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A terceira perspectiva

Copo meio cheio ou meio vazio? Esta pergunta aparentemente simplista é, no fundo, uma boa metáfora indicadora de perspectiva. Um optimista verá o copo meio cheio, da mesma forma que um pessimista verá sem-pre o copo meio vazio. A resposta acabará por incidir no modo como cada um vê a realidade que o rodeia, será portanto apenas e só uma questão de perspectiva pessoal. Apesar desta questão não ter uma res-posta objectiva, tem um grande valor por suscitar outras perguntas e aplicar-se a outras áreas.Pode-se, por exemplo, extrapolar esta questão para o facto de Portu-gal ser considerado como a cauda da Europa. Ainda que não haja um estudo exaustivo sobre isto, o que é certo é que as referências existem e são cada vez mais, quanto mais não seja, apoiadas na recente crise económica e na lenta recuperação a que assistimos face às congéneres europeias. Foi até um chavão político, aquando da entrada de Portugal na União Europeia, pois seria essa a “alavanca” que nos retiraria da “cauda da Europa” nos mais variados índices sociais e económicos. Mas, deixando de parte as questões sócio-económicas, e partindo de um ponto de vista geográfi co, porque é que Portugal é a “cauda da Europa” e não a “cabeça da Europa”? Será esta uma das faces visíveis do tão conhecido pessimismo português? Se assim é, Portugal será genetica-mente pessimista ou será apenas uma mera questão de perspectiva? Portugal é comummente aceite – até pelos próprios portugueses – como um país pequeno, no entanto, no conjunto de todos os países do mundo, ocupamos um lugar central, tanto em território, como em população. So-mos, portanto, à escala global, um país médio e não pequeno. Seremos sempre um país periférico, mas na era das telecomunicações digitais, TGV’s e ligações aéreas, este é um índice irrelevante. E isto não é uma questão de perspectiva, são factos objectivos. No entanto, existe uma terceira perspectiva, a perspectiva do inovador. O inovador vê para além do copo meio cheio ou meio vazio. Sem um optimismo exacerbado, nem um pessimismo exagerado, o inovador aproveita para repensar velhas questões e apresentar novas respostas. Provavelmente é esta a perspectiva que falta para deixarmos de ser, de uma vez por todas, “a cauda da Europa”.

Editorial

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Índice

4 Editorial

7 ImoHolding, uma das SGPS’s com maior im-

pacto no mundo imobiliário português, liderada

pelo empresário Aprígio dos Santos

15 Ensino e Formação

40 Saúde e Bem-Estar

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Aprígio de Jesus Ferreira dos San-tos pode-se considerar um homem de sucesso. Aos 62 anos, casado e pai de três fi lhos, já deixou a sua marca em Portugal. Controverso, com um carácter vincado e fi el aos ideais que o acompanham desde o início, Aprígio dos Santos, cons-truiu o seu próprio futuro com pés e cabeça, passo a passo, sem ter medo das adversidades que se atravessaram no seu caminho.Nasce na Sanguinheira (Canta-nhede) numa casa agrícola, produtora de leite e milho, que partilhava com os pais e nove irmãos. Para livrar os fi lhos da tropa, o pai emigra com a família para França de onde só regressa em 1974. Por essa altura Aprígio dos Santos dá as primeiras cartas no mundo do trabalho ao criar uma empresa ligada à pré-fabricação,

que posteriormente venderia ao grupo Soplacas. Só depois desse momento é que o presidente da ImoHolding foca o seu trabalho na promoção imobiliária e em projec-tos inovadores direccionados para

a criação de riqueza no território.

Viver o presente, olhar o futuroA epopeia de sucesso levada a cabo pela ImoHolding fi cou pau-

“O melhor ano da minha vida”

A revista Portugal Inovador encontrou-se com Aprígio dos San-tos, presidente de uma das SGPS’s com mais impacto no mundo imobiliário português, a ImoHolding. Numa conversa informal, o homem que toma as rédeas da imobiliária falou sobre os projec-tos actuais e de futuro, que espera virem a transformar 2010 no melhor ano da sua vida.

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tada por projectos de relevo para o país e para a economia nacio-nal: Desde o El Corte Inglês (ECI), com quem tem o enorme prazer e privi légio de trabalhar e que es-pera poder continuar a fazê-lo, em Gaia, com 45000m2 e a cria-ção de cerca de 1900 postos de trabalho; ao Vila Lago Monsaraz Golf & Nautic Resort, nas margens do Alqueva, com 150 mil metros quadrados, dois resorts, campo de golfe e marina; ou à zona in-dustrial da Gala, iniciada em 1990 e com uma área de um milhão de metros quadrados, muitas seriam as obras para dar destaque, mas Aprígio dos Santos não é homem para perder tempo a gabar-se de glórias passadas. Na nossa entre-vista com o promotor imobiliário, aquando do 117º aniversário do clube do qual é presidente desde 1992, Associação Naval 1º de Maio, rapidamente chegámos à conclusão que, na ImoHolding, os projectos em curso são os que mais deli ciam Aprígio dos Santos. O bichinho empreendedor mexe com o presidente da ImoHolding como mexeu com os portugueses há séculos atrás, quando deci-diram embarcar em naus e partir em busca de novos mundos.

O que há de novoAprígio dos Santos prepara agora para Cascais, mais um projecto

grandioso, o mesmo que já foi feito em Gaia: um El Corte Ingles, o ter-ceiro no território nacional, que promete criar cerca de 3000 pos-tos de trabalho e ser mais um pólo dinamizador desta zona do país. De lembrar que Vila Nova de Gaia, o terceiro concelho mais populoso do país, tem sido uma das grandes apostas de Aprígio dos Santos: “O El Corte Ingles foi um sucesso, e as duas grandes urbanizações que temos em Gaia, Quinta de Santo António e Quinta da Lavandeira, são projectos que estamos à es-pera de melhores dias para fazer ali algo mais que apartamentos, depois da experiência positiva e da comercialização do loteamento habitacional e comercial situado na antiga fábrica da Estamparia de Lavadores”, revela.Em Lisboa, o projecto Mirafl ores está aprovado e pronto a arrancar, enquanto que em Portimão a Imo-Holding mantém em funcionamen-to o Hotel Globo, com um total de 71 camas. Neste local, Aprígio dos Santos dá especial relevo às “duas jóias da coroa”: Morgado de Arge e Quinta da Rocha. “Comprámos no fi nal do ano, aquela que possivel-mente é a melhor propriedade do Algarve, com 1370 hectares. Algo de majestoso, banhada pelo rio Arade. Este é um projecto condi-zente com o que os autarcas es-peram que nós façamos, mas que

será sempre pautado pela quali-dade. Para já, estamos a limpar a propriedade que já não era limpa há 40 anos. Penso que ali pode nascer um outro Algarve, sem cópias nem imitações. O Algarve do Barlavento, com a necessária requalifi cação de um rio magnífi co (Arade), que possibilitará a exis-tência de uma entrada de porto de beleza única”.

AdversidadesAprígio dos Santos é um homem frontal e directo sem medo de dizer o que pensa. Numa conversa des-contraída, o promotor aproveitou para deixar algumas críticas aos entraves à inovação: “Não quere-mos imitar ninguém, por isso tentamos ter sempre projectos inovadores e genuínos, ligados ao território que vai ser ocupado. Isso tem levado o seu tempo, é des-gastante. Como o país é pequeno, à mínima coisa toda a gente grita. Apesar de termos democracia há 36 anos, continuamos a ser um país de bufos, no péssimo sentido

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da palavra, onde se condenam pessoas antes de serem julgadas. De maneira que, ou se tem es-pírito competitivo e combativo, ou matam-nos à nascença”.O promotor imobiliário benefi cia de anos de experiência nesta área que o ajudam a decidir no que vale a pena apostar ou não: “Há ci-dades lindíssimas que deviam ter um olhar diferente sobre elas. Na política e no mundo o importante é a sensatez e nós, por vezes, temos de lutar contra a falta dela. Feliz-mente deparamo-nos com várias pessoas que fazem a diferença e lutam pelo que acreditam e não pelo que as fazem acreditar. Essas pessoas sofrem como o investidor. São pessoas que não querem ir com a onda, querem combatê-la e, como toda a gente sabe, neste país quem combate a onda, não é boa onda…”. AmbienteQuando se escolhem terrenos de beleza ímpar corre-se o risco de embater em questões ambientais

e essa é uma das batalhas trava-das por Aprígio dos Santos em al-guns dos seus projectos. O líder do grupo imobiliário defende a exis-tência de regras para os promo-tores imobiliários: “Neste meio há sempre quem não goste de fazer bem, com pouca sensibilidade ao que é ecológico. Nós, apesar de nos apontarem o dedo algumas vezes, temos uma grande sensi-bilidade ecológica. Eu onde com-pro vendo. Onde compro, trato. Não corto árvores, planto árvores. E planto antes do projecto nascer, depois logo se vê se vão ser mu-dadas ou não”.Aprígio dos Santos não esconde que antes de pensar ser promotor imobiliário, talvez pelas lembran-ças da sua infância, equacionou a hipótese de vingar na agricultura. Hoje, ainda detém cerca de 600 cabeças de gado, deu origem à construção de duas barragens em pleno Alentejo e possui 750 hec-tares na região para plantar olivei-ras.

FuturoAprígio dos Santos está optimista e não o esconde: “Espero que este ano seja o melhor ano da minha vida”. Para isso conta já com pro-jectos como o espaço de 120 hec-tares a 150km de Paris destinado à construção de um hotel e centro

de camionagem ou a desejada in-ternacionalização da SGPS: “Tudo indica que a internacionalização será possível ainda este ano. Os mercados principais serão os de língua ofi cial portuguesa, mas sem andar a copiar o que já foi feito. Provavelmente Brasil e Moçam-bique serão o ponto de partida”.Para os portugueses, Aprígio dos Santos promete “duas ou três alegrias vindas do exterior” e deixa a mensagem: “Esta crise veio aler-tar Portugal de que não pode viver eternamente de subsídios prove-nientes da União Europeia. Se cada português for auto-sufi ciente, isso basta. Temos de ser fortes e tomar conta do nosso destino”.

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Desde 1998 a Valsteam tem feito um percurso seguro com um cres-cimento no mercado em média 15% por ano.Desde purgadores de condensa-do, válvulas redutoras de pressão e controlo, a permutadores, a em-presa tem apostado na diversifi -cação da sua oferta, permitindo a entrada nos mercados internacio-nais. Fernando Soares, adminis-trador desta empresa sedeada em Leiria,e empresário com 27 anos de experiencia no sector, justifi ca o sucesso da empresa pela “quali-dade dos produtos e serviços asso-ciado ao dom que os portugueses têm para conquistar”.Assumindo-se como uma conquis-tadora, a Valsteam mune-se de ar-mas como a formação, a inovação e a certifi cação para enfrentar as difi culdades existentes no mundo empresarial.Para além de garantir a renovação constante da gama, a empresa es-pera, no futuro, reforçar a posição

Conquistar o mundo

nos diversos mercados onde ope-ra e “continuar o processo de ex-pansão como garantia de estabili-dade”.

Fernando Soares garante ainda: “Temos por onde crescer durante muitos anos e uma nova geração para o fazer”.

Com 12 anos de existência, a Valsteam Adca é o principal fabricante nacional e exporta-dor de equipamentos para redes de fl uidos industriais no país. Com uma visão estratégica global, a empresa estende a sua acção à maioria dos mercados industrializados mundiais.

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Tendo iniciado a actividade em 1974, com uma incubadora para 10 mil ovos, a Aviliz – Multiplicação, é a primeira empresa a ser criada dentro do grupo Aviliz, que hoje se ramifi ca em cinco empresas distintas: Aviliz Multiplicação, Aviliz Bovinos, Aviliz Suínos, Aviliz Internacional e Com-postos Lis – Alimentos Compostos para Animais, Lda.Com uma facturação anual a rondar os 16.000.000.00 de euros, a em-presa criou um estatuto difícil de alcançar num ramo em que as em-presas tendem a sucumbir face às difi culdades que enfrentam actual-mente.

Equipamentoe produçãoA Aviliz Multiplicação dispõe de um sector de cria/recria, com 8000m2 de área coberta, dividido em dois núcleos, onde as reprodutoras ad-quiridas ao estrangeiro com apenas um dia de vida são recriadas com iluminação e ventilação artifi ciais, em ambiente totalmente controlado. Para a produção de ovos de incuba-

Incubadora de sucesso

ção, a Aviliz Multiplicação tem seis núcleos de produção/postura distin-tos, localizados em diversas zonas da região centro do país para um efectivo total de 100.000 galinhas reprodutoras. Da Aviliz Multiplica-ção faz também parte o moderno Centro de Incubação localizado em Leiria, equipado com a mais actual tecnologia e com uma capacidade de produção de 250.000 pintos do dia por semana divididos em dois nascimentos, todas as terças e sex-tas-feiras. Todos os processos de produção são submetidos a um rig-oroso programa higio-sanitário, com controlo analítico regular onde o acompanhamento veterinário e zoo-técnico diário são uma constante.O grupo produz ainda bovinos e suí-nos, possuindo um total de 250 va-cas e 1000 porcas (efectivo reprodu-tor), que correspondem a cerca de 10.500 animais em engorda perma-nente. Todo este efectivo consome 50 por cento das 3.500 toneladas de ração produzida mensalmente pela Compostos Lis.

MercadosA Aviliz comercializa cerca de 85% do seu produto acabado para o mer-cado interno, no entanto, face às res trições cada vez mais apertadas para o sector, o grupo tem tentado encontrar novas soluções, não só no continente e ilhas, como também além fronteiras. Para já, Cabo Verde apresenta-se como o principal desti-no de exportação, existindo também uma quota destinada a Espanha, S.Tomé e Príncipe, Angola, e Líbia.Alguns dos entraves à exportação acabam por ser as fragilidades dos produtos produzidos, tanto os ovos para incubação como os pintos exigem não só rapidez de entrega, como condições especiais de trans-porte por forma a garantir a sua qualidade, o que “difi culta em parte a exportação a longa distância”, es-clarece o fundador e proprietário do grupo, Joaquim Duarte, que comple-menta, “o futuro passa por manter o nicho de mercado que temos em Portugal, mas também alargar hori-zontes, procurar novas soluções. A

O Grupo Aviliz, situado no Casalito, em Leiria, não se rende às difi culdades do sector da agropecuária. Tendo como principal actividade a avicultura de multiplicação, vai, a curto prazo, iniciar a construção de novas instalações que vão permitir aumentar a produção e chegar a outros mercados.

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título de exemplo, intensifi cámos a nossa colaboração com um agente de mercado em Espanha que não tendo produção própria, garante a sua sustentabilidade apenas com a aquisição e comercialização de ovos incubáveis, permitindo-nos “escoar” grande parte da nossa produção “.

Lutar contraas adversidadesJoaquim Duarte é um homem preo-cupado não só com a Aviliz, mas com todo o sector em geral: “O mundo aderiu à globalização e pas-samos a estar num mercado livre onde a Europa, difi cilmente, pode concorrer com a América, Ásia, e a curto prazo com África. Os nossos responsáveis não se apercebem que, com o excesso de exigências, estão a asfi xiar o sector”.A maioria dos aviários tem os mes-mos clientes e isso torna a luta pela

sobrevivência empresarial ainda mais complicada. “Em 20 anos, as empresas/aviários de multiplica-ção activos, reduziram de 42 para cinco. Não por serem piores ou por falta de efi cácia, mas sim devido à conjuntura actual”, relembra o em-presário.No entanto, a Aviliz foge à regra e mantém 70 funcionários no activo. Com a persistência do proprietário e a visão rejuvenescida que as fi lhas vieram trazer à gestão do grupo, a Aviliz prepara-se agora para a cons trução de um novo

sector para produção/postura, que vem assim reforçar as po-tencialidades actualmente já exis tentes.Para o futuro, Joaquim Duarte, deixa o repto aos nossos res-ponsáveis políticos: “É preciso apostar na criação de leis que incentivem os empresários e os deixem trabalhar, pois considero que as existentes na sua maioria apenas fomentam o desânimo e o abandono, sendo um autêntico entrave ao dinamismo e à sus-tentabilidade empresarial”.

