osteo art rose

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OSTEOARTROSE OSTEOARTROSE 1 1 - SINONÍMIA - SINONÍMIA Osteoartrite/Artrose/DAD Osteoartrite/Artrose/DAD 2- CONCEITO 2- CONCEITO Cartilagem/Osso/Sinovial Cartilagem/Osso/Sinovial

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Page 1: Osteo Art Rose

OSTEOARTROSEOSTEOARTROSE

11- SINONÍMIA- SINONÍMIA

– Osteoartrite/Artrose/DADOsteoartrite/Artrose/DAD

2- CONCEITO2- CONCEITO

– Cartilagem/Osso/SinovialCartilagem/Osso/Sinovial

Page 2: Osteo Art Rose
Page 3: Osteo Art Rose

3- ETIOLOGIA3- ETIOLOGIA

As Oas podem se iniciar:As Oas podem se iniciar:

- A partir da própria A partir da própria cartilagem(alterações estruturais cartilagem(alterações estruturais do tecido de origem genética)do tecido de origem genética)

- A partir da sinovial( AR)A partir da sinovial( AR)

- A partir do osso ( Osteoporose) A partir do osso ( Osteoporose)

Page 4: Osteo Art Rose

4- INCIDÊNCIA4- INCIDÊNCIA

A prevalência da OA aumenta com a idadeA prevalência da OA aumenta com a idade

– Pouco comum abaixo dos 40 anosPouco comum abaixo dos 40 anos– Mais freqüente após os 60 anosMais freqüente após os 60 anos– Em média, aos 75 anos, 85% dos pacientes Em média, aos 75 anos, 85% dos pacientes

têm evidência radiológica e clínica da doençatêm evidência radiológica e clínica da doença– No conjunto tem preferência femininaNo conjunto tem preferência feminina– É responsável por 40% das consultas em É responsável por 40% das consultas em

ambulatórios de reumatologiaambulatórios de reumatologia– São fatores de risco: Idade/ Sexo/ São fatores de risco: Idade/ Sexo/

Predisposição genética/ Obesidade/Stress Predisposição genética/ Obesidade/Stress mecânicomecânico

Page 5: Osteo Art Rose

5- QUADRO CLÍNICO5- QUADRO CLÍNICO

– Pode envolver várias articulações:Pode envolver várias articulações:– Certas localizações são Certas localizações são

preferencialmente femininas(mãos e preferencialmente femininas(mãos e joelhos), outras masculinas joelhos), outras masculinas (coxofemural)(coxofemural)

– Coluna cervical/ Coluna lombar/ Coluna cervical/ Coluna lombar/ joelhos/ mãos/ coxofemurais são joelhos/ mãos/ coxofemurais são frequentemente comprometidas.frequentemente comprometidas.

– E raramente cotovelos/ E raramente cotovelos/ ombros/tornozelosombros/tornozelos

– As Oas não apresentam As Oas não apresentam manifestações sistêmicasmanifestações sistêmicas

Page 6: Osteo Art Rose

– Sua sintomatologia se instala de Sua sintomatologia se instala de maneira insidiosa e progride para maneira insidiosa e progride para mínima ou grave incapacidademínima ou grave incapacidade

– Há tendência para a bilateralidadeHá tendência para a bilateralidade– SinaisSinais: :

CrepitaçãoCrepitação Limitação da ADMLimitação da ADM HipotrofiaHipotrofia Mal alinhamento articularMal alinhamento articular Alterações da morfologia articularAlterações da morfologia articular Sinais flogísticosSinais flogísticos Sensibilidade à mobilização/ palpaçãoSensibilidade à mobilização/ palpação

Page 7: Osteo Art Rose

– SintomasSintomas: - Dor: - Dor - Rigidez pós-repouso- Rigidez pós-repouso

Os sintomas variam em função da Os sintomas variam em função da gravidade das lesões, a dor a princípio gravidade das lesões, a dor a princípio aparece quando a articulação é utilizada aparece quando a articulação é utilizada mais intensamente, à medida em que o mais intensamente, à medida em que o processo se agrava ela surge após processo se agrava ela surge após pequenos esforços.pequenos esforços.

