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Sobre politica na educação

TRANSCRIPT

Page 1: Palestra Educação Politica

Palestra

Políticas públicas intersetoriais para eliminação das barreiras que impedem o acesso e permanência de pessoas com

deficiência na escola

Petrolina, 14 de agosto de 2012

Hélio de Araújo

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 2: Palestra Educação Politica

A DEFICIÊNCIA NO CICLO DE VIDA

• Um bebê que necessita andar no colo ou num carrinho empurrado por alguém;

• uma criança que não alcança o botão mais alto do elevador;

• alguém temporariamente acidentado buscando subir degraus;

• uma mulher em estado de gravidez avançada tentando tomar um ônibus;

Page 3: Palestra Educação Politica

A DEFICIÊNCIA NO CICLO DE VIDA

• um cidadão analfabeto precisando de uma informação na Internet;

• um grupo de estrangeiros que não falam o idioma local tentando se comunicar;

• alguém que não consegue ler o texto escrito em corpo 6, na bula do remédio;

• uma senhora idosa com artrite, que não consegue abrir a porta de maçaneta redonda.

Page 4: Palestra Educação Politica

Quatro eras das práticas sociais

• Exclusão - (extermínio, punição, perseguição)

• Segregação - (Isolamento social, caridade,

assistencialismo) - Décadas de 20 a 40

• Integração - (adaptação ao meio, normalização, treinamento) - Décadas de 50 a 80

• Inclusão - Pessoa com deficiência manifesta-se com relação às suas necessidades. A sociedade planeja e aplica sistemas de apoio na prestação de serviços que visam a qualidade de vida e inclusão social da pessoa com deficiência)

Page 5: Palestra Educação Politica

Políticas Públicas

• Políticas Públicas consequentes, intersetoriais e articuladas que contemplem todas dimensões da vida de todas as pessoas (direito à saúde, à educação, ao trabalho, à vida familiar, ao transporte, ao lazer, à seguridade social).

• Concretização dos direitos requer a intervenção do Estado.

• Não basta a legislação: o Poder Público deve desenvolver atitudes concretas e meios para o exercício dos direitos.

Page 6: Palestra Educação Politica

Dificuldades na Implantação de Políticas Públicas

• Falta de sensibilidade para com as diferenças• Preconceito e discriminação velados: deficiência x

incapacidade• Invisibilidade: pouca atenção da mídia ao segmento• Cultura do assistencialismo, segregação e da exclusão

social• Entraves na integração dos programas setoriais: ações

pontuais e específicas• Resistência das organizações sociais especializadas que

historicamente vem assumindo as ações voltadas ao segmento

Page 7: Palestra Educação Politica

DECRETO Nº 3.298 – 20.12.99

• Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências.

• Art. 1o  A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência compreende o conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.

• Assegurar à PcD o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 8: Palestra Educação Politica

DECRETO Nº 5.296 - 2/12/2004Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098

• Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

• Atendimento prioritário• Acessibilidade arquitetônica e urbanística• Acessibilidade na Habitação de Interesse Social• Acessibilidade aos Bens Culturais Imóveis• Acessibilidade no Transporte Rodoviário, Aquaviário, Aéreo• Acesso à informação e à comunicação• Tecnologia assistiva• Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades• As normas da ABNT-NBR 9050.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 9: Palestra Educação Politica

Ainda sobre o DECRETO Nº 5.296

• Acessibilidade Arquitetônica: Banheiros acessíveis, químicos, piso tátil, sinalização com contraste entre fundo, letras e símbolos, estacionamento, mapas táteis, empréstimo de cadeiras de rodas, serviço de acompanhamento, acessibilidade no caminho de casa até a escola que, calçadas, sinalização, rampa, guia rebaixada, pavimentação da rua, semáforo sonoro.

• Acessibilidade na comunicação e informação: Intérpretes de Libras, legenda em tempo real, recurso audiodescrição, sítio eletrônico, impresso em braile.

• Transporte acessível: Ônibus acessível, táxis e van (comporta 4 cadeirantes) acessíveis.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 10: Palestra Educação Politica

Pra começar...

• Em 2003, é implementado o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimento educacional especializado e à garantia da acessibilidade.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 11: Palestra Educação Politica

EDUCAÇÃORomeu Kazumi Sassaki

• A inclusão escolar é o processo de adequação da escola para que todos os alunos possam receber uma educação de qualidade, cada um a partir da realidade com que ele chega à escola, independentemente de raça, etnia, gênero, situação socioeconômica, deficiências etc. É a escola que deve ser capaz de acolher todo tipo de aluno e de lhe oferecer uma educação de qualidade, ou seja, respostas educativas compatíveis com as suas habilidades, necessidades e expectativas.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 12: Palestra Educação Politica

Rede de apoioGeisa Bock e Rita Bersch

• Ações intersetoriais entre secretarias de educação, saúde e assistência social; apoio das secretarias de obras (visando a acessibilidade urbana e da própria escola); apoio da secretaria de transporte; parcerias com universidades para trabalhos de pesquisa e extensão em diversas áreas do conhecimento.

