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liliilMil^ Textos ms pág*. 5 7 *-»¦ - » . , POVO BRASILEIRO NAS RUAS COM F1DEL: CUBA SIM, IANQ0ES NAO! Ttitw ms m*Mis 5 7 NOVOS RUMOS ANO III Rio de Jonelro, ttmono de 21 o 27 de abril de 1961 N\ 111 Diretor Executivo Orlando Bomfim Jr. Diretor Mário Alves Redator-Chefe Frogmon Borges 0 DEVER DO BRASIL LUIZ CARLOS PRESTES sr* (:oví:KNO do.* Estados Viiido*. desencadeou **m gre mío milllar contra fub.i. Acrc.s-.a-- cuidados.»- mcnle preparada e tantas véus negada pelos porta, -vozes do imperial sino. que ludo fariam para tentar ridicularizar a denúncia in-istcnle que de laLs pre- parativos vinha luzcndo ha muito n guvrrno revolucio- na rio de Tidcl Castro. pXTRA. assim, numa fase mais aguda a lula secular *** ns pu\o.s da America Latina pelo progresso e a liberlavãu nacional. A Kevolução Cubana não é apenas a vanguarda no processo pela verdadeira emanciparão nacional de todos e cada um dos paises latino-ame- ricanos. í: também um poderoso estimulo e um grande exemplo na luta de nossos povos contra o latifúndio pela reforma agrária. Os obstáculos que se opõem à realização dessas necessidades históricas são os mesmos no Brasil e em Cuba. Os inimigos que precisaremos vencer são os mesmos inimigos. Nossa luta contra o imperialismo norte-americano e contra seus agentes de tórlâ a América Latina, com a expulsão definitiva do explorador norte-americano, com a derrocada do sistema co'onialista do Imperialismo, com a instaura- rão. em cada um de nossos paises, da verdadeira democracia, com o estabelecimento da comunidade fraternal dos povos livres no Continente. QSTE.NSIVAMKNTI- armada e estimulada pelo govér- ^no de Washington, a contra-revolução tenta levan- tnr a cabeça em Cuba. Mas a Kevolução Cubana ja ganhou definitivamente os corações de todo s o.s patriotas latino-americanos e o prestigio do governo revolucionário de Fidel Castro aumenta, dia a dia. entre as grandes massas populares, à medida que se intensifica contra êle a hostilidade dos entreguistas e reacionários e da imprensa vendida aos monopólios norte-americanos. Km sua impotência desesperada, o governo Kennedy e seus representantes na ONU pre. tendem negar a evidência dos fatos, mas, ao chamar os mercenários, seus serviçais, de "combatentes da libeMade", ao tomar posição aberta contra o govêr- no «!e Fidel Castro, tentando fazer do branco, preto, desmascaram-se diante do mundo inteiro. Os povos da America Latina compreenderam que a derrota de Cuba seria um serio golpe no movimento antí- imnerialista no Continente, que as ações hostis a Cuba são dirigidas contra toda a América Latina. CONDENANDO a covarde agressão se levantam ^^todos os nossos povos. Nas grandes cidades do Continente, a ostensiva mobilização policial contra o povo e em defesa dos interesses ianques, não con- segue impedir que se manifeste a solidariedade ao povo de Cuba e que se torne clara a ira popular contra o agressor norte-americano. Os agressores ã Revolu- çao Cubana estão localizados. E terão de enfrentar, nao apenas o povo cubano, mas todos os povos da America Latina. Os imperialistas norte-americanos, que tudo fizeram e faxem para conseguir isolar o governo revolucionário de Fldel Castro, serão, mais do qu.' nunca, marcados pelo ódio popular, e o go- vêrno de Washington é que marcha para um Isola- mento cada vez maior no Hemisfério. •fjQMO patriotas e revolucionários, sentimo-nos ^orgulhosos das manifestações de nosso povo em defesa da Revolução Cubana dos operários e es. tudantes do Rio. de Sio Paulo, de Belo Horizonte: dos camponeses do Nordeste: das donas de casa, dos intelectuais e profissionais liberais em todo o pais. As manifestações de apoio a Cuba na Câmara Fede- ral, em numerosas Assembléias Estaduais e Câmaras Municipais traduzem os verdadeiros sentimentos do povo brasileiro e são um primeiro indicio do vulto que de tomar em nosso país luta contra o agres- sor norte-americano. , -f^^ OmWMSTAIr^aMkHi-áiittd-.i "sas lutas, convencidos d. <-ue no momento é ne- cessario defender Cuba para intensificar a nossa própria luta pela emancipação nacional e que é in* tensificando a iuta contra o explorador norte-ame. ricano de nosso povo e seus . agentes internos que melhor contribuiremos para a defesa da Revolução Cubana, tudo faremos para unificar os esforços e a ação das forças democráticas e patrióticas acima de quai-quer divergências ideológicas e partidárias, de crenças religiosas, de posição de classe. A MlidaHé- dade a Cuba é no momento tarefa de honra de todo- patriota ' e democrata.•• ** * IINIDOS. poderemos exigir do governo brasileiro wuma atitude clara e precisa em defesa da sobe- rania cubana e do governo revolucionário de Fidel Castro, que conta com o apoio maciço e entusiástico do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor "em principio" da autodeterminação dos povos. Os trabalhadores e todo o povo brasileiro re. clamam, nesta hora, uma atitude inequívoca do governo brasileiro contra o agressor norte-americano. Cabe ao Brasil, por intermédio de seu governo e de seus representantes na ONU. exigir que sejam ime- diatamente retirados de Cuba os mercenários arma- dos pelo governo dos Estados Unidos. Confie o sr. Jânio Quadros no povo, que o povo o apoiará decidi, (lamente se souher_opor-se aos Lacerdas e demais agentes ianques em nossa terra, colocando-se com clareza e firmeza contra a agressão, a Cuba. A REVOLUÇÃO Cubana é invencível porque a causa ***que defende é uma causa justa. Participemos com honra da vitória do povo cubano, que será uma vitó- ria de nosso próprio povo em sua luta pela emanei- pação nacional e pelo progresso. ___H______T (________! Smm\ \mm ________ _______!^**»*B^B B ____________t^_____l. ^^^M»^t^^ Lm M Sm Om\. ^***^^k.'* U^mm -MB ¦W m\\\\ \\\\\ ^m»a\\\\ Wkm\mm^mm\mWm\ \W ^H r ^ll KmJ|S| |fwv*lk fl I H-Sf-wBI^KSflPk.7 T v^VmHvI' i I I \vm ' \ mtWiII* I -JÊ Wèú fBBvT VÉE dillVÜvi m Sr \ ,m\ mm^mxmm—A¦ •'¦PW. .'. s __]__bVíj_i 1 ____________¦ ____^___a\ *-¦ *?jMíj*^sv, im mmmmm^ÉB AV ""Wt - OMILHARES de trabalhadores e es- '** íudantes. durante 3 horas, mai' charam peln-i ruas e avenidas do Rio na maior passeata realizada na ci- dade. Conduzindo cartazes, laixas t bandeiras do Brasil e de Cuba (Jotoi. *"-'ir*n$rcsSâo nolnfífcfíaUsmo tanque e conclániow o por a se solidai i:ar rom Cubo. Cramlc comício hoje às 20 horas no Largo do Machado PATROCINADO por uma comissão de parlamentares, entre os quais os srs. Sérgio Magalhães, Neiva Moreira e Fernando Santana, realizar-je-á hoje, òs 20 horas, no Largo do Machado, grande comício de solidariedade ao povo cubano. Da manifestação deve- ião participar personalidades políticas de diversos partidos, representantes de entidades estudantis e sindicais, -p,'/ sao PAULO, na Praça da Sc, *** trabalhadores c estudantes "rea- Usaram no dia 17, grande comido contra a agressão ianque a Cuba. Mi- lhares dc pessoas participa ram da ma- nifestação {foto)., que lindou com uma passeata. TELEGRAMA DE PRESTES 'PRESIDENTE M REPÊBUCA Em nome dos comunistas brasileiros, tulr Carlos Prestes dirigiu oo presidente da Repúblico, sr. Jânio Quadros, o seguinte telegrama: «Presidente Jânio Quadros Brasília No momenlo em que o heróico povo de Cuba sofre covarde agressão do imperialismo norte-americano, nosso povo exige uma atitudt firme t conseqüente do governo brasileiro, de efetiva defesa da autodeterminação do povo cubano. Os trabalhadores e o povo brasileiro apoiarão decididamente a atitude inequívoca que fôr adotada por Vossa Excelência como supremo magistrado da Nação em defesa do povo cubano e do governo revolucionário de Fidel Castro, única compatível com os superiores interesses de nossa Pátria. Em nome dos comunistas brasileiros, respeitosamente •jíi Carlos Prestes». Mulheres: II Encontro Latino-americano |NSTAIAR-SE-Á na sede do Sindicato dos bancários da Guanabara (Av. Presidente Vargas, 502, 22' andai), dia 21, sexta-feira, às 19 horas, o II Encontro latino-americano de Mulheres. . -Jiterói: conferência de Mário Alves ^O PRÓXIMO dio 22, as 20 horas, no recinto da Assembléia Lcgis- Icitiva do Estado do Rio, em Niterói, nosso diretor Mario Alves pronuncia- uma conferência sôbrc a passagem do anivcisório de lèniri ¦^h1Ira I mlézJÈMiíiaÊm æWJ^ÊÊ(*m_HB^fl EA P^9**^m4l^^H ¦!¦ wlIXVs \a\\ "amVSm%mm\m\^j^ 'IbVI*m\W*W ,H^^Em\\\*M*\mMT s\mVàm\\\\B S fcfr I *<L%ftMH æM fllQnii^ftvMPií.km\m\T^S\W ft*JmM " "' * ^2^3 **k ¦nuno» **mjlmasTÊWmiAÊ f3Mm\\Jm3mr*M-1^^ 9***MOm *»***&***% MÊ'*s"«»Ja-':'F t\m\)Mi-m>-*wrvtâ'*MmtT^S*mimmtJs*** __i/ -*SMOr ''¦BHK''>- "^*:>1S______ I H'i<' I Ul \ JAU ¥ .-«ir .9 '*.'________________¦ >^^^________________________^^l^^_k A ***•m*am*w^^^W^BB^^^^^^^t^ju/ssm\ ¦MiÉtfiãiiÉMMl B':'^lP^'-.9- r.tlr^:"~- ¦~-mTi.v- ¦- í-m)s%\mew*sMZ^Wsm\m /\ æ*** P¦ '• ¦ ^B mtí*1*"1,t-*m\\a æm O- æmmMw< æI': ^ m rí<fAnPA";-*iá^'¦w*™Wm\mzmm' 1 PI Itáinll'i ¦PH_¦____¦^v________H W'^ "' x. —.¦.¦¦¦¦.v.^—ia********!¦ r.»»>* ». +SM t !¦*-# **• æBkIm-'&»¦ ¦¦ T*mà\srWêK: . - mmWsw':$m BS ll^lm" ' +___k_________i__•« «Lí ¦¦¦ AH^^H H^rVK^M ' •¦' ^%\\\\rX tâ\\*\m\a\*Js\amfáàiifty mf*Ma\A^n HmI ___¦¦ iVUnü *»^^B^____________________MI M MM H^H¦______.* ¦w'*mT' v " -^M M' M MMM £%<¦ MI^M^M MtMV M M ^-S ^^ *tw^^*»*M*4\ .mm KMBM»* I __!__¦ __E______r___l M __M M osM ^Ta______'•¦$*•,-,M H E^WKwI illlll Im.:-¦¦ '- JlOff 1 ; ' KIBB ^íB RII IH¦piijIBS ___L'1V*¦¦^ ______i.' 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República Dominicana 1904 191 d, 1916 a 1924 Panamá 1904, 1919 e 1925. Nicarágua 1850, 1894, 1896, 1899, 1910, 191. cão). Guatemala 1954.'/ Peru 1835 Argentina 1831, 1838, 1852 e 1890. Uruguai 1855, 1858 e 1868. Cuba 1822, 1824, 1825, 1898, 1906, 1912, 1917, ? E os ameaças, pressões chantagens? E a visita <an*igável*s de porta-aviões' e esquadras auando se votam leis como a da Petrobrás ou Acordo Militar Brasil-tÉ.UU.?., NR reveia em detalhes como Gagárin realizou seu vôo ao espaço cósmico ¦ ;.< •<¦. .¦*-,..T-8**0 na 8a« Página (ocupação I. i 1925 (ocupa- y.-i.-.i^

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Page 1: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

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POVO BRASILEIRO NAS RUAS COMF1DEL: CUBA SIM, IANQ0ES NAO!

Ttitw ms m*Mis 5 • 7

NOVOS RUMOSANO III Rio de Jonelro, ttmono de 21 o 27 de abril de 1961 N\ 111Diretor Executivo — Orlando Bomfim Jr. Diretor — Mário Alves Redator-Chefe — Frogmon Borges

0 DEVER DO BRASILLUIZ CARLOS PRESTES

sr* (:oví:KNO do.* Estados Viiido*. desencadeou .»**m gre mío milllar contra fub.i. Acrc.s-.a-- cuidados.»-mcnle preparada e tantas véus negada pelos porta,-vozes do imperial sino. que ludo fariam para tentarridicularizar a denúncia in-istcnle que de laLs pre-parativos vinha luzcndo ha muito n guvrrno revolucio-na rio de Tidcl Castro.

pXTRA. assim, numa fase mais aguda a lula secular*** ns pu\o.s da America Latina pelo progresso e aliberlavãu nacional. A Kevolução Cubana não é apenasa vanguarda no processo pela verdadeira emanciparãonacional de todos e cada um dos paises latino-ame-ricanos. í: também um poderoso estimulo e um grandeexemplo na luta de nossos povos contra o latifúndio• pela reforma agrária. Os obstáculos que se opõem àrealização dessas necessidades históricas são os mesmosno Brasil e em Cuba. Os inimigos que precisaremosvencer são os mesmos inimigos. Nossa luta contra oimperialismo norte-americano e contra seus agentes

de tórlâ a América Latina, com a expulsão definitivado explorador norte-americano, com a derrocada dosistema co'onialista do Imperialismo, com a instaura-rão. em cada um de nossos paises, da verdadeirademocracia, com o estabelecimento da comunidadefraternal dos povos livres no Continente.

QSTE.NSIVAMKNTI- armada e estimulada pelo govér-^no de Washington, a contra-revolução tenta levan-tnr a cabeça em Cuba. Mas a Kevolução Cubana jaganhou definitivamente os corações de todo s o.spatriotas latino-americanos e o prestigio do governorevolucionário de Fidel Castro aumenta, dia a dia.entre as grandes massas populares, à medida que seintensifica contra êle a hostilidade dos entreguistase reacionários e da imprensa vendida aos monopóliosnorte-americanos. Km sua impotência desesperada, ogoverno Kennedy e seus representantes na ONU pre.tendem negar a evidência dos fatos, mas, ao chamaros mercenários, seus serviçais, de "combatentes dalibeMade", ao tomar posição aberta contra o govêr-no «!e Fidel Castro, tentando fazer do branco, preto,desmascaram-se diante do mundo inteiro. Os povosda America Latina já compreenderam que a derrotade Cuba seria um serio golpe no movimento antí-imnerialista no Continente, que as ações hostis aCuba são dirigidas contra toda a América Latina.

CONDENANDO a covarde agressão já se levantam^^todos os nossos povos. Nas grandes cidades doContinente, a ostensiva mobilização policial contrao povo e em defesa dos interesses ianques, não con-segue impedir que se manifeste a solidariedade aopovo de Cuba e que se torne clara a ira popular contrao agressor norte-americano. Os agressores ã Revolu-çao Cubana estão localizados. E terão de enfrentar,

nao apenas o povo cubano, mas todos os povos daAmerica Latina. Os imperialistas norte-americanos,que tudo fizeram e faxem para conseguir isolar ogoverno revolucionário de Fldel Castro, serão, maisdo qu.' nunca, marcados pelo ódio popular, e o go-vêrno de Washington é que marcha para um Isola-mento cada vez maior no Hemisfério.•fjQMO patriotas e revolucionários, sentimo-nos^orgulhosos das manifestações de nosso povo emdefesa da Revolução Cubana — dos operários e es.tudantes do Rio. de Sio Paulo, de Belo Horizonte:dos camponeses do Nordeste: das donas de casa, dosintelectuais e profissionais liberais em todo o pais.As manifestações de apoio a Cuba na Câmara Fede-ral, em numerosas Assembléias Estaduais e CâmarasMunicipais traduzem os verdadeiros sentimentos dopovo brasileiro e são um primeiro indicio do vultoque há de tomar em nosso país • luta contra o agres-sor norte-americano. ,-f^^ OmWMSTAIr^aMkHi-áiittd-.i"sas lutas, convencidos d. <-ue no momento é ne-cessario defender Cuba para intensificar a nossaprópria luta pela emancipação nacional e que é in*tensificando a iuta contra o explorador norte-ame.ricano de nosso povo e seus . agentes internos quemelhor contribuiremos para a defesa da RevoluçãoCubana, tudo faremos para unificar os esforços e aação das forças democráticas e patrióticas acima dequai-quer divergências ideológicas e partidárias, decrenças religiosas, de posição de classe. A MlidaHé-dade a Cuba é no momento tarefa de honra de todo-patriota

' e democrata. •• ** *

IINIDOS. poderemos exigir do governo brasileirowuma atitude clara e precisa em defesa da sobe-rania cubana e do governo revolucionário de FidelCastro, que conta com o apoio maciço e entusiásticodo povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir alémde sua atitude passiva, de mera "apreensão" e dedefensor "em principio" da autodeterminação dospovos. Os trabalhadores e todo o povo brasileiro re.clamam, nesta hora, uma atitude inequívoca dogoverno brasileiro contra o agressor norte-americano.Cabe ao Brasil, por intermédio de seu governo e deseus representantes na ONU. exigir que sejam ime-diatamente retirados de Cuba os mercenários arma-dos pelo governo dos Estados Unidos. Confie o sr.Jânio Quadros no povo, que o povo o apoiará decidi,(lamente se souher_opor-se aos Lacerdas e demaisagentes ianques em nossa terra, colocando-se comclareza e firmeza contra a agressão, a Cuba.A REVOLUÇÃO Cubana é invencível porque a causa***que defende é uma causa justa. Participemos comhonra da vitória do povo cubano, que será uma vitó-ria de nosso próprio povo em sua luta pela emanei-pação nacional e pelo progresso.

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Cramlc comíciohoje às 20 horasno Largo do MachadoPATROCINADO por uma comissão de

parlamentares, entre os quais os srs.Sérgio Magalhães, Neiva Moreira eFernando Santana, realizar-je-á hoje,òs 20 horas, no Largo do Machado,grande comício de solidariedade aopovo cubano. Da manifestação deve-ião participar personalidades políticasde diversos partidos, representantes deentidades estudantis e sindicais,

-p,'/ sao PAULO, na Praça da Sc,*** trabalhadores c estudantes "rea-Usaram no dia 17, grande comidocontra a agressão ianque a Cuba. Mi-lhares dc pessoas participa ram da ma-nifestação {foto)., que lindou com umapasseata.

TELEGRAMA DE PRESTES'PRESIDENTE M REPÊBUCA

Em nome dos comunistas brasileiros, tulr Carlos Prestes dirigiuoo presidente da Repúblico, sr. Jânio Quadros, o seguinte telegrama:

«Presidente Jânio Quadros — BrasíliaNo momenlo em que o heróico povo de Cuba sofre covarde

agressão do imperialismo norte-americano, nosso povo exige umaatitudt firme t conseqüente do governo brasileiro, de efetiva defesada autodeterminação do povo cubano.

Os trabalhadores e o povo brasileiro apoiarão decididamentea atitude inequívoca que fôr adotada por Vossa Excelência comosupremo magistrado da Nação em defesa do povo cubano e dogoverno revolucionário de Fidel Castro, única compatível com ossuperiores interesses de nossa Pátria.

Em nome dos comunistas brasileiros, respeitosamente•jíi Carlos Prestes».

Mulheres:II EncontroLatino-americano|NSTAIAR-SE-Á na sede do Sindicato

dos bancários da Guanabara (Av.Presidente Vargas, 502, 22' andai),dia 21, sexta-feira, às 19 horas, o IIEncontro latino-americano de Mulheres.

. -Jiterói:

conferênciade Mário Alves^O

PRÓXIMO dio 22, as 20 horas,no recinto da Assembléia Lcgis-

Icitiva do Estado do Rio, em Niterói,nosso diretor Mario Alves pronuncia-tá uma conferência sôbrc a passagemdo anivcisório de lèniri

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»«AMIZADE NORTE-AMERICANAO Diretório Central dos Estudante da Universidade de Minas Geraisinundou a capital do Eslado com um cortai de apoio à revolução cubana ondedenuncia a ação colonialista e imperialista dos Estados Unidos contra os paíseslatino-americanos em todos os tempos.E o seguinte o texto do cariai que foi afixado nas principais praçase vias públicas de Belo Horiionle:

-«O que é a amiiade americana.

O Departamento de Eslado, executando a ¦politica de boa-viunhançarealuou, apenas na America Latina, as, seguintes invasões militares ostensivas-México — 1806, 18-16, 1859, 1868, 1873, 1913 e .9.14.Colômbia — 1855, 1865, 1873, 1.885, 1901 e ICO**Paraguai — 1859.Haiti— 1888, 1914, 1915 a 1934 (ocupação).Chile — 1891.Honduras — 1903, 1907, 1910 e 1919.República Dominicana — 1904 191 d, 1916 a 1924Panamá — 1904, 1919 e 1925.Nicarágua — 1850, 1894, 1896, 1899, 1910, 191.cão).Guatemala — 1954. '/Peru — 1835Argentina — 1831, 1838, 1852 e 1890.Uruguai — 1855, 1858 e 1868.Cuba — 1822, 1824, 1825, 1898, 1906, 1912, 1917, ?E os ameaças, pressões • chantagens?E a visita <an*igável*s de porta-aviões' e esquadras auando se votamleis como a da Petrobrás ou Acordo Militar Brasil-tÉ.UU.?.,

NR reveia em detalhes como Gagárinrealizou seu vôo ao espaço cósmico

¦ ;.< •<¦. .¦*-,.. T-8**0 na 8a« Página

(ocupação I.

i 1925 (ocupa-

y.-i.-.i^

Page 2: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

~sMM6AT0S OE PERMAMBUCO CONTA A POUTICA OE IAIIO

NOVOS RUMOS •io de Janeiro, temorm do 21 o 27 de obiil ds 1941 ***•

Trabalhadores Debateme Repudiam a 204Defende Teu Direito

•tOH (Do Corretoondenre) — OCooiolKo SmdKui dot Tiobett-odoretde ferasralHKO (CONSINTIAI, deniiode t*m prooromo de eidortcimento §o«oro oe afeito* do Intttutoo 204, reoli*ioo otgli um deboie publico em torno

dp r«ocJo«ório medido tornado pelo ir.Jânio Ovodrof,

O elo, reoliiodo no Hndicoto dotComerciado., lot pretldldo polo tr.CIAwdio Irogo, preildente do CONSIN*TIA o o.uoi preiidenit do Sindicato

JOVER TELLES FALA EM CAXIAS E NOVA IGUAÇU

Trabalhadores Condenama M4s Manifestaçõesem Cidades Fluminenses

NOVA IGUAÇU, obril Ido Corro»pendente) — Patrocinado pelo Conto*Ino Inlenindiral doi Trobolhadoret doNo»a*lguac.u e Nilópolii, roaliiou-te,no ém 14, notta (idode, paleilra dolíder «indicai Jover Telet, lóbre o «Mo*eimonto Sindical o o Inifrufâo 204».

Orando rnuitldôo compareceu aolocal da conferência, a tede do Con*telhe, è Avenida Governador AmaralPeiieie, éll, aplaudindo demorado*monto as oflrmocôe*. de Jovor Tollet,porliculormenle aquela* que definiama ilnetrwcóo 204* como conlrório aotmlirlmi dot Irabalhadorei o ao de*eeoveêvimonlo Independente da econo-

Encontrodos candangosna Velhacap

O Clube dot Candangos, entidadeonociallva doi Irabalhadorei da com*fuçoo civil do Eilado da Guanabara,promoverá, no próximo dia 21, a par-Mr dai 12 horai, na Rua Jaquei Ou*rlejuei, 109, em Padre Miguel, o I En-eoMro dot Candangot. A iniciativa temcomo obielivo a união doi trabalhado*ro* da construção civil para a conquii*ta do tolário profinional, da aniiliapara oe tócloi do Sindicato, e da de-mocratliaçAo de iuo própria entidade•indicai. Conita ainda, do programaao I Encontro doi Candangos, umofeiloada, jogos de futebol, <shovv eur i palestro tóbre problemas sindicais.

Encontram-seot metalúrgicos .do Estado da Bahia

mio nacional e at que • clcmiflcovamcomo retpontavel direto polo aumenlodo cuito de vida que to verifica aluai*¦tente.

im tua palettra, o lider sindical Jo*ver Tollet mottreu quo lodo • movimen*to .Indicai no Iratil |é eo manHeitoucontra a politica econômico do sr. Ja*nio Quadrai, politica quo leva ò fornoo A miséria dot cloteot trobalhodero*,ó redufõo Oot Mlérioe o ao Oetompro*go.

Entidades participantesAo ato promovido polo Centelhe

Inlenlndlcol do Nova-lguaco o Hllópo*lit, comparecerem reprotontantei doe«egulntet tinoXcatot: Artefato* de lar-rocho, Produto* Químico*, ConotrufooCivil, Imprsgods* na Comercio, Oslo*goela do* Motalúrgico* do NlUpoltt,União Nacional Oot Servidor** PuWi*co* (seção do Nova Iguaçu o Nilópo*liil, do Carnes o Derivado*, Trabalha-doret em Cerâmica, *, ainda, a vereo-dor Nilo Diat Teixeira, a tr. Ismael Ra-mot o o tr. Frencitco Mona, ropreien*lanle do NOVOS WMOS.

Também em CaxiasNo dia anterior, 13, o lidar (indicai

Jovor Tellet pronunciou ora Caxiot,conferindo subordinada aa mesmo to*ma. O ato foi promovida pala Canta-lho Sindical daquele munldpie o dometmo participaram repretontanto* dotôdoi a* entidade* dt trobolhadoretdo local, aiilm como logitladero* opersonalidade*. A conferindo ttttvepresente, também, um representante deNOVOS RUMOS.

do, rtrrovlàrloi do Nordtir*. Oo mtiadireloro participaram rtprtieniamei dofederação doi funciono.-o» PúbLcoi, doSind.caio dai Comtrdòrloi, do '."¦<-to doi Portuórloi, o prtildtnle da Cé*moro Municipal de Garanhuni, dtpu*tadoi, vtrtadorti, engtnhtirof. odvo*gadoi t liderei tlndicait. A ¦ onidaoudiinda acompanhou com inieretie atdlicuuoei tm lômo do lema.

Conseqüência do aumenlodo dólar

O lornoliilo Mário Alvti. diretor d*NOVOS RUMOS, diiiertou tóbrt ottftiloi político* tconomico-financeirodo governo de Jânio Ouadroi. delen*do*ie, porliculormenle, tóbie o »<r ¦ficado da InitrucAo 204.

