padronizaçao e preparo de naoh
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1. TEMA
Preparo e padronização da solução de Hidróxido de Sódio (NaOH).
2. INTRODUÇÃO
A solubilidade de uma substância num determinado solvente é controlada principalmente pela natureza do próprio solvente e do soluto, mas também pela temperatura e pressão. Uma solução é formada quando uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias formam uma única fase. O componente presente em maior quantidade é chamado solvente e os outros componentes são denominados solutos.
As propriedades das soluções, por exemplo, a cor ou o sabor depende de sua concentração. Em química, a quantidade de soluto dissolvido numa unidade de volume ou de massa da solução ou do solvente se denomina concentração. A concentração é expressa, comumente, em mol do soluto por litro da solução; esta concentração é a molaridade da solução.
Titulação é o processo de adição de quantidades discretas de um dos reagentes, geralmente com o auxílio de uma bureta, no meio reacional para quantificar alguma propriedade. Quando se pretende encontrar uma concentração, a titulação é um procedimento analítico e, geralmente, são feitas medidas de volume, caracterizando as titulações volumétricas; mas, em alguns casos, pode-se monitorar a variação gradual de outra grandeza, como a massa, caso das titulações gravimétricas, ou a absorção da luz, como nas titulações espectrofotométricas.
Padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de uma solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade da substância, seguida pela diluição até um volume definido de solução. A solução que se obtém é uma solução padrão primário.
As soluções padrões são preparadas pesando-se a quantidade de substância apropriada numa balança analítica, dissolve-se um pouco com o solvente apropriado e transfere-se com o auxílio de um funil, à solução para um balão volumétrico de capacidade adequada, tendo o cuidado de não perder a solução. O funil deve ser lavado algumas vezes com um jato do solvente e transferindo-se para o balão. Agita-se a mistura e completa-se o volume até o traço de referência e finalmente homogeneizar.
O Biftalato de Potássio (C8H5KO4) é normalmente utilizado na normalização de NaOH como sendo um padrão primário. Ele é diluído em água fervida e resfriado à temperatura ambiente (eliminação de CO2 dissolvido). A água funciona como solvente do biftalato, e a quantidade de água adicionada dependem de dois fatores: deverá ser o suficiente para dissolver o biftalato e
baixa o suficiente para que se possa ver a mudança de cor do indicador utilizado. No caso de titulação potenciométrica (com uso de eletrodos), recomenda-se não diluir muito, pois assim perde-se sensibilidade do aparelho. Outras forças existentes em solução também poderão ser fator de alteração da titulação (o equilíbrio ácido-base do indicador), caso seja adicionado muita água. Vale lembrar que a água irá diluir igualmente o titulante e o titulado e, portanto, não deverá influenciar na própria titulação. A fenolftaleína é um corante orgânico sólido, branco, insolúvel em água, mas solúvel em álcool etílico, originando uma solução incolor.
Em análise química é necessário preparar soluções de concentração exatamente conhecida, isto é soluções padrões. Essas soluções requerem, muitas vezes, que se faça uma análise titulométrica para se determinar à quantidade exata do soluto presente no volume da solução. Este procedimento chama-se padronização da solução.
O processo de adição da solução padrão até que a reação esteja completa é chamado de titulação e a substância a ser determinada de titulada. O ponto final da titulação chama-se ponto de equivalência. Este final deve ser identificado por alguma mudança, produzida pela própria substância padrão, por exemplo, KMnO4 ou pela adição de um reagente auxiliar conhecido como indicador. Após a finalização da reação entre a substância e a solução padrão, o indicador deverá produzir uma mudança de cor no líquido que está sendo titulado. Este ponto é chamado de ponto final da titulação. Em um laboratório analítico é essencial manter em estoque soluções de vários reagentes, algumas delas terão concentrações exatamente conhecidas (soluções padrões) e é imperativo que a temperatura de estocagem destas soluções seja a correta.
