pag3 - insignare · padre antónio vieira (1608 a 1697), in “sermões” #Índice ... crê-se,...

15

Upload: others

Post on 03-Aug-2020

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para
Page 2: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

“Considera e mede bem os degraus, uns tão altos, outros tão baixos, por onde, tropeçando, ajoelhando e caindo, ou se perde a pretensão, ou se chega finalmente a tomar posse do

lugar pretendido, e virás quanto mais custa o alcançar que o merecer.”

Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões”

#ÍNDICE#1INTRODUÇÃO 4#2JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO 5#3HISTORIAL DA ESCOLA 6#4CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL 8#5MISSÃO DA INSIGNARE 15#6VISÃO DA ESCOLA 15#7DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO DA ESCOLA 15#8OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO 16#9ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 19#10SUCESSO EDUCATIVO 24#11AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO 25#12CONCLUSÃO 26

PAG2 PAG3

Page 3: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

A atual Escola Profissional de Hotelaria de Fáti-ma, teve a sua génese num contexto histórico específico numa altura em que o Ensino Profis-sional estava a dar os primeiros passos. Nasceu como “possibilidade” e conquistou o lugar de “necessidade” porque ao longo de 20 anos de existência construiu história, pela sua ação. 20 anos de prática formativa, conquistaram credi-bilidade no mercado e forneceram-nos o know how processual que nos permite, hoje, conciliar exigência, profissionalismo e humanismo onde alunos e professores fazem do ato de ensinar e aprender uma experiência envolvente e re-levante para as suas vidas. Estes são princípios norteadores mas também pilares de susten-tação das nossas práticas formativas.Entendemos que a educação não se resume à busca de um conhecimento e práticas estanques, mas deve constituir um motor que inspire o interesse pela busca, entendendo en-tão, a utopia pedagógica, como algo aberto, dinâmico, em construção, em que alunos, pro-fessores e parceiros profissionais têm um pa-pel fundamental. Veiculamos uma pedagogia transformadora, que procura ainda, na trans-missão dos saberes e práticas, uma dimensão projetiva, ou seja, não se satisfaz em descrever as práticas educativas e apontar as falhas para um melhor funcionamento mas é uma pedago-gia que combina a forte inserção na realidade e também estimula a capacidade de imaginar novos cenários profissionais.

A conceção do projeto educativo tem acom-panhado, nas últimas duas décadas, a cres-cente evolução e consolidação da autonomia, gestão e administração das escolas. O Decreto-Lei n.o 43/89, de 3 de fevereiro, define o princí-pio de que “a autonomia da escola se concretiza na elaboração de um projeto educativo próprio, constituído e executado de forma participada, dentro de princípios de responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar e de ad-equação a características e recursos da escola e às solicitações e apoios da comunidade em que se insere.”. Uma definição mais clara do projeto educativo surge com o despacho n.o 113/ME/93, de 23 de junho, no qual se assinala que “(...) o projeto educativo da escola é um instrumento aglutinador e orientador da ação educativa que esclarece as finalidades e fun-ções da escola, inventaria os problemas e os modos possíveis da sua resolução, pensa os recursos disponíveis e aqueles que podem ser

mobilizados. Resultante de uma dinâmica par-ticipativa e integrativa, o projeto educativo per-meia a educação enquanto processo racional e local e procura mobilizar todos os elementos da comunidade educativa, assumindo-se como o rosto visível da especificidade e autonomia da organização escolar”. Embora não existindo legislação específica enquadradora para as es-colas profissionais, podemos assimilar o pressu-posto no decreto-lei n.o 75/2008, de 22 de abril, que considera o projeto educativo como “(...) o documento que consagra a orientação edu-cativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa...”, assim, é com este di-ploma legal que o projeto educativo da escola aparece justificado.