• O aluno, professores do AEE, professores de sala comum, familiares, colegas, gestores escolares e da Educação, arquitetos, funcionários, fonoaudiólogos, neurologistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacional, ortopedistas, técnicos de informática, designers, engenheiros, marceneiros.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 13: Palestra Educação Politica

Educação

Política Nacional de Educação Especial, na

perspectiva da Educação Inclusiva (2008)

Page 14: Palestra Educação Politica

• Alunos com deficiência: aqueles com impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial que podem ter obstruída/dificultada sua participação plena e efetiva na sociedade diante de barreiras que esta lhes impõem, ao interagirem em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006).

• Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose infantil) e transtornos invasivos sem outra especificação (MEC/SEESP, 2008).

• Alunos com altas habilidades/superdotação: estes alunos devem ter a oportunidade de participar de atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de suas escolas em interface com as instituições de ensino superior, institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes, dos esportes, entre outros.

Alunos atendidos

Page 15: Palestra Educação Politica

Assegurar a inclusão escolar orientando os sistemas de ensino para:

Garantir o acesso de todos os alunos ao ensino regular (com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino).

Oferecer o AEE. Formar professores para o AEE e demais professores para a inclusão.Prover acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, comunicações e informação. Estimular a participação da família e da comunidade.Promover a articulação intersetorial na implementação das políticas públicas educacionais.

Objetivos da Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva

Page 16: Palestra Educação Politica

Atendimento Educacional Especializado – AEE

DECRETO Nº 6.571, 17.09. 08

Dispõe sobre o AEE, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253,

de 13 de novembro de 2007

Page 17: Palestra Educação Politica

Decreto n. 6.571, de 17 de setembro de 2008

• Objetivos do atendimento educacional especializado:• Apoio técnico e financeiro;• Implantação de salas de recursos;• Formação continuada de professores;• Formação de gestores, educadores e demais profissionais;• Adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;• Elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para a

acessibilidade (livros em braile, áudio e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares);

• Estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior.

• Monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo BPC.• Cômputo das matrículas dos alunos da educação superior da rede

pública.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 18: Palestra Educação Politica

Apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização;

oferece Tecnologia Assistiva – TA;

faz adequações e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades específicas dos alunos;

oportuniza o enriquecimento curricular (para alunos com altas habilidades/superdotação).

O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum.

O que faz o Atendimento Educacional Especializado – AEE?

Page 19: Palestra Educação Politica

• Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las. Isso envolve planejar desde a acessibilidade aos espaços, mobiliários, equipamentos, à tecnologia assistiva, à comunicação até práticas pedagógicas complementares.

• Reconhecer as habilidades do aluno: ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de AEE reconhece também as suas habilidades e a partir de ambas traça o seu plano de atendimento.

• Produzir materiais tais como: transcrição de textos, adequação de materiais didático-pedagógicos, ampliação de textos, gravação de textos, entre outros.

Sala de Recursos MultifuncionaisAtribuições do professor

Page 20: Palestra Educação Politica

• Informática aplicada à produção braile• Recursos tecnológicos e informática aplicada à deficiência visual (sintetizadores

de voz, lupas eletrônicas, magnificadores de tela para baixa visão)• Produção braile e adaptação de material impresso em tinta• Recursos ópticos e não ópticos para baixa visão.• Adaptação de livros didáticos e de literatura para pessoas cegas • Avaliação funcional da visão• Escrita cursiva, grafia do nome e assinatura em tinta para pessoas cegas• Tecnologia Assistiva: comunicação alternativa, informática acessível, materiais

pedagógicos adaptados, mobiliário acessível.• Língua Portuguesa para alunos com surdez• Desenho universal• Comunicação para o aluno surdo-cego• Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.• Língua Portuguesa na modalidade escrita.

Conteúdos específicos da formação dos professores de AEE

Page 21: Palestra Educação Politica

• Produção e adequação de materiais didáticos e pedagógicos com base em imagens.

• Sistema Braille.• Orientação e mobilidade.• Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis: ponteiras de

cabeça, acionadores, mouses, teclados com colmeias, sintetizadores de voz, entre outros.

• Produção de materiais táteis (desenhos, mapas, gráficos). • Sorobã (ábaco).• Disponibilização de materiais didático-pedagógicos acessíveis: transcrição de

material em tinta para o Braille, áudio-livro, texto digital acessível e outros.• Produção de textos escritos com caracteres ampliados, materiais com contraste

visual.• Estimulação visual.• Recursos de acessibilidade: engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras

acessíveis, quadro magnético com letras imantadas.• Indicação e aquisição e a adequação de mobiliário: cadeiras, quadro.• Desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a atividade cognitiva.• Alfabeto digital, Braille tátil, Tadoma.

Continuação dos conteúdos do AEE

Page 22: Palestra Educação Politica

Cultura, Lazer e Esporte

Constituição Federal Art. 215O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos

culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações

culturais.

Page 23: Palestra Educação Politica

LEI Nº 17.199/2006 - EMENTA: Institui no âmbito da cidade do Recife a política municipal de inclusão da pessoa com deficiência

• Adequar os equipamentos esportivos e de lazer para atender as especificidades da pessoa com deficiência;

• Incluir a questão da acessibilidade no programa de qualificação e requalificação dos espaços de esportes e lazer;

Page 24: Palestra Educação Politica

• Estimular o desenvolvimento de atividades de lazer, de cultura, de arte e de educação profissional;

• Promover cursos de LIBRAS e escrita braile para familiares de pessoas surdas e/ou cegas;

• Promover cursos de formação para intérpretes de LIBRAS e transcritores braile.

