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ano 04 n° 15 julho 2009

PAISAGISMOEsPÉCIEs NATIVAs NO sEU JARDIM

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RIO DE JANEIROENsAIO FOTOGRÁFICO

TEATRO COLISEU100 ANOs DE HIsTÓRIA

PINACOTECA

HAVANAPÍER

BENEDICTO CALIXTO

TERRA DE FIDELPEREqUÊ

QUER MAISIMAGEM?

WWW.IFJ.COM.BR

direção executiva

Alexandrina Vilar

Jeifferson R. Moraes

diagramação

Ana Lúcia Vilar

colaboradores

Monique S. Cerchiari

Du Zuppani

Scritta

impressão

Vox Editora Ltda

Bruno Fraccari (11) 9435.5001

Todas as publicidades, textos assinados, informes e fotos fornecidas são de responsabilidade exclusiva de

seus autores, não representando a opinião da Revista

Proibida a reprodução total ou parcialde texto e imagem sem a prévia

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A Revista Acapulco Magazine é uma

publicação da Almav Comunicação

Ltda ME, Caixa Postal: 73.915

Santos - SP - CEP: 11025-972

sobre o jardim acapulcoLoteamento aprovado em 1974. O lançamento oficial ocorreu em

1976. Hoje com 4 milhões de metros quadrados e 2 mil residências.

Localizado na região da Praia de Pernambuco em Guarujá - SP

circulação e distribuiçãoUma publicação exclusiva dirigida

gratuitamente ao público do Jardim Acapulco, distribuída de porta em porta. A revista também é entregue em outros

condomínios da região, como: Park Lane, Jardim Pernambuco, Golf Clube, Península, Tortugas, Albamar, Marinas, Tijucopava, Taguaíba, Granville e outros.

assinaturas

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A revista Acapulco Magazine chega repleta de belas imagens e muita informação. A foto da capa foi gentilmente cedida pelo consagrado fotógrafo socioambiental Du Zuppani, como também, as fotos que ilustram a matéria sobre a utilização de espécies nativas no paisagismo. A matéria também contou com a colaboração da engenheira agrônoma Monique Sarotti Cerchiari.

Na editoria Petróleo e Gás, levantamos os dados fornecidos diretamente da Petrobras, sobre a produção de petróleo no Brasil e exterior. Descobrimos que o estado de São Paulo está em último lugar na produção diária de barris, mas tudo indica, que esses números ainda irão crescer.

Finalmente o Perequê conhecerá a empresa que será responsável pelo início das obras do píer e atracadouro, pois, no mês de julho sai o edital da licitação do projeto. E ainda, na editoria Cidade e Região, a dica sobre o curso de fotografia, ministrado pelo mesmo fotógrafo que citamos anteriormente. Uma boa oportunidade de aprender sobre a fotografia e registrar, em imagens, a bela natureza que existe em Guarujá. A Acapulco Magazine ofereceu, para a próxima edição, um espaço exclusivo onde serão publicadas as fotos dos alunos.

E como estamos em época de férias, um bom roteiro cultural em Santos, que acaba de receber o título de cidade histórico-turística, com matérias sobre o centenário do Teatro Coliseu e a Pinacoteca Benedicto Calixto. Aproveite as férias e boa leitura!

ANO 04 • NÚMERO 15 • 2009

06 PETRÓLEO E GÁS

08 cidade e região

10 CASA COR

12

42

paisagismo

havana

24

44

34

50TEATRO COLISEU

SUÍTE PRESIDENCIAL

RIO DE JANEIRO

SUPER MÁQUINAS

30 pinacoteca

46

50

expo aero

embarcações

SUMÁRIO Foto da Capa: Du Zuppani

AO LEITOR

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6 acapulco_magazine

A produção média de petróleo e gás natu-ral da Petrobras no Brasil e no exterior, em ju-nho, atingiu a média diária de 2.505.379 bar-ris de óleo equivalente diários (boed). Esse resultado foi 3,5% maior que o de junho de 2008 e 1,6% abaixo do volume total extraído em maio deste ano.

Considerando apenas os campos no País, a produção de petróleo e gás natural atingiu a média de 2.253.414 barris de óleo equivalen-te por dia (boed), refletindo um aumento de 2,3% sobre o volume de junho do ano passado (2.203.039 boed) e uma redução de 2,4% em relação à produção do mês anterior.

A produção exclusiva de petróleo dos cam-pos nacionais, de 1.926.646 barris/dia, supe-rou em 3,2% a do mesmo mês do ano passado (1.867.336 b/d) e ficou 3,2% abaixo do volume produzido em maio (1.989.322 b/d).

Esta redução temporária de volume foi con-sequência da parada programada em duas pla-

taformas da Bacia de Campos (P-37, Marlim e P-40, Marlim Sul) e da interrupção da produ-ção, por cerca de dois meses, de dois poços do campo de Golfinho, no mar do Espírito Santo.

A produção de gás natural no exterior foi de 17,955 milhões de metros cúbicos diários, apre-sentando um acréscimo de 5,4% em relação ao mês anterior. Este resultado deve-se à normali-zação da produção na Argentina após paralisa-ção ocorrida em maio. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 4,7%, em decorrência da entrada de novos po-ços produtores de gás na Argentina.

Em junho, o Rio de Janeiro foi o estado brasi-leiro que teve a maior produção de petróleo com mais de 1,6 milhão de barris por dia, em segun-do ficou o Espírito Santo com cerca 85 mil b/d e São Paulo em último com 736 b/d.

Apenas 10 estados brasileiros possuem ex-ploração de petróleo e gás. A Petrobras explora o óleo em outros 9 países, inclusive nos EUA.