#1INTRODUÇÃO

#2JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO

PAG4 PAG5

Page 4: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

O historial do nascimento da Escola Profissional de Hotelaria de Fátima tem de ser percebido num contexto mais vasto do surgimento do Ensino Profissional no Concelho de Ourém e mais especificamente na realidade só-cio económica da cidade de Fátima e no surgimento da INSIGNARE, a sua Entidade Proprietária. A EHF iniciou a sua atividade no ano de 1993, na altura como Pólo de Fátima da Escola Profissional de Ourém onde passaram a funcionar todas as tur-mas da área de Hotelaria que a EPO dinamizava (na altura apenas as turmas de receção). Com instalações devidamente equipadas para a formação em hotelaria, as áreas dinamizadas aumentaram para outras vertentes como o Restaurante-Bar e a Cozinha-Pastelaria na perspetiva de ir ao encontro das necessidades de técnicos qualificados existentes no mercado de Fátima, um mercado predominantemente hoteleiro. Atualmente ministra cursos na área de Receção, Turismo, Restaurante-Bar e Cozinha-Pastelaria. A INSIGNARE iniciou a sua atividade em 1990 como Escola Profissional de Ourém e foi uma aposta da ACISO e da Câmara Municipal de Ourém que, em conjunto, deram os primeiros passos para a sua criação, que viria a acontecer em 24 de agosto através da assinatura de um contrato-programa com o GETAP, organismo do Ministério da Educação que, na altura, geria as Escolas Profissionais. Desenvolvendo no início a sua atividade em instalações provisórias cedidas pela ACISO, orientou desde sempre a sua atuação para a dinamização de cursos em áreas onde se sentia carência de técnicos qualificados. Em 1993, o Centro de Estudos de Fátima junta-se aos promotores ACISO e Câmara Municipal de Ourém. A adesão deste novo promotor permite a criação do pólo de Fátima da Escola Profissional de Ourém onde passaram a ser di-namizados cursos na área da hotelaria e turismo. Em 1999, e porque o Ministério da Educação obrigou à criação de entidades proprietárias das escolas profissionais, nasceu a EPO – Associação Promo-tora de Ensino Profissional. Esta associação, sem fins lucrativos, passou a ser a proprietária da Escola Profissional de Ourém e tinha como associados a ACISO, a Câmara Municipal de Ourém e o Centro de Estudos de Fátima (os promotores iniciais), aos quais se juntaram a Região de Turismo Leiria-Fátima e o instituto de Formação Turística (INFTUR). Em 2007, porque se entendeu que o nome “EPO – Associação Promotora de Ensino Profissional” era demasiado redutor tendo em conta as atividades desenvolvidas para além das do Ensino Profissional, alterou-se a denominação para INSIGNARE – Associação de Ensino e Formação. Em 2010 chega o reconhecimento e dá-se a autonomização do pólo de Fátima da EPO e nasce a Escola de Hotelaria de Fátima.

#3HISTORIAL DA ESCOLA

PAG6 PAG7

Page 5: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// EVOLUÇÃO

Após o acentuado fluxo migratório ocorrido na década de 70, poder-se-á afirmar que se tem as-sistido a uma evolução crescente do quantitativo populacional que tem escolhido o Concelho de Ourém como local para fixar a sua residência. Acresce dizer-se que os dados disponíveis apontam para um crescimento na ordem dos 13% da população residente no período compreendido entre os anos 1991 e 2011. A leitura destes dados, crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con-celho promotor de condições para o crescimento e fixação da sua massa populacional.

Refira-se, a propósito, que este crescimento é positivo e sustentado e de uma forma mais acen-tuada em Fátima ao contrário do sentido em termos médios nas restantes cidades da sub-região do Médio Tejo, conforme se pode verificar pela tabela seguinte:

// PRINCIPAIS INDICADORES

O somatório dos 45 932 habitantes residentes no Concelho, distribuído por sexos:

Já no que concerne à distribuição por níveis etários, e comparativamente com os Concelhos limítro-fes, os dados apontam para um ligeiro rejuvenescimento da população residente:

Acresce dizer-se que a Taxa de Natalidade no Concelho de Ourém se situa nos 11%, constituindo uma das mais elevadas entre os concelhos limítrofes, onde este valor se situa nos 8,8%.

1991 2001 1991 - 2001 2011 2001 - 2011 1991 - 2011

Fátima 7 213 10 302 +29,99% 11 539 +10,72% +37,49%

Médio Tejo 221 419 226 009 +2,03% 227 998 +0,87% +2,89%

Fonte: INE (Instituto Nacional de Estatística), 2011

0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos >65 anos

Ourém 6 667 14,52% 5 324 11,59% 23 738 51,68% 10 203 22,21%

Concelhos Limítrofes

68 222 14,51% 50 415 10,64% 253 170 54,10% 98 142 20,75%

Fonte: INE (Instituto Nacional de Estatística), 2011

2001 2011 2011 1991/2011 %

Homens 19 077 22 077 21 649 11,89% 47,13%

Mulheres 21 108 24 079 24 283 13,07% 52,87%

Fonte: INE (Instituto Nacional de Estatística), 2011

O Concelho de Ourém localiza-se na Zona Centro do País, na designada Região de Lisboa e Vale do Tejo (NUT II), mais especificamente a sub-região do Médio Tejo (NUT III)

Distando 40 quilómetros da Costa Atlântica, o Concelho de Ourém está con-finado geograficamente a norte pelo Concelho de Pombal, a nascente pelos Concelhos de Alvaiázere, Ferreira do Zêzere e Tomar, a Sul pelos Concelhos de Torres Novas e Alcanena e a poente pelos Concelhos da Batalha e Leiria.

O Concelho de Ourém encontra-se dividido em dezoito freguesias: Alburitel, Atouguia, Casal dos Bernardos, Caxarias, Cercal, Espite, Fátima, Formigais, Freixianda, Gondemaria, Matas, N. S. da Piedade, N. S. das Misericórdias, Olival, Ribeira do Fárrio, Rio de Couros, Seiça e Urqueira.