Page 25: Palestra Educação Politica

Áudio Games

Page 26: Palestra Educação Politica

Acessibilidade na comunicação

• Libras, audiodescrição, legendas em tempo real, utilização de imagens e frases curtas, para contemplar pessoas com deficiência intelectual.

• Em geral, lembramos apenas dos surdos.

Page 27: Palestra Educação Politica

• • Problemas encontrados quando saem para se

v divertir:• Escadas e degraus; banheiros; ausência de

cardápio em braile; falta de intérprete de LIBRAS, entre outros.

• Os filmes nacionais ainda não possuem legenda, embora já exista um movimento nacional em prol da causa.

Artista tem seu trabalho exposto no museu, mas não pôde entrar por falta de rampa de acesso.

Page 28: Palestra Educação Politica

Esportes

• Esportes adaptados;

• Jogos Paraolimpicos;

• Jogos Para pan-americano.

Page 29: Palestra Educação Politica

Carnaval (2010)

Page 30: Palestra Educação Politica

O Movimento comemora dez anos em (1990)

Page 31: Palestra Educação Politica

São João da ASP

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 32: Palestra Educação Politica

Peça Voo Sem Asas em (1992)

Page 33: Palestra Educação Politica

Auto de Natal (16/12/04)

Page 34: Palestra Educação Politica

TEATRO ACESSÍVEL - RIO

Page 35: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 36: Palestra Educação Politica
Page 37: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 38: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 39: Palestra Educação Politica

TurismoRoteiros turísticos acessíveis

Pontos de chegada (aeroportos, rodoviárias, portos, postos de Informações turísticas);

Meios de hospedagem (hotéis, pousadas, resorts, albergues, motéis);

Espaços para eventos (centros de convenções, feiras de negócios, casas de espetáculo, teatros, museus, parques temáticos, empresas de entretenimento, empresas de eventos)

Bares, Lanchonetes, Restaurantes, quiosques;

Outros atrativos turísticos.

Page 40: Palestra Educação Politica

Turismo Deslocamento e translado

• Empresas de ônibus, locadoras de veículos, táxis, companhias aéreas, cruzeiros, portos,

aeroportos, terminais rodoferroviários, empresas de receptivo).

• Táxi, ônibus e vans acessíveis.

• Motoristas com preparo para atender a esse público.

Page 41: Palestra Educação Politica

TurismoSENSIBILIZAÇÃO

Infraero e companhias aéreas;Cooperativas e frotas de táxis;Operadoras de turismo e agências de viagens e turismo;Instituições de Ensino de Turismo, Hotelaria, Eventos e Gastronomia;Profissionais da Arquitetura e Administração;Prefeituras municipais de destinos turísticos;Ministério do Turismo;Delegacia do Turista;Servidores SETUR – EMPETUR;Espaços para eventos;Museus e teatros;Rodoviárias.

Page 42: Palestra Educação Politica

TurismoCAPACITAÇÃO

Preparar guia turístico para atender a esse público.

Elaboração de um guia turístico, com informações de serviços especializados e dos lugares acessíveis.

5% das UH’s dos empreendimentos hoteleiros devem ser adaptadas e outros 10% devem ser adaptáveis.

5% das mesas dos bares e restaurantes devem ser adaptadas e haver pelo menos um cardápio em braile.

Page 43: Palestra Educação Politica

Cardápio em braile

• Em São Paulo, esse direito é garantido pela Lei 12.363/97, que é regulamentada pelo Decreto Municipal nº 36.999/97. O objetivo é facilitar a consulta por pessoas com deficiência visual.

Page 44: Palestra Educação Politica

Goalball

Page 45: Palestra Educação Politica

Paraolimpíadas

Page 46: Palestra Educação Politica

Paraesporte (1999)

Page 47: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 48: Palestra Educação Politica

• É necessário ir além da compreensão teórica e cientifica. Precisamos de ações efetivas que conduzam ao resgate da vida, da dignidade e do respeito.

Page 49: Palestra Educação Politica

• No time da exclusão só o medo, o preconceito e o desrespeito à diversidade são titulares absolutos.

Page 50: Palestra Educação Politica

• Mais grave que a exclusão, é a auto-exclusão. Não há preconceito pior do que aquele que praticamos contra nós mesmos

Page 51: Palestra Educação Politica

Rapel na ponte (2007)

Page 52: Palestra Educação Politica
Page 53: Palestra Educação Politica
Page 54: Palestra Educação Politica
Page 55: Palestra Educação Politica

Saúde e Transporte

Page 56: Palestra Educação Politica

5 - Adaptações em veículos

• Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.

Page 57: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 58: Palestra Educação Politica
Page 59: Palestra Educação Politica

Trabalho

Page 60: Palestra Educação Politica

Constituição Federal

Art. 37 VIII A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

Lei 8213 de 24 de julho de 1991

Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I - até 200 empregados....2%;II - de 201 a 500................3%;III - de 501 a 1.000............4%; IV - de 1.001 em diante. ...5%. 

Page 61: Palestra Educação Politica

Legislação a respeito de pessoas com deficiência

no mercado de trabalho

Lei 7.853 - 24/10/89 Reserva de mercado de

trabalho nas entidades públicas e privadas. Lei 8.213 – 24/7/91 Lei de Cotas.

Decreto 3.298 - 20/12/99 Acesso ao trabalho.

Lei 11.180 - 23/9/05 Contrato de aprendizagem.

