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FFI0776�FFI0776��� Modelagem�e�Modelagem�e�ggEngenharia�de�ProteínasEngenharia�de�Proteínas
Prof.�Rafael�V.�C.�GuidoProf.�Rafael�V.�C.�Guidoid @if bid @if [email protected]@ifsc.usp.br
Bacharelado em Ciências Físicas e BiomolecularesBacharelado em Ciências Físicas e BiomolecularesBacharelado�em�Ciências�Físicas�e�BiomolecularesBacharelado�em�Ciências�Físicas�e�BiomolecularesInstituto�de�Física�de�São�Carlos�Instituto�de�Física�de�São�Carlos��� USPUSP
ObjetivosObjetivos
• Mecanismo�de�Inibição�de�EnzimasP ã d Mi M lé l• Preparação�de�Micro�e�Macromoléculas
• Docagem�Molecular• Exemplo�de�Aplicação
modelagem molecularmodelagem molecularMecanismoMecanismo dede inibiçãoinibiçãoçç
modelagem molecularmodelagem molecularSítioSítio dede ligaçãoligação –– InibidorInibidor competitivocompetitivo
GAPDHLeishmania mexicana
g çg ç pp
Leishmania mexicana
IC50 = 4 µM
Suresh et al J Mol Biol 2001 309 423 435
inibidor competitivo
modelagem molecularmodelagem molecularSítioSítio dede ligaçãoligação –– InibidorInibidor nãonão--competitivocompetitivo
RNA Polimeraseí h tit Cvírus hepatite C Sítio
catalítico
Sítio de ligaçãoligação
IC = 0 93 µMIC50 = 0,93 µM
L t l J Vi l 2003 77 7575 7581
inibidor não competitivo
modelagem molecularmodelagem molecularMecanismoMecanismo dede inibiçãoinibiçãoçç
[I] = 9 µM== VVmaxmax
�� KK
1/V [I] = 5 µM
�� KKMM
[I] = 0 µM
[I] = 3 µM
[I] = 0 µM
1/[substrato]
Inibidor competitivoInibidor competitivo
ééPreparação�de�macro�e�micromoléculas�Preparação�de�macro�e�micromoléculas�para docagem molecularpara docagem molecularpara�docagem�molecularpara�docagem�molecular
IdentificaçãoIdentificação dada cavidadecavidade dede ligaçãoligaçãoçç g çg ç
A áli d l i t l áfi• Análise de complexos cristalográficos– Ligante-macromolécula
A áli t t l ti• Análise estrutural comparativa– membro conhecido da superfamília da macromolécula em
complexo com um ligantecomplexo com um ligante
SeleçãoSeleção dada geometriageometriaçç gg
• Macromoléculas possuem alto grau de liberdadep ginterno
• Flexibilidade determina o fenômeno conhecidoFlexibilidade determina o fenômeno conhecidocomo mudança conformacional– Local– Local
• envolvem apenas as cadeias laterais de resíduos de aminoácidos (e.g., rotâmeros estruturais)( g )
MudançaMudança conformacionalconformacional
Global - rearranjo conformacional da estrutura terciária da macromoléculaGAPDH�� tetrâmero GAPDH�� monômero
Domínio de ligação do NADDomínio de ligação do NAD++GAPDH
Domínio de ligação do substratoDomínio de ligação do substratoGAPDH
MoléculasMoléculas dede águaáguagg
Moléc las de ág a poss em papel importante em• Moléculas de água possuem papel importante emsistemas macromoleculares, estando presentes emaproximadamente 70% dos complexos cristalográficosaproximadamente 70% dos complexos cristalográficos
PreparaçãoPreparação dede ligantesligantesp çp ç gg• Ligantes
é– moléculas pequenas que se ligam nas cavidades de interação de macromoléculas
E t t 3D d li t d b tid• Estruturas 3D dos ligantes devem ser submetidas a um processo de minimização de energia conformacional
ValidaçãoValidação dosdos resultadosresultadosçç• Estruturas cristalográficas de receptores alvo em
l li t d dcomplexo com ligantes podem ser empregadas noprocesso de validação do modo de interação propostopelo método de docagem molecularpelo método de docagem molecular
• Valores de rmsd menores que 2 Å são consideradossatisfatóriossatisfatórios
��������������������������
DocagemDocagem molecularmoleculargg
MétodoMétodo queque consisteconsiste nana prediçãopredição dodo modomodo dedeMétodoMétodo queque consisteconsiste nana prediçãopredição dodo modomodo dedeligaçãoligação dede pequenaspequenas moléculasmoléculas nono sítiosítio dede ligaçãoligaçãodede macromoléculasmacromoléculas alvoalvo comcom subseqüentesubseqüentedede macromoléculasmacromoléculas alvoalvo comcom subseqüentesubseqüenteavaliaçãoavaliação ee classificaçãoclassificação dosdos modosmodos dede ligaçãoligaçãopropostospropostospropostospropostos..
