paÍses perseguidos

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OS CINQUENTA PASES EM QUE H MAIS PERSEGUIO AOS CRISTOS, ANO 2010

Por perseguio1 - Coria do Norte 2 - Ir 3 - Arbia Saudita 4 - Somlia 5 - Maldivas 6 - Afeganisto 7 - Imen 8 - Mauritnia 9 - Laos 10 - Uzbequisto 11 - Eritreia 12 - Buto 13 - China 14 - Paquisto 15 - Turcomenisto 16 - Comores 17 - Iraque 18 - Catar 19 - Chechnia 20 - Egito 21 - Vietn 22 - Lbia 23 - Mianmar 24 - Azerbaijo 25 - Arglia 26 - ndia 27 - Nigria 28 - Om 29 - Brunei 30 - Sudo 31 - Kuweit 32 - Tadjiquisto 33 - Emirados rabes Unidos 34 - Zanzibar 35 - Turquia 36 - Djibuti 37 - Marrocos 38 - Cuba 39 - Jordnia 40 - Sri Lanka 41 - Sria 42 - Belarus 43 - Tunsia 44 - Etipia 45 - Bangladesh 46 - Palestina 47 - Barein 48 - Indonsia 49 - Quirguisto 50 - Qunia

Por regioAmrica Latina Colmbia Cuba frica Saariana Comores Djibuti Eritreia Etipia Lbia Marrocos Mauritnia Nigria Qunia Somlia Sudo Tunsia Zanzibar Europa Belarus Chechnia Oriente Mdio Arbia Saudita Arglia Azerbaijo Barein Catar Egito Emirados rabes Unidos Imen Ir Iraque Jordnia Kuweit Om Palestina Paquisto Quirguisto Sria Tadjiquisto Turcomenisto Turquia Uzbequisto sia Afeganisto Bangladesh Brunei Buto Cazaquisto China Coria do Norte ndia Indonsia Laos Maldivas Mianmar Sri Lanka Vietn

NA SEQUNCIA VEREMOS APENAS AS REGIES QUE ESTO LISTADAS NAS REAS DE ESTRATGIAS, QUE VIMOS NO ESTUDO SOBRE MISSES1 2 3 4 5 6 Norte da ndia e Himalaia Afeganisto, Iraque e Ir Europa sia Central Sahel-frica (Sahel: o meio da frica) China

1 - NDIA

ndia est na 26 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!A ndia o stimo maior pas do mundo em extenso. Sua rea corresponde a um tero do Brasil. Localizada na regio centro-sul do continente asitico, a ndia delimitada ao norte pelo Himalaia, a cadeia de montanhas mais alta do mundo, e faz fronteira com Paquisto, China, Nepal, Buto, Bangladesh e Mianmar. A vasta plancie central caracterizada pela presena de trs rios: Ganges, Indo e Brahmaputra. No extremo sul do pas, uma grande regio ocupada pelo planalto do Dec. Populao A ndia abriga a segunda maior populao do globo: mais de um bilho de habitantes. Por volta de 2050, provvel que a ndia ultrapasse a China e se torne a nao mais populosa do planeta, com quase 1,6 bilho de pessoas. Muitos indianos vivem em grandes aglomerados urbanos, sendo Mumbai (ex-Bombaim) o maior deles, com mais de 15 milhes de habitantes. H, no entanto, outras dez cidades com populaes superiores a um milho. Nova Dli, com mais de 10 milhes de pessoas, a capital do pas. A idade mdia da populao 25 anos, e 31% dos indianos tm menos de 15 anos de idade. Com uma populao to jovem, o governo tem srias dificuldades para fornecer educao, sade e alimentao adequadas ao povo. Problemas como analfabetismo, proliferao de doenas e mortalidade infantil abundam no pas. A ndia sempre foi uma nao extremamente religiosa e milhares de deuses so adorados em todo o pas. O hindusmo representa a maior parte da populao do pas, seguido pelos muulmanos e cristos. Histria Uma invaso ariana, ocorrida entre 1500 e 1200 a.C., foi responsvel pelo incio da urbanizao. O budismo surge no pas no sculo VI Dados gerais Capital Nova Dli Governo Repblica federativa, chefiada pelo presidente Pratibha Patil desde julho de 2007 Populao 1,2 bilho (28,7% urbana) rea 3.287.590 km2 Localizao Sul da sia Idiomas Hindi, ingls e outras 21 lnguas oficiais Religio Hindusmo 80,5%, islamismo 13,4%, cristianismo 2,3%,

a.C., e o primeiro imprio hindu instalou-se no norte por volta de 321 a.C.. A invaso rabe ocorreu no sculo VII da era crist, e os muulmanos permaneceram no poder at as companhias de comrcio surgirem em cena. A mais notvel delas foi a Companhia Inglesa das ndias Orientais, que tomou o poder e dominou os muulmanos, controlando a ndia a partir da metade do sculo XVIII. Aps a I Guerra Mundial, a influncia do Reino Unido diminuiu. Em parte, isto ocorreu devido influncia de Gandhi. A total independncia do colonialismo britnico foi obtida em 1947, mas como no havia unio entre hindus e muulmanos, a regio foi dividida em dois pases: uma ndia dominada pelo hindusmo e um Paquisto muulmano. As pssimas relaes e disputas territoriais entre os dois pases resultaram em duas guerras entre eles, alm de um conflito com a China. Economia O crescimento da economia nos ltimos dez anos fez a pobreza retroceder no pas. A economia indiana exerce um impacto sobre todo o mundo. A agricultura e a indstria so muito importantes: diamantes, jias e roupas so importantes produtos de exportao. Aproximadamente 34,3% dos indianos vivem em uma situao de extrema pobreza, com menos de 1 dlar por dia. A variada economia indiana abrange a agricultura tradicional e moderna, artesanato, uma ampla diversidade de indstrias modernas e inmeros servios. Os servios so a fonte principal do crescimento econmico, responsvel por mais de metade da produtividade do pas, mas usando menos de um tero da sua fora de trabalho. A agricultura o que consome a maior porcentagem dos trabalhadores, cerca de 60%. Terrorismo Na madrugada de 26-27 de novembro de 2008, a cidade de Mumbai foi sacudida por tiros e exploses que deixaram 179 mortos. Gangues bem-armadas, formadas por jovens, atacaram dois hotis de luxo, um restaurante, uma estao de trem e um hospital1. Em fevereiro de 2009, o governo paquistans assumiu pela primeira vez que "parte" do atentado de Mumbai tinha sido planejado em territrio paquistans2. O atentado foi realizado pelo grupo terrorista Lashkar-e-Taiba, grupo paquistans que luta contra o domnio indiano na Caxemira. A Igreja O cristianismo est no pas desde o ano 52. Segundo a tradio, o discpulo Tom foi ndia durante essa poca e estabeleceu sete igrejas na regio conhecida agora como Kerala, e outras em Madras. Ele foi martirizado e sua sepultura ainda est em So Tom de Meliapor. H trs correntes do cristianismo na ndia: protestante (igrejas tradicionais), independente e catlica romana. Os cristos formam 2,33% da populao; mais da metade deles catlica. Os protestantes tambm formam um grupo grande e se dividem em anglicanos, ortodoxos, batistas, presbiterianos e luteranos. Os independentes so igrejas que no esto filiadas s tradicionais, e incluem os pentecostais. So aproximadamente 13% dos cristos.

siquismo 1,9%, outras 1,9% Perseguio Limitaes severas Restries H liberdade de culto e de evangelizao. Alguns Estados, no entanto, limitam essa liberdade quando aprovam leis anticonverso e quando no punem corretamente aqueles que perseguem as minorias