O reagente de concentração exatamente conhecida é chamado de titulante e a substância a ser determinada é chamada titulada. Sabendo-se qual a quantidade da solução padrão necessária para reagir totalmente com a amostra e a reação química envolvida calcula-se a concentração da substância analisada. O ponto exato onde reação completa é chamada de ponto de equivalência ou ponto final teórico.
O término da titulação é percebido por alguma modificação física provocada pela própria solução ou pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. O ponto em que isto ocorre é o ponto final da titulação.
3. OBJETIVO
Preparar e padronizar uma solução de hidróxido de sódio a 1 mol L-1.
4. MATERIAS E REAGENTES
3.1. Pipeta de 50 mL com subdivisão de 0,1 mL;
3.2. Balança analítica com resolução de 0,1 mg;
3.3. Bureta de 50 mL;
3.4. Erlenmeyer de 250 mL;
3.5. Espátulas;
3.6. Água destilada;
3.7. Balão Volumétrico de 250 mL;
3.8. Indicador fenolftaleína, 0,5%;
3.9. Biftalato de Potássio (C8H5KO4), sólido e seco em estufa.
3.10. Pera.
3.11. Hidróxido de Sódio (NaOH) 99%.
4. PROCEDIMENTOS
4.1. Preparar uma solução de hidróxido de sódio a 1 molL-1;
4.2. Pesar aproximadamente 2,00 g de Biftalato de Potássio, previamente
seco em estufa;
4.3. Anotar o peso e transferir para erlenmeyer de 250 mL e adicionar 100
mL de água destilada;
4.4. Agitar para a dissolução do produto;
4.5. Adicionar três gotas de indicador fenolftaleína;
4.6. Titular com a solução de Hidróxido de Sódio até a mudança de
coloração para róseo;
4.7. Anotar o volume e iniciar os cálculos do fator de correção.
5. Resultados e Discussão
Realizaram-se inicialmente os cálculos para o preparo da solução de hidróxido
de sódio como demonstrado abaixo:
CALCULOS 1.
Pesou-se em um béquer numa balança 10 g de Hidróxido de Sódio e
transferiu-se para um balão volumétrico de 250 mL, lavando o béquer varias
vezes para que todo o hidróxido de sódio fosse transferido para o balão.
Completou-se o balão até o menisco e posteriormente homogenizou-se a
solução preparada.
Pesou-se em uma balança 2 gramas de biftalato de Potássio previamente seco
com auxilio de uma espátula e transferiu-se para o erlenmeyer e adicionou-se
100 mL de água destilada e agitou-se a solução até a dissolução completa do
biftalato de potássio e adicionou-se três gotas do indicador fenolftaleína . Este
procedimento foi realizado em duplicata.
Preparou a bureta com a solução de Hidróxido de Sódio, realizando na bureta
ambiente com a solução e tirou o ar contido na bureta para não comprometer
os resultados da titulação. Realizou-se a titulação os resultados obtidos
encontram-se na Tabela 1 abaixo:
Tabela 1: Resultados da Padronização do Hidróxido de Sódio.
Erlenmeyer
Massa do Biftalato de Potássio
Hidróxido de Sódio
1 2g 10,3 mL
2 2g 10,5 mL
Realizaram-se os cálculos para verificar qual o fator de correção da solução de
Hidróxido de Sódio, como demonstrado nos cálculos abaixo:
CALCULOS 2.
Como se pode perceber no calculo o fator de correção encontrado nesta
preparação da solução foi de F=0 ,9418 que um valor abaixo de 0,9900 e
acima de 1,0099 deveria ser corrigido devido a concentração do NaOH abaixo
do teórico por essa razão realizamos os procedimentos citados novamente.
O erro que se pode ter obtido neste preparo da solução são :
1. A imprecisão da massa pesada tanto do hidróxido de sódio quanto do
biftalato de potássio, pois a balança pesada não era analítica e as casas
decimais da balança eram de uma.