MAIS DE 2 MIlhõES DE BARRIS POR DIAPRODUÇÃO DA PETROBRAS

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Foto: Bruno Veiga | Agência Petrobras

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A PERCEPÇÃO DO OlhARCURSO DE FOTOGRAFIA

CIDADE_região

Foto: IFJ.com.br|Jeifferson Moraes8 acapulco_magazine

Para quem deseja ter um fim de semana diferente, vai a dica: o curso básico de fotografia “A Percepção do Olhar” está com suas inscrições abertas e será minis-trado pelo fotógrafo socioambiental Du Zuppani, que possui imagens publicadas em vários meios de comu-nicação, livros, exposições, pesquisas ambientais, e é também, o autor responsável pela foto de capa desta edição da Acapulco Magazine.Destinado ao público em geral, pessoas que gostam de imagem e fotógrafos que queiram descobrir novas percepções. As vagas estão limitadas ao número de 25 alunos, que terão de cumprir a carga horária de aproximadamente 11 horas de aulas teórica e prática.Com objetivo de abordar a técnica de fotografia em

geral, terá ênfase em fotografias externas e temáti-cas socioambiental (natureza). Como também, pro-porcionar aos alunos noções sobre questões téc-nicas e criativas, equipamentos, ética e cuidados, estimulando a sensibilidade, instintos, conhecimen-tos no ato de fotografar, como forma de obter quali-dade, conteúdo e arte.As aulas serão entre os dias 21 e 23 de agosto, de sexta a domingo, em horários ainda a serem estabele-cidos. Uma excelente oportunidade!

A Prefeitura de Guarujá publi-cou no Diário Oficial do Muni-cípio o edital de licitação a ser realizado no mês de julho, para a construção de Píer na Praia do Perequê. A construção fa-cilitará o trabalho de centenas de pescadores que atuam na-quela região atendendo an-tigas reivindicações do bair-ro, que tem a vocação caiçara como sua principal caracterís-tica e fonte de geração de ren-da de sua população.Pelo projeto, que já possui li-cença ambiental prévia, o Píer do Perequê terá 150 metros de comprimento, servirá como atracadouro de barcos e de-pois de entregue à população, terá a missão de incrementar o turismo e a gastronomia da re-gião, criando, além disso, no-vas opções de passeios náuti-cos a partir do local.Atualmente, os pescadores fa-zem o desembarque do pes-cado em pequenas chatinhas

(espécie de canoa), que costumam virar com a força das ondas em período de ressaca, causando a perda da maior parte da produção. Com a implantação do píer, o desembarque poderá ser efetuado direto no local, dimi-nuindo prejuízos e ganhando maior qualidade na execução do trabalho diário. O Píer do Perequê será construí-do a aproximadamente 200 metros da casa de shows Santa Clara, com recursos da Prefeitura de Guarujá e do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo. A Prefeitura de Guarujá está trabalhando junto à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca do Governo Federal – Seap, para que o Guarujá possa ter um posto de abaste-cimento de barcos daquele Órgão Federal próximo ao Píer do Perequê. O benefício que será bem-vindo a todos os pescadores da Cidade e em especial os daquela região.

As aulas serão realizadas na loja Paysage Jardins que fica na Rua Aureo Guenaga de Castro, 521, em Guarujá; informações e inscrições com Ana Paula )(13) 3351.5037. Os interessados em obter mais informações podem acessar o site : www.fotonatural.com.br

AtRACADOuRO DE BARCOSPÍER DO PEREQUÊ

CASA COR. De cima para baixo, o publisher e presidente do conselho da Casa Cor João Dória, na apresentação para a imprensa; o Loft 24/7 da arquiteta Fernanda Marques; o espaço Prive Lounge do Casa Hotel da designer de interiores Daniela Colnaghi (foto acima)

Fotos: 1© IFJ.com.br|Jeifferson Moraes; 2© Reprodução

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CASA_construção

A maior mostra de decoração do Brasil rea-lizada em São Paulo termina e já deixa sauda-des. Neste ano, além da homenagem ao artista plástico Roberto Burle Marx, nos seus 100 anos de nascimento, os organizadores decidiram re-tornar com as premiações, que foram: Projeto Mais Sustentável - Debora Aguiar, com o Refú-gio do Velejador; Projeto Mais Original - João Armentano, com Fuori Cittá; Projeto Mais Ou-sado - Alessandro Jordão e Kiko Sobrino, com a Suíte do Motel; Melhor Projeto de Uso Público - Agnes Manso e Maria Alice Miglorancia, com o Banheiro Público Feminino; Melhor Projeto Co-mercial - Ana Bartira Brancante e Daniela Mat-tos, com o Restaurante Japonês; Melhor Projeto de Paisagismo - Marcelo Faisal, com a Praça do Viveiro; Melhor Projeto na CASA COR - Debora Aguiar, com o Refúgio do Velejador; Melhor Pro-jeto no Casa Hotel - Patricia Anastassiadis, com o Presidencial Garden; Melhor Projeto no Casa Kids - Edson Lorenzzo, com o Quarto de Brin-car; Melhor Ambiente em Iluminação - Mariana Albuquerque e Guilherme Ommundsen, com o Restaurante Badebe. A design de interiores Da-niela Colnaghi, frequentadora do Jardim Acapul-co, teve a sua segunda participação na Casa Cor com o Prive Lounge do Casa Hotel. “Pessoas que viajam demais consideram hotéis como exten-são de casa. Procurei recriar o ambiente intimis-ta do lar”, diz a design de interiores.