– O exame físico pode detectar aumento de O exame físico pode detectar aumento de volume, hipotrofia do quadríceps, dor à volume, hipotrofia do quadríceps, dor à palpação e à mobilização da patela, palpação e à mobilização da patela, crepitação à flexo-extensão, Sinal de Galen.crepitação à flexo-extensão, Sinal de Galen.

– As limitações funcionais e a As limitações funcionais e a bilateralidade do processo são causas bilateralidade do processo são causas significativas de incapacidade.significativas de incapacidade.

Page 8: Osteo Art Rose

6- JOELHOS( Gonartrose)6- JOELHOS( Gonartrose)

– Localização periférica mais comumLocalização periférica mais comum

– Predomina entre os 50 e 60 anos, Predomina entre os 50 e 60 anos, preferindo o sexo feminino.preferindo o sexo feminino.

– Está demonstrada a ligação entre Está demonstrada a ligação entre gonartrose e obesidadegonartrose e obesidade..

Page 9: Osteo Art Rose

– São atingidas tanto a articulação São atingidas tanto a articulação fêmuro-patelar, como a fêmuro-fêmuro-patelar, como a fêmuro-tibial(medial ou lateral)tibial(medial ou lateral)

– Nos casos mais evoluídos todas estão Nos casos mais evoluídos todas estão comprometidas comprometidas

Normal Artrose

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Valgo

Varo

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7- MÃOS( Rizartrose ou Osteoartrite 7- MÃOS( Rizartrose ou Osteoartrite rizomélica)rizomélica)

– Nódulos de Heberden-Interfalangeanas Nódulos de Heberden-Interfalangeanas distais/Nódulos de Bouchard- distais/Nódulos de Bouchard- Interfalangeanas Interfalangeanas proximais/Rizartrose( Metacarpiana) proximais/Rizartrose( Metacarpiana)

– A hereditariedade é fator importante no A hereditariedade é fator importante no comprometimento das interfalangeanas.comprometimento das interfalangeanas.

– O 2º e o 5º dedos são os mais O 2º e o 5º dedos são os mais precocemente atingidos, com a evolução precocemente atingidos, com a evolução os demais são comprometidos.os demais são comprometidos.

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– A rizartrose predomina no sexo A rizartrose predomina no sexo feminino, muitas vezes relacionada a feminino, muitas vezes relacionada a atividades que solicitam repetidamente atividades que solicitam repetidamente a articulação. a articulação.

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8-8- COXOFEMURAL( Coxartrose) COXOFEMURAL( Coxartrose)

– Mais comum no sexo masculinoMais comum no sexo masculino

– Os sintomas surgem insidiosamente, e a Os sintomas surgem insidiosamente, e a dor pode ser precedida por fadiga do dor pode ser precedida por fadiga do membro inferior e dificuldade na marcha.membro inferior e dificuldade na marcha.

– A dor ao deambular vai se tornando A dor ao deambular vai se tornando gradativamente o principal incômodo.gradativamente o principal incômodo.

– Presença de contraturas em flexão e Presença de contraturas em flexão e adução, e marcha claudicante. adução, e marcha claudicante.

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9- OSTEOARTROSE CENTRAL9- OSTEOARTROSE CENTRAL

– Articulações apofisárias, Articulações apofisárias, preferencialmente entre 50 e 60 anos.preferencialmente entre 50 e 60 anos.

– Há predomínio masculino.Há predomínio masculino.– A dor exacerba-se com os movimentos e A dor exacerba-se com os movimentos e

frequentemente melhora com o frequentemente melhora com o repouso, mas quando há compressões repouso, mas quando há compressões radiculares ela se torna insuportável em radiculares ela se torna insuportável em qualquer que seja a posição que o qualquer que seja a posição que o paciente assuma.paciente assuma.

– Os segmentos mais comumente Os segmentos mais comumente acometidos são C5-C6 e C6 –C7/ L4-L5 e acometidos são C5-C6 e C6 –C7/ L4-L5 e L5 – S1.L5 – S1.

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Page 20: Osteo Art Rose

1010-- DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO

As radiografias convencionais As radiografias convencionais continuam sendo o método mais continuam sendo o método mais simples e adequado para se simples e adequado para se estabelecer o diagnóstico de AO, estabelecer o diagnóstico de AO, determinar sua extensão e determinar sua extensão e gravidade,e monitorizar sua gravidade,e monitorizar sua progressão.progressão.