O nominalismo o maior problema enfrentado pela Igreja, em grande parte devido falta de treinamento e discipulado. Um dos melhores mtodos de evangelizao so as redes de rdio crists, que alcanam milhares de pessoas com a Palavra de Deus. Organizaes e trabalhadores locais tambm tm sido muito bem sucedidos. A Associao de Misses da ndia (ndia Missions Association) coordena cerca de 50 agncias evanglicas que atuam no pas. A perseguio A tenso entre hindus, siques, muulmanos e cristos alta. H muitos relatos de ataques a igrejas, raptos, deteno e intimidao feitos por extremistas hindus. Essas aes so particularmente dirigidas aos lderes das igrejas. Oito Estados tm leis anticonverso, que impedem a converso de hindus ao cristianismo. Mesmo assim, muitos dalits pobres tm se convertido. Os dalits formam a casta mais baixa da sociedade hindu. Eles so conhecidos comumente como "intocveis", pois sua posio os torna indignos de serem tocados por outras pessoas de castas mais altas. Empregos e emprstimos governamentais so negados queles que se convertem ao cristianismo, e o monitoramento dos cristos tem aumentado. No entanto, alguns casos recentes de perseguio tornaram-se pblicos e resultaram em uma ateno maior do governo em proteger os direitos e liberdades dos cristos. Grande parte da perseguio realizada por alas radicais de hindus e muulmanos, as quais tm oprimido, atacado e at assassinado cristos. Em agosto de 2008, o assassinato de um lder hindu no Estado de Orissa e a falsa acusao de que cristos teriam cometido o delito levaram a um massacre jamais visto. Cristos em Orissa e, mais tarde, em Estados vizinhos foram alvo de incndio criminoso, assalto, agresso fsica e at assassinato. Dezoito mil ficaram feridos e 50 mil pessoas fugiram de suas casas, abrigando-se em campos de refugiados do governo. Muitos ainda tm medo de voltar para suas vilas de origem e serem forados a se converter ao hindusmo. Cerca de 60 cristos foram mortos e muitos dos que fugiram ainda esto desaparecidos. Um total de 4.500 casas e 151 igrejas foi destrudo. O governo falhou em prender os criminosos e isso fez com que a violncia atingisse as prprias autoridades. Um policial e um militar foram mortos ao tentar defender os cristos de mais ataques. Em alguns lugares, a situao no foi normalizada. Ainda h refugiados que no tm para onde voltar, pois suas antigas propriedades foram tomadas. Essa no foi a primeira vez que as autoridades no reagiram prontamente violncia. Em abril de 2007, h poucas centenas de metros da casa do primeiro-ministro de Rajasthan, um grupo de extremistas atacou Walter Massey, missionrio cristo, diante de sua famlia e das

cmeras de televiso. Antes de se dirigirem casa do missionrio, extremistas do grupo VHP telefonaram para um canal de televiso e pediram que sua ao fosse filmada. Uma audincia indiana chocada assistiu s notcias que mostravam o pastor Walter sangrando por causa das agresses e sendo molestado pelos extremistas enquanto sua famlia, aterrorizada, assistia a tudo. Inicialmente a polcia se recusou a registrar uma queixa, fazendo isso somente depois de ser pressionada pela Comunidade Crist de Jaipur e outras organizaes. A maioria dos agressores pode ser identifica por meio do vdeo, entretanto, na queixa que a polcia registrou, est declarado que o pastor Walter foi atacado por homens no-identificados. Motivos de orao 1. A Igreja indiana possui uma longa histria. Louve a Deus pelo impacto duradouro que as misses crists tm exercido no pas. Ore para que a Igreja continue a fortalecer suas bases e sua atividade evangelstica, desenvolvendo ainda mais sua capacidade de envio missionrio. 2. Missionrios cristos enfrentam ameaas e perseguies constantes no norte do pas. Ore pela proteo deles e pea proviso divina para as muitas vivas de mrtires cristos. 3. A Igreja tem sido marcada com o derramamento de sangue. Ore para que o martrio de cristos seja um forte testemunho para os indianos. Os casos de martrios so amplamente divulgados em todo o pas, o que tem levado muitos f crist. 4. Muitos radicais hindus opem-se violentamente ao cristianismo. Ore para que ocorra o abrandamento da oposio hindu e para que o cristianismo ganhe a simpatia de lderes hindus influentes. 5. Ore pelas eleies gerais na ndia, que acontecero na primeira metade de 2009. Que o governo escolhido dirija a nao segundo os valores de Deus. Fontes - Portas Abertas Internacional - Pases@ - The World Factbook 20081

http://www.economist.com/displaystory.cfm?story_id=12708194 http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/03/13/ult1807u49183.jhtm

2

RELIGIO: Milhes de hindus se cobrem de cinzas e se banham em ritual no GangesKumbh Mela ritual para purificao dos pecados. Festa celebra batalha mitolgica entre deuses e demnios. Dez milhes de peregrinos hindus e centenas de ascetas nus com o corpo coberto de cinzas se reuniram nesta quarta-feira (14) s margens do Ganges, no norte da ndia, para participar num dos maiores festivais religiosos do mundo, que comeou em janeiro passado. A data, determinada pelos astrlogos, o dia do "principal banho real" de "Kumbh Mela", um rito religioso que permite aos hindus lavar-se de seus pecados e interromper o ciclo da reencarnao. A festa do "Kumbh Mela" - de trs meses de durao - realizada este ano na cidade de Haridwar, 250 km ao norte de Nova Dlhi.

Esta festa comemora uma batalha mitolgica hindu entre os deuses e os demnios, que disputavam uma poro de nctar da imortalidade. Durante a baalha, algumas gotas do nctar caram em quatro lugares diferentes: as cidades de Allahabad, Haridwar, Ujjain e Nasik. O "Kumbh Mela" alterna entre essas quatro cidades e celebrado a cada trs anos. "Estar aqui no dia principal do banho sagrado o momento mais importante da minha vida", conta Nijunj Beriwal, 51 anos, oriundo do Estado de Bengala Ocidental. "Mais de 10 milhes de pessoas j se banharam nesta quarta e mais de 40 milhes de peregrinos estiveram nas esplanadas que levam ao Ganges desde o incio das festividades", indicaram os organizadores. Caminhes, nibus e trens lotados transportam famlias inteiras, de todas as castas e tribos da sociedade indiana, ao local de 130 quilmetros quadrados onde participam na cerimnia em um ambiente de fervor religioso. Centenas de "Naga Sadhus", ascetas que se consideram os guardies da f hindu e vivem reclusos nas montanhas do Himalaia, iniciaram seu banho ritual no mesmo momento, brandindo tridentes, espadas e bastes antes de mergulhar na gua do rio. Milhares de espectadores, entre eles muitos turistas estrangeiros, observam o banho sagrado desses homens nus, cobertos de cinza e que dedicaram sua vida meditao.

Um importante dispositivo de segurana mobiliza 16.000 policiais e vigia particularmente os acesso s pontes para evitar avalanches. Em 2003, dezenas de pessoas morreram arrastadas por um movimento repentino da multido.

2 - AFEGANISTO, IRAQUE E IR

2 - AFEGANISTO

Afeganisto est na 06 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!