DocagemDocagem molecularmoleculargg
• A docagem molecular foi introduzida no início da década de 80, e d d tã t t d l li ã í i di i ldesde então tem encontrado ampla aplicação em química medicinale biologia estrutural, sendo, portanto, uma ferramenta de grande valor em projetos de planejamento de fármacos
Kuntz, I. D.; Blaney, J. M.; Oatley, S. J.; Langridge, R.; Ferrin, T. E. A geometric approach to macromolecule–ligand interactions. J. Mol. Biol., 161, 269–288, 1982
DocagemDocagem molecularmoleculargg
• Criação de modelos de interação entre o compostos líder e ç ç po receptor
• Otimização de compostos líderes cujo modo de interação é conhecidoconhecido
• Identificação de novos compostos (Triagem virtual)
ProgramasProgramas parapara docagemdocagem molecularmoleculargg pp gg
• Uma das etapas mais importantes desta estratégia deUma das etapas mais importantes desta estratégia demodelagem molecular é a escolha do programa de docagemg
• ~ 30 programas disponíveis
U dê i li ê• Uso acadêmico livre:DOCK 6.0Autodock
• Uso acadêmico pago;GOLDFlexXAutodock
FTDOCK (MULTIDOCK)ZDOCK
FlexXFlexEDockVisionZDOCK DockVision
DocagemDocagem molecularmoleculargg
• O processo de docagem molecular pode ser p g pdividido em duas etapas fundamentais– determinação do modo de ligação– predição da afinidade do ligante pelo sítio de interação
predição da afinidadepredição da afinidade
modo de ligação
DocagemDocagem molecularmolecularggAmostragemAmostragemPontuaçãoPontuaçãoClassificaçãoClassificação ComplementaridadeComplementaridade
11°° 22°°Estéreo
66°° Química55°°
33°° 44°°
sítio de ligação
ligante
sítio de ligação
DeterminaçãoDeterminação dodo modomodo dede ligaçãoligaçãoçç g çg ç
Métodos de gerar “todos” os
complexos possíveisModo de interação
amostragem
çatribuem flexibilidade
as moléculas
• (i) métodos sistemáticos– construção incremental, amostragem conformacional
• (ii) métodos aleatórios ou estocásticos– Monte Carlo, algoritmo genético
• (iii) métodos de simulação( ) ç– dinâmica molecular e minimização de energia
FunçãoFunção dede buscabuscaçç
O d d l l l id• Os programas de docagem molecular, em geral, consideram que amolécula do receptor é rígida, enquanto que a molécula do ligantepode ter uma flexibilidade parcial;
• Essa flexibilidade é traduzida através da variação dos ângulostorsionais do ligante;
ângulos torsionais docagem
minimizada “biotiva”
modelagem molecularmodelagem molecularFunçãoFunção dede buscabuscaFunçãoFunção dede buscabusca
• O processo de reconhecimento• O processo de reconhecimentomolecular é um processo tridimensionaltridimensional
Mínimaenergia
bioativa
FunçãoFunção dede buscabuscaçç
PrediçãoPredição dada afinidadeafinidade dede ligaçãoligaçãoçç g çg ç
avaliam e classificamavaliam e classificamos modos de ligação
propostosFunções de pontuação propostos
• (i) campos de força– métodos de mecânica molecular capazes de quantificar
i i t d i t õ li t ta energia proveniente das interações ligante-receptor• (ii) empíricas
– ajuste teórico de equações (regressão linear) que reproduzem dados experimentais