Partiu o orador da conceüuocão dei-ta medida como fundamentalmentecontrária ao deienvolvimenlo Industrialdo poli, uma vti qut o cuito, pelo qualo dálar tra comprado, foi elevado pa*ra tôdai at Importacooi, iu|eilando oomercado livro a vinda do matériat-pri*mai e equlpamtntoi Indiipemóveii aocrttcimtnto de nono indúilria. Além domait, a Initrucao, 204 ocorreiorò umoumonto not preço* de lodoi oi produ-to* Induttrlali.

O camarada Mário Alves fritou osprejuiioi acarretados ái pequenai emediai emprliai industriais, principal*mente ai do Nordeste, que terão ne-cenidade de móis crédito, devido ò sal*génda de depósitos no Banco do B>a-til. correipondentei oo valor total dasimportações realiiadas, por um pratode 5 metei. Realiza-se assim verdadei*ro empréstimo compulsório ao Bancodo Brasil, (ile estabelecimento entre-ga ao depoiitanle uma leira de câmbionegociável, mas que, contudo, tofre umdeiágio de 30*/. no sul do país.

gtlre, uma vti qut oi Induitrioli breil*Itirot rivtrom iuoi poiiibilldtdet dtimportação rtllringldoi.

O dólar tubirá Intvtiávtlmtnie ooi300 cruitlroi. rtllrando «dlnhtiro dopovo t lraniftdnoO'0 ao tolor mali rt*irágrade do ecenemle braiiltlra*.

As medidas

que lio certas

Finaliiou o iernoliila Mário Alvticitando quo ai medidai juiioi para oli*mlnacáo do 'déficit, orçamentário te-riam o lançamento do um Impáila tá*bre a rendo, ffiiou o neconldodt dtlimilacõo do rtmtiia do lucrot para oesietior dai amptotO* tMroegeirei, sicducão dai imponfl(á«i americonoicom o monuloncéa de oottat saporta*Coei t 0 iacremenlo dai Im-tartaçêo» doItilt auroptu. A respeito d« iltuocóode nonos débitos com o* Etrodoi Uni*doi, lembrou qu* t saldos dai contoicom éilt paíi boitarlam para a Uqul*dacáo dt noMot debitei.

Atitude

dos sindicatos

No próximo reunião da CONSIN-TRA, deverá ser divulgado documentono quol oi lindicatot do Recife repo*diam a atual político econômico flnon*ceiro do governo janisla.

VKXMtKW - OS., dttiasu eu ,-i>o*a„, rm c««.i**a»* OeüVTf** .-lwJü!f"u £:* ""*"*- n° •«¦*¦••«••* • «* «ubriortos táareaMrote. Ac, TBT. la- **«.»-, p,« ra*f*i, Rolou» lfc**ob lUrStrtiats

FSl JUf a .ri;,lt,t.,l k i*-,.r..ut,,,. .,..,:-.., M j*M*Mo c jeiI„ , BftM«rm mum ma» que ê*tr» não **ji*m Mia&iia» o nau fMsamenio doduplicai** t#m mmnêàüft* m Épspl oo» t*u* ittwwwMOà, e 0 rtaaooa tmttm qu*. laajõsrro, «w ui» uiuio* i**lem «er neiorisoo oo tal.wtiraoo sçao competente parr o «eu nojMasvtO- AcTRT. Ia tumio«rroe. ISsa.Jlr. tiruu i u*aeml Alvsre na ruho mvmO vendedor um direiu* a tuimvàu muerei por nsflOtlos vertricado

t'Ür*u.* **!?¦"• *** •'•baUw. dirtu ou indimurucnte por «4* rraúudoo AeT«T. Ja. fU%. iProe. 3 S3'*»Si iieiator MmUuo T*llo Monteiro.Nso pude o einprtíaoor irftn.fertr para o* t*u« terviço* internosff«JR2?°y£ W*****- «toda qu» lhe SMORure melhore» condicoet n*ttumttaa. ».unM»ia« .tio. que niiporta aiteraçso rootraiual. pou» o em*iietsdo *e iruursir AolRf, |» firtnão iPnx i.MR-sm. Relaior Dttm.naisad-ir Qeraldo Ou-marae* WIWI

E' rniprn»adu o trndrdur practila. iraballiando eom txcliuividad»oo lon», obeofeeiMio a »t>iennin*v«v» da emprée* * iwrurHstnrio ineluatv*.•Abr*; u volume de vnda. A.* Tltl. 14, IleeUo irni*. juíi «i. RafitSOreemuarsiidor Amaro Harreto ' •wwwNâo pode *er qualiliradu como ciupresadu o vendedor tem sona dtaiusçao dettrminada. nio «uieito a um mínimo de produçso. ftaacoo do

Í,"'ÍS,£U °btlRaç4o de eonipareeimento diário ao etcrllorí» do tmptoaa.Ae. TRT. :s Kt-siào iPhk* i rjoi 5»i. Relator Juu Helto OulmaraasTO vtiMtt-Jor »«tn «eus rie ..•-.*¦..... prefixaria, pnuulOor de troneslapropina, nso auaordinado a liorano de trabalho, atm obrlfaeAo dt com*\êUnru*°. r*,ab,,r>timeniii »u empreiiadora ern dia* dettrmtrtsdoa. t ootnpirne í.tyniark» ,i.- trahnihar |*«ra ouira* *m|ir*M*. nao é tmpregsdo. Niol»<m>, «Mim. i- i.m.,i o ..:i-.j..n., iU leabuaçlo u.«i-4ini»u. Ac. TRT. 2aUttnac. iProc, 2.wm,W», Relato- Juu üilberto Barreto rraioao.-.i„^° ****ll***«>*\qut pUMui .-..ii.1 rxtlutiwa de inibalhu. tem direito a eo*mlasnc* ttu ittafSu « toca*. u venda* rcaliudiu pela tmpréta ou norsetu otMunut os aus son» dt siuaeao. na conformidade do disposto ooJM ,ü„ *}« •-»' »**»'<«.-U S 2U7. dc 1K-7-S7 Ac. THT, Sa. fUflSíTlFroe.4TI/S»r nriatoi .u»i Carlot de nautlrcdo 8a.

Ue o contrato do vendedoi »e e^ubeleceu no sentido de lha aacredJUcuu aa cowisU*» pela almple» aceiuçâo do pedido, correndo oOregador o ruoo da llauidaçá. e recebimento da venda, tal cláusulapode <çr alterada no psgamenU da última percentagem. Do dlsaidlo so-letivo uvcidr o sunento Mtbre » ixsru percebida !«•!<) vendedor. Ac. TRT«•* •<!»}<» '*"*• 4W/07I. Relaior Juix Homero PrsU»..__.:.?•*>»?#**• P «W*-. eo em rasào de sua condiçào funcional, náo estaestíuido do direito a percepção do sdlcionsl nolunio. e sua hora noturnao ae ta minuto», t SO togundo*. Seu horário normal, porém, é de doe horas.como sstâjlia alínea b* do artigo 62 da Conwltdaçao dai, Lel« do Traba*lho. Ac. T8T. Ia. Tuinu iProc 311,-60.. Relator Mlnlutro Pire* Chaves.viRia noturno que p^rrebe nalarlo mínimo, com Jornada de oito ho-ra*. Na forma do Item III. do artigo 157 <la CaristiluIçSo, tem o viola dl*reno su aoinonal noturne. aómenteprevalecendo o artigo "s da Conuoiidacaodaa Leis do Trabalho e seu* parágrafo*.br) que «Io se checa eora a Con»tltulçSo.Ac. T8T, Sa. Tohna iPrtx. 1.188 80».Relator Ministro Hlldcbrando BisagUa."Unidade e Ação"-UmaEquipe a ServiçoDos Portuários

ARTNUR CANTALICE (Presidente do Conselho da UPB)Foi criticada também a manutenção

da Initruçõo 113, pela qual at firmasestrangeiras podem receber equipo-mentoi industriai*, sem licitar dólaresnot leilões de cômbio. Foi ossim consi-deràvelmenle agravada a discrimino*Cão entre o capital nacional e o estran-

O* lindicatot dos trabalhadores nosindustriai metalúrgicas das cidades deSalvador o Santo Amaro convocaramOaea o* dia 8 e 9 de abril uma con-•erlnda dos trabalhadores melolúrgi-ao* do Ettado da Bahia.

W essa a primeira conferência doOSoero no Ettado. O* seus patrocina-Oorot realizaram visitas às cidades deRelro de Santana, Itabuna e Vitóriada Conquista, que tiveram ótimos re-wliadot. Através delas,., foram esco-IWdo* delegados ao 'cbnclave, discuti-da a possibilidade de organizações lo-eait e debatidat reivindicações dos me-tolúrgicos.

O Sindicato dos Trabalhadores Me-taiúrgicot de Salvador, ao mesmo tem-po em que preparava o encontro dostrabalhadores, discutia com ot patrõeso elaboração de um contrato de tra-¦alho para o referido setor.

CUMPRINDO A CONSTITUIÇÃO:

Camponeses QueremDividir as Terde Zico DinizVisitaram o sucursal do NOVOS

NUMOS, em Sâo Paulo, ot lavradorotOlimpio Pereira Machado e ArlindoChiosini, recentemente pottoi em liber-dade por decisão do Supremo Tribunal.

Agradecimento— Em primeiro lugar, dittera, qutrt-

mos manifettor ot nostot agradecimon-tos ao jornal NOVOS RUMOS, à clotté"operária e aot eampontiet, quo, du-.ante o tempo de nona prisão, deram-nos^a sua solidariedade. Panamos en-carcerados durante seis meses e vintee um dia, em Miraisol e om Jalet, namesma época em que Jofre Correia Ne-to esteve preto. Jofre saiu e nót fica-mos. Agora, graçat à solidariedadedos trabalhadores, o Supremo Tribu-nal mandou toltar-not.

deipejar. Apetor de toda ai arbitra-riedades dos sicários de Zico Diniz,êsle continua impune. Ele mandouqueimar barracos de lavradores, foiaberto inquérito e até agora nadafoi resolvido. Ele esto de mãotsoltai para cometer novas violências. Ogovernador tem conhecimento disso enada faz para protejer os camponeses,'concluíram os visitantes.

Após as sessões plenárias da Confe-ronda foi realizado um belo passeioato a Refinaria Landulfo Alves, emMafaripe.

NOVOS RUMOS

DiretorMário Alvos

Diretor ExecutivoOrlando Bomíim Júnior

Redator ChefeFragmon Borges

SecretárioLuiz Fernando Cardoso

GerenteGuttemberg Cavalcanti

RedatoresRenato Arena, Paulo Motta Lima,Nilaon Azevedo, Fausto Cupertino,

Rui Facó, Solon Pereira NetoRedação: Av. Rio Branco. 2fí7. 17«

«¦d**. S/1713 — Tel: 42-7344Gtortnda: Av. Bio Branco, 257,

»• andar S/905SUCURSAL DE S. PAULORua 15 de Novembro, 228

8.° andar — s/827Tel: 37-52 64

Endereço telegràfico —"NOVOS RUMOS"ASSINATURASAnual CrS 500.00Semestral " 250 00

Írirrièstral " 130,00éréà anual, mais " 200,00Aéíjâ semestral, mais. " 100,00Aérea trimestral, mais " 50,00Número avulso " 10,00Número atrasado .... " ic 00

MaltratadosNa prisão fomoi muito maltratados,

acrescentaram. — Nõo havia águaque se pudetse beber, nem tabão e lã-mina para barbear nótJínhamoi. A oli-menfação era comida para porcos. Fi-zemo$ movimentot junto ao juiz e aodelegado, sem resultados. Pelo contra-rio, fomos espancados no dia 7 demarço por ordem do delegado Rober-lo Genofre. A ordem foi executada porpraças da fórça Pública. O juiz Gon-çalves Sobrintho tomou conhecimentodessas violência*, mat nada fez. E' os-sim no governo do ir»? Carvalho Pinto.

Camponeses ameaçados— Os camponeses da fazenda de

Zico Diniz estão ainda ameaçados de

Perspectiva'*,

Oi srs. Olímpio Pereira Machado eArlindo Chiosini, que se fizeram acom-panhar à nona redação pelo tr. NestorVera, diretor da União dos Lavradorese Trabalhadores Agrícolas do Brasil,informaram-nos ainda que com a sualibertação abrem-se perspectivas paraa anulação da prisão preventiva de Jo-fre Correia Neto (foragido) uma vezque há apenas um processo reunindo,como réus, os três.

A ULTAB, conforme acentuaramOlímpio, Chiosini e Vera, procuraráajudar os trabalhadores de Santa Féna organização de sua Asrocicição, de-senvolvendo ao mesmo tempo lulas pe-Ia desapropriação das terras de ZicoDiniz, de acordo com a Constituiçãodo Estado que, em seu artigo 110, ad-mite a partilha da terra em lotes de 25hectares para a venda aos campone-sei, depois de compradas pelo Estado.EstSo os dirigentes camponeses confi-antet em que, na oportunidade dessaslutas, contarão com a solidariedadeefetivo- dos operárros paulistas, por in-termédio de seus sindicatos.

Recifes PortuáriosApresentam SuasReivindicações ao IAP

O sr. José Fernandes, diretor deAssistência Social do Sindicato dosl ortuanos de Pernambuco, encontra-Se no Estado da Guanabara, tratandodos interesses dos trabalhadores querepresenta junto a Delegacia Regionaldo IAPM.

O referido lider sindical está dan-do cumprimento as resoluções de umamovimentada assembléia recentementerealizada na qual foi êle designado pa-ra pleitear do Departamento Nacionalde Pensões e Assistência a elevação dosalário base para efeito de descontopara o IAPM. Atualmente, a taxa é pa-ga na base do salário mensal de Cr$8.000,00. Os portuários do Recife rei-vmdícíim que o desconto sejr. feito nabase do salário de Ci$ 12.000,00.

A pretensão dos portuários seprende a necessidade de aumentar o

valor das aposentadorias, pensões eauxílios aos associados do Sindicato eZnf

Uh «-^pendentes. Isso porque,Sí?te £ alía d0 cust0 de vidí*. o ope-íihoit den-ad0, ou "•¦Possibilitado detrabalhar, nao pode mais se sustentarIníüt,.M ^ene"cios ^e recebe doInstituto na base do salário ínfimode Cr$ 8.000,00. üai porque Dleiteiamque a* contribuições Km ,gg?S£meens0aifarl0

de i2 m» «*¦»«Além dessa reivindicação, o sr

nabara de outras questões relaciona-arilfTlT1^'1 Socia1' entre as

naqa„ °?ao

,«*e medidas corretivasrtauSS-.? ir;e*uTli-rld«des existentes naDelegacia do IAPM de Pernambucoprincipalmente nn ,,,¦ flb respeito aassistência social aw portuários

Sem medo de errar, podemoc alir-mar que o resultado das últimas elel-ções da União dos Portuário* do Bra-*il marra o inicio de ama era de pro-•.rrsv) para a entidade tjoe confrefans portuários das empresa* gorerna*mentais.

A LTB tem 15 ano* de idade. E'nova, portanto. Destes 15 anos, onzeela os viveu em quase completo **•t racismo. Era uma entidade "fecha-da", com estatuto* nltn.rooaeionártos.Diretorias patronais reveaaraa-ae. Amassa portuária virava-lhes aa coitas.Mesmo oa ativista» tindleaie atai* oa.elarecido* nada queriam com á UFB.

Em 1956, houve uma reforme doaEstatutos. Por outro lado, o governode JK, que, em seus primórdios, teveum período de autêntico "focha.fe-cha" — vide casos da Ligo de Eman-cipação Nacional, Sociedade do Defe-sa dos Direitos do Homem, Federaçãodas Mulheres, etc. — mandara fechara União doa Servidores do Porto. Ee-ta entidade, presidida, diUtorialmen*to, por Duque de Assis, mistura depelêfo, policial o homem de massa,Unha sido, até então, a polaxiaadorados movimentos reirindieatórios doaportuários cariocas. Mas, o soa fecha-mento — ato condenarei do govênoJK — determhiou um maior afluiiode associados para a UPB o houvecomo que uma unidade compulsóriado* portuários em torno da sua agoraúnica entidade.

Março de 1957: primeira, eleiçãoda UPB sob novo regime estatutário.Cédulas única. Urnas espalhadas pelossetores de trabalho. Três chapa* con-correram ao pleito. Nenhuma delas,porém, inspirava maior confiança. Avencedora, encabeçada por HenriqueRaimundo de Oliveira, não chegoucompleta ao fim do mandato. Os maisvacilantes desertaram. E, entre o*qúé ficaram, havia nítida tendênciapara a politica de conciliação. Dequalquer maneira, porém, sob o im-pulso da classe, duas grandes cam-páhhas foram realizadas no biênio57-59: cohtra á trâhsftrhiáeaó úk A8-mlrilstrâçâb do t-ôHÓ do tflb Se Jà-neiro em sociedade anônima de eco-riomia mista, e pela inclusão dos por-tu.trlos na lei que concedeu um abonode 30 por cento aos servidores públl-cos. Em ambas as campanhas forma-mos ao lado dos marítimos e ferrovia-rios.

Para o biênio 59-61, quatro foramas chapas que disputaram aa prefe-rencias do eleitorado. Era uma de-monstração clara da divisão dos por-tuarios. Henrique Raimundo de Olivei.ra tentou a reeleição. Pessoalmente,era um bom candidato. Mas, sua chapafora mal composta. Foi derrotado. Eraaquele o primeiro sintoma de seu des-gaste como dirigente. Venceu umachapa que tinha a denominação de"Frente Revolucionária". Um nomebombástico enfeitando um grupo cujoscomponentes, salvo um ou outro caso,nao o mereciam. O presidente, AndréAlves da Costa, completamente Inex-perlente em assuntos sindicais depoisde um início de caráter nitidamenteovnvtumita, aeri^ou nor tomar atitudesque o colocaram sob forte suspeita decorrupção. Ao mesmo tempo, procura-va afastar do seu caminho os elemen-tos que poderiam atrapalhar seus pia-nos. Caiu no terreno da provocaçãorasteira. Estava assessorado por indi-viduos de formação pollclalesca. Obri-gado a convocar uma assembléia,quando da sua realisaçáo, deixou ealra mascara. Dois choques da PoliciaMilitar, metralhadoras em punho, dis-solveram a reunião. Só nio houve umbanho de. sangue porque a oposição,prevenida pelos que a lideravam, nãor-osUou a provocação adrede prepara-da. A luta se acirrara. A oposiçãocada vez mais volumosa, não caíra nadeienriva. E, dias depois, nova assem-blela teve de ser realizada. André AI-ves e seus companheiros de sinistraempreitada, voltaram a se valer dos

prestlmo* da Policia Militar. Comureforço, um grupo de "tiras' •.*. I.U...tm oestes, togo ao inicio 1.- k„,„u,.bleia, lei expulso do recni.o pc ..massa. Outro detalhe: elementos Uuiveaimamenio moiai , pn,i..u,i. na

primeira fila, on de pé, junto á mesa,>a estavam para ueicuuur o mucicii-savel André Alves. O que ele» nao con-tavam era com o contra golpe daoposição: naviamos convidauo paria-montares, dirigentes sindicais e mi-nUtre* de Estado, dois dos quais toda Guerra s o da Viaçáo) se fiicramrepresentar. Aquela assembléia teriade Ir até * fim. A sua dissolução, pelaPolicia, não mais aerla possivel. Fimda história: por decisão unânime daassembléia —.nem mesmo o grupüihodo "Rearmamento Moral" teve condi-«òes de votar contra, tal a maciça ar-gumentação da oposição — sete diasdepois, foi realizado um plebiscito paradecidir sóbre a permanência ou nao*« A*M,r"- A,ves na presidência da

.*• .Por esmagadora maioria — An-dre só teve a seu favor uns magros134 votos — o traidor foi alijado.

Noventa dias após, os portuárioselegeram José Paulo da Silva, paraterminar o mandato. Uma vez mais,Henrique Raimundo de Oliveira foraderrotado na sua tentativa de voltará presidência da UPB. Era o processode desgaste que prosseguia na suamarcha inexorável. Entre março de1960 o março do corrente ano, a UPBesteve empenhada em bonitas campa-nhas. Duas se destacaram: aquelacontra a instalação de uma ZonaFranca no Porto do Rio e a da Pari-dade. Esta última veio quebrar tabusexistentes, há anos, no Porto. Dizia-seque os portuários, por serem servido-res públicos, não faziam greve total.So as greves parciais, tantas vezes rea.lizadas. Dizia-se que o pessoal buro-orático do Porto não era de nada. Tu.de foi por terra. Através de prepara-tlvos intensos, de uma propagandabem feita, a UPB mobilisou os portuá-rio* e portuárias, Nas 2 grandes pas.lTàm8tiireT5l^íâK n.° 'V0' ««portuáriosi vêi-ani participação destacada. Alémdisso, na campanha da Paridade, ojornal oficial da UPB, "A Lingada".teve papel de relevo.

Com a greve da Paridade, o por-tuarlo ficou mais consciente da suaforça. A UPB, entretanto, não soubecapitalizar o prestigio adquirido com agreve. Era a grande oportunidade pa-ra aumentar o seu quadro social. Eraa hora de progredir, de avançar. Aoretrocesso. Tudo por causa do enqua-ÍS?lent0 '•""tonai dos serviuores uaAPRJ. Dois diretores da UPB, não me-dlndo as conseqüências dos seus atos,pensando mais em si mesmos do queno prestigio da UPB, trataram de "searrumar". Lio gerou uma crisede confiança, entre os portuários.

E veio a nova campanha eleitoral.De novo, e ainda como reflexo da di-visão da classe, quatro Chapas. Logoficou claro que, politicamente, a dispu-ta seria entre as chapas "Unidade eAção e "Aliança Liberal Portuária".Esta, composta por elementos que, deum modo geral, nunca, ou quacs nu:i-ca, se Interessaram pelos problemasçontrurio disso, chegou a haver umria uib, pelas reivindicações dos por-tuarlo», era a chapa que tinha o incen-tivo de Cario* Lacerda. O medíocregovernador da Guanabara estava in-teressadisslmo em conseguir ter sobseu controle a entidade. HenriqueRaimundo de Oliveira, que, de desgas-ILt1^ í^fSSS" *?rml<,nu P°r cair nosbraços da UDN, fora transformado emassessor do assessor trabalhista de La-l.:, ' e,t»T** n» chapa "Aliança Li-beral . Como candidato ao Conselho,mas, nao só o medíocre governador daGuanabara tinha Interesse nas elel-Ções da UPB. Também o "Rearmamen-to Moral" manobrava com a chapaAliança Liberal". Os adeptos da cha-matla "doutrina .social crista" — quetem pouco de doutrina, menos dc so-

ciai e quase nada de cristã — lambrmmeteram sua collierzlnba no verdadei-10 angu em que se constituirá a ei-druxula "Aliança Liberal", que usara»"slogan"

janista-lacerdlsta "Muolrpara melhorar". Não por mera coinêí-dencia. e evidente...

A derrota da chapa lacerdlsta ÍMesmagadora, ricou num longinqdbterceiro lugar! Venceu a chapa "Uitl-dade e Açáo". José Paulo da Silva, b"Pernambuco", foi reeleito. Mas, rocauma nova equipe. Afinal, quem mudeipara melhor foi José Paulo da Sil-va... Um jornal — "O Globo" — trà-tou logo de lançar um torpedo contra,a chapa "Unidade o Ação". Em edito-rial de primeira pagina, naquele dei-moralisado estilo penabotista, conside-rou "um perigo para o Porto" o nossavitoria. E o medíocre governador í *Guanabara? Êste, estrebuchou "lipampas". Mas, a provocação morreu nfcnascedouro. Claro que sabemos qut,no decorrer do nosso mandato, outràlprovocações virão. Haveremos de t*Ksempre, como tivemos agora, a solida-riedade dos nossos companheiros *companheiras, do movimento sindica»,de parlamentares honrados, da Irá-prensa que não se vende.

No biênio 61-63, como tem oco*-rido durante os mandato* anterior*»,teremos pela frente importantes cai*.panhas. A equipe de "Unidade •Ação a «Ias não fugirá. Sabemos Mcompromissos que temos com a ciai.se. lima das tarefas é fazer crescer •'prestigio da UPB. Acabar com a cri*de confiança. Fortalecer, quantitatiHtç qualitativamente, a entidade. PaH.isso, nada melhor que realizar, realizare realizar. Os portuários têm inúmè-íüfi.

™lv,nd'caeõe** As condições Éfttrabalho de um modo geral, são prt-Si li««NM ! P°r aCaso «"•• • in««t*dc longevidade e pequeno. O portuáriomorre moço, em geral. O número tfcdoentes e grande. Neuróticos, também.Mehores condições de trabalho, ma»higiene mais restaurantes, melhtfS.n.d.te me,h°í «lário, tudo issoXdé ájurfor á rtitòlvfe* o pfefllftl.Atividades esportivas, recreativas óculturais, também serão levadas a,eleito pela equipe de "Unidade oAção . O jornal "A Lingada", qne, noano passado, fêz grande sucesso, terásua saída regularizada e será fator doimportância fundamental nas nossascampanhas. Mas, ao mesmo tempo «uolutara pelas reivindicações especifl-cas dos portuários, a equipe de "Uni-dade e Ação" não deixará de estar pre-sente a todas as realizações do movi-mento sindical. Estaremos solidárioscom os nossos Irmãos trabalhadores doBrasil e do mundo. E não noa furtar*-^.0S ÍLanal,se' "° deb*te» d»« P"»ble.mas pol;Mcos nacionais e Internado-nais. Es.amos confiantes em que, nottZZ" dèsies &****» d°*s «nos,haveremos de elevar a classe portuá-ria a posição que ela bem merece noprogressista movimento sindical bra-sileiro,

Médicosem defesa dagratificação de 40%_0 Conielho Deliberativo da Aiioeía*

eãO( Médica do Ettado da Guanabaradeci.dip apoiar e participar da reuniãonacional, dos .'médicos, que deverá sorealizar ainda este mêt, para uma to-mada de posição sobre os problema»da categoria, entre oi quali se tituao lula pela volta a gratificação do40%, correspondente aos serviços rea«lizados com risco de vida, e que fofrevogada pelo presidente Jânio Qua-dros.

Page 3: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

— fl»*: ém 11 • T/dmoBvIl da 1901

PM PMSO NMQl-t ISCUItOfU.NOVOS RUMOS

3 -

Petrobrás Nâo Está Falida ts & s<

A pnmV> do g-wenü IttálioS-u-dcmbi-rt, *i-pre*idi»nt* da Ps>trobráa, ordenada pelo ar. JanloQuadros, despertou maniie*Uv,ò«-*df protesto em todo o pais. O mo-livo alegado para o gesto arbitra*rio e violento do ar. Quadro* foi* Manlfeato em que o general 8ar-aanberg refuta a* falsa* afirma-po*a feita» pelo presidente da Re******* através do rádio e da tr-"* tcérca daquela empresa«mcionai. Como se sabe, o sr. Qua-dros declarou naquela oportunl-Jade que a Petrobrás estava quasefalida e só existia ainda graças ater conseguido um empréstimo,"mendigado"

pela sua direção aoBanco do Brasil. Em face de tais

Memoriais contraartigo 58da Lti Eleitoral

APUCARANA (Do Correspon-dente) — Foram enviados à Cà-mara Federal dois abalxo-assina-dos. com dezenas de firmas de pes-soas de todos os circulos sociais,solicitando dos deputados a revo-gação do artigo 58 da Lei Eleito-ral. que impede a inscrição comocandidatos a cargos eletivos dequem tenha pertencido a partidos:ujo registro foi anulado, numalagrante violação dos direitos as-ogurados pela Constituição.