BuRlE MARX

CASA COR

acapulco_magazine 11

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MATÉRIA_capa

ESPÉCIES NAtIVAS

PAISAGISMO

SENSAÇÕES. As cores, formas, aromas e texturas são estimuladores de todos os sentidos e podem fazer parte de uma composição paisagística do seu jardim

Foto: © Du Zuppani


Uma bela paisagem pode despertar inúme-ras sensações e criar cenários harmoniosos. Co-res, formas, aromas e texturas são estimulado-res de todos os sentidos que fazem parte de um universo e pode estar no jardim da sua casa. Mas nada se compara ao equilíbrio da natureza intocada e esse, talvez, seja o grande desafio do profissional de paisagismo, em estabelecer essa harmonia dentro de uma residência.

Conhecer as plantas nativas e utilizá-las cor-retamente no paisagismo de lares no litoral, como no caso do Guarujá, podem contribuir para preservar a relação entre plantas e ani-mais, como também, evitar preocupações. Afi-nal, você desce a serra para descansar ou re-solver problemas com o jardim da sua casa de praia? Na opinião da engenheira agrônoma Mo-nique Sarotti Cerchiari, com algumas provi-dências é possível prevenir muitos problemas. “Dentro de um jardim existem certos cuidados que devem ser observados para desfrutarmos ao máximo do nosso lazer. A questão é: para que ter problemas se eles podem ser evita-dos?”, diz Monique.

Segundo a engenheira, entre as principais providências, a mais importante é procurar plan-tas ornamentais adaptadas à região, as chama-das “nativas”. Que tal servir aos amigos, que vem lhe visitar, um suco natural exótico? Uma bebida saudável e produzida dos frutos de árvores plan-tadas no seu jardim, que podem proporcionar boas compotas e doces. Pitanga, araçá, goia-ba, ou seja, a família das Myrtaceaes é muito variada e os frutos da maioria de suas espécies também são importantes para a alimentação das aves da Mata Atlântica. Esse mutualismo – quan-do a associação de dois seres, animais ou vege-tais, tiram proveito da relação – pode estar sen-do proporcionado pela iniciativa da utilização de plantas nativas.

“Essas plantas são menos passíveis de ad-quirir doenças e mais adaptadas a variação plu-viométrica (de chuvas) da região. Absorvem com mais facilidade os nutrientes oferecidos, natural-mente, pelo solo e são as preferidas dos morado-res originais, como aves e borboletas”, informa Monique. Muitos animais do ecossistema depen-dem de determinadas espécies de plantas para sobreviver e se elas não mais existirem, é toda uma cadeia que se extingue junto deles. Então, na viagem que você fez à Europa... gostou da-queles belos jardins? Realmente são lindos, mas


MORADORES. Utilizar espécies nativas pode oferecer inúmeros benefícios, como atrair pássaros e contribuir para alimentação desses animais

Foto: © Du Zuppani


são espécies que podem ter dificuldades em se adaptar com o nosso clima entre outros proble-mas. Por isso, avalie a possibilidade de utilizar plantas nativas para o paisagismo do seu jardim. Consulte o seu paisagista, pergunte quais são os tipos de plantas mais comuns e suas caracterís-ticas. Outra opção, é visitar Garden Centers que comercializam mudas desenvolvidas em estufas.

CUIDADOS COM O SEU JARDIM

Verifique se a drenagem está funcionando corretamente. As raízes das plantas apodre-cem quando a água não vai embora depois da chuva, inclusive os gramados. Mas se o terreno é naturalmente baixo, existem algumas espé-cies de plantas nativas adaptadas ao encharca-mento, com excelente valor ornamental.

No litoral as plantas sofrem muito com as variações pluviométricas. É comum não se re-gar um jardim após uma semana toda de chuva, mas não esqueça que logo após este extenso pe- ríodo chuvoso, chega um sol escaldante, secan-do completamente as reservas em um só dia. Existem modernos equipamentos de irrigação, com sensores de chuva, que não acionam a ir-rigação se choveu no mesmo dia. Esses equi-pamentos estão bem mais acessíveis do que antigamente, podendo até serem adquiridos di-retamente em lojas de paisagismo. É uma ótima ferramenta para descartar da lista o erro por ne-gligência ou falha humana. Não quer investir em equipamento de irrigação? Plante em seu jardim espécies nativas que não necessitam de água constantemente.

As plantas vem sendo adubadas adequa-damente? Um adubo muito procurado é o 10-10-10 (10% de nitrogênio, 10% de fós-foro, 10% de potássio), sem tirar os méri-tos do produto, mas é o mesmo que compa-rar o Fusca de antigamente – um fenômeno de vendas e continua tendo todo o seu encanto – com os automóveis atuais, que são mais moder-nos. Existem adubos mais eficientes que liberam os nutrientes gradativamente com 100% de apro-veitamento e alguns possuem diversos outros mi-cronutrientes. Esses adubos, além de terem pro-priedades químicas, também fornecem elementos físicos como partículas que retém água e liberam aos poucos para as plantas, que são importan-tes para evitar o “estresse”, pois, elas também sofrem e mostram fisicamente estas sequelas.

Reunimos abaixo, algumas espécies nativas mais comuns e fáceis de serem encontra-das no litoral paulista.