// CONTEXTO DEMOGRÁFICO

Na presente tabela é possível inteirarmo-nos do peso comparativo do Concelho de Ourém no con-junto dos dez Concelhos que integram a sub-região do Médio Tejo.

#4CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL

No que concerne ao Concelho de Ourém, valerá a pena retermo-nos em dois dados fornecidos pela tabela em epígrafe: uma densidade populacional na ordem dos 110,25 habitantes por km2 e uma população residente que representa cerca de 20% do total da população residente nos dez concelhos que compõem a sub-região do Médio Tejo, na qual a EHF se inclui.

região médio tejo concelho de ourém representatividade

superfície em km2 2305,9 416,6 15,40%

n.º freguesias 106 18 19,98%

n.º vilas 12 4 33%

população residente 227 998 45 932 20,15%

densidade pop. 84,25 110,25

Fonte: INE (Instituto Nacional de Estatística), 2011

PAG8 PAG9

Page 6: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO DOS CONCELHOS DO DISTRITO DE SANTARÉM

0

10k

20k

30k

40k

50k

60k

70k ABRANTESALCANENAALMEIRIMALPIARÇABENAVENTECARTAXOCHAMUSCACONSTÂNCIACORUCHEENTRONCAMENTOFERREIRA DO ZÊZEREGOLEGÃMAÇÃOOURÉMRIO MAIORSALVATERRA DE MAGOSSANTARÉMSARDOALTOMARTORRES NOVASV.N BARQUINHA

É de salientar, ainda, que segundo a projeção apenas alguns municípios do Distrito de San-tarém, onde se destaca Ourém, possuirão, em 2030, mais população residente do que tinham em 2001, ocorrendo o seu “pico” populacional em 2010 e 2020.

A tabela que ora se apresenta permite-nos um olhar sobre a distribuição dos 9 759 sujeitos que compõem o universo dos estudantes matriculados no Concelho de Ourém, até ao ensino se-cundário, parte dum universo de 40 587 alunos matriculados no conjunto dos Concelhos do Médio Tejo. Convém realçar que relativamente aos alunos matriculados no 2º e 3º ciclos, a sua percenta-gem, é superior à média dos Concelhos da sub-região do Médio Tejo, sendo assim, registada uma situação favorável para o futuro ingresso no ensino secundário.

Fonte: Cadernos Distritais, No5, Governo Civil do Distrito de Santarém

pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Ens. Sec.

Ourém1 280 2 067 1 400 2 408 2 604

13,12% 21,18% 14,35% 24,67% 26,68%

Médio Tejo5 898 9 122 5 197 9 159 11 211

14,53% 22,48% 12,8% 22,57% 27,62%

Fonte: INE, I.P./ Anuário Estatístico da Região Centro, 2010

// CONTEXTO SOCIOECONÓMICO

O Concelho de Ourém tem vindo a manifestar-se de alguns anos a esta parte, como um polo de atração, desenvolvimento e fixação do tecido empresarial. Concorrem para este facto, entre outros, o espírito empreendedor de alguns investidores, a existência de recursos minerais e florestais, a sua localização e acessibilidades.Acresce dizer-se que a concentração de pontos de manifesto interesse turístico onde se destaca o religioso, mas sem desprezar, o histórico e monumental, o de lazer, o paisagístico ou o formativo e cultural, coloca este concelho entre os mais concorridos do país.A conjugação destes elementos confere a este concelho uma dinâmica de crescimento e desen-volvimento, que se revela na implementação significativa de empresas do Setor Secundário e um forte pendor do Setor Terciário, conforme se poderá ver no gráfico:

Conforme se pode avaliar pelo exposto no gráfico anterior, há uma predominância dos setores de atividade ligados às Indústrias Transformadoras (522), Construção (1 014), Comércio (1 485), Alo-jamento e Restauração (467) e Atividades Técnicas e de Consultadoria (342).

Em termos económicos fica integrado nos eixos de desenvolvimento entre Leiria, Tomar, Torres Novas e Abrantes. Em termos paisagísticos e naturais integra parte do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), o parque natural das Pegadas de Dinossauros, a área florestal da Serra de Aire, o sítio do Agroal (uma das nascentes do rio Nabão, conhecida pelas suas propriedades curativas), de elevada riqueza ecológica e paisagística. Em termos turísticos inclui-se no roteiro for-mado pelas cidades de Tomar, Batalha, Alcobaça, Caldas da Rainha e Óbidos. É de notar ainda a sua localização próxima do concelho de Leiria, com quem mantém importantes ligações económicas, sociais e religiosas (a própria denominação da diocese: Leiria/Fátima). Deste modo e através do descrito anteriormente considera-se, apesar do momento atual, o con-celho de Ourém um local atrativo para fixar residência, para o desenvolvimento de atividades profis-sionais e educacionais.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