• (iii) com base no conhecimento– funções que utilizam dados estatísticos dos potenciais
d tô i d i t ãde pares atômicos de interação
modelagem molecularmodelagem molecularMecânicaMecânica molecularmolecular
F õ d t ã l t i t õ• Funções de pontuação que levam em conta as interaçõesintermoleculares descritas por termos clássicos da mecânica molecularmolecular
�� ���
distância de ligação
�
��
�
ligação
ângulo de ligação
ângulo torsional
Interação de Interaçãovan der Waals eletrostática
modelagem molecularmodelagem molecularMétodosMétodos empíricosempíricospp
• Dados ajustados a partir de um conjunto de complexos cristalográficos cujo Ki foi determinado experimentalmente;– ligante-enzima– proteína-proteínap p– antígeno-anticorpo
�G= �Gvdw�(Aij/rij12 – Bij/Rij
6) + �Ghbond�E(t) (Cij/rij12 – Dij/rij
10) +
G / ( ) G N G ( V V ) ( /2 )�Gelet� qiqj/�(rij)rij + �GtorNtor + �Gsol�(SiVj + SjVi)e(-r/2 )
f ã d i b d d f AMBERfunção de energia baseada no campo de força AMBER (AUTODOCK)
modelagem molecularmodelagem molecularComCom basebase nono conhecimentoconhecimento
• Funções que utilizam dados estatísticos dos potenciais de ç q ppares atômicos de interação, os quais são derivados de conjuntos de dados provenientes de complexos cristalográficos entre ligantes e proteínas
modelagem molecularmodelagem molecularValidaçãoValidação dosdos resultadosresultadosçç
• Estruturas cristalográficas de receptores alvo eml li t d dcomplexo com ligantes podem ser empregadas no
processo de validação do modo de interação propostopelo método de docagem molecularpelo método de docagem molecular
• Valores de rmsd menores que 2 Å são consideradossatisfatóriossatisfatórios
TuberculoseTuberculose
TuberculoseTuberculose
DistribuiçãoImpacto Global çGlobal
pMortes: 2 milhões/ano
H3COCO
HO
OH O
Agente EtiológicoMicobacterium tuberculosis
rifampicina
NH
OH
H3CO
3cobacte u tube cu os s
TratamentoN
N
NOH
O
OO
(a)
• Parcialmente eficaz;• Diversas limitações:
N
O O
NH2
(a)Diversas limitações:• falta de adesão do paciente • longos regimes prescritos N
N
NH2
N
NNH2
H
(b) (c)
longos regimes prescritos• resistência• toxicidade ( ) ( )• toxicidade
pirazinamida isoniazida
Proteína�Tirosina�Proteína�Tirosina�FosfataseFosfatase A�(A�(PtPAPtPA))
• Fator�de�virulência�do�M.�tuberculosisM lé l i l• Molécula�essencial�para�o�desenvolvimento�intracelular
• A�inibição�da�PtpA�determina�redução significativa na taxa deredução�significativa�na�taxa�de�crescimento�do�M.�tuberculosisMM�=�18�kDa
Identificação�de�InibidoresIdentificação�de�Inibidores
Ki = 3 µM Ki = 5 µM Ki = 15 µMi µ
Ki = 10 µMKi =13 µM
Mecanismo�de�InibiçãoMecanismo�de�Inibição
Ki = 3 µM
InibidoresInibidores Competitivos
Mascarello et al Bioorg Med Chem 2010 18 3783-3789
Modelagem�MolecularModelagem�Molecular
5aKi =�3�μM
4aKi =�15�μM
Mascarello et al Bioorg Med Chem 2010 18 3783-3789
Atividade�Atividade�in�vitroin�vitro
Macrófagos THP-1 infectados com a cepa de M tuberculosis H37RvMacrófagos THP 1 infectados com a cepa de M. tuberculosis H37Rv
Mascarello et al Bioorg Med Chem 2010 18 3783-3789