2. O contato do Hidróxido de Sódio com o ar perdendo parte da solução já que
o hidróxido de sódio é higroscópico.
No novo preparo pesou-se a massa do hidróxido de sódio é de 10,1499 gramas
da substancia, transferiu-se para um balão volumétrico de 250 mL.
Homogeneizou-se a solução preparada.
Pesou-se em uma balança analítica as massas indicadas na Tabela 2 abaixo
de biftalato de Potássio previamente seco com auxilio de uma espátula e
transferiu-se para o erlenmeyer e adicionou-se 100 mL de água destilada e
agitou-se a solução até a dissolução completa do biftalato de potássio e
adicionaram-se três gotas do indicador fenolftaleína. Este procedimento foi
realizado em triplicata.
Preparou a bureta com a solução de Hidróxido de Sódio, realizando na bureta
ambiente com a solução e tirou o ar contido na bureta para não comprometer
os resultados da titulação. Realizou-se a titulação os resultados obtidos
encontram-se na Tabela 2 abaixo:
Tabela 2: Resultados da segunda padronização da solução preparada de
NaOH
Erlenmeyer
massa Biftalato de Potássio
Hidróxido de Sódio
1 2,0449 g 10,3 mL2 2,1436 g 10,3 mL3 2,1006 g 10,5 Ml
Realizaram-se os cálculos para verificar qual o fator de correção da solução de
Hidróxido de Sódio, como demonstrado nos cálculos abaixo:
CALCULOS 3
Como se pode perceber no calculo o fator de correção encontrado nesta
preparação da solução foi de F=0 .9903 que um valor acima de 0,9900 e
abaixo de 1,0099 como se encontra dentro do esperado podemos realizar os
cálculos para encontrar a concentração que esta o biftalato de potássio os
fatores que determinaram para que o fator de correção não fosse mais próximo
de um foram:
1. Erro na pesagem do Hidróxido de Sódio mesmo a balança sendo
analítico como dito anteriormente o hidróxido de sódio é higroscópico, ou
seja, contem uma quantidade indeterminada de água e carbonato de
sódio absorvido no solido.
2. Erro de operação na hora da titulação na visualização do menisco na
bureta.
Os cálculos da concentração de Biftalato de Potássio no Erlenmeyer para a
segunda padronização da segunda solução preparada foram através das
equações de reações que foram obtidas ao longo do procedimento de
titulação,se encontram abaixo.
NaOH(s) + H2O → NaOH(aq) (1)
HOOCC6H4COOK(s) + H2O → HOOCC6H4COOK(aq) (2)
NaOH (aq) + HOOCC6H4COOK(aq) → NaOOCC6H4COOK(aq) (3)
Calculos 4
O desvio padrão dos resultados foi calculado através da fórmula abaixo:
S=
CALCULO 5
A titulação das soluções de hidróxido de sódio e biftalato de potássio atingiram o esperado, pois a fenolftaleína presente na solução de biftalato mudou a sua coloração, indicando que a neutralização ocorreu entre as substâncias. Este indicador, na presença das duas substâncias, ficou com uma coloração rósea, mostrando que a solução final se tornou básica. Uma solução considerada básica é aquela que apresenta PH acima de 7.
Em análise volumétrica, a concentração ou massa da amostra é determinada a partir do volume da solução titulante de concentração conhecida. Qualquer erro na concentração da solução titulante levará a um erro na análise. O processo da adição da solução padrão até que a reação esteja completa é chamado de titulação.
A determinação da concentração do titulante deve ser realizada, preferencialmente, através do mesmo método que será aplicado na analise, neste caso a titulação de neutralização, mas ela aplica-se às outras volumetrias, gravimétrica e métodos instrumentais. Em qualquer reação estequiométrica, o número de equivalentes dos reagentes deve ser igual.
Partindo-se desse princípio, temos: A + B→ C, onde A é a amostra e B o titulante dependendo se foi realizada a medida de massa da amostra ou volume de uma solução desta.