Nome Científico: Heliconia bihai Nome Popular: caete vermelhoArbusto de 2 a 3 m de altura, multiplica-se no fim do inverno e na primavera

Nome Científico: Heliconia psittacorum Nome Popular: helicionia papagaioArbusto de 1,5 a 2 m de altura. Multiplica-se por touceiras em qualquer época do ano

Nome Científico: Ravenala madagascariensis Nome Popular: árvore do viajanteO nome refere-se a água retida no interior de suas folhas, utilizada pelos viajantes

Nome Científico: Alpinia purpurata Nome Popular: alpiniaAtinge de 1,5 a 2 m. É muito sensível ao frio, não sendo indicada para o Sul

Nome Científico: Erythrina velutina Nome Popular: suinãMuitos usam suas folhas em chás, devido a sua propriedade calmante

Nome Científico: Hibisco rosa-sinensisNome Popular: hibisco tropicalFlores solitárias, tropical, não tolera geada. Multiplica-se por meio de alporques (estacas)

Nome Científico: Strelitzia reginae Nome Popular: estrelítziaCultivada a pleno sol, em terra rica e ume-decida. Floresce melhor nos subtrópicos

Nome Científico: Lantana camara Nome Popular: lantan cambaráUtilizado na formação de canteiros ao longo de muretas, paredes, muros e grades

Nome Científico: Portulaca grandiflora Nome Popular: onze horasÉ adequado para jardineiras e para for-mação de maciços em canteiros

AlguMAS ESPÉCIES NAtIVAS

MATÉRIA_capa

A loja Paysage Jardins comercializa mudas de plantas nativas produzidas em viveiros, fica na Rua Aureo Guenaga de Castro, 521, em Guarujá; contato )(13) 3351.5037 ou: www.paysagejardins.com.br - aberta todos os dias


MATÉRIA_capa

Foto: © Du Zuppani


FLORADA. Uma boa dica é escolher mudas que a florada coincida com a maior parte dos dias que você frequenta sua casa de praia


As fotos que ilustram esta matéria foram gentilmen-te cedidas pelo fotógrafo Du Zuppani. Em suas imagens o artista expressa não apenas o olhar, mas consegue explorar toda a criatividade que a natu-reza oferece em cenários de luzes e temperaturas, cores e formas, personagens e energia. E assim, a cada momento, “pinturas” únicas estão prontas a serem extraídas de um raro presente.

Palê Zuppani é o filho mais velho e Zé Zuppani, o caçula, que também são fotógrafos, formam uma fusão – com o pai Du – de três personagens entre-laçados por um fio de ligação, e assim, juntos ou separados, formam uma maneira única de expres-são, arte e comunicação fotográfica, que é a lingua-gem da família Zuppani.

“Toda pessoa é um fotógrafo e o próprio jardim da sua casa é uma oportunidade de exercitar o olhar. As plantas nativas atraem antigos moradores (in-setos e animais) tornando-se um verdadeiro estú-dio”, diz Du Zuppani. Na página ao lado, a foto da bromélia, foi feita em um jardim residencial, e a da página 14, foi realizada no jardim do SESC Bertio-ga. Segundo ele, um simples vaso e todo o quintal de uma casa, abriga um universo de oportunidades para a foto natural que exprime a energia do lugar.

FOtÓgRAFOSPalê, Du e Zé

Outra dica, é a escolha de espécies que te-nham a florada em épocas que você mais fre-quenta sua casa de praia. Do que adianta uma flor linda e adaptada ao litoral se ela floresce apenas no inverno, justamente na época que você menos estará lá para admirá-la, por exemplo.

Todas essas dicas são importantes para que você tenha um planejamento do seu jardim e não perca o tempo das suas férias trabalhando como jardineiro, pois, a ideia é passar a maior parte contemplando e curtindo a natureza.

ExtRAçãO IRREgUlAR

Se o paisagismo com plantas nativas vi-rar um modismo, consequentemente a procu-ra por essas mudas irá aumentar. E quanto as produções em viveiros, são suficientes para atender ao mercado? Vendedores avulsos re-tiram as plantas da mata para venderem nas estradas. Fica o alerta para que as pessoas evitem adquirir a mercadoria sem referência, pois, a extração irregular é crime ambiental e induz ao desmatamento.

Outro agravante, é a comercialização feita pelos índios. Eles têm o respaldo da legislação, que permite a comercialização de plantas ex-traídas de reservas. Tornando-se um problema de difícil solução. Cabe ao cidadão estar bem informado e ter o comprometimento ambiental. Algumas ações podem ser tomadas pelo Ibama, como a operação “Não Tire as Penas da Vida” que vem atuando há seis anos no Festival de Pa-rintins – festa popular realizada anualmente no último final de semana de junho no Amazonas – onde os índios utilizam penas de aves silvestres para confeccionar cocares e adornos.

Parintins pode ser citada como exemplo, ao utilizar a conscientização contra o proble-ma. Uma “arma” para combater a extração e o comércio ilegal de plantas da Mata Atlântica. O Ibama divulga, na internet, os resultados dessa operação. Atualmente, os índios são motivados a só utilizarem penas sintéticas. Dessa forma, eles mantém suas atividades complementares, sem prejudicar a fauna da Amazônia.

Seja qual for o estilo do seu jardim, tente se aprofundar melhor no assunto. Busque a opi-nião de especialistas. Você pode contribuir para um mundo melhor. Muitos arquitetos e paisa-gistas, também, já se especializaram no assun-to e podem oferecer excelentes soluções. O re-sultado de todo este respeito e equilíbrio, é um jardim que te “agradece” proporcionando cores, sabores, sons, cheiros e texturas que só aumen-tam o prazer dos seus dias no litoral.

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Foto: © Du Zuppani

O site dispõe de um serviço onde o visitante pode se cadastrar, informando apenas nome e e-mail, para receber periodicamente fotos e informações de exposições, cursos, eventos e detalhes sobre o trabalho dos fotógrafos, contato )(13) 3317.1703 ou: www.fotonatural.com.br

BROMÉLIAS. O gênero Bromelia é cultivado em todo o mundo para o paisagismo de jardins. São aproximadamente 1.400 espécies em 57 gêneros


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CULTURA_arte

Foto: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes24 acapulco_magazine

Alguns amigos proseando no botequim, en-quanto uma fervorosa torcida na arquibanca-da, assistia à corrida de bicicletas no ginásio. Assim era a Companhia Coliseu Santista que, desde o início, teve vocação natural para o la-zer e entretenimento. Somente após 12 anos, em 1909, a edificação recebeu sua primeira versão do teatro, quando um influente comendador arren-dou o prédio e promoveu uma grande reforma. Logo, foi inaugurado o luxuoso Teatro Coliseu. Os cartazes da época, exclamavam uma das peças mais assistidas, naquele tempo, “A Bela Adormecida”. O Coliseu vivia o seu apogeu.