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A trabalhar com componentes elec-trónicos, designados por LED – Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz), a “TechLedPro” procura desen-volver um inovador meio de ilumina-ção artifi cial: um meio que funciona com tecnologia RGB (Red Green Blue), capaz de emitir luz numa va-riedade quase infi nita de cores, a partir da combinação das três cores fundamentais.A marca foi criada pelo engenheiro Pe-dro Ramalho, um experiente na área do software, que olha para a tecnolo-gia LED como o futuro da iluminação artifi cial. Uma tecnologia que trabalha com material de longa durabilidade, o que possibilita uma rápida rentabi-lização do material. Sendo importado da Europa central, o material chega a Portugal com o selo de qualidade ga-rantida. Apesar de recente, a TechLedPro disponibiliza uma gama de produtos bastante diversifi cada, capaz de res-ponder a dois mercados distintos: “A TechLedPro vai trabalhar duas tecnologias Led. Vai trabalhar com a vertente Led casa, doméstica, empre-sarial e Noite (bares e discotecas), e vai ter a vertente auto”. Desta forma,

Apostar para crescer

a empresa assume-se capaz de res-ponder a todas as necessidades do mercado.Podendo ser considerado um visio-

nário na área das novas tecnologias, Pedro Ramalho está a antecipar-se ao mercado, apostando numa área que, para outros, ainda se enquadra num horizonte distante. Para além desta marca, o empresário continua a desenvolver os projectos “Loja Virtual” e “Roboteduc”. A “Loja Virtual”, com 19 anos de existência, continua a prestar serviços informáti-cos, como gestão de redes multimé-dia, manutenção de equipamentos in-formáticos e consultoria em softwares de gestão. Mais recente, o projecto “Roboteduc” está ainda em cons-trução, mas com todas as condições para, a curto prazo, consolidar uma posição no mercado da robótica.

Através da marca TechLedPro, Pedro Ramalho apostou na iluminação Led como forma de se afi rmar no mundo das novas tecnologias

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A Escola C+S de Nogueira da Maia foi inaugurada em 1993, passando a Agrupamento Vertical no ano lec-tivo de 2002/2003. Actualmente, o estabelecimento de ensino tem a designação de Escola Básica Le-vante da Maia, funcionando como escola sede do Agrupamento de Escolas do Levante da Maia, que comporta, ainda, 9 estabelecimen-tos de ensino, do Pré-Escolar/1º ciclo, distribuídos por seis fregue-sias do concelho da Maia (Águas Santas, Folgosa, Milheirós, No-guei ra, Silva Escura, S. Pedro de Fins). Para dar resposta a um número alargado de pessoas, interesses e expectativas, a Direcção tem apos-tado na criação de vários cursos. Para além do Ensino Regular, os Cursos de Educação e Formação (CEF) têm grande peso na oferta formativa diurna do Agrupamen-to, visto a população envolvente carecer de formação académica complementar e profi ssional. No seguimento, a directora do Agru-pamento, Maria da Conceição Carneiro afi rma que “conseguimos formar um grande número de jo-

Escola para pais e alunos

vens através da disponibilização de cursos práticos que têm mais saída no mercado de trabalho”. A este nível a Escola Básica Levante da Maia oferece cursos de nível II, com dupla certifi cação - Serviço de Mesa e Bar, Pastelaria e Pani-fi cação e Cuidados e Estética do Rosto e Corpo.Joaquim Monteiro, subdirector do

Agrupamento, ressalva o modo como a Direcção se tem empe-nhado em fornecer as melhores condições de estudo e trabalho aos seus formandos. Para além da sala, devidamente equipada, que acolhe as formandas do curso de Cuidados e Estética do Rosto e Corpo, “neste momento estão a ser concluídos dois projectos bastante importantes”, revela. “Estamos a transformar os antigos balneários numa cozinha e num restaurante pedagógico”, diz o docente. Estas obras estarão concluídas e equipa-das ainda este mês e vão acolher, no próximo ano lectivo, as aulas práticas dos cursos de Pastelaria e Panifi cação e Serviços de Mesa e Bar. Maria da Conceição Car-neiro reforça que “O proveito é dos alunos; com este espaço próprio

A Escola Básica Levante da Maia é um espaço edu-cativo aberto a jovens e adultos

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têm acesso a equipamento profi s-sional que os irá preparar para o mercado de trabalho”. Os CEF têm sido “uma aposta ganha” e muitos alunos aparecem já nos Quadros de Honra e Mérito da escola. A reconhe cida competência e profi s-sionalismo dos formandos tem gerado muita procura por parte das empresas. “Estamos a pen-sar até em criar uma bolsa de em-prego, pois recepcionamos muitos pedidos de estagiários por parte das empresas da região”, informa Marta Fernandes, psicóloga do Agrupamento.A Escola Básica Levante da Maia pretende prestar um maior serviço à população. Através do contacto directo com os pais e encarrega-dos de educação, a escola aperce-be-se das necessidades de forma-ção da comunidade envolvente. “Consideramos por isso que de-veríamos trabalhar não só com os fi lhos, mas também com os pais”, refere o Subdirector do Agrupa-mento. É com este intuito que o Agrupamento começa a oferecer Cursos de Formação para Adultos

(EFA), nomeadamente ao nível do 9º ano, disponibilizando, tam-bém, em parceria com o Centro de Novas Oportunidades (CNO) de Santo Tirso, o processo de Re-conhecimento, Validação e Certifi -cação de Competências (RVCC). Para além dos formandos capta-dos na área envolvente do esta-belecimento de ensino, a Escola Básica Levante da Maia acolhe ainda alunos do CNO de Santo Tirso. “Todas as nossas salas es-tão devidamente equipadas e ofe-recem as condições necessárias para dar formação, por isso o in-teresse do CNO de Santo Tirso nesta parceria”, informa Joaquim Monteiro. Este investimento na modernização do espaço e equi-pamento escolares tem sido uma aposta da Direcção Outra mais-valia apresentada a nível formativo é o Curso de Al-fabetização que confere o 4º ano de escolaridade. Ao contrário do que acontece com todas as out-ras formações, as turmas do curso de alfabetização não funcionam na escola sede do Agrupamento,

estando, neste momento a funcio-nar duas turmas, uma na Junta de Freguesia de Nogueira da Maia e outra na de Folgosa. À espera de aprovação está ainda a candi-datura para os cursos de formação modular, que a Direcção espera que venham valorizar a oferta já existente.Em colaboração com a Autarquia – Câmara Municipal e Juntas de Freguesia - e com algumas empre-sas da região “temos conseguido melhorar as nossas condições físicas”, diz o subdirector. Devido a um comum esforço é cada vez mais frequente alunos, profes-sores e funcionários unirem-se na tarefa de remodelar e humanizar o espaço escolar. A realização de tarefas como a pintura de salas e manutenção de equipamentos tem gerado um grande sentimento de pertença em todos os elementos da comunidade educativa. A dis-ponibilidade que os alunos apre-sentam fi ca bem patente aquando da realização de Saraus e outras actividades. “Na cerimónia de re-cepção dos alunos do 4º ano, os mais velhos apadrinharam os no-vos membros da escola, e o jantar para professores, pais e alunos foi preparado e servido pelos forman-dos e formadores dos Cursos de Educação e Formação de Serviço de Mesa e Bar, Pastelaria e Pani-fi cação, relembra a equipa direc-tiva. Continuar o trabalho que vem de-senvolvendo em prol da comunidade educativa é o objectivo da Direcção. “Estamos a pautar-nos por princí-pios de rigor e a desenvolver um trabalho colaborativo que promova uma imagem cada vez mais positiva e activa do Agrupamento junto das pessoas, da Autarquia e das institui-ções económicas, so ciais, desporti-vas e culturais da comunidade lo-cal”, garante a directora.

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Com as celebrações dos 25 anos de actividade, ressalta a aposta contínua na diversifica-ção da sua aposta formativa. Para além do ensino regular, a escola dispunha dos antigos cursos tecnológicos, mas logo que foi possível também abra-çaram o desafio dos cursos profissionais, estando actual-mente quase metade dos estu-

Escola em movimentoA Escola Secundária de Amares comemora 25 anos ao serviço da educação e preparação dos jovens e adultos da região para os desafi os do futuro.

dantes, do ensino secundário, a frequentar cursos profissionais. Por outro lado, segundo nos diz Pedro Cerqueira, director da Escola Secundária de Ama-res (ESA) “a questão da for-mação de adultos tem sido um aspecto e uma valência que a escola tem acarinhado e inves-tido bastante, não só ao nível do Reconhecimento e Validação

de Competências, por parte do Centro Novas Oportunidades, mas também na disponibiliza-ção de Cursos de Formação (EFA’s) para adultos”. O Centro Novas Oportunidades tem como objectivos atingir níveis supe-riores na formação de adultos, sendo que o balanço, na óptica do nosso entrevistado, tem sido bastante positivo. Apesar de es-tar num meio pequeno onde há mais entidades a prestar este tipo de serviço, a Escola Se-cundária de Amares conseguiu passar a mensagem de serviço de referência para a população do concelho. Aliado à própria imagem da escola está o Cen-tro de Novas Oportunidades, fa-zendo desta uma associação de qualidade.

Exigênciae qualidadeContando com 850 alunos no ensino diurno, pela ESA já foram certificados mais de 1000 adul-tos que passaram pelo Centro de Novas Oportunidades, dados muito importantes e que con-tribuem para o bom desempen-ho que a escola mostra. “Não temos situações de abandono preocupantes, quase todos os alunos que acabam o 9º ano dão continuidade aos estudos, e os cursos profissionais e CEF ajudaram muito para a concret-ização deste nosso objectivo, eliminando o abandono da es-cola”, enaltece.Desta forma, a ESA sempre trabalhou para dar resposta às necessidades e preocupações da população jovem e menos

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jovem do concelho, indo ao encontro das novas realidades de educação e formação, mas também educação adulta, resol-vendo debilidades no concelho. “O futuro constitui uma grande preocupação nossa, contribuir para a qualificação da popu-lação no sentido de abrir mais algumas portas para o seu fu-turo profissional ou melhoria das condições de trabalho. Neste sentido, os protocolos desenvolvidos com algumas instituições, como por exemplo o Município de Amares, IPSS, Universidade do Minho, entre outros, ajudam a abrir portas aos jovens e a todos do conce-lho”, sublinha Pedro Cerqueira, a propósito da busca contínua de sinergias entre instituições de ensino e o mercado de tra-balho.

ProjectosempreendedoresSituada numa região com baixo nível escolar e assolada pela grave crise em sectores im-portantes da indústria, Pedro Cerqueira louva o incentivo e apoio da Câmara Municipal que também vive preocupada com o desemprego e com o investi-mento empresarial. Projectos de formação ao nível do empreen-dedorismo são desenvolvidos pela ESA e poderão ajudar a

fixar os alunos na região, incen-tivando a criação das suas em-presas e apostando na inovação e tecnologia. O trabalho desen-volvido pelos profissionais da ESA vão no sentido de ajudar os alunos a entrar no mercado de trabalho a curto prazo, para além da própria formação para a cidadania.Aliando uma vertente prática e teórica muito forte, conseguem fazer com que os alunos par-ticipem em projectos e activi-dades articuladas, levando-os ao conhe cimento através de jor-nadas, feiras, desporto escolar, e até na robótica escolar, onde se destacam os óptimos resul-tados neste campo das ciências e tecnologia. “São exemplos de acções de incentivo aos nos-sos alunos, para potenciar os seus conhecimentos através do desenvolvimento de vários projectos de âmbito nacional e internacional. Recentemente, estiveram a representar Portu-gal em Madrid num festival de robótica e agora preparam-se para rumar a Singapura no sen-tido de representar a escola, mas especialmente Portugal”, conta orgulhoso Pedro Cerquei-ra, destacando também a forte tradição de trabalho ao nível do desporto escolar, nomea-damente no voleibol, natação, futsal, xadrez, modalidades que

mobilizam dezenas de alunos para o desporto e para a com-petição.

A lutarpelo futuroUm aspecto importante que marca as iniciativas da ESA é a procura de aproximação en-tre os alunos, pais e a própria escola. Este acompanhamento contínuo faz com que também os adultos venham à escola e participem no movimento esco-lar e educativo, fortalecendo o laço entre aluno, pais e escola, fundamental para o sucesso e aproveitamento escolar. Numa altura em que a dificuldade de financiamento do Estado é gri-tante, as escolas que estão longe dos grandes centros de decisão ficam para segundo plano. As contrariedades multi-plicam-se e só com grande es-forço se consegue continuar a educação e as condições que todos os habitantes desta região merecem. “O nosso trabalho vai no sentido da melhoria contínua e da preocupação em relação à formação dos nossos alunos, independentemente das dificul-dades tem sido essa a nossa luta constante, por isso espe-ramos que as condições físicas e as organizações políticas, em termos de currículo, facilitem esse trabalho, porque da nossa parte tem havido uma preocu-pação constante”.

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Inaugurada em 1975, a Escola Se-cundária de Santa Maria de Feira actualmente alberga cerca de 1600 alunos e 180 professores. É conside-rada a maior escola pública do distrito de Aveiro, e uma das maiores a nível nacional. No concelho de Santa Ma-ria da Feira apenas existe uma outra escola secundária, na freguesia de Fiães. Ambas estão sobrelotadas, es-pecialmente a Secundária de Santa Maria da Feira que, por ser a maior, atrai alunos de todas as freguesias do concelho. Para responder às necessi-dades, “a escola dispõe de todos os cursos cientifi co-humanísticos, uma

Escola para miúdose graúdosA Escola Secundária de Santa Maria da Feira providencia uma vasta oferta a nível da formação aos seus alunos, independentemente da idade.

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oferta muito grande de cursos profi s-sionais e ainda o 3º ciclo”, revela Lu-cinda Ferreira, directora da escola há 19 anos. Desde os anos 80 que a escola providencia cursos profi ssionais e tecnológicos aos seus alunos. Actual-mente existem muitas pessoas a fazer formação, enchendo a zona de estacionamento no exterior da escola noite após noite. A directora explica que “embora o concelho da Feira tenha bastantes jovens, é também um concelho com uma formação rela-tivamente baixa. Há dez anos, 54% dos jovens entre os 18 e os 24 anos não tinham o 9º ano de escolaridade”. Por este motivo, as novas oportuni-dades são um meio importante para estas pessoas completarem o 9º ano e noutros casos o 12º, uma formação essencial para combater o desem-prego que afecta gravemente o con-celho. Nos últimos anos a escola conseguiu aumentar a sua taxa de sucesso para os 85% e reduzir signi-fi cativamente o abandono escolar, uma prova que esta forte aposta na formação tem sido produtiva. Um dos problemas que a escola en-frenta hoje em dia envolve os alunos com apenas o 9º ano de escolaridade, desmotivados e pessimistas em rela-ção ao seu futuro profi ssional. Estes alunos inscrevem-se no 10º ano, sem saberem o que querem e sem

grande vontade de percursos longos. Para eles, 3 anos é muito tempo e se começar a correr mal no início do 10º ano, desmotivam-se logo, começando a ter atitudes complicadas em termos de sala de aula. A Escola pretendia ter ofertas formativas alternativas de duração mais curta (1 ano acom pa-nhado por um estágio de 120 horas) destinadas a estes alunos (CEF - tipo 4), às quais se seguiria cursos de dois anos (CEF - tipo 5). Permitia que os alunos mudassem de área, se não gostassem da primeira, sem de-sistir porque ainda falta muito tempo. Ficavam com formação de nível 3, no fi nal de 2 cursos CEF frequentados em 3 anos. Porém, as instruções su-periores determinam que este tipo de oferta formativa não seja autorizado porque pretendem que os alunos in-gressem em cursos profi ssionais com formação de nível 3. Esta decisão foi recebida com alguma apreensão pela directora. Lucinda Ferreira desa-bafa que nestes cursos de três anos, “estes alunos indecisos ou gostam do curso que escolheram logo à partida, ou então para mudar de curso têm de desperdiçar o resto do ano e, neste caso, acabam por atrapalhar as aulas e os colegas”.Para além do RVCC (Reconheci-mento, Validação e Certifi cação de Competências), o CNO (Centro de Novas Oportunidades), os EFA (Cur-

sos de Educação e Formação para Adultos) e as unidades de formação de curta duração a escola disponibi-liza aos alunos que estão prestes a concluir o 12º ano, uma outra opção, o “Decreto - Lei 357”, que é uma via de conclusão do ensino secundário, destinada aos cerca de 25 mil portu-gueses que apenas têm pendente 2 ou 3 disciplinas para terminar o 12º ano. Para estes existem 3 tentativas ao longo do ano para completarem o 12º ano, através de exames a nível de escola. Os alunos dos Cursos Profi s-sionais que no fi nal da frequência do 12º ano têm módulos em atraso, a escola também realiza exames em 4 momentos ao longo do ano lectivo e em horário nocturno, para permitir que venham a obter o tão desejado diploma o mais rapidamente pos-sível. A nível de instalações, a escola é com-posta por 3 blocos de aulas (todos em remodelação), 1 Bloco Administrativo novo e 1 Bloco Desportivo. Os blocos irão estar equipados com a tecnologia mais moderna e com uma acústica excelente. Um irá albergar os labo-ratórios e salas de informática, outro a ofi cina de electricidade e as salas de artes e os outros blocos são de sa-las de aulas normais. Brevemente, a escola irá receber alunos do 2º ciclo, com futuro destinado ao novo bloco actualmente em construção. O avul-tado investimento na transformação do parque escolar fará com que esta escola seja referenciada ainda mais pela sua excelência, não só devido à sua oferta na formação, mas também pela sua aposta na inovação.