Sob diversas ticas, o Afeganisto resultado de sua localizao geogrfica e de sua topografia. A cordilheira Hindu Kush corta o pas ao meio e forma um esconderijo natural e uma barreira para os exrcitos invasores. Os defensores afegos s precisavam esconderse atrs dessa barreira e aguardar o momento oportuno para atacar os inimigos. Por outro lado, as montanhas do Hindu Kush tm evitado a disseminao do evangelho e de influncias consideradas modernizantes, como o desenvolvimento tecnolgico. A populao Os pataneses compem o maior grupo tnico e constituem aproximadamente 42% da populao do pas. O segundo maior grupo, com 27% da populao, formado de tadjiques, seguido por hazaras e uzbeques. Do total de 28,2 milhes de habitantes, 44,6% possuem menos de 15 anos. Cerca de 99% da populao muulmana e deste grupo 80% so sunitas. H algumas minorias religiosas, incluindo os cristos. Antes dos conflitos de 2001, a maioria dos cristos era estrangeira, mas estes se viram obrigados a abandonar o pas com o incio dos ataques norte-americanos. Sob o domnio do Talib, os xiitas foram sistematicamente perseguidos. Histria O Afeganisto j foi disputado por diversos imprios, desde Alexandre, o Grande, at o Imprio Britnico. Em tempos mais recentes, a autocracia monrquica deu lugar Repblica (1973), que, por sua vez, terminou com um golpe prmarxista em 1978, seguido de uma invaso sovitica. O conflito armado foi um desastre para o pas e levou retirada dos exrcitos vermelhos no final da dcada de 80 e queda do regime comunista em 1992. Dados gerais Capital Cabul Governo Repblica islmica, chefiada pelo presidente Hamid Karzai desde dezembro de 2004 Populao 28,2 milhes (24% urbana) rea 652.090 km2 Localizao Centro-sul da sia, sem sada para o mar Idiomas Dari, pashto, uzbeque e turcomano Religio

A falta de unio entre as fileiras guerrilheiras deu incio a uma guerra civil e, ao longo da dcada de 90, uma milcia fundamentalista denominada Talib obteve o controle de 95% do pas, deixando que apenas uma pequena rea ao norte fosse controlada pela inimiga Aliana do Norte. Os ataques terroristas contra Nova York e Washington, em 11 de setembro de 2001, tiveram grandes conseqncias para a histria contempornea do Afeganisto. Depois de os EUA exigir a priso e a extradio do saudita Osama Bin Laden (hospedado pelo governo Talib e acusado dos ataques), declararam guerra contra o Talib e, a partir do dia 7 de outubro, passaram a bombardear massivamente o territrio afego, enfraquecendo a milcia fundamentalista. No final de novembro de 2001, o Talib j havia perdido o controle de praticamente todo o pas, com exceo da cidade de Kandahar, onde a milcia mantinha seu quartel-general. As foras do Talib se tornaram mais efetivas em 2006, e chegaram at a anunciar seu governo em algumas provncias. Governo H uma tenso crescente entre o parlamento conservador e governo de Hamid Karzai em relao liberdade de expresso e outros direitos humanos. Em janeiro de 2008, o conselho islmico do Afeganisto alertou o presidente sobre a influncia de grupos estrangeiros de ajuda humanitria e de novelas indianas. Tambm exigiram o retorno de execues pblicas. Em fevereiro de 2009, a Comisso Eleitoral Independente marcou as eleies presidenciais para 20 de agosto. Entretanto, o mandato do atual presidente encerra-se em 21 de maio. No se sabe ao certo o que acontecer nesse entretempo. Economia A economia afeg foi arruinada por quase duas dcadas de conflito. Guerras, terremotos e secas devastaram as estruturas do pas. O inverno rigoroso de 2007/2008 e a seca no vero elevaram o preo dos alimentos, em especial da farinha e do arroz. A agricultura o maior setor da economia e a fonte de renda para a maioria dos afegos. Mas boa parte desse setor voltada para o cultivo da papoula, matria-prima do pio. Existem diversas tentativas de substituir essa cultura por outras plantaes. O narcotrfico responsvel por 60% da economia afeg. Essa atividade intensificou-se aps a queda do Talib, tornando o pas responsvel pela fabricao de 93% do pio encontrado em todo o mundo. Talib O Talib intensificou suas atividades entre 2007 e 2008; uma delas foi um atentado contra a vida do presidente em 27 de abril de 2008. Fala-se abertamente sobre um possvel golpe do Talib As milcias talibs intimidam a populao nas reas rurais, fazendo "visitas noturnas", nas quais seqestram funcionrios pblicos e pessoas que se opem em sua forma de pensar. O seqestro de trabalhadores de ajuda humanitria aumentou muito. Tropas da OTAN (Organizao do Tratado Atlntico Norte) e soldados afegos tm combatido as milcias do Talib, mas tm sofrido baixas significativas. Teme-se que, quando as foras da OTAN deixarem o pas, o governo atual no sobreviva e comece

Islamismo 99,4%, cristianismo 0,01% Perseguio Opresso Restries No h leis que probam a prtica de outras religies e nem a evangelizao, no entanto, a converso do islamismo considerada apostasia e pode ser punida com pena de morte

outra guerra civil.

A Igreja O cristianismo chegou ao Afeganisto nos primeiros sculos da era crist. Por volta de 400 d.C., j havia um bispo instalado na cidade de Herat. No entanto, o sculo XIV assistiu erradicao do cristianismo por Tamerlo, ltimo dos grandes conquistadores da sia Central e, desde ento, a influncia crist tem experimentado perodos de ascenso e declnio. Quando o presidente norte-americano Dwight Eisenhower visitou o pas em 1959, ele pediu permisso ao rei Zahir Shah para construir uma igreja em Cabul para diplomatas e imigrantes cristos. Em 1970 o pas teve a sua primeira igreja crist evanglica. Contudo, em 1973 o edifcio foi completamente destrudo e as fundaes foram cavadas em busca de uma igreja subterrnea. Afegos se converteram com o ministrio de missionrios no pas. Muitos dos convertidos eram deficientes visuais. Com a tomada do poder pelo Talib, todos os missionrios cristos e a maioria dos cidados ocidentais foram expulsos do pas. Durante o governo Talib, a presso aos cristos aumentou. Era permitido aos estrangeiros reunir-se em pequenos grupos nos lares, visando comunho, mas atos evangelsticos e a participao de afegos eram proibidos. Obreiros cristos foram expulsos do pas; rdios e canais de televiso foram proibidos; e a Polcia do Vcio e dos Bons Costumes monitora estritamente o comportamento religioso. A Igreja tem grande necessidade de ensinamento. Algumas pessoas so crists h anos, mas no sabem a diferena entre o Velho e o Novo Testamento. Como perigoso ter uma Bblia em casa, rara a oportunidade de se estudar a Palavra de Deus. Em setembro de 2008 disponibilizou-se a traduo da Bblia no idioma dari. A situao daqueles que decidiram deixar o isl e dos considerados apstatas continua difcil. Mas, apesar das lutas e obstculos, a Igreja afeg est crescendo, ainda que de forma clandestina. A perseguio A princpio, todos os afegos so considerados muulmanos. O Artigo 3 da Constituio afeg sustenta que "Nenhuma lei pode ser contrria crena da sagrada religio do isl". A apostasia (abandono do islamismo) e a blasfmia so crimes passveis de morte. Por isso, convertidos e ateus podem ser condenados morte. Os no-muulmanos residentes no pas podem praticar a sua f, mas no podem evangelizar. Em maio de 2007, uma emenda lei que regula a mdia afeg proibiu a promoo de qualquer religio que no fosse o islamismo. Enquanto manteve o poder, o Talib instituiu um governo teocrtico com base em uma rigorosa interpretao da sharia. Quase todo o territrio afego assistiu a uma vigorosa promoo do isl, que