A febre dos cassinos, na década de 1930, le-vou o prédio a ser vendido para a empresa Cine Teatral Freixo Ltda, que manteve o teatro, insta-lou uma casa de jogos e um cinema. Palco de grandes eventos políticos e culturais, o local as-sistiu a apresentações de renomados artistas, como Heitor Villa Lobos, Eva Todor e Cacilda Be-cker. Mas, nem sempre foi assim.

Após um decadente período, o Coliseu re-nasce e, neste ano, comemora o seu centenário. Uma vitória para a arte e a cultura do povo san-tista. Conhecer o Coliseu dá a sensação de vol-tar ao passado. Sendo um dos primeiros teatros construídos em Santos, o Coliseu revive o seu auge na era moderna, sem perder o glamour e a autenticidade histórica de sua construção.

Até a reinauguração em 2006, após sua úl-tima grande restauração, a casa havia sofrido processos judiciais, indenizações, desapropria-ção e finalmente o tombamento histórico pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Gostou da foto ao lado? Se fosse uma imagem em preto e branco dava até para confundir com uma foto antiga. O tra-balho de restauração consumiu cerca de quase R$ 20 milhões ao longo de 10 anos. O projeto de retrofit – termo para designar o processo de mo-dernização – foi desenvolvido por uma empre-sa vencedora da licitação, que contou com uma


100 ANOS DE hIStÓRIATEATRO COLISEU

T E X T O D E J E I F F E R S O N M O R A E S

PASSADO. Em 1909, nascia um ícone cultural de Santos. O Teatro Coliseu viveu, durante muitos anos, o seu apogeu e sofreu com a decadência

Fotos: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes; Acima, reprodução

CULTURA_arte

RECONSTRUÇÃO. Acima, o interior do teatro em forma de concha

que proporciona uma boa acústica; Ao lado, foto de 1983, época do anúncio

da desapropriação, que a partir de então, seria completamente reformado,

recuperando as instalações originais para funcionar novamente como teatro. O Condephaat também havia anunciado

o tombamento do teatro que passava a ser patrimônio histórico de Santos



competente equipe. Para entender o grau de di-ficuldade desta restauração, é necessário contar um pouco mais do passado.

Com a queda da bolsa de Nova Iorque, a cri-se de 1929, afetou a economia do País e con-sequentemente o Porto de Santos, responsável por grande parte da exportação do café. O Coli-seu estava ameaçado e anos depois, em 1946, com a proibição dos cassinos estava pratica-mente decretada a sua falência. Após 1967, o

local passou a abrigar um posto de gasolina, uma farmácia e um tabelionato.

Com outros objetivos, um dos responsáveis, retoma o entretenimento e passa a exibir filmes e shows pornográficos. As novas investidas cha-mam a atenção para a construção de um mini-shopping, e para este projeto seria necessário a demolição total do teatro, que graças ao tom-bamento isso não ocorreu. O local chegou a ser embargado, o que gerou processo e uma indeni-

A Sinfônica de Santos costuma realizar seus ensaios e apresentações no Teatro Coliseu. Luís Gustavo Petri, é um dos maiores nomes da regência no Brasil. Em 1995, criou a Or-questa Sinfônica de Santos sendo respon-sável pela sua visível ascensão na região.A carreira de Petri está entrelaçada à mu-sica e ao Coliseu. Sucessos como regente, compositor e diretor musical também fazem parte. Entre suas realizações destacam-se a estréia na América Latina da trilha sono-ra original de “O Encouraçado Potemkin” no Festival de Cinema do RJ, em 2005, frente à Orquestra Sinfônica Brasileira; a estréia bra-sileira da ópera Candide de L. Bernstein no Teatro Municipal do Rio de Janeiro; o con-certo frente à OSESP tendo Shlomo Mintz como solista. Regeu em Portugal e na Repú-blica Dominicana, nesta última a convite da Câmara de Comércio Domenico-Brasileira.A Orquestra Sinfônica de Santos já tem data marcada para se apresentar no Teatro Coli-seu em agosto no dia 4, às 20h30, com re-pertório ainda a ser definido.

SINFôNICA DE SANtOS

Para saber mais e acompanhar a agenda, visite: : www.luisgustavopetri.com.br

Fotos: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes

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LUXO. Acima, os clássicos camarotes da década de 1930, com acesso privativo e poltronas aveludadas; Abaixo, o salão nobre do teatro


zação para a empresa que administrava a casa. Após várias negociações, a Prefeitura de Santos adquiriu o prédio. A partir daí, a restauração se fez com recursos públicos e da iniciativa priva-da, utltrapassando a burocracia, passando por trancos e barrancos, até chegar a sua grande re-inauguração definitiva, a que tudo indica.

Atualmente, o Teatro Coliseu recebe os prin-cipais espetáculos do litoral paulista, sempre de casa cheia, ele revive os tempos de glória. São aproximadamente 1.050 lugares divididos em diversos andares, o teatro possui camarotes isolados com elegantes poltronas aveludadas. A restauração contou com a inclusão de moder-nos equipamentos de cenografia, o palco foi to-talmente reconstruído, há também novos cama-rins, ar condicionado e salas de ensaio. Gostou? Vá ao teatro, pois, é sempre um bom programa.