A solução padrão a ser usada em uma análise volumétrica deve ser cuidadosamente preparada, pois, caso contrário, a determinação resultará em erros.
A preparação dessas soluções requer direta ou indiretamente, o uso de um reagente quimicamente puro e com composição perfeitamente definida. Os reagentes com essas características são chamados de padrões primários.
6. CONCLUSÃO
Os Resultados obtidos são considerados satisfatórios já que para ser
satisfatório, o fator de correção deve ser próximo de 1, 000, ou seja, acima de
0,9900 e abaixo de 1,0099. O resultado do fator de correção da segunda
solução preparada ser em média de 0,9903 está entre o tolerado pela faixa de
erro no preparo das soluções. Portanto, esta solução está apta para ser
utilizada como solução padrão para a titulação.
A diluição de biftalato de potássio auxiliado com a presença de fenolftaleína na
solução pode constatar a padronização de uma solução de hidróxido de sódio,
pois a titulação das duas soluções causou a coloração rósea na solução final, o
que confirma a padronização da solução de NaOH.
Conclui-se que a concentração do Biftalato de Potássio em média é de
0,1037 ± 0,0015 molL-1 e que a solução preparada esta abaixo do que
esperava de forma teórica devidos aos erros já comentado anteriormente.
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de
Química Analítica.São Paulo:Thomson Learning, 8ª Edição, 2006, cap. 13, p.
320-334.
VOGEL, A. I., 1905 - Química analítica qualitativa/ Arthur I. Vogel - São
Paulo: Mestre Jou, 1981.
8. TEMA
Análise de Soda Cáustica Comercial.
9. INTRODUÇÃO
A soda cáustica é produzida através da eletrólise de uma salmoura de NaCl
(cloreto de sódio), recorrendo a uma tecnologia de membranas. À saída da
eletrólise, a concentração do produto é de 32%, sendo posteriormente
concentrado ou diluído, de forma a obterem-se as concentrações de 50 e
20%. A soda cáustica tem várias aplicações, nomeadamente, na pasta de
papel, nos têxteis, na divergência e no campo ambiental.
A eletrólise foi concebida e reestruturada de forma a ser o mais simples e
eficaz possível, pelo que o cloro produzido é utilizado diretamente, sem
armazenamentos intermédios nem tratamentos secundários. No entanto,
dado tratar-se de uma tecnologia bastante evoluída e delicada, exige um
acompanhamento contínuo e um sistema de apoio que garanta que os
fluidos utilizados tenham um nível de pureza adequado ao exigido pelo
equipamento.
9.1. Processo de fabricação
As matérias-primas da eletrólise são a energia elétrica, a água
desmineralizada, que tem de ser isenta de ferro (portanto, tem um circuito
especial desde a desmineralização até à fabricação), e a salmoura, que tem
de ser praticamente isenta de cálcio e magnésio (além de outros
elementos, que devem ter teores bastante baixos), e por isso é tratada em
colunas de permuta iônica.
A eletrólise do cloreto de sódio (sal) é realizada em células de eletrólise.
Nestas células, como se pode observar no esquema, existem dois
compartimentos (um com o ânodo e outro com o cátodo) separados por
uma membrana.
No compartimento anódico introduz-se a salmoura que, ao ser percorrida
pela corrente elétrica, vai quebrar as ligações de parte das suas moléculas
de NaCl dando origem a íons Na+ e Cl- . A salmoura empobrecida sai do
compartimento e parte é rejeitada após sofrer um tratamento que a adapta
ao meio em que é lançada.
Os íons Cl-, devido à sua carga elétrica, são atraídos para o ânodo, onde
perdem um eletro e dão origem à formação das moléculas de cloro (reação
anódica).
Os íons Na++, devido à sua carga elétrica, são atraídos para o cátodo
passando através da membrana semipermeável, que deixa passar os íons
positivos, mas opõe-se à passagem dos íons negativos (chamada
seletividade da membrana).