AGRIC., FLOR. E PESCASIND. EXTRATIVASIND. TRANSFORMADORASELET. / GÁSDIST. ÁGUA, SANEAMENTOCONSTRUÇÃOCOMÉRCIOTRANS. / ARMAZENAGEMALOJ./ REST. E BEBIDASATIV. INF. E COMUNICAÇÃOATIV. IMOBILIÁRIASATIV. TÉC. DE CONSULT.ATIV. ADMINIST. E SERVIÇOSEDUCAÇÃOATIV. SAÚDE E AP. SOCIALATIV. ART. E DESPORT.OUTRAS ATIV. E SERVIÇOS

PAG10 PAG11

Page 7: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// ESPAÇOS FÍSICOS

As instalações da Escola de Hotelaria de Fátima ficam situadas na Avenida Beato Nuno, no edifício do antigo seminário dos Monfortinos. As instalações são constituídas por:

+ Toda a área envolvente da escola é coberta por uma rede Wi-Fi de acesso livre à Internet para a comunidade educativa.+ Todos as salas de aulas estão equipadas com projetor de vídeo.

// FÁTIMA E O TURISMO RELIGIOSO

O turismo religioso em Portugal envolve cerca de 7 milhões de pessoas/ano, que pelos dados do Turismo de Portugal e embora não existam estatísticas, deve corresponder a cerca de 10% do movi-mento turístico total. Em Portugal, Fátima é o principal destino com cerca de 5 milhões de visitantes/ano, ficando o restante espalhado um pouco por todo o país, mas com maior incidência no Norte, isto sem nos esquecermos que 75% do património português é de origem religiosa.

Como podemos verificar no gráfico anterior, Ourém tem 467 empresas na área do alojamento, res-tauração e bebidas num universo de 3 742 no conjunto dos concelhos limítrofes, o que em termos percentuais representa 12,48%.

Este próximo quadro dá-nos a dimensão e a importância do setor hoteleiro dentro do quadro na-cional com o 10º lugar do Concelho de Ourém em termos absolutos nacionais no que toca à capaci-dade hoteleira e o 14º lugar em número de dormidas alcançadas.

EMPRESASALOJAMENTO / RESTAURAÇÃO

1000

200300400500600700800900

BATALHA // 122 EMPRESASALCANENA // 91 EMPRESAS

TORRES NOVAS // 262 EMPRESASNAZARÉ // 321 EMPRESASTOMAR // 348 EMPRESASALCOBAÇA // 388 EMPRESASOURÉM // 467 EMPRESASLEIRIA // 872 EMPRESAS

11 Salas de aula /1 Sala de informática /1 Restaurante de aplicação /1 Sala de prática simulada de restaurante e bar /1 Cozinha de aplicação /1 Cozinha de iniciação /1 Cozinha de produção /1 Ginásio /Balneários de apoio /1 Sala de professores /1 Sala de trabalho de professores /1 Gabinete de apoio pedagógico /1 Auditório /1 Receção /1 Gabinete de compras e logística /1 Bar /1 Refeitório //

PAG12 PAG13

Page 8: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// ENVOLVENTE HUMANA

A envolvente humana da Escola Profissional de Hotelaria de Fátima são constituídos, essencial-mente, por professores (a maioria dos docentes internos integra a instituição há mais de 10 anos. Na escola prevalece a continuidade do trabalho, estando os docentes qualificados para as diferentes áreas curriculares: sociocultural, científica e técnica. Os docentes externos têm uma forte ligação ao tecido empresarial potenciando a adequação do ensino ao mercado de trabalho.) e alunos. A maioria dos funcionários encontra-se afeto à Insignare. Deste modo, apresenta-se a evolução do número de alunos, de professores e de turmas por curso em frequência, nos últimos três anos. Destaca-se, ainda, o número de alunos por curso no ano letivo 2011/2012.

Decorrendo da Missão da Insignare, a visão da EHF reflete-se no lema “Ser Mais e Fazer Melhor” para a sua comunidade escolar comungado deste princípio norteador e pilar de sustentação das nossas práticas formativas, no sentido de crescimento e sustentação de uma escola de exigência e dedicação pessoal e profissional.

A análise SWOT efetuada, através de questionários aplicados aos vários intervenientes da comu-nidade escolar, permitiu diagnosticar os pontos fortes e fracos da escola, assim como as suas ameaças e oportunidades, como se descreve no quadro seguinte:

#6VISÃO DA ESCOLA

#7DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO DA ESCOLA

“Educar e qualificar com exigência e inovação para um mercado de trabalho dinâmico, incutindo e valorizando atitudes pessoais e profissionais.”

#5MISSÃO DA INSIGNARE

PAG14 PAG15

Page 9: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

Porque nos revemos na missão de educar e qualificar com exigência para um mercado de trabalho dinâmico, incutindo e valorizando atitudes pessoais e profissionais, assente no lema Ser Mais e Fazer Melhor, apresentamos os princípios norteadores, pilares de sustentação das nossas práticas forma-tivas.

