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Órgão de Comunicação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região - Abril/2015 SEC P A L H O Ç A Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região Palavra COMERCIÁRIA Todos contra a terceirização Todos contra a terceirização SEC P A L H O Ç A Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região Palavra COMERCIÁRIA O Projeto de Lei 4.330 da terceirização foi aprovado na Câmara dos Deputados apesar dos protestos do movimento sindical. Isso representa uma traição aos trabalhadores e trabalhadoras. Os deputados que votaram a favor da terceirização não merecem o nosso respeito porque aprovaram uma lei que permite que empresas privadas e públicas possam contratar trabalhadores terceirizados em todos os setores da produção, num verdadeiro ataque a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Dos 513 deputados, poucos são os que estão lá para defender os interesses da classe trabalhadora. Ao final, 324 deputados votaram favoravelmente ao projeto, 137 foram contrários e dois se absveram. Dos 16 deputados catarinenses, apenas Pedro Uczai e Décio Lima, do PT, Geovânia de Sá (PSDB) e Jorge Boeira (PP) votaram contra a terceirização. Agora, o projeto segue para o Senado e depois para a presidenta Dilma, que pode sancionar ou não o PL 4.330. Hoje, há cerca de 50 milhões de trabalhadores brasileiros contratados diretamente e de 12 a 13 milhões de terceirizados. Com o PL 4.330, em 5 a 6 anos, esma-se que a proporção de terceirizados será de 60% a 40%. Consequências? Redução de salário e, portanto, do mercado interno, queda na arrecadação — que, aliás, sustenta os projetos sociais — e redução geral dos salários em torno de 30% (segundo a CUT, a diferença salarial entre contratados diretamente e terceirizados é hoje de 27,4%). Veja o nome dos deputados que traíram o povo de SC 1º DE MAIO Dia Internacional do Trabalhador Erroneamente confundido com o Dia do Trabalho, o Dia Internacional do Trabalhador é celebrado em inúmeros países do mundo. Nos remete à mani- festação e greve dos tra- balhadores de Chicago, em 1886. Eles rei- vindicavam redução da jor- nada de traba- lho para 8 horas e melhores con- dições no ambiente de trabalho. Naquela época, se trabalhava até 16 horas por dia em condições deploráveis. Ao final da manifes- tação e da greve, ocorrida em 3 de maio de 1886, oito líderes do movimento foram condenados à forca. No dia 1° de maio de 1891 os trabalhadores franceses reali- zaram manifestação por redução da jornada, melhores salários e condições de trabalho. O resultado foi a morte de 10 manifestan- tes. Meses mais tarde, a Interna- cional Socialista de Bruxelas pro- clama esse dia como o Dia Internacional do Tra- balhador. Após mais de 116 anos das manifestações de Chicago, o trabalhador brasileiro continua a luta por melhores salários e con- dições de trabalho, por redução da jornada, fim do assédio moral e sexual e doenças do trabalho. A única categoria que trabalha aos domingos e feriados é a do comércio. Há mais de 18 anos o movimento sindical tem lutado para que os empregados no comércio possam descansar aos domingos, passear com a família, com os amigos, viajar, enfim, ter a liberdade de aproveitar o dia de descanso como bem entender. Os comerciários têm carga horária excessiva, baixos salários, escalas desumanas que trazem prejuízos à saúde, sem contar as péssimas Comerciários na luta contra o trabalho aos domingos e feriados condições de trabalho e o assédio moral, comum na categoria. O trabalho aos domingos e feriados ange especialmente os empregados de supermercados, shoppings, farmácias, horgranjeiros e concessionárias. A obrigatoriedade de trabalhar aos domingos e feriados também é responsável pela dificuldade de contratar profissionais da área. Cansados, é comum comerciários migrarem para outras categorias, fugindo da exploração sem limites. Vitória na luta contra a Havan A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul arquivou o Projeto 174 que propunha o horário livre no comércio. O parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Reda- ção Final, que vetava o Projeto, foi apro- vado por 7 votos favoráveis e 3 contrários. Houve muita festa entre os comerciários e dirigentes sindicais que lotaram a Câma- ra na sessão do dia 26 de fevereiro. Nosso Sindicato apoiou essa luta. Foi uma vitó- ria dos trabalhadores do comércio e do movimento sindical que desde ano passa- do estão mobilizados contra o projeto. Comerciários e dirigentes sindicais lotaram Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, no dia da votação Atenção comerciário e comerciária: fique atento(a) e não permita o assédio moral. Situações que caracterizam assédio moral, além de outras: = Colocar um trabalhador controlando e vigiando o colega, disseminando desconfiança e medo; = Ameaçar o funcionário para que o mesmo não se associe ao Sindicato; = Condicionar a concessão de um direito à exigência de produção e limite de faltas; = Controlar consulta médica; = Controlar o tempo de ida ao banheiro; = Criticar o funcionário em público; = Espalhar boatos difamatórios contra o funcionário; = Dar ordens desnecessárias, desvalorizar a atividade do trabalhador; = Discriminar salários por preconceito sexual, racial ou religioso; = Discriminar trabalhadores doentes; = Desvio de função; = Não fornecer ou retirar os instrumentos de trabalho; = Deixar o funcionário sem fazer nada; = Punir pelo não cumprimento de metas; = Revistar o trabalhador; = Sobrecarregar o trabalhador com várias tarefas; = Usar palavras de baixo calão para ofender e humilhar os trabalhadores; O resultado disso tudo para as vítimas de assédio é emoção negativa, como medo, raiva, tristeza, desconfiança e principalmente vergonha. As vítimas sofrem ainda com pressão alta, distúrbios cardíacos, endócrinos e digestivos, alcoolismo e dependência de drogas. Nos casos em que a situação perdura por muito tempo podem surgir pensamentos suicidas. Assédio moral: não aceite essa prática vergonhosa Nossa luta é conjunta e você faz parte dela! Quanto mais o trabalhador participa do Sindicato, maior a sua força na sociedade. Sindicato é o melhor instrumento que os trabalhadores têm para garantir conquistas. Por que devemos nos unir? Um a mais é muito mais! O Salário Família deve ser pago mensalmente ao empregado (exceto os doméscos) conforme o número de filhos menores de 14 anos ou inválidos. O valor do Salário Família é variável de acordo com a remuneração do trabalhador. A sua tabela é reajustada anualmente, havendo um limite máximo de remuneração para assegurar o direito. Veja: SALÁRIO FAMÍLIA Valor por filho(a) Salário Até R$ 725,02 De R$ 725,02 R$ 37,18 Mais de R$ 1.089,72 Não tem direito ao salário R$ 26,20 a R$ 1.089,72