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A Escola Secundária Daniel Faria tem as suas instalações na fre-guesia de Baltar, concelho de Pare-des. Com uma história de cerca de 35 anos como estabelecimento de ensino, foi em 1991 que surgiram as actuais instalações.Carlos Santos, director da Se-cundária, começou a exercer em Baltar no ano de 1993, desde cedo acumulando funções nos órgãos executivos da Escola. Profundo conhecedor das necessidades educativas da população e da envolvência socioeconómica da região, o professor empenhou-se em criar as condições ideais para o crescente nível de qualifi cação dos alunos. “No início a escola só tinha cursos de ensino regular di-reccionados para o ensino supe-rior e começámos a detectar que esses cursos não davam resposta a uma grande maioria dos alu-nos”, confessa. Desiludidos com o sistema de ensino muitos alunos acabavam por abandonar a escola sem alcançar o nível obrigatório

Aposta na diversidadede escolhas

ou secundário, contribuindo deste modo para a elevada taxa de in-sucesso escolar que se verifi ca-va. Com a introdução dos cursos profi ssionalizantes, para além da redução da taxa de insucesso, a escola conseguiu também “ter um aluno com necessidades educati-vas especiais a concluir um curso profi ssional e a realizar um estágio na Biblioteca da escola”, revela Carlos Santos.A adopção dos cursos profi ssio-nais, para além de diversifi car as

opções existentes, veio benefi ciar a qualidade das turmas do ensino regular que acolhem agora alunos com idênticos objectivos forma-tivos. Com todas as mudanças a nível curricular o estabelecimento de ensino pretende dar condições a todos os alunos para alcançarem o sucesso escolar e profi ssional.Nesta senda por dar resposta às expectativas dos alunos, esta ins tituição de ensino tem vindo a alargar a sua oferta formativa. Conti nuando a leccionar cursos no âmbito do ensino regular (cursos Científi co-Humanísticos), as esco-lhas formativas ampliam-se através da abertura de cursos profi ssionais (Curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnico de Turismo, Técnico de Informáti-ca de Gestão, Técnico de Eventos e Técnico de Protecção Civil). A Escola Secundária Daniel Faria aposta também nos Cursos de Formação e Educação (3º ciclo), ao disponibilizar o curso de Té-cnico Empregado Comercial.

A Secundária de Baltar tem realizado um trabalho de excelência na luta contra o insucesso escolar. Abrir o leque de opções formativas para jovens e adultos é a aposta principal da Direcção.

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Aproveitando o crescente inter-esse da população adulta pelos Cursos de Novas Oportunidades (CNO), o estabelecimento de ensi-no criou as condições necessárias para abrir as suas portas a todos aqueles que queiram regressar aos bancos de escola. O director Carlos Santos comenta que quando surgiu esta oportuni-dade dos CNO, a Escola tentou dis ponibilizar todas as alternativas. “Começámos a receber as pessoas que na altura deixaram a escola e agora devido à pressão social e necessidade laboral regressam ao ensino”, informa. Consciente da crescente necessidade de pessoal qualifi cado por parte das empresas, Carlos Santos acredita que esta mudança de mentalidade “pode contribuir para que pais e alunos comecem a valorizar mais a escola”. Nesta área da formação de adul-tos, para além do sistema de Re-conhecimento, Validação e Certifi -cação de Competências (RVCC), a Secundária Daniel Faria disponibi-liza cursos de Educação e For-mação de Adultos (EFA) que dão qualifi cação ao nível do 3º ciclo e também do secundário. Para além

destes cursos ao longo de todo o ano lectivo decorrem várias forma-ções modulares em regime diurno (Junta de Freguesia de Baltar) e em regime pós-laboral (Escola Se-cundária Daniel Faria).O professor fala com orgulho da crescente adesão da população do concelho às ofertas educativas. “Sentimos que há uma grande pro-cura das pessoas quanto aos pro-cessos de RVCC e é muito comum encontrarmos cidadãos das mais diversas áreas profi ssionais a fre-quentar cursos na escola”, afi rma.Actualmente o número de frequen-tadores deste estabelecimento de ensino aumentou. Para além dos 740 alunos do ensino diurno,

surgem mais 120 formandos nos cursos pós-laborais. “O que obser-vamos hoje é que há pais dos nos-sos alunos do diurno que voltam à escola e também reencontramos antigos jovens alunos do diurno que por diversas razões desistiram precocemente do ensino e voltam agora às salas de aula”, comenta com orgulho. É no fi nal do ano lectivo que jovens e adultos se reúnem para realizar o Sarau de fi nal de ano. Nesta fes-ta “alunos do diurno e do nocturno juntam-se em actividades como o teatro, por exemplo. Isto é impor-tante, porque ajuda os adultos a sentirem-se mais inseridos na es-cola”, diz Carlos Santos. Esta acti-vidade lectiva tem vindo a suscitar um maior interesse por parte da população, de tal modo que pas-sou de uma pequena sala no posto dos Bombeiros Voluntários para o recinto escolar. Durante todo o dia decorrem várias actividades em simultâneo e a festa prolongou-se até à noite. O professor Carlos Santos salienta que o estabelecimento de ensino está aberto a toda a população das 7h30 até às 24h. Para além disso, a escola tem lutado para criar um elo forte com toda a população, disponibilizando um grande leque de cursos e formações a quem a procura.

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Já com uma história de 38 anos na área da formação de jovens, a Escola Secundária da Maia distingue-se pelos excelentes re-sultados que alcança. “Estamos sempre muito bem colocados nos rankings, nomeadamente este ano ficámos em 4º lugar entre as escolas públicas da Área Metro-politana do Porto”, refere Ma-ria José Varanda, sub-directora do estabelecimento de ensino. Muito para além dos números, a docente salienta o empenho dos professores em fornecer aos alu-nos condições para que evoluam a nível pessoal e profissional. “Aquilo que nós pretende mos é que a escola cumpra a sua mis-são de servir a comunidade, for-mar os jovens quer na vertente escolar, quer na profissional e pessoal. Importa-nos a com-petência e o saber científico, ob-viamente, mas queremos que os nossos alunos saiam da escola devidamente formados”, reforça a sub-directora.Sempre muito concorrida a nível do ensino diurno (3º ciclo do ensino básico, cursos cientí fi co--humanísticos e cursos profis-sionais) a escola tem apostado em alargar a sua oferta. Nes-te momento, os cursos cientí-fico-humanísticos, direcciona -dos essencialmente a quem pre tende prosseguir estudos uni ver sitários, distribuem-se pe las áreas das Artes Visuais, das Ciências Socioeconómicas, das Ciências e Tecnologias e das Línguas e Humanidades.

Já a oferta formativa dos cur-sos profissionais compõe-se por Técnico de Biblioteca, Arquivo e Documentação, Técnico de De-sign Gráfico, Técnico de Electro-tecnia, Técnico de Gestão, Téc-nico de Informática de Gestão e Técnico de Manutenção Indus-trial/Electromecânica.Atenta às necessidades educa-tivas da população, a E.S. da Maia aposta cada vez mais na formação de adultos em regime pós-laboral. “O que nos move é o desejo de habilitar e certificar a população”, refere a professo-ra. Para isso a escola lecciona cursos científico-humanísticos do ensino recorrente nocturno, apostando também cada vez mais nos Cursos de Formação e Educação de Adultos (EFA).Os EFA dirigem-se a pessoas com mais de 18 anos que pro-curem formação ao nível do 9º ano e 12º ano. Na Secundária da Maia estão disponíveis os cur-sos EFA de nível básico (9º ano) e de nível secundário (12º ano), podendo optar pela certificação

escolar (equivalência ao 9º ano ou 12º ano) ou a dupla certifi-cação (escolar + profissional). Nos EFA nível-básico a escola oferece as opções formativas de Assistente Administrativo e Ope-rador de Informática. Quanto aos EFA de nível secundário o estabelecimento dispõe das for-mações de Técnico de Adminis-tração, Té cnico de Informática e Técnico de Desenho de Cons-trução Civil.Apesar de a população estar a aderir a este género de inicia-tivas, a escola sente que pode acolher mais gente e um maior número de formações. “Nós te-mos os meios, os recursos hu-manos e físicos, sabemos que há uma necessidade da sociedade portuguesa em adquirir qualifica-ção e, por isso, empenhamo-nos em fornecer alternativas formati-vas e aumentar a representação da escola no ensino nocturno”, reforça Maria José Varanda.Numa escola com tanta oferta educativa, aliada sempre a um grau de sucesso, a subdirectora

Habilitar e certifi carO sucesso alcançado tor-nou a Escola Secundária da Maia uma referência no ensino

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faz questão de destacar os pro-fessores como sendo uma das mais-valias do estabelecimento de ensino. “Esta escola tem um corpo docente constituído por profi ssionais extraordiná rios que abdicam do seu tempo para servir os alunos”, salienta. “Temos uma massa humana muito valiosa que dá tudo em prol do êxito da esco-la e que em muito contribui para o prestígio que conquistamos”, conclui.

Uma escola novaActualmente, a Escola Secun-dária da Maia está a ser alvo de uma grande intervenção ao nível das estruturas com final previsto para o término do próximo ano lectivo. “Numa primeira fase es-peramos que fiquem concluídas as obras do polivalente, da bi-blioteca, da entrada da escola,

da área administrativa e das ins-talações desportivas”, informa Maria José Varanda, reforçando a ideia de que “os alunos e os professores vão usufruir de uma escola nova com condições que nunca tiveram”. O polivalente será uma das mais-valias do novo projecto, funcionando como

sala de refeições, convívio, ex-posição e até estudo. Para além disso os frequentadores da es-cola vão ter acesso a “uma es-planada onde poderão desfrutar dos bonitos jardins que tanto caracterizam o espaço”, comple-menta Olga Coelho, adjunta da directora.

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A Singesco é muito mais que um centro de formação. Sedeada em Gondomar, a empresa começou por prestar serviços nas áreas da Gestão de Empresas e Apoio Informático. Dada a experiência adqui rida, desde 1988, no con-tacto com os clientes e vislum-brando uma oportunidade de mer-cado nesta área, foi criado, em 1996, o Departamento de Forma-ção. “Tínhamos clientes das áreas de informática e contabilidade que sentiam necessidade de formação, daí termos pensando num projecto que oferecesse cursos profi ssion-ais”, refere João Ferreira da Silva, director da empresa. Actualmente, a Singesco apresenta-se também motivada para “colaborar nos propósitos previstos pelo Governo de qualifi car os portugueses”, sa-lienta o empresário. Para isso, o Centro de Formação tem “efectu-ado candidaturas aos fundos dis-poníveis do QREN-POPH”, con-seguindo assim alargar a oferta dos seus serviços a toda a popu-lação. Há mais de 14 anos que a Singes-co tem apostado num crescente e variado leque de cursos com vista a qualifi car e a integrar os interes-sados no mercado de trabalho. As suas áreas de acção vão desde as formações modulares certifi cadas, até cursos para jovens que dão acesso a nível básico (9ºano) e se-cundário (12º ano) com possibili-dade de ingresso no ensino univer-

A formaçãocomo base do sucesso

sitário. É com o intuito de prestar um serviço de excelente qualidade aos seus formandos que o Centro nos apresenta hoje um plano de formação para 2010/2011 alarga-do e multidisciplinar. Com ofertas no âmbito do Sistema de Apren-dizagem, Educação e Formação de Jovens (EFJ), Educação e For-mação de Adultos (EFA), Centro de Novas Oportunidades (CNO), Reconhecimento, Validação e Cer-tifi cação de Competências (RVCC) e Formações Modulares Certifi ca-das, a empresa pretende chegar a um número cada vez maior de pessoas e interesses. “Neste novo programa 2010/2011 teremos, só na área das formações modulares, um volume de 32 mil horas de for-mação que abrange cerca de 700 formandos”, refere Damião Ve-loso – director da empresa. Estes cursos de curta duração são des-tinados a activos empregados ou desempregados que necessitem de melhorar as suas competên-cias profi ssionais, nomeadamente em áreas como Línguas, Conta-

bilidade e Fiscalidade, Ciências Informáticas, Secretariado e Tra-balho Administrativo, Comércio, Cuidados de Beleza-Cabeleireiro.Nesta busca para disponibilizar um maior número de ofertas aos seus formandos, o Sistema de Aprendizagem vai ter também, já neste ano lectivo, seis novas cur-sos. São eles: Técnico Administra-tivo, Técnico Comercial, Técnico de Refrigeração e Climatização, Técnico de Electrónica e de Equi-pamentos, Técnico de Informática e Técnico de Contabilidade. Relativamente aos cursos não fi -nanciados, que continuam a ser uma hipótese para o Centro de Formação, a empresa vai desen-volver projectos na área de certi-fi cação energética e criar ofertas formativas em função das necessi-dades das empresas, já até ao fi -nal deste ano.Aliando a teoria das formações à parte prática, todos os cursos na Singesco têm acesso a estágios. “Comprometemo-nos a conseguir estágio para todos os formandos”,

Singesco, uma empresa acreditada pela DGERT, disponibiliza um alargado conjunto de cursos a em-presas e a particulares

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garante João Ferreira da Silva. Dadas as parcerias com inúmeras entidades públicas, privadas e as-sociativas dos concelhos de Gon-domar, Valongo e Maia, a troca de informações e a inserção dos es-tagiários está garantida.Sempre atentos à realidade do país e ao crescimento económico que se prevê, os departamentos de Gestão de Empresas e Informática

da Singesco pretendem no futuro realizar parcerias com mais em-presas e abranger a sua actividade às mais diversas áreas de merca-do. “Queremos aprovei tar a saída desta crise económica e agarrar novas oportunidades de negócio que surjam”, afi rma João Ferreira da Silva. E porque é uma empresa com visão de mercado, a Singesco pensa já na sua internacionaliza-

ção. “Neste momento, após uma experiência de sucesso, estamos também a realizar contactos para fazermos formação em Angola”, revela o director da empresa.A Singesco é uma empresa aber-ta à população, por isso com o objectivo de informar e chegar a um maior número de pessoas, o Centro pretende promover, proxima mente, um Open Day. “Nós convidaremos toda a popu-lação residente nos concelhos em que nos inserimos a visitar a Singesco”, avança João Ferreira da Silva. Para mais informações sobre os cursos e sobre os serviços prestados pela empresa a nível da formação, mas também na área de Gestão de Empresas e Apoio Informático, a empresa tem dis ponível para consulta o site www.singesco.pt

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O Colégio Nossa Senhora da Paz, instituição da Congrega-ção das Irmãs de Santa Doroteia conta com 90 anos de experiên-cia, sucesso e liderança no mun-do da educação.A Congregação das Irmãs Doro-teias continua hoje, com a mes-ma visão, a missão iniciada por Paula Frassinetti, quando fun-dou este Instituto: “ Educar bem é transformar o mundo”.Em Portugal, as instituições da Congregação dão resposta a cerca de 4000 pessoas com múltiplos projectos na área da educação e formação. Entre

“Educar bem étransformar o mundo”

eles contam-se o Externato do Parque e o Colégio de Santa Doroteia (em Lisboa), o Colégio da Imaculada Conceição (em Vi-seu), o Colégio do Sardão (em Vila Nova de Gaia) e a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti (no Porto). É nesta ampla e consolidada rede edu-cativa que se integra o Colégio Nossa Senhora da Paz.Enquanto escola católica, o ensi-no rigoroso e exigente é susten-tado numa ética de trabalho que convida cada aluno a crescer em responsabilidade, auto-domínio, iniciativa, saber e criatividade.