Estranho processocontra Chermont

e Abguar Bastos

Em fevereiro de 1958 o advo-lado Francisco Chermont impe-srou uma ordem de habeas-corpusam favor do médico espanhol Car-bs Sanche-s Suarei, que viajavao* Santos, a bordo do "Cabo deSan Roque", deportado para a Es-fpanha. Foi salva, assim, a vida da-•quele combatente da revolução re-•(publicana,

que pôde descer emnosso porto e aqui regularizar ama situação. Vive hoje em nossatorra, com sua mulher e sua fi-lha.

Agora, corre na 7.* Vara Cri-minai um processo contra o advo-gado Francisco Chermont e o ex-deputado Abguar Bastos, sob afalsa acusação de que teriam dadofuga a Suarez, o que na realida-de não podia ter ocorrido, umavez que não existia nenhuma or-dem de prisão emanada de auto-rtdade brasileira. São defensoresdos acusados os advogados Evan-dro Lins e Silva, Sinval Palmei-ra e Vivaldo Vasconcelos.

Êsse processo constitui umabsurdo, contra o qual se colocamnão só os amigos do povo espa-nhol, oprimido pelo franquismo,¦na* todos os democratas.

acusações, á empresa e à sua admi*nistraçao, o general Sardenbergnáo podia fugir ao dever de pres*tar ao pais os esclarecimentos quetodo o povo exigia. Náo falou, por*tanto, como militar, já que náoera militar a função que exercia,nem foi ao militar que o tr. Qua*dros atacou. A alef-açáo feita afim de justificar a tua prisão nãopassa, portanto, de uma farsa paraencobrir uma arbitrariedade euma campanha de descrédito domonopólio estatal do petróleo.

Que dix o ex-presldonte daPetrobrás em seu Manifesto? Mos*tra, ponto por ponto, a absolutafalta de base das acusações assa-cadas pelo sr. Jânio Quadros. Eisalguns pontos desse documento:

1) "A Petrobrás nio estáfalida nem sequer enfrentadificuldades de maior monta"

O ativo da empresa era, cm1958, dc 44,5 bilhões dc cruzeiros,enquanto em 1900 era de 99 bi-lhões de cruzeiros, com um acres*cimo, portanto, de 54,5 bilhões decruzeiros, isto é, mais de 100';em dois anos. Quanto ás vendasrealizadas, foram em 1958 de 24,8bilhões, com um lucro de 7,7 bi-lhões, enquanto em 1960 as ven-das atingiram 54,2 bilhões de cru-zeiros, proporcionando um lucrode 15,4 bilhões de cruzeiros. Tam-bém dobraram em apenas doisanos os lucros da empresa, comodemonstram os números.

2) "Está a Petrobrásdefinitivamente consolidadae somente o jogode influências estranhaspoderá ameaçá-la"

Isso se confirma pelos invés-timentos feitos e os resultadosobtidos. Enquanto em todo oqüinqüênio anterior a 1959 os in-vestimente* foram da ordem de15.2 bilhões de cruzeiros, só nobiênio 1959-1960 foram aplicadosem novas inversões 37,5 bilhões decruzeiros, ou seja, o equivalentea duas vezes e meia o total doscinco anos anteriores. Os resulta-dos desses investimentos foramos seguintes: a) intensificação dostrabalhos de pesquisa, inclusiveem novas áreas (Mato Grosso.Bahia e Nordeste) a revelação daexistência de óleo em Santa Ca-

De Uruguaianatambém sedefende Cuba

Um abaixo-assinado, com maisde cento e oitenta assinaturas, foielaborado em Uruguaiana (RioGrande do Sul), defendendo o di-reito de autodeterminação do povocubano. As assinaturas represen-tam uma seqüência a abaixo-assi-nado que teve início com os no-mes da Comissão Brasileira con-tia a Intervenção om Cuba, sub*-crito por deputados, senadores, li-deres sindicais, homens de letrase figuras proeminente* da politicanacional.

tarina. Mato Orosso e Tucano (naBahia); b) perluraçáo de 460 no-voa poços, permitindo a IdenUfl-cação de 10 novos reservatórios naHaliía e aumento e*timado em350 milhões de barris nas reservasrecuperáveis; e) construçáo de63 330 km de oleodutos e variasoutras obra*, permitindo o aumen*to da produção, no periodo 1959*1960, para 53,2 milhões de barristonira 39,5 milhões produzidos de1939 a 1958. A produção desses53.2 milhões de barris implicoupara o pais uma economia de142.4 milhões de dólares: d) am-pliaçáo das refinarias LandulfoAlves (Bahia) e Presidente Ber-nardes (Cubatão) e construção darefinaria Duque dc Caxias, o queredundou na auto-suílclêncla dopais em reflnaçáo; e) colocaçãoem regime de produção normal dafábrica de fertilizantes dc Cuba-tào; f) Incorporação dc 15 naviosà Frota Nacional de Petroleiros,construção dos terminais moriti-mos de Madre de Deus e da Gua-nabara, construção de vários kmde oleodutos e aumento da receitade fretes maritimos. cujo fatura-mento atingiu em 1960 7,5 bilhõesde cruzeiros contra 2,7 bilhões decruzeiros em 1958.

3) "A operação financeirapretendida se cifravaa um mero adiantamentode recursos que o TesouroNacional deveria entregar âPetrobrás, por intermédiodo Banco do Brasile seria completamentesaldada em 180 dias".

O adiantamento solicitado foide 1,5 bilhão dc cruzeiros, paracobrir o aumento de capital degiro resultante da expansão daempresa. Ao contrário do que pro-curou fazer crer o sr. Jânio Qua-dros. essa operação foi solicitadanão agora, mas em agosto do anopassado. E nada tinha de sur-preendente, muito menos de anun-ciadorà de falência, uma vez que,após realisados todos os investi-mentos antes referidos, dispunhaa Petrobrás. em 31 de dezembrode 1960, de recursos em movimen-lo que ascendiam a 23 bilhões decruzeiros, dos quais 13 bilhões emvalores imediatamente realizáveis.Além disso, naquela data, enquan-to o total do "Exigivel a curtoprazo" contra a empresa era de15 bilhões de cruzeiros, o "Reali-zável a curto prazo" se elevava a42 bilhões de cruzeiros. Afirma ogen. Sardenberg que o capital degiro da Petrobrás deverá ultrapas-sar, êste ano, a 50 bilhões de cru-zeiros. isto é, uma soma equiva-lente a quase duas vezes o capi-tal realizado da empresa. Escla-rece ainda que a operação soltei-tada tinha em vista verificar naprática as possibilidades de o sis-tema bancário apoiar a Petro-brás, esperando a empresa que "ogoverno, interessado no seu de-senvolvimento, não só concedessea operação pioneira, que se pro-punha, como mandasse estudarmeios de ampliar o apoio banca-rio ao movimento comercial dacompanhia". Na realidade, a"qiian-

lia requerida nao representa x*.náo 3'. do faturamento de Ifif»e a*-, do (aturamento previsto pa*ra este ano, ainda com os preçosantigos. r *Êstes, sumariamente, os ar*

guinemos apresentados pelo gene.ral Idálm Stj-donberg, desfaxendoas infundada-» críticas e suspeitaslevantadas jtelo sr. Jânio Quadrosem suas declarações desmoraliza-doras da Petrobrás. Sáo argumen*tos, fatos,, números. Nâo há ne-nhuma afirmação que se possaconsiderar desrespeitosa ao pre-sídente da República. Porque, en*táo, em lugar de contestar essesargumentos, se pode, o sr. JânioQuadros toma o caminho da vio*iéncla e ordena a prisão ao cx*pre-sidente da Petrobrás? Nâo tinhaéle, então, o direito de defender-see o dever de esclarecer a opiniãopública, salvaguardando um pa-trimónio nacional táo vultoso co-mo a Petrobrás?

Manifestações como a do sr.Jânio Quadros, procurando des-moralizar sem nenhum íundamen-to, a Petrobrás, só servem aos ini-migos do monopólio estatal, maisconcretamente à Standard OU. Porisso é que os verdadeiros patriotasbrasileiros estão, nesse episódio,firmemente ao lado do generalIdálio Sardenberg.

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CHEGAM DE TODO 0 PAIS AS CONTRIBUIÇÕES

Rio Cirande do Sul: Ganha Impu.soBatalha de Ajuda a N0Y0S RUMOS

PORTO ALEGRE, abril (doCorrespondente) — Realizou-se nodia 26 dc março último, na se(>da Associação Riograndense deImprensa, a solenidade dc lança-mento da campanha estadual deajuda a NOVOS RUMOS e peioreerguimento da imprensa demo-crática e popular no Estado.

Durante o ato usaram da pa-lavra os dirigentes comunistasJoão Amazonas. Júlio Teixeira eArgòllo. que destacaram a impor-tància da imprensa democrática cpopular na atualidade politicabrasileira, o seu papel como órgãode divulgação das idéias naciona-listas e democráticas e das justassoluções para os problemas bra-sileiros. Assinalaram os oradores,vendo o momento que vive o povocm nossa terra, a necessidade deintensificar a luta pela revogaçãoda Instrução 204, e a sua influên-cia nefasta sobre a situação dopovo.

Nacionalistas

instalam diretorias

do Movimento

A marcha da campanhaEm Porto Alegre e no lnic-

rior a campanha ue ajuda a NO-VOS RUMOS prossegue com gran-de entusiasmo. Apesar de algunsmunicípios não terem ainda cie-vado suas quotas, os resultados ii-nanceiros obtidos demonstram aspossibilidades que existem de in-tensiíicar o trabalho e partir pa-ra a conquista de resultados maiselevados.

A campanha, em diversosmunicípios ao Interior, foi inau-guiada' também com a realizaçãone atos públicos c soienidades e amaioria das iniciativas ja toma-das revela o caminho do povo pa-ra com sua imprensa e a sua ais-posição de auxiliar a imprensaverdadeiramente livre e democrá-tica. Na batalha da ajuda a NO-VOS RUMOS, a cidade gaúcha quemais se tem destacado até o mo-mento é Caxias do Sul, onde já .seultrapassou em 50'/(, a quota des-chiada ao município na instalação

da campanha. Em outras cidadesos índices atingidos vão a 80. 90c 100 fr.

Churrasco em Porto Alegre

No próximo dai 30, por iniciativa da comissão pôrto-alegrcn-se, realizar-se-a um grande chur-rasco na capital gaúcha. A mani-festaçào terá um cunho- popuíar,assim como se constituirá em alepolítico de apoio às forças pbíili-cas nacionalistas e democráticas.

A campanha gaúcha cm prolde NOVOS RUMOS encerrar-, -a15 de maio com a realizarão dcatos e soienidades em várl***" ei-dades do Estado.

Nos outros Estados

Da Guanabara e dos outro.'Estados recebemos a.s seguinte.'contribuições dc ajuda a NOVO?RUMOS:

CrSCrSCrS

NotaEconômica

CONSEQÜÊNCIAS DA 204PARA 0 NORDESTE

O Movimento Nacionalista, Bra.il.lelro dará posse aos eleitos para a di-recào das lutas nos municípios de Ma-caé e Barra do Pirai, no Estado do Riode Janeiro. A solenidade em Barra doPlraí será às 10 horas da manhã dodia 21, sexta-feira, na Rádio Difuso-

ra. O novo presidente do movimen-to é o dr. Plínio AtVes Barreira. EmMacaé, o ato será também no dia 21.

Trabalhadores do Ar (Rio) CrSAmigos da Cinelándia CrSMoradores de Bento Ribeiro (Rio)

",'..... CrSAmigos da Cinelància ..'..'Um amigo do Rio '.','%..,J. Ferreira, de GoiâniaHomenagem a Iuri Gagarin CrSL. Cavalcanti (Rio) CrSUm amigo de Sta. Tereza (Rio) ....'........ CrSUm amigo de Ihéus (Bahia) ... CrS"Velhinho" — Rio CrSUm amigo — (Rio) .',.'....,. CrSDr. Bernardo — Copacabana — ............ CrSUm amigo — Nova Iguaçu CrSMoradores em Benfica CrSGerminal Silva — Rio CrSEnery e família — Goiás '.'.'...'..'.' CrSUm amigo de Portugal CrSUm amigo do Méier CrSAmigo de Vicente Zeferino Cr$

1.200,003.830,00

500,00SI 0,00260,00

i. ooo.uo1.000,00

500.00500.00500,00500,0020,00

1.000,00500,00735.00100,00

1.000,0010,0050.00

200,00Qae * Instrução 204 da SUMOC prejudica diretamente

es interesses do Nordeste, prova-o êste fato: o sr. CelsoFurtado, que vem proferindo conferências públicas, nasquais defende a mencionada Instrução, viu se, porém,obrigado em face de sua posição de diretor da Superin-tendência do Nordeste (SUDENE), a pleitear do governofederal medidas visando a contrabalançar os efeitos no-gativos da Inovação cambial sóbre aquela região.

A elevação do câmbio de custo de 100 para 200 cru-aelros, efetivamente, é um golpe muito sério assestado nosplanos de industrialisação da região nordestina. Na ex-(posição que fes ao phesidente da República, informou o sr.Celso Furtado que os projetos Já aprovados ou em exame,de instalações industriais, prevêem uma inversão, em moe-4a estrangeira, de mais de 43 milhões de dólares. Sòmen.te ai haverá, pois, um acréscimo de mais de 4 bilhões de•¦-lixeiros nos recursos necessários, supondo que todo êsseequipamento seja beneficiado eom o estímulo do câmbiofavorecido, agora duplicado. A solução apontada pelo sr.Celso Furtado — e contra a qual Já se levantaram ponde-rávels setores de S. Paulo e também desta Capital — con-siste no financiamento, pelos bancos federais, de aumen-to havido no câmbio de custo, contra a tomada de açõespreferenciais (sem direito a voto) das emprsas a sereminstaladas.

A resistência às sugestões do sr. Celso Furtado partemde setores que já se beneficiaram eom o câmbio favore-cido c aos quais não é conveniente que se criem con cor-r.?ntes no Nordeste Claro que náo é êste o motivo apre-sentado para a objeção, e sim o de que, supostamente,criar-se-ia um precedente que mais tarde poderia ser In.roçado por outras regiões. Além disso, é impossível negar.que o atendimento das reivindicações formuladas pelo sr.Celso Furtado significaria a continuação da funesta po-litica inflacionárla, que o atual governo, através dos srs.Innio Quadros, Mariani, Bulhões e Leopoldo Figueiredo,prometeu combater mediante outra politica ainda pior.F.ntrètahto, ainda que venha a ser aceito o esquemareferido, os prejuízos persistirão em relação a outros pro-jetus de industrialização que se situam fora do âmbito daSUDENE, como a programada fábrica de borracha sintéti-

ca, de Pernambuco, o reequipamento do parque indus-trial açucareiro, das fábricas têxteis em todo o Nordeste,a instalação de industrias petroquímicas na Bahia, etc.E nao e «¦*»• Com o generalizado encarecimento dosfretes terrestres e marítimos, uma série de produtos nor-destinos ficará praticamente sem margem de concorrén-cia nos mercados do Sul e, de outra parte, os que fo-rem enviados do Sul para o Norte chegarão sensivelmentemais caros. A siderúrgica projetada para Recife, porexemplo, produzirá a preços mais altos do que as do Sul,pelo menos porque o minério de ferro com que irá operarter» a pesada sobrecarga do frete marítimo. Uma tone-lada de açúcar no trajeto marítimo Recife-Santos paga-va, em 1957, CrS 597,90. Em princípios dêste ano estava?i5ndí»Cr* 2*24,70, um aunlent« portanto de mais de310%. Que sucederá com um novo aumento de fretes,decorrente não apenas da elevação do preço dos combus-tiveis, como da politica de "eliminação de subsídios"? Ain-da sob o aspecto do aumento dos fretes não deve ser des-denhada a repercussão negativa de um aumento das pas-sagens aéreas para o Norte é o Nordeste, praticamente úni-ca via para o movimento de passageiros entre o Sul e oNorte.

Sóbre ai populações de grandes cidades do Nordeste,eomo Fortaleza, Terezina, S. Luiz, onde a energia de Pau-lo Afonso ainda não chegou ou não chegará, e que só têmacesso a eletricidade de origem térmica, pesa a ameaçadc aumento das tarifas, em face da elevação do preço do"fuel-oil". *^

Estão longe de se esgotarem ai as conseqüências daInstrução 204 sóbre as populações empobrecidas do Nor-deste. A carestia que se abate sobre todo o pais incidede maneira mais pesada t mais sensível nas regiões maispobres, agravando dessamaneira uma disparida-de que já chegou a criardois brasis. Não restadúvida de que a 204agrava mais ainda essasituação.

Fora de Rumo Poulo***Vtt»tta iim'cf>*»

Josué Almeida

Numa entrevista de imprensaconcedida a jornais do Sul, o pre-feito da capital de Pernambuco, sr.Miguel Arraes, informou que em1940 elevava-se a 40 mil o númerodos moradores em mocambos.Agora, êsse número sobe a 100 mil.Os mocambos representam 50 porcento das habitações daquela cl-dade, cujos prédios arrolados paraefeito de pagamento de impostosmunicipais não vão além de 90 mil.

De onde sal tanta gente parapovoar, como formigueiro humano,os alagados da bela e heróica ei-dade pernambucana? Nos mocam-bos residem pessoas fugidas do rei-no da fome ? da opressão, O reinoda fome e da opressão é o lati-fúndio. Para os mocambos de Re-cife, cada vez mais numerosos, vãobrasileiras não apenas do interiorpernambucano, mas também deoutros Estados do Nordeste, atéonde se alastram as sinistras fron-teiras do latifúndio,

—o—O latifúndio é uma pérola dc

nossa endeusada "civilizaçh* rei-

dental e cristã", que por sinal nãoé propriamente ocidental, pois amiséria invade todos os quadrantesdo mundo capitalista, não sendo,também, multo cristã. Para o se-nhor monopolista da terra, grandefazendeiro ou grande usinciro deaçúcar, plantador de algodão oude sisal, beneficiário da estúpidapecuária primitiva e extensiva, olatifúndio é um paraíso, cercadode redes, de sombras e de águafresca por todos os lados. Para ocamponês sem terra, o latifún-dio é um inferno de sujeição, defome, de analfabetismo t de umasérie de doenças.

—o--

O latifúndio também e o ca-minho aberto à prostituição. Paraos mocambos de Recife fogem a.slegiões dos miseráveis. Dessa* le-giões .saem os grandes contingentesda prostituição. Pobre numa sériefip ,.^-^-- p.prjfe, om matéria depre '.' ¦ ' •. é i'mi c'~s c ;¦ "es

a.s prostitutas cie Recife, que seinstalara em seus sobrado» o mn-

cambos. vindas de vários pontesdo interior nordestino? O númeroexato de todas essas infelizes nãoe conhecido. As registradas pelapolícia, contudo, são 30 mil. Efe-'Ivo maior que o rie uma dividoem tempo "V eup!ra.

Não há dúvida: sobram razõespara que os propagandistas da r.lia-mada "civilização oridental t cris-tâ", sejam tão orgulhosos e tãocontadores de vantagens

Apenas o latifúndio e respon-sável pelos graves problemas so-ciai s de Reclf"? Segundo a entre-vista do prefeito Miguel Arraes,as maiores dificuldades econòmi-cas de Recife p de todo o Nordes-te, geradoras de seus problcmrssociais, são resultantes da falta deindependência econômica da ve-eião. Ali, expoítamos prlncipnl.mentp matérias-primas, prática-mc'**c nara u•¦¦ mercado único, oinerçadò amariç no. que nos im-põe preços c condições ruiuosas.

Page 4: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

— 4 NOVOS RUMOS Rio de Janeiro, temono de 21 o V de obiil de 1961 —•»

A Sindicalização Rural em São PauloMESTOR VERA

Teoriae Prática

Apaior dei *-•-*¦¦•-» "<» K« - ¦»-• ¦•***t <¦* enfftnlor, e Irobolho de • •>

dicoiiiocõo rvol «¦•« Soe feule •« ¦•

.--••j.-.o -• li '•» »¦• -•(.*>¦•>¦.-' noi úlllmotdti enei.

O primeiro findicalo paulina dt

oe«-a*ioi .».j* ¦ ¦•'.»» (of fundado na c>*

dodt dt Mifoiiol, na Aiofoquoitni».tm 1950. Clica dt 500 liabolhadoitf

dai laitndat do ttgiõo comportctromao ato dt fi ¦ »>"*..•¦> A itdt do »•"¦¦

<alo foi ¦ ¦ <¦'•¦ •'•¦¦• * ¦*¦ Iniiotado, pa*io acolhti ot ctnttnoi dt trabalhado*•ti qut <-•¦"¦¦•• ¦-'••'* o procuravom, po*ia odtii* a é*« ou paia pedir ajudo.Foi «uno, » ••<¦¦¦<nlo a vido dilit iln*

dtcoio. Uu»ou optnai uma itmano. A

policio, o mondo dot (aitndtiroi. in*

vadiu o itdt, lt(hou*o, ttponeou ••<••

boiamtntt oi qut ló tiobolhovom t et*

filhou o teiror conita oi camponetetJ» lodoi oi munlcipiot viiinhot.

Um movimtnio btm moii amplo pt-la lindicatiiacão rural Itvt inicio no

Etiodo no peiiodo 1953-54. Alé 1955.fundoramte 16 lindicoloi dt tmprt*

godot rurais, noi principait municipioiao Ettodo. •'•¦*•¦• tindicaloi já conto*ram com a ajudo doi operorioi dot

cidadti, Com raiai exceçoet, < >i fo-

iam fundadot nat tedet doi nndico.íoi dot operarioi da cidade, « por tt-iti orientados, quanto ao tncominha*mento dr teu legiiiro legal e outras

piovidêncios de fundação. Na maioriados municípios, recebeiom ompto opoiodas .*.--.¦.•-. e da população em

gero!.Todos os sindicolos coniaiam com a

presença de grande número de empre-

godos de latifundiários em sua funda-

cão, apesar das ameaças de persegui-cão policiol que os trabalhadores re-cebe»am. O comparecimenlo foi sem-

pre maior do que normalmente ocorreauando se funda um sindicato opero-rio de industria no interior. Isso revelaaue o assalariado agrícola em nossoEstodo já lem uma consciência eleva-do e moceca a compreender que só-mtr.!e através da organização, em teusórgãos de classe, poderá alcançar suasreivindicações.

O surgimento desses 18 sindicolos,

que imediatamente começaram a exi-

gir dos fazendeiros o pagamento de fé*rias e atendimento de outras reivindi-cações, levou oi latifundiários a actn-toarem sua pressão sabre o governo.

ne itistide dt obltr diitt e rterttiâo•*<¦> mona confio o* iiebelhodorti. To*doi ei tindkotoi foram Invadidos pt*lo policio, iuoi dlrtloriai ptiioi t ti*poncadot. Nai foitndoi, oi Irobolha.dorti qut it f.iio.oris ooi lindicotot,ou qut faiiom propagando da lindica*ltio'ão, forom diiptmodoi itm ind***niiacõo alguma, „

O Miniutilo do Trobolho foi conl*»•• ¦• com tua 'tocao dot lotifundiá*rioi, não dando itgimo Itgol ooi »- ¦

dicaloi e ftchondo oi olhoi à violén»c>a policiol comttida contra oi traba*lhadorti. Ntnhum piogituo foi obti*do ali hojt, na ação do Mlniniiio doTrobolho.

Aptior ditsa posição do governo,qut ignoro ai Itii já eonquiUadai pt*loi tiabalhadoits, algum tlndicaloi ru*tou — oi qut lim uma dirttoria moiicopoi, comeguirom vtnctr a rtprtt*tão t vim alcançando Jmporlonlti vi-loriai. O Sindicato Rural dt RibtirãoPrito, por exemplo, noi anoi dt 51 t59, movtu I 55ã proctisot conlra oifoiendeiros, deftndtndo oi dirtiloi dotcolonos do café t oulroí assalariadosagricoloi. Obteve ganho dt cauia to-lol tm moii de I 500 processos, t osdemais estavam para itr julgados, com

possibilidades dt vitória parcial ou lo*tol paro os trabalhadores. Em Calo»»-duvo, o Sindicato Rural local, doii onotatrás, mobilizou Iodos os trabalhado.res agricolos do município porá uma

greve, através da quol foi conquistadoum aumento de salários para os Iraba-lhadores.

Outra experiência importante estátendo desenvolvida pelo sindicato dostrabolhadoret do açúcar t do álcoolde Capívari. Êsle sindicato, que contacom cerca de 1 200 sócios — dos quait600 são assalariados agrícolas dai uti-nas de açúcar — desenvolve uma lula

paro que o salário minimo legal t to-do aumento de salário seja txtemivoaot assalariados agrícolas. O mesmosindicato jó conseguiu que fossem sus-

pensos e devolvidos aos trabalhadoresos descontos injustos de salário minimoque os usinos vinham fazendo, a titu-Io de pagomento de aluguel de casados assalaridados agricolos. Da mesmaforma vim procedendo os sindicoloidot trabalhadores do açúcar dt fira-cicoba, Santa Bárbara d'Ottte, ParloFeliz e outros. Em limeira, foi fundado

Vitorio Martorcli não é mais comunistaRecebemos, de San "-«-'o. a se-

juinte nota:"O jornalista Victorio Marto-

relll nio pertence mais às fileirasdo movimento comunista. A partirdot debate* havidos depois do XXCongresso do Partido Comunistada União Soviética, o jornalistaVictorio Martorelli tem tido umaatividade disaolvente e diversio-nista, atacando publicamente a

orientação política dot comunistas,adotando, de maneira sistemática,posições eleitorais contrárias ànossa orientação, culminando, nasúltimas eleições para o Sindicatodoa Jornalistas de São Paulo, coma formação de uma chapa divisio-nista. Por todos iates motivos, osr. Victorio Martorelli revelou-seindigno de continuar a pertenceru fileiras do movimento comu-mista.

"0 CRUZEIRO" NAO TEVE CORAGEM DE PUBLICAR 0 REPTO

Cidadão português pinta retrato do

David Nasser: escriba a serviço dt SalazarA carta da qual reproduzimos abai-

xo alguns trechos, foi escrita por umvelho de 70 anot. Portugutf, vfvtndona península, avô d« muitos nato* •bisnetos, alguns delas nascidos * ftitothomens no Brasil. Foi ende-re-cada aodiretor da revista «O Cru»airo>, o jor-i,alista David Natstr, com podido dt

publicação. Não mtrtctu t-equer duaslinhas d* resposta na seção dedicadaaot leitores. Ot motivo* dessa atiru-d« a própria leitura dot trechos damissiva e-xplicará.

«Já tinha notado que o s^rrhor Nos-mk — dtz a autor da eorta, sonhar An-fôn-i© Mortins — oo «tc-tvtr suas cr*-nieos da «O Crmmhe*. o fas um tantaprecipitadamente... O que nôo supu-niva i que a suo caneta palreira, decariai e fachaòiswos, se ven deste portrinta dinheiros, oo-mo o Judas Iscorio-t« vendeu a sua pobre alma ao mafar-ri oo.

«Não basta a ftaência jucwnda doverbo, vertido em fluxos de caudal pa-lavroso, em defesa dos tiranos, poráconvencer e nos

'impormos ao respeito e

consideração geral das gentes. E' ne-cessário darmos provas reais dum p+n-lamento justo « procedermos com adevida compustura e correção, de har-moniç com os princípios da honestida-de e os ditames da notsa consciência(isto quando ela exista, está claro).