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11- TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO- 11- TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO- OBJETIVOSOBJETIVOS

– Alívio do quadro álgicoAlívio do quadro álgico– Aumentar ADMAumentar ADM– Minimizar deformidades Minimizar deformidades – Reequilíbrio muscular Reequilíbrio muscular – Minimizar a progressão da Minimizar a progressão da

doençadoença– Controlar a dorControlar a dor– Prevenir limitaçõesPrevenir limitações– Elevar a qualidade de vidaElevar a qualidade de vida

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1-FISIOTERAPIA1-FISIOTERAPIA– Tto deve ser multidisciplinar.Tto deve ser multidisciplinar.– Diagnóstico e Tto precoce:Diagnóstico e Tto precoce:

Minimizam os sintomas e auxiliam ao Minimizam os sintomas e auxiliam ao retorno ou a manutenção de suas AVD´s.retorno ou a manutenção de suas AVD´s.

2- ATIVIDADE FÍSICA2- ATIVIDADE FÍSICA Atualmente - Atividade física orientada e Atualmente - Atividade física orientada e

regular pode melhorar alterações regular pode melhorar alterações relacionadas com a doença, diminuindo a relacionadas com a doença, diminuindo a incapacidade e melhorando o incapacidade e melhorando o condicionamento físico desses pctes.condicionamento físico desses pctes.

Escolha da AF - Deve ser cautelosa, Escolha da AF - Deve ser cautelosa, atividades que promovam alto impacto ou atividades que promovam alto impacto ou sobrecarga articular são prejudiciais.sobrecarga articular são prejudiciais.

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Ter Cautela - Dor, sinal inflamatório, Ter Cautela - Dor, sinal inflamatório, instabilidade articular, sedentarismo.instabilidade articular, sedentarismo.

Repouso prolongado(Inatividade) - Predispõe Repouso prolongado(Inatividade) - Predispõe ao ganho de massa corporal e é um agravante ao ganho de massa corporal e é um agravante ao quadro clínico desses pctes (DAD de ao quadro clínico desses pctes (DAD de mmii).mmii).

Estimulação da art. osteoartrósica nas fases Estimulação da art. osteoartrósica nas fases iniciais com carga leve - Estimula a síntese de iniciais com carga leve - Estimula a síntese de matriz cartilaginosa, enquanto a inatividade matriz cartilaginosa, enquanto a inatividade pode ser um fator de estímulo ao processo pode ser um fator de estímulo ao processo degenerativo e de rigidez tecidual com degenerativo e de rigidez tecidual com proliferação de tecido fibroso, aderência entre proliferação de tecido fibroso, aderência entre as superfícies articulares, atrofia cartilaginosa.as superfícies articulares, atrofia cartilaginosa.

Conclusão- A indicação de atividade física Conclusão- A indicação de atividade física moderada e de baixo impacto parece ser mais moderada e de baixo impacto parece ser mais

vantajosa que a restrição dessas atividadesvantajosa que a restrição dessas atividades. .

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3- EXERCÍCIO TERAPÊUTICO3- EXERCÍCIO TERAPÊUTICO– Objetivos do E.T. na OA :Objetivos do E.T. na OA :

Redução de alterações funcionaisRedução de alterações funcionais Facilitação das AVDsFacilitação das AVDs Redução da dorRedução da dor Aumento da ADMAumento da ADM Aumento da força muscular Aumento da força muscular Melhora da postura e do condicionamento Melhora da postura e do condicionamento

físico.físico.

Os E.T. prescritos devem ser específicos a cada Os E.T. prescritos devem ser específicos a cada caso, dependendo do estágio clínico da art., caso, dependendo do estágio clínico da art., buscando ganho de função sem gerar estresse buscando ganho de função sem gerar estresse articular.articular.