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Órgão de Comunicação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região - Abril/2015

SECP A L H O Ç A

Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região

PalavraCOMERCIÁRIA

Todos contra a terceirizaçãoTodos contra a terceirização

SECP A L H O Ç A

Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região

PalavraCOMERCIÁRIA

O Projeto de Lei 4.330 da terceirização foi aprovado na Câmara dos Deputados apesar dos protestos do movimento sindical. Isso representa uma traição aos trabalhadores e trabalhadoras. Os deputados que votaram a favor da terceirização não merecem o nosso respeito porque aprovaram uma lei que permite que empresas privadas e públicas possam contratar trabalhadores terceirizados em todos os setores da produção, num verdadeiro ataque a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Dos 513 deputados, poucos são os que estão lá para defender os interesses da classe trabalhadora. Ao final, 324 deputados votaram favoravelmente ao projeto, 137 foram contrários e dois se abs�veram. Dos 16 deputados catarinenses, apenas Pedro Uczai e Décio Lima, do PT, Geovânia de Sá (PSDB) e Jorge Boeira (PP) votaram contra a terceirização. Agora, o projeto segue para o Senado e depois para a presidenta Dilma, que pode sancionar ou não o PL 4.330.Hoje, há cerca de 50 milhões de trabalhadores brasileiros contratados diretamente e de 12 a 13 milhões de terceirizados. Com o PL 4.330, em 5 a 6 anos, es�ma-se que a proporção de terceirizados será de 60% a 40%. Consequências? Redução de salário e, portanto, do mercado interno, queda na arrecadação — que, aliás, sustenta os projetos sociais — e redução geral dos salários em torno de 30% (segundo a CUT, a diferença salarial entre contratados diretamente e terceirizados é hoje de 27,4%).