Um crescimento enraizado no espírito de serviço e cooperação em projectos e tarefas comuns, que visa a construção de uma verdadeira cidadania, vivida se-gundo os valores do Evangelho.Para a Comunidade Educativa do Colégio de Nossa Senhora da Paz, a educação tem uma dimensão e uma finalidade inte-gradoras e globalizantes: visa a formação e a promoção integral do indivíduo, da pessoa, como ser único.Esta visão da educação supõe também uma interacção e coope-ração particulares com as famí-

As Irmãs Doroteias chegaram a Portugal em 1866 com o objectivo de educar, assumindo vários colégios e outras obras de cariz social.

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lias dos alunos: uma relação de abertura construtiva, na certeza da existência de um “projecto” comum que é a vida de cada aluno. Assim, o conhecimento profundo de cada aluno e dos seus diferentes contextos viven-ciais, a atenção personalizada por parte de cada elemento da Comunidade Educativa, pautam o quotidiano desta escola.Abrangendo crianças e jovens entre os 3 e 15 anos, e pro-jectando para breve a abertura do ensino secundário, o Colégio conta com equipas profissio-nais que equilibram a experiên-cia dinâmica com a inovação fundamen tada e implementam, dia-a-dia, opções curriculares eficazes e adequadas quer às características dos alunos, quer às exigências da vida actual.A conjugação do profissionalis-mo e apoio personalizado, com o trabalho competente e respon-sável dos alunos, permite, que o Colégio alcance anualmente resultados de excelência, devi-damente aferidos por avaliações externas (Exames Nacionais e Provas de Aferição).A atenção individualizada con-substancia-se também nos diver-sos serviços de apoio, vocacio-nados para uma intervenção, o mais precoce possível, junto dos alunos que apresentam dificul-dades específicas no processo de aprendizagem ou desenvol-vimento. Estes serviços visam igualmente a promoção de com-petências essenciais ao sucesso escolar e percurso vocacional. Por isso, o Colégio conta com salas de estudo, diferentes mo-dalidades de apoio pedagógico, serviço de psicologia e terapia da fala. Dispõe ainda de um serviço de enfermagem que, para além do apoio em eventuais situações

de emergência, desenvolve um trabalho de parceria com os pro-fessores e educadores no âmbi-to da educação para a saúde.No que se refere a projectos, são de salientar o Programa de Promoção de Competências Lin-guísticas no Jardim de Infância, que visa avaliar, promover e ga-rantir o sucesso nos domínios considerados fundamentais para a escolaridade futura; o Projecto de Promoção da Leitura e Es-crita que, no Jardim de Infância e 1º Ciclo, tem como objectivo principal formar, entre todos os alunos, leitores aptos a lidar com a palavra escrita nas suas dife-rentes dimensões; o Projecto de Enriquecimento Curricular “Uma Tarde Com…” que decorre nas tardes sem tempos lectivos dos alunos do 2º e 3º Ciclos e tem por objectivo proporcionar novas aprendizagens e a aquisição de conhecimentos que nem sempre

estão contemplados no currículo oficial nacional; o projecto de solidariedade “Porta Solidária”, que procura incentivar o sentido da responsabilidade, do inte-resse e da disponibilidade com vista ao bem comum e à cons-trução de uma sociedade justa, junto da paróquia do Colégio; o projecto “Cursos de Verão” que promove inúmeras actividades de enriquecimento curricular, realizadas em tempo de férias escolares.O ensino rigoroso e exigente, a atenção personalizada, o apoio prestado e os projectos desen-volvidos espelham um estilo edu-cativo baseado na simplicidade, espírito de família e de serviço, que contribui para um ambiente educativo simultaneamente re-grado, alegre e seguro, onde cada um encontra a oportunidade de realizar e promover as suas capacidades e competências.

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A falta de tempo da sociedade actual associada à sua cada vez menor disposição, motivada por problemas pessoais, profi ssio nais e económicos rele gam os idosos para segundo pla-no e tornam-nos um problema para quem tem de tratar deles. Nesse sen-tido e também devido ao crescente envelhecimento da população, as ins-tituições de apoio à terceira idade, no entender da assistente social Marta Santos, “assumem um papel prepon-derante na luta pelo melhoramento da qualidade de vida dos idosos”. O Cen-tro Social e Paroquial de Baguim de Monte, que serve pessoas não só de toda a freguesia, como de localidades como Rio Tinto e Fânzeres, sendo o único espaço deste género na fre-guesia, tem uma grande responsabili-dade e uma função de destaque na comunidade local. O Centro, que neste momento dá apoio a 78 famílias, albergando 28 pessoas no Lar, 30 no Centro de Dia e 20 no apoio domiciliário, foi criado em 1985, pelo pároco António Borges, e começou por funcionar apenas como

Um empenho qualifi cado

Centro de Dia. Em 1993 viria, então, a ser criado o Lar e a valência do apoio domiciliário. Actualmente o centro é orientado por uma direcção com-posta pelo presidente, padre Lucindo Silva, vice-presidente António Moura, secretário Manuel Cruz, tesou reiro Armando Freire e vogal Sérgio Perei-ra. A trabalhar em consonância com os primeiros está um corpo técnico jo-vem, com ideias de futuro, constituído pelo director técnico Eduardo Mon-teiro, a assistente social Marta Santos e a educadora social Eduarda Moura.

Existe o corpo de colaboradores es-pecializados nas diferentes áreas de intervenção e, também, um corpo clínico: um médico, um enfermeiro e uma enfermeira. Ela, Conceição Machado, em regime de voluntariado, que presta apoio domiciliário perma-nente e eles prestam apoio médico nas valências de Lar e Centro de Dia.O Centro conta ainda com a colabo-ração pontual de uma cabeleireira, uma podologista, um voluntário, Sr. Almeida, especializado em mecânica, que zela pela frota da Instituição, outro voluntário, Sr. Cruz, animador na área do convívio e ainda uma vo luntária, D. Rosinha Lucas, que orienta os vários momentos de oração que se realizam na capela da Instituição. Estas equipas de trabalho com profi s-sionais de áreas específi cas, tam-bém ao nível dos corpos directivos, permitem assim prestar um serviço qualifi cado direccionado apenas e só para as pessoas. “Já ultrapassámos a gestão doméstica e estamos a ini-ciar uma gestão profi ssio nal. Mas, não estamos abertos por razões fi -

O Centro Social e Paroquial de Baguim do Monte, em Gondomar, é uma IPSS que tem à disposição das pessoas de idade mais avançada, um Lar, um Centro de Dia, e o apoio domiciliário. Quem o procura encontra um serviço profi ssional de grande quali-dade, o afecto muitas vezes em falta e uma equipa jovem e empenhada em proporcio-nar uma vida digna a quem por tanto já passou.

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nanceiras, pois se tivéssemos como objectivo o lucro mais valia fechar-mos”, frisa o presidente Lucindo Silva. De facto, o proveito económico não é si gnifi cativo, porque o Centro, ape-sar de receber pessoas com todo o tipo de capacidades fi nanceiras, tem como critério prio ritário de admissão as pessoas mais necessitadas, exis-tindo uma comparticipação da Segu-rança Social nos valores das men-

salidades de forma igual para todos, independentemente das suas posses. Já os restantes apoios são escassos e provêm apenas da Liga de Amigos do Centro Social e Paroquial de Ba-guim do Monte, e de alguns donativos de outros particulares.No âmbito das actividades que o Centro proprociona aos seus utentes, de modo a conferir-lhes momentos de boa disposição e de estimulação

das suas capacidades, existem se-manalmente aulas de ginásticas e a oração do Terço. Mensalmente são organizados passeios ao exterior. Este plano de actividades tem sempre por base as necessidades e as carac-terísticas das pessoas residentes e frequentadoras do Centro de Dia.Nos próximos tempos, o Centro pre-tende construir um novo edi fício, de maneira a poder alargar os serviços que já existem, devido, no entender de Marta Santos, “à necessidade vigente, demons trada pelo elevado número de idosos que aguardam vaga nas diferentes valências”. O projecto da edifi cação ainda está em concepção, e em princípio as novas instalações localizar-se-ão dentro desta área que a temos em abundância. Porém, esta ideia só se consumará “com o apoio de terceiros e de benfeitores inte-ressados em ajudar aqueles que mais precisam”.

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Tudo começa por uma linha, uma ideia, um projecto, e apesar de serem dois arquitectos, o traço que os une é apenas um, é singular. “Quería-mos um nome que transmitisse aqui-lo que sentimos pela arquitectura”, explica Paulo Costa. Os mentores deste projecto, depois de concluírem a licenciatura em Arquitectura de-cidiram lutar pelo sonho de terem um negócio próprio, onde tivessem a liberdade para desenvolver o seu trabalho e competências, aí nasce a Risco Singular. Segundo Sónia Abreu, “apostamos na procura de soluções que dinamizem o seu es-paço, rentabilizando-o e dando-lhe um carácter próprio, uma identidade

Projecto Singular

exclusiva”. Possuindo ideias próprias recusa o conceito de arquitectura minimalista, “não é só pensar no ob-jecto como algo oco, mas pensar no seu conteúdo, que será vivido e usufruído, ou seja, não são só forma, mas o seu conjunto, e quais as sen-sações que estas nos transmitem. Na Risco Singular desenvolvem um tra-balho completo, seguindo as próprias ideias e directrizes, sustentam o seu trabalho em profundo relacionamento com o cliente, explorando toda a infor-mação possível, indo ao encontro das suas necessidades e especifi cidades, antes, durante e depois da obra.

Traçosa duas mãosApoiados numa gramática de linhas simples, os arquitectos da Risco Sin-gular concebem acima de tudo espa-ços funcionais que integram um con-ceito global perfeitamente delineado. Utilizando, de uma forma lógica, no-vos materiais, métodos e técnicas de construção – como é o caso do betão armado – traduzindo-se na simplifi ca-

Da união dos esforços e do amor pelo desenho de Sónia Abreu e Paulo Costa nasce, em 2001, o atelier de arqui-tectura Risco Singular. Inicialmente situado em Viana do Castelo, actualmente a sua sede é em Barcelos, na rua D. Diogo Pinheiro.

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ção do processo de construção e na racionalização dos custos da obra. “O arquitecto elabora projectos com criatividade e talento, sempre com es-pecial atenção aos interesses, dese-jos e aspirações do seu cliente no re-curso das suas tarefas, muitas vezes poupando dinheiro aos clientes. Um edifício bem concebido é energica-mente efi ciente e tem um custo de construção e manutenção menor”, esclarece Paulo Costa. A compra de uma casa ou qualquer outro empreen-dimento é, cada vez mais, uma impor-tante decisão, absorve muito tempo de refl exão e exige ponderação. São muitas as fontes para a descoberta, mas poucas lhe desenham momen-tos de vida, traçam perspectivas e projectam laços para o futuro, como a Risco Singular.Para Sónia Abreu trata-se de um “tra-balho de continuidade, no exterior e no interior, é necessário haver um corpo e uma alma. Cada pessoa tem as suas percepções particulares, tra-ta-se de buscar essa individualidade”. Desta forma, há uma atenção reforça-da nos pormenores, desenvolvendo características, na criação de siner-gias no todo, perspectivando que no futuro irá haver uma maior abertura a novas soluções.O Aldeamento Traço de Luz é mais um exemplo da qualidade e do rigor de construção da Risco Singular, uma empresa com 10 anos de vida. Os arquitectos desenharam o em-preendimento com linhas rectas, utili-zando materiais como a mármore, a madeira e o vidro, baseando ainda a sua construção nas ideias de espaço

e luminosidade, não esquecendo a importância da efi ciência energética. Um sucesso solidifi cado, traduzido numa forte implementação no merca-do, com empreendimentos no Porto, Viana do Castelo, Braga e Barcelos. Projectospara o futuroTodavia, o futuro da Risco Singu-lar passa pelo desenvolvimento do Parque Empresarial de Balugães, em Barcelos. O primeiro parque empre-sarial certifi cado na região “irá aliar as empresas e respectiva administração a todos os equipamentos que aju-darão a potenciar a competitividade das empresas do parque. É um lugar de sinergias e evolução, onde iremos criar uma verdadeira comunidade, mas dando destaque às actividades lúdicas e recreativas”, passa também pela elaboração de edifício de fi tness and Spa, explicam os entrevistados, orgulhosos do seu novo projecto mar-cado pelo design futurista e arrojado.Com um gosto profundo no desenho, esta equipa jovem e dinâmica prome-te encarar o futuro com muito trabalho e confi ança. Procurando, por um lado, continuar a apostar em projectos fora de Portugal, como por exemplo em Angola e na Córsega, onde realizaram projectos de qualidade. Mas também melhorar a organização da própria em-presa, como nos prova o projecto ao QREN, recentemente aprovado, como forma de fornecer directrizes mais pre-cisas para a Risco Singular, de forma a continuar a responder com efi cácia aos desafi os que o mercado coloca.

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Nasceu em Luanda (Angola), mas hoje o seu coração bate mais forte pela Invicta. Ramiro Salgado, médico especializado em Anes-tesiologia (desde 1997) e Oftal-mologia (desde 2004), deixou-se seduzir pela Faculdade de Me-dicina da Universidade do Porto e pela cidade que o acolhe desde 1984. Para o fundador da Cliníca Oftalmológica New Clinics o Por-to é uma cidade que tem, na sua população, um charme inquestio-nável: “São pessoas trabalhado-ras, frontais e honestas. O Porto tem um certo espírito indómito que não quero que se perca. Se, de uma forma muito humilde, puder contribuir para isso sinto-me reali-zado”. E a sua contribuição é feita diariamente através do contacto

“Um tempo sem pressa”

directo com o paciente, tanto no Hospital de Santo António, onde exerce cirurgia implanto-refrac-tiva, como no departamento de Oftalmologia do Hospital da Arrá-bida e na New Clinics.

Relaçãode confi ançaRamiro Salgado defi niu desde o iní-cio da clínica qual o rumo a seguir: consultas direccionadas para o cliente, privilegiando uma relação médico-paciente, tão importante como um diagnóstico correcto e atempado: “O médico é alguém que tem de estabelecer uma rela-ção empática com o seu paciente e para isso precisa de tempo. Acabar com a pressa nas consultas foi um dos objectivos principais aquando

da criação desta clínica em 2006. É preciso dar tempo ao paciente para se mostrar em todas as suas vertentes, físicas e psicológicas, assim como é importante dar tem-po ao médico para que as analise. A confi ança só existe quando o médico conhece minimamente o seu paciente”.

ProcedimentosinovadoresPara além da saudável e determi-nante relação médico-paciente, a New Clinics disponibiliza serviços e procedimentos inovadores a quem a procura. Desde a cirurgia da presbiopia, ao laser assistido por femtosegundo, ou à implantação de anéis intracorneanos assistida por femtosegundo, Ramiro Sal-gado oferece aos seus pacientes um leque de opções de tratamento equiparável ao que de melhor se faz no mundo ao nível da oftalmo-logia: “A presbiopia vai ser um dos próximos grandes objectivos da cirurgia refractiva: ou seja corrigir algo que acontece na Natureza de forma natural que é a perda da acomodação com o envelheci-mento que conduz à necessidade de auxílio óptico para ver ao perto. E hoje em dia é uma das coisas que já se tem feito e que eu faço mais, através da cirurgia com lentes multifocais, por exemplo, e assim melhorar substancialmente a capacidade de visão para várias distâncias”, revela.Tendo também em conta que, cada vez mais, é imperativo não perder

A New Clinics - Clínica Oftalmológica Ramiro Salgado, situada no Porto, pretende continuar a dar aos seus pacientes um acompanhamento especializado na área da cirurgia implanto-refractiva. Mantém-se a aposta da clínica num equilíbrio entre o au-mento constante do conhecimento e a manutenção de uma relação de confi ança com o paciente.