Decreto 5.598 – 1/12/05 Contrato de aprendizes.

Decreto Legislativo 186 - 9/7/08 CDPD - Artigo 27 (TRABALHO E EMPREGO)

Page 62: Palestra Educação Politica

Obstáculos • O BPC;• Restrições nas funções oferecidas;• Contratação pelo tipo de deficiência e não

pela qualificação (“deficiência leve”);• Desconhecer e não valorizar as habilidades

das pessoas com deficiência; • Alegação da pouca escolaridade e baixa

qualificação profissional.

Page 63: Palestra Educação Politica

Ganhos para os empregados

Aumento da autoestima. Ambiente de amizade e respeito mútuo. Maior concentração na execução do trabalho. Orgulho de receber o seu salário e de contribuir para a renda familiar. Consciência de cidadão produtivo. Convívio social ampliado. Maior autonomia nas atividades do dia a dia, graças à eliminação de atitudes paternalistas.

Page 64: Palestra Educação Politica

ACESSIBILIDADE ARQUITETÔNICA Sem barreiras nos espaços físicos

Internos: postos de trabalho, salas de treinamento, laboratórios, corredores, secretaria, diretoria, sanitários, lanchonete etc.

Externos: portão de entrada, pátios, jardins, estacionamento etc.

Page 65: Palestra Educação Politica

ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL Sem barreiras na comunicação interpessoal

Face a face (língua de sinais, linguagem corporal, linguagem gestual etc.).

Escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila, em braile e com letras ampliadas, lupa e

outras centenas de tecnologias assistivas para se comunicar).

Virtual (acessibilidade digital).

Page 66: Palestra Educação Politica

ACESSIBILIDADE ATITUDINAL Sem barreiras culturais (preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações)

Com programas de sensibilização e de conscientização. E também com a convivência na diversidade humana dentro das empresas.

Page 67: Palestra Educação Politica

ACESSIBILIDADE METODOLÓGICA Sem barreiras nos métodos, teorias e técnicas de trabalho

Novas metodologias na execução de serviços; instruções baseadas nas inteligências múltiplas; uso de todos os estilos de aprendizagem; novos conceitos de aprendizagem e de avaliação de conhecimentos e habilidades etc.

Page 68: Palestra Educação Politica

ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL Sem barreiras nos instrumentos, ferramentas e utensílios de trabalho

Com tecnologias assistivas incorporadas em lápis, caneta, régua, teclado de computador, quadros de comunicação aumentativa, aparelhos de uso no trabalho etc.

Page 69: Palestra Educação Politica

Decreto nº 5.296, de 2/12/04

(Lei da Acessibilidade)

“tecnologia assistiva”:Artigos 61 a 66.

Page 70: Palestra Educação Politica

SIGNIFICADO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA

As tecnologias - que prestam apoio ou complementam certas funcionalidades para PcD – são necessárias e

muito bem-vindas.

As tecnologias (assistiva e da informação e comunicação) na vida da maioria das PcD são o divisor de águas entre participar e não participar, entre fazer e não fazer, entre

aprender e não aprender, entre ser contratada para trabalhar e não ser contratada, entre permanecer no

emprego e ser demitida.

Page 71: Palestra Educação Politica
Page 72: Palestra Educação Politica
Page 73: Palestra Educação Politica
Page 74: Palestra Educação Politica

TRANSFORMAN

Page 75: Palestra Educação Politica

INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Promover capacitação profissional inclusiva das pessoas com deficiência para entrada no mundo de trabalho.Estimular as empresas a contratar aprendizes com deficiência.

Realizar seminários estaduais de sensibilização do empresariado.

Estimular as pessoas do programa de Beneficio de Prestação Continuada – BPC a se preparem para o mercado de trabalho

Criar linhas de financiamento com condições especiais para a acessibilidade dos ambientes de trabalho.

Page 76: Palestra Educação Politica
Page 77: Palestra Educação Politica

ACIDENTES DE MOTOS

• Comitê Municipal de Prevenção de Acidentes de Motos de Petrolina, criado através do decreto nº 096, de 17 de maio de 2012.

• CORDEL

Page 78: Palestra Educação Politica

CAUSAS DAS DEFICIÊNCIAS

• Ferimento com armas;• Lesão medular;• Acidentes de trânsito;• Mergulhos;• Quedas;• Esporte radical;• Lesões nervosas periféricas;• Amputações;• Sequelas de politraumatismos.

Page 79: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 80: Palestra Educação Politica

Lars Grael

Page 81: Palestra Educação Politica

HIV/aids• PcD podem adquirir HIV/aids;• Pessoas vivendo com HIV/aids

podem adquirir deficiência;• Familiares não reconhecem o direito

à sexualidade;• Medo da PcD manifestar seu

desejo;• A família infantiliza a PcD.

Page 82: Palestra Educação Politica

HIV/aids

• O que fazer?• Faça adaptações simples, como permitir que pessoas

cegas sintam como é um preservativo, ao invés de apenas falar sobre isso;

• Transmita mensagens simples sobre AIDS, permitindo que as pessoas com deficiência intelectual ou analfabetos, escutem conteúdos sobre sexo seguro um número suficiente de vezes para que possam memorizá-los;

• Utilize materiais já disponíveis para o público em geral, incorporando adaptações simples para assegurar a acessibilidade para todos;

• Prepare PcD para atuar como educadores sobre AIDS;• Garanta a divulgação de informações sobre HIV/AIDS em

diversos formatos e meios de comunicação.