Veja o nome dos deputados que traíram o povo de SC

1º DE MAIO

Dia Internacional do TrabalhadorErroneamente confundido

com o Dia do Trabalho, o Dia Internacional do Trabalhador é celebrado em inúmeros países do mundo. Nos remete à mani-festação e greve dos tra-balhadores de Chicago, em 1886. Eles rei-vindicavam redução da jor-nada de traba-lho para 8 horas e melhores con-dições no ambiente de trabalho. Naquela época, se trabalhava até 16 horas por dia em condições deploráveis. Ao final da manifes-tação e da greve, ocorrida em 3 de maio de 1886, oito líderes do movimento foram condenados à

forca. No dia 1° de maio de 1891 os trabalhadores franceses reali-zaram manifestação por redução da jornada, melhores salários e

condições de trabalho.

O resultado foi a morte de 10 manifestan-tes. Meses mais tarde, a Interna-cional Socialista de Bruxelas pro-clama esse dia

como o Dia Internacional do Tra-balhador. Após mais de 116 anos das manifestações de Chicago, o trabalhador brasileiro continua a luta por melhores salários e con-dições de trabalho, por redução da jornada, fim do assédio moral e sexual e doenças do trabalho.

A única categoria que trabalha aos domingos e feriados é a do comércio. Há mais de 18 anos o movimento sindical tem lutado para que os empregados no comércio possam descansar aos domingos, passear com a família, com os amigos, viajar, enfim, ter a liberdade de aproveitar o dia de descanso como bem entender. Os comerciários têm carga horária excessiva, baixos salários, escalas desumanas que trazem prejuízos à saúde, sem contar as péssimas

Comerciários na luta contra o trabalho aos domingos e feriados

condições de trabalho e o assédio moral, comum na categoria.O trabalho aos domingos e feriados a�nge especialmente os empregados de supermercados, shoppings, farmácias, hor�granjeiros e concessionárias. A obrigatoriedade de trabalhar aos domingos e feriados também é responsável pela dificuldade de contratar profissionais da área. Cansados, é comum comerciários migrarem para outras categorias, fugindo da exploração sem limites.

Vitória na luta contra a Havan

A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul arquivou o Projeto 174 que propunha o horário livre no comércio. O parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Reda-ção Final, que vetava o Projeto, foi apro-vado por 7 votos favoráveis e 3 contrários. Houve muita festa entre os comerciários e dirigentes sindicais que lotaram a Câma-ra na sessão do dia 26 de fevereiro. Nosso Sindicato apoiou essa luta. Foi uma vitó-ria dos trabalhadores do comércio e do movimento sindical que desde ano passa-do estão mobilizados contra o projeto.

Comerciários e dirigentes sindicais lotaram Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul, no dia da votação

Atenção comerciário e comerciária: fique atento(a) e não permita o assédio moral.Situações que caracterizam assédio moral, além de outras:= Colocar um trabalhador controlando e vigiando o colega, disseminando desconfiança e medo;= Ameaçar o funcionário para que o mesmo não se associe ao Sindicato;= Condicionar a concessão de um direito à exigência de produção e limite de faltas;= Controlar consulta médica;= Controlar o tempo de ida ao banheiro;= Criticar o funcionário em público;= Espalhar boatos difamatórios contra o funcionário;= Dar ordens desnecessárias, desvalorizar a atividade do trabalhador;= Discriminar salários por preconceito sexual, racial ou religioso;= Discriminar trabalhadores doentes;= Desvio de função;

= Não fornecer ou retirar os instrumentos de trabalho;= Deixar o funcionário sem fazer nada;

= Punir pelo não cumprimento de metas;= Revistar o trabalhador;= Sobrecarregar o trabalhador com várias tarefas;= Usar palavras de baixo calão para ofender e humilhar os trabalhadores;O resultado disso tudo para as vítimas de

assédio é emoção negativa, como medo, raiva, tristeza, desconfiança e principalmente vergonha. As vítimas sofrem ainda com pressão alta, distúrbios cardíacos, endócrinos e digestivos, alcoolismo e dependência de drogas. Nos casos em que a situação perdura por muito tempo podem surgir pensamentos suicidas.

