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PAINEL 3: Interface entre Planejamento Urbano e Planejamento Regional

Rosa Moura – SEDU/Paraná[email protected]

Brasília, setembro de 2009

Interface entre o Planejamento Urbano e Planejamento Regional – Rosa Moura

Roteiro

Questionamentos gerais

O planejamento urbano

Questões remanescentes

A interface

Aglomerações urbanas

O planejamento regional


Questionamentos gerais

Planejamento urbano: ordenar a cidade, valorizar o solo, disciplinar, agir no intraurbanoSegregar ou incluir? Formação de aglomerações: expansão da cidade, periferização, fronteiras urbanasAté onde vai o “urbano” planejado?



Xanghai http://cmarinho.files.wordpress.com/2007/06/maquete-de-xangai-1.jpg



A inconclusa conquista do Estatuto da CidadeCidade e municípioPlanos Diretores: o cumprimento da função social da propriedade O limite da escala municipalA necessidade de pactuar democraticamente os destinos da cidade



São Paulo

São Paulo http://www.hplan.com.br/planejamento_urbano/02.jpg



Elementos para uma política de transporte para São Paulo – Csaba Deákhttp://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/3publ/90elem_tr/90el-sld/index.html



O Estatuto da CidadeArt. 4.º, II : planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões como instrumentos dessa Lei; Art. 41.º, II : obrigatoriedade do Plano Diretor para municípios das RMs e Aus;Art. 45.º: participação e controle social nas atividades dos organismos gestores das RMs e Aus.



Aglomeração urbana: cidade única sobre o mosaico de municípios autônomosA obrigatoriedade do Plano Diretor a municípios das aglomerações urbanasA importância do planejamento integrado e a fragilidade das unidades institucionalizadas (RMs e AUs)A cidade em redeO Estatuto da Metrópole



Aglomerações urbanas:

10% dos municípios do Brasil

50% da população

60% da renda agregada

FONTE: Moura (2009)



Região Metropolitana de Salvador: densidade demográfica FONTE: IBGE, 2000



Mesorregião Metropolitana de Curitiba: multiplicidade escalarFONTE: IPARDES, COMEC



CURITIBACAMPO LARGO

ARAUCÁRIA

PINHAIS

COLOMBO

PONTA GROSSA

20 0 2 0 4 0km

PARANAGUÁ

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Curitiba/Ponta Grossa/Paranaguá Londrina/Maringá Cascavel/Toledo/Foz do Iguaçu.

FONTES: IPARDES; DER Arranjo Urbano-Regional de Curitiba - Moura (2009)



SP São Paulo 11.037.593 5,76RJ Rio de Janeiro 6.186.710 3,23BA Salvador 2.998.056 1,57DF Brasília 2.606.885 1,36CE Fortaleza 2.505.552 1,31MG Belo Horizonte 2.452.617 1,28PR Curitiba 1.851.215 0,97AM Manaus 1.738.641 0,91PE Recife 1.561.659 0,82PA Belém 1.437.600 0,75RS Porto Alegre 1.436.123 0,75SP Guarulhos 1.299.283 0,68GO Goiânia 1.281.975 0,67SP Campinas 1.064.669 0,56MA São Luís 997.098 0,52RJ São Gonçalo 991.382 0,52

BRASIL 191.480.630 100%RM

AU

FONTE: IBGE – estimativa 01/07/2009

Estatuto da Metrópole:

Imprecisão conceitual

Critérios inviáveis

Imprecisão quanto a competências e controle social



As aglomerações enquanto polos regionais (algumas ultrapassam limites estaduais e fronteiras dos países)Esses polos comandam a inserção regional na divisão social do trabalho (mas nem todos os municípios estão inseridos nesse processo)O planejamento regional deve buscar o desenvolvimento (alargamento de horizontes, iniciativas, da capacidade de ação, transformação, criação de sujeitos sociais, pactuações)Intenções de planejamento regional (PNDR) e de ordenamento territorial (PNOT)



Fonte: IBGE, Diretoria de Geociência, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades 2007.Rede Urbana do Brasil – REGIC 2007FONTE: IBGE (2008)



Fonte: IBGE, Diretoria de Geociência, Coordenação de Geografia, Regiões de Influência das Cidades 2007.

FONTE: googleearth

Foz do Iguaçu

Puerto Iguazú

Ciudad del Este

Brasil

Argentina

Paraguai

Aglomeração Transfronteiriça de Foz do Iguaçu


Questões remanescentes

É possível equilibrar a autonomia municipal e a interdependência inerente às aglomerações urbanas?Instâncias de planejamento e gestão e instrumentos legais seriam suficientes para efetivar a cooperação entre as várias escalas e sujeitos sociais?O que falta para que o Estatuto das Metrópoles contribua para superar as fragilidades do planejamento e gestão das aglomerações?Existem estratégias geopolíticas de articulação entre estados e países, que orientem políticas urbanas e regionais, particularmente em aglomerações transfronteiriças?


A interface

Uma Política de Desenvolvimento Urbano deve formular estratégias setorialmente articuladas e integradas territorialmente. Deve se preocupar com o território em suas muitas dimensões: da cidade à aglomeração (o urbano enquanto espaço construído, enquanto espaço expandido, enquanto espaço conectado); da cidade à região (o aglomerado urbano enquanto polo regional, o tecido urbano envolvendo o território em sua totalidade).Deve, portanto, articular esferas e instâncias de governo e dialogar com as demais políticas setoriais e de âmbito territorial; atuar de modo transescalar.


A interface

Tal diálogo deve buscar a produção de um espaço urbano e regional que permita compartir os benefícios do desenvolvimento entre pessoas, segmentos, municípios e regiões. E resultar em uma política que garanta a equidade social, eficiência administrativa, ampliação da cidadania, sustentabilidade ambiental e resposta efetiva aos direitos de populações vulneráveis (MCidades, 2004).


PAINEL 3: Interface entre Planejamento Urbano e Planejamento Regional

Rosa Moura – SEDU/Paraná[email protected]

Brasília, setembro de 2009

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