repÚblica democrÁtica jÂnio quadros joÃo goulart

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  • REPBLICA DEMOCRTICA JNIO QUADROS JOO GOULART
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  • JNIO QUADROS (1960) Varre, varre, vassourinha Varre, varre a bandalheira Que o povo j est cansado De sofrer desta maneira Jnio Quadros a esperana Desse povo abandonado Jnio Quadros a certeza De um Brasil moralizado Alerta, meu irmo Vassoura, conterrneo Vamos vencer com Jnio ( Nosso Sculo. So Paulo: Abril Cultural, 1980.) imagem de homem simples, de classe mdia, disposto a enfrentar os poderosos pela moralizao e combate corrupo. primeiro poltico moderno na histria do Brasil: numa era de meios de comunicao de massa e voto universal, a imagem deveria preceder o contedo. Criticava: a corrupo do governo a desordem financeira
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  • POLTICA INTERNA discurso sem contedo; alegou estar comprometido com o desenvolvimento para superar o quadro dependente do subdesenvolvimento a partir de maior dinamizao capitalista. concentrou-se em assuntos menores (proibio de brigas de galo, uso de lana-perfume no carnaval e utilizao de biqunis nas praias) - mascarar sua falta de projetos com medidas polmicas. chocava-se com o Congresso: difcil relacionamento com o Legislativo. POLTICA EXTERNA defendia o princpio da Autodeterminao dos Povos. reatou relaes diplomticas com pases socialistas para: ampliar mercados aproximar-se dos grupos nacionalistas ou de esquerda demonstrar o no-alinhamento automtico do Brasil com o bloco liderado pelos EUA. enviou o vice-presidente Joo Goulart em misso oficial China Comunista. condecorou o lder revolucionrio de Cuba, Ernesto "Che" Guevara com a Ordem Cruzeiro do Sul.
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  • POLTICA EXTERNA
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  • RENNCIA: aps 7 meses de governo atitudes de Jnio deixaram os setores conservadores indignados: jornais como o Estado de S. Paulo e o Globo, militares e membros da UDN passaram a pressionar Jnio. possvel significado da renncia: plano de Jnio para reforar o seu prprio poder. Congresso Nacional aceitou imediatamente o pedido de renncia. www.ciadaescola.com.br Charge feita por Otelo
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  • JOO GOULART - JANGO (1961-1964) Joo Goulart visitava a China quando Jnio renunciou - deputado Ranieri Mazzilli - presidente interino. Foras Armadas vetaram a posse de Joo Goulart, alegando motivos de "segurana nacional. Ministros e polticos da UDN tentaram impedir sua posse. Leonel Brizola, governador do RS, cunhado de Goulart e seu provvel herdeiro poltico, lanou a Voz da Legalidade.
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  • PRESIDENCIALISMO X PARLAMENTARISMO
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  • PARLAMENTARISMO Joo Goulart assumiria aps a aprovao de um Ato Adicional Constituio de 1946 que instaurasse o regime parlamentar no pas. Aprovao ocorreu em 02/09/1961; em 07/09/1961, Jango assumia. continuao de Parlamentarismo dependeria de um plebiscito marcado para 1965.
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  • PLEBISCITO sistema parlamentarista provocou intenso descontentamento presses fizeram Congresso Nacional antecipar plebiscito para 06/01/1963 9.457.448 brasileiros decidiram pelo sistema presidencialista presidencialismo de volta - difcil situao econmica
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  • ECONOMIA PLANO TRIENAL: CELSO FURTADO Ministrio Extraordinrio para o Planejamento setembro/1962 reduzir a inflao de 50% para 10% at 1965 taxas de crescimento econmico em torno dos 7% anuais Medidas nacionalistas de interveno mais ampla na economia: nacionalizao das empresas concessionrias de servio pblico; regulamentao das remessas de lucros para o exterior; apelo aos empresrios para que moderassem seus lucros e aos trabalhadores para que no pressionassem por maiores salrios; criao da Sunab - controle dos preos - descontentamento do empresariado;
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  • JOO GOULART E MOVIMENTO POPULARES LIGAS CAMPONESAS IGREJA CATLICA AO POPULAR UNE MOVIMENTO OPERRIO promover colaborao entre o Estado, a classe operria organizada e a burguesia industrial nacional