. . . <Diz ainda o senhor Nassar, emsua deformada visão e como vilipendioá pobresa, que não viu desgraça emPortugal, que todos ali andavam bemcomidos e bem vestidos, pelo que denenhum modo se devem perturbar asboas relações existentes entre Portu-gal e o Brasil. . . Então, pelo visto, osenhor Nasser andou sempre em climafestivo, absorvido em sonhos de ficçãoromântica pelas belas praias e salõesdo bródio daquele jardim em flor, nãolhe ficando um momento, nem tendoolhos para ver as desventuras quevão pelo Portugal fascista!. . . O se-nhor David Nasser, sem ser o David dabíblia judaica, não se lembrou nem pe-diu pòru visitar os infelizes famintos depao c da justiça nu* apodrecem nasma-sm**' *•¦', r»->***"• m** »*- •nu**'*•-*--**-->- emvoz um pouco mais alio... Que o diabo

livra o ttnhor David Nasser de sofrertn tratos da famigerada PIDE, na pe-nwmbra pavorosa dos taguõet...

... «Estar tt bem «tom Saltear e teugavirna nao é estar • bem cem e povoportuguei, porque nunca e povo dePortugal esteve «le bem eem e governoqoe tem per chefe a Salatar...

«Para que nos podem servir aqueles«amigos da onça» que de almas en-durecidai como a do senhor DavidNaster, naa reconhecem as justas ro-zoei de um povo esmagado t amardo-tado, *t naqueles momer-ta» ci-ftieos de

e da desgraça nAo nos con-ejeoaml

... I' -*»rta av e mundo teta cheiode povores e de treva loiolitta, e tá orata da senhor Nasser detpreter acausa do povo português t te identifi-cor eom ot seus ditadores, dii-nes tudopara tt poder classificar um homem desermões encomendados.

«E tem o senhor Nasser o desplantede se incukor amigo aos portugueses,dizendo-se que nada menos de 16 vi-zes foi a Portugal nesses úitimos tem-pos.

«Quanto a nós, temos boas raz6espara supor que quem pagou as favaspara tôdas essas passeatas da «ale-gria pelo trabalho» em airados diva-guetos, foi o desfalcado erário dot por-higuêtcs, sempre ao dispor do propa-ganda e do compadrio. . .

. . .«Se o senhor David Nasser nãotem já, a estas horas, o seu nome es-culpido a letras d'oiro no frontal du-ma rua de Litboa e nã possui uijta co-menda ou herárdico brazão oferecidopelo Estado lalezaritta, pode contarem breve com tudo isso.

«A que espécie de bosquimanoi jui-gará o senhor David Nasser que im-pingiu a sua prosa verrinosa e chã?Não há exemplo ou memória de queos plumitivos do futurismo tenham feitoos seus fretes jornalísticos por amor ao

próximo, ou por simples dedicação auma causa.

"Como o vil metal perde as almas ecorrompe o mundo dos homens quandopodia ser lão belo e nele se viver tãofeliz».

rtctnltmtntt um tindlcalo deita colt*goi.o com 100 lócioi, o metade dotquoii contllluido por ottaiariadoiagiicoloi dot plantacoei dt cana t dtloronjo. O ttior do ocúcar é oliói dtprimeira Importância no trobolho dtilndlcoliiacâo ruial- hò 97 uiinoi dtocúcar cadoilradai pelo I.A.A. no Ei*lado, t tlat ocupam dtitnot dt ml*lhorti dt optrarioi agilcoloi.

As penpectivssStgundo oi úliimot dodói do rtvii-

lo «Agricultura», exltliom tm V dt io*ntiro dt 1960, tm São Paulo, I 382 000 ptiioat tconõmlcamtnie o*'-vai, oitlm dlitribuldai-

Trabalhadores agrícolasem Sio PauloProprielõrioi e iuoi fo-«nlioi 350 000

Colonoi 285.000Airtndatórioi ........ 215.000Parceiros 225.000Diariilai 221.000Mtntaliilat 86 000

TOTAl 1.382.000

Vemos atiim que apenat 26% dotagricultores qut txtrctm atividade!braçais Irobatham em terra própria oudt tuot familiat. 7*'/. não potuemterra alguma.

Dot trabalhadores sem terra, circode 600 mil podem ter considerados ai*taloridadoi agrícolas t, portanto, de-vem tindicalizar-it. Netta cifro inclui-mos, além dot mensalitlai e dioiittat,ot colonot que tão contideradot *ope-¦áriot ogiícolos pelai aluait le»t bro*tileiras (leit 1 150, de 1904, e 1 607,de 1906, e decreto 3 010, de 1939) etém com teus palrõet at reloçòes tipí-cas do capitalismo: recebem em dinhei-ro e lim contrato de trabalho, porprazo determinado, durante o quol teencarregam de cuidar de íamos pes decafé, ou de colhir tantas tocas, etc.

Assim, circa de metade dos traba-lhadores rurais paulistas são assalaria*dos agrícolas. Considerados juntamen-le com tuas famílias, pode-se dizer querepresentam mais de três milhões depestoat. Muitos de suas reivindicações,são idinticas às dos operários urbanos.Uma parte considerável de teu númeroi inelutive constituída por morndoresdas cidades de interior, trabalhandonas lavouras próximas.

Outra característica do assalariadoagrícola paulista é a alta percenta-gem das que trabalham em grandes'empresas (grandes usinas e fazendas);a maioria dot proletários * semipro-letáries rurais paulistas encontra-se nasusinai de açúcar e fazendas de café,sendo aquelat móis adiantadas do qu;estas.

Pode-te conceber otiim que ot assa-lariados rurais, uma vez sindicaliza-dos, unidos eem o proletariado da in-dústria, exercerão uma poderosa influ-incia também sóbre os 440 000 arren-datáriot e parceiros, que em tua gran-de maioria são tubarrendatárioi —camponeses pobres e arruinados, quenão ganham mais do que os assalaria-dos. Isso permitirá despertar no cam-po paulista uma luto ativa e crescentepela poste da terra, contra a latifún-dio.

Segundo levantamento feito com aparticipação de 220 engenheiros agro-nomot do Estado, os assalariadosagrícolas paulistas ganharam m mé-dia, no ano de 60, cerca de três milcruzeiros por mis, ou 111 cruzeiros pordio. Ne verdade, ganham menos, pois

As soluções radicaisexigem uma novacorrelação de forças

o moiono não rtctbt ptloi damlngoit ftiiodot, e tampouco ptlot díot dtfalta poi doença, Stu fatõrio médio nôoalcançava portonto deli liicot do ia*loito mínimo Itgol, qut abrongt tom-btm ot iiflbetbadoitf ogrlcolot, f -•pogam i* ••<¦¦<> •<> o mttmo pitca qutot optróiiot dot cidodtt pt»ot topo*tot. roupot, qutrottnt • Oulrot produ*lot dt contumo forcado, quando nãopogom moit, tm conttq-jincia do ts*ptoiacõo do .rionocoo do foitndti*ro.

Tudo iito concorro poro aprofun.dor o luto dot aitaloiiadoi do campot a ¦'¦-»• •-•"* tnlrt o proltloriadoruiol t o loiifúndio tm nono Etiodo.A ¦'•**• do optroiiodo poulltio t, tt-preiolmente, do» comunltlot é dt oju*dai dt lidai ai formai potilvtit o ot-talaiiodo agrícola t oigoniiar-te paiaa luta. Devemot dor atenção à ojudaaot tindicaloi ruroit já tsitltnltf, mui*tot dot quoli lim uma dirteio dtficitn.tt t tão quoit inalivot, por folio dttxperíincia t dc oritnlacoo, por foi-la de rtcunoi finonetirot, t lambimpor fatia dt rtgittro Itgol. Crandtcontribuição podt tti dado, iguolmtn-te, pelot lindicotot t outiot oiganiia-ciei opeiàiiot dot cidadet, no tenlidode promovei a criocão de novot lin*dicatot no compo. Etta é uma formaeficaz, paio a clatte opeiáiía, tm noi-to Eslado, de piómover o forialecimen.to do olionça operório*camponeta, ba-se inditpentável paia a vitóiia de not-ta levolucão.

¦ Av-1 ¦¦-'.. a vi/wa «, J, H j. »(xilt, f<tm»mbuntO c. -ri,..:..:..n.u, tjs) uo**» ioritdadf ,,* t» ..-dt-ii.tto.qi» etrtaf rsi-

ztum- ratiicah: a t-umpieu Indc-fmutt-wla nrnnôtitira t> ptiiitu» do i -• aPMIIIMCíIm «Ii» lülit.ii.i... ti .i. •--.».? !-.ii:..i.».. .. .i.,«¦ ;rJ .. .u «titiumu fl*«uoiuUra Plfiv-iça-j ão imt-l d** uú» t» au ruliura úu povo; « «mpúnãM ot m».Marraria, Or». • mlittadr k» irttnta dritrmiiMdw proMemu qwndo i*«4*ifiiiOOaowOM t Im** pam leelwa-it»* Par n,=o itit>-inu, ituaM -Piedad-» rwin*««mutm. em seu *eio, »» rigmti r* o» nrupas $oemn tn!erf-.**dij»- na -faltia*»»»d»s*as tarefas e .»¦..-.-r- ae t¦....,-...?¦ ... ,., »*oa- « ru»,»* operaria, o* eam^pOtttMt, a pequena burgurtia a burttMe-ta ItRada a«» imefésse* nanunali aaa»v* larça* anuimpenaluiM e anufeutiau da *w»ftttu* braiileua Ttida» elasmu prvfuiidamtnte alewda* |t*lo atraMi an pat«- a oirulur» airarta rrlro-*¦**(». * oprvMâQ p a raplorncão impíiialUia».

N»o w trata de uma tarefa -.imple*. toa» medidas radieati eonstituiia*»uma rewiiucáu profunda em noua noa mkíbI. Elas »t»am derrotar aa forçasdr reacao e de atnuo r. ante* de tudo, o •*•.»••. principal dt nos*« puto >-o inipenBiu.fno norie-amrncaiiu e seo» agenif» iiilernu*. dun»« de pajjçiies pu-..., -4*. nu uuij^ % tetas rcuuuniira e em iioasüí iuMUutcor*. Hili**»*» "oa reali-«cau prewupóe. .*•.»»¦. um pmlundo dealocamento tle forca* de ria***, na eco-• ''¦..» p no aiwrellm de tu*. Cam riu» citara franqueada a etapa .»•.*..: datevolucao bra»iirlra e aberta uma iioia etaiM. uu -entidu du *¦- -»..*i>...

». n.iir. :.(ir ¦ r «Atiui. »,...¦ c*mu ..¦.....-¦ taduau nau -,. .-¦<¦,:. ter aplt-cada* .',-, o regime presente. ¦ ... <. .ilu4«;au m» e ¦-..¦: dentro de uma nova.correlação de força» políticas e com um non» ««tema de clas-cs t irupua»o.iau no Poder. Ela etnce a presença ativa, a uniaade e a or«ani"açáo daarr»a»*a-. pupuiares. sua luta * >¦»¦ .<-•<¦.. c untiicada por um proframa comunki'->» a nrceMidane objetiva da frente ....... daa iórca* nutifeudaU e antiim»pettAluias. que englobam u urande* ......... da Naçào. Dai a neceuldadode que. na direção d.i frente unira e do Poder político, eiteja a mal» avan-

cada e conseqüente da* força» do povu: a classe operaria, •-..•:.» pelos comu»nista»

A frente única nactoualúm e democrática e, atslm, a força »o«-ial ne-cetnna a aplicação i:.v tarefas .-.*<:.... da elapa atual de nosia rcvoluçào.Tem. pela frente. resiMencia*. i-».i» ;.• > Ma*» tem por ela, no plano externo,uma situação favuravrt e uma nova correlação dc força*»: e, no plano interior,..** massa» trabalhadora» que constituem o RtOMo de »uas lorça» fundamen-tais e que lhe trazem o espirito dc luta ¦ a capacidade transformadora, queao a povo possui.

L' corto qut c-tsa lirça f :..! n."io nast-o feita iu*m deve -.-i vista, a cadamomriitu, como uma ícalidadc ... jí....... Deve «r-r romprceudida como um**roccJ*o em deienvolvlmento: um proces-u em que »ua enm|Hi»içài». seu» ob»jetivos. »ua» forma» de luta *un t*............... cm todo» nt, sentldn». trio refle-lindo, proRreasIvamentc. a ronqulsta e a ¦¦: .anlzaçáa de sua» forca* funda-mentais — e. com cia*, a )>:> ¦..*... i* o p6 o e-peeiftco da* :»-.«¦.¦ popularesem suas lileira» •¦** suas lulas c cm sua direção.

TRÊS MILHÕES DE DÓLARES EM ARMAS

Na Praça Cívica de Havanaas Provas da Agressão Ianque

ANTÔNIO FERNANDES (Serviço especial de PRENSA LATINA)HAVANA — (Pt) — No praça ci-

viça de Hovano, oo pé do obelisco emhomenagem de José Morti, o governorevolucionário mantém umo exibiçãogratui'0 de um equipamento de guer-ra avaliado em três milhões de dólares,lançado em pára-quedas durante osúltimos meses, para elementos conlro-revolucionários, por aviões que chegamdurante a noite do norte e que regres-sava ao ponto de partida quando otogo dos baterias antiaéreas tornava-se perigoso. (Um destes aviões séria-mente danificado foi, há pouco tem-po, aterrissar na Jamaica, onde as au-toridades limitaram a informar que ostripulantes eram cubanos; Cuba recla-iiou-os para si ao Reino Unido sob aacusação de pirataria aérea).

Os explosivos, as armas/ as balas, osroupas, os alimentos e aparelhos tians-misoret de rádio que caíram de pára-•queda com destino o focos sediciososjá liquidados como o de Escambray, naprovincia central de Las Villos, são defobricação norte-americana quase to-dos. Morteiros e i bazookas» com suasgranados, canhões, metralhadoras de52 milímetros, bombas de gelatinaexplosiva, rifles e fuzis-metralhadorasde diversas marcas, estão ainda emsuas embalagens de fábrica, onde es-tão inscritas as siglas USA.

Cuba denunciou reiteradamente aomundo estes vôos de aviões corsáriossóbre seu território e atribuiu cumpli-cidade oficial nas incursões por partedos governos de Eisenhower e Kenne-dy. Os representantes ianques na ONU,os porta-vozes de Washington e certaimprensa negavam — exceto quandoum avião explodiu no ar e seus dois

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Armas paraa revolução

Os inimigos da Revolução Cubana, ar-mam dc tôdas as formas agressores.Na foto, bazookas apreendidas pelosrevolue'onários, que as uli' •*••"¦;• o con-tra o.s ililmttos do povo da ilha dosheróicos barbudos

tripulantes noite-americonos caíram empedaços sóbre at retidénciot de umautina acucoreira, na província de /•'*;•lanzas, a umos 100 milhas a le ste deHavana.

Veio a ruptura total dot relacõ-*sentre a Caso Branca com Cuba e otvôos aumentarom. Já então o governonorte-americano náo escondia seuopoio aot criminotoi de guerra osilo-dot em seu território. Na imprensa deMiomi apareceram fotografadas hostesde mercenários em Ireinomento mili-lar, prontas — segundo as legendas— para invadir o território cubano.Até um famoso correspondente ianquede aspecto lombrosiano publicou seuretroto e revelou sua intenção de vir aderrotar pelas armas o Governo Re-volucionório, paro implantar em Cubao «omerican woy of Life-, que paramuitos sèrcs do mundo que pensa nãopassa de uma forma de gangsterismooficialmente organizada.

Nem um nem outros vieram. Pare-cem esperar que a marinha de guerraos preceda com várias bombas alõmi-cas que limpem o caminho para elesdos soldados rebeldes e dos milicianosarmados que cuidom de sua for-mosa ilha com decisão viril. Tomaraque os -.mariners» tenham presentes asgraves advertências feitas por paísesamigos de Cubo e de seu governo re-volucionório.

Os ataques á soberania e ò paz deCuba .entretanto, continuam. Estas ar-mas capturadas pelo governo de Cubasão a prova mais concludente de que aCasa Branca ,o Pentágono e a AgênciaCentral de Inteligência, não desistemde seu empenho — tão inútil quantotorpe — dé derrubar um governo queestá dando um exemplo magnífico atodos os povos oprimidos e exploradospelo imperialismo ianque e seus cúm-plices internacionais.

Muitos milhões de pesos dos contri-buinles norte-americanos vão dar aosbolsos da canalha refugiada na Flori-da — 'libertadores anticomunistas/.,segundo uma imprensa mercenária quete acha objetiva e honesta.

Várias expedições pequenas foramcapturadas nos costas cubanas e seuschefes fuzilados. No mês de marçodeste ano os autoridades aprisionaramna costa setentrional de Pinar dei Rio,a umos oitenta milhas da Flórida, qua-tro cubanos e um norte-americano quechegaram numa lancha tipo «Mer-cury».

A última acusação de Cuba foi leva-da ao conhecimento da ONU e diz res-peito às armas lançadas de pára-que-das de aviões que chegam do norte. Aevidência é estarrecedora. Raul Roa, oministro das Relações Exteriores Cuba-no, fêz circular em fevereiro por ló-das os chancelarias do mundo cópiasrazoáveis e imputações comprovadas.Sem a cumplicidade da Casa Branca te-ria sido impossível envior a Cuba ton-tos aviões carregados de armas, mui-tas das quais trazem gravada a ins-crição «U.. S. Property» (propriedadedos Estados Unidos).

Cuba insiste em sua denúncia. Paraimpor outra vez neste país seu inícuosistema de depredações econômicas,com sua escola de misérias, analfabetis-mo e abjeção, Washington reitera suashostilidades e suas aarsssões fís:cascontra um povo pequeno mas orgulho-so, que só deseja trabalhar e pro-»**.rnr em na?., sem parosilis Ho pã**. p'icri ;rr*s.

Cuba denuncia os tslaüo*. Unidos

como agressores gratuitos. í previne queserão os únicos culpados no caso deque os mercadores do moile ol!at'otdos monopólios expulsos d-nie pc tprovoquem umo conflograçòo univer-sol de imprevisíveis conjequén**ios po*ra toda a humanidade.

Os mílhores de cidadãos q»»e de«.fí-Iam lodo dia perante a ejpot.çòo dasormos norte-americonat qu* os mercí-narios esmagados não puderam oi-cançor, participam como se pode p*r-ceber através de seus comentários, doatitude do governo cubono.

RELAÇÃO DE ARMAS E MANTIMENTOSATIRADOS EM PÁRA-QUEDAS EM 01-TERENTES REGIÕES DO PAIS, ESPEC-AIA-ÉNTE NAS SERRAS DO ESCAM-BRAY DURANTE OS DIAS 6 DE JANEI-

RO E 6, 13, 17 E 23 DE FEVEREIRO1 rifle cano de 57 mm.; 16 projéteis

para o meimo; 9 bazookas, 213 pro'*'*-teis para as mesmas; 7 morteiros de 60mm.; 531 obuies para morteiros; 174fuzis «Springfield»; 52 metralhadoms«Thompson»; 23 fuzis melralhodorr»«Browing»; 576 granadas de mão defragmentação; 41812 projéteis pa-aarmas calibre 30.06; 16 850 projet-spara armas calibre 45; 15 caixas r!«torcida, detonadores * explosivas; "2

rádios portáteis; 100 bateriat para rá-dio»; 5 mochilas com remédios; 14 •»••-tralliadoras calibre 30; 12 metralha-*o-ras «Browning», calibre 30; 40*1 car»'-gadores para metralhadoras calibre "5«Thompson»; 3 caixos contendo arroz,feijão e banha; 1 metralhadora calü-re30 de dois pés; 5 caixas de explosvosde alto peder; 16 bombas de Hi>r-c''-cno; 50 fuminantes elétricos; 300 o *i-los de arroz; 300 quilos de feijão; ?0quilo» de banho; 6 caixas de groro-das de mão; 14 caixas de fitas pa-ametralhadoras calibre 30; 3 caixas riegelatina «Naplom»; 1 caixa rie er*»*-pomentos porá minas; 1 metralh-idc*-!eaPbre 50; 20 metralhadoras M-3; 15fuzis Ml.

ENVIOS POR NAVIOS, IATES, ETC. IN-TERCÍPTADOS PELAS MILÍCIAS REVO-

LUCIONAr^S EM DIFERENTESLUGARES DA ILHA

104 fuzis «Garand»,* 42 metralha-doras M-3; 42 equipamentos para lim-peza; 42 porta-earregadores; 6 700projéteis para armas calibre 45;15 812 projéteis para armas calibre30.06; 4 rolos de torelda; 3 rolei detorcida elétrica; 3 rolos de cânhamo;7 rolos de iiolante; 471 granadas demão; 105 espoletas para m-nas; 6?5fulminantes; 3 latas de ovaladas doexplosivos desconhecidos; 9 latas qua-drodas de explosivos d-sconh»*ci"»>-v/11 lanternas; 3 pinças; 168 carreqa.-¦ires

para ».3; 44 equipamentos Velimpeza para fuzis «Garand»; 65 mo-tralhodnras «Thomoson» com seu **nr-que; 7 bazookas; 166 obuses para ba-zookas; 144 rifles «SprinofieH» c**-iseu parque; 16 fuzis metralhonV-u defitas com esfriamento a or, 3 000 p*o-jéteis para os mesmos; 5 morte:ros «!u61 mm.; 61 pro;éfeis para os mo*--»"-ros; 13 fijz!s «Brownin-*» coii na-'-'»-!e c-in-snc-lor-s; 1 can'--irs ant"*a--¦••»rie 57 mm.; 6** pro1'leis -*nrn os r*-*-moi; 31 p-ílo!-»- c-|i.';re /5 ff.-, «*-¦• •-

pnm*?ntr> comiMo e porru-r .r0 - «-n**-'íjs ri*, rn*'-.; 6?6 c-m*-**"--.-.--.-- •-- -j«Ga:a--|-r 5 n-r!ralha-*pr0< «*>.-r*v.n'n*-» co':bre 30 c*m tr"*-*-,* 3? c"*«-*"•»•'-"? rie p:*t-lo 45; T"1 ff, ~¦•*.r-s r"*T! .(r-l'-1'- ' -- ,.*r -•>,.•| ' '• ' *»nt.'c.'ade de balas incêndio*"!/-¦*; «.(Mine x

Page 5: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

- »lo Ha Janeiro, t-tmono és 7\ o 57 de ....... d» 1961

Notas Sobre livros..... .ItíE?TJ^t!.mu PHB&jjj4e **•*'¦¦ imim «Umm»» mvUmNM •• mm* .tru.i .!.... -Mjm, .„iriu.,,M.».u. «u ,..,.,,, Huo .üunu ..,«.,,2SS?JSLiSãSfArta.?ii &J5S" í*« w •*•"'•' **" *™5 pSBEd» ..... ,......!.,... ar rtlirma iwi.pleudtdr, ..».| *rj, „ j, MÍêUtt ,».*.,»... •Mr, . r»pr,«ilHK»lr .1. *«.r... rMI |#,*Hll W«bn\,

.«.1™ l?tMiIISf,!S2,,wr "* mr ,rri*ro • ,r»,,*r •*•*•*•*• ••**•*»• •«••* »•*« «*•T. »JL, «ü? MM'MM!rt,,r «"«klunil. (oruiHU-Mla ap-ma» .i(UH, ^ipii..Li ., .

'¦<M ? í!ü fi ¦P1 ¦ *rí P"»*»" Arim*t*U,ttl m* «tu pine.*.......Ir, p.l, ,„..¦. .1 .-|.||.|,|,U1, lm ,t„m ,„!,,!!», J ,„,|tl,|,,,„r, r Mio j |..U...rt» Ir. kUkttlaOu „ MtUlr..r .Ir |*rd,u tl.lriWu V |wult rlii^nu d* MlftMjmw»» MMirMkUk; ..... .*,«,.*,-.¦.„ „ .,,.«, iw.idadr para faur ¦ *rtuliilt> »i»ir.Iwi; mrrgullcm nu r.m.i.. -. .i,i.,lr tm mátliplo» »m- .i- Uu r-rublrma. -tu*

e realmente i„„ii„ i„.,-.,i«„ir a aiihi-i i».i rima mulln u..inante »<*krnua..»•• .. MMMMfiMS * '»•' «1» matrrlatHmt» dialWlr».

..-i'Nm füS*9**9.** W mwh* ••««'••*» P"*»» «rr !»<• «...IM.U. iba1.Ü! .V ÍH ." U"* """^••«,tt« M"» wm *¦**»-•» «l»f m* pairre i*.i.u aa

l-Wtla ir. por Mletulo, Ioda ..Ura dr arlr) * prlmlpalnirnlr a eapm»*« •> um rtiailu ruimiunal ,1.. aulur, «|it«* -Mie roniunka ¦ imlrnii iwr m»*k»»ÍI? r"m""""* r •»•"* ¦l,,,«p ¦ *"* "•¦¦• plenamenlr, -|utn-J.. ...nt-.ii.ua • ¦¦•-.a., dr uuir. 111 aquele r*lado ento*. lonal. Tara rr-titmlr i.«t, numa uala»ra: porwa è rmoçlo. Mu r rlmirnlar — r «rrdadrini.

Ora, f..s Minado «tal. prr«Um»rnlr, qw> rtt MCrfTl «|tir nku há uruipo«lr h«»rr |M*r»»a «iikrf»aduia uu rra.ionana. I*,r(iini«. |tu4r liatrr al|uma riiiuçâu. »rja do •«•ria. *rja da pural». wja du kllor, a aiator» da rrat*..«n rta ror»wi*a*,*u -Hial.' sr Há, omlr rallu u* rkrut|ilua? Todr ha*.rr. a liá.*iii.«và« r |Mir«ia nu ..tira. au-Hiladlk |M>la rraçto OH |*a>lo .••f-w-Ma-torlMit.'— ma» rm.*<,4<. ...hiIi»., ainda «|Hr u aulur (irrlrnda pautar pur i*onkrn«d-urnu rra, luuárKi. pulk nu ul ,aMi ralar* nrsando a kl pniprlo, r «ru ni-ivin«t.rikiiM. 011 rra*lonarikitm nku pa»»a dr niuIuku uu pmtmrrllu. artn raUr»prarumlak nu arti arr.

Aprulundrar a auáll-* dr»lr i-.ui., r nku arr* dirtrll trrlllrar uiir aminha aflriitallta Irm a aua raiâu de arr.Oulra pualo Impurlanlr mi quakiurr raprtuta^ao aAhrr a poraia Ir arrlafAo artUtlr* rin s**rali è o qur ar rrfrrr a» ítalo, ou amau 4a belraa,rolaa qur varia n» Irmpu r mi ropacu. r au* runrrlloa rairii«« rorrrlalhoa.rara o% inartlalaa * .lar» qur nada dlaao è lmprrmr*vrl ha ..mdiçAm hlai.krlrak ralklrnlra. K mala: ar r crrto que a ronlrmplaçko r a fruK*., da «tira

ÍT..^' ro"lrlbi»rni para a forniaçko r aprtmoramrMo do c*alo r da amai-hilldadr ralrllra, nk*» •'• mrnoa «rri« qur o goalo r a aenalbllldadr ral-Mli-aeirrcrm Inllufn. ia rrrtrxa «Ahrr a rrlaç*n da ohra dr artr. .»m i«qureanMi*qur in rrllit-oa dr arlr r ua trArlt-o* do (rnAmrnn ral^tlro ako homen* drrainr r uhmi. ..ii.* titrm nrair inuiidu, r rklko lamlM-in -.iij.iI.m. rt Influrnila*çko daa roíull^Wk hUlóri.a*. dr Iriup.. r dr eüpaÇO! auak rrílli-a** r Irorlaarrflrlrm |nrlut*vrlmr«ilr a prrkkk» de laik 1 i.iiilu;."»**..