Page 83: Palestra Educação Politica

PREVENÇÃO• 1. Prevenção primária: não permitir a ocorrência de

instalações de deficiências.• 2. Prevenção secundária: uma vez instalada a

deficiência, permitir o mais rapidamente o diagnóstico e tratamento a fim de impedir a instalação de limitações permanentes;

• 3. Prevenção terciária: proporcionar atendimento digno, decente e adequado às Pessoas com deficiência, para que as sequelas não sejam agravadas enquanto Pesso as não sejam estigmatizadas e desintegradas da sociedade.

Page 84: Palestra Educação Politica

Flávia (34 anos - tetraplégica) com seu esposo e seus filhos gêmeos.

Célia (52 anos - paraplégica) com seus esposo e seus filhos mais novos.

Constituição Federal de 1988 Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;Art. 244 . Disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, conforme o disposto no art. 227, § 2º.Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Page 85: Palestra Educação Politica

LEI FEDERAL 8.899/94Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. Caso seja comprovadamente carente, o portador de deficiência tem direito ao passe livre no sistema de transporte interestadual e determina que as empresas permissionárias e autorizatárias de transporte interestadual de passageiros reservarão dois assentos de cada destinado a serviço convencional, como cota do passe livre, para ocupação das pessoas beneficiadas.

LEI FEDERAL 8.989/95"Dispõe sobre isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física e aos destinados ao transporte escolar, e dá outras providências".

Page 86: Palestra Educação Politica

LEI FEDERAL 10.048/00Determina, em seu art. 3º, que as empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, aos idosos, gestantes, lactantes, pessoas portadoras de deficiência e pessoas acompanhadas por crianças de colo. Além disso, o art. 5º determina que os veículos de transporte coletivo devam ser planejados de forma a facilitar o acesso a seu interior das pessoas portadoras de deficiência.

DECRETO FEDERAL 3.298/99 (art. 18,19 e 20)O portador de deficiência tem direito a obter, gratuitamente, órteses e próteses (auditivas, visuais e físicas) junto às autoridades de saúde (federais, estaduais ou municipais), a fim de compensar suas limitações nas funções motoras, sensoriais ou mentais.

LEI FEDERAL 7.853/89 (art.2º,inciso II, alínea “e”) e DECRETO FEDERAL 3.298/99 (art.16,inciso V) O direito a atendimento domiciliar de saúde é assegurado ao portador de deficiência física grave se ele não puder se dirigir pessoalmente ao hospital ou posto de saúde.

Page 87: Palestra Educação Politica

Seguridade Social: Previdência e

Assistência

Page 88: Palestra Educação Politica

Seguridade social é um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Sobre a assistência socialNa Constituição Federal de 1988:Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social e tem por objetivos:IV- a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e promoção da sua integração á vida comunitária;

Segundo a Lei n° 8.212 de 24 de julho de 1991 (Lei Orgânica da Seguridade social ou Legislação Previdenciária)Art. 4° A assistência é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, adolescência, velhice e PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, independente à contribuição à Seguridade Social.

Page 89: Palestra Educação Politica

Sobre a Previdência Social Segundo a Legislação Previdenciária, art. 3°:“a previdência social tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.” Necessita de contribuição a Seguridade Social.Aposentadoria por invalidez

Beneficio concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento.

Não tem direito à aposentadoria por invalidez, quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. Quem a recebe tem que passar por perícia médica de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.

Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social.

Page 90: Palestra Educação Politica

Lei 8.213/99 (Lei dos Planos de Benefício da Previdência Social)

Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença (...)Art. 44. Aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente de trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário benefício (...)Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

“O aposentado por invalidez que voltar voluntariamente ao seu trabalho, terá sua aposentadoria automaticamente cancelada a partir da data do retorno. Se verificada a recuperação total do aposentado em até 5 anos, o benefício cessará de imediato. Se a partir de 5 anos, foi verificada uma recuperação parcial ou o segurado foi declarado apto para uma função diversa da que trabalhava, aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

Page 91: Palestra Educação Politica

a) durante seis meses contados da data em que foi verificada a recuperação da capacidade, receberá o valor integral;b) durante mais seis meses receberá apenas 50% do benefício;c) depois de um ano, receberá por mais seis meses apenas 25% do benefício, ao término do qualcessará definitivamente.”(adaptado Lei 8.213/99, art. 46 e 47.)Fala-se desse direito ainda na CLT, artigo 475, parágrafo 1º. e ele também é garantido pelo Decreto n° 3.048/99, art. 46.

Page 92: Palestra Educação Politica

Lei nº 8.742 de 7 de dezembro de 1993, alterada pela Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011

BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC) – Constitui renda mensal básica no valor de 1 SM, destinado às pessoas idosas (a partir de 65 anos) e às pessoas com deficiência que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família.

Família sem condições de prover a manutenção da Pessoa com Deficiência ou Idosa: Aquela cuja renda mensal per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo.

Possibilidade de retorno ao BPC após experiência de participação no mercado de trabalho – de acordo com a Lei nº 8.742 07/12/1993 - LOAS alterada pela Lei nº 12.470, de 31/08/2011:Em relação ao beneficiário contratado por empresas na condição de aprendiz o benefício poderá ser acumulado com o salário pelo prazo máximo de 2 (dois) anos, ampliando as possibilidades de qualificação e inserção profissional para o beneficiário.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS

Page 93: Palestra Educação Politica

BPC na Escola• Programa interministerial coordenado pelo MEC que envolve ainda os

Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Saúde e Secretaria Especial de Direitos Humanos.