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  • LIGAS CAMPONESAS - 1955 FRANCISCO JULIO advogado e poltico pernambucano - defendia os camponeses contra a expulso da terra a elevao dos preos de arrendamentos a prtica do cambo (dias de trabalho gratuito)
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  • OPOSIES FORAS CONSERVADORAS CIVIS E MILITARES SE ORGANIZARAM NA RBITA DO(A): ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG 1949) difundia a doutrina da segurana nacional como meio de enfrentar a influncia comunista INSTITUTO DE AO DEMOCRTICA (IBAD fins anos 50) canalizava dinheiro do exterior para financiar candidatos conservadores (grande parte dos recursos para os adversrios de Jango viera dos Estados Unidos) INSTITUTO DE PESQUISA E ESTUDOS SOCIAIS (IPES incio dos anos 60) fundado por um grupo de empresrios, tecnocratas e oficiais das Foras Armadas; publicao estatsticas sobre economia; grupos de estudo para a educao, reforma da lei trabalhista e desenvolvimento do setor mineral. com o pretexto de defender a democracia, seus membros preparavam o golpe
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  • REFORMAS DE BASE DEFENDIDAS A PARTIR DE MEADOS DE 1963 REFORMA AGRRIA REFORMA TRIBUTRIA (fiscal) REFORMA FINANCEIRA (bancria) REFORMA ADMINISTRATIVA REFORMA EDUCACIONAL REFORMA ELEITORAL REFORMA URBANA (habitacional) TENTATIVA DE MODERNIZAR O CAPITALISMO E REDUZIR AS PROFUNDAS DESIGUALDADES SOCIAIS DO PAS, A PARTIR DA AO DO ESTADO as discusses sobre tais reformas estruturais no caminhavam no Congresso, bloqueadas pela maioria conservadora. sem poder contar com os parlamentares, o presidente foi jogado no colo dos radicais, cuja ttica era a de realizar comcios-monstros nas principais cidades, ponto de partida de uma mobilizao popular para pressionar o Congresso Nacional.
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  • "Aqui esto os meus amigos trabalhadores, vencendo uma campanha de terror ideolgico e sabotagem, cuidadosamente organizada para impedir ou perturbar a realizao deste memorvel encontro entre o povo e seu presidente, na presena das mais significativas organizaes operrias e lideranas populares deste pas. (...) O caminho das reformas o caminho do progresso pela paz social. Reformar solucionar pacificamente as contradies de uma ordem econmica e jurdica superada pelas realidades do tempo em que vivemos. (...) Sei das reaes que nos esperam, mas estou tranqilo, acima de tudo porque sei que o povo brasileiro j est amadurecido (...) e no faltar com seu apoio s medidas de sentido popular e nacionalista. Discurso do Presidente Joo Goulart no Comcio da Central do Brasil, Rio de Janeiro, 13 de maro de 1964.
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  • OPOSIES Comcio da Central do Brasil (13/03/64) momento em que as tenses sociais, polticas e militares se acentuaram ao mximo Oposio organizou em 19/03/1964 passeata em So Paulo - "Marcha da Famlia com Deus pela Liberdade Tenses nas Foras Armadas (25 e 27/03/64) motim dos marinheiros 1200 marinheiros da Associao dos Marinheiros e Fuzileiros Navais em manifesto contra a punio de 11 diretores da Associao. Governo colocou-se a favor dos marinheiros. Goulart discursa no Automvel Clube do RJ (30/03/64) para 2 mil sargentos No admitirei o golpe dos reacionrios. O golpe que desejamos o das reformas de base.
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  • REAO MILITAR (31/03/64) : golpe de deposio de Jango: conspirao cvico-militar se definia democrtico, constitucionalista e contrrio s ameaas comunistas e filocomunistas General Olympio Mouro Filho, comandante militar de Minas Gerais, pretendia depor Jango com um golpe fulminante, colocando sua tropa a caminho do Rio de Janeiro, onde tomaria o Ministrio da Guerra; rebelio mineira obrigou militares de SP, da Guanabara e do RS a antecipar a ao para derrubar o presidente; movimento tinha vrias frentes que, at poucos dias antes do golpe, atuavam de forma relativamente autnoma: a do general Mouro era apenas uma delas e, por estar desconectada das principais lideranas oposicionistas, surpreendeu os prprios conspiradores. a mais articulada era a liderada pelo general Humberto Castello Branco, chefe do Estado-maior do Exrcito, em torno do qual gravitavam militares de variadas patentes e regies, empresrios de peso e representantes dos interesses americanos 01/04/1964: JOO GOULART ABANDONOU BRASLIA RUMO AO RS ONDE TENTARIA ORGANIZAR A RESISTNCIA; EXLIO NO URUGUAI
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