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FASE AGUDA( Estágios de FASE AGUDA( Estágios de agudização):agudização):– Podem ser realizadas mobilizações passivas Podem ser realizadas mobilizações passivas

para diminuir a formação de contraturas e para diminuir a formação de contraturas e ganhar ADM, aumentar a lubrificação da ganhar ADM, aumentar a lubrificação da articulaçãoarticulação

FASE SUB-AGUDA E CRÔNICAFASE SUB-AGUDA E CRÔNICA– Alongamentos diminuem as retrações e os Alongamentos diminuem as retrações e os

encurtamentos miofasciais, descomprimindo encurtamentos miofasciais, descomprimindo as arts., garantindo, assim, nutrição e a as arts., garantindo, assim, nutrição e a hidratação cartilaginosa. hidratação cartilaginosa.

– Alongamentos passivos e estáticos são ideais Alongamentos passivos e estáticos são ideais para o aumento nos níveis de flexibilidade para o aumento nos níveis de flexibilidade articular garantindo ADM. (Devem ser articular garantindo ADM. (Devem ser realizados com mais cautela em art. instáveis realizados com mais cautela em art. instáveis e evitados em reações inflamatórias).e evitados em reações inflamatórias).

Page 26: Osteo Art Rose

GANHO DE FORÇA MUSCULAR: GANHO DE FORÇA MUSCULAR: – Exercícios isométricos realizados em Exercícios isométricos realizados em

diferentes angulações, permitem o treino diferentes angulações, permitem o treino muscular sem gerar movimento articular, muscular sem gerar movimento articular, com um índice de estresse mecânico com um índice de estresse mecânico menor sobre a cartilagem.menor sobre a cartilagem.

EXERCÍCIOS ISOTÔNICOS:EXERCÍCIOS ISOTÔNICOS:– Podem ser realizados em uma etapa mais Podem ser realizados em uma etapa mais

avançada, empregados com pouca carga e avançada, empregados com pouca carga e pouca repetição. pouca repetição.

– Podem ser intercalados com o uso de Podem ser intercalados com o uso de criocinética com o objetivo de não permitir criocinética com o objetivo de não permitir a elevação da atividade enzimática e a elevação da atividade enzimática e controlar a dor e espasmo.controlar a dor e espasmo.

Page 27: Osteo Art Rose

Artigos Científicos sobre Exercício em OsteoartroseArtigos Científicos sobre Exercício em Osteoartrose

Schilke et al., 1996Schilke et al., 1996 estudaram 20 pacientes com OA de estudaram 20 pacientes com OA de

joelhos com o objetivo de avaliar um programa de joelhos com o objetivo de avaliar um programa de

fortalecimento isocinético. fortalecimento isocinético.

– Os pacientes foram randomizados em 2 grupos: Os pacientes foram randomizados em 2 grupos:

experimental que realizou 6 séries de 5 contrações experimental que realizou 6 séries de 5 contrações

máximas na velocidade de 90 graus/segundo em um máximas na velocidade de 90 graus/segundo em um

dinamômetro isocinético Cybex II, 3 vezes/semana dinamômetro isocinético Cybex II, 3 vezes/semana

durante 8 semanas.durante 8 semanas.

– Avaliação: força muscular (flexão e extensão de ambas Avaliação: força muscular (flexão e extensão de ambas

as pernas), tempo de caminhada, ADM de joelho, OASI, as pernas), tempo de caminhada, ADM de joelho, OASI,

AIMS. AIMS.

– Houve melhora significante na dor, rigidez e mobilidadeHouve melhora significante na dor, rigidez e mobilidade

Page 28: Osteo Art Rose

Rogind et al., 1998Rogind et al., 1998 selecionaram 25 pacientes com selecionaram 25 pacientes com

OA de joelhos e os randomizaram e um grupo de OA de joelhos e os randomizaram e um grupo de

treinamento e outro controle. A intervenção foi treinamento e outro controle. A intervenção foi

realizada 2 vezes/semana durante 3 meses com realizada 2 vezes/semana durante 3 meses com

exercícios de coordenação, equilíbrio, força, exercícios de coordenação, equilíbrio, força,

alongamento e um programa domiciliar.alongamento e um programa domiciliar.

– Avaliação: força, função, dor e velocidade da Avaliação: força, função, dor e velocidade da

marcha.marcha.

– Houve melhora na força e velocidade da marcha. Houve melhora na força e velocidade da marcha.