Coni referência * |H..*-ia dr hoje, uio pudriiHK i>.*r.i.r dr vlala qur.¦ilvriiiuK na rra do aoeialUmu, quando im* Initla a vrrdadrlra hlatórla da hu*manl.laiii*. quando nn mrnoa dr melo Mkuln ap<W IBI7 j* a rMnila toclallsla ...iiMmiiii enviar au Infinito o romunlala i.acárm. Nko aer* drmaUaupor nu.* lá» priNlIeiuMi avanço da iliiula hk dr arr forcoaamrnlr aruni*|.atiha<l» dr nko nu-nos prodiglu-Mt» avancoa da filoaofla, da arlr. da lilera*lura. ila poeala — e taml>.*m da irillia. lian» rnláo admMir a poaalliilldadrdr poraia iiinaer*.adora ou rrailonkria, frulo de mrnlea rajroUdaa e paradaa,d.* s*.nkilillWadra minrralh, dr polirra diabo» ii*({o«, «urdoa r mudo*. Incapaiirade prrrrhrr o que *<-r |>a«.-.a no munilo em niiaauí diaa? Trnhu para mim«liir mil., que Irnlam Impingir nos com o rotulo dr -.poraia» <• i-olaa impoa-aivrl, friiatrada. Inviável, natinutria.

H.diiii w'ihn* Kio, 111 w 11 companheiro redro Severino.

NOVOS RUMOS 5 -NA CÂMARA FEDERAL

< <irr.*H|ii*4iilf>ii.*in — Comunico ii» au*tnr .lo romance A Clinica do Dr. .s<m/.aqur o original fio mesmo se. encontrasua disposição nesta re.laçfto.

A^trcldn Pi

ROLA 0 MUNDOEstamos todos com olhos e coração postos em ti. Cuba. Cada noticia* <*orr.o uma punhalada, p mesmo sendo cria curas que conhecem a viria,remo ficar impassíveis, sem espirito, diante disse desembarque dessa In-vasao que vem polo mar i> pelo ar?Como puderam os reacionários cubanos tornar-se assim fones, comarmas ultramodern^s, com serviços de comunicações, com tudo que uma

guerra necessita? Onde foram buscar ôles o dinheiro para tudo isso? Quempode ser ingênuo e não ver que quem está invadindo Cuba n.'io sfto cubanosantifidelistas, ou melhor, reacionários, mas os norte americanos, eles quejamais permitem que um pais saia de sua órbita de cscravizaçAo, que ne-nhum país se (orne livre e independente. Eles que armam '« inimigos dospovos para esmagar nesses povos a Ânsia de liberdade.

I>*io os jornais. Aqui e ali. ainda há pingos e respingos de lionesti-dade. Km alguns riòles ainda se pode ler. como no tJornal do Brasil- .Opresidente .John Kennedy disse, na semana passada, que os Estados Cnidosnào participariam de qualquer operação bélica contra o atual governo cuba'-no nem permitiriam que de seu território partisse qualquer íôrça de ata-quei. O presidente dos K. Unidos disse isso, mas o que féz?

Estamos todos com o coração e os olhos postos em li. Cuba. Cuba,ppquenina le.ia lutando em defesa de .seus filhos; Cuba disposta a mantersua independência econômica, politica e social. Cuba ensinando ao mundoa sempre bela e velha liçSo da bravura de um povo.

C.agárin, voltando rio espaço sideral, acendeu, em cada um de nós, umanova alegria e uma nova esperança. Não somos mais homens perdidos emconjecturas com inôdo do futuro. A vitória da cidncia soviética é principal*mente uma esperança de paz para o mundo. A paz que lanto desejamos eque é a todo momento rompida como eslá sendo agora com a invasão deCuba.

Rola o mundo: tristezas hoje, alegrias ontem. Amanhã teremos novasalegrias e novas tristezas, E tudo é tão vertiginoso que ainda estamos nacomemoração tio primeiro cosmonauta e já temos que tremer rie ódio e dedor diante ria invasão rie Cuba.Os cubanos que fizeram a revolução popular em seu pais. Fldel esua gente, continuarão lutando. O povo de Cuba vai lutar, e esta luta nestemomento alimenta nossa mágoa e nossa

preocupação. Quanto an discurso de Kenne-dy, quem acreditou nele?

O bom mesmo f> acreditar no futuror. para alcançá-lo, lutar, .lá lá dizia n poeta:«A vida é luta renhida. Viver, é luiarv.

Tópicos TípicosAnda pelas livrarias, h base dê duzeirtas pratas, um volume inti-

hilado "Como se Toma um Bom Comunista" (ed. It%tiaia). de autoriade um meliante alcunhado Vayco, ou Wayku, não sei ao certo,

Consciente de que a literatura anticomunista não tem faoilidadepara encontrar leitorc-j. ao pass de que a literatura a favor do comunis-mo rada dia encontra maior receptividade, Vaikro 011 Wacryo deu à suaobrinha de provocação penabotisln um titulo plagiado de T.iii-Sliao-Slil,velho e digno cüriiícnte partidário chinês. Golpe que revela bem a na-ttircxa da incompatiliilioade que existe entre o comunismo e o sr. Vakrio.

Aliás, o próprio Vacrin (ou Waycriú), dá a entender que foramrazõe-s de ordem pessoal que o afastaram definitivamente do comunismo;diz éle, no livro, que Marx e Lénin n3o eram suficientemente viris, parao seu gosto — e questão de gôst»*- não se discute.

No Suplemento do Jornal do Brasil, o grupo neoconcreto, atravésda simpática e distinta sra. Ligla Clark, lança sensacionalmente o "ão-objeto para morar, u. primeir: obra arquitetônica não objetiva, com aqual Le Corbusler e FratYk Lloyd Wrighl ficaram em definitivo superados,

Arquitetos do Brasil arquivai vossas pranchetas; com a não-casada sra. Lisia Ciark. a "organização do tempo habitacional", a vossa téc-nica se tornou obsoleta. Com a não-casa ipara a qual deverão ser cria-dos os nãc-móveis), os neoconcretos do Jornal do Brasil acabam de in-venta.* a não-arquitetura

Ainda no .Tornai do Brasil, Nelson Coelho .prossegue na longa rartHI exposição que iniciou há tempos sobre a doutrina zen budista. Oque é Zen? Nelson responde: "uma doutrina que renega, por princípio,tAda interferência explicativa por considerá-la fator de nbacurecimentoda realidade». Claro, claríssimo, como se vê,

O Globo, por sua vez, publicou um artigo de Augusto FredericoRclimlrit em que o poeta do. mercadinhos se revela completamente entu-siasmado cem a subida ac espaço do primeiro astronauta. Para Schmidt,o soviético major Gagárín simboliza o que há de novo, de audaz, no mun-do de hoje, enquanto que o economista Eugênio Gudin simboliza o quehá de \elho, retrógrado, quadrado. Anda muito lúcido, o poeta.

No mesmo jornal o escritor Gustavo Corçío se manifesta indire-rente a oextraordinárlo feito científico. «A rtnica notícia que me htlrret-Made Moscou é saber se os homens que fi-caiam em terra estão livres', afirma. E jáexiste quem dica al't que Corção, decep-rio^ado com o fato da Divina Provi-dência só favorecer 0*5 qur não crêem nela,cogita rie cliendonar o catolicismo e con»verter-se ao iten.

Solidarizam-se Com o Povo CubanoDeputados do Governo e na Oposição

ViiuItMU. -. >...u..., -r- jr a|*j*ja irtuiutàu tuten» 1* .-< ..-'... r<Mi'tiiitdrtiiri au .=!.<:.,..-.,... i»«rip,

n> *ri.'« :,.», miima da l.'«mar« »-drrtl U ...,..:.. UOrilMU JtHt Híl*-nejr, vír*.|iij*fr do t.. •*:..... n.. •,.. aja*rui»« •.'.:.!. . qu» -Iok*» Imaurtaoü».4..r -;í.:4-

...» Ca ¦!¦.: pQf ||||().ttkitk iiiirruacionaU *•..•.:«.*.».'.

trnuin r- ...k». « if»«iuclo dr F.tífl(-'««iru,' Mau aaiauir urpuu o*- nitn»n.inar o • iroounclamcnio du loiernebrulMra, au qual prtttuu wiidarir'dadr o <tep:.t*(!u uurnula .:-.-.;..

Na Amenra minta lrvaiilam*M> o«proiMio» contra a ».»**.„ .... cul»r -.*•.. f .-.,,,,¦ .,.,, dUM-rui u alttu*rio u* ¦ 1.....,'. - Uuidot da ajuda rpreparação dr«r goipr," r. amda ~"O proolema dr Cub» r hojr muliomau dr lodot 01 p»i*r» da Americafao qur o rra ........ . , .. .. ,,„,„ xsmuque " o pimcipiu da ouiiHirtetmilia-¦ ->¦* fimdamrmo .:. *.. .1.., M aireuut

.1.-. poVML é n«, ........ ..„„.:.. ....troou dai uma -... r. . ,.*,. ¦. d , ,.,paitf*. |i«qofi»o» r liara» ..,,•,-..-,»de reunir •* fèir»» , .,.,*.,. », q,.fprtiniorm Ncnvlar p*t» .!*.,..,.....r* ........ a fMI P0l|l|ra (M .. .. , . .lK!f*«ii«ii|tidua *

Almino Alonio:em delei» de Cubi

r*Undo na roa condido dr líderda ....* .na do i*. 11 o orpuiado Al-mino Momo .••¦•¦... -p^r recordar p*lairaa í-.* ............ <*.,. »..*„ pSja.rrat de rtprranca. rm fatr dai deria-uc-iea do pnMWQIt Krnnrdy dt qutrm lupoieat nrniiuma m KMadua Uni-dot .• n«. íUâtiaiii tm qoe «uai batttpudtMem acmr de pomo oe paruoapata o» eontra-ittofucionâtiot cuba-nua. Rata» piome4«*i. porem nko lo-ram honradaa arrntuou. Por fim. dw-" que a Câmara <*..* ürpuiadm *nao

.'¦-' 'K»r omu«a, porque rtpreaenia*moa o poto 9 devemo* dlier, tm nomedt qurm •¦••«¦.>-• .-••« (,'aaa, que »ae.rtpreitn-aiiirt du puro repudlamote«ia invtiio baibara que ae tas con*

'• o poro de Cuba, que ie fai tmnome do* mterèaae* *¦ ¦• «...uu» iiiin-ntdootU."

T»mbem o *r Oaraldo Lima ft-ibo, em nome da Frente ParlamentarNarionaluia comunicou que uma de-iriação da Prenie eaitve em vltlta àKmoaixada Cubana hlpoireando a ao-lidartedade à reroluçào cubana ertirmando o aentlmeiilo de praar do»naelonalUtai rm face da aireaaio queo paia rem «ofrendo.

Que o governo condeneKm itwue Oa CuunatMO Miaan*.

u Ot MiOaritdade ao Poro Cubano,o deputado Joaue de Catleo, «eu pre-Mdrnte. en%iou um leleirama ao ar..-*:..*. Quadro* congratulando.»» pelaoportuna nota oficial na qual o Oo-remo uraailruo reafirma ttu inabo-lartl 11 .|. ...i.. de defender neate oon-tineni» e no inundo o probltma daauiudttrrminacio do» poro» t o abao-

.'•¦ rraptuo a «ooerama da* nssfiai¦"Mau adiante, o telegrama aptia parao preaidtuie da Hepublica "no »enu-do de que o governo braailtiro con-orur trtmrntrmcnte. no aelo daUNU, a itMoliu e rnminoaa lnlenren-¦ •»¦> annada que te planejou e oera-niiou rm território estrangeiro con-ira o» «upremut miiréatct do pirvocubano".

Duas mil ptssoas no Tatuapémanifestam apoio à revolução cubana!

No último domingo. 110 bairro deRamo Eiterao iTatuapr-, hou»e umavigorota mamfettacáo de miutax em

Manifestações

pró-Cubanos Estados Unidos

Mtlluret dr cubanox retidente*no» K.-.MCIO*, Unidos realizaram tegun-da-felra. logo ao turglrem at noticia*da agre.uáo a Cuba. enonnn manifestaçoea em frente .10 edifício da»Nacoe% Unidax r. em .seguida, um ri-brante comício em Timrt Squarr. Otoradores acusaram abertamente o go-vêrno do* Estados Unidot como re*-ponsavel jwla invasão e extitíram aimediata retirada dos agrrstores.Viam-te na manifestação Inúmero*cartaze*.. que diziam: 'Com FldelCastro ate" a morte", "Cuba sim, lan-que* não".

SÃO PAULO: SOCIALISTAS, TRABALHISTASE COMUNISTAS DIRIGEM-SE AO POVO

Lideres do Partido Socialista, doPartido Trabalhista e dos comunistasbrasileiros, distribuíram manifesto aoporo. de apoio aos nacionalistas cuba.nos e de condenação à invasão contraa ilha do Caribe. O documento. a*sl-nado. respectivamente, pelos srs. Fe-bus Glkovate. Frota Moreira e RamlroLuchesi, está assim redigido:"Os abaixo-assinados, representandodiferente* partidos e forças políticasde São Paulo, vêm denunciar ao po-vo o crime que se está cometendo nestemomento contra a heróica Repúblicade Cuba e, ao mesmo tempo, concla-mar os trabalhadores, os Intelectuais,os estudantes, toda a laboriosa popu.lação do nosso Estado, a uma enér-Rica acáo em defesa do direito dopovo cubano de decidir o seu destino.

A causa de Cuba é. hoje, a causade toda a América Latina. A 1." dejaneiro de 1959. o povo de Cuba. comFidel Castro á frente, proclamou suadeterminação de nào mais submeter-seá exploração e à opressão dos frustesnorte-americanos que durante longasdécadas impuseram-lhc ditaduras san-guinaria*. Em poucos meses de go-

vêrno. o regime de Fldel Castin rea.liTou a reforma agrária e a reformaurbana, nacionalizou as empresas et-trangeiras. abrindo assim um largo ea-mlnho de progresso e bem-estar paratodos os cubanos. São o* lnterésrexcontrariado* dos Imperiallstat norte,-americanos e de alguns poucos lati-fundiários expropriados que ftntnriame alimentam a covatde agressão deque é hoje vitima Cuba.

A agressão militar a Cuba signi-fica também, por outro lado, a guer.ra em nosso Continente e põe em ris-ro a pa/ mundial. O* povos do mun-do inteiro protestam contra a ameaçade uma hecatombe atômica.

Fiéis ás tradlcòe* democráticas donosso povo. dirigimo-nos a todo o po.vo paulista conclamando.o a protes-tar veementemente e por toda* *s for.mas contra o ataque militar » Cuba:a tolvdarizar-sr com o povo cubano,angariando e remetendo-lhe a maiorquantidade possível de medicamentos:a exigir do governo brasileiro que as-suma Imediatamente posição na ONUem defesa do direito de a'"odetermi-nação do povo cubano."

ESTUDANTES BRASILEIROS:SOLIDARIEDADE A CUBAE REPUDIO A AÇÃO DOS EUI

Manifestando o sentimento de re-pulsa.de todos os ..estudantes brasilei-ros diante da covarde agressão do im-perialismo contra o povo cubano, asentidades nacionais dos universitáriose secundaristas, assim como as enti-dades guanabarinas de estudantes re-diglram um manifesto que vai abaixotranscrito :"A UNE, UBES, UME e AMES ten-do em vista a grave situação por quepassa a República de Cuba e Con-siderando a posição intransigente dosestudantes brasileiros de apoio e so-lidariedade à Revolução Cubana, con-substanciada através de várias mani-festações estudantis, que corresuon-dem aos anseios de liberdade do nossopovo: Considerando que a recente in-vasào a Cuba, por bandidos e mercê-nários, tem como sustentáculo o Go-verno dos Estados Unidos, que vem de

muito tempo ameaçando criminosa-mente o Governo popular de FidelCastro: e Considerando os pronuncia-mentos, em campanha e já agora norxcrcir.io da mais alta magistratura dopais do presidente Jânio Quadros, desolidariedade e reconhecimento doGoverno Revolucionário de Cuba.

Resolve :Reafirmar a posição dos estudan-

les brasileiros pela soberania e llber-dade do povo cubano; Denunciar opatrocínio do Governo dos EstadosUnidos na recente invasão do territó-rio da República de Cuba; e, final-mente,

Exigir do presidente Jánlo Qua-dros, como representante do povo bra-sileiro. a ratificação de seus pronun-ciamentos em tomo do processo revo-lucionário do primeiro-ministro FidelCastro".

Embaixada de Cuba:Nosso Povo Vencerá!

PeoVo S<?Yv

Segunda feira última, o encarrega-do de Negócios de Cuba no Brasil, sr.Hélio Gcrardo Armcnteres, reuniu nnsede da Embaixada a imprensa brasi-leira, fazendo importantes declaraçõesa propósito da agressão ianque ao seupaís. Depois de afirmar que os aviõesque bombardearam cidades cubanas,.sábado, procediam de bases localiza-cias cm Flórida, nos Estados Unidos, ena Guatemala o diplomata cubano de-nunciou que as tropas que agredirama ilha na madrugada de segunda-feiraprocediam igualmente de bases es-trangeiras e contavam com o apoioaberto dos "marines" norte-america-nos.

— "Declaramos ao povo brasileiro,disse o sr. Hélio Armenteres, que onosso povo se mantém firme e sereno.Esperamos dos brasileiros c do seu go-vêrno a ratificação de sua tradicionalirmandade com o povo de Cuba . Exi-

biu, a propósito, telegramas e abaixo--assinados de solidariedade já recebi-dos pela Embaixada.

—¦ "Não temos dúvida de que o povobrasileiro esta solidário conosco, assimcomo todos o* povos que querem viverlivres e decidir por si o* seus própriosdestinos".

O diplomata cubano leu para osjornalistas uma série de cabogramasrecebidos de Havana nos quais o pri-meiro-ministro Fidel Castro advertiapara as manobras dos imperialistas,que procuram encobrir-se por trás demercenários, e as deformações das no-tidas divulgadas pelas agências tele-gráficas internacionais.

— "Qualquer que seja a proporçãodo desembarque mercenário, nào temosdúvida de que o nosso povo esmagaraos invasores e assegurará o triunfo darevolução", disse o representante deCuba 110 Brasil.

PARLAMENTARES COMPARECEMÀ EMBAIXADA DE CUBA

apoio ã reeoluçao cubana, reunindo,durante mal» dr quatro hora», cercade du»« mil peuoat.

ORADORKfiUaaram da p»l»ua ot trt Oilber-

to Ulimpio Maria, Cario» De Flori• Umio Ettadual de Ettudanteti, PedroPomar, rx-deputado federal. BórltFautto ¦('omt--.tr. paulitta de Rollda-rtedade à Reroiucio Cubana > e o depu.tado Luciano Lrpera.

MENSAGENSAo líder máximo do poro cubano.

Fidel Castro, ot manifestantes enria-iam uma mentagem na qual atsina-Iam. "O exemplo do povo cubano, táovalentemente dirigido por V. Kxriadeve .'unificar m* terra* da Améri.ca e nenhuma força srra capaz defar.er recuar nossa luta comum". Aoar. Jinio Quadro* foram enviado*aplauso* pela* via* reiterada* decla-rações do apoio do Bra*il a Fidel Cas-tro e á Revolução Libertado!a de Cuba.

Railreram na Embaixada deCuba o» depuUdot Bocarura Cunha,Fernando Santana, Hetmogenet Prin-npt e Naira Moreira, o prefeito Mi-guel Atrar». de Recife, e o padre Alei-xo Pereira, do Maranhão, que foramhipotecar tua aolidarledade à luta doporo cubano.

Na ocasião, declaram diante do re.preaentante cubano o aegulnte: "Oporo cubano r *eu gorêrnn ettào, nomomento, lutando nio apenas pela in-dependência do seu pai* e ilm pe-Ia independência da America Latina".

Logo ipó* tua visita a *ede da Le-xaçào cubana, os parlamentares »e.uniram, acompanhado* do prefeitoArrae* e do padte Aleixo. para a che-fia de Policia, onde solicitaram auto-rizaçào para realizar um comício, napróxima quinta-feira, á* 18 horas, numdo* principal* logiadouro* publico* d*Guanabara.

Do líder daminoriana Guaaabara

R**ilfr*inrt». mait uma m. BOM* irre»-Irilt .*-olid*ritdadf in ri*g.mc rcvoliiiinn-tnoilr Pidrl Cailro. O risco rt* invisto dr hAmulto prrmrditaH* cresci* proporcional-mfnt**. an fíiio d» revolução no tampo in-tp.no. IndMtnittvrl porqtir ..po .uin rm «rursrruto dr (amponrsr* r operários, iimrxrriito popular Inrjado na lula revolucio-nAri» o movimrnlo dr 2h ór |ulho s-A po-«lrrirt srr \'iilnerado dr f<w« para drntro,mima triitaliva dr Invasío oirrna.

N»o r po*»ivrl esconder que a» tropa»inrrcrnánas foram urinada*, r armadas noslistados Unido». Interessados, por motivasnhs-ios. rm impedir o ósiio r a consolida-çáo da rrvoluçXo de ?n dr julho, -"«.ilo queiw.a pi ovar a todos os p.n»rs da Amrrt.aLatina i|iir potlrm libertar-*-; do colonial1*mo r do Imperialismo pelo seu «forço pró-prio.

TuJn faremos para ap-dar.-•... cubano ria 111a luta cmMramrfcmanai .„•. uma gai ptlo lap-tr.ah-»-MM, pro<ur*m drtlrair a rrvoltKto qu* **.presrnia a Mperan*;* it lih*riaflo dr tada*«•-» povo» da .Wrca Latina .

Dep. Fernando SantanaDeputado Fernando Sani-ana, do

PTB : "Fldel Castro e teu goremo nâorepresentam apenas a soberania d»naçào cubana. Ao agredirem aquelepais. oa invasor.*.* treinados, equipado»e financiados por uma poténet-a tm-trangetra eatào agredindo a AaiértwLatina e cometendo um atentado -auapóe rm perigo, na América, o eooeet-to de autodeterminação dos

Dep. Girgei do AmaralDeputado Gurgel do Amaral, do

PSP: "E*tou plenamente solidáriocom o movimento de protesto do porobrasileiro em relação ao atentado quaacaba de ter cometido em Cuba, Altesta *endo ferida a autodeterminaçãodos povos".

Dep. Saldanha CoelhoDeputado Ettadual Saldanha Cm-

lho. lider da bancada do PTB na Ona-nabara: "O problema de Cuba nâodiz respeito apenas à* Antllhai. t tmproblema de todos oa peites latino--americanos, afro - asiático* ou daOriente Médio que estejam loteadopor smi emancipação eeé

Fluminenses enviamtelegramas: repúdioà invasão de Cuba

Os lavradores fluminenses, atravésda federação de suas associações, en-vlaram os seguintes telegrama^-.—

Ao presidente Jânio Quadros:"Federação das Associações Lavra.dores Fluminenses Indignada ante in-sóllta Invasão solo cubano not mercê-nárkw-arniados. treinados e transpor,tados imperiãnstas ianque.i, esperam

de V. Excia. supremo mandatário. Ns--—ção seu pronunciamento enérgico di-icito autodeterminação povo cubano.Comunica também Federação hojeabriu voluntariado."

Ao encaregsdo de negócio* de Cubano Brasil:"Federação Associação LavradoresFltiminnse nipoleca inteirn Solidário,dade povo cubano contra insólitaagressão Impcrialista ianque. Comu-nica abriu hoje voluntariado envio la-vradores defesa solo cubano".

Consciência pesada:ianques solicitamproteção policial

Tão logo começaram a circular a*primeiras noticias a respeito da inva-são de CubR. o* representantes do Im-perialismo ianque no Brasil enfiarama carapuça cia culpabilidade, tomandoiodas as medida* para escapar a irapopular. A Embaixada norte-america-na foi Imediatamente cercada por inú-meras viaturas da radio patrulha «da Policia Militar.

Pará: Assembléiacondeneagressão a Cubo

Belém do P.irá — Luso que lomrn.conhecimento da agressão imperialis-ta contra Cuba, toda a Assembléia Le-gislaliva tio Estado, menos dois depu-lados, aprovou moção de pesar e pro-Léalo contra a agressão.

Na mesma ocasião foi apresentadadenúncia de que militares norle-ame-ricanos estão construindo bases pp-~operação de teleguiados tv> Pará.

Assembléia F.uminense:Solidariedade a Fidel

A agressão Ianque a Cuba foi vi-gorosamenle condenada pela Assem-bléia Legislativa do Estado do Rio, quenesse sentido aprovou, em sua sessãode terça-feira, a seguinte Moção : "Osdeputados que esta subscrevem mani-íestam sua integral solidariedade auprimeiro ministro Fidel Castro c aopovo cubano, protestando conlra a In-vasão da heróica ilha por tropas mer-cenárias com o fim de perturbar o go-vérno popular que vem trazendo me-lhores dias àqueles irmãos latinos".A pMoção c assinada pelos deputadosAdolfo Oliveira c Renato Lcssn iUDN>,Palmir Silva, Almeida Franco. .lorde-llno Codeço, Benjamin Coelho. TitnNunes e Álvaro Fernandes iPTBi. Ni-canor Campanário 1PL1, Walter Or-

Cuba a NR:solidariedadelatino-americana

Assinado pelo Instituto Cubano deAmizade com os Povos, recebemos umtelegrama onde aquela organizaçãorevolucionária comunica a traiçoeirainvasão do solo cubano e solicita, oapoio dos povos da America à luta quese desenvolve na ilha contra os co-vardes agressores.

landlni (PR) Aéciõ Nanei 'PSP\ Mo-rais Dias (PTN), Nezellno Batista1PUC1 e João Fernandes 1PSB1,

Na sessão anterior, dia 17, o depu-lado Adolfo Oliveira havia pronunciadoum enérgico discurso denunciando aagressão n Cuba. Depois de lembrar re-cenle declaração em que o sr*. JánloQuadros afirmava que a ditadura rieBatista era a mais torpe e abjeta opres-são, disse o deputado udenista: "Poisliem. quando esses exploradores torpese abjetos dominavam a repúblicacubana, os poderosos interesses Inter-nacionais, coordenados e chefiado»pelos grupos econômicos norte-ameri-canos viviam na mais perfeita har-monla com o ditador Batista e comtodos os assassinos, asaltantes e gatu-nos dn seu governo. Foi sufiente que.o povo cubano se emancipasse, ga-nhasse sua liberdade e procurasseconstruir sua independência econômi-ca para qiítr interesses contrariados semobilizassem e tomassem o caráter deum assalto militar de bandos de mer-

i;'*'ius armados, financiados e aquar-icla-rlus nos Estudos Unidos". Termi-nou o sr Adolfo Oliveira declarando :

A consciência fluminense, como aliása consciência brasileira, está lutandopaia afastar de nossas fronteiras na-turais a ameaça do colonialismo e d«dominação, que deve ser repelida portodos os patriotas cubano*, brasileiro*,argentinos, mexicanos, uruguaios e Atioutras nações do continente, riqti-sassim registrado o nosso protesto tm.face do assalto organizado ao taer-i-torio de uma nação irmã".