Assédio moral: não aceite essa prática vergonhosa

Nossa luta é conjunta e você faz parte dela!Quanto mais o trabalhador participa do Sindicato, maior a sua força na sociedade.

Sindicato é o melhor instrumento que os trabalhadores têm para garantir conquistas.

Por que devemos nos unir? Um a mais é muito mais!

O Salário Família deve ser pago mensalmente ao empregado

(exceto os domés�cos) conforme o número de filhos menores de

14 anos ou inválidos. O valor do Salário Família é

variável de acordo com a remuneração do trabalhador.

A sua tabela é reajustada anualmente, havendo um limite máximo de remuneração para

assegurar o direito. Veja:

SALÁRIO FAMÍLIA

Valor por filho(a)Salário

Até R$ 725,02

De R$ 725,02

R$ 37,18

Mais de R$ 1.089,72Não tem direito

ao salário

R$ 26,20

a R$ 1.089,72

EDITORIAL SEUS DIREITOS

Os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras – duramente conquistados – estão em risco. A aprovação do PL 4.330 pela Câmara dos Deputados, dia 8 de abril, deixou a todos com muito medo do que possa acontecer caso a presidenta Dilma não vete esse projeto. A terceirização, como todos sabem, é quando o patrão não tem responsabilidade nenhuma para com o trabalhador, a não ser o de explorar mais e mais. Vai deixar os trabalhadores brasileiros na mesma condição dos trabalhadores chineses, ou seja, muito trabalho e nenhum direito. Trata-se da maior derrota dos trabalhadores desde o golpe de 64, segundo o especialista em sociologia do trabalho e professor da USP, Ruy Braga, e representa um desmonte dos direitos trabalhistas, iniciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na década de 90. Com a terceirização, salários e bene�cios podem ser cortados, o número de empregos pode cair, o preconceito no trabalho crescer, a negociação com o patrão ficará mais di�cil, os casos de trabalho escravo podem se mul�plicar, mais facilidade para corrupção, os maus empregadores ficarão impunes e o Estado terá mais gastos e menos arrecadação. A terceirização representa o fim dos direitos, o fim da carteira assinada e do pouco de segurança que ainda temos. Todos contra a terceirização. O movimento sindical, especialmente a CUT, luta para que a terceirização proposta no PL 4.330 não seja sancionada pela presidenta Dilma.

Venda casada é ilegalRedes varejistas condenadas por embu�r produtos na nota fiscal, sem conhecimento do cliente

Venda casada é ilegalO Ministério da Jus�ça multou em R$ 28,9 milhões redes varejistas pela prá�ca de venda casada, ou seja, o consumidor entra na loja para comprar uma geladeira, por exemplo, e acaba comprando serviços, que são embu�dos na nota fiscal, na maioria das vezes, sem o seu conhecimento. Os valores da multa devem ser depositados em favor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e serão usados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores. A prá�ca é considerada ilegal porque desrespeita direitos e garan�as previstas no Código de Defesa do Consumidor, além de expor

vendedores a situações constrangedoras, pelo fato de inserir, segundo o Ministério da Jus�ça, serviços e produtos como seguro de vida, seguro desemprego, �tulos de capitalização, plano de saúde,

plano odontológico, garan�a estendida e até cupons para sorteio, entre outros, sem o conhecimento do cliente. Por esta prá�ca, a Casas Bahia, Magazine Luiza e Ponto Frio foram multadas em R$ 7,25 milhões cada, enquanto que as Redes Ricardo Eletro, Lojas Insinuante e Fast Shop em R$ 2,45 milhões cada uma. As inves�gações começaram em 2012, após denúncias contra a Casas Bahia por venda de garan�a estendida, entre outros. O Departa-mento de Proteção e Defesa do

Consumidor da Secretaria Nacional do Consumidor (DPDC) ampliou a inves�gação e comprovou a prá�ca abusiva nas redes varejistas.(Fonte:O Globo).