No compartimento catódico introduz-se NaOH diluída em água. A água na
zona do cátodo é reduzida formando H+ e OH-. Os íons H+ , devido à sua
carga elétrica, são atraídos para o cátodo, onde recebem um eletro e
formam moléculas de Hidrogênio (reação catódica).
Os íons OH- , devido à sua carga elétrica, são atraídos para o ânodo e
nesse movimento reagem com os íons Na+ , que passaram através da
membrana dando origem à soda cáustica 32%.
Em resumo, numa sala de eletrólise entra salmoura concentrada
superdepurada e água desmineralizada (que vai ser utilizada para diluir a
NaOH a enviar às células) e sai NaOH 32%, cloro e hidrogênio, que são os
produtos fabricados, e o efluente, que é salmoura superdepurada, clorada e
empobrecida, que é tratada antes de sair da instalação.
Para assegurar as melhores condições de segurança possíveis,
praticamente toda a rede de cloro é mantida em vácuo por uma rede
constituída por duas tubagens independentes, de modo a que, em caso de
ruptura, haja uma aspiração de ar e não uma emissão de cloro. No que se
refere à rede de hidrogênio, esta é mantida em pressão para evitar a
entrada de ar.
A NaOH produzida a 32% serve os consumos internos e alguns clientes.
Para o mercado de NaOH 50% faz-se a concentração do produto saído da
eletrólise numa unidade de concentração onde é evaporada a água em
excesso.
10. OBJETIVO
Determinação da percentagem de Hidróxido de Sódio (NaOH) e de Na2CO3 em
Soda Caústica comercial.
11. Materiais e Reagentes
11.1. Béquer de 50 Ml;
11.2. Balança de precisão com resolução de 0,1 mg.
11.3. Balão volumétrico de 50 Ml e 100 Ml
11.4. Pipeta volumétrica de 10 Ml
11.5. Erlenmeyer de 250 ml
11.6. Bureta de 50 ml
11.7. Soda caustica comercial PA
11.8. Solução de alaranjado de metila 0,5%
11.9. Solução de fenolftaleína 0,5%
11.10. Solução padronizada de acido clorídrico (HCl) 0,100 molL-1 F= 2,1120
11.11. Solução de Cloreto de Bário (BaCl2).
12. Procedimento
12.1. Pesar 2 gramas de Soda Caústica e transferir para um balão volumétrico
de 50 mL. Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
12.2. Pipetar uma alíquota de 10 mL da solução preparada no erlenmeyer de
250 mL e juntar 2 gotas de indicador fenolftaleína e titular com solução
padrão de HCl até obter uma coloração avermelhada.
12.3. Pipeta outra alíquota de 10 mL da solução preparada para um
erlenmeyer limpo de 250 Ml e aquecer a ± 70 ◦ C.
12.4. Adicionar a solução ainda quente devagar e agitando uma solução de
cloreto de bário 1% até a precipitação total de Carbonato de Bário.
Deixar esfriar.
12.5. Juntar 2 gotas de solução de fenolftaleína e agitar e titular com a
solução padrão de acido clorídrico até obter a descoloração da reação e
posteriormente adicionar 2 gotas do alaranjado de metila e titular até
obter uma coloração alaranjado anotar o volume fornecido.
12.6. Calcular a concentração de NaOH e Na2CO3.
13. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pesou-se 2,0184 gramas da amostra de soda caustica P.A. e transferiu-se para
um balão volumétrico de 50 mL e completou o volume com água destilada e
homogenizou-se a solução. Em seguida pipetou-se uma alíquota de 10 mL da
solução estoque para um erlenmeyer de 250 mL e adicionou-se 2 gotas do
indicador fenolftaleína 0,5% e titulou-se com a solução padronizada na pratica
1 da matéria de laboratório de processos químicos 1 até que obteve-se uma
coloração avermelhada.