Page 6: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

-6NOVOS RUMOS

Metalúrgicos em ConferênciaExigem Acesso a Culturae a Formação Técnica

Rio da Janeiro, tamoita «í<- 21 o 1/ -u eb.il dt 1961 —

Ot op».m.ni o» São («atilo •«-Ml .'--.u it*pot ,1,1 ¦'..im'.ao o. .?.'¦¦¦'•« ,".--*o..n..i noi tttltt i «dtçail

«IOI ínililtfltH <!. •.¦!¦.¦ (in lélitO dot..-••¦;*«» ie!..i.r.mi.(in í.. - o .ta».«.,v

«••¦. cwiiw*ol do 00*0, NfMOI «ti¦> 01 "on.i • u.i. ... i|m t*0«ninodo

(OM "•""¦OI •**• e.l. . .: .¦ .... 0 ,,„-¦.,,odeiodo c- •> go*4<«*o t rtvtlodo pr«o>íwpor i com a to*)* do tntino «o paíi.O .".¦-•„ dt Olitiiiiti • loitt do fdu-cocõo Nacional. |ó no Stnodo, tnfra*gutctndo oi»o»ét dt «ròrioi dt iuoidliooiicòoi o tntino oficiol t conctdtn-do oo «¦"¦-o ixi" a u< Inúmtrot pri-

i j i é olhodo com dtiagrado ptiotnabolhodorti do fitado.

[nfrtnlando lidai oi conttQúin-< ni nào íó dot dticalobfOt intrtnttioo «*,¦«¦ mai do incúfio administro-i««o, do dtilnit>ént do «ótima ptloprOgrtMO CullUfOl do C>Ollt 0P«r0rÍ0,oi irobolhadortt *im piottilondo con-Ira aquilo projtio limiiativo dot potii*billdodti dt tiiudo dt itut filhei.Quando t ttnti-rtl tm Sào Paulo a p<~cu«o, cada vti moior, dt móo-deobrottptc ' :i:-!u « noluial qut a ttirtllaperspectiva do piojtio dt Dirtiriiti nàopode ttr octila ptlo datit optrória.Mão-ci--ob«o tiptciolixada, tnitndtmot opcroriot, não it formo dt um diapa«a o ou««o, ttqueitndo aitim doi Iro-

••" '¦nni-..«i dtidt o »••¦ *«.i• a tiiudodoi matéiioi do cu«io primóiio, po«omo«i tardo, com o looificio qut lodoitonhtctm, o malnculo tm ticoloi '•.»•¦(oi po«a o formação profiiiionol.

Poi por qut no (Onftrincia muni.cipal dot t*obolhado«ti mctalúrgicot,ultimaminto rtunida no tindicolo do co>Itgorio, dtpoii dt vivoi t inttrtiionttidtbatti, foram oprovodoi t tncami*nhodot oo Govirno mocóti làbrt amolédo, bom como rtcomtndocõti oclont no ttnlido dt qut dtitnvolvaotlvidadt pa«a o ottndimtnto dtitot«tivind«(ocàtt.Projelo de Diretrizes

Condtnondo o projtlo dt Dirttriiuit Sottt, a Conftrincio dtcidiu promo-ttr junto ao Stnodo tiforcoi no itn-t>do do mtimo itr rt|tltado, umo ttiqut * » fotortct Oi inltriuti mtr-conlit do tnilno poiticulor t dai co-moda, ptMItgiadat do população,conferindo aoi donoi dt tirabtltci-mtntot porliculorti dt tmino o direitodt inttrvir dirtlamtntt na orgoniiacôo,adminitlracào t dirteão do Comtlhofederal dt Educação t doi ComtlhoiEitaduaii, convtrltndo ouim o govir.no tm Instrumento dt inltriuti potro-naii t parlícularittat no ittor do tdu-cação nocionol*. Em seguido, oi tro-bolhadoitt recomtndam ao Stnodo a

Vereadores de São Caetano votam imoral aumento doi subsídiosPOVO ENFRENTOU A POLÍCIA:PROTESTO CONTR*IMORALIDADE NA CÂMARA

Moi» de 400 soldodos e investiga-dores da policia pauliito, especialmenteconvocado,, Iransformoram o vizinhomunicípio de S. Caetano do Sul em ver-dadeiro praça de guerra no noiie do dia15. O reforço do policiamento foi provi-denciado porá proteger ot vereadoreslocais, que iriam votar o aumento dosseus subsídios, de 15 para 60 mil cru-ztiros.

C fato provocou verdadeira revoltopopular e o eclosão de manifestaçõesde protesto que culminarqm, na noitedo dia 15. com umo gronde concentra-Cão diante do prédio onde funciona olegislativo local. Voias e gritos se ouvi-rom da multidão irodo, provocando oprimeira intervenção policiei, logo em»eguido, após o espancamento de vmestudante por um miliciano, registrou-seo violenta ação do policia que, sob ocomondo do delegado Tasso de Oliveira,investiu contra o povo. Carros-tanquelançavam jatos d'àgua, e bombos deefeito morol eram atiradas enquanto ospolicieis avançavam contra o povo dis-fribuindo coronhadas e desferindo gol-pes de cossetele. O povo, indignado,

Custode vidaem São Paulo

Segundo o Departamento Intersin-meai de Estatística e Estudos Sócios--Econômicos .DIEESEi o custo de vidaem Sao Paulo registrou..em março umaumento de 4,4/;;. o "maior já verifica-do este-and. Partindo dos preços mé-dios dc 1958 .1953 100. o Índice docusto de vida em março atingiu 229 3O orçamento familiar passou a 23 296 20

CrS08.Sto° rCal fÍC°U redUZÍd° ' aConforme os dados do DIEESEo custo de vida teria se elevado assim ¦

alimentação. 5.4rr; habitação 6 1',:vestuário. 2 2%: saúde. 0,2%; 'limpeza

domestica, 1,3%.; móveis e utensíliosdomésticos, 0,8%; higiene pessoal,0.6 ,: educação e cultura 2%- re-çreaçao e fumo. 5,7%. Os cereais so-freram um considerável aumento-™%%* krinhM foram majeradasem 33,2%; verduras. 43,5";; peixes Pdiversos, 4.9%. i----*«.s e

reagiu lançando paus, pedras e outrosobjetos que encontrava sobre os agres-sores.

As graves ocorrêncios de Sào Coe-lano. as violências policiai* praticadascontra o povo que protestava juste-meníe contra o obsurdo oumento devencimentos pretendido pelos vereado-res. foi verberodo nos círculos políticosdo capital paulista e deram margemo numerosos protestos de deputados,que condenorom a ação da polícia dogovernador Carvalho Pinto, que agiuem São Coetano do Sul poro defendervereodores que abusavam do direito delegislar contra o povo.

nrfor.no do lubuitulivo tlaboiodo ptloComitiâo Ctntrol «m Dtftio do luolot-ubllco. por w «dtmoctàtíco t p«o•jrttlllla». Manlftiloram-it, ouirouim,Ptlo ntctitldodt dt uma campanhanot.onal dt olfobtiliacão, com 0 fo»macâo inttmlvo dt proftiiàrti t a dtt-ttnocào dt vttboi tiloduoli, municipaist ftdtroit para o c«locao dt un Fundod» Erradicação do Anolfobtliimo.

Cursou técnicosOtitlom alndo oi irobolhodorti.

dlontt da grandt procura dt mào-dt-•obro tiptclaliiado tm São Paulo, qutitjom lomadai pelo Covirno mtdldotqut poiiibillltm à dou* optrària otltvaçào dt ttu nível profillional. Attmprtiai qut Itnham moli dt mil opt-ràrioi dtvtm tombem, segundo ptmamot «rabolhadorti reunidos na Confe-rincio, manltr ticolai cujo capocldodtnão it|o nunca inferior a I0V. do tololdt itu* tmprtgadoi, ficando litntoi oitmpiegadort* do pagomtnlo dt qual*-qutr contribuiçôti ao SENAI. Achemoindo qut o Governo dtve criar iub-vençôet para a imlllulção dt curió*profiiiionoii noi lindlcalos, cuidandooindo dt, por Iti, melhor lubvtncionaroos proftiiàrtt qut a luei curiot sedediquem. Um estágio de sei* meses,eombinodoi o tnilno ttórico t práticono último ptriodo do curto, deveria serproporcionado ao* aluno* no* t*labt-leeimenlo* industriais, criando-se rom.bém adequada* condiçãet para a por.ticipação da mulher trabalhadora nes-•ei curtos.

Ministério do TrabalhoConiiderarom ainda oi convencionais

o neeenidode do aprimoramento do Mi-nfstério do Trabolho, principalmente nocampo da fiscalização, da higiene, como aparelhamenfo da* Delegacias, lo-tando-a* com número suficiente dt fis-cois e com autorização legal para queos representante* sindicais acompanhemos elementos das DRT no exame e noondomento dot processos origináriosdas autuoções.

Terminados os trabalhos de Confe-rência, já o Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias Mecânicas, Melalúr-gicos e de Material Elétrico do Estadode São Poulo, dá os primeiros patsospara a convocação do II Congre*«o, arealizar-se na cidade dt Santo*, emjunho próximo. Operário* de fodo o

Modo. durantt ni,„a, #„t „„„•«.,«ão o itguinte itmório, tomando «tiolucàti; I — Problema* da organiiacãosindical, amplo autonomia dot lindicotou imunldedt t tilobifidodt doi di-•ígtnttt lindicoli • doi dtltgodoi dttmpréioi tiludoi làbrt o impàito lin.d.coli rtconhtcimtnlo do Comtlho $in.dicol doi Trobolhodorti dt Sào Paulo,tnudoi làbrt componho do lindicoli'mcào t organliocão rtglonol, oiloduol,nacional t Inltrnaclonol doi mtlolür'qícoi, II — ttgliloção Sociati higitnt* itguranco do Irabalhoj Imalubrldo*d»; ptriculoiidodt t ftgulomtntocão datoiOj CIPA — Comlnào Inttrlna dtPrevtncão dt Addtnltu cumprlmtnio tmelhorio da* Itli qut rtgulam o tro-Holho doi mulhttti t doi monortit dl-rcilo dt grtvt t amplloção da Juillçado Trabolho; lll - Mtlhorio dai con.dicôtl dt vido contenção e tlloblllto*cão do cuilo dt vldoj formoi dt iolá-rlou profillional. família t mávtlj abo-no dt Nolol (|3- nlt dt lolóriol. im-ráito dt rtnda làbrt o salário e regu-lamentoçào da parficipação no* lucro*das tmpriias; IV — P-avidindo t A«-ilillnda Social: Ui Orgânico dt Prt-vidéncia Sociol duo aplicação); itgu-• o-deitmprigo; imlalação t funciono-mento do SAMDU, itguro* dt acidtn-t*s pelai initituiçôti dt prtvidinciai,ampliação do* varas dt acidtnltt do•«obelho (capital); V — Dtftia t om-pliaçôo do indústria no-ional; eminotécnico-profisiionol.

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Fala o

presidente

O 1.° deRemo rorll. presidente do Sindica,

fe «fo- Melalúrclcot da rapiui do Ei-tul» de Sào Paulo, participou ativa-ttienee dor> debafe« realizados naquelasede dot trabalhadores a respeito doaproblemas da corporação. .

as NossasOSWALDO PACHECO DA SILVA(Prts. da Federação Nacional dos Estivadores)O Primeiro de Moio é, paro nós Ira

CINCO MIL CARTAS DE PROTESTOCONTRA A MISÉRIA E A FOME!

O sr. Corifeu de Aievedo Marquesno Jornal Falodo *"'ipi.>,

de 11 do cor-rente, criticou veementemente os efeitosda Instrução 20á. Referindo-se à noli-licia de imprenso, segundo a* quais oar. Jânio Quadros estória recebendomensagens de apoio àquela medida, osr. Corifeu informou que, embora oPalácio do Alvorada não digo, otêaquele momento recebera de rádio-•ouvintes e encaminhara oo Presidentedo República cerco de 5 mil cor-'Ias de protesto contendo reclamo-ções contra a elevação do custode vido. Como se sabe, o diretor do co-nhecido programa foi dos mais en-tusiaslas defensores do candidatura Jã-nio Quadros.

Judas paga peloserros de Jânio

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-¦'-ts^ww*! sfflfc' H!\Bi He

HENRIQUE MOURA

Com -12 fl/iós rfc uícJa dedicada â.s/"frtA da classe operária brasileira, fale.-céu ;io dia 16 dc março o militante co-munista Henrique Moura, doqueiro dcSantos, onde iniciou seiy panos na li-derançn dos trabalhadores seus compa-nheirós, Ingressando no P.C.R. cm 1915,Henrique .W, >„r,( figurou com destaquenos movimentos nacionalistas que empol-fiaram a nação, salientanda-sc na defesado monopólio estatal do petróleo, atua-ção qnc o levou no earcere em 1950.onde deu mostras dc grande fidelidade eabnegação aos princípios que adotou.Por toda parte cm que passou-— Santos..R:belrfir Preto. Osa-co. Ipiranga. Vila' ' ¦'""• " '"*' i'' :dade ficou marca-" ¦ " ' ;l edificante dc com-bati. títt çlüiso opc/ana,

Um aporte da deputada Tereia Del-fa ao deputado Farabulini Júnior, na úl-lima semana, na Assembléia Legislativa,levela o declínio de prestígio do sr.Jânio Quadros em São Paulo, depoisdo Instrução 204. «Nobre deputado— disse a sra. Terezo Delta — creio quenós, deputados por São Paulo, o maiorEstado do Brasil, deveríamos reunir-nosem comissão para levar a S. Excia., o sr.presidente do República, o nossa con-tribuição em defesa do nosso povo. Re-flita V. Excia. e veja que jamais, em tó-da a história do Brasil, o povo fêz um'judas representando o chefe supremo daNação, queimando-o e espancando-oem praça pública. Entretanto, isto acon-teceu ogpr_a^jx.j^.ut--é--tÍTrVnrãlZn\a gra-"vraarJe,

pois quando o povo, na sua re-volta, chega a tomar atitudes dessa na-lureza, fazendo a imagem do presi-dente da República na forma de umjudas, dependurando-o num poste e es-pancando-o, é porque a situação é defato perigosa.»

Concluindo seu aparte, d. TerezeDelta comunicou que no sóbodo da'oi paulista cerca de 500 judas repre-sentando o sr. Jânio Quadros. A parla-mentor propôs que se constituísse umacomissão para levar ao chefe do Execu-tivo o quadro real da situação, istoé, como o povo estava reagindo à ele-vação de preços.

'ão oceitor os aumentos de braços cru-zados, vão poro o luto.a

Fernando de Azevedocontra diretrizes e bases

Enquonto o secretário da Educaçãodo sr. Cervolho Pinto é favorável aoantidemocrático projeto dt Diretrizes eBases de Educoção, o professor Fernan-do Azevedo, recentemente empossadona Secretoria de Educação da Prefeitura,opõe-se àquele projeto, posição quefez questão de acentuar no discurso deposse, com desagrado nat hostes doPD.C. ligadas àquele titular janista.Admite-se, mesmo, que tais posições,-intagónicas,

criaram dificuldades ao-•nlendimento entre os dois órgãos go-vernamentais. Resta saber ie o sr. Pres-

•es Maia, lão próximo que está do sr.Carvalho Pinto, manteria no cargo oprofessor Fernando Azevedo, em face deseus reiterados pronunciamentos em fa-vor da escola pública, quando é sabidoque o sr. Luciano de Carvalho, da pastada Educação do Estado, tem razões es-peciais para defender a escola parti-cular, gozando de muito prestígio jun-lo ao governador.

balhadores, o dia em que comemora-ttt.tl e prestamos justa homenagemaqueles que derom suas vidas na lutoheróica pela conquista de oito horasde trabalho, abrindo novas perspec.í-vos e criando, com arrojo t sacrifícios,condições melhores para enfrentarmosos lutas por todos os nossos direitos,cies merecem o nosso respeito e reco-nhecimenlo tlerno.

Por isio, tentimo-nos obrigados afaxtr um exame das nossas lutas pormelhores dias. E" neste sentido quedesejamo* transmitir a nossa mensagema todos es estivadores a trobalhadoresque hobitam o território nocional. To-moremos por base o desenvolvimentode nossas lulas no ano passado.

Nesta época, há um ano atrás, pre-parávamos várias conferências e con-gressos sindicais, regionais e nacionaisde diversas categorais profissionais lin-clusive o nosso ill Congresso Nacionol)que resultaram em um lll Congresso Na-cion.il dos Trabalhadores. Daí surgiuum balanço geral do movimento sindi-cal brasileiro e, aindo, resoluções queconstituem um passo para grandes vi-tórios dos trobalhadores. Partimos paranovas lutas mais otimistas e certos dede que se havia fortalecido a unidadedos trabalhadores brasileiros. Vieramnovas vitórias.

Em 19óü a unidade de ação foi oponto mais alto, principalmente, entreos ferroviários, marítimos, portuários eestivadores, que valorosamente coman-daram greves de âmbito nocionol, des-tocando a da Paridade. Os estivadores,em particular, conseguiram: aumentode 35%, férias remuneradas, devolu-ção de Caixas de Acidentes;e tomaramparte ativa na greve que paralisou todaa cidade de Santos, pela estabilidadedos empregdos do Moinho Paulista e

Maio eLutas

Componheiros! lembrem-se sempredoqueles que tomboram defendendomelhores dias paro nós. Venham conos-co poro o luto, a fim de gorantir asubsistência de nossas famílias, o fulu-ro de nossos finos e de nosso Pátrio.Nào permitamos que os nossos cintossejom apertados móis ainda ou que ca-minhemos dc olhos vendados, ou o re-boque de quem quer que seja, pois,íic.jem certos, lòmenlt nós lemos con-dições de defender os nossos direitos,umo vez que somos os móis explorodose sacrificados, embora sejamos a maiorferca produtiva da Nação.

Unidos somos fortes e unidos ven-r":pmoi!

Notasde São Paulo

CastroExplica

em outras lutas dc vários setores deâmbito local. Isto foi possível com oesclarecimento e um orduo trabalhodiuturno de dirigentes sindicais.

Anolisando detalhadamente os fo-tos_ nào resto a menor dúvida que noano possado o esforço que dispende-mos e os próprios acontecimentos de-terminaram conquistas importantes,mes, ogora, devemos volver os nossosatenções aos acontecimentos futuros, e,á vista disto, achamos ser o Primeirode Maio um dia idcol para esclareci-mentos dos problemas dos Irobolhado-res, principalmente, o déste ano queexige de nós um estado de consiantealerta frente aos inimigos dos Iroba-lhadores, que estoo procurando sufocare desorlicular os órgãos sindicais. Urgeque tal data seja comemorada nos sin-dicatos e cm praça público e que emtal oporlunidodc ncio sejam esquecidos,nos discursos, os problemas dos traba-lhadores, as reivindicações objetivas eviáveis.

Nessa ocasião devemos definir oslinhas mestras de nossos lutas. Nâodevemos seguir a reboque de ninguém,são os nossos sindicatos que podemdefender com eficiência e convicção asresoluções dos nossos concloves.

Temos a obrigação de defender comafinco e entusiasmo as nossas rcivin-dicaçòes econômicas e sociais, de pug-narmos pelo melhoria constante decondições de vida e de trabalho, nàopermitindo qualquer diminuição ou re-Irocesso nos direitos adquiridos, pelaaplicação da Nova Lei Orgânico dcPrevidência Social, por um reajustamen-to em nossos salários, já que o custode vida sobe em bases que nâo nospermite delongas poro a reivindicação,pelo direito de greve e, ainda, porIodas as nossas resoluções tiradas emcongressos e assembléias sindicais.

Nevese Não

emCAMPINAS (do Correspondente) —

sr. ÇosTro Neves, ministro do Trabalho,

participando na oportunidade de umomesa-redonda com dirigentes de sindi-catos de toda a região.

Reivindicações

Essa Lei écontra o povo i

O vereador João Louzada, líder sin-dical dos trabalhadores na construçãocivil, pronunciou na Câmara Municipalenérgico discurso contra a Instrução 204.¦Essa lei é contra o povo e os traba-lhadores. O governo precisa ofendermenos ao imperialismo norte-ameri-cano e do, móis pão para a iro a c!aclasse operária. Os trabalhadores não

O Sindicato dos Ferroviários -daMogiana, por intermédio de seu presi-dente, sr. Eduardo Barnabé, levou aoministro as reivindicações dos ferrovia-rios: pagamento do salário minimo aosmotivos; utilização, pelo IAPFESP, co-mo anteriormente, do Instituto PenidoBurnier e do Hospital Vera Cruz; sus-pensão dos descontos sobre proventosdos inativos; admissão de novos medi-cos para os quadros do IAPFESP no In-ter.or; unificação dos serviços hospita-lares.

Instrução 204Lideres sindicais da região, em no-

me des seus representados, manifesta-ram ao ministro sua contrariedade emface dos aumentos do custo de Vidaprovocados pelo Instrução 204. O sr.Cas.ro Neves contornou a questão afir-mando que o sr. Jânio Quadros não"nha oulro caminho paro «resolver asituaçoo caolica em que enconlrara o

custo" de vida somentese elevaro tanto em Sâo Paulo, poisnos demois Estados a majoração foramínima. Todos receberam com muita re-serva as declarações do ministro, por-quanto o sr. Castro Neves, não faz mui-to tempo, no Aeroporto de Congonhas,afirmara e jornalistas que não se veri-ficáro nenhum aumento do custo devido, nâo passando tudo de simples«onda» da imprensa... Se verdadei-ra, apesar de inacreditável, a informa-

ção do ministro, o custo de vida atin-giu às nuvens precisamente no Estadogovernado pelo mais próximo correli-gionário do sr. Jânio Quadros o sr.Carvalho Pinto. De qualquer maneira,o explicação do ministro não conven-ceu.

Campmcis

Imposto Sindical

Falando sabre o imposto sindical oministro manifestou-se mais uma vez serfavorável à sua extinção, pois, na suamaneiro de entender, o referido tribu-to represenlario o suslentáculo de «pe-legos». O ministro nao informou, porexemplo, que a maioria do sindicalismobandeirante é favorável à manutençãodo imposto, não porque sus;ente «pele-goss, mas por ser no momenio a viga-¦mestra dos sindicoíos, permitindo seudesenvolvimento, e mesmo a execução

de planos cí-j" a;"í?í?*«-r«-i foríol oos tra-balhadores, subsliluinclo o próprio Oo-vêrno, que, no caso, não vem cump.in-do o qúc préceituani a Constituição eos leis específicas. O sr. Castro Nevessugeriu que os sindicatos Iraiem de..sirf-dicalizar pelo menos,_5Ó'-<-' clo~s traba-lhadores da caiegoria que repiesen-tam, a fim de que, conforme o seu pon-samenlo, não venham a ser exlinlos pe-Io Govirno. •

Luiz Tenório de LimaSubscrito pelos dirigentes sindicais

da região foi entregue ao sr. CastroNeves um memorial solicüarv.io do li-lular do Trabalho a posse co sr.. LuizTenório de Lima, líder sindical, úllinia-mente eleilo para a presidência da Fe-deração dos Trabalhadores na Indús-tria de Laticinio de.São Paulo, em subs-tiluição ao conhecido inimigo cia clas:eoperâria; Francisco José de Oliveira. Aposse do lider Tenório de Lima eclá mor-cada para 25 do correnle, cem o cpo.oúo. maioria das di.e.orins cie Sindica-tos c.'e todo o E-.üüo, uma vez que oproletariado tem razões de manifeslarsei) regozijo pela derrota de FranciscoJosé de Oliveira, agenle no movimen-to sindical dos trustes do óleo, da cai-ne, etc, e da ORIT, instrumento doimperialismo norte-arr ticano nos meiossindicais du América do Sul,

1/ polvo brasileiroA linguogem do «'Estadão costuma

ser sempre muilo comedido. Os exces-sos nào se casam com a austeridademesquitiana, que pretende scmpie dormuilo peso as sua; opiniões. Esta deveser a razão pela qual jamais emprega,referindo-se à Light, o expressão ¦ polvocanadense-, pela qual o povo costumachamar esse poderoso tentáculo do im-perialismo. Muilo pelo contrário, fazsempre questão dc chamar a atençãoporá o que devemos a essa poderosaorganização. . .

Mas, nem sempre a linguagem do«Estadão» é assim parcimoniosa. Aga>ra, por exemplo, ao referir-se às de-clarações do general Sordenberg, numsoleníssimo editorial, diz tratar-se do¦¦ ex-presidenle do grande polvo bra5,'-loiro > (o grifo é nosso). E adionle:¦precisaríamos de saber o que rcalmen-

le se passa nas profundezas misteriosasdo poderoso fruste» (mais uma vei;—tr~grifo é nosso). __---—""*''

Não preJfjideTííõT discutir questões^e.^ecrtTÕmÍa com o «Estadão». Mas ocerlo é que jamais êle se refere à Light,nem à Bond & Share, nem à AndersonClci'/ion/ nem à Sanbra, nem ao MoinhoSantisfa — como «polvos» ou «trustes».E é só isso que pretendíamos: assinalara diferençado Iralamenlo.,.

[¦'om ju.caníío^'^—""""O sr. Castro Neves, ministro do

Trabalho e «mão esquerda» do sr. Jà-nio Quadros, anda corredo o país, vi-silondo todos os centros operários, nodesempenho de uma das mais ingraiasmissões, de sua vida, a defesa da por.:oria 204.

Não se sabe se êle eslá muitoconvencido da missão que lhe foi con-fiada. O certo, entretanto, é que paraconseguir aplausos é obrigado o faierdeclarações sobre questões a respe::odas quais os dirigentes sindicais já semanifestaram há muito tempo. Porcxímplo, como em Campinas: «Tocoaumento de vencimento deve sair da di-minuiçõo do lucro do empregador»;«não admiiiremos que (o capital es-trangeiro) asfixie a economia nacional,

E, ao perceber, nos roslos impas-siveis dos dirigentes sindicais, que cuadefesa do sr. Jânio Quadros não -robem aceito, exclama patético, comoquern não acredita muito mesmo emsuas palavras e é obrigado a apí^rparo juras.- «Por Deus que está no céu,o governo do sr, Jânio Quadros mere-ce o confiança de lodo o povo brasi-leito , . . ,

Page 7: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

— II* de Janeiro, wmono de 21 o 77 de obril de 1WI -

VIIMJTE5 DEMONSTRAÇÕES IM TODO 0 MUI OOl

Cuba Sim, Ianques

NOVOS RUMOS 7-

NãolNo *-' ¦¦¦V» .-1. i. 4 ......i, ..,„,,

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gr ¦« - du !•*¦*,.1 .ii-...'»» (•"••><',•"- * w.i»d* l !•> ••-'» d«* 1 "»» > Unido». Oi

KRUSCHIOV A KENNEDY: QUEOS EUA PONHAM FIM A AGRESSÃO!

t o tegulnte o texto da meruagem dirigida ptlo prttiientt do Conaclaodr .Uir.iiirui da URSS, H. Knitchtov, ao pratdtntt Kenntdy:"Stnhor Frciidentt

Littto-tHe ata mtniagem em cireumtâneiai alarmante* que ameaçam apan no inundo. Começou uma agreuáo armada contra Cuba. Hinguèm tçnoraçua ot oandot armadoi que tnvadtram iue pau /oram trtlnadoi. equipado* tarmado» no» litado» Unido». O» attõe» que bombardearam a* cidade* cubana*pertencem ao» ittado» Unido» da América. A» bomoa* que lançaram loramfornecida* pelo gopérno norte-americano. Tudo Uto provoca na Unido Sovli-tica. no teto do govirno e entre o povo, um compreentivel tentimento dttndtgnaçà\

Fai pouco tempo, quando trocamot o» noito» ponto» de pltta por tnienmédio do» notto» repmentantet, mamjettamot o deielo mútuo de detenvolvero* ci/orcoi conjunto! riecmâr-toi para melhorar a» relacóe» entre ot notto»doit pniiet e prevenir o perigo de uma guerra

A tua recente declaração, segundo a qual 01 Estadot Unido» nto perdei-parto dt opcraçto militar alguma contra Cuba. despertou a impteuio de queot (irralot dlrlgentet nortt-amrrlcauot compreendiam a» comeqúènctat quapoderia acarretar para a paz geral e para ot pioprta» Httado» Unido» umaagrcttto contra Cuba.