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uma visão mais abrangente, a New Clinics tem, de forma gradual, alargado o seu raio de acção. Para além da Oftalmologia, a Clínica tem ao dispor de quem a procura, várias especialidades, como Neu-rologia, Psiquiatria, Cirurgia Geral, bem como Psicologia e Nutricio-nismo, proporcionando aos seus pacientes, não só do Grande Porto, mas de todo o país, uma elevada fi delização dos seus serviços.

Uniãodentro da classeRamiro Salgado vê de forma posi-tiva o sector onde actua e não pactua com divergências exacer-badas: “Sinceramente acho que temos uma classe interessada em melhorar e crescer. Acredito que, de uma forma geral, a maioria dos profi ssionais tem sempre compor-tamentos correctos e isso é muito importante para a medicina. Temos de defender uma atitude ética, res-peitando o paciente e uma forma de o respeitar é não existir falta de serenidade dentro da classe”.

FuturoPara o fundador desta clínica, o futuro da New Clinics chegará de forma tranquila e risonha: “O futuro passa por proporcionar cada vez mais qualidade, mantendo uma formação constante. O saber estar actualizado, conjugando o lado hu-mano com o saber, ser previdente e tentar crescer. Tudo o resto vem por acréscimo”.A possibilidade de uma expansão da clínica não está descartada, no entanto de fora fi ca a hipótese de abandonar a actual localização da clínica: “Esta zona é das melhores da cidade. A Praça Velasquez é central, com transportes à porta, Loja do Cidadão aqui muito perto e, acima de tudo, um dos símbolos do Porto. Não gostaria de sair daqui.

Prefi ro pensar numa eventual ex-pansão da clínica, para estar mais próximo dos pacientes, com mais soluções e outras opções”.E é no lado humano que a New Clinics tem a sua verdadeira mais-valia. Ramiro Salgado ga-

rante: “Quem nos visita não sente a pressão do relógio. Aqui temos tempo para o paciente. Um tempo sem pressa. O tempo pode ser maior ou menor, mas será sempre o tempo necessário para cada pa-ciente”.

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Preocupação e dedicação são as palavras de ordem. Quando se pergunta o que a Clínica Mariani tem de diferente para oferecer, a resposta não tarda: “Facilidades, a relação entre o doente e o médico é desburocratizada ao máximo”. Ana Paula Ribeiro, responsável pela clínica, contribui em grande medida para esse facto. O seu telefone está ligado 24 horas por dia e atender uma chamada de um doente, a qualquer altura, é algo natural, intrínseco à própria vida e profi ssão, que, aliás, parecem fundir-se num todo. Baseada nes-sa idéia está uma outra - a criação

Medicina de qualidade

de um call center domiciliário em funcionamento até à meia noite.O projecto Mariani é, antes de mais, um projecto familiar e, talvez por isso, os ideais de quem lá trabalha sejam os mesmos, “dis-ponibilidade, empatia e vontade de ajudar”. Ana Paula Ribeiro continua a ter os pacientes que, outrora, foram do seu pai, algo conseguido mesmo após uma mu-dança de instalações. O espaço inicial, situado também em Vila Nova de Gaia, mas na Avenida da República, começou a ser peque-no para tanta procura.A Clínica Mariani conta, agora,

com 29 especialidades diferentes. Ginecologia, Otorrino e Oftalmo-logia são as mais procuradas, se bem que a parte gastro e estética, nas quais foram feitas grandes in-vestimentos, têm tido uma procura crescente. Contudo, ainda hoje Ana Paula Ribeiro revela não ter todas as especialidades que queria. “Al-gumas são até bastante difíceis de arranjar, mas vou tentando”. Mais uma vez o processo parece descomplicar-se. A clínica tem também ao seu dispor uma viatura pronta para ir buscar os doentes com pouca mobilidade, uma inicia-tiva que ainda está no iníco mas que a partir de 15 Junho começará a ser divulgada.No que toca ao grande objectivo para o futuro, esse é, sem dúvida, “continuar com a clínica em alta, manter o nível e continuar tam-bém a privilegiar a relação doente--médico”.

Com 10 anos de existência, a Clínica Mariani, situada em Vila Nova de Gaia, assume--se como a continuação de um projecto em que o lado humano se alia ao profi ssional e, acima de tudo, se sobrepõe à lógica do lucro.

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Quem escolhe a MiniSom escolhe, desde logo, proximidade no seu trata-mento. Com 37 centros, de norte a sul do país, incluindo as regiões do inte-rior, muitas vezes descuradas, a em-presa de tudo faz para que os seus pacientes não tenham de percorrer grandes percursos. Uma mais-valia para quem já tem alguma idade.Mas nem só de pessoas mais idosas se constitui o público-alvo dos produ-tos MiniSom. Como apurou Pedro Paiva, Audiologista e responsável pela formação técnica, os problemas de audição são, de facto, algo que está em crescimento e que cada vez mais abrange todas as classes etárias. “Nos últimos 3, 4 anos, noto que os nossos pacientes já deixaram de ter 85 anos, para começarem a ter perto de 60”. Quanto aos mais jovens existem comportamentos que podem pôr em causa a saúde auditiva, por exemplo a utilização excessiva de aparelhos Mp3. Estes potenciam o aparecimento precoce de problemas auditivos, quando usados por perío-dos prolongados e a intensidades elevadas.A solução passa por prevenir e evitar ao máximo a exposição aos ruídos ou, numa fase seguinte, recorrer aos

Tenha tudo com… MiniSom

aparelhos disponíveis nos centros MiniSom que, pelo esforço dos profi s-sionais da empresa, estão sempre na vanguarda da tecnologia. A qualidade dos produtos aliada a um atendimen-to ao público o mais personalizado possível são as grandes vantagens da MiniSom e são factores que con-tribuem para que a empresa lidere, neste momento, o mercado em que se move. Um mercado bastante com-petitivo, recheado de grandes grupos internacionais. A relação qualidade--preço é, por isso, gerida de forma positiva, com uma qualidade que prima pela excelência e com preços competitivos.Segundo Pedro Paiva, “a reabilita-ção auditiva é uma das áreas mais específi cas da Audiologia, esta sofre uma constante evolução, pois os fabricantes de aparelhos auditivos in-troduzem regularmente novas tecno-logias e ferramentas nos seus instru-mentos que nos permitem aperfeiçoar e melhorar a comunicação dos nos-sos pacientes. A MiniSom tem uma forte vertente de formação só assim consegue acompanhar este ritmo de desenvolvimento. O facto de traba-lharmos com os maiores fabricantes de aparelhos auditivos permite que

possamos ter acesso imediato a tudo que de novo existe no mercado, sendo vários os workshops e visitas a fábricas e centros de desenvolvimen-to dos nossos parceiros”. No âmbito da formação, a MiniSom tem neste momento uma colabora-ção com o curso de Audiologia da Escola Superior de Tecnologia do Porto. Os alunos de Audiologia têm a possibilidade de estagiar nos centros auditivos MiniSom, onde têm ao seu dispor os recursos e as técnicas mais actuais na área de reabilitação audi-tiva. Por outro lado, têm a possibili-dade de adquirir experiência prática de forma a complementar os conheci-mentos teóricos. Facilidades é disso que trata a Mini-Som. O seu cartão privilégio é outro trunfo. É um meio de captar a atenção daqueles que se atraem pelos descontos e ofertas exclusivas para os clientes. É, no fundo, uma forma de fi delização. Com um crescimento de 80% no último ano, a MiniSom adere, igual-mente, à estratégia de elaboração de protocolos com entidades exteriores, como seguradoras ou instituições públicas, sempre com o objectivo de mostrar que está no mercado e de dar aos seus pacientes pequenas com-pensações pela preferência. Os centros MiniSom estão abertos sempre de segunda a sexta-feira, afi r-mando mais uma vez a referida políti-ca de proximidade. Para se trabalhar na MiniSom, diz Pedro Paiva, existe mesmo um requisito que é essencial, “gostar de pessoas, se não se gostar de pessoas não vale a pena porque este é um trabalho contínuo”.

Tempos houve em que lhe chamavam Centro Auditivo Britânico – uma loja no centro de Almancil. Hoje, a ideia que partiu de um homem chamado James Everitt está trans-formada na empresa MiniSom que conta já com 37 centros espalhados por todo o país e pertence ao Grupo Audio nova que ocupa um lugar cimeiro na Europa na venda de aparelhos auditivos.

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A Clínica Médica e Dentária de Do-mingos Rocha iniciou a sua activi-dade em 2004 em Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo. Após dois anos, nasceu uma outra clínica, em Castelo do Neiva, freguesia do mesmo concelho.

Saúde e bem-estarem Viana do Castelo

Na qualidade de médico dentista e di-rector clínico, Domingos Rocha privi-legiou os cuidados de saúde nas suas diferentes vertentes, havendo para além da medicina Dentária outras es-pecialidades, dando resposta a uma necessidade iminente da freguesia de onde é natural.No exercício das suas funções o médico Domingos Rocha inclui os cheques dentista que, de acordo com o mesmo, impulsionam e promovem activamente os cuidados de saúde

oral, existindo uma sensibilização e uma maior motivação por parte dos pacientes para os cuidados de saúde oral.Os cuidados de saúde aliados ao bem-estar são a resposta futura por parte do director clínico Domingos Rocha a uma procura crescente dos mesmos. A criação de um novo espaço clínico inovador e com aten-dimento de excelência darão lugar a um espaço de saúde e bem-estar único em Portugal.

“Proporcionar saúde e bem--estar” é a grande aposta da Clínica Médica e Dentária do médico dentista Domin-gos Rocha.

José Oliveira, médico especialista em Medicina Física e de Reabilita-ção, adquiriu a Clínica de Reabili-tação Dr. José Oliveira em 2004. Com vista a melhorar a qualidade do serviço prestado o médico le-vou a cabo, recentemente, uma remodelação completa da Clínica. A Clínica trata desde os problemas mais simples de artroses até aos casos mais complicados, como se-quelas de acidentes de viação e de “tromboses”. Os preços tornam-se

Reabilitação e humanidademais acessíveis através das con-venções celebradas com diversas entidades públicas e seguradoras, entre estas o Serviço Nacional de Saúde.Os objectivos futuros passam, es-sencialmente, pela reformulação da Clínica para prestar serviços ao domicílio, exigindo uma equipa técnica disponível para desloca-ções. Até porque, segundo José Oliveira, “muitas das pessoas sem possibilidades de saírem de casa

poderiam benefi ciar com a reabili-tação e recuperar a capacidade de sair e voltar à rua”. Será um passo importante para uma clínica que quer ser referenciada como um exem plo de humanidade e igual-dade para todos.

Clínica de reabilitação física quer acessibilidade para todos.

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Morais Calado licenciou-se em Medicina Dentária na Universi-dade do Porto. A sua área de actuação é a reabilitação oral desde a implantologia às pró-teses fixas e removíveis, dis-pondo para tal de condições materiais e humanas à altura da clínica, que representa na cidade de Braga desde 1984, contendo diversas especiali-dades. Na Clínica, existe uma vasta equi pa de médicos den-tistas, assim como vários fun-cionários. A filosofia da clínica é dar ao paciente um serviço de qualidade e na hora. “Dis-

Sempre na linha da frentepomos do conhecimento e da tecnologia necessárias”, refere Morais Calado.O bem-estar dos seus pacientes é a sua principal preocupação, tendo em conta trabalhar na reabilitação oral, o médico tem sempre presente a função e a estética, melhorando a auto--estima das pessoas. Os projectos de futuro para a clínica são ambiciosos, o médi-co conta com a colaboração do seu filho Rui Morais Calado. “Espero que não me ajude, mas sim que me complemente, pois, só acredito na diferenciação e para isso tem de estar sem-pre na linha da frente” refere o médico, evidenciando a aposta inovadora da Clínica.

“Um sorriso bonito gera confi ança e aumenta a au-to-estima”.

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O grupo familiar, que atinge di-mensões invulgares para que seja conotado como tal, é constituído por 4 empresas: Camilo Monteiro – Instalações eléctricas Lda; Mon-teiro & Filho, Lda.; BIALVA – Mate-rial Eléctrico, Lda ; e a ISPTEL – Material de Telecomunicações.A vontade de apostar no mercado do material eléctrico, automação in-dustrial e telecomunicações, partiu da necessidade de preencher uma lacuna, pois não havia até então armazéns dessa área de mercado, a não ser os armazéns da cidade do Porto, que, segundo Artur Mon-teiro, não exerciam um serviço que correspondesse às necessidades dos clientes, porque “entregavam o material uma semana após o pedido”, e “neste mercado há uma exigência de celeridade na entrega

Um estandarte de sucesso em Leça da Palmeira

dos materiais”.Artur Monteiro, entre 1985 e 1989, exercia funções de director técnico na empresa de instalações eléctricas. Com esta experiência e com o pro-liferar de várias indústrias na zona, surgiu a ideia de abrir um armazém em Matosinhos. E do sonho à obra, o caminho demorou apenas um ano. Em 1989, Artur Monteiro apresenta um projecto ao seu pai, e no dia 13 de Novembro desse ano procede-se à escritura da M&F, abrindo portas em Janeiro de 1990, num espaço com 150m2, que hoje se transfor-mou numa área de 1650m2.Com um cariz “geneticamente” in-dustrial, a M&F tem crescido, dan-do apoio às diversas indústrias da região e aos instaladores que de-senvolvem a sua actividade na zona. Para o general manager do grupo, o

crescimento deve-se ao “excepcio-nal profi ssionalismo de toda a equipa com constantes acções de formação que a administração proporciona, e a entrega rápida dos materiais, que é o nosso porta-estandarte”.O mercado em que a M&F se insere é extremamente concorrencial, mas como afi rma Artur Monteiro, “nós munimo-nos de armas no sentido de melhor servir o cliente, oferecendo conhecimento e rigor técnico, uma qualidade de serviço e exemplar profi ssionalismo”. Apesar da crise, a empresa tem crescido, e desenha a sua estratégia de desenvolvimento no alargamento da actuação geográ-fi ca, sempre com o “estandarte” da rápida entrega de material.

Monteiro & Filho, Lda. nasce em Leça da Palmeira em 1990, pela mão de Artur Monteiro. 20 anos de experiência ditaram o crescimento seguro e sustentável do grupo. Camilo Monteiro e seu fi lho Artur Monteiro são os empresários responsáveis pelo sucesso da empresa.

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A empresa criada em 2007, e a funcionar, desde o início de Junho, no Parque Industrial da AEP em Lanheses, no concelho de Viana do Castelo, resultou da união en-tre a experiência de mais de 20 anos na área das redes de energia eléctrica de Rufi no Cadilha e a ju-ventude e a vontade de fazer algo novo do seu fi lho Renato Cadilha. Nessa perspectiva, a Rencad tem trabalhado na instalação de linhas de baixa, média, alta e muito alta tensão e fi bra óptica, com uma ligação preferencial de subem-preiteiro da EPME. De há pouco tempo para cá, além da execução dos trabalhos no terreno, a Ren-cad começou a dedicar-se tam-bém do fabrico das armaduras em ferro para as sapatas de betão de

A ligar as pessoas

apoios metálicos e outras estrutu-ras similares. A importânciada juventude Actualmente na Rencad trabalha uma equipa jovem, mas já com alguma experiência, mesclada

com colaboradores com vários anos de actividade o que permite responder com exigência às dife-rentes tarefas deste ramo de acti-vidade. Esta conjugação entre gente jovem e outros com mais anos de experiência é bastante importante e vital, pois a agilidade é uma aspecto fundamental aliada à astúcia e orientação dos que possuem mais experiência. Outra característica desta equipa é a uni-ão, já que existe um acompanha-mento e um diálogo permanentes no sentido de conseguir alcançar os objectivos. “As ideias dos co-laboradores contribuem para um melhoramento da qualidade e da rentabilidade do trabalho, porque eles estando no terreno e sentindo mais as difi culdades poderão con-

A Rencad, de Viana do Castelo, dedica-se à construção e manutenção de redes de energia eléctrica, bem como ao fabrico de armaduras em ferro para sapatas de betão. A empresa desenvolve grande parte da sua actividade em Espanha para as maiores entidades do ramo (através do seu cliente principal EPME, S.A.), e tem bem presente o risco e a complexidade do seu trabalho, apostando forte na formação contínua dos seus colaboradores.