#8OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

1) LIDERAR E CRIAR UMA CULTURA DE ESCOLA.• Implementar regulamentos e normas de atuação de professores, alunos e fun-

cionários, incluindo no Regulamento Interno regras e normas de atuação de professores, alunos e funcionários que consolidem e desenvolvam a Visão e Missão da Escola de Hotelaria de Fátima e a sua aplicação prática no dia-a-dia da Escola cuja verificação será feita pela ob-servação e através de questionários de avaliação a realizar no final de cada ano letivo;

• Valorizar o mérito e excelência dos resultados e comportamentos dos alunos, publicando em quadro de honra todos aqueles que se destaquem positivamente no seu desempenho escolar, nomeadamente por não terem módulos em atraso e apresentarem assiduidade e comportamento excelentes, bem como pela sua participação nas atividades da Escola.

2) PROMOVER O SUCESSO ESCOLAR E PROFISSIONAL DOS ALUNOS• Reduzir o abandono escolar, diminuindo os processos de desistência por cada ano letivo,

verificável a partir dos registos pedagógicos e com base nos dados do ano letivo anterior;• Diminuir o insucesso escolar, reduzindo em 10% o número de módulos em atraso por

turma em cada ano lectivo, verificável a partir dos registos pedagógicos de cada período letivo;• Reforçar a articulação curricular e a coordenação pedagógica, organizando equipas

pedagógicas que promovam o cruzamento de conteúdos nas diferentes áreas curriculares, reunindo regularmente e produzindo materiais consistentes;

• Promover atitudes adequadas ao processo de ensino-aprendizagem, diminuindo em 10% o número de ocorrências disciplinares em cada ano letivo, verificável a partir dos registos pedagógicos de cada período letivo;

• Aumentar o número de alunos que concluem o curso durante o respetivo triénio, elevando este número em 5%, verificável a partir dos registos pedagógicos de cada ano letivo;

• Promover a participação dos Encarregados de Educação na vida escolar, pelo en-volvimento espontâneo e a participação ativa no Plano de Atividades e na vida escolar dos seus Educandos, verificável através do registo de presenças nas diferentes atividades e reuniões promovidas pela escola.

3) PROMOVER A VALORIZAÇÃO DOS ALUNOS ENQUANTO CIDADÃOS.• Reforçar a participação dos alunos em projetos de cariz social, envolvendo-os

regularmente em projetos ligados à solidariedade, à democracia e à proteção ambiental, entre outros, verificável através do registo de participações nesses projetos e de questionários a realizar no final de cada ano letivo;

• Promover a igualdade de oportunidades, a segurança e os valores humanistas, assegurando que todos, independentemente do género, raça, religião ou estrato social, tenham acesso aos meios e mecanismos necessários para deles poderem usufruir.

4) REFORÇAR AS LIGAÇÕES DA ESCOLA AO MEIO EMPRESARIAL.• Realização de parcerias com entidades locais, regionais e nacionais, promovendo e

dinamizando diferentes atividades com os parceiros;• Desenvolver competências ligadas ao empreendedorismo, realizando ou participando

em workshops, aulas.com, sessões técnicas e outras atividades para o desenvolvimento e consolidação dessas competências.

PAG16 PAG17

Page 10: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// METAS DE APRENDIZAGEM

De forma a balizar alguns dos objetivos apresentados anteriormente, definiram-se as seguintes me-tas de aprendizagem ao longo do triénio de vigência deste projeto educativo:

As metas apresentadas, no âmbito do desem-penho de todas as disciplinas identificadas, pre-tendem evidenciar a taxa de módulos realizados nas mesmas. No que ao abandono escolar diz respeito, as metas apresentadas pretendem traduzir a taxa máxima de desistências admis-síveis. Relativamente ao relacionamento com os encarregados de educação, as metas apre-

sentadas pretendem traduzir a taxa média de presenças nas reuniões com os respetivos ori-entadores de turma. Finalmente, as taxas apre-sentadas relativas ao cumprimento do plano de atividades, pretendem traduzir a percentagem mínima de atividades a realizar ao longo de cada ano letivo, definidas no mesmo plano.

OBJETIVOSMETAS

1º ano 2º ano 3º ano

desempenho nas disciplinas de português, inglês e matemática 80% 82,5% 85%

desempenho nas disciplinas da área técnica 80% 85% 90%

reduzir o abandono escolar 6% 5% 4%

relacionamento com encarregados de educação 65% 75% 85%

cumprimento do plano de atividades 80% 85% 90%

A Escola Profissional de Hotelaria de Fátima é uma escola especializada na área da restauração, hotelaria e turismo oferecendo 4 cursos/variantes. As aprendizagens são organizadas em módulos que permitem uma maior flexibilidade ao longo do percurso escolar, correspondente a três anos letivos.Para além da aquisição de conhecimentos e de competências que preparam o aluno para o exercí-cio de uma profissão, compreende a realização de um estágio e o desenvolvimento de um projeto, designado “Prova de Aptidão Profissional”. Os cursos da EHF, conferem dupla certificação, 12º ano e uma certificação profissional, conferindo o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de Qualifi-cações (QNQ).