Não houve avaliação intergrupo.Não houve avaliação intergrupo.

Page 29: Osteo Art Rose

**Mangione et al., 1999Mangione et al., 1999 realizaram um estudo com 39 realizaram um estudo com 39

pacientes com osteoartrose de joelho e média de pacientes com osteoartrose de joelho e média de

idade de 71(6,9) anos. Os pacientes foram idade de 71(6,9) anos. Os pacientes foram

randomizados em 2 grupos: um grupo com randomizados em 2 grupos: um grupo com

treinamento de alta intensidade (70% da FC reserva) treinamento de alta intensidade (70% da FC reserva)

e outro com treinamento de baixa intensidade (40% e outro com treinamento de baixa intensidade (40%

da FC reserva).da FC reserva).

– Programa: aquecimento com caminhada rápida e Programa: aquecimento com caminhada rápida e

exercícios de membros superiores e tronco, 25 exercícios de membros superiores e tronco, 25

minutos de bicicleta estacionária e resfriamento minutos de bicicleta estacionária e resfriamento

com caminhada lenta e exercícios respiratórios. A com caminhada lenta e exercícios respiratórios. A

duração do treinamento foi de 1 hora, 3 vezes duração do treinamento foi de 1 hora, 3 vezes

semanais durante 10 semanas.semanais durante 10 semanas.

Page 30: Osteo Art Rose

– Avaliação: dor, caminhada de 6 minutos, sentar na Avaliação: dor, caminhada de 6 minutos, sentar na

cadeira, marcha, cadeira, marcha,

– WOMAC, capacidade aeróbia, VO2 máx e pico de WOMAC, capacidade aeróbia, VO2 máx e pico de

VO2.VO2.

– Ambos os grupos melhoraram em todas as Ambos os grupos melhoraram em todas as

variáveis estudadas, porém não houve diferença variáveis estudadas, porém não houve diferença

entre os grupos. O treinamento de baixa entre os grupos. O treinamento de baixa

intensidade foi tão efetivo quanto o de alta intensidade foi tão efetivo quanto o de alta

intensidade.intensidade.

Page 31: Osteo Art Rose

Hopman-Rock M and Westhoff M, 2000Hopman-Rock M and Westhoff M, 2000 estudaram pacientes com OA de quadril ou joelho. estudaram pacientes com OA de quadril ou joelho. 105 pacientes foram randomizados em grupo 105 pacientes foram randomizados em grupo controle e experimental. controle e experimental. – O grupo experimental realizou sessões de O grupo experimental realizou sessões de

fortalecimento com fisioterapeuta com duração fortalecimento com fisioterapeuta com duração de 2 horas, 1 vez/semana durante semanas de 2 horas, 1 vez/semana durante semanas mais educação. O grupo controle não realizou mais educação. O grupo controle não realizou intervenção. Avaliação: dor, qualidade de vida, intervenção. Avaliação: dor, qualidade de vida, conhecimento da doença e IMC. Os pacientes conhecimento da doença e IMC. Os pacientes do grupo experimental melhoraram em todas as do grupo experimental melhoraram em todas as variáveis.variáveis.

Page 32: Osteo Art Rose

Uma revisão sistemática publicada na Cochrane sobre Uma revisão sistemática publicada na Cochrane sobre exercícios para OA de joelhos e quadril com artigos exercícios para OA de joelhos e quadril com artigos publicados até 2002, encontrou 40 artigos controlados publicados até 2002, encontrou 40 artigos controlados randomizados e 17 preencheram os critérios para serem randomizados e 17 preencheram os critérios para serem incluídos na análise.incluídos na análise.– Somente 2 artigos tinham pacientes com OA de quadril.Somente 2 artigos tinham pacientes com OA de quadril.– Os revisores concluíram que os exercícios terapêuticos Os revisores concluíram que os exercícios terapêuticos

reduzem a dor e melhoram a função física de pacientes reduzem a dor e melhoram a função física de pacientes com OA de joelhos, enquanto para OA de quadril não com OA de joelhos, enquanto para OA de quadril não foi possível analisar devido ao pequeno nº. de artigos.foi possível analisar devido ao pequeno nº. de artigos.