ESPETÁCULO. O palco foi totalmente reconstruído e modernizado com novos equipamentos cenográficos e canhões de luzes

O Teatro Coliseu fica na Rua Amador Bueno, 237 – no Centro Histórico de Santos, contato )(13) 3226-8000. Para saber mais sobre a programação do teatro, acesse o site da Prefeitura : http://www.santos.sp.gov.br/agendacultural.php

CULTURA_arte

BENEDICtO CAlIXtOPINACOTECA

Foto: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes


O governo Federal reconheceu a cidade de Santos como histórico-turística e não mais, como cidade balneária. Nada mais justo, pois, Santos vem investindo já algum tempo na preservação histórica de seu patrimônio.

Prova disso é o casarão que sobreviveu à construção dos edifícios da orla, ele encanta e atrai os olhares com sua iluminação. A Pinaco-teca Benedicto Calixto é mais uma excelente op-ção cultural da região. Recentemente, o grupo

Rodrimar – empresa do setor portuário – passou a figurar como patrocinador oficial da Pinacote-ca. Os valores negociados garantem o custeio mensal dos serviços, da manutenção do prédio e da equipe de colaboradores.

Existe também a Fundação Pinacoteca Be-nedicto Calixto, criada em 1986, que é uma ins-tituição sem fins lucrativos e se beneficia da Lei de incentivo à Cultura para a realização de um levantamento e catalogação da obra do pintor.

Fotos: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes

CULTURA_arte


A Pinacoteca oferece uma biblioteca com 1.558 volumes, centenas de catálogos de expo-sições e dezenas de revistas estão à disposição do público para consultas.

O CASARãO E O ARtIStA

Construído pelo alemão Anton Carl Dick, em 1900, o terreno possui 6.600 m² que divide-se entre a construção e belos jardins. Em 1913, o exportador de café Francisco da Costa Pires, que havia adquirido a propriedade e lá morava com a esposa e sete filhos, passa por dificulda-des e sai da mansão, que se torna sede do Asilo dos Inválidos. Em 1921, Pires readquire o imó-vel e realiza uma grande reforma. Novamente, em 1935, a família Pires vende a mansão para o espanhol Antonio Canero.

Na década de 1970, com a supervalorização do imóveis na orla da praia, os herdeiros de Ca-nero decidem vender o casarão, que seria demo-lido para a construção de um edifício. Então a Prefeitura, declara a mansão como de utilidade pública, e em 1979, o imóvel é tombado.

Benedicto Calixto foi considerado um dos maiores expoentes da pintura brasileira no iní-cio do século 20. Nascido em 14 de outubro de 1853, na cidade de Itanhaém, quando ainda ti-nha oito anos já demonstrava o dom artístico com seus primeiros esboços. Além da pintura, se revelou historiador, escritor e fotógrafo.

CALIXTO. O busto do pintor está exposto no jardim da Pinacoteca em sua memória. Falecido em 1927, em São Paulo, o seu corpo encontra-se enterrado no cemitério do Paquetá em Santos

A Pinacoteca Benedicto Calixto fica na Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Boqueirão, Santos, contato )(13) 3288.2260. funciona de terça a domingo, das 14h às 19h. Entrada franca. Para saber mais: : http://www.santos.sp.gov.br/agendacultural.php


GLAMOUR. Uma das principais salas de exposições da Pinacoteca, ressalta todo o glamour da época áurea dos barões do café


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RIO DE JANEIROPAISAGENS

Do alto do Pão de Açúcar, com uma visão de 360 graus, é possível acreditar que Deus é brasileiro. Conhecida por Cidade Maravilhosa, e como diz a música, cheia de en-cantos mil. O Rio de Janei-ro apaixona desde a primeira vista. Um dos cartões pos-tais mais visitados do mundo – competindo com o Cristo Redentor – o bondinho com-pleta 97 anos em outubro. Em 1912, ocorreu a inaugu-ração do primeiro trecho que liga a Praia Vermelha ao Mor-ro da Urca, e em 1913, o se-gundo, até o Pão de Açúcar. Uma mistura de idiomas é o que você encontra durante o passeio, isso sem contar o número de flashes nas má-quinas digitais. Por R$ 44,00 (preço de um adulto) é pos-sível se sentir até carioca. O endereço é: Avenida Pas-teur, 520, no Morro da Urca.

T E X T O D E A L E X A N D R I N A V I L A R


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O Rio de Janeiro, que é um grande pólo turístico e já foi a capital do Brasil, tem 80 km de belas praias e será em 2014, uma das sedes da Copa do Mundo, junto com outras capitais do País.Na foto, da esquerda para a direita, pode-se avistar a praia do Leme e a praia de Copa-cabana – que juntas ocupam 4,5 km – e tem em sua orla a avenida Atlântica, onde pelo calçadão de desenho de cur-vas, que foram inspirados no calçadão de Lisboa e usado por Burle Marx, encontra-se o famoso Copacabana Palace Hotel, que é constantemen-te cenário de novelas como em Paraíso Tropical, Ca-minho das Índias, além de filmes e documentários. Na foto, abaixo, a Praia Verme-lha, local onde está o Morro da Urca, o Pão de Açúcar.

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Quando estiver no Pão de Açucar não tenha pressa para ir embora. Assistir o pôr do sol é algo inesquecível. Você terá a impressão de es-tar olhando uma pintura, uma obra de arte da natureza. Na foto, podemos avistar uma série de embarcações que são da Marina da Glória, por-to náutico para esportistas e visitantes da cidade, situa-da no centro do Rio, entre o Aterro da Glória e o Aeropor-to Santos Dumont (à direita da foto) – um dos menores do Brasil, e segundo a Infrae-ro, o décimo aeroporto brasi-leiro em tráfego de passagei-ros, com movimento de 3,6 milhões de embarques e de-sembarques em 2008.