resultou em inigualvel opresso contra a pequena comunidade crist. Alguns pases, entre eles o Ir e a Arbia Saudita, tm apoiado o Afeganisto com o envio de lderes e livros religiosos e dinheiro. O pas lar para muitos muulmanos radicais. O controle exercido pela famlia predominante. A sociedade afeg dominada pela famlia estendida (que inclui avs, tios e primos) e h pouco espao para escolhas individuais. Assim, a maior presso contra os cristos locais vem de suas prprias famlias e rede de relacionamentos. Os convertidos sofrem uma enorme presso. Em geral, eles tm trs dias para se retratar e voltar ao islamismo; caso contrrio podem morrer. Por isso, a maior parte dos convertidos guarda sua f para si e s a compartilha com pessoas que consideram dignas de confiana. Em novembro de 2008, insurgentes do Talib assassinaram Gayle Williams, 34 anos. Ela foi morta a caminho do escritrio por dois homens em uma motocicleta. Em entrevista pelo telefone com a agncia Reuters, eles citaram o aumento da "propaganda" do cristianismo como a razo do ataque. Gayle tinha cidadania inglesa e sul-africana. Ela havia sido realocada recentemente para Cabul por motivos de segurana. Gayle era voluntria da agncia Servindo o Afeganisto havia dois anos. Um relatrio da ONU declarou que houve mais de 120 ataques contra agentes humanitrios somente nos primeiros sete meses de 2008. No total, 92 pessoas foram seqestradas e 30 morreram. Em julho de 2007, 23 jovens missionrios evanglicos sul-coreanos foram capturados na Provncia de Ghazi, sul do pas. O talib exigiu que uma tropa sul-coreana (cerca de 200 homens) fosse retirada do Afeganisto, que fosse pago um resgate em dinheiro e que oito de seus militantes fossem libertos em troca dos refns. Dois dos refns sul-coreanos, entre eles o pastor Bae Hyung-Kyu, foram mortos pelos radicais quando os prazos para o cumprimento das exigncias expiraram. Em meados de agosto, os talibs libertaram duas refns doentes, como "um gesto de boa vontade". Depois de seis semanas em cativeiro, as autoridades da Coria do Sul fecharam um acordo com os rebeldes pela libertao de todos os refns, em troca de que o pas acelerasse a retirada de seu pessoal civil e militar do Afeganisto e contivesse o envio de missionrios cristos ao pas. Motivos de orao 1. Ore pelo povo afego, em especial pelas crianas. Que elas cresam em um ambiente pacfico, e tenham oportunidades de estudar. 2. Ore por obreiros cristos afegos e estrangeiros que se dedicam ao ensino espiritual e secular do povo. 3. Interceda pelos missionrios envolvidos em ajuda humanitria e capacitao profissional dos afegos. Eles correm riscos cada vez maiores de serem seqestrados e assassinados. Pea a proteo e a sabedoria de Deus para eles e suas agncias.

4. Agradea pela traduo da Bblia em dari. Que muitos afegos tenham condies de adquirir um exemplar das Escrituras para si. 5. Ore pelas eleies governamentais do pas e pelo futuro lder. Que ele seja um instrumento de Deus para trazer paz ao seu povo. Fontes - 2008 Report on International Religious Freedom (http://20012009.state.gov/g/drl/rls/irf/2008/index.htm) - CIA Factbook 2008 (https://www.cia.gov/library/publications/theworld-factbook/) - Pases@ (http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php) - Portas Abertas Internacional 1 BBC (http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/7141170.stm)

Mulher sendo enterrada vida acusada de adultrio

2 - AFEGANISTO, IRAQUE E IR

2 - IRAQUE

Iraque est na 17 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!

O Iraque um grande pas desrtico localizado no Oriente Mdio. O pas pode ser dividido em quatro regies principais: desertos ao oeste, reas montanhosas ao norte, plancies entre os rios Tigre e Eufrates e uma plancie de aluvio no sudeste. Populao Quase 40% da populao formada por pessoas abaixo dos 15 anos de idade. A maioria da populao constituda de rabes, a segunda maior populao de curdos. Alm dessas etnias, h turcomanos e assrios. Aproximadamente dois milhes de iraquianos deixaram o pas desde o comeo da guerra, fugindo para naes vizinhas, como a Jordnia e a Sria. Aqueles que tm famlias no Ocidente juntaram-se aos seus parentes. Com a falta de ordem no pas, radicais islmicos continuam exercendo tremenda presso na sociedade, para conformar-se s interpretaes extremas da lei islmica. Alm do mais, a freqente violncia sectria, inclusive ataques a templos, tem impedido a livre prtica da religio. Histria A Mesopotmia, regio onde o Iraque est localizado hoje, j foi o centro do Oriente Mdio e da civilizao mundial na Idade Antiga. Os sumrios utilizaram as terras frteis e o abundante suprimento de gua da regio e desenvolveram uma sociedade complexa. Seus sucessores, os acdios, desenvolveram o famoso Cdigo de Hamurabi, que era o mais completo sistema de leis da poca. O Iraque viveu sob o comando de vrios conquistadores, entre eles os mongis, os turcos otomanos, e os ingleses, logo aps a I Guerra Mundial. Os britnicos colocaram um rei no trono iraquiano, mas uma revoluo militar em 1958 resultou na derrubada da monarquia, na instalao do Partido Socialista rabe (quando se iniciou a era Saddam Hussein) e na Constituio Provisria de 1970. A partir do fim da Guerra do Golfo em 1991, a minoria curda recebeu certa autonomia, mas no a independncia que desejava, o que fez com que as tenses e conflitos civis persistissem. A partir dessa data, o Conselho de Segurana da ONU solicitou ao pas que se desfizesse de todas as armas de destruio em massa e dos msseis de logo alcance, e tambm que permitisse uma inspeo da ONU. A suposta desobedincia a essas determinaes levou os Estados Unidos a invadir o pas em maro de 2003 e derrubar o regime de Saddam. A guerra e o ps-guerra Todo o perodo durante a guerra no Iraque (2003) e aps ela foi marcado por ataques terroristas, exploses e bombardeios. Em 2006, a ONU estimou que uma mdia de 100 civis morriam diariamente em decorrncia da violncia no pas. Em junhos de 2004, os EUA formaram um regime interino no Iraque Dados gerais

Capital Bagd Governo Democracia parlamentar, chefiada pelo presidente Jalal Talabani desde abril de 2005 Populao 28,2 milhes (66,9% urbana) rea 438.317 km2 Localizao Oriente Mdio Idiomas rabe, armnio, assrio, curdo (oficial nas regies curdas) e turcomano Religio Islamismo 97%, cristianismo 3%

Perseguio Limitaes severas Restries O islamismo a religio oficial do Estado. A constituio provisria concede liberdade de religio. Todavia, o governo restringe esse

ao qual foi passado o governo da nao. Em abril de 2005, aps a eleio do parlamento, escolheu-se o presidente, Jalal Talabani. Talabani da etnia curda e foi o primeiro no-rabe a governar um pas rabe. Em outubro do mesmo ano votou-se uma nova Constituio que visa criar uma democracia islmica. Em novembro de 2008, o governo dos EUA assinou um tratado de segurana com o Iraque no qual promete retirar as tropas norteamericanas do pas at o fim de 2011. O presidente Barack Obama anunciou em maro de 2009 que retirar a maior parte das tropas at o fim de agosto de 2010.

direito na prtica

Leia mais sobre Iraque (17)

Proximidade das eleies aumenta risco para cristos no Iraque

A Igreja O Iraque tem uma longa histria com a Igreja. Diz-se que o Jardim do den foi localizado no Iraque. Todos os grandes grupos cristos encontram-se no pas: catlicos caldeus, ortodoxos assrios e evanglicos. Em 1991, havia aproximadamente 850 mil cristos no pas. Em 2003, com a guerra, o nmero caiu para 550 mil cristos. A invaso e as atividades terroristas que se sucederam levaram muitas pessoas a emigrar. Atualmente, o nmero de cristos no Iraque estimado em 385 mil.

Deus age no meio dos cristos iraquianos

Como os cristos so perseguidos no Iraque

Longe de casa e da famlia, iraquianos refletem sobre o Natal

No "novo" Iraque, uma estratgia para eliminar os cristos

A perseguio A situao tem piorado para a comunidade crist. Muitos se mudaram para o Curdisto, regio autnoma no norte do pas, no qual h relativa segurana. O governo tem se mostrado incapaz de proteger os cidados, especialmente as minorias. Assim, h uma espcie de anarquia, e a minoria crist a que mais sofre. Grupos criminosos de fundamentalistas islmicos lutam uma guerra no-oficial contra os cristos, tentando acabar com a herana crist no pas. Templos e mosteiros foram destrudos; cristos foram raptados e mortos. A perseguio no se d de forma sistemtica. No entanto, quase todos os grupos independentes (alheios ao governo) se posicionam contra a minoria crist. Sabe-se que nas cidades de Bagd e Mosul cobra-se taxas de nomuulmanos, h converso forada ao isl, seqestros e vandalismo nas igrejas. Esses casos so muito numerosos, mas quase impossvel encontrar algum que testemunhe tais fatos. Aps um curto perodo de paz no Iraque no fim de 2007, a minoria crist iraquiana enfrentou um ano violento em 2008. Igrejas foram atacadas ou destrudas por bombas, cristos receberam ameaas de morte e foram assassinados, ofendidos e/ou seqestradosUm iraquiano clama por socorro

Etnia curda vtima de violncia

O que est acontecendo depois que a fora foi cedida no Iraque?