• Objetivo– Promover a qualidade de vida das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC de

0 a 18 anos, garantindo acesso e permanência na escola, acompanhamento dos estudos via articulação de políticas públicas entre as áreas da educação, assistência social, saúde e direitos humanos, envolvendo os governos federal, estadual e municipal

• Ações envolvidas– Acompanhar e monitorar o acesso e permanência na escola das pessoas com

deficiência beneficiárias do BPC – Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social

– Identificação das pessoas com deficiência de 0 a 18 anos fora da escola (71%)– Constituição de redes de apoio à inclusão– Ações de prevenção e promoção da Saúde, serviços sociais e acessibilidade na

escola

Page 94: Palestra Educação Politica

Braço da cadeira de rodas, "máscara de teclado", um estabilizador de punho com abdutor de polegar e ponteira

para digitação e fitinha de Nosso Senhor do Bonfim

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 95: Palestra Educação Politica

Constituição

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República

Federativa do Brasil:

IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,

raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de

discriminação.

Page 96: Palestra Educação Politica

ANTES Emenda constitucional Nº 12 (17/10/1978)

• Artigo único - É assegurado aos deficientes a melhoria de sua condição social e econômica especialmente mediante:

•         I - educação especial e gratuita;•         II - assistência, reabilitação e reinserção na vida

econômica e social do país;•         III- proibição de discriminação, inclusive quanto à

admissão ao trabalho ou ao serviço público e a salários;•         IV - possibilidade de acesso a edifícios e

logradouros públicos

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 97: Palestra Educação Politica

Constituição Federativa do Brasil - 1988

Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

XIV – proteção e integração social das pessoas com deficiência

Art. 205 – Educação, direito de todos e dever do Estado e da família;

Art. 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições de acesso e permanência na escola.

Page 98: Palestra Educação Politica

Constituição Federal

Art. 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

Page 99: Palestra Educação Politica

Acesso Universal e Equidade

Page 100: Palestra Educação Politica

Convenção

Artigo 1 Propósito

“O propósito da presente Convenção é promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos

humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e

promover o respeito pela sua inerente dignidade.”

Page 101: Palestra Educação Politica

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

(Decreto Federal 6.949/09)• Artigo 6 - Mulheres com deficiência • Artigo 8 - Conscientização • Artigo 9 – Acessibilidade• Artigo 19 - Vida independente e inclusão • Artigo 20 - Mobilidade pessoal• Artigo 24 – Educação• Artigo 25 – Saúde• Artigo 26 - Habilitação e reabilitação• Artigo 27 - Trabalho e emprego• Artigo 29 - Participação na vida política e pública• Artigo 30 - Participação na vida cultural e em recreação, lazer

e esporte

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 102: Palestra Educação Politica

ARTIGO 24 – EDUCAÇÃORomeu Kazumi Sassaki

• Atitudes.• Participando de atividades de sensibilização e

conscientização, promovidas dentro e fora da escola a fim de eliminar preconceitos, estigmas e estereótipos, e estimular a convivência com alunos que tenham as mais diversas características atípicas (deficiência, síndrome, etnia, condição social etc.) para que todos aprendam a evitar comportamentos discriminatórios. Um ambiente escolar (e também familiar, comunitário etc.) que não seja preconceituoso melhora a autoestima dos alunos e isto contribui para que eles realmente aprendam em menos tempo e com mais alegria, mais motivação, mais cooperação, mais amizade e mais felicidade.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 103: Palestra Educação Politica

Convenção

Artigo 24 – Educação 2

d- As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar suaefetiva educação; e

e- Efetivas medidas individualizadas de apoio sejam adotadas em ambientes que

maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, compatível com a meta de inclusão plena.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 104: Palestra Educação Politica

Convenção3-Os Estados Partes deverão assegurar às pessoas com deficiência a

possibilidade de aprender as habilidades necessárias à vida e ao desenvolvimento social, a fim de facilitar-lhes a plena e igual participação na educação e como membros da comunidade. Para tanto, os Estados Partes deverão tomar medidas apropriadas, incluindo:

- Facilitação do aprendizado do braile, escrita alternativa, modos, meios e formatos de comunicação aumentativa e alternativa, e habilidades de orientação e mobilidade, além de facilitação do apoio e aconselhamento de pares;

– Facilitação do aprendizado da língua de sinais e promoção da identidade linguística da comunidade surda; e

– Garantia de que a educação de pessoas, inclusive crianças cegas, surdocegas e com surdez, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de comunicação mais adequados às pessoas e em ambientes que favoreçam ao máximo seu desenvolvimento acadêmico e social.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 105: Palestra Educação Politica

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 106: Palestra Educação Politica

Políticas de Petrolina

• Comitê de Prevenção de Acidentes de Motos• Ficha amarela• Secretaria de Acessibilidade• Centro auditivo• Programa Educação Inclusiva: Direito a Diversidade• Curso à distância de Atendimento Educacional Especializado• Salas Multifuncionais• Palestras com pais entre outras.• Encontros de formação• Oficinas e palestras• Conferências dos direitos das pessoas com deficiência