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Tenha atenção, quando esti-ver no Rio, ao portar objetos pessoais de valor e aparelhos eletrônicos. Se estiver de car-ro, não confie plenamente no GPS, mantenha-se nas vias principais e siga a sinaliza-ção, hoje em dia, são dicas que devemos nos precaver em todo lugar que estiver-mos. O Rio tem morro, tem favela, mas São Paulo, San-tos, Guarujá tem também. Uma cidade, literalmente, de braços abertos a seus visi-tantes, com muita animação, ginga e samba no pé. Não é a toa que é famosa pelos seus Carnavais, isso sem contar da queima de fogos no Réveillon. E é forte can-didata aos Jogos Olímpicos de 2016. E como diz a can-ção ... Alô, Rio de Janeiro – aquele abraço!


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Fotos: Divulgação | Scritta42 acapulco_magazine

HAVANA. O dólar americano é a moeda non grata em território cubano. O euro é uma boa opção, como também, os cartões de créditos


Ela inspirou canções, histórias e poemas, empresta seu nome para charutos e alfajores. Esta é Havana, a charmosa capital de Cuba, uma cidade cercada de história – seja pela ar-quitetura, seja pelo seu emblemático governo ou pela sensação de estar suspensa no tem-po. A ilha foi colonizada por espanhóis e ocu-pada militarmente pelos Estados Unidos. Toda esta briga tem um motivo: o país está em uma posição geográfica estratégica, é vista como a entrada do Novo Mundo. Tornou-se totalmen-te independente em 1959, com a Revolução Cubana de Fidel Castro, que mantém desde então o regime socialista.

Ao andar por Havana, é impossível deixar de notar o legado de todas estas mudanças, que formam uma verdadeira colcha de reta-lhos. De um lado, construções e monumentos de influência espanhola; de outro, os pequenos residenciais e as casas com arcadas, colunas e varandas dos mais diversos estilos. Há está-tuas e cabarés, luxosos carros dos anos 50 di-vidindo a rua com bicicletas, o retrato de Che Guevara e uma réplica do Capitólio. A simpatia de seus 2,4 milhões de habitantes é misturada com a constante oferta de charutos, comida, rum e serviços de guia turístico em troca de dólares americanos.

Não se pode deixar de lado a efervescên-cia cultural, motivo pelo qual é procurada por muitos turistas que, quando a conhecem, fi-cam para sempre encantados. Havana é local de importantes eventos de caráter internacio-nal, como o Festival de Ballet de Havana, o Festival do Novo Cinema Latino-Americano e o Festival Jazz Plaza. Também é onde cada pe-queno bar tem um músico, e cada um deles está sempre disposto a dar uma canja e ani-mar quem esteja em volta. É a terra de mui-tos dos participantes do cultuado documentá-rio de Wim Wenders Buena Vista Social Club (1999), dos escritores José Martí e Alejo Car-pentier, de Israel “Chachao” Lopez – inventor do mambo e do consagrado ator Andy Garcia.

DICAS PARA NãO ERRAR

Para os marinheiros de primeira viagem, valem algumas dicas sobre o país. A língua oficial de lá é o espanhol, mas é possível se comunicar facilmente em inglês. O clima é quente o ano todo, mas a alta temporada vai de dezembro a abril. Recomenda-se evitar a chamada “temporada de furacões”, durante o outono cubano, cujo pior mês é outubro. Para entrar em Cuba é necessário ter visto, que pode ser feito por meio da embaixada ou consulado cubano – http://embacu.cuba-minrex.cu/brasil. Por causa do intenso poli-ciamento e fiscalização na ilha, todos os tu-ristas devem andar com seus passaportes. Também para algumas compras é necessário apresentar o documento.

Em Havana e em todo o país, o melhor meio de se locomover é utilizando os táxis, bicicle-tas ou carros alugados. Os ônibus, conhecidos como camelos, são ruins e estão sempre lota-dos. O problema maior é o dinheiro. Os pesos cubanos são usados só pelos próprios morado-res, e não pelos turistas. Há o peso convertível, que você pode trocar no próprio aeroporto, ao chegar em Cuba. O melhor a fazer, no entanto, é levar Euros, que não são taxados como o dó-lar americano, mas são aceitos na maioria dos lugares. Cartões de crédito e traveler checks são mais raros. Fique atento ao fuso horário. Cuba, tem uma diferença de duas horas a me-nos em relação a Brasília, se considerado o ho-rário de verão brasileiro.

EM RItMO CAlIENtE HAVANA

A Copa Airlines oferece 27 voos semanais do Brasil para Cuba. São 14 voos semanais saindo de São Paulo do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 3h50 e às 12h45; sete saindo do Rio de Janeiro do Aeroporto Antonio Carlos Jobim às 12h25; três saindo de Manaus do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes às 17h e três saindo de Belo Horizonte do Aeroporto Tancredo Neves às 4h28. Os preços das passagens (ida e volta) saem a partir de 789 dólares, Informações )(11) 3549-2672 (a partir de São Paulo), 0800-771-2672 (de outros estados). Portanto basta escolher de qual cidade você quer embarcar e preparar as malas. Para saber mais, acesse : www.copaair.com

T E X T O D E J U L I A N A B E L L E G A R D | S C R I T TA

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SANTOS. A cidade sofre com a deficiência de vagas no setor hoteleiro e novos investimentos tentam suprir esta necessidade


O Shopping Parque Balneário Hotel está localizado em Santos, na Av. Ana Costa, 555, Gonzaga. Informações )(13) 3289.5700 Para saber mais acesse : www.parquebalneario.com.br

hOSPEDAgEM EM SANtOSSUÍTE PRESIDENCIAL

O Parque Balneário Hotel ganha ares de so-fisticação após reformular suas instalações. O hotel, um dos mais tradicionais do litoral pau-lista, transformou um de seus andares em um piso com acomodações e serviços diferencia-dos. O “Personalite Floor” é composto por nove suítes que aliam luxo e modernidade em am-bientes com uma decoração clean e agradável.