Posteriormente pipetou-se outra alíquota de 10 mL da solução estoque para
um erlenmeyer limpo e aqueceu-se a ± 70 ◦ C e em seguida adicionou-se a
solução ainda quente devagar e agitando uma solução de cloreto de Bário 1%
até o turvamento da solução, deixou-se esfriar e adicionou-se 2 gotas de
fenolftaleína e titulou-se com o acido clorídrico até a descoloração da solução
em seguida adicionou-se o indicador alaranjado de metila a 0,5% e titulou-se
até a obtenção de uma coloração bem alaranjada. Anotou-se os resultados que
se encontra na Tabela 3 abaixo:
Tabela 3: Resultado obtido na titulação para a descoberta do teor da Soda
Caustica.
Os cálculos para a determinação da percentagem de NaOH e de Na2CO3
encontram referente as reações abaixo:
HCl + NaOH → NaCl + H2O (1)
2HCl + Na2CO3 → 2NaCl + 2H2O + CO2 (2)
Calculos
Com a realização das titulações em cada experimento foi compreendido que
estas corresponderam a reações entre ácidos e bases na presença de um
indicador, e que a mudança de cor na solução foi devidamente monitorada,
para que se conhecesse com precisão a concentração de cada solução
presente na soda caustica.
Titulação é o método pelo qual se determina uma quantidade desconhecida de
certa substância. É feita do seguinte modo: adiciona-se um reativo-padrão
(uma substância de concentração conhecida) que reaja com a substância em
uma proporção que possa ser medida, para isso pode ser usada uma bureta. A
adição de um reativo-padrão precisa de um método de indicação para saber
quando a quantidade é suficiente para reagir com a substância determinada. O
método utilizado foi com um indicador, alaranjado de metila. Esse tipo de
indicador muda a coloração, quando o p.H da solução se aproxima de quatro
(ácido). Conhecendo a proporção em que reagem as substâncias e tendo
determinado a quantidade de uma substância, pode-se calcular a quantidade
desconhecida de substância de soda caustica presente no frasco da reação.
Os possíveis erros que pode ter afetado a precisão dos resultados são:
1. Como o hidróxido de sódio é higroscópico na hora da pesagem da solução
pode-se ter pesado solução de forma inadequada;
2. Como não houve o aquecimento da água destilada na preparação da
solução de hidróxido de sódio a ser analisa então o dióxido de carbono
contido na água pode ter interferido nos resultados;
3. E o tempo de execução que é que não obtivemos.
14. CONCLUSÃO
A titulação da soda cáustica foi feita para que pudesse ser determinados
experimentalmente o valor da concentração de NaOH e o percentual de NaCO3
formado a partir da absorção de CO2.
Na titulação acoplada, há presença numa mesma alíquota de dois indicadores
(fenolftaleína e alaranjado de metila), onde se pode ver a passagem dos dois
pontos de equivalência. Primeiramente, foi adicionado a fenolftaleína que fez a
solução contida no erlenmeyer ficar rosa; e de acordo com a titulação chegou
ao incolor que indicava o 1°PE; nesse momento a titulação foi interrompida e é
adicionado o alaranjado de metila que deixou a solução amarela; retornou-se a
titulação até atingir a coloração casca de cebola que indicava o 2°PE.
A partir das observações dos volumes de HCl e dos cálculos descritos acima
chegamos aos valores do teor de NaOH na solução que é de 50,87 % e do Na
CO3 que é de 5,44 %.
De acordo com os valores encontrados observou-se que a soma dos
percentuais está muito distante de 100%. Isso ocorre devido à presença de
impurezas na amostra e/ou por um erro na preparação da solução de soda
cáustica, fazendo com que o valor do rótulo não fosse o mesmo valor da
concentração da amostra.
15. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SKOOG, D.A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de
Química Analítica.São Paulo:Thomson Learning, 8ª Edição, 2006, cap. 13, p.
320-334.
VOGEL, A. I., 1905 - Química analítica qualitativa/ Arthur I. Vogel - São
Paulo: Mestre Jou, 1981.