Pode embutir, olha a meta, tem que cumprir

a meta!

Alécio José Filho

Sílvio Cesar FélixPresidente do Sindicato

Ataque aos direitos dos trabalhadores

Aniversariantes do mês de abrilParabéns aos nossos associados, muitas felicidades e muitos anos de vida!

Homenagem da direção e equipe de trabalho do Sindicato

Fabrício Machado da Silva

Lenir Soares dos Santos

Luciana de Souza dos SantosLuiz Carlos Coelho

Manoel Adílio PereiraMaria Guiomar Coelho

Nazareno GomesThierre Ribas Gonçalves

Willian ReginaldoZilda da Silva

Aniversariantes do mês de abril

Não trabalhe sem registro em carteira

A Carteira é o documento de iden�dade do trabalhador. Ela registra todos os vínculos de trabalho que aquela pessoa já possuiu e as principais caracterís�cas desses contratos, como as funções desempenhadas, salários recebidos, promoções, etc. O empregado com Carteira assinada tem a garan�a do seu direito de receber bene�cios como 13º salário, férias, descanso semanal remunerado, FGTS, entre outros. Se a Carteira já está assinada, não existe dúvida de que o trabalhador tem direito a essas verbas. A Carteira de Trabalho assinada é um documento essencial para registro do contrato de trabalho, para solicitação de seguro desemprego, comprovar períodos de contribuição para o INSS e obter licença maternidade, aposentadoria ou auxílio doença, por exemplo. É importante lembrar que a assinatura da Carteira deve acontecer no primeiro dia de trabalho, mesmo que ainda seja um período de experiência.

Palavra COMERCIÁRIA - Órgão de Comunicação do Sindicato dos Empregados no

Comércio de Palhoça e Região. SEDE: Rua Vereador Osvaldo de Oliveira, 4058, Sala 04,

Centro, Palhoça. Fones (48) 3093-5600, 3093-4660. e-mail: [email protected].

www.secph.org.br Edição: Informa: Abril 2015

SECP A L H O Ç A

Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região

PalavraCOMERCIÁRIA

SECP A L H O Ç A

Sindicato dos Empregados no Comércio de Palhoça e Região

PalavraCOMERCIÁRIA

Com o lema "Fortalecer conquistas

e ampliar direitos para a classe

trabalhadora", o 9ª Congresso

Nacional da Contracs contou com a

presença de 517 delegados - sendo

186 mulheres -, 148 Sindicatos e

seis Federações, num total de 21

estados par�cipantes. E ainda 43

observadores com representações

dos Estados Unidos, Nova Zelândia,

Alemanha, Argen�na, Espanha e

Colômbia. As bandeiras de luta

defendidas no Congresso foram:

Contracs realiza Plenária e Congresso NacionalTrabalho decente; 40

horas semanais; fim

do banco de horas;

equiparação de

direitos; erradicação

do trabalho infan�l;

igualdade de direitos

aos terceirizados; fim

do fator

previdenciário e fim

do trabalho aos

domingos e feriados

aos comerciários.

Ao final do encontro foi aprovado o Plano de

Lutas da Contracs para

o ano de 2015. A vice-presidenta da

CUT, Carmen Foro,

destacou três

importantes pontos

que vem sendo

desenvolvidos pela

Contracs e merecem

atenção: a luta pela

valorização e o reconhecimento das

trabalhadoras domés�cas; a

aprovação da indicação de paridade

de gênero para o Congresso

nacional da Confederação que será

realizado em 2018; e a luta pela

valorização do salário mínimo.

Os diretores do Sindicato dos

Empregados no Comércio de

Palhoça e Região, Cleverson Luiz

Talles da Silva e Sílvio Cesar Felix ,

par�ciparam do Congresso.