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tribuir para a melhoria da execução das tarefas”, explica o director de produção Renato Cadilha.

LigaçãovitalA EPME, uma empresa líder em Portugal neste ramo, e que tra-balha também em Espanha, Mar-rocos e Tunísia, tem sido cliente da Rencad em todos os trabalhos em que esta participou, a maior parte deles no país vizinho. De acordo com o gerente, Rufi no Cadilha, “foi a EPME que nos abriu as portas que nos permitem trabalhar para a EDP e para a REN” em Portugal, “e para a Unión Fenosa, Hidro-cantabria e Neoenergia”, em Es-panha. É, aliás, para esta última, e em ligação com a EPME, que neste momento, a Rencad está a realizar parte de uma obra de grande dimensão. Trata-se de uma construção de uma linha de Muita Alta Tensão em Burgos com uma extensão de cerca de 20 km.

Formaçãoa todos os níveisA formação contínua dos colabora-dores é indispensável nesta área, sendo a qualidade, a segurança e o ambiente três pontos essenciais neste ramo. Estas três vertentes são fundamentais e têm de ser conjugadas devido às especifi ci-dades de cada tipo de trabalho (aéreo ou subterrâneo), morfo-logia do próprio terreno e riscos que esta actividade acarreta para os recursos humanos envolvidos e para o meio ambiente. A forma-ção é dada pelos responsáveis da empresa, técnicos de segurança e por especialistas da actividade.

FuturorisonhoEm termos de planos para os próxi-mos tempos, esses passam pela

obtenção da certifi cação ambiental e de segurança, uma vez que a de qualidade já foi obtida, e pela ins-crição como empreiteiros da EDP e como empresa instaladora em Es-panha (visto que já possui autori-zação como empresa acreditada – REA). No âmbito dos serviços, o facto de terem iniciado o fabrico das armaduras metálicas, para as sapatas dos apoios das linhas eléctricas, fá-los agora ter como

objectivo começar a desenvolver essas peças para a construção das sapatas dos equipamentos eólicos e para os seguidores solares de captação de energia fotovoltaica. E como o sucesso passa sempre por uma visão alargada de poten-ciais mercados, a Rencad poderá vir mesmo, de acordo com Renato Cadilha, “quem sabe, um dia fazer a instalação das torres dos aero-geradores”.

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Com um trabalho marcante na gestão e elaboração de projectos de engenharia, coordenação e fi scalização de obra e gestão da manutenção da mesma, “a nossa mais-valia assenta no trabalho de-talhado e crítico dos projectos e na permanente actualização dos nossos técnicos, tendo já diver-sas meto dologias implementadas e validadas”, explica Nuno Enes. Em dez anos de actividade, a Enescoord sofreu uma evolução exponencial e de quatro colabo-radores iniciais, actualmente as-cende aos 35, resultados anima-dores para a empresa nortenha, que para além da sede no Porto também tem uma delegação em Lisboa.Ao fi m de quatro anos de activi-dade, a Enescoord obteve certifi -cação pelo sistema de gestão da qualidade, sendo que a extensão da certifi cação do sistema de quali-dade fi cou concluída em Janeiro de 2007. Neste momento, a Enes-coord também é certifi cada pelo sistema de gestão da qualidade na actividade de gestão e serviços de manutenção, “atingindo mais um objectivo importante na contínua busca de melhoria de qualidade dos nossos serviços. A empresa obteve também a certifi cação de gestores gerais da qualidade do LNEC em edifícios e monumentos. A nossa preocupação é a satisfa-ção do cliente e o cumprimento de todos os requisitos regulamenta-res e das boas regras de arte”.

“O nosso produtoé o conhecimento”

EvoluçãoexponencialNestes dez anos, a Enescoord soube consolidar a sua posição como uma referência no mercado, quer pelas competências técnicas e sociais, quer pela prestação de serviços integrados de gestão de projectos, desde a concepção à execução, potenciando todas as sinergias resultantes dessa inte-gração. “A nossa missão é a ga-rantia de qualidade dos empreen-dimentos em que nos envolvemos e, para atingirmos este requisito,

aplicamos todos os recursos e os nossos conhecimentos técnicos”, afi rma Nuno Enes.Com uma dinâmica assinalável, a empresa demarca-se pela rela-ção de proximidade com o cliente. No rol de clientes destacam-se os grupos Salvador Caetano, Lito-car, Mateus, Gamobar, Santogal, C. Santos VP, a Universidade do Porto, Banif - Fundos Imobiliários, Gabinete de Obras Públicas e Empresa Municipal do Porto, en-tre outros. “Numa prestação de serviços temos que nos diferenciar

A Enescoord – Coordenação e gestão de obras e projectos, foi constituída no fi nal de 1999 por Rui Enes Gonçalves e Nuno Enes Gonçalves, fruto de uma forte determina-ção em servir o mercado da coordenação e fi scalização de obras com autonomia, valor e rigor profi ssional.

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ao nível do conhecimento, é esta a aposta da Enescoord, inovação, informação e serviço reconhecido”, assegura o entrevistado.A competência e experiência de gestão de projectos e obras da Enescord não se resume ao ter-ritório nacional, a empresa deixou também a sua marca em Espa-nha, na província de Málaga, Vigo e Madrid, e também em An-gola e Moçambique, onde merece destaque um edifício de habitação e de escritórios, com duas torres e 23 pisos, em Luanda.

Apostana certifi caçãoenergéticaComo sabemos, a energia pode ter um peso signifi cativo nos custos anuais, por isso a gestão da ener-gia é um aspecto fundamental no desenvolvimento de qualquer em-

presa ou privado. “Cada vez mais tem que haver uma aposta, e neste sentido, os objectivos e a intenção da certifi cação são mesmo esses, melhorar as condições de trabalho em termos da qualidade do ar inte-rior e aumentar a efi ciência ener-gética dos edifícios, reduzindo es-sencialmente os consumos, para além de promover a utilização das energias renováveis, quando as condições o permitem”, esclarece Nuno Enes, para quem a “falta de fundos de algumas empresas im-pediu que aplicassem este tipo de serviço e fi zessem a certifi cação energética”.

Inovarpara criar valorAproveitando este nicho de mer-cado criaram a Qualeneco, que se dedica a auditorias e certifi cações energéticas a edifícios de serviços

ou de habitação. “ A Qualeneco é uma empresa autónoma, e, nessa medida, certifi ca também os pro-jectos da Enescoord, no que con-cerne às auditorias energéticas. A nossa postura perante o mercado nestes dez anos de actividade foi, é, e será sempre uma postura de idoneidade e de responsabilidade”, realça.A Qualeneco, apesar da juven-tude, tem uma elevada margem de progressão nacional e interna-cional, “Portugal é um exemplo de inovação na parte das auditorias da qualidade do ar interior que, de uma forma geral, a directiva co-munitária tem uma preocupação sobretudo energética, mas Portu-gal também introduziu a auditoria do ar interior”, para Nuno Enes este know-how é decisivo e é uma mais-valia para a abordagem ao futuro.

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Localizado na zona industrial da Rebordosa, Paredes, o Espaço Intemporal executa trabalhos de decoração de espaços de exte-rior com a utilização da madeira. “A madeira é um material no-bre, extremamente confortável e bastante isolante, térmica e acusticamente”, assegura Tomás Silva, impulsiona dor do projecto. A empresa tem vindo a alcançar um lugar de destaque nesta área, es-sencialmente devido à satisfação dos clientes e ao “passa a palavra” que se gera. Muitos são também aqueles que através da consulta do site (www.espacointemporal.net) encontram na Espaço Intem-poral o local ideal para realização dos seus projectos. Grande parte do sucesso que a empresa atingiu teve que ver com a sua política de abertura ao cliente, com o rigor, respeito por prazos de execução e garantia de qualidade que ofere-cem. A valorização de cada espaço e a satisfação do cliente são os prin-cipais objectivos dos executantes.

Fale connosco e o projecto nasce

“Na área de projectos para espa-ços de exteriores não há quem os faça de uma forma tão personaliza-da, é aí que nós nos distanciamos dos nossos concorrentes”, aponta Tomás Silva. “Criar modelos dife-rentes, ter novas parcerias e trazer elementos distintos para o espaço exterior é o nosso conceito”, realça o empresário.Para o Espaço Intemporal não exis tem propósitos impossíveis, “nós trabalhamos com projectos desde 1m2 até grandes obras”, afi rma Tomás Silva. E são, de facto, várias as soluções de valori-zação de espaços que a empresa apresenta, executando desde as construções com elementos em

madeira, nomeadamente pérgo-las, deck´s, mobiliário, etc, aos tra-balhos de jardinagem, execução de piscinas e tudo o que seja pos-sível realizar num espaço exterior. Além desta vertente de projectos de decoração a empresa trabalha também em obras públicas exe-cutando por exemplo apoios de praia, passadiços, restaurantes, abrigos, quiosques, pérgolas, en-tre outras.Aproveitando a experiência no trabalho com a matéria-prima em questão, a empresa direcciona--se agora para a realização de projectos de decoração e para a construção de casas em madeira. Ao contrário do que acontece em países como os EUA onde nor-malmente a primeira opção é a construção em madeira, em Por-tugal não existe grande abertura por parte da população para este tipo de estrutura. No entanto, o empresário sente que as mentali-dades estão a mudar. “As pessoas estão a perder a ideia de que a casa de madeira é um barracão com pouca qualidade e com re-duzida durabilidade e, na verdade, a sensação de conforto que uma

Uma empresa que trabalha a madeira em projectos de pequena e grande dimen-são.

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casa de madeira transmite não se compara à de nenhum outro mate-rial.”, atesta Tomás Silva. Com o assegurado cuidado na con-strução, nomeadamente com a utiliza-ção de paredes duplas, materiais de grande qualidade e com a aposta no design, a empresa começa a ser cada vez mais requi sitada. Para agradar ao maior número de clientes, a cria-ção de novas ofertas é o caminho a seguir. “Estamos a criar vários mode-los de casas e pretendemos também desenvolver linhas complementares com produtos de excelência a preços reduzidos”, informa o empresário. In-vestindo muito tempo no estudo do projecto e na procura das melhores soluções, o Espaço Intemporal ofere-ce uma excelente relação qualidade preço aos seus clientes. “Nós con-seguimos fazer um T3, topo de gama, com tudo incluído por 70 mil euros”, exemplifi ca Tomás Silva.

Com um conceito de “chave na mão”, a empresa oferece a quem a procura o máximo de qualidade, inovação e perfeição de trabalho, aliados ao míni-mo de preocupações. “Os clientes muitas vezes não querem perder tempo a tratar das várias incumbên-cias de um projecto e nós encarrega-mo-nos disso”, salienta o empresário. Em parceria com outras empresas a equipa da Espaço Intemporal resolve todas as situações que possam surgir, reduzindo ao máximo os encargos do cliente. “Existem no mercado equipas que fazem construções em madeira e obras de interior, mas empresas que aceitem qualquer espaço e que exe-cutem todo o projecto de reorganiza-ção de uma forma tão personalizada, eu não tenho conhecimento”, realça Tomás Silva.Este trabalho realizado com o clien te faz parte das competências de Helder Cardoso, designer de ambientes.

Tendo já trabalhado em câmaras mu-nicipais e gabinetes de arquitectura e engenharia, Helder Cardoso encon-trou na Espaço Intemporal um projec-to ambicioso e inovador. “A minha fun-ção na empresa é a de desenvolver um projecto apelativo em parceria com os clientes”, refere o designer. Focada na criação de trabalhos per-sonalizados, a Espaço Intemporal não pretende alargar a sua área de in-tervenção a grandes projectos massi-fi cados. “Nós direccionamo-nos para clientes em particular, o nosso con-ceito é personalizar cada trabalho”, foca o gerente.Sempre com o intuito de prestar serviços de maior qualidade a quem os procura, a empresa tem uma equi-pa de manutenção que resolve os pequenos problemas que possam surgir. Através da dis ponibilização de contratos de manutenção, uma equi-pa visita com regularidade a casa dos clien tes e procura falhas que possam surgir. “Tratamos de tudo sem ser necessário o cliente nos pedir, reno-vamos os produtos de tratamento e acabamento e estamos atentos a outros pormenores”, assegura Tomás Silva.Hoje o Espaço Intemporal é já uma empresa sólida no mercado dos tra-balhos em madeira que se prevê vir a ter um crescimento na ordem dos 20% já este ano. As linhas de produ-tos de mobiliário de exterior e os pro-jectos de decoração são as vertentes que a empresa pretende destacar no mercado.

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A Subliopus é uma empresa de instalação de material eléc-trico que surgiu a partir de uma parceria entre dois sócios que actua vam no ramo da cons-trução de lojas para a grande distribuição. Após vários anos ligados a este sector de activi-dade, Fernando Real e André Ramalho detectaram um nicho de mercado onde era possível existir algo para poder arrancar com a sua própria empresa. “A necessidade aguça o en-genho, temos a consciência das nossas limitações, isso torna-nos mais ágeis, de forma, a mini-mizar o que possam parecer a partida desvantagens, usamos cabeça, agilizamos, organiza-mos, economizamos, e fazemos bem à primeira”. É assim que a empresa se apresenta.Foi em 2007 que a Subliopus deu inicio à sua actividade. Com uma reduzida estrutura e focalizando-se em montagens eléctricas de baixa tensão, re-gistou um crescimento notável, que se foi verificando até aos

dias de hoje.O objectivo dos empresários era entrar no ramo das instalações eléctricas em ambientes de ele-vada exigência, desafiando pra-zos e métodos estereotipados para este tipo de mercado, for-matando a estrutura da empresa para poder responder a este tipo de desafios. ”Quando abrimos a empresa ninguém nos finan-ciou, nem nos forneciam nada sem dinheiro à frente, como tal, era necessário muito capital que nós não tínhamos”. Nesse caso, a empresa teve de encetar uma parceria com os seus clientes

para que lhes fosse antecipado algum capital para iniciar as obras, e da parte dos fornece-dores o material. O arquitecto André Ramalho exprime com al-gum orgulho como tem mantido a empresa ao longo deste tem-po, “é relativamente fácil entrar no mercado, o difícil é manter--se, pois basta falhar uma vez e está tudo perdido”. A Subliopus actua no mercado de obras não habitacionais, so-bretudo no sector da saúde, tu-rismo e grande distribuição. Tra-balham com valor acrescentado, ambientes de elevada exigên-cia, quer seja, prazos ou com-plexidade, criando, deste modo, uma diferenciação junto da concorrência. A empresa move--se em diversos espaços como lojas de grande distribuição, centros comercias, instala-ções do tipo hospitalar, hotéis e resorts, actua em serviços de montagem, auditoria, insta-lações eléctricas, redes estru-turadas e de telecomunicações, circuitos fechados de televisão.

“O impossível é a nossa rotina”Uma empresa que ultrapassa fronteiras, faz mais obras em menos tempo e é cada vez mais efi ciente, é desta forma que a Subliopus faz hoje a sua rotina.

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Para além de oferecer todos es-tes serviços, a empresa possui ainda uma assistência técnica permanente. Como explica o ar-quitecto, ”mais do que fazer, é importante manter em funciona-mento, apoiar, estar presente, resolver em tempo útil, explicar, substituir. Enfim, estar sempre presente, mesmo quando nin-guém se lembra de nós.” A empresa tem uma estrutura muito peculiar no ramo, sendo pequena e focalizada, concorre com empresas de dimensão su-perior. Apesar disso, em 2009 atingiu um volume de negócios na ordem dos 5 milhões de eu-ros, um quadro com cerca de 40 efectivos, e cerca de 200 mil euros de investimento anual em novas tecnologias. ”Não so-mos os maiores, mas já fomos mais pequenos”, refere André Ramalho, confiante no desen-volvimento do projecto.