// ORGANIZAÇÃO CURRICULARConcluídos os cursos para o qual se formaram, aos jovens é-lhes atribuído um Diploma e um Certifi-cado de Qualificação Profissional de acordo com o nível de qualificação (nível 4).Sem prejuízo do prosseguimento dos estudos, direito fundamental de qualquer cidadão, a Escola Profissional de Hotelaria de Fátima pretende, sobretudo, contribuir para a empregabilidade dos jo-vens que frequentam os seus cursos, fornecendo-lhes competências e estágios, assim prosseguin-do o objetivo fundamental que presidiu à sua criação. Consciente de que há uma notória carência de quadros médios qualificados, é na formação destes jovens quadros que a Escola Profissional de Hotelaria de Fátima aposta, segura de que toda a formação visa satisfazer as necessidades do tecido empresarial.A candidatura à frequência dos cursos da Escola Profissional de Hotelaria de Fátima é feita mediante a realização de provas de seleção de acordo com o curso em questão. O número de vagas para cada curso é afixado anualmente pela escola, assim como o calendário para as candidaturas, pro-vas de seleção, matrículas e inscrição.A admissão do aluno na Escola Profissional de Hotelaria de Fátima para a frequência de qualquer curso, está sujeita à celebração de um Contrato de Educação e Formação, assinado entre a Escola e o Aluno ou Encarregado de Educação no caso do aluno ser menor. Neste constam os deveres e direitos de cada uma das partes, podendo a escola rescindir unilateralmente a qualquer altura, no caso de incumprimento ou infração grave, por parte do aluno, de acordo com os respetivos regula-mentos e normas da escola.

#9ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

PAG18 PAG19

Page 11: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// OFERTA FORMATIVAOs planos de estudo dos cursos ministrados na Escola Profissional de Hotelaria de Fátima, seguem o plano de estudos aprovado por lei. Os cursos profissionais têm uma estrutura curricular organizada por módulos, o que permite maior flexibilidade e respeito pelos diferentes ritmos de aprendizagem.

• Curso Profissional de Técnico de ReceçãoO técnico de receção é o profissional apto a executar o serviço de receção e acolhimento em esta-belecimentos hoteleiros, meios complementares de alojamento turístico e outros estabelecimentos afins.

• Curso Profissional de Técnico de Restaurante/BarO técnico de restaurante-bar é o profissional que no domínio das normas de higiene e segurança alimentar, planifica, dirige e efetua o serviço de alimentos e bebidas à mesa e ao balcão em estabe-lecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras.

• Curso Profissional de Técnico de Cozinha/PastelariaO técnico de cozinha/pastelaria é o profissional que no domínio das normas de higiene e segurança alimentar, planifica e dirige os trabalhos de cozinha, colabora na estruturação de ementas, bem como prepara e confeciona refeições num enquadramento de especialidade, nomeadamente gas-tronomia regional portuguesa e internacional.

• Curso Profissional de Técnico de Turismoo técnico de turismo é o profissional apto a executar serviços de informação, animação e organi-zação de eventos em empresas de turismo, de reservas em agências de viagens e de recepção e acolhimento em unidades hoteleiras.

// PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONALOs cursos profissionais terminam com a apresentação de um projeto com carácter transdisciplinar, designado por Prova de Aptidão Profissional (PAP), que é um elemento integrante do curso, estru-turante do futuro do jovem profissional e demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação. O projeto centra-se em temas e problemas perspetivados e de-senvolvidos pelo aluno em estreita ligação com o contexto de trabalho, devendo funcionar como uma oportunidade de demonstrar aos potenciais empregadores a capacidade do aluno para um desempenho profissional rigoroso/ de excelência.

A conclusão de um Curso Profissional permite o prosseguimento de estudos/formação num Curso de Especialização Tecnológica ou o acesso ao ensino superior, mediante o cumprimento dos requisitos previstos no regulamento de acesso ao ensino superior.

Os Professores são avaliados em itens sobre o relacionamento interpessoal, sobre as práticas pedagógicas utilizadas para a transmissão de conhecimentos, bem como sobre os critérios e metodologias de avaliação de cada professor, entre outros. No que aos serviços concerne, os alunos são chamados a emitir a sua opinião sobre a disponibilidade, atendimento e apoio, enquanto sobre as instalações os itens a avaliar são a limpeza, o conforto e a qualidade. Por seu lado, cada professor preenche, também, um questionário de autoavaliação em que avalia o seu desempenho nos mesmos itens. Quer os alunos quer os professores são chamados a emitirem opinião sobre os mesmos itens, em diferentes perspetivas: os professores na pers-petiva da autoavaliação; os alunos na perspetiva da avaliação do desempenho dos docentes. Este facto permite o cruzamento dos dados recolhidos, de modo a obter uma avaliação mais coerente e fidedigna, permitindo identifi-car eventuais situações em que a avaliação da turma não coincide com a autoavaliação do professor em determinado item, enriquecendo desta forma a reflexão que se venha a fazer com o professor sobre os aspetos a melhorar no seu desempenho. Sendo assim, no início de cada período letivo subsequente, temos em nosso poder dados estatísticos, essencialmente indicativos, sobre a forma como a formação está a decorrer, os quais se assumem como im-portantes instrumentos de gestão pedagógica. Os dados recolhidos na aplicação dos inquéri-