Como u deve interpretar agora a verdadeira atitude do» Ittadot Uni-do» no momento em que a agrcttto contra Cuba ii t um /ato*

<Ye«(e momento nio é dematlaio tarde para evitar o irreparável. O ao*1 -Jrrio dos r.ila&t Unido* ainda tem a poutbthdude de impedir que a» chama»da guerra, ar.eta» pelo» tntervenctonlstas cm Cuba, te trantformcm num tncin-do aue trría impouitel apagar.

íilrljo-me a V. Exa, senhor Prttidcntc, por vicio deMc apelo urgentt, a..¦!•'. dt qut ponha ttrmo a agressão cimira a República cubt.r.a. A técnicaMilitar c. por outra parlt, a onfuntura política mundial, são tait ueste» mo-mentos aue qttalqutr guerra, por mr.it Insignificante que seja, pode provocar umareação em cadeia em todas as regiões do mundo.

No que se refere a Unlào Sovtetica, não pode haver contusão algumaiôbre a posição que pensamos adotar: proporcionaremos ao povo cubano e aoteu governo todo o auxilio necessário para repelir ataque armado contra o seutcrritoi lo.

Desejamos sinceramente o apaziguamento Internacional, mas se outrosquerem agravar a situação, responderemos nas mesmas proporções. Sio se podelevar uillnnte os assuntos visando resolver a situação e apagar o Incêndioixwna determinada região do mundo, ao mesmo tempo que se acende um rastilhotít pólvora noutra região.

Espero que o governo dos Estados Unidos leve em consideração o nossopov.to de vista, que c inspirado somente no desejo de não admitir atos capazesdt orientar o mundo para uma catástrofe militar" Assinado: N. Kruschlov,presidtnte do Conselho de Ministros da União Soviética.

•¦'>>> 4» ... 1.* ... ~ i...» . 1 jfc 1,aM*Ufi1icl*, *» atuo. St 'C»*i mm, t*a-

l*1'.JHl «x IJ.i.J.1 áí*s.„Vvm*lfl.» A,•m* tu i»f* da M....S... M*k#i dm i »»¦Am t: • , fm hMMÉldJo I-.S*» •»*. i..<ttMtt, Q -.,.,.; ;..:..., fH (/...;„ ,*» r«uw«i At*t«4 f •» ¦¦'-¦.. 1 ', . ....•¦¦..-., T«*JiV-> ra *~.;..,-: !....., \».rta -.'..-*..-«:

..ntít'0''***^' *" ^* '^k • •"»*»» d«IIHSS ('«lif**»» tHlí»**». d*»K.lí,-*!,v»àt tpM * C-'-4 t |lv"'.l Milli * .^,,-ÍJuin^ fm M«««.»j ilaraaw m* Imitai m-ttuit* dr r»»t4M.. iirnt »t umúi mmrio-'....<, j. , K.u»éM II *. : 'tifltadjt .*. •» u dot • •"*¦ "> Ar 1 •. fW wj,,,,¦>'¦> rm i*« *« a ''*.>•, A* C*4** heav•*.« nau-flrèrnk dr«omlr*(*»t dr t^l.i.» rfUtV. ItUmlu tMtM «H«*ilo O <t*!«tit44 <I »JI l .'.U4BOB.

PRANÇA - N* P»n« .1. Cr»-,«d»*,*m Irmir • I -: »....!*i j. . In. i , U • .- ;k *.- d* -*nta«t *HorrtMi«« .. ¦•. »*rjr#t.oo Be*t**aam««• .-¦ •.¦.., -... ou.tiwi co« ot dum-t Ctrl * tw. unqiwtn»o!". Em Mim» Droaru-MMM ,,.-..-«

Irmi;»» i-j-i.li.in,'..

ITAUA — Rta Rama 01 irnhj.ltutif»-•<» <¦ mudaorn .*.•-¦.'-» rofrgKM dr*¦ «"''»i'«i df .-'¦-** •.*» « i-ivm-(,1o nililar Uoovt tm OA», Em «-'nova,houvr vtbrant* taMÍrtUtio aniump^fialu-ia tm lir in» ao ('. .1 '-¦'. dot ! ¦¦•>' . Um-dot. O:!.- >. .!• ni.fi» r-artkubrmfr-ir-¦ .:;.'!»» d ngrm-M a l : ...»«• d> Cubaolfwc-rrido t* ftara lutar «onira a invatao. .t.-> toluntiriot

ARGENTINA - Em Rurnot Alrn <¦•¦ludanirt t oorrlrtot oVprrrJaram o rdilitio»m qur lumioria o Smito dr I..I n-. .ví.<ciot Kiii.rl.niM Houvf * m ot (botsurt .oma Policia.

I.ONDHI.S — Caloraut mamlrttacortdr rua conira a agrcuan. O !.:»-*.- Brr-rrand RuurL drirnat dr parlarr.miarrt rvârlu outi.il p*rtorMlíd*dri dirigiram trlr-gramat a Krnnrdy proirtiando contra • In-* aiSo r a Pidrl Cattro mamlrtundo toli-

.•:»rf: !» ao Covrrno RrvolurlorUno deCuha. Oirigiram-*r 1..-. • - a ONU rxlgtn-da a crttac*o A* aorriU* .r- r» -m

TaiECOSLO\'AQlllA BULGÁRIAE ROMÊNIA — Nrttrt. como rm iodaiot drmalt paitrt toclalittat. rrprrrm-sr \i*hranlrt manifriucori dr protrtto «ontra aInlrrvrnfSo rm Cuba. Coluna* dr manllrt-rantet Um tr dirigido At srdrt da Eml-ii-nada dot Ettadat Unidot rtlgíndo a rrll-rada dot agrrisorri.

AUSTRÁLIA - nabalhadorn por-iiiArioi promoveram rnurmr n-..\A :¦¦ :..s...cir protrtto contra a agrrsslo a Cuba. liou-vr violentos choques com a polic.a. Os ma-mfrttantet bradavam Cuba sim. ianquesnio!'.

MIUftHS 01 MANIFESTAÇÕES EM CENTENAS OE CIDADES. ABERTO VOLUNTARIADO

Brasil (de Norte a Sul)Condena Agressão Ianque:Solidariedade a Cuba

Em rtntena* rle ¦*.:»- t rapuaude iniiiirruMtÀ BMadea do nr«tn «,.:WUMI lliüllllc-ía' * «,-),.•!,« ,!,.pãWirti» t iiuvr.*-.: g> niida-kdad*a Cuoa t dt - .!.-!r -.-.=. . 4 airruàa im*prnalt.ia ronira •¦ i» > . riibanoRecife: Lifu Camponeaai

Na capital v unHucaiia. Iior»».-.rj..:- d» anunriada a ....-.-t. nulHa*te* de- maiiKriiani». «¦ roncrniraranina pr*ça da in-tr» . tne\n, »*•>> „„•¦•• *iKani**ra.t n-.*-. •- -*a. . ^t apoiea CutM. fainp-1.. * - dat t ,*•» » ira-balhadorta ouviram at paiavraa dr nu*mrroM» o*adorr<> d'Maratt(i»>*« odeputado Krati.-iv . Juliào, f.., „mn.rou a abertura da in*cn*Ao dr volun*t4rtoa para lutarrtn ao lado do*aruii irmana cubano*, e o verrador Ml*liucl Dalltia.

Apo* a coiietniratâo rralliouxUma t»4i'r..'.».»|..|-.-.'.:., j <•;.,, ; M, ,,,,,,.ripai» do Recife, dirigindo-ne ot ma-nilraiaiiua a aede do rotuulado ame-ric«!.o onde realliaram um comlciit deprolfato contra a iniervenciu tar.que.Niterói: padeiros á frente

Duranir> a noite du dia 18. millu*re* dr padeiro* d-*lilaram pela* rua»da capital dn l>i*. . do Rlrt. rm ri*;¦ : ¦¦ 4 iii.uilír-•..-,.. . .!. •:;•...-,!,.",

»n poro cubano t de repudio à agre*-* v- .¦¦ ;¦<•¦i.iíi-.vi

Brasília: comícioe manifestações

Nn Cidade Livre. hoje. reallza**egigantesco comido de protesto contraa Intervenção norte-americana emCuba. O ato íol convocado por 20 depu-tados íc-Jenits, enrabecando o movi-mento os parlamentaria Almlnn Afon-so líder do PTB. e Selxas Dórla. daUDN

Um telegrama foi enviado por 33arquiteto* de Brasília ao ministro RaulRoa. solldarlzando-5e cem o povo cuba-no e protestando contra a covardeagressão perpetrada contra Cuba peloImperialismo norte-americano, Entreos signaliirlos figura Oicar Nlemayer.Campinas: Sindicatos

e voluntariadoO Conselho Sindical do Importan-•* município paulista aprovou reiolu-

"PAREDÓN" PARA OS TRAIDORES; "CUBA SIM, IANQUES NAO"

Milhares de Cariocas Desfilaram 15randiosas Manifestações de Ap

Manifestação unitária

GQuilômetros -

Cuba010 aVigorosas e entusiásticas manlfcs-

tações realizou o povo carioca, estu-dantes e trabalhadores, durante a tar-de e ao correr da noite do dia 18, desolidariedade ao povo cubano e de re-púdio à covarde agressão imperialistacontra Cuba. Realizou-se um comício

Íiàs

escadarias da Assembléia Legls-ativa, logo em seguida uma passea-* e depois outro comício nas esca-

•darias do Teatro Municipal. Final-inènte, uma grande concentração nosJardins dó edifício onde está situadaà embaixada de Cuba no Brasil.

De realce foi a marcha realizada|>e!o* manifestantes que, partindo daCinelândla, percorreram cerca de 15quilômetros até a sede da legaçãocubana, durante 3 horas, sendo aplau-•dldos, em todo o percurso, por milha-rèi de pessoas que se postavam nascalçadas e se apinhavam nas jane-là* dos edifícios de apartamentos.

650 milhõesde chinesestio lado de Cuba

Ao lado das demonstrações popu-lares de repúdio à agressão norte-ame-'ricana,

repetem-se os pronunciamentostambém de círculos oficiais contra aInvasão de Cuba.

CHINA — O presidente do Con-àèlho da China Popular, Chou En-lai,ètüi mensagem dirigida a Fidel Castro,dl* : "Nosso governo e 850 milhões dechineses, aconteça o que acontecer, es-tarão ao lado do Governo Revoluclo-hirio e do povo cubano, na luta emtodos os terrenos".

MÉXICO — Em nota oficial, o Oo-vérno mexicano condenou " a inter-venç&o direta ou Indireta, por qual-quer motivo, de um Estado nos assun-toa Internos de outros Estados", pois"corresponde ao povo cubano, sem In-gerências estranhas, efetivar sua; as-jplraeoes de melhoria econômica e so-elàl que tão favorável eco encontra-tüm na consciência dos povos -Ia \mé-rica". Ao mesmo tempo, apresentou oMéxico um projeto de resolução à Co-rnlssão Política da ONU com um apelopára que nenhum Estado permita queseu território seja utilizado para aagressão a Cuba e que todos colaborempara encontrar-se uma solução paci-fica".

Comício em Niterói:combate à carestiatípoio a Cuba42OB o patrocínio do Conselho Sin-

dical, com apoio da Federaçãodós Lavradores, deputados e setores

populares, será realizado hoje, quinta--feira, às 16 horas, grande comício na

praça Martins Afonso, em Niterói, desolidariedade à Revolução Cubana econtra a carestia.

Destte as 17 horas começaram achegar ao Palácio Tlradentes oa ma-nifestantes. Empunhando cartazes,conduzindo faixas e portando bandei-ras do Brasil e de Cuba. estudantes etrabalhadores conclamavam o povo aparticipar da manifestação. Por voltadas 18 horas começou o comício, du-rante o qual falaram numerosos or*-dores. Primeiro, oa representantes dásentidades estudantis e sindicais ali ré-presentadas. Depois, as personallda-des. Vibrantes foram os discursos dosdeputados federais Josué de Castro,Fernando Santana e Neiva Moreira,do.s deputados estaduais guanabarinosHércules Correia dos Reis e Paulo Al-berto. Todos condenaram enérgica-mente, sob os aplausos ensurdecedo-res do público, a agressão do imperia-lismo contra o povo cubano e mani-festaram energicamente a solldarieda-de do povo brasileiro à luta daquelepovo contra o Invasor. Sob grandesaclamações foi recebido o deputadoSérgio Magalhães, vice-presidente daCâmara Federal, que exortou o povocarioca a se mobilizar ativamente paradefender a revolução democrática èantiimperialista de Cuba. Em seu dis-curso, o parlamentar peteblsta denuh-ciou energicamente o governador daGuanabara, um reacionário que sèatreve a defender bandidos e mercê-nários.

A manifestação diante da Assem-bléla Legislativa encerrou-se com umdiscurso de Prestes. A presença dòlíder comunista no local foi motivode grandes manifestações do povo. "À

revolução cubana é a nossa revolu-ção — disse Prestes em certa alturade seu discurso. Afirmou élc, tam-bém, que os comunistas brasileirosapoiam com vigor as manifestações dogoverno federal de apoio a Fldel Cas-tro e ao direito de autodeterminaçãodo povo cubano.

Derrotado ArdovinoA passeata que se seguiu ao co-

micio foi realizada contra a vontadedo coronel Ardovino, o conhecido che-fe de policia de Lacerda. Afirmara éle,horas antes, ao deputado Lôpo Coe-lho, que não permitiria qualquer mani-íestaçào desse tipo. Mas, náo teve co-ragem de enfrentar o povo.

A multidão, aos gritos de "Cubasim, ianques não", "Fora de Cuba osimperialistas" e outros "slogans", per-correu a Rua São José e avenida RioBranco, aplaudida pela massa quese p " va nas cairadas e nas janelasdos edifícios. O número de manifes-tantes, durante o trajeto, cresceuenormemente. Ao se deter a passeatanas escadarias do Teatro Municipal,onde foi realizado outro comício, erammal.*- rle 3.000 os seus participantes."Traidor e pusilânime... Governa-dor reacionário que mostra a suaverdadeira face ao povo carioca" —declarou notadamente o estudante Jar-bas Santana, presidente da UBES, re-ferlndo-se ao sr. Lacerda, no dlscur-so que pronunciou nas escadarias doTeatro Municipal. Falou também olíder sindical Oswaldo Pacheco, presl-dente da Federação Nacional dos Es-tlvadores, hipotecando sua solidarie-dade á luta do povo cubano.

Concentraçãona embaixada

Das 18 ã.s 23 horas grande massapopular pustou-sc nos jardins da em-baixada cubana, realizando a concen-tração que culminou as manifestaçõesdo dia 18. Durante esse período os es-tudantes fizeram funcionar um ser-viço de alto-falantes a que denomina-ram a "Voz da Revolução", revesan-do-se no mlerufone oradores sem con-ta. A massa, que crescia à medida queo tempo passava, recebia com aclama-ções todas as manifestações de apoioa Cuba. Vibrava com a divulgação denoticins sobre o curso da luta militarna ilha. Numerosas delegações de di-rtgentes sindicais visitaram o repre-sentánte diplomático cubano, hipote-rando sua solidariedade à luta deCuba, assim como parlamentares e di-rlgentes estudantis.

A concentração diante da embai-xada atingiu seu auge quando lá che-rou, por volta de 22 horas, a passea-ta que partira da Cinelándia. Fogoscstruglram, gritos e aclamações. Nessaaltura eram mais de 5.000 os manifes-tantes. Falaram nos jardins da em-baixada cubana, o estudante Olivei-ros Guanais, presidente da UNE, oadido cultural de Cuba, que agradeceuo apoio dos estudantes e trabalhado-res cariocas e, finalmente, o deputadoRolahd Corblsier, que anunciou falarali não so em seu nome como no dovice-presidente cia República, sr. JoãoGoulart, que o autorizara a manifestarao representante de Cuba toda a suasolidariedade ao povo cubano e à sualuta contra o imperialismo.

Apoio Dos Sindicatos a RevoluçãoOs ferroviários da Leopoldlna rea-

lizaram vários comícios na EstaçãoBarão de Mauá e nas Oficinas de PraiaFormosa, onde o trabalho foi parall-zado. Os manifestantes reunidos elè-geram uma comissão de trabalhadoresa fim de organizar o voluntariado paraCuba, bem como o movimento de soli-dariedade, ao longo de toda a ferro-via, ao povo cubano que defende Üéarmas na mão a sua revolução. Cercade 300 voluntários inscreveram-se Imé-dlatamente.

Por outro lado, a Diretoria do Sih-dicato dos Ferroviários da Leopoldlnareuniu-se, decidiu protestar contra àcovarde invasão do território cubano,e enviar um telegrama ao PresidenteJânio Quadros solicitando que instruao delegado brasileiro na ONU a que semanifeste pela Imediata cessação dashostilidades contra Cuba, e em defesado principio de autodeterminação dospovos.

Bancários:Cuba resistirá

Ainda a propósito do desembarquede tropas mercenárias no solo cubano,o lider Alulzio Palhano, presidente do

Sindicato dos Bancários da Guanaba-ra, declarou:

"Vi Cuba por dentro. E quem viuCuba como eu vi, quem sentiu o pa-triotlsmo e o entusiasmo daquele povocomo eu senti, não tem dúvida de quea revolução cubana resistirá a maisesse golpe covarde. Manifestamos onosso mais veemente protesto contraa intervenção preparada, organizada eestipendiada pelos EUA. Os bancáriosreafirmam sua posição em defesa daautodeterminação do povo cubano econtra qualquer intervenção visando aderrubar o governo popular de FldelCastro."

"Estamos ao lado do povo e dostrabalhadores cubanos e daremos todoo apoio a luta contra as forças mer-cenárias que invadiram covardementea Pátria de Fidel Castro. Esperamos,por outro lado, que o Presidente JânioQuadros confirme sua posição em de-fesa do principio de autodeterminaçãodos povos e que determine à nossadelegação nn ONU que defenda essamesma posição, rxieindo a retiradados Invasores de Cuba" — declarou osr. Meçando Raohld. presidente rln Sin-dicato do.s Condutorp.s rie Veículos Ro-doviárlos da Guanabara.

Gráficos:Fide! está certo

O líder gráfico Giovaniii Romita,depois de condenar o pronunciamentodo Governador da Guanabara que,contra a opinião do povo carioca e ado próprio Presidente da República,colocou-se ao lado dos invasores deCuba. declarou:"Estamos coerentes com os suces-sivos pronunciamentos do proletariadocarioca, através das suas entidades cieclasse. Defendemos o princípio de au-todeterminaçào dos povos. Condena-mos a covarde agressão ao povo cuba-no, que está com Fidel, porque Fidelestá certo."

Te-eeramas a JânioTelegramas de apoio à posição do

governo em relação à autodetermina-ção de Cuba, foram enviados ao pre-sidente Jânio Quadros pelos sindica-tos dos ferroviários, aeroviários, aero-nautas, trlegráficos, trabalhadores emenergia elétrica, produção de gás, car-ris urbanos. Também ao encarregadocios Neçóclos de Cuba no Brasil, sr.Hóiío Armenteros, as mesmas organi-z^çõps sindicais enviaram mensagensde apoio a Fidel Castro.

«*<» de «ilida rí*d<*dr> a luta do purwcubano •¦•.•¦¦ --> - *----*«¦.....¦..- r* anuri*ciou a atertu-a do »«:-.:.ur,..j.. |ara

.•iHkr a rtmlufà'! dr Fid»!Santos: concentração

No porto dr ButtOI "• iratrallta*dom t rtiudaiii** rrali-aram mu»faueriilia»;*.) duram** a qual (<u •!«*."o vüluiuariado para < •• Milham» d**}tr->i<iiat pariiriparam da iiiamlmacà»A cidade mia forimirntc policiada: «consulado americano t <»» banco» dr

-dade amrrieana r-MÃti sudi*:•* - .*!.¦¦¦ por inllirlaiiu» da P. P.Minai Gerais:passeatas

Em llelo ii •¦ :¦<• e outra» cida*¦:<¦• do Ktlado rraliraram-tr comicioi«- pauraiar» de proiMto contra a in*..i*.».. de Cuba Na capital miiirira (ra*balhariorr* e ciudaniet promoveramuma Rivaiitct-ra paueala da qual par*uriparam mllliarr* de pcsaoac

Rio Grande do Sul:solidariedade

('ojiiitri'.* r ttniiuit.itaciifA di.erMuiçin -!«.. iraiis*dM em Pdrto Alegre.Rtn brande, tvi«Ha* P mnraa cidade*rraBtUliadOT&f «. e.turtanle» p-nmore*iam urna grande c-rmrentracao eml*»ri«» Alegre. |> numere-Ma*, ridad*.¦em • ti-t-*.!., noiiria» de que rm aberto.•.sumariado para arregimentar defen-*«re» da roroloejo cubana

Araraqoara:solidariedade nos muros

Oj murai da cidade aparecerampintado* com iru-cneôc* da aollda-ie-ciadc a Cuba e de condenação ao au>bamiiimo ii..-. imperiaiuuu norU*•americano*, KtlutJamcj e trabalha*«Jore* ¦'.»*. realizando manlfeataeoeide apoio A revoluçio cubana.

São Paulo em Defesa de Cuba:Vibrantes Manifestações de Rua

Sin Paula l' ¦ rarrrtpnndrnlci —Arte.-» de tranarorrliUa :< ' * - ¦ da In*•...i.. de Cuba. n poro dr Rio Paulorompareceu a praça para demo.ivtraraua repuba aoa .<>•'.¦ -*•:•• ianque*

Na praça da Se, an íè horas mi-ciou-se a primeira manifestação. Tre-bnlhndorc* e estudantes, conduzindofulxas e cartazes nos quah» sc Dam•Tora de Cuba o Imperialismo", "!an-qr.es, tirem as patas ae Cuba", "Cuoasim, Ianques nfto", deram Inicio ao co-mi cio patrocinado pc!o Sindicato dosTrabalhadores em Construção civil cpela União Estadual dos Estudantes.Foram os seguintes os oradores:Eugênio Chemp t"0.i Invasorc-i norte--americano* terão pela frente 6 ml-lhões de cubanos di-spostos a expulsa--los e contam com a solidariedade ati-va dos povos"». José Hu.-.tos. diretordo Sindicato do.s Mi-lali.rglcos t"A ri-voluçào liderada por Fldel Castro C anossa própria revolução, uevemos oe-fmdc-la com energia"), jornalistaElias Chaves Neto ("Oa Imperialistasnorte-americanos tentam apunhalarpelas costas aqueles que realizam cm"uba a emancipação econuuiica c su-

ial de seu povo"), Luiz Vergueiro, re-presentante da Mocidade Trabalhis-ta ("Os Imperialistas estão agredindoo povo cubano, que quebrou o tacàndo domínio norte-americano. Náo po-demos permitir que a revolução cuba-na sucumba"), vereador João Louza-da, também em nome do.s vereadoresRio Branco Paninhos c Mollna Júniori"A classe Operária não admite a In-tervenção Imperialista em Cuba. Va-mos reagir manifestando todos os diasem toda parte os nossos protestos. Osr. Jânio Quadros tem agora a opor-tunidade de levar á prática o que temafirmado sobre a revolução cubana.O povo brasileiro está ao lado de Cubae espera que o presidente da Repú-blica tome uma posição firme contraos Invasores da terra de Fidel Cas-tro"), srta. Cida Mattos, estudante doCentro Acadêmico "Sedes Sapicntiae",Ênlo Snndoval Peixoto ("Os comu-nistas, como sempre, estão ao lado dospovos que lutam contra o opressor im-pcriallsla norte-americano. A revo-luçáo cubana precisa ser urgentementedefendida por todos. As conquistas dosoperários e camponeses de Cuba nãopodem ser esmagadas pelos mercena-rios"), Manuel Carvalheiro, rio PartidoSocialista Brasileiro ("Os socialistas rieSão Paulo lutarão ombro a ombrocom os patriotas dn todos os parfüosao lado da revolução cubana"), c Fro-ta Moreira, do Partido TrabalhistaBrasileiro ("Trago o apoio dos traba-lhlslas rie São Paulo á revolução cuba-na, contra a lndccorosa agressão quolhe faz, agora, o imperialismo. Ostrustes e monopólios norte-americanossão os responsáveis pela agressão. Kcn-ncdy ontem afirmou que não Inter-viria em Cuba, agora assistimos àagressão. Unamo-no.s, todos, em de-fesa da revolução gloriosa de Cuba,i m defesa de seu heróico povo e deseu governo popular").Passeata

Terminado o comício, cerca deduas mil pessoas desfilaram pelasprincipais ruas da cidade bradando,èm altas vozes, ".slogans" de protla-to contra o banditismo ianque, assis-tidos por milhares de cidadãos posta-dos nas calçadas. Diante ria redaçãocie vários jornais os manifestantesrealizaram comícios, detendo-se pormais tempo perante o edifício de "OEstado de São Paulo", ai protestandocontra o noticiário faccioso dado pelo

.uo ciuc c o porta-voz da Em baixa-da norte-americana. Pouco depois, jáàs 20,30 horas, dissolvia-se a mani-fêstação,Ajudar Cuba!

Por ocasião do comício o vereadorJoão Louzada, autorizado por lideressindicais e estudantis, lançou duascampanhas : umn de fundos, com narrecadação rie dinheiro entro o povopara auxilio ao movimento e outra decoleta ck* medicamentos para seremenviados ao governo de Fidel CastroEm uni clima de grande vibração,ambas as propostas foram aprovadas.Comício permanente

Durante tôd.i n semana.-na praça^daSc. sob a liderança da União Estadual deEstudantes c dos sindicatos, realizar-se-ão.numa tribuna permanente ali instalada u>-miejos diários em defesa de Cuba. sequin-do-se sempre passeatas pelas ruas principaisda cidade.Xi He Agosto

No Larçio de Sso Francisco, boje. pe-rante considerável assistência e contandocom a cobertura da rádio Tupi. realizou-seum ...mido de protesto e. em seguida, umapasse (.tn.