Fazero impossível O arquitecto André Ramalho faz a gestão da empresa, os funcionários encontram-se dis-tribuídos por departamentos onde têm uma autonomia total. Quase todos os funcionários

acompanham a empresa desde o seu início, aqui as decisões e caminhos a tomar são dis-cutidos em equipa, sendo esta a razão de sucesso da Sublio-pus. Esta estrutura horizontal permite-lhe abarcar projectos já com uma dimensão conside-rável e obter bons resultados. Para o empresário o impossível é uma rotina, “acreditamos que é sempre possível ser melhor, agradar, superar as expecta-tivas, isso mantém os nossos clien tes felizes”. A inovação no tipo de serviços que a empresa presta. A Sublio-pus desenvolve uma estrutura a nível logístico que, actual-mente, permite-lhe trabalhar em toda a Península Ibérica e Sul de França, com preços e prazos competitivos. A Subliopus actua

em parceria com muitos for-necedores e clientes, só o facto de trabalhar com uma platafor-ma logística muito competitiva possibilita a não acumulação de stock.

Responsabilidade SocialApesar da empresa pretender expandir as suas actividades, o lucro não é o seu único propósi-to. Na Subliopus os valores não são esquecidos e são várias as acções que a empresa apa-drinha. Para além da doação de dinheiro a instituições de solidariedade, a empresa pa-trocina ainda duas modalidades desportivas e já conseguiu re-duzir o seu desperdício ener-gético em mais de 10%. Não se esquecendo dos seus colabo-radores, entre 2007 e 2009, a Subliopus atribuiu mais de 250 mil euros em prémios de tra-balho.Para finalizar, o arquitecto André Ramalho deixa um conselho a todos os empresários: ”Quem hoje quer abrir uma empresa e fazê-la crescer tem de pensar de uma forma pouco convencional, desafiar as lógicas existentes e actuar de forma a chegar onde os outros não chegam, acres-centar valor e diferenciar-se, o que não sendo fácil é hoje a única solução possível”.

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Soluções para todas as necessi-dades de gestão do sector da restauração e hotelaria, prove-nientes do Japão e sobretudo da Alemanha, mais concretamente da conceituada multinacional Vectron, com quem a Auditor trabalha tam-bém no desenvolvimento de novos produtos, são a base de incidência do negócio da empresa sedeada no Porto. Para além da venda deste tipo de equipamentos, a Au-ditor comercializa ainda o software de gestão PHC a empresas de to-dos os ramos.Tendo como maior preocupação a qualidade, factor pelo qual, no entender do director Jorge Freitas, se “tem distinguido no mercado”, a Auditor tem apostado muito na inovação, nomeadamente, nos sistemas de automação e controlo. Estes sistemas permitem evitar fu-

Estabelecimentos inteligentes

gas e os gestores saberem, por exemplo, para quantos copos dá uma garrafa, porque mal é colo-cada uma determinada quanti-dade de bebida num copo é logo efectuado o registo. Isto é possível porque são associados autómatos com doseadores aos grifos das be-bidas, às garrafas e até às máqui-nas de café, ligados ao sistema por wireless. “Assim, hoje em dia, pode-se ter um espaço gerido de forma profunda, correcta com praticamente 100% de efi cácia”, explica Jorge Freitas.Outra novidade que a Auditor dis-ponibiliza é um dispositivo que possibilita chamar o empregado, através do toque num botão, quando estamos, por exemplo, numa mesa ou até numa barraca de praia, sem haver necessidade de insistir com esse empregado

por estar atarefado ou de nos deslocarmos até ao balcão. O si-nal da chamada é recebido numa máquina de nome ‘Mobile Pro’ transportada pelo funcionário, que armazena a informação de todos os produtos disponíveis, e à qual se pode ligar uma impressora por-tátil que emite o recibo e permite a cobrança aquando do pedido ou no acto de entrega. Uma nova metodologia de pro-moção dos produtos também está entre as apostas de Jorge Freitas. Trata-se da possibilidade dos ges-tores de bares e discotecas po-derem informar nos televisores dos estabelecimentos da descida do valor de uma bebida, quando o sistema detecta automaticamente, depois de programado, que já foi vendida uma determinada quanti-dade dessa bebida. Apesar de os equipamentos da Auditor poderem, no entender de Jorge Freitas, “custar a comprar”, os clientes acabam por constatar que fi zeram um excelente investi-mento num produto fi ável, pois “ao contrário dos casos de outros equi pamentos, só pagam ao início, já que após a compra não têm de gastar com contratos de manu-tenção”.

A Auditor importa e comercializa, desde 1973, equipamentos de gestão e controlo des-tinados ao canal Horeca. A inovação e a qualidade dos seus produtos têm contribuído para o crescimento constante da empresa e para a consolidação da sua imagem no mercado, reforçada também pela assistência técnica sempre disponível.

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Coordenar o seu próprio gabinete de contabilidade sempre foi a ambição do contabilista natural de Vila Chã, no concelho de Vila do Conde, de forma a não estar sujeito a um emprego por conta de outrem, onde perder um clien te poderia muito bem resultar no despedimento, e a poder aumentar o número de clientes quando mais lhe conviesse. De qualquer forma, no seu entender, lançar-se neste projecto foi um “risco, mas muito calculado”, e embora a “empresa tenha vindo a crescer”, tudo tem acontecido de “for-ma controlada”.

Crescer atendendo aos pormenoresO sucesso do gabinete de contabili-dade deve-se, sobretudo, de acordo com António Miranda, ao serviço prestado ao cliente baseado na “honestidade e transparência trans-mitida tanto pelo espaço aberto sem guichets, onde há um contacto de proximidade com o cliente como pelo tipo de manuseamento das quantias para pagamento de impostos”. Além disso, o gerente e as suas colabo-radoras mostram uma grande dis-

“Um espírito de sacrifícioem que o cliente repara”

ponibilidade, fazendo inclusive horas extra, para responder ao que lhes é solicitado, e cada cliente é atendido, de modo personalizado, pela colabo-radora que está a acompanhar o pro-cesso desde o início. O apoio jurídico é outro factor diferenciador do serviço e é dado por um advogado quando o cliente necessita de informação ou aconselhamento sobre, por exemplo, a elaboração de um contrato de tra-balho, a aquisição de viaturas ou de terrenos. De realçar que este comple-mento do trabalho contabilístico não tem um custo adicional.

Do pequeno comerciante ao grande industrialO gabinete realiza todos os tipos de trabalhos contabilísticos tanto de fi s-calidade como de contabilidade pro-priamente dita. Além do trabalho de-

clarativo são feitas reuniões com os clientes, é mantido o contacto telefóni-co com estes e é feito, igualmente, o fecho das contas das empresas. Os serviços de contabilidade destinam-se a empresários em nome individual e a sociedades. António Miranda explica que “muitas vezes o trabalho para as empresas em nome individual con-siste na realização de escritas, que é um tipo de contabilidade mais simples entregue em fascículos simplifi cados, embora também seja feita para essas, tal como para as sociedades, a conta-bilidade organizada, tributável onde constam todos os seus proveitos e as despesas”. Empresas da área indus-trial, metalúrgica, hoteleira, de cons-trução civil, de design e até grupos de música, maioritariamente da zona do Grande Porto são clientes do gabinete António Miranda. Algumas delas já de dimensão considerável com factura-

António Miranda trabalha em contabilidade há cerca de 30 anos, desde os 18 anos de idade. Começou a trabalhar por sua conta em conjunto com Hen-rique Teixeira Mota até abrir gabinete com o seu nome, em Rio Tinto, já lá vão 18 anos. O gabinete funcio nou até 2005 na Rua Vasco da Gama, altura em que houve mudança para as novas instalações na Rua Dr. José Luís Araújo.

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ções entre os dois e os cinco milhões de euros. O gabinete faz ainda o IRS de alguns particulares.

Renovação obriga a estar atentoA formação é indispensável na área da contabilidade, pois o au-mento das obrigações fi scais tor-nou obrigatória a utilização de softwares, para os quais estão sempre a surgir actualizações que é necessário os colaboradores dos gabinetes de contabilidade co nhe cerem, de maneira a po-derem evoluir e a fazerem evoluir as empresas onde trabalham. Mas não só no âmbito dos programas informáticos é necessária forma-ção. Por exemplo, no início deste ano deu-se uma mudança de fundo na área com a introdução do SNC (Sistema de Normalização Conta-bilística) que irá substituir o POC

(Plano Ofi cial de Contabilidade) e que, de acordo com António Miran-da, “permite aos con tabilistas eu-ropeus usarem um léxico comum”. Esta alteração fez com que as co-laboradoras do gabinete António Miranda acorressem a múltiplas formações dadas pela Ordem dos Té cnicos Ofi ciais de Contas, estando já preparadas para o novo método.

O futuro do gabinete passará pela digi talização dos arquivos e, numa fase posterior, pela criação de uma empresa que disponibilize esse serviço a outras entidades. António Miranda tem ainda pla-neada a cons trução de uma sala de reuniões no terraço das instalações para atender os clientes da melhor forma possível, num espaço mais amplo que o seu escritório.

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Desde 1993, data do início da sua actividade, a Auto Reparadora da Muna, Lda., tem vindo a desen-volver a sua actividade de forma a prestar aos seus clientes, um serviço efi ciente, com qualidade e rapidez a viaturas pesadas. Ao longo destes escassos anos de actividade e graças ao em-penho dos seus dirigentes, a Auto Reparadora da Muna, Lda, tem conseguido ultrapassar com su-cesso, as naturais difi culdades que surgem no dia-a-dia de uma empresa recém nascida, o que tem permitido o seu desenvolvi-mento profi ssional e a melhoria gradual das suas instalações, com vista a melhor servir os seus clientes. A empresa, criada por Jorge An-tunes e Otelinda Antunes, surgiu

Ambição na medida certa

depois de mais de uma dezena de anos de trabalho dos dois na MAN de Viseu, onde o primeiro era chefe de ofi cina e a sua es-posa, exercia na área administra-tiva. Jorge Antunes, em busca de novos horizontes e experiências, aceita uma proposta aliciante em território angolano, mas devido ao eclodir da guerra, teve que regres-sar a Portugal e decidiu trabalhar por conta própria. Antes de inicia-rem o projecto da Auto Reparado-ra da Muna, Jorge Antunes ainda trabalhou numa localidade próxi-ma, fruto de um convite de um amigo de longa data, onde fazia reparações a todo o tipo de veícu-los, até que um primo da esposa, que residia no Brasil, os visitou e convenceu-os a formar uma so-ciedade, nascendo assim a actual

empresa, na altura como ofi cina multimarcas. Ao início as coisas correram bem, apesar do sócio do Brasil não es-tar muito satisfeito, pois pensava que iria ter um lucro muito maior, já que não tinha a noção de que as obrigações fi scais em Portugal eram tão rígidas. Passados cerca de dois anos da abertura, a Re-nault Trucks, entre outras marcas, visitou as instalações, e fez uma proposta de parceria, a qual foi aceite. Esta ligação, de acordo com a sócia-gerente Otelinda An-tunes, “obrigou a um grande inves-timento da Auto Reparadora de Muna na remodelação das insta-lações, em novos equipamentos e na formação dos seus colabora-dores, de maneira a obtermos um lugar noutro tipo de mercado”. Após algum tempo, a união com o sócio do Brasil viria a terminar, pois os responsáveis da marca, depois de entenderem a sua am-bição desmedida, aconselharam Jorge e Otelinda a acabar com a sociedade. O casal teve que negociar, mas acabou por con-seguir fi car com a totalidade da empresa, a troco de uma avultada quantia que a muito custo foram saldando. O dinheiro para os sa-lários passou a ser escasso e as difi culdades sentiam-se até na hora de comprar ferramentas out-rora acessíveis. Não se compra-vam num dia, mas compravam-se logo que havia uma situação de maior desafogo. “Foi assim que fomos subindo, sempre um pa-tamar de cada vez. E, graças a

A Auto Reparadora da Muna, Lda é Agente Ofi cial da Renault Trucks. A empresa de Lordosa, Vi-seu, encontra-se devidamente equipada e possui Técnicos credenciados para prestar qualquer tipo de assistência técnica a veículos pesados de mercadorias e passageiros da marca Renault ou outras marcas. Também possui um serviço de assistência técnica 24 horas.

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Deus, nunca mais tivemos que recorrer a instituições bancárias”, conta Otelinda Antunes. Diversidadee excelênciaA Auto Reparadora da Muna tem apostado num serviço abrangente constituído por uma ofi cina de reparações e de manutenção especializada, embora prepara-da para dar resposta a todas as situações, uma secção de venda de peças para a primeira e para o exterior, e um serviço de assistên-cia disponível 24 horas por dia, também certifi cado pela Renault Trucks, que cobre os distritos de Viseu, Vila Real, Coimbra e Castelo Branco, e dá apoio não só a veículos pesados da marca, mas também a clientes com veícu-los de outras marcas e de outros tipos. Nas instalações funciona ainda um escritório onde trabalha um vendedor directo da Renault.O alargado raio de acção da empresa aliado, de acordo com Otelinda Antunes, ao “esforço que os 22 colaboradores imprimem no seu trabalho, e a qualidade do serviço” tem contribuído para um crescimento signifi cativo. A Auto

Reparadora da Muna tem, aliás, sido premiada por essa quali-dade. Em 2007 e 2009 recebeu, em Madrid, o Prémio Qualidade de Serviço, depois de em 2000 a Renault Trucks lhe ter atribuído o 1º prémio de Assistência Técnica pela sua performance no concur-so ‘Renault Service 24’. E até um dos mecânicos já conquistou o 2º lugar na Final Ibérica do concur-so ‘Mecanic of the Year 2008’ na cate goria de electromecânico.

Saber repartirMas os objectivos da empresa não passam apenas pela satis-fação dos seus clientes, que até acabam por trazer outros. A Auto Reparadora da Muna não procura só o lucro e pretende também que os seus colaboradores se sintam satisfeitos. “O que tiramos daqui sempre foi apenas o nosso or-denado. Preferimos dividir com as outras pessoas, como os nos-sos colaboradores a quem da-mos prémios. Por exemplo, eles praticam desporto no Palácio de Gelo, em Viseu, por nossa conta”, realça Otelinda Antunes. A em-presa demonstra também uma grande responsabilidade social,

dando inúmeros apoios a pessoas carenciadas. Todos os anos, por exemplo, Otelinda Antunes faz uma visita a instituições de apoio a defi cientes da região, para sa-ber que presentes é que eles gos-tariam de receber e materializar esses desejos.

Mais umpasso importantePara breve, a empresa tem pre-vista a inauguração de um novo pavilhão, num terreno anexo ao das actuais instalações, onde funcionará uma área ligada à mecânica e em que se repararão veículos ligeiros. O espaço só ainda não está a ser utilizado por atraso das decisões camarárias. De qualquer forma o mais tardar no início de Agosto, Otelinda An-tunes conta ter tudo resolvido e poder abrir o pavilhão.A Auto Reparadora da Muna, Lda, vai continuar a desenvolver a sua actividade e também apostar em direcções diferentes de negócio de modo a honrar a confi ança que os seus clientes nela têm deposi-tado.

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A Famosa Portugal, sedeada em Vila Nova de Gaia, é uma das fi -liais da empresa espanhola Famo-sa. A empresa fabrica e armazena brinquedos, distribuindo-os para venda nas grandes superfícies. Os bonecos e jogos fabricados estão associados a várias marcas, desde a “Nancy” ao “Nenuco”, to-das com um histórico de prestígio e qualidade.Paulo Carvalhinha, o director geral

Imaginação e fantasiada Famosa Portugal, explica que o mercado dos brinquedos é cíclico e muito infl uenciado pelas tendên-cias do momento. Revela que “o desenvolvimento de cada brinque-do novo requer uma planifi cação exaustiva e exige uma relação de grande proximidade com as crian-ças”. Esta é uma forma de garantir o sucesso dos novos brinquedos e, por conseguinte, da empresa em si.Futuramente, a Famosa quer apos-tar na distribuição dos brinquedos para o comércio tradicional. Even-tualmente, poderão estabelecer

uma fi lial em Angola, um mercado atraente com uma população in-fantil elevada. A empresa promete continuar a cultivar a imaginação das crianças e a inspirar o seu mundo de fantasia.

A Famosa é um nome de referência para os mais novos.