Quando sua vida corre risco por amor a Cristo

Cristos representam grupo minoritrio na populao do Iraque

Brasileira em Bagd: "Iraquianos dizem que

Em 2007, uma onda de seqestros deixou a populao crist em pnico. Na manh do domingo de 19 de novembro de 2006, o sacerdote iraquiano Douglas Yusuf al-Bazy tinha terminado um culto e dirigia na rodovia al-Kanat, de Bagd, quando quatro carros o cercaram e o foraram a abandonar o veculo em que estava. Os homens dos veculos vendaram seus olhos sob a mira de suas armas e o colocaram no porta-malas de seu carro. O padre disse que os sequestradores dirigiram em crculos antes de o levarem at uma casa no cair da noite. "Eles ligaram a TV no canal al-Quran e aumentaram o volume antes de me interrogar", disse o padre. "Eles no queriam que a vizinhana me escutasse, queriam que pensassem que uma boa famlia muulmana morava na casa." Durante o perodo de cativeiro, os sequestradores os torturaram sem piedade. "O mais difcil foi o sexto dia", disse Douglas. "Foi quando eles comearam a martelar todo o meu corpo. Eles colocaram uma pistola descarregada em minha cabea por mais de cem vezes e puxaram o gatilho. Minha alma desfalecia continuamente", contou o padre. A parte mais dura do cativeiro foi a falta de gua e de comida. Ele disse que comeou a ver miragens de seus amigos e membros da famlia lhe oferecendo gua, at recobrar os sentidos e perceber que eles no eram reais. O clrigo disse que exerccios psicolgicos, senso de humor e f em Deus o mantiveram mentalmente forte diante da tortura. Ele tambm costumava fazer marcas na parede com a corrente que prendia suas mos para manter a noo de tempo. Para escapar da tortura mental, ele dividia seus pensamentos e os concentrava em algo que faria se estivesse seguindo sua rotina normal. "No tenho mais medo", disse o padre caldeu. "Depois de ver a morte de perto, voc acaba perdendo o medo. Eu orei a Deus: "Senhor, nem sempre tenho sido fiel a Ti, mas confio em Ti para me salvar, se for esse o seu desejo", disse Douglas. "Mas, por favor, no esquea de mim", ele ainda pediu em orao.

tm pouca esperana"

"Eu tive um sonho notvel"

ltimas notcias

5/10/2010 (15h15)

Cristos se renem em conferncia de orao pela unio9/9/2010 (11h40)

Cristos iraquianos tempos difceis a frente10/8/2010 (06h48)

Cristos em Bagd continuam trabalhando por esperana e futuro

Oriente Mdio

. Arbia Saudita . Arglia . Azerbaijo . Barein . Catar . Egito . Emirados rabes Unidos . Imen . Ir . Jordnia . Kuweit . Om . Paquisto . Quirguisto . Sria . Tadjiquisto . Turcomenisto

Motivos de orao 1. A Igreja tem sido afetada pelas constantes guerras. Ore pedindo o fim dos conflitos que perduram h dcadas e para que as agncias de auxlio humanitrio desenvolvam programas de ministrio que alcancem aqueles que sofrem. 2. Vamos orar para que a justia seja feita a esses cristos e a todo o povo. Oremos pela paz da regio e que os lderes de todos os pases envolvidos busquem a sabedoria do Senhor ao tomar decises. 3. O ministrio entre os curdos particularmente perigoso. Os cristos que vivem entre esse povo so constantemente perseguidos, ameaados e mortos. Ore pela proteo e segurana dos evangelistas que trabalham entre eles. 4. Ainda no existe a Bblia publicada em nenhum idioma curdo. A traduo j foi feita, mas no foi concluda. Ore para que esse trabalho seja colocado disposio dos cristos.

. Turquia Fontes - BBC country profile - Portas Abertas Internacional - Pases@ - Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - Human Development Reports - The World Factbook . Uzbequisto

2 - AFEGANISTO, IRAQUE E IR

2 - IR

Ir est na 2 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!Ir o nome atual da antiga Prsia, que foi cenrio de muitas histrias bblicas. Entre elas encontram-se a histria de Daniel na cova dos lees, a luta de Ester e Mardoqueu para salvar o povo judeu, e o servio de Neemias ao rei. O pas est estrategicamente localizado no Oriente Mdio. Seu territrio formado por plats desrticos cercados de montanhas. Populao Os persas, principal etnia do Ir, compem apenas metade da populao de 65 milhes. O restante da populao se divide entre os grupos: rabe, azeri, baluche, curdo, gilaki, lur, mazandarani e turcomano. So faladas 77 lnguas no pas. A religio oficial do pas o islamismo, e os xiitas so a maioria. Existem pequenas minorias de zoroastras, bahastas, judeus e cristos. Histria A histria do Ir iniciou-se em tempos bastante remotos. No sculo VI a.C., Ciro, o Grande, unificou os exrcitos dos medos e dos persas para formar o Imprio Persa, um dos maiores imprios que o mundo conheceu. O rei Dario continuou a expanso do imprio e alcanou a cordilheira do Hindu Kush, na atual fronteira entre o Afeganisto e o Paquisto. Mais tarde, Alexandre, o Grande, sobrepujou o Imprio Persa e o anexou a seu prprio imprio. O Imprio Alexandrino foi sucedido pelo Imprio Sassnida, que restaurou a cultura persa e governou at 640, quando foi derrotado pelos rabes. Durante as dissidncias e divises ocorridas nos anos posteriores a Maom, o Ir tornou-se intimamente associado ao islamismo xiita. Em 1200, uma esmagadora invaso dos exrcitos mongis devastou Dados gerais Capital Teer Governo Repblica teocrtica, chefiada pelo presidente Mahmud Ahamadinejad desde agosto de 2005; e pelo supremo lder (chefe de Estado) aiatol Ali Hoseini Khamenei desde 1989 Populao 71,6 milhes (68,1% urbana) rea 1.648.000 km2 Localizao Sudoeste da sia