Em outra revisão sistemática publicada na Cochrane sobre Em outra revisão sistemática publicada na Cochrane sobre a intensidade dos exercícios no tratamento da osteoartrose a intensidade dos exercícios no tratamento da osteoartrose foram encontrados 3 artigos e somente 1 preencheu os foram encontrados 3 artigos e somente 1 preencheu os critérios para inclusão.critérios para inclusão.

Page 33: Osteo Art Rose

Revisão sistemática: 16 estudos sobre exercício e Revisão sistemática: 16 estudos sobre exercício e intervenções para OA de joelhosintervenções para OA de joelhos• Exercício melhora aspecto físico e impacto da OAExercício melhora aspecto físico e impacto da OA• Percepção de melhora do estado psicológico Percepção de melhora do estado psicológico

permanece incertopermanece incerto• Educação do paciente e programa de exercícios Educação do paciente e programa de exercícios

mostrou melhora clinicamente importantemostrou melhora clinicamente importante

Devos-Comby LDevos-Comby L, , Cronan TCronan T, , Roesch SC. Roesch SC. Do exercise and self-Do exercise and self-management interventions benefit patients with osteoarthritis of the management interventions benefit patients with osteoarthritis of the knee? A metaanalytic review. The Journal of Rheumatology 2006 knee? A metaanalytic review. The Journal of Rheumatology 2006 Apr;33(4):744-756Apr;33(4):744-756

Page 34: Osteo Art Rose

Revisão de OA de quadrilRevisão de OA de quadril Resultados 18 artigosResultados 18 artigos• 10 tinham critérios para revisão10 tinham critérios para revisão• 3 categorias:3 categorias:

a) exercícios específicos para OA de quadril (n=3); b) exercícios a) exercícios específicos para OA de quadril (n=3); b) exercícios para OA de quadril e joelho (n=4) e c) exercícios para pré e para OA de quadril e joelho (n=4) e c) exercícios para pré e póscirurgia de artroplastia decorrente de OA (n=3). póscirurgia de artroplastia decorrente de OA (n=3). • Dos dez estudos analisados, três revelaram limitações dos Dos dez estudos analisados, três revelaram limitações dos

benefícios dos exercíciosbenefícios dos exercícios• A maioria dos estudos demonstrou bons resultados com a A maioria dos estudos demonstrou bons resultados com a

prática de exercícios no tratamento da OAprática de exercícios no tratamento da OA• Não é possível afirmar qual o benefício desse tipo de Não é possível afirmar qual o benefício desse tipo de

terapêutica no quadro geral da doença e para sua progressão, terapêutica no quadro geral da doença e para sua progressão, tendo em vista a escassez de estudos e falta de tendo em vista a escassez de estudos e falta de especificidade das intervenções propostas.especificidade das intervenções propostas.

Natália Aquaroni Ricci, Ibsen Bellini Coimbra. Exercício Físico como Tratamento na Natália Aquaroni Ricci, Ibsen Bellini Coimbra. Exercício Físico como Tratamento na Osteoartrite de Quadril:uma Revisão de Ensaios Clínicos Aleatórios Controlados. Osteoartrite de Quadril:uma Revisão de Ensaios Clínicos Aleatórios Controlados. Rev Bras Rev Bras Reumatol, Reumatol, v. 46, n.4, p. 273-280, jul/ago, 2006v. 46, n.4, p. 273-280, jul/ago, 2006

Page 35: Osteo Art Rose

4- HIDROTERAPIA4- HIDROTERAPIA

Efeitos térmicos, mecânicos e relaxantes da Efeitos térmicos, mecânicos e relaxantes da hidroterapia sobre a melhora da dor e da hidroterapia sobre a melhora da dor e da função são benéficos aos pctes. (Movimento função são benéficos aos pctes. (Movimento em meio líquido com redução do estresse em meio líquido com redução do estresse articular, da percepção dolorosa, desenvolve articular, da percepção dolorosa, desenvolve o condicionamento aeróbico.o condicionamento aeróbico.

(Não tratar em temperaturas acima de 34º).(Não tratar em temperaturas acima de 34º).