O arquitecto Carlos Loureiro está a celebrar 60 anos de carreira. Nascido na Covilhã, cres-ceu em Oliveira do Hospital, vindo mais tarde estudar para a Escola de Belas Artes do Por-to. Ao longo da sua carreira deu aulas e cons-truiu grandes obras de destaque no nosso país. Para além do Pavilhão Rosa Mota, Car-los Loureiro arquitectou também o Conjunto de Habitação da Santa Casa da Misericórdia do Porto, o Hotel D. Henrique, a casa do pin-tor Júlio Resende, o ISMAI, a Faculdade de Ciências do Porto, a Capelinha das Aparições em Fátima, a Casa de Nossa Senhora do

60 anos a servir as pessoas

Carmo... entre muitas outras obras.É no Porto, no Gabinete de Urbanismo, Ar-quitectura e Engenharia (GALP) que desde 1950 o arquitecto Carlos Loureiro realiza o

seu trabalho. Agora em parceria com José M. Loureiro e com Luís P. Loureiro.Para o futuro o arquitecto espera ver cons-truído, na margem do rio Douro, o hotel que baptizou de Nicolau Nasoni, uma antiga home nagem que consegue agora realizar. “É um hotel que eu quis que não fosse um paredão entre a paisagem e o rio”, refere. “A minha obrigação é trabalhar para as pes-soas, eu quero que elas sejam felizes naquilo que faço”, é por esta norma que o arquitecto Carlos Loureiro pauta a sua invejável car-reira.

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A empresa, actualmente sedeada em Carregal do Sal, foi criada em 2006, em Viseu, e começou por trabalhar para o mercado do de-sign, projectando e executando obras de remodelação de espa-ços interiores. Em Viseu, a em-presa veio a deparar-se com um mercado já um pouco saturado e a entrar numa fase em que os proprietários de estabelecimen-tos de pequeno comércio, parte signifi cativa dos clientes, ponde-ravam muito bem se seria rent-ável fazer uma remodelação e se obteriam retorno a curto-prazo, devido à crescente concentração da oferta comercial nas grandes superfícies.Então, em meados de 2007, depois de efectuada alguma prospecção

Uma dura batalhanum mercado feroz

do mercado, o sócio-gerente da Urban Modus, Rui Oliveira, optou por alargar a oferta e chegar a um mercado mais abrangente, o da construção civil e obras públicas e privadas de engenharia civil, área essa na qual possui grande experiência, contando também com a colaboração, não só dos seu quadro técnico, bem como com a assessoria técnica de ga-binetes de arquitectura e enge-nharia. Nessa altura decidiu en-tão deslocar a sede da empresa para Carregal do Sal, localidade inserida, no seu entender, numa “zona não tão explorada, e onde os nossos métodos de construção poderiam marcar diferença”.A Urban Modus tem vindo a apre-sentar um crescimento sustenta-do e, apesar de não ser uma em-presa com uma estrutura muito elevada, assume as empreitadas de uma forma global desde o iní-cio até à recepção por parte do Dono de Obra, nomeadamente na fase de orçamentação, a consulta de projecto, o planeamento, a es-trutura de produção e a execução em obra, tal como procedem as empresas de maior dimensão. Pois, de acordo com Rui Oliveira, “só assim é possível oferecer ao

cliente um produto de qualidade, apresentar preços mais baixos, e aplicar na plenitude toda a ex-periência dos quadros técnicos”. Só assim foi possível conquistar a confi ança dos seus clientes.Actualmente, encontra-se a de-senvolver diversas obras, sendo que o projecto de maior monta que a empresa de Carregal está a construir localiza-se em Cabanas de Viriato. Trata-se de um Centro Social que englobará um lar de idosos e uma creche, ambos com capacidade para 60 pessoas, e uma valência de apoio domici-liário. A obra está orçamentada em cerca de 2,5 milhões de euros e a sua conclusão está prevista para o início do próximo ano.

A Urban Modus é uma PME líder que se tenta destacar pelos seus métodos de con-strução inovadores.

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Num cenário idílico, onde o es-plendor das linhas refi nadas do edifício e dos contornos dos azulejos únicos que forram os muros circundantes se funde com a beleza natural dos grandes jar-dins de estilo francês, as pessoas que o visitam podem desfrutar de um ambiente de tranquilidade e de sossego absoluto, bem como de uma vista arrebatadora sobre a cidade e o mar.O Castelo de Santa Catarina dispõe de 24 quartos totalmente equipados e mobilados ao estilo da época, uma sala de reuniões, uma capela e um parque de es-tacionamento privativo. Além do

Um oásis urbano

alojamento e do pequeno-almoço tipo buffet, o Castelo de Santa Catarina disponibiliza um serviço de organização de eventos.Inauguradas no início dos anos 70, as instalações do hotel român-tico têm sofrido remodelações su-cessivas, mas sempre, de acordo com o gerente João Brás, com “a preocupação de manter a traça original”. Este rumar atento à pas-sagem dos tempos, a riqueza cul-tural da Baixa portuense ali a um passo, e o serviço personalizado permitem ao Castelo de Santa Catarina fi gurar em 90% dos guias turísticos franceses, entre eles o prestigiado Guia Michelin.

Situado em pleno coração da cidade do Porto, na Rua de Santa Catarina, o Castelo de Santa Catarina é um hotel romântico, que ocupa uma moradia construída no limiar do século XX, e classifi cada pelo IPPAR como de interesse arquitectónico.

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A Segurvest foi inaugurada no ano de 1997 em Santa Comba Dão, e é uma empresa que fa-brica e comercializa equipamen-to de alta visibilidade, sendo a primeira a certificar este tipo de equipamento. Carlos Alberto, director da empresa, revela que “a ideia por detrás da criação da empresa deveu-se à lacuna existente na área de protecção do trabalho”. Neste momento trabalham nove pessoas na em-presa, incluindo os técnicos. O vestuário, composto por calças, casacos, fatos-macaco, coletes, camisas, jardineiras e parkas, é fabricado com mate-rial reflector e pode ser persona-lizado ao nível da cor escolhida. Todo o vestuário técnico, como o de soldadura, o de semi-calor e o antiestático, é fabricado pela própria empresa, em ta-manhos diversos. O vestuário de imagem é confeccionado por outras empresas contratadas para esse efeito, embora a Se-gurvest esteja preparada para o fabricar quando necessário. Já o equipamento de protecção in-dividual, como capacetes, luvas e óculos, é comercializado, mas não fabricado pela empresa. As

Protecção com qualidade

peças vendidas são direccio-nadas, maioritariamente, à in-dústria petroquímica, mas tam-bém a outras indústrias como a mecânica e a do cimento. O investimento central da em-presa destina-se à confecção e certificação das peças, isto porque é necessário, frequen-temente, a realização de testes de garantia. Um outro investi-mento avultado foi a construção dum novo armazém em Treixe-do, necessário para aumentar

as instalações. A nível da exportação, os mer-cados fortes são a Espanha e a Angola. Carlos Alberto asse-gura que “o produto exportado para Angola é de elevadíssima qualidade” e que “o mercado angolano não funciona como um caixote do lixo”. O rigor e o ele-vado padrão de qualidade faz com que a Segurvest seja não só uma empresa de sucesso, mas também uma referência a nível internacional.

A qualidade do vestuário da Segurvest faz com que seja recomendada pelos clientes a outras empresas.

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A marca adquirida por J. Ribeiro & Leitão Lda., em 1999, tem ao dis-por dos seus clientes seis lotes de cafés para todos os gostos, fruto de um trabalho de anos.

“Temos qualidade, sabor e a fi delidade dos nossos clientes”

Paladares intensos, aromaticos, agridoces e persistentes que con-cedem a cada lote um sabor unico! O mercado alvo da Tropical Cafés é essencialmente a zona Norte e Centro do país, embora exporte em quantidade considerável para França, tendo também clientes em Espanha, Inglaterra e Suiça. No en-

tanto, os objectivos da empresa, de acordo com o sócio-gerente João Ribeiro, “passam por conseguir no-vos clientes no resto do país e além fronteiras, onde já estamos implan-tados, bem como pela criação de ‘coffee shops’ da marca e pela en-trada no mercado das grandes su-perfícies”.

A Tropical Cafés, é uma em-presa com cerca de 25 anos de história que importa, faz a torrefacção e comercializa Cafés das melhores origens. A qualidade dos produtos e a assistência técnica sempre pronta, tem valido à empresa de Campo, concelho de Va-longo, a confi ança e fi delidade de um número crescente de clientes e a consolidação da sua marca no mercado.

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Ernesto L. Matias fundou oficial-mente a empresa com o mesmo nome no ano de 1943, em Man-gualde. Homem empreendedor e arrojado, iniciou a actividade com escassos meios, num lo-cal onde nem energia eléctrica existia, tendo lutado bastante pelo alargamento deste pre-cioso bem a esta zona, a fim de poder iniciar a mecanização da sua própria indústria.Sempre com enorme sentido de progresso e inovação, desde logo começou a produzir várias ferramentas destinadas à agri-cultura e construção civil, que até então eram importadas prin-cipalmente de Espanha e Áus-tria.O crescimento do seu negó-cio foi rápido, tendo registado grande desenvolvimento duran-te e após a II Guerra Mundial, altura de grande escassez de todo o tipo de ferramentas no mercado.Mecanizando cada vez mais os processos produtivos, passou a contar com a ajuda do seu filho João Matias, que entretanto se envolveu decididamente na am-pliação da empresa e, mais tar-de, com o neto Rogério Matias, recém-licenciado, que assumiu a modernização dos serviços

administrativos e comerciais.Após o falecimento do fundador da empresa, no final da década de 90, surgiram no mercado equi pamentos tecnologicamente mais avançados, que o gerente João Matias decidiu adquirir, através de avultado investi-mento, de acordo com os seus filhos Rogério e agora também Luís Matias (que entretanto as-sumiu a direcção técnica da em-presa).É de salientar o valioso empe-

Ferramentas de rija têmpera

nhamento dos colaboradores superiores, que em perfeita sin-tonia com os objectivos traça-dos pelo gerente e seus filhos, concluíram com êxito a moder-nização de toda a estrutura produtiva.Desde há muito que a empresa conta com boa clientela em toda a Península Ibérica e países do continente africano, além de Canadá e EUA, tudo isto apoia-do na excelente reputação dos produtos de marca “Verdugo”.

Os produtos da empresa são um símbolo de alta qualidade e confi ança.

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A empresa, de Mundão, Viseu, estabeleceu-se em 2000 no nosso país, como fi lial de uma empresa francesa, começando a trazer para Portugal tecnologias nunca antes vistas. Passado pouco tempo, o administrador Alberto Reigado adqui riu a Águas em Processo aos responsáveis franceses, e de há dois anos para cá, depois de um crescimento sustentado da empre-sa, decidiu começar a trabalhar na Costa do Marfi m, onde já factura 60% do seu volume de negócios.A aposta naquele país da África Central justifi ca-se, primeiramente, pela excelente oportunidade de negócio que representa uma na-

ção com muitos e importantes recursos naturais, mas com falta de infra-estruturas, e depois pe-los conhecimentos de francês de Alberto Reigado – a língua ofi cial da Costa do Marfi m – e também devido à existência de um amigo marfi nense que lhe forneceu os contactos indispensáveis. Além disso, Alberto Reigado entende que uma pessoa deve sentir-se rea lizada quando elabora um pro-jecto, e naquele país isso é pos-sível, pois dá-se conta que se fez algo de realmente necessário, e o trabalho é devidamente reco-nhecido. “É algo de especial ver a alegria das pessoas quando vêem água a sair de uma torneira. Tenho mais orgulho nisso do que em ter uma placa de PME líder”, destaca.Neste momento, a Águas em Pro-cesso actua na Costa do Marfi m, através da fi lial Águas de Ivoire, que funciona numas instalações com 4000 m2 na capital comercial, Abidjan. De acordo, com Alberto Reigado, “em termos de infra-es-truturas, seremos a sétima maior empresa da cidade, mas preten-

Oportunidadesque preenchem

demos ser os líderes na área do tratamento de águas residuais e para consumo”. Contudo, a fi lial também trabalha em áreas ane-xas, procurando parcerias com empresas, por exemplo, de cons-trução civil e energias renováveis, para responder às solicitações de projectos mais abrangentes. Um exemplo disso é a construção de um matadouro que se iniciou há pouco.Apesar de na Costa do Marfi m, a empresa trabalhar bastante na área industrial, em Portugal de-senvolve mais projectos para en-tidades públicas, estando neste momento a concorrer a dois con-cursos das Águas do Mondego. Outros projectos que querem pôr em prática em breve, mas na Costa do Marfi m, são a reabilita-ção de uma lagoa, a instalação de painéis solares que alimentem os semáforos de Abidjan, para evitar o caos no trânsito, e a colocação de painéis fotovoltaicos nos hos-pitais, de forma a garantir o seu normal funcionamento, na mesma situação.

A Águas em Processo, S.A, opera na área do ambiente, de-senvolvendo, implementando e mantendo projectos de esta-ções de tratamento de águas potáveis, residuais urbanas e industriais. Há dois anos, a empresa expandiu-se para a Cos-ta do Marfi m, onde também oferece respostas noutras áreas para as necessidades transversais daquele país.

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Situada na cidade berço de Por-tugal, conhecida por alguns como capital do têxtil, a Fermir marca posição num mercado cada vez mais competitivo.Sob o comando dos adminis-tradores, António Fernandes e Emanuela Novais, a empresa tem apostado na formação dos seus trabalhadores, no design de cada peça e na qualidade de todos os processos. Actualmente trabalha com a marca Mango e o grupo Inditex, proprietário de marcas como a Zara, a Bershka, a Pull&Bear, Massimo Dutti, en-tre outras, ou marcas francesas como a Pimkie, que confi am nes-ta empresa com quase duas dé-cadas de existência.

Design da peçaO sector do têxtil em Portugal já conheceu melhores dias, mas a Fermir soube prevenir-se a tem-po. Em 2001 a empresa ruma em direcção à estabilidade automa-tizando o seu processo produ-tivo: “Penso que só conseguimos manter a competitividade graças a esse investimento. Hoje con-seguimos cortar e confeccionar 20.000 peças diárias e colocar as nossas peças no cliente num prazo de duas a três semanas”, revela o administrador.Cinco anos após a automatiza-ção a empresa investe na criação de um departamento de design permitindo-lhe dessa forma uma maior visibilidade no mercado

Vestuário com design

externo e a derradeira consolida-ção no mercado interno: “Penso que a solução para as pequenas empresas de têxtil passa pelo que fi zemos: apostar no design como factor de diferenciação, na formação dos recursos humanos e na procura de novos mercados. Claro que não podemos competir com a capacidade de produção dos turcos ou asiáticos, mas po-demos vingar pela qualidade”, refere António Fernandes.

A empresa Fermir – Confecções Fernandes & Miranda, Lda, em Guimarães, mantém-se fi rme no complicado sector do têxtil. Com um gabinete de design a criar peças de vestuário para homem, senhora e criança, a Fermir conquistou a confi ança de algumas das marcas mais conhecidas dos portugueses.

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O Restaurante Castelo Velho, situado no centro histórico da cidade Princesa do Lima, Viana do Castelo, foi inaugurado em 2000 pelos proprietários João Costa e Isa-bel Oliveira, e tem a particularidade de ser bingo durante a noite, o único a norte do Porto. Este espaço, com capacidade para 225 pessoas, tem-se revelado um sucesso, muito devido à qualidade na área da res-tauração.A casa aposta fortemente na cozinha tradi-cional portuguesa, como cozido à portu-guesa, arroz de cabidela, arroz de marisco,

Restaurante Castelo Velhofeijoada transmontana, sardinhas assadas e bacalhau com broa. Para além dos pra-tos tradicio nais, também servem a deliciosa Paella, Zarzuela, Frango de Kerril, Coelho assado com mostarda e Picanha, entre outros. Todos os pratos são cozinhados por Isabel Oliveira, com o complemento da in-crível variedade de vinhos. João Costa explica que tem tentado inovar o bingo, mas cada proposta tem sido impe-dida de progredir, muito por culpa da “falta de dinamismo da lei”. A aposta para este Verão será a esplanada, com uma magní-

fi ca vista sobre o rio Lima e o navio hospital ‘Gil Eannes’. Será um ponto de passagem obrigatório para quem quiser uma refeição de quali-dade com um cenário deslumbrante. Para reservas de grupo: castelo¬[email protected] ou 918243004.

Um restaurante que tem a função pouco comum de se transformar num bingo.

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