o pas. O Ir mal havia se recuperado deste golpe quando os exrcitos de Tamerlo (o ltimo grande conquistador da sia Central) avanaram sobre o territrio persa e conquistaram cidades como Shiraz e Esfahan, ainda que mais lentamente do que a primeira invaso mongol. A dinastia Safvida chegou ao poder em 1501, aps a desintegrao do Imprio de Tamerlo, e governou at 1722, quando foi derrubada por uma efmera invaso afeg. Em 1796, a dinastia Kajar chegou ao poder e governou at o incio do sculo XX. Na histria mais recente, o x Reza Pahlevi assumiu o poder em 1962 e iniciou uma srie de reformas visando a modernizao do pas. Suas mudanas levaram as alas conservadoras a tomar o poder. O aiatol Khomeini assumiu o governo em 1979, derrubando a monarquia e obrigando o x ao exlio. Foi estabelecido um sistema teocrtico de governo. Esse sistema dava o poder religioso autoridade, que passava a ser conhecida como "lder supremo'". Aps a morte de Khomeini, em 1989, o novo governo procurou manter-se teocrtico, ao mesmo tempo em que procurava uma postura mais moderada. Economia A economia iraniana baseada no petrleo. Alm desse combustvel e de seus derivados, o pas conhecido pela tapearia, que tambm exportada. O Ir se desenvolveu de forma significativa, mas grande parte do progresso foi perdida nas dcadas seguintes revoluo de 1979, e o crescimento da economia tem sido moderado. Em anos recentes, o Ir adotou uma postura mais moderada e menos oposicionista ao Ocidente. No entanto, apesar dessa abertura, o pas continua fechado e mantm uma fora policial secreta para exterminar qualquer oposio sem qualquer preocupao com os direitos humanos. O pas sofre com o alto ndice de desemprego e com a inflao, que chegou a 26% em junho de 2008. Com o desemprego, a bemeducada juventude iraniana emigra em busca de emprego em outros pases. A Igreja A Igreja est presente no pas desde pocas remotas, como do Antigo Testamento. Mas, com a chegada do islamismo no Ir, ela comeou a sofrer opresso. Depois da Revoluo Islmica, em 1979, a situao da Igreja mudou drasticamente, resultando na queda do nmero de cristos nas igrejas oficiais, principalmente por causa da emigrao para outros pases. As igrejas oficiais (registradas no governo) tm, juntas, cerca de 150 mil membros. A maior parte desses de origem armnia ortodoxa, mas h tambm alguns milhares de protestantes e catlicos romanos. Quase todos vieram de famlias crists. No se sabe exatamente o total de ex-muulmanos. No geral, a Igreja tem crescido, e de forma estruturada, organizando os cristos em congregaes ou clulas. A perseguio

Idiomas Persa, curdo, turco, lnguas e dialetos regionais Religio Islamismo 98%, cristianismo 0,4% Perseguio Opresso Restries O islamismo a religio oficial. O governo restringe a liberdade dos demais grupos religiosos

Embora os direitos de cristos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituio, na prtica, todos so vtimas de retaliao e perseguio. As restries e a perseguio ao cristianismo tm se multiplicado rapidamente nos ltimos anos. O governo do Ir est consciente do desdobramento da Igreja nas ltimas dcadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossvel o crescimento dos cristos. permitido que igrejas ligadas minorias tnicas ensinem a Bblia ao seu prprio povo e em sua lngua. No entanto, essas igrejas so proibidas de pregar em persa, a lngua oficial do pas. Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, alguns deles, entretanto, so da polcia secreta e monitoram as reunies. Cristos ativos sofrem presso. So interrogados, detidos e, s vezes, presos e agredidos. Casos mais crticos envolvem at a execuo. Os muulmanos que se convertem ao cristianismo so rotineiramente interrogados e espancados. Alm disso, acredita-se que muitos homicdios no esclarecidos so praticados por radicais que freqentemente ameaam os cristos de morte. Alm da violncia exercida pelas autoridades, os ex-muulmanos so tambm oprimidos pela sociedade. Eles tm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois so demitidos quando se descobre que so convertidos. Aqueles que comeam um negcio prprio tm problemas em fazer a clientela. Para esses cristos, difcil ganhar dinheiro. Em 2008, aconteceu um grande nmero de ataques a igrejas domsticas e muitos cristos foram presos, fazendo desse um dos anos mais difceis para a Igreja desde a Revoluo Islmica em 1979. Em agosto do mesmo ano, um casal cristo com cerca de 60 anos de idade morreu depois de serem atacados pela polcia secreta. Policiais invadiram o culto que era realizado na casa do casal, na cidade de Isfahan, e agrediu os dois. A polcia prendeu Abbas Amiri, heri de guerra e ex-muulmano, no dia 17 de julho, com outras 15 pessoas presentes no culto. O anfitrio morreu em um hospital no dia 30 de julho em decorrncia dos ferimentos. A esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu no domingo, 3 de agosto, tambm por no resistir aos ferimentos. Em 2003, outro militar convertido foi preso, mas, dessa vez, foi condenado morte. Hamid Pourmand era um ex-militar que se tornou pastor da Assemblia de Deus. Mesmo passados 25 anos de sua converso, ele enfrentou um julgamento que poderia lev-lo execuo por deixar a f muulmana. Sentenciado a trs anos de cadeia, o ex-coronel foi dispensado de forma desonrosa do exrcito e privado de seus benefcios e penso militar. Sua esposa e filhos, que ficaram sem sustento, tiveram de sair da casa em que viviam. Entretanto, em uma audincia no dia 28 de maio de 2005, o tribunal islmico considerou Hamid inocente. As autoridades prisionais de Teer, de forma bastante discreta, mandaram o cristo Hamid Pourmand para casa informando que ele no precisaria cumprir os 14 meses restantes de sua sentena de 3 anos. Depois da libertao, em 20 de julho de 2005, o pastor Hamid foi

avisado de que freqentar cultos poderia fazer com que sua ordem de libertao fosse revogada e ele seria mandado de volta para cumprir o restante da pena. Motivos de orao 1. importante que novos convertidos cresam no conhecimento do Senhor e da Bblia. Ore para que haja oportunidades de treinar essas pessoas, e que os mtodos e materiais necessrios estejam disponveis e sejam acessveis. 2. O crescimento traz novos membros para a Igreja, mas tambm gera mais perseguio. Louve a Deus pelos milhares de cristos iranianos. Ore para que a Igreja iraniana seja capaz de encontrar meios discretos e criativos para testemunhar. 3. Os lderes da Igreja tm sido duramente perseguidos. Ore pedindo proteo para os cristos iranianos, em especial para os lderes, vtimas de severa perseguio no passado. Muitos deles foram mortos e outros vivem acuados pelo medo. 4. Muitos mrtires cristos eram chefes de famlia. Ore por suas vivas, que tm de cuidar dos filhos com poucos recursos. 5. A populao tem ouvido o evangelho pela TV. Receptores de TV via satlite so muito difundidos. Ore para que as transmisses, que varrem o territrio iraniano, resultem em muitos frutos. 6. Interceda pelas eleies presidenciais que sero realizadas em junho de 2009 no Ir. Ore para que o novo lder seja mais tolerante ao cristianismo e reveja a lei que exige a execuo de quem abandona o islamismo. Fontes - 2008 Report on International Religious Freedom - Ethnologue.com - Portas Abertas Internacional - Pases@ - The World Factbook Atualizado em 18/03/2009

3 - Pases da:3 - Europa:

EUROPA

BERALUS

Beralus est na 42 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!

Localizado no Leste Europeu, Belarus, tambm chamado de BieloRssia, faz fronteira com a Polnia, a Litunia e a Rssia. Sem sada para o mar, o pas possui 11 mil lagos, formados pelo degelo das montanhas que contrastam com a plancie no restante do territrio bielo-russo. O pas abriga alguns russos, ucranianos e poloneses em seu territrio. Quase 100% da populao alfabetizada. Estima-se que 88% das crianas estejam matriculadas nas escolas. Belarus o quarto pas com menor crescimento demogrfico. A mdia de apenas um filho por mulher. A idade mdia da populao de 38 anos de idade, e a expectativa de vida alta, em torno dos 70 anos. No sculo XVI, o territrio de Belarus, formado por diversas tribos, mantinha uma unidade lingstica e cultural. No entanto, no estava organizado como nao. Em 1569, o territrio foi anexado pela Polnia. Com a primeira partilha da Polnia, em 1772, a Rssia ficou com o leste de Belarus. At o final de 1795, todo o territrio bielo-russo estava sob o domnio russo. Apenas em 1991, Belarus obteve sua independncia. Os laos polticos e econmicos que o pas ainda mantm com a Rssia so mais fortes do que com qualquer outra repblica sovitica. Desde sua eleio em julho de 1994, como primeiro presidente do pas, Alexander Lukashenko vem consolidando seu poder por meio de medidas autoritrias. As restries do governo liberdade de expresso e imprensa ainda vigoram no pas. Dados gerais

Capital Minsk Governo Teoricamente uma repblica, na prtica, uma ditadura, governada pelo presidente Aleksandr Lukashenko desde julho de 1994 Populao 9,6 milhes (71,6% urbana) rea 207.600 km2 Localizao