Page 36: Osteo Art Rose

5- TERMOTERAPIA 5- TERMOTERAPIA

Seu emprego justifica-se quando se pretende Seu emprego justifica-se quando se pretende reduzir a rigidez articular ou diminuir a dor e reduzir a rigidez articular ou diminuir a dor e espasmo muscular.espasmo muscular.

Efeitos Térmicos do US são pouco Efeitos Térmicos do US são pouco interessantes para os quadros de AO, interessantes para os quadros de AO, enquanto os efeitos mecânicos são enquanto os efeitos mecânicos são importantes no tto de contraturas ou tensões importantes no tto de contraturas ou tensões miofasciais e nos quadros de fibrose miofasciais e nos quadros de fibrose cápsuloligamentar. (O modo pulsátil evita cápsuloligamentar. (O modo pulsátil evita aquecimentos indesejáveis)aquecimentos indesejáveis)

Page 37: Osteo Art Rose

6- CRIOTERAPIA6- CRIOTERAPIA– Exercício leva a aumento da temperatura Exercício leva a aumento da temperatura

intra-articular induzindo ao aumento da intra-articular induzindo ao aumento da degeneração enzimática e lesão da degeneração enzimática e lesão da cartilagem. (Uso associado do exercício à cartilagem. (Uso associado do exercício à criocinética, pode ser uma forma de criocinética, pode ser uma forma de controlar esse efeito adverso do exercício)controlar esse efeito adverso do exercício)

7- MASSOTERAPIA7- MASSOTERAPIA– Massagem - Importante recurso no tto dos Massagem - Importante recurso no tto dos

tecidos miofasciais adjacentes às arts.tecidos miofasciais adjacentes às arts.– É comum posturas antálgicas e tensões É comum posturas antálgicas e tensões

musculares.musculares.– As manobras devem envolver As manobras devem envolver

deslizamentos superficiais, importantes deslizamentos superficiais, importantes para a dessensibilização local, diminuindo a para a dessensibilização local, diminuindo a percepção dolorosapercepção dolorosa..

Page 38: Osteo Art Rose

8- ELETROTERAPIA8- ELETROTERAPIA– Baixa Freqüência (TENS)- Estimula Baixa Freqüência (TENS)- Estimula

seletivamente fibras “táteis” de diâmetro seletivamente fibras “táteis” de diâmetro largo sem ativar as fibras nociceptivas de largo sem ativar as fibras nociceptivas de menor diâmetro, promovendo alívio da dor. menor diâmetro, promovendo alívio da dor. (O alívio da dor está diretamente (O alívio da dor está diretamente relacionado com ganhos funcionais, reduzir relacionado com ganhos funcionais, reduzir a percepção dolorosa é prioridade na a percepção dolorosa é prioridade na abordagem terapêutica).abordagem terapêutica).

– Alta Freqüência - (MO/ OC) - A atividade Alta Freqüência - (MO/ OC) - A atividade enzimática responsável pela degeneração enzimática responsável pela degeneração cartilaginosa aumenta à medida que a cartilaginosa aumenta à medida que a temperatura se eleva. (Um aumento da temperatura se eleva. (Um aumento da temperatura intra-articular normal, em temperatura intra-articular normal, em torno de 3º C , pode aumentar o nível de torno de 3º C , pode aumentar o nível de colagenólise em até quatro vezes - Não colagenólise em até quatro vezes - Não combinar calor com exercício).combinar calor com exercício).

Page 39: Osteo Art Rose

9.Órteses9.Órteses

1 estudo com brace (limitada evidência):1 estudo com brace (limitada evidência):

• Brace mostrou melhora no WOMAC, MACTAR e testes Brace mostrou melhora no WOMAC, MACTAR e testes funcionais, quando comparados ao tratamento funcionais, quando comparados ao tratamento medicamentosomedicamentoso

– Joelheira mostrou melhora no WOMAC e Joelheira mostrou melhora no WOMAC e testesfuncionais, quando comparado ao grupo de testesfuncionais, quando comparado ao grupo de medicamentomedicamento

• Brace foi mais efetivo do que joelheiraBrace foi mais efetivo do que joelheira

Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA. Braces and orthoses for treating Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA. Braces and orthoses for treating osteoarthritis of the knee (Cochrane Review). In: osteoarthritis of the knee (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, The Cochrane Library, Issue 2, 2007. Issue 2, 2007.