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 107: Palestra Educação Politica

Políticas do Governo

• Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais Formação Continuada de Professores na Educação Especial Escola Acessível –com acessibilidade física Programa BPC na Escola - Acompanhamento e

Monitoramento dos Beneficiários do BPC/LOAS• Programa Educação Inclusiva: Direito a Diversidade• Curso à distância de Atendimento Educacional Especializado• Salas Multifuncionais• As campanhas governamentais acessíveis - audiodescrição,

legenda e Libras.• Conferências dos direitos das pessoas com deficiência• BB Crédito para aquisição de Tecnologia Assistiva.• Programa INCLUIR: Acessibilidade na Educação Superior

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 108: Palestra Educação Politica

Programa Incluir

• Objetivo:

– Fomento para projetos de promoção da acessibilidade nas Universidade públicas Federais

• Comunicação acessível• Aquisição de equipamentos e materiais didáticos específicos• Adequações arquitetônicas e adaptação de mobiliários• Formação • Elaboração e produção de material pedagógico acessível• Organização e/ou criação de programas e núcleos de

acessibilidade

Page 109: Palestra Educação Politica

Centro de Apoio Pedagógico para Atendendimento às Pessoas com

Deficiência Visual – CAP

O CAP é um centro com salas equipadas com computadores, impressora Braille e laser, fotocopiadora, gravador, circuito interno de TV, CCTV, máquina de escrever em Braille e outros.

Objetivo:Produzir materiais didáticos e pedagógicos adequados aos alunos com cegueira e aos alunos com baixa visão

Page 110: Palestra Educação Politica

Viver sem Limite - 11/2011

• O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – PLANO VIVER SEM LIMITE – 2011-2014 foi instituído por meio do Decreto da Presidência da República nº 7.612, de 17/11/2011 e tem como finalidade promover, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, nos três níveis de governo, o exercício pleno e equitativo dos direitos das Pessoas com Deficiência.

• O Plano está organizado em quatro eixos: Acesso à Educação; Atenção à Saúde; Inclusão Social; Acessibilidade.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 111: Palestra Educação Politica

Acesso à Educação

•BPC na Escola;• Sala de Recursos Multifuncionais;• Escola Acessível;• Transporte Escolar Acessível;• Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC;• Incluir – Acessibilidade da educação superior;• Educação Bilíngue - formação de professores e tradutores/ intérpretes de libras.

Page 112: Palestra Educação Politica

Inclusão Social

▪ BPC Trabalho;

▪ Implantação de serviços em Centros-Dia de referência para Pessoas com deficiência;

▪ Implantação de Residências inclusivas.

Page 113: Palestra Educação Politica

Atenção à Saúde

• Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;• Qualificação Odontológica às pessoas com Deficiência;• Identificação e Intervenção Precoce de Deficiências;• Implantação de Centros Especializados de Habilitação e Reabilitação, com qualificação de serviços para deficiência intelectual;• Transporte de Acesso à Saúde;• Oficinas ortopédicas e ampliação da oferta de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Page 114: Palestra Educação Politica

Acessibilidade• Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva para:

1. Financiar projetos cooperativos entre empresas brasileiras e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), para o desenvolvimento de produtos, metodologias, estratégias, práticas e serviços;2. Financiar pesquisas e desenvolvimento de tecnologias voltadas à inclusão de pessoas com deficiência física ou intelectual e que resultem em produtos incorporados ao dia-a-dia.

• Instituição do Centro Nacional de Tecnologia Assistiva;• Disponibilização de Crédito Facilitado para aquisição de produtos de Tecnologia Assistiva;• Programa Minha Casa Minha Vida 2;• Centros Tecnológicos Cães-Guia.

Page 115: Palestra Educação Politica

Ciclo da Invisibilidade

Page 116: Palestra Educação Politica

Legislação Federal

• 23 - DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais

• 33 - PORTARIA MS nº 1.060, de 5.06.2002 - DOU 10.06.2002 - Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência

• 52 - RESOLUÇÃO CONMETRO n.º 15, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006 - Dispõe sobre a vinculação da Norma ABNT NBR 14022/2006 – Acessibilidade de Passageiros no Sistema de Transporte Aquaviário a a partir do dia 01/01/2007, ao Decreto n.º 5.296/2004

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 117: Palestra Educação Politica

Decreto de Libras

– Dispõe sobre o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras, e estabelece que os sistemas educacionais devem garantir a inclusão do ensino de Libras em todos os cursos de formação de professores

– O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando ao acesso à escola dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular.

Page 118: Palestra Educação Politica
Page 119: Palestra Educação Politica

Carta aos prefeituráveissugestões de ações

• Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência - instância de controle social

• Coordenadoria de Políticas Públicas de atenção às Pessoas com Deficiência - órgão inter-setorial de coordenação e planejamento

• Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) - colegiado promotor e fiscalizador da acessibilidade - plano municipal de acessibilidade, identificando problemas e sugerindo soluções.

AEE Atendimento Educacional Especializado (2008)

Page 120: Palestra Educação Politica

1 – Planejamento e Acessibilidade:

• - realizar mapeamento da acessibilidade na rede pública de ensino e de saúde identificando barreiras arquitetônicas, atitudinais, de comunicação e inadequação da infraestrutura dos ambientes e equipamentos;

• - cumprir o disposto no Decreto Federal 5.296/04 com o oferta de uma frota 100% acessível de ônibus no transporte público até o final de 2014;

• - adequação da acessibilidade nos serviços e nos espaços de uso público, garantindo assim plenas possibilidades de participação das pessoas com deficiência nas atividades e ações a serem realizadas pelo poder público ou pela iniciativa privada.