Europa Oriental Parte do crescimento econmico do pas se deve sua relao com a Rssia. Desde 2005, o governo vem nacionalizando as iniciativas privadas. O setor de servios ocupa mais da metade da mo de obra bielo-russa, e tambm responsvel por metade do PIB do pas. O desemprego baixssimo: segundo o governo, de apenas 1,6%. No entanto, h muitos subempregos. No h uma religio oficial no pas, mas a Igreja Ortodoxa a nica reconhecida. H pequenas comunidades muulmanas, hare krishnas, bahai e judaicas. Idioma Bielo-russo, russo e outros Religio Cristianismo ortodoxo 80%, catolicismo 14%, religies orientais 4%, protestantismo 2% Perseguio Algumas limitaes Restries H leis que restringem a liberdade religiosa. O governo reconhece apenas a Igreja Ortodoxa

A Igreja Apenas 50% dos bielo-russos se declaram religiosos. Isso pode ser visto claramente na Igreja Ortodoxa. De seus 7,6 milhes de fieis, apenas 18% freqenta os cultos. Ela possui a maior parte dos edifcios e instituies religiosas de Belarus. A Igreja Catlica Romana a segunda maior comunidade do pas, e cerca de 50% de seus fieis so assduos s missas. Ela possui 440 organizaes registradas. Existe tambm a Igreja Catlica Grega, em menor nmero. A comunidade evanglica diversa. H grupos que se separaram da Igreja Ortodoxa, chamados de velhos crentes. H denominaes tradicionais, como batistas, luteranos, presbiterianos, a Igreja Reformada, e a Igreja Neo-Apostlica. Existem congregaes pentecostais tambm, como a Igreja do Evangelho Pleno e a Igreja de Cristo e grupos menores.

ltimas notcias

A perseguio A liberdade religiosa sofre restries por parte do governo tanto direta como indiretamente, de acordo com provises da Lei Religiosa de 2002, e uma concordata com a Igreja Ortodoxa Bielo-russa, reconhecendo-a como a nica denominao ortodoxa. Dessa forma, apesar de no existir religio oficial, a concordata garante Igreja Ortodoxa Bielo-russa um status privilegiado. O governo aplica leis que limitam a liberdade de culto, expresso e reunio, e tem provocado alguns atos de intolerncia religiosa. Ele se refere de maneira depreciativa a grupos que no considera tradicionais, e rotula-os de "seitas" em suas publicaes, apesar de essa no ser uma designao oficial. Protestantes, em particular, causam uma impresso negativa, provavelmente por serem vistos como aliados aos Estados Unidos. A lei requer que todos os grupos religiosos procurem permisso do governo para importar e distribuir materiais impressos. Tambm requerido que todos os grupos registrados antes de 2004 peam o registro novamente. Qualquer atividade religiosa no registrada proibida. Pode levar anos at que o governo registre as propriedades de comunidades religiosas. A lei tambm confina a atividade de comunidades religiosas ao

27/8/2009 (14h42)

Governo pressiona igreja para vender o templo10/6/2009 (11h43)

Autoridades emitem ordem para fechamento de igreja27/3/2009 (11h42)

Governo dificulta cada vez mais o registro de igrejas

Europa

. Chechnia

templo registrado. Os requerimentos para obter o registro so muito complexos, tanto para os grupos "tradicionais" como para as "seitas". As autoridades tambm oprimem e multam os membros de certos grupos religiosos, especialmente aqueles que parecem ser influenciados por culturas diferentes, ou com motivaes polticas. Missionrios estrangeiros, clrigos e trabalhadores humanitrios afiliados s igrejas sofrem obstculos impostos pelo governo para obter o visto. Alguns so at deportados. Em setembro de 2008, um festival de msica crist foi cancelado pelas autoridades poucos minutos antes de comear. O incidente ocorreu na cidade de Borisov. As bandas crists nunca tiveram problemas com as autoridades. Algumas delas esto entre as bandas mais populares de Belarus. O festival gratuito de seis dias foi uma iniciativa da comunidade crist local (catlicos, ortodoxos e protestantes). "Seria nosso testemunho comum para Borisov, para mostrarmos que no estamos isolados, mas que cremos no mesmo Deus", disse um dos organizadores. Mais de 30 bandas crists de todo Belarus, cuja msica trata basicamente de temas cristos, concordaram em tocar de graa no festival. Os organizadores tinham conseguido uma autorizao por escrito do Estado para a realizao do festival uma semana antes da data marcada para o evento. Entretanto, quando faltavam apenas 10 minutos para o incio do show, a chefe do Comit Executivo do Departamento Ideolgico do Municpio de Borisov, Lyudmila Gornak, chegou rua reservada, anunciou que o evento estava proibido de ser realizado e foi embora.

Fontes - 2008 Report on International Religious Freedom - How stuff works (mapa) - Pases@ - Pocket World in Figures 2007. The Economist, 2007 - The World Factbook

3 - Pases da: EUROPA

3 - Europa:

CHECHNIA

Chechnia est na 19 posio na lista de Classificao de pases por perseguio!Localizada no sul da Rssia, a Repblica da Chechnia rodeada em quase todos os lados pelo territrio russo, mas compartilha sua fronteira com a Gergia, nas montanhas do Cucaso. A Chechnia uma das 21 repblicas do territrio russo, situadas nas montanhas de Cucaso. Os russos anexaram a regio ao seu territrio em 1859, superando a resistncia do imame Shamil depois de uma campanha longa e sangrenta. Desde ento, h um movimento de resistncia na rea. No comeo, os chechenos rejeitavam a colonizao da Rssia e lutavam pela criao de um Estado islmico. A presena de petrleo e sua posio estratgica no Cucaso so fatores importantes neste conflito contnuo. A Primeira Guerra Chechena (1994-96) foi causada pela tentativa do pas de se separar da Rssia, e da tentativa russa de impedir que isso acontecesse. O conflito foi seguido por um perodo de ausncia de lei, incitando foras russas a invadir e recapturar a cidade de Grozny - a Segunda Guerra Chechena (1999-2000). A dcada passada viu vrias campanhas russas para manter a influncia na regio. O presidente Ahmed Kadyrov, escolhido pela Rssia para dirigir a Chechnia, foi morto em maio de 2004 em um atentado a bomba. Seu filho, Ramzan, foi escolhido para ser o viceprimeiro ministro, e seu dever combater o terrorismo. No outono de 2007, Ramzan foi empossado presidente da Chechnia. Conforme rgos de direitos humanos na regio, os kadyrovtsy (o "exrcito" do presidente Ramzan Kadyrov) so responsveis por muitos dos seqestros, tortura e assassinatos que se realizam nessa rea voltil.

Dados gerais

Capital Grozny Governo Repblica estabelecida dentro da Federao Russa, chefiada por Ramzan Kadyrov, desde abril de 2008 Populao 1,2 milho rea 12.300 km2 Localizao Sul da Rssia Idiomas

H alguns anos, a capital Grozny foi bombardeada e ficou em runas. Hoje, a cidade mais se assemelha a um canteiro de obras. A corrupo , contudo, prevalecente na regio, tanto entre os russos como chechenos. O impacto de qualquer programa de reconstruo impedido pela corrupo e m administrao. O desemprego na repblica atinge 85%, especialmente nas reas fora de Grozny. Quase toda a populao vive abaixo da linha de pobreza. Algumas pessoas, contudo, ficaram ricas na guerra e um nmero de manses muito grandes e ricas est sendo construdo. O principal produto o petrleo, de qualidade excepcionalmente alta.