Os manifestantes, na sua maioria alu-nos da tradicional escola, desfilaram pelo

.«nrro da •»••» *.¦-.-•. .. /.„ t «v*du-rindo f4ii»». pffM* 1(Mn m .,-,.,, oCA. XI eV A;.%,.., „.* m hig 4, p|(WL*tlto , 'Somo.

p*U •utodrt*rmiM'Jo do*POVOf". 'Viv* a RcvoIikIo Gihaoâ' "O

* I tonlw no prttidmi* ftnto Quadro*quando .<• maniit-tiou a livor Ae CutaT.City Bank

Drt-crndo a rua XV de Novembro, prio-cipal anrna da tona bancária dr Sao Pau*Io. o* r»rudanrf« entraram na praça Anio-mo Prddo. ondV -st* localitado o "CityBank OI N-w York", repetindo, crwpai-•wnlam. ::¦•- o rilribllho "fora de Cuba oladra» americano". A porta tkquale esta-lelecimento ianque, ox manilattanlu ptaa-ram e entoaram o Hino Nidooal BraailM*ro, M-guind» drpol*. de volta, ao lajgo deSio Francisco. Ali fartas rvfrlifcw paJoi.i*'..-..-. de grande ntMM (tap-aW.Em Santos

O Movimento N>ck>aa|i*tm At Saato*.logo chi ;¦>.:.!- as primeira* notícia, datadotonta da invasão de Cuba, promoveu ut*areunião, Partindo da tade da entidade 300*''n nnlfcitantcj percorreram as ruaa centrai*.òb Lidade. Em frente à Cintara Muaiclpalrealliaram um comício, falando aa «caaHe»dirigentes do M. N. S. e vereador**, Utaamoclo foi apTestrrtada ao plenário e caca-ii. nliad.i a Comissão de Justiça. Ho)*, novamncentracao será promovida no centro da'¦ide para entrega de um rasnife-Ho ao.ónsul norte-americano em Santos. No*meios sindicais lavra a indlgnacüo diante«Ia audácia do imperialismo: círca de 60dirigentes sindicais ati o momento, subs-creveram nm manifesto tpie tornarHo públi->'.> nas próximas horas. Manifestações nomesmo sentido eslâo send.i programadaspor associações populares, esiudantis e cul-turair.

SorocabanaNo refeitório da Estrada de Ferro So-

rocabana reali:ou-se. terça-feira, um comi-cio de protesto. Entre outros oradores ii:e-ram .- ouvir o deputado Luclano I.eprrae o vereador ]oüo Louzada. Foi constituídauma comissão para a defe.-a da revoluçãocubanaGuarulhos

Em Guarulhos. mibado, o sr. Cabl Cha-de prenunciou perante um auditório de per-tu de i 500 pessoas uma diferencia sobre.. (|iie viu em sim t*c6»nte visita ao povocubano Na oportunidade l»i empo--.adaiiiiiii comissão que será presidiei», pelo sr.Olympio dos Santos c secretariada prio --r.Sylvio Rollm de Moura.!")'"-c?ba

Realizou-se em Sorocaba uma manifes*tação popular em Irente a Câmara Munici-pai. ifsando >.¦•¦ palavra dirigentes sindicaisi- vereadores. Qu ata feira será levado a el.-i-to um grande comício.faculdade'e Filosofia

Os alunos du cui.sò noturno da lacul-dade de Filosofia da Universidade de SãoPaulo abandonaram segunda-feira as aulasnn sinal de protesto contra a aqres-.ão. Naf'.uuldade a Indignação é intensa. Cartazese laix.is loram colocadas em pontos de maiorevidência c grupos He estudantes sfio vistosdebatendo a situação.União Estadualdos Estudantes /

A União Estadual de Estudantes cons-lituiu um grupo dr prontidílo para atenderfis necessidades do movimento que ?c de-senvolve e tudo indica que tomará logogrande corpo.Ministro Castro Neves

O ministro Castro Neves, interpeladopela imprensa, e por oestão de seu discursona solenidade de posse da diretoria do Con-'..-lho Sindical, afirmou a posição do go-vernn brasileiro: defesa do principio uni-versai c!e autodeterminação dos povos, con-forme prcccltua a Carta das Nações Unirl»»..

Carvalho Pintoao lado dos invasores

S, rnuln — Os edifícios do CityBank, jornal "Estado de São Paulo","União Cultural Brasi 1-Estados Uni-dos". "LiKht". "Telefônica", e outrasagencias do imperialismo norte-amerl-cano, inclusive o Consulado dos Este-dos Unidos, estão fortemente protegi-cios por elementos da Euarda-civll e daOrdem Política c Social.

PRISÃO DE ESTUDANTES

Vinte estudantes, moças * rapar»»,finando faziam na noite de ontem ins-crlções na cidade em favor àa Oubaforam presos pela DOPS e conduzidosà Central de Polícia. libertados emseguida, por interferência da diretoriada UEE voltarão esto noite ao tra-balho ontem interromplclo pelos agen-tes> policiais.

Page 8: pág*. 5 • 7 POVO • *-»¦ - » . , BRASILEIRO NAS RUAS COM ... · do povo cubano. O sr. Jânio Quadros' precisa ir além de sua atitude passiva, de mera "apreensão" e de defensor

NOVOS RUMOS Revela em Primeira Mão:i " i» < i

(orno Transcorreu a Viagem de GagárinEm Sua Volta ao Mundo em 80 Minutos

Ai aba 4* arontror squilo que olt. .!•.!.. i Vii . rcj.^ia i*tfí\ II.UM..soru; uma rMvr<tpuiitil. tmieiira •¦-¦bitj ea t ¦**«•..« !r»»iw um rtatnrm •I..-HÍ.-. ti>l!*ndo drpsu • Teria, ramtüa4 «tumtce tis sOM a*»w»l*d* dlenirmsu comrtwti « ers dn ««imiii»«u dirna do ttpafo cwmiro priahonrai

LVrt*iitriit/> ul voa rxtte heiotwuopt»-.<¦«;. i-u i r.r o lionirm rnronus*•»¦» em c«tidiw* compJc-umem* no-%*U •'..(« irttti ddqurítf* * qur w- ti' •¦ ns Terra e mesaiu d*qurta»r m qur t> -> orlronisme t «;..:•rui «ftar».

üsmultanrsmriiif, esie voa do no-m,m uetlm .,..., Mstiuir* apeu**o ,k«i .•!.«« |w«-j; daquele qur co-i-, •:.-.. - ntsiKOti prto caminho|. ; •«!<*. itM» e o rrnuiiado losin.r > ..'•-..¦ ..... ...-¦. ds ciência r d*tt.-nla Mivirüro* r o rrtultado do sb*11.441.H r qu. .:....: trsbslho defU.ntita culetit itladr* dr rientlsla».i :*.3«7ilitrírtM t «>pvr»m» «tvieilco* dr«.. . . , -jh. ,.it;ii.=<ir. qur astcgu-uram o exito 6V*-r rmtireendinicn-Io tecr.ico-ciewiliro dr rxintordin»-ra i.".u> ••'•—¦ • ¦ r rr»|>utUiibilidadi

Era qua»«* itnpa«*ivrl srredliar. liaptniro iiiri;... dr nino nécuio. qur unipais pobre r ¦-....,<;.. industiulinen-le, com tâo cmixu mvrl rultural datmriua maioria da população, umpai* vitima ti* rxploracáo econômicatle nutro* Estudos capitalistas mais«¦•:..¦.•..(:« ',:;(,. ¦¦< rm «m ÍUtll-ro próximo, conquistar o* louros rmum setor de ocjiquba* tão avançadorumo o . .--i!-.!.. qur pude** tnorelvrcvm kcjui. :.¦. a Irrnlc de ledas as

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Tribuna da glória

GAUCTION MIINAILOV«tapai das inrotigarõe*. enfim, quei' .ur»:< «rr 0 primeiro a mandar umnonun ao 10*110*.

1 náo obttanir, tudo tuo aeonte-teu. apetar dr toda a luttoria do t--udii 1 ovieiteo rontar rum aprtia» «J«no» e de que uma boa pane ¦'.<¦•«-anot «r tenha deteimittida na* gurr-ta* de*truid<»rst que lhe foram im-postos e na reton*mi>rào do que foraoett ruído.

Foi um milifre?Significa 1**0 que aronteceu um

tmiapre? Naturalmente, nio. Ot pro-err*.< da técnica rotmira sovieiie*.o desenvolvimento gerai da economiafovieiiea e a orsantracao do entinopublico rm ampla etcals. que perml-nu obter um numrro suficiente dequalificado» opecialuta* para s clén-ria c a Industria, tudo Iuo é o mui-lado lógico e natural do dettenvolvl-mento do regime »orisII*ta. tudo Istoj«ão diferente* a»pretos qur raracterl-/am a forca vital d>> ...ijimo, sMia marcha segura turno nu triume«>»ctai do futuro que earatiilr.i a sa-Utfacào máxima «.:.. dadr* deindnt o* homens, o (tr^rnvolvimento".-..¦Mir.o d* rronomla r da rli-ncia.

A rxUténrla da t . narionaldr 1'iigrnhrlm* r homrn* de rtcnrla.que .• • i".ir.:.-. as bssrs do drtrn-voivimcnto da tècnlcs de foguetesmundial moderna, ronstllul-xe numimponaiur rstimulo ao detrnvolvl-mento da térnita soviética das invés-• ¦¦"¦ ¦< • 1 •¦•::•.:• .»• O trabalho desti-nado a rriaráo dos meios técnicosiiccc.ttarlos ao vôo cósmico. Iniciadopelo .¦¦¦¦¦¦¦¦¦ audaz e pioneiro de Cons-tantin T.stolkovski r por éle lesado aopoder e no povo soviéticos, náo pode-ria deixar de levar, nas condições dopodrr popular, a um brilhante desfc-cho.

Para compreendero acontecido. ..

t preciso dar uma olhada retro»-pectlva. A técnica soviética percorreuuma longa estrada desde 1933. quan-do foi lançado o primeiro foguete so-viético de Investigarão, propulsiona-do a combustível liquido. A guerraInterrompeu os trabalhos destinadosao emprego don foguetes em pesqui-sas. mae eles voltaram s renovar-sedepois do seu fim. JA alguns anosdepois da guerra, iniciaram-se naURSS os lançamentos de foguetesgeo(Í5Ícos a grandes altitudes, com oobjetivo de estudar as camadas supr-riores da atmosfera e o espaço cós-mico, e inclusive a realização das pri-meiras investigações biológicas comanimais durante o vòo vertical dofoguete.

Empregavam-se cora esse fim po-derosos foguetes que permitiam arealização de complexas experiênciasgeofisicas e a ascensão ao mesmotempo de vários animais a cem qui-lómetros de altura, e posteriormenteaté mais alto. A elevada potência dosfoguetes soviéticos permitiu elaborartanto sistemas seguros de salvamen-to das cápsulas continentes em con-junto, como também doa sistemas desalvamento dos animais mediante seulançamento por meio de catapultas.A solução do problema do salvamen-to das cápsulas continentes e a gran-de potência dos foguetes — sua cargaútil chegou a duas toneladas e pouco— criaram há vários anos a possibi-dade de um homem subir no foguetee voltar à Terra.

Por que issonão foi feito antes?

A ciência soviética, ao levar a caboa preparação do vôo do homem ao cos-mos, bem como ao realizar as invés-tigaeóee geofisicas e cósmicas por meiodos foguetes e sputniks, não colocoudiante de si as tarefas mais leves, es-petaculares, porém tarefas de grandesignificadp científico que exigiam umapreparação maior em volume e pre-cisão, de maior efeito oientifico e téc-nioo, com vistas às etapas sucessivasde investigação.

Devido s isso, não se admitiu entãoo lançamento do homem em um ío-

' ll""JIMl-W.iiJ'i.iJ..,J.!illl J..XJJJH,

«VEJO A TERRAELA É AZUL»

As 19 horas do dia 18 de abril, a Rádio de Moscou, na emissãoverpertina dt ultima hora, transmitiu a voz do primeiro cosmonautasoviético, em gravação de fita magnética.

Nos históricos momento* em que a cosmonave Vostok realizavaseu vôo, com o primeiro cosmonauta humano, sôbre o planeta, entre

Terra e a cosmonave mantinha-se comunicação bilateral por rádio,luri Oagárin informava á Terra sôbre como se esntia e como irans-corria o vôo.

Durante as breves sessões de comunicação, o cosmonauta so-viético transmitiu o seguinte:"Vejo a Terra. Boa visibilidade. Ouço-os perfeitamente".Algum tempo depois, ohegou um novo comunicado do cosmos:"O vôo continua bem. Observo a Terra. Visibilidade bos... Po-de-se ver tudo. Certa superfície está coberto de cúmulos".Passado outro instante, o camarada Gagárin comunicou:"Continuo o vôo. Tudo normal. Tudo funcione, perfeitamente.Tudo lunçiona perfeitamente. Continuo o vôo".Um novo radlograma do cosmos dizia:"Sinto-me bem. Estou bem disposto. Continuo o vôo. Tudo vaiem. O aparelho funciona normalmente'.

. Hoje estas informações lacônicas, cheias de ousadia e segurança.já pertencem à história. E ficarão para sempre como um testemunhoda grande vitória do homem soviético sôbre o cosmos.«¦^fo^St^iAx :.Mr^..^^yrí)*»^^^ ¦

fueie. por msi» que, romo umo* iatutu* irmpo que *e contara rom at..:..-•¦. lernirsft neve»<4na*

Uma etapa qualiutivsmenit notana* pe«quia* rOMiiira» rei« Uneamen-ia pria Uniio aoviettfA ii.» primeiro*•putnik.* e fotuttet oAmltOI du mun»oo. O* primeiros tputnik* MrtrittkOiluram lan«*a<l«A rm conformidade romo prosrama do Ano t,r .«. . . Interna»non») p poMíbihtaram a obtenção dr... .-..n. -. r novo* dado» Mibrr a* ra-mudai *upenom ds aim«»fera e do*i•-. • r--,- fttirot que nela* ocorrembem «orno da* radiaçoe* que atravr»-»am o e»paco cósmico kiii alrançar a«uperficle da Terra por urrem ao»or-vida* pela atmosfera lerrettre.

Os fogueies cósmico* lançado* pelaIniáo Soviética em IM9 ampliaram otlimite* do r-pAi > cotmiro eMudadoatravés' dot fofuete*. permitiram ai-rançar a I.ua. efetuar pela primeiraves o estudo da* reglôet próxima* aela e fotografar a fare opo»ta de .-.<¦•¦taiéiiie. Esta» lnve*tlR*r<kt marra-rem o inicio do estudo dr outro* ror-po* celeste* por melo de •Intellcen-te*" artefatas automático* O lança-mento do foguete cósmico «ovietiroem direção a Vénus. em fevereiro deIMI. foi t:; u« uma etapa no raminhudesta* inve*tlgaçoes.

Deve-»e considerar que s prepara-tio direta do vôo do homem ao coi-mo* tevr inicio no ano dr 1000. quan-de *e fizeram a* prova* de novo* epotentes foguete*, que alcançaramrom extraordinária precisão a regiãoprefixada do oceano Parifi«-o. e quan-do foram lançadas as ires nave.s--sputnlk. uma da* quais voltou aTerra com todo o "jardim zoológico"nela alojado.

A reali/niçáo planiftcada das In-vcstlgaçõc.s cósmicas, a Micc-vuvidadcde .suas diferentes etapa.s. a prepara-cão cscrupulosa de cada experiênciae a grande perfeição da técnica defoguetes permitiram evitar os fracas-sos tidos pelos nortc-amrricano* aocumprir o .seu programa de investi-sacóes cósmicas.

A prioridade da Unúo Sovlétirano domínio da investigação do espa-•;o cósmico e dos corpos do sistema-obr é indiscutível e muitas das ex-periências Já realizadas há algumtempo pela União Sovlétira não foramrepetidas até agora pelos cientistasdos Estados Unidos. Pode ritar-.<eromo exemplo o alcance da Lua. oestudo de seus contorno.» e a foto-grafia de seu lado contrario, empré-sas levadas a cabo já em 1959.

Certamente que, com o tempo,também os EUA lograrão realizartodas as experiências feitas pelaUnlào Soviética. Mas. não resta dú-vida de que, enquanto Isso. a técni-ra soviética não ficará estancada.Prova disso sáo os últimos resultados:« lançamento do homem na nave--.«ptitnik.

A técnica, a biologiae a viagemdo cosmonauta

O primeiro fator neceoo«no ao vóosem perigo ao cosmos é assegurar amanutenção das condições necessá-rias de vida na cabina da nave cós-mica: pressão, estrutura do ar, tem-peratura. Condições que foram asse-guradas com a construção de cápsu-ias e cabinas herméticas dotadas desistemas para a regulação da tem-peratura e o condicionamento do ar.Os sistemas de hermetizaçào e ter-mo-regulação foram testados nossputniks. foguetes cósmicos e naves--sputnik: ao lado deles, o sistema decondicionamento do ar foi testadono sputnik n° 2 e nas naves-sputnlk.Para a ascensão sem perigo dos ani-mais em foguetes de altitude foramutilizados também escaíandros. sen-do experimentado o sistema de ca-tapulta, empregado, como se sabe, nasegunda nave-sputnik.

Mas é inteiramente natural queas medidas de segurança para o vòodo homem no cosmos, por uma órbt-ta, não se reduzam a isso. Um dosprincipais problemas para garantir ovóo em seu aspecto técnico era' oretorno dos sputniks à Terra. Comose sabe, os sputniks sem sistema deretorno vão descendo paulatinamen^te e diminuindo de velocidade em de-*corrència do atrito com o ar: e, a'certa altura. < 150/160 km aproxima-damente) aumenta tanto a resistén-cia que sua velocidade chega a sermenor do que a necessária para man-ter-se em tal altura, em conseqüèn-cia disso acabam entrando nas cama-das densas da atmosfera e se quei-mam como os meteòritos. Para a en-Irada sem perigo na atmosfera podemempregar-se propulsores de fogueteque freiam a velocidade orbital, re-gressando assim o sputnik à Terraem regime de queda livre. Mas êstemétodo requereria grande quantida-de de carburante para frear o arte-fato, pelo que não se torna econó-mico. Para frear o sputnik pode apro-veitar-se a ferca de resistência doar. Mas para que esta não seja de-masiado grande, o sputnik ou naveque volta à Terra deve entrar na at-mosfera com um ângulo muito pe-queno. Ta! fato significa que para oretorno do sputnik deve-se dar-lheum impulso refreador, relativamente

nâo muito grande, para que penetrena aimcvfrra rom o pequeno ânaoloeastamenie calculado£r* justa pen«sr qut depoit do-rttr ::, $ TeiTS OS erfUIlU» IUVe«>>puinik rxuiiam ¦• • >-• a* eondicáe*

pare o vòo do homem ao totmot Ma*tal nào acometi*, uma rea que a*medida* dr*unadat • assegurar o vóouo homem não te redurrm a* tecni*r»». e lambem i «¦ «• -.n» a proieçaono terreno biológico,

O vóo em volia da Terra eats lua-ao a fenômeno* romo o ds* fraude**<ibreearga*. a* vibracoea e. principal-menie. o da fslts de peto. A* expe-neneia* feitas com animai* duranteo lançamento do* foguete* de aluiu-de e do tegundo *pu!nlk demonttra-ram que lodo* éue* fatóre* nao aioum obstáculo para s reatitacAo d"vóo cósmico, e que o organismo teadapta com relativa facilidade ao rs-tado. tio in*olito para ai. da falts depeto.

Mau complicada era a questão dainfluencia da radiação rotmlcs sobrea organismo. E certo que as Investi.,...«¦. física* realizada* no sputnike a experiência com "Lslka" demoos»irarem que nio se deve temer con.se-quéncia* mortais no vóo sob as cin-¦..-¦.. de radiação, ainda mais sr o•¦¦¦' -¦>.•• nio e prolongado. Mas o efei-lo da radiação sobre o organismopode ser mau traiçoeiro, poi* aindanáo r»tao posta* de lado a* influen-ria* de caráter genético e a doeuçapor Irradiação. Para ter-te umsidéia correia do problema, era pre-riso realizar repetidas e variada* pe*-qui.sas rom diferentes organismo* }iAUftcirntemente bem estudados pelaUtologla. Com a particularidade deque tinham de realizar-se expertén-na* em grande número de seres, a:..¦!. de que os resultados obtidos fós-sem .seguros no sentido estático, eranecessário observar por longo tempoo desenvolvimento dos organismose as modificações genéticas depois derealizado o vòo cósmico. Preclsamen-íe com tal objetivo realizaram-se asexperiências biológicas nas naves--sputnik, r exatamente por isso, pelonumero elevado e a variedade dosanimais alniados nelas, receberam nnome de "lardins zoológicos cósmi-cos".

As experiências conscienciosamen-te realizadas e a minuciosa compro-vacào dos resultados obtidos demons-traram. do ponto-de-vista da influ-éncia da radiação sobre o organismo,que o vôo orbital em torno da Terranão implica em perigo, e os médicose engenheiros autorizaram o homempara o vôo no espaço cósmico.

Importânciada ida ao cosmos

A ida do homem ao espaço cósml-co inaugura uma nova era na histo-ria da humanidade. Está claro queIsso não significa que a partir deagora todos os métodos de estudo daTerra, do Sol. do espaço cósmico ede outros planetas por intermédio deartefatos automáticos serão substi-tuidos pela atividade do homem. Ospequenos e seguros artefatos auto-máticos continuarão prestando gran-de serviço ao estudo do sistema so-lar, transmitindo para a Terar lnfor-mações sôbre os processos atmosféri-cos. a atividade do Sol, as radiações,os campos magnéticos e atmosferasde outros planetas.

Chegará o dia em que estaçõesautomáticas pousarão suavemente naLua e em outros planetas do siste-ma solar, e assim nos proporcionarãoos primeiros dados de sua estrutura.

A ida do homem ao espaço cós-mico é o primeiro passo que éle em-preende no caminho de outros pia-netas, caminho que não seguirá àscegas, pois o estudo minucioso do sis-tema solar através de artefatos au-tomáticos proporcionará ao homeminformação segura e completa sobreos pontos de destino dos remotos rei-des, das rotas que terá de percorrer.O empreendimento de alcançaroutros planetas colocará para ohomem, de principio, uma série denovos problemas. A diferença de at-mosfera. pressão e demais condiçõesfísicas em outros planetas faz comque a estada do homem neles fiqueestreitamente circunscrita aos limi-les do escafandro, da nave cósmica,do veiculo automotriz ou do local"subterrâneo". O verdadeiro domíniodo homem sóbre a natureza de outrosplanetas começará quando se puderconstruir neles meios seguros para avida nos locais "subterrâneos", ouquando transformar, à semelhançada Terra, as condições naturais epossa sair para a superfície sem es-cafándro. Mas, para isso, naturalmen-te, o homem terá de adquirir expe-riéncias com as transformações pia-netárias na Terra.

É difícil advinhar agora os rotri-ros que seguirá o estudo posterior docosmos, a sucessiva penetração dohomem nas ignotas profundidades doUniverso. Neste complexo processocada etapa è determinada em eran-de medida pelos resultados obtidosnas anteriores.

Porém, não resta dúvida que, coma ida ao cosmos, o homem abriugrandes possibilidades, e que tambémêste passo influenciará enormementeem todo o desenvolvimento da huma-nidade.

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Chcsada triunfal

Ao PCUS e aos povos da URSSíAos povos e governos de todos os países!A toda a humanidade progressista!

A PÊLODO COMITÊ CENTRAI DO PARTIDO COMUNISTA, DO PRESIDIUMDO SOVIETE SUPREMO E DO GOVERNO DA UNIÀO SOVIÉTICA

Ocorreu um grande acontecimento. Pela primeira vez na história.n homem voou no cosmos...No dia 12 de abril de 1961, ás 9 horas e 7 minutos, hora de Mos-cou. a cosmonave-sputnik Voslok íOrlcnte), levando um homem abordo, subiu ao cosmos e, depois de voar cm torno do globo terrestre

regressou com êxito á sagrada terra de nossa Pátria, o pais dos so-vietes,

O primeiro que penetrou no cosmos foi um soviético, um ei-dadão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas !Esta é uma vitoria sem precedentes do homem sóbre as forças

da natureza, uma conquista magna da ciência c da técnica, umtriunfo da mente humana. Deu-se inicio o.s vôos do homem no es-paço cósmico.

Nesta façanha, que passará á história, plasmaram-se o gêniodo povo soviético c a poderosa força do socialismo.Com grande alegria e legitimo orgulho, o Comitê Central do

Partido Comunista, o Presldlum do Sovictc Supremo e o Governo daURSS manifestam que esta nova era no desenvolvimento progressistada humanidade foi inaugurada pelo nosso pais, o pais do socialismotrlunfante.

A atrasada Rússia tzarista cio passado não podia nem sequer,sonhar com a realização de tais proezas na luta pelo progresso coma emulação com os paises mais desenvolvidos do ponto-de-vista téc-nico e econômico.

Pela vontade da classe operária, pela vontade do povo, inspi-rados pelo partido dos comunistas, com Lcnin à frente, nosso paistransformou-se em uma p o d è r o s a potência socialista c conquistoualturas inusitadas no desenvolvimento da ciência e da técnica.

Quando a classe operária tomou o poder em suas mãos em ou-tubro de 1917, muitos homens, inclusive honestos, duvidavam de quepudesse ela governar o pais, manter ainda que fosse o nivel alcançadono desenvolvimento da ciência c da técnica.

E eis que hoje a classe operária, o campesinato colcosiano ea intelectualidade soviética, lodo o povo soviético, vangloriam-se deuma vitória inusitada da ciência e da técnica. Nosso pais se adiantoua todos os demais Estados do mundo c foi o primeiro a abrir o ca-minho do cosmos.

A União Soviética foi a primeira a lançar um foguete balísticointercontinental, a primeira a lançar um satélite artificial da Terra.a primeira a enviar uma cosmonave à Lua, criou o primeiro satéliteartificial do Sol e mandou uma cosmonave em direção a Vénus. Asnaves-sputniks soviéticas, uma em seguida à outra, voaram ao cos-mos levando seres vivos a bordo e regressando à Terra.

Ò coroamento de nossas vitórias na assimilação do cosmos foio vóo triunfal do homem soviético em uma cosmonave em volta daTerra.

Honra e glória á classe operária, ao campesinato soviético e áintelectualidade soviética, a todo o povo soviético!

Honra e glória aos homens de ciência soviéticos, aos engenhei-ros e técnicos criadores da nave cósmica! i

Honra e glória ao primeiro cosmonauta -- o camarada luri'(iagúiin — pioneiro ilu conquista <lu cosmos!

Aos cidadãos soviéticos, que cdificaníos o comunismo, nos coubea honra de ser os primeiros a penetrar no cosmos. As vitórias daconquista do cosmos são por nós consideradas realizações não só denosso povo, mas de toda a humanidade. Com satisfação, colocamo-làssa serviço de todos o.s povos, cm beneficio do progresso, da felicidadec do bem de todo o gênero humano. Não colocamos os nossos prpVgressos e descobrimentos ao serviço da guerra, mas a serviço da paz-e da segurança dos povos. !',.',

O desenvolvimento da ciência e da técnica abre possibilidadesilimitadas para o domínio cias forças da natureza e cie seu empregoem beneficio da humanidade. Para isso o primeiro passo é garantira paz.

Neste dia solene, voltamos a nos dirigir aos povos e governosde todos os paises com um apelo de paz.Que todos os : homens, Independentemente da" nacionalidade e

da raça. da cór da pele, de suas crenças religiosas e de sua posiçãosocial dediquem todas as suas forças à manutenção cie uma puz .fiv,-.;,'me em todo o mundo. Ponhamos fim á corrida armamentista! Reall-—zemos o desarmamento geral e completo sob um rigoroso controle.'internacional! Será esta uma colaboração decisiva à santa causa dadefesa da paz. , ?¦

A gloriosa vitória de nossa pátria inspira todos os soviéticospara novas proezas na edificação dò «^comunismo!

À frente, para novas vitorias pela paz, pelo progresso c pelafelicidade da humanidade!

f. '<r»wMoscou. Kremlin.12 de abril. 1961.

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O Comitê Central do Partido Comunista da UniãoSoviética,O Prèsidlum do Soviete Supremo da URSS.O Conselho de Ministros da União da República ^Socialistas Soviéticas

mü JJPV ! SBJBB.- » asi in xiimi

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