Page 121: Palestra Educação Politica

2 – Educação• - oferta do serviço de transporte escolar acessível;• - disponibilização de profissionais habilitados para o atendimento

dos alunos com deficiência na rede pública de ensino nas diversas áreas;

• - efetivo cumprimento das políticas de educação inclusiva, com oferta de serviços de apoio como sala de recursos para alunos com deficiência visual, intérprete de Libras (respeitando o Decreto Federal 5.625/05) e outros recursos necessários;

• - fomentar a educação sob ótica dos direitos humanos, diversidade e cidadania, promovendo, por exemplo, discussões acerca da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na rede regular de ensino;

• - em parceria com outras secretariais e mediante convênios com entidades certificadoras, desenvolver cursos de formação e capacitação para cuidadores/atendentes de pessoas com deficiência.

Page 122: Palestra Educação Politica

3 – Saúde

• - disponibilização nos postos de saúde de medicação e material adequado e de qualidade para o uso das pessoas com deficiência;

• - garantir acessibilidade predial, de equipamentos, tecnologia e comunicação em 100% das unidades de saúde do município;

• - fortalecimento do Centro de Referência e Reabilitação (CRR);• - construção de oficina de órteses e próteses;• - instituir política pública municipal de atendimento em domicílio

para pessoas com deficiência;• - desenvolver de forma permanente ações de prevenção às

deficiências;• - oferecer serviços de fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia

nos postos de saúde, descentralizando assim os programas públicos de reabilitação.

Page 123: Palestra Educação Politica

4 – Transporte• - promoção de campanhas de conscientização e intensificar a

fiscalização quanto ao uso de vagas reservadas de estacionamento para pessoas com deficiência;

• - introdução de recursos de acessibilidade voltados para pessoas com deficiência visual, como equipamentos sonoros que informam sobre linhas e itinerários do transporte coletivo;

• - instalação em 100% dos semáforos de dispositivos sonoros que auxiliem as pessoas com deficiência visual, acompanhada da melhora da acessibilidade urbana em geral – com menos obstáculos – para circulação das pessoas com deficiência, especialmente física ou visual;

• - fomentar atividades e ações em sintonia com a Lei 12.587/12, que estabelece uma política nacional de mobilidade urbana;

• - conforme já colocado no tópico sobre planejamento e acessibilidade, cumprir o disposto no Decreto Federal 5.296/04 com a oferta de uma frota 100% acessível de ônibus no transporte público até o final de 2014.

Page 124: Palestra Educação Politica

5 – Assistência Social

• - instituir Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas, conforme previsto na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassitenciais;

• - fortalecer o Grupo de Trabalho Intersetorial e Interinstitucional visando a implantação de “Residências Inclusivas” no município;

• - ampliar o acesso das pessoas com deficiência aos serviços socioassistenciais, intensificando a busca ativa dos beneficiários do BPC nos territórios;

• - fortalecer a convivência comunitária e familiar.

Page 125: Palestra Educação Politica

6 – Trabalho e emprego

• - aperfeiçoamento do processo de inclusão laboral dos trabalhadores com deficiência cadastrados no Centro de Apoio ao Trabalhador (CPAT);

• - aumento da oferta de cursos de capacitação que possam incluir pessoas com deficiência, ampliando as chances de ingresso no trabalho;

• - apoio institucional e parceria com os órgãos competentes no sentido de fortalecer a fiscalização e cumprimento da “Lei de Cotas” (8.213/91), que garante vagas reservadas às pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal.

Page 126: Palestra Educação Politica

7 - Esportes

• - construção ou adaptação de ginásio poliesportivo que permita sua utilização por atletas com deficiência;

• - incentivos através de bolsas e programas de apoio para atletas com deficiência de alto rendimento, tendo em vista a participação em grandes eventos esportivos;

• - capacitação de profissionais de educação física para o atendimento de alunos com deficiência;

• - oferta de atividades públicas e gratuitas que possam estimular a prática esportiva nas pessoas com deficiência.

Page 127: Palestra Educação Politica

8- Cultura

• - mapeamento da acessibilidade – ou falta dela – nos espaços culturais do município, como teatros, museus, cinemas, parques e outros;

• - assim como na esfera esportiva, promover atividades públicas que possam estimular a realização de práticas artísticas e culturais por pessoas com deficiência;

• - valorizar e dar suporte, também com bolsas e financiamentos, para iniciativas que fomentem a atividade cultural inclusiva.

Page 128: Palestra Educação Politica

HUMOR

• Doente alegre• Tetra e pós-pólio• Compadre Zé Flávio• Maria Bom Parto• Bêbado orgulhoso• Grávida• Tribufú• Carona do graduado• Helena

Page 129: Palestra Educação Politica

““Fica sempre um pouco Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de de perfume nas mãos de quem oferece rosas”quem oferece rosas”

Hélio de AraújoHélio de Araújo

[email protected]@yahoo.com.brhttp://cadeirando.blogspot.com

(87) 3864-1844 e (87) 8818-1844(87) 3864-1844 e (87) 8818-1844