Checheno e russo Religio Islamismo 100% Perseguio Limitaes severas Restries A converso vista como traio pela sociedade e pela famlia. Alguns muulmanos que se convertem tm de deixar o pas por causa das ameaas

A Igreja A Igreja russa na Chechnia diminuiu seriamente em tamanho e influncia desde o comeo do conflito em 1991. Pastores da Igreja Batista de Grozny e sacerdotes ortodoxos russos foram seqestrados e mortos, e a maior parte dos membros de igrejas russas abandonaram o pas por causa da violncia. At ao fim dos anos 90, a Igreja Batista Russa s existiu no papel. A Igreja chechena muito jovem, vulnervel e extremamente isolada. Mas ela sabe como depender de Jesus. Diariamente, os cristos correm o risco de serem considerados traidores da sociedade. Diversos ex-muulmanos, cuja converso foi descoberta, receberam ameaas de morte srias e tiveram de deixar o pas. Espera-se que eles sejam capazes de voltar logo.

ltimas notcias

13/6/2010 (06h42)

Cristos so considerados traidores da sociedade28/4/2009 (06h38)

A perseguio Organizaes islmicas polticas e religiosas pressionam a sociedade para aderir f muulmana. Elas implementam as suas prprias leis em um pas onde a autoridade do governo central favorvel ao islamismo. O prprio presidente tem poder considervel. H pouco tempo, ele decretou que todas as estudantes e funcionrias pblicas da Chechnia deveriam cobrir a cabea com vu. As autoridades locais e a famlia tambm pressionam os convertidos para voltar ao islamismo. Elas controlam seus movimentos e atividades. Como o cristianismo associado, muitas vezes, com a Rssia, alguns at marcam o conflito checheno como um confronto entre cristianismo e islamismo. Por causa dessa associao, tornar-se cristo significa "tornar-se russo", e isso j motivo suficiente para que a perseguio comece. Ter a Bblia em casa representa um grande risco.

Questo da Chechnia preocupante e est longe da resoluo13/1/2005 (7h20h00)

Escolas da Chechnia ensinaro os fundamentos do Isl

Europa

. Belarus

Motivos de orao 1. difcil para estrangeiros entrar no pas. Pea a Deus que as portas se abram para o restante do mundo, para que seja possvel ter contato com a Igreja e conhecer melhor suas necessidades.

2. A violncia tem levado muitos cristos para fora do pas. Quase no h mais cristos russos l. Os que restam se encontram desencorajados e solitrios. Ore para que Deus una todos os seus seguidores na Chechnia, para que se apiem mutuamente. Pea tambm ao Senhor para derramar sua graa e fortalecer o esprito da Igreja chechena. 3. O islamismo tem sido imposto na sociedade. Ore para que haja abertura e liberdade de escolha. Ore para que a Igreja encontre um estilo checheno de adorar a Deus, e no seja mais associada aos invasores russos.

Fontes - BBC country profile - Geografia ao Vivo (mapa) - Portas Abertas Internacional - Wikipdia (bandeira)

4 - SIA CENTRALPases Cazaquisto Quirguisto Tadjiquisto Turquemenisto Uzbequisto Parte dos territrios de Afeganisto China ndia Ir Monglia Paquisto Rssia

sia Central corresponde a um subcontinente localizado no centro do continente asitico, que regionalizado em sia Central, Extremo Oriente, Norte da sia, Oriente Mdio, Sudeste Asitico e Sul da sia. A sia Central composta pelo Cazaquisto, Uzbequisto, Turcomenisto, Tajiquisto e Quirquisto. O subcontinente ocupa uma rea de 4 milhes de km2, na qual vivem cerca de 60 milhes de habitantes. As populaes do Uzbequisto e do Cazaquisto juntas, somam 45 milhes, nmero que representa 75% do contingente populacional da sia Central. Grande parte da populao encontra-se no campo, dessa forma, as atividades econmicas esto ligadas produo agropecuria. O acesso aos servios de sade bastante debilitado, fato que explica os grandes ndices de mortalidade infantil e os baixos ndices de esperana de vida. No Uzbequisto, por exemplo, entre mil nascidos, morrem 68,9 crianas; e a expectativa de vida de 65 anos. Diante das caractersticas acima, pode ser constatado um elevado nmero de jovens na populao absoluta.

Com a independncia das repblicas da ex-URSS, foram formados os novos pases da sia Central, que so: Cazaquisto, Quirguisto, Tadjiquisto, Turcomenisto, Uzbequisto.

Sua rea de aproximadamente 3.994.400 Km2, e a populao chega a atingir 50 milhes de habitantes, o que mostra que uma regio pouco povoada, tendo 13 hab./km2.

4 - SIA CENTRAL:

CAZAQUISTO

O Cazaquisto um enorme pas, cujo territrio do tamanho de toda Europa Ocidental. Ele possui vastos recursos minerais e grande potencial econmico. A paisagem varia de regies montanhosas e bastante povoadas do leste s plancies do oeste, pouco habitadas, mas ricas em recursos naturais. O industrializado norte marcado por vegetao e clima siberiano; o centro tem suas estepes ridas e vazias, e o sul frtil. Histria Os cazaques, populao nativa do pas, so uma mistura de tribos nmades turcas e mongis que chegaram regio no sculo XIII. A rea foi conquistada pela Rssia cinco sculos depois, e o Cazaquisto se tornou uma Repblica Sovitica em 1936. Durante as dcadas de 1950 e 1960, um programa agrrio russo estimulava cidados soviticos a cultivar o norte do Cazaquisto. Esse influxo de imigrantes, formado por russos, na maior parte, e outras etnias deportadas, fez com que o nmero de estrangeiros superasse o de nativos. O pas alcanou a independncia em 1991, o que levou muitos recm-chegados a emigrar. Atualmente, o pas luta para desenvolver sua identidade nacional. Governo O atual presidente, Nazarbayev, tomou o poder em 1989, no cargo de primeiro secretrio do Partido Comunista do Cazaquisto. Ele foi eleito presidente no ano seguinte. Ele foi re-eleito depois da queda da Unio Sovitica em 1991. Nazarbayev concentra amplos poderes e acusado pela oposio de reprimir dissidentes. Embora diga que defende a democracia, alerta que uma mudana rpida pode colocar a estabilidade em risco. Um referendo em 1995 estendeu seu mandato e em 1999 ele foi re-eleito. Seu oponente foi proibido de participar por detalhes tcnicos. O parlamento aprovou, em 2007, que Nazarbayev ficasse no poder por um nmero ilimitado de mandatos. Quando ele sair do poder, ter lugar permanente no conselho de defesa e o cargo de chefe da assemblia popular. As foras polticas de oposio e os meios de comunicao independentes tm suas atividades restringidas. O governo controla a imprensa, algumas estaes de rdio e televiso. Dados gerais Capital Astana Governo Repblica, chefiada pelo presidente Nursultan Abishuly Nazarbaye v desde dezembro de 1991 Populao 15,5 milhes (52,8% urbana) rea 2.717.300 km2 Localiza o sia Central Idiomas Cazaque, russo Religio Islamismo 47%, cristianism o ortodoxo russo 44%, protestantis mo 2%, outras 7% Persegui o Alguns problemas Restries A Constitui o prov liberdade religiosa. Os que abandona

Populao O pas diverso etnicamente. Os cazaques, a etnia original, compem mais de metade da populao. Os russos so 28% e o restante de outros povos do leste europeu. Esses grupos tnicos geralmente vivem em harmonia. O Cazaquisto um pas bilnge. A lngua cazaque, falada por 64,4% da populao, tem o status de "idioma estatal". O russo declarado a "lngua oficial" e usado nos negcios. A educao compulsria at o fim do ensino mdio. A taxa de alfabetizao 99,5%. alto o nmero de viciados em drogas. O Cazaquisto tem a taxa mais alta de infectados com o vrus HIV da sia Central. Economia O Cazaquisto rico em petrleo e 67% das exportaes feitas pelo pas so de derivados do petrleo. Embora o pas seja o mais rico da sia Central, a pobreza ainda ampla. Depois da independncia, a riqueza ficou concentrada na elite. A corrupo e a burocracia impedem o desenvolvimento de iniciativas privadas.