Kirkley A, Webster-Bogaert S, Litchfield R, Amendola A, MacDonald S, McCalden R, Kirkley A, Webster-Bogaert S, Litchfield R, Amendola A, MacDonald S, McCalden R, Fowler P. The effect of bracing on varus gonarthrosis. The Journal of Bone and Joint Fowler P. The effect of bracing on varus gonarthrosis. The Journal of Bone and Joint Surgery (American volume) 1999:539-47. Surgery (American volume) 1999:539-47.

Page 40: Osteo Art Rose

OrtesesOrteses

Page 41: Osteo Art Rose

Revisão Cochrane incluiu 3 artigos (2 alta qualidade)Revisão Cochrane incluiu 3 artigos (2 alta qualidade)

• Palmilha com apoio lateral diminuiu o consumo de AINH Palmilha com apoio lateral diminuiu o consumo de AINH comparados com palmilha neutracomparados com palmilha neutra

• Paciente prefere palmilha com apoio lateral do que Paciente prefere palmilha com apoio lateral do que neutraneutra

• Tira teve mais efeitos adversos do que a palmilha com Tira teve mais efeitos adversos do que a palmilha com apoio lateral para pacientes com OA de joelhoapoio lateral para pacientes com OA de joelho

Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA. Braces and orthoses for treating Verhagen AP, Verhaar JAN, Bierma-Zeinstra SMA. Braces and orthoses for treating osteoarthritis of the knee (Cochrane Review). In: osteoarthritis of the knee (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, The Cochrane Library, Issue 2, 2007. Issue 2, 2007.

Maillefert JF, Hudry C, Baron G, Kieffert P, Bourgeois P, Lechevalier D, Coutax A, Maillefert JF, Hudry C, Baron G, Kieffert P, Bourgeois P, Lechevalier D, Coutax A, Dougados M. Laterally elevated wedged insoles in the treatment of medial Dougados M. Laterally elevated wedged insoles in the treatment of medial compartment osteoarthritis: a prospective randomized controlled trial. Osteoarthritis compartment osteoarthritis: a prospective randomized controlled trial. Osteoarthritis and Cartilage / OARS Osteoarthritis Research Society 2001;9:738-45. and Cartilage / OARS Osteoarthritis Research Society 2001;9:738-45.

Toda Y, Segal N, Kato A, Yamamoto S, Irie M. Effect of a novel insole on the subtalar Toda Y, Segal N, Kato A, Yamamoto S, Irie M. Effect of a novel insole on the subtalar joint of patients with medial compartment osteoarthritis of the knee. The Journal of joint of patients with medial compartment osteoarthritis of the knee. The Journal of Rheumatology 2001;28:2705-10.Rheumatology 2001;28:2705-10.

Toda Y, Segal N. Usefulness of an insole with subtalar strapping for analgesia in Toda Y, Segal N. Usefulness of an insole with subtalar strapping for analgesia in patients with medial compartment osteoarthritis of the knee. Arthritis and Rheumatism patients with medial compartment osteoarthritis of the knee. Arthritis and Rheumatism 2002;5:468-73. 2002;5:468-73.

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Prescrição de bengalaPrescrição de bengala

– 161 pacientes com OA de quadril perguntados sobre a 161 pacientes com OA de quadril perguntados sobre a

prescrição de bengala.prescrição de bengala.

– 76% tiveram prescrição 76% tiveram prescrição – 86,2% usaram 86,2% usaram – 28% receberam prescrição de fisioterapia28% receberam prescrição de fisioterapia– 73% realizaram exercícios73% realizaram exercícios

Shrier I, Feldman DE, Gaudet MC, Rossignol M, Zukor D, Tanzer M, Gravel C, Shrier I, Feldman DE, Gaudet MC, Rossignol M, Zukor D, Tanzer M, Gravel C, Newman N, Dumais R. Conservative non-pharmacological treatment options Newman N, Dumais R. Conservative non-pharmacological treatment options are not frequently used in the management of hip osteoarthritis. J Sci Med are not frequently used in the management of hip osteoarthritis. J Sci Med Sport. 2