Para a construção dos novos apartamentos, o hotel investiu R$ 1,4 milhão, cerca de 20% do valor destinado à reforma geral, que chegou ao total de R$ 7 milhões. As categorias de acomo-dações são o Office, Office Premium, Solarium, Balneária e Presidencial. “Trata-se de um andar totalmente exclusivo com serviços similares aos oferecidos pelos chamados hotéis boutique”, re-vela o proprietário Alex Mendes.

Com o novo espaço VIP, uma das intenções é posicionar o hotel como um cinco estrelas sob medida para executivos. “Com a descoberta de petróleo no pré-sal e o grande movimento na área portuária. Nosso objetivo é atender um pú-blico mais exigente”, acredita Mendes.

SOFISTICAÇÃO. O hotel investiu R$ 7 milhões para se adequar às novas exigências do setor turístico e criar o Personalite Floor


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AVIAÇÃO MOStRA SuA FORÇAEXPO AERO BRASIL

É isso mesmo que você está vendo! Não é truque nem computação gráfica. A imagem foi feita durante a Expo Aero Brasil. O avião da Azul Linhas Aéreas – modelo 195 da Embraer – fez um voo demonstrativo durante o evento, rea-

lizado de 2 a 5 de julho em São José dos Cam-pos (SP). Entre os destaques, o Legacy 600, o Cirrus Vision SF50 e o Flyer Glasair Sportman, um monomotor que oferece muito conforto e ótimo desempenho ao custo de US$ 149 mil.

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Fotos: © IFJ.com.br|Jeifferson Moraes48 acapulco_magazine

MUNDIAL. Expo Aero Brasil é hoje uma das dez maiores feiras de aviação civil do mundo e a maior da América Latina. Acima à direita, o jato executivo da Embraer – Legacy 600; Abaixo, o avião experimental Venice A1 já utilizado pela polícia de Roma

HISTóRIA. O evento surgiu em 1997, em Sorocaba (SP) e, após 10 edições, transferiu-se para o Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial de São José dos Campos, centro de uma das maiores indústrias aeronáuticas e de defesa do País, distante 80 quilômetros da Capital de São Paulo


SHOW AÉREO. Acima, o campeão brasileiro Luiz Guilherme Richieri no Sukhoi SU-31; Abaixo, o piloto Paulo Medina no modelo RV-4

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Os interessados na aquisição de barcos podem buscar mais informações com a Mercosul Yachts no km 15.5 da estrada Guarujá / Bertioga, contato pelo )(13) 3222.8972: www.mercosulyachts.com

Fotos: divulgação50 acapulco_magazine

Comprar o primeiro barco não é uma tarefa fá-cil. Existem muitos aspectos que devem ser ana-lisados, nessa hora a experiência conta e muito. O broker (corretor) José Luiz Loes trabalha há 28 anos no mercado náutico e dá as dicas. “Algumas perguntas devem ser respondidas, como o tipo de passeio que gostaria de fazer com a embarcação? Passeios diurnos ou dormir a bordo? Como é o gru-po familiar? Com quantas pessoas navegará habi-tualmente? Há necessidade de um banheiro a bor-do? Necessidade de camas? Quantas?”, diz LoesO próximo passo é buscar informações mais especí-ficas, como a quantidade de motores, o tipo de com-bustível (gasolina ou diesel), aberta (Open) ou fecha-da (fly e duplo comando). “Claro que influenciará em sua decisão final a ideia de investimento que deseja fazer, porém, as informações obtidas até este ponto irão ajudar a orientar a sua procura”, afirma Loes.Segundo ele, após encontrar uma embarcação que satisfaça as necessidades é o momento de realizar uma proposta ao broker de sua confiança, junto de uma reserva de compra (com toda a docu-mentação necessária), que normalmente acompa-nha um sinal de 5% a 10% do valor da embarcação. No documento deve constar algumas verificações como a navegabilidade, checagem dos motores feitos por um mecânico de confiança, parte elétri-ca, tirar o barco da água para conferir o fundo, ra-betas, eixos, hélices e outros itens. Caso haja algo errado com a embarcação, iden-tificado na checagem, você poderá optar por re-gularizar os problemas ou solicitar a devolução do valor de reserva. Por fim, é feita a transferência de propriedade junto à Capitania dos Portos.

DICAS PARA COMPRAREMBARCAÇÕES

O novo sedan de luxo o Jaguar XJ, deve chegar ao Brasil apenas em 2010. A montadora não divulgou preço oficial do veículo mas confirmou que aqui no Brasil virá apenas com a opção a gasolina. Com um motor V6 de 3.0 litros para as versões a die-sel na Europa e V8 com 5.0 litros, o Jaguar ofere-ce também a tecnologia Supercharged que desen-volve 470 cavalos de potência e 575 Nm de torque para levar o modelo da imobilidade aos 100 km/h em apenas 5,2 segundos. Um câmbio automático de seis velocidades e um inovador teto de vidro re-alça a luminosidade interna do veículo.

Esse é o Spark, versão de série do protótipo Beat, cuja escolha foi feita pelos internautas há alguns anos e provavelmente você o verá nas ruas do Brasil em 2012. O presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardila, anunciou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão da empresa de investir R$ 2 bilhões para o lançamento e a expan-são da fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul.

NOVA gERAÇÃO

SPARK DA gM

JAGUAR XJ

COMPACTO

Fotos da loja: Cris Pansiero

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