tos também nos permitem identificar áreas em que se justifica o desenvolvimento de ações de formação para professores, sendo uma impor-tante base de informação para elaboração do plano de formação interno.Outros aspetos tidos em conta na avaliação organizacional e pedagógica são as taxas de conclusão e de empregabilidade dos Alunos dos diferentes cursos. A este nível, tentamos perceber, ano após ano, quais os fatores que contribuem para o (in)sucesso escolar, envol-vendo-se os professores nessa discussão e análise no sentido de se encontrarem metod-ologias de ensino/aprendizagem mais envol-ventes e que possam contribuir para o aumento do sucesso escolar. O facto da grande maioria dos alunos apresentar significativas dificuldades de aprendizagem tem conduzido a taxas de conclusão abaixo das pretendidas e deseja-das. No entanto, assinala-se aqui o facto de as entidades empregadoras considerarem que os alunos da EHF têm uma preparação profissional excelente, tendo há muito criado hábitos de re-crutamento direto na Escola, o que nos apraz registar. Temos também constatado que muitos dos alunos que não concluem o curso no res-petivo ciclo de formação, mesmo que deixem apenas 2 ou 3 módulos em atraso, conseguem ingressar no mercado de trabalho, o que leva a que demorem algum tempo a voltar à escola para a realização dos módulos em atraso devido à falta de disponibilidade para o trabalho escolar, atrasando assim a conclusão do curso.

// PROFESSORES

PAG20 PAG21

Page 12: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

Os Cursos Profissionais são um dos percur-sos do nível secundário de educação, carac-terizado por uma forte ligação com o mundo profissional/empresarial. A aprendizagem re-alizada nestes cursos valoriza o desenvolvi-mento de competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o setor empresarial local, regional, nacional e interna-cional. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de atividades profissio-nais desenvolvidas sob coordenação e acom-panhamento da Escola, que visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências téc-nicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo estagiário. Realiza-se em posto de trabalho, em empresas ou outras organizações, sob a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou sob a forma de está-gio em etapas intermédias ou na fase final do curso, com a duração mínima de 420 horas. Atualmente, a Escola proporciona ao aluno um período total de FCT de aproximadamente 1056 horas. A decisão de permitir que o aluno integre a FCT é do Conselho Pedagógico, sob proposta do Coordenador de Curso, consi-derando todos os fatores que permitam pers-petivar a sua correta integração na entidade de acolhimento.

• Visitas de Estudo_As visitas de estudo são planeadas de acordo com o plano de atividades e com necessi-dades pedagógicas das áreas técnicas dos cursos da escola.

• Aulas.Com_O projeto aulas.com tem como objetivo trazer à escola, profissionais de diversas áreas de atividade de reconhecido destaque, relevân-cia e conhecimentos técnicos e/ou científicos, demonstradores de mais-valias para o percur-so escolar dos alunos e para a sua inserção no mercado de trabalho.

• Sessões_As sessões técnicas visam trazer contributos e mostras do mundo do trabalho que permitem aos alunos contextualizar os conhecimentos adquiridos e confrontar os oradores convida-dos com as suas dúvidas e anseios.

• Prestação de Serviços_Outra situação de formação em contexto de trabalho proporcionada pela Escola consiste no envolvimento de alunos na prestação de serviços ao exterior realizados na sequência de solicitações feitas por numerosas enti-dades públicas e privadas da comunidade en-volvente.

// ESTÁGIOS CURRICULARES // ATIVIDADES

PAG22 PAG23

Page 13: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

// TAXA DE CONCLUSÃO

Podemos verificar os Níveis de conclusão por curso:

De acordo com o gráfico os níveis de conclusão na Escola Profissional de Hotelaria de Fátima ronda os 66% na totalidade e os níveis de não conclusão os 34%, um número ainda bastante considerável. O curso que apresenta a taxa mais elevada de conclusão é o curso de Cozinha/Pastelaria (73%), seguido pelo curso de Receção com 67% de conclusões. O índice mais baixo está no curso de Res-taurante/Bar com 42% de alunos que ainda não concluíram a sua formação.Para a obtenção destes resultados tem contribuído o facto de o Ensino Profissional assentar numa estrutura modular, o equilíbrio entre conteúdos teóricos e conteúdos práticos, o aumento do rigor e da exigência promovendo simultaneamente a motivação vocacional bem orientada e a proximidade entre toda a comunidade educativa.

// INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E CONTINUAÇÃO DE ESTUDOS

A taxa de empregabilidade é mais alta no curso de Cozinha/Pastelaria (63%), seguida de perto pelo curso de Restaurante/Bar (59%). Estes números contrastam com a taxa de desempregados dos alunos formados no curso de Receção (40%). Por sua vez, os alunos deste último curso são os que têm os índices mais altos de prosseguimentos de estudos (33%).

A Escola Profissional de Hotelaria de Fátima, consciente da importância que a avaliação tem, como instrumento de melhoria do seu desem-penho, tem vindo a desenvolver, ao longo dos anos, mecanismos com o objetivo de avaliar transversalmente o desempenho da EHF em cada ano letivo. Estamos conscientes de que apenas com processos desta natureza se con-segue caminhar para uma crescente melhoria na formação ministrada.Ao nível da autoavaliação organizacional e pe-dagógica, os instrumentos de avaliação têm assentado, fundamentalmente, na aplicação de questionários, no final de cada período e/ou ano letivo, a toda a comunidade escolar. Deste modo, no final de cada ano letivo, a EHF tem em seu poder dados estatísticos, essencialmente indicativos, sobre a forma como a formação decorreu nesse mesmo ano, os quais se as-sumem como importantes instrumentos de gestão pedagógica e de melhoria de metodolo-gias a implementar.Os dados recolhidos na aplicação dos inquéri-tos também nos permitem identificar áreas em que se justifica o desenvolvimento de ações de formação para professores, sendo uma impor-tante base de informação para elaboração do plano de formação interno.Outros aspetos tidos em conta na avaliação or-ganizacional e pedagógica são as taxas de con-clusão e de empregabilidade dos alunos dos diferentes cursos. A este nível, tentamos per-ceber, ano após ano, quais os fatores que con-tribuem para o (in)sucesso escolar, envolvendo-se os professores nessa discussão e análise no

sentido de se encontrarem metodologias de ensino / aprendizagem mais envolventes e que possam contribuir para o aumento do sucesso escolar.A avaliação do Projeto Educativo, no final de cada um dos anos letivos que compreende, é essencial para o seu sucesso, pois permite aferir se os seus objetivos foram total ou parcial-mente atingidos. Assim, é possível em qualquer etapa do Projeto adaptá-lo às necessidades da Comunidade Escolar de forma a servir os seus propósitos, ou seja, a avaliação concorre para o aperfeiçoamento do Projeto Educativo, ao refletir-se sobre os seus pontos fortes e fracos e sobre o papel e atuação de cada um dos in-tervenientes.Além disso, a avaliação do Projeto Educativo contribui para que todos os elementos envolvi-dos (alunos, professores, funcionários e enti-dades parceiras) se sintam integrados e ouvi-dos, participando assim em todo o processo formativo de forma mais sistemática.

#11AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

#10SUCESSO EDUCATIVO

RECEÇÃO

REST. VAR. COZINHA E PASTELARIA

REST. VAR. RESTAURANTE / BAR

20%

40%

60%

80%

100%

DE

SE

MP

RE

GA

DO

S

EN

SIN

O S

UP

ER

IOR

EM

PR

EG

AD

OS

PAG24 PAG25

Page 14: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para

O projeto educativo que agora se apre-senta pretende ser um instrumento or-ganizacional de expressão da vontade coletiva dos intervenientes da comuni-dade escolar. É entendido como a ar-quitetura conceptual que dá sentido útil à atuação e operacionalização de cada um, nesta teia corporativa específica que é EHF. É um documento orientador da prática educativa ao mesmo tempo que exprime a identidade e se movimenta na autonomia e na competência institu-cional. É um espaço em permanente construção, dinâmico na sua essência, aberto e partilhado, permitindo uma re-flexão permanente e participativa. Pre-tendemos aqui apresentar as linhas de orientação educativa da escola, resumin-do aquilo que pretende ser e o que fazer para o conseguir, no quadro da sua au-tonomia, bem como afirmar a identidade organizacional da Escola e expor o seu plano estratégico.A sua elaboração partiu de uma reflexão e avaliação do anterior projeto educativo da EPO e da clarificação do novo plano de ação criado pela independência e au-tonomia da EHF. Tem uma duração pre-vista de três anos e a sua operacionali-dade concretizar-se-á através do Plano Anual de Atividades e do Regulamento Interno.

#12CONCLUSÃO

PAG26 PAG27

Documento escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

Coordenação do projeto educativo: Renato Guiomar // Célia Vieira // Georgina Rocha // José Manuel do Vale // Bruno Batista // Cristina Santos // Inês Carreira // Iolanda Prino

Revisão: Ana Sofia Albuquerque // Design: Ricardo Lopes // Paginação: João Oliveira

// FICHA TÉCNICA

Page 15: PAG3 - INSIGNARE · Padre António Vieira (1608 a 1697), in “Sermões” #ÍNDICE ... crê-se, permite-nos intuir estarmos em face de um con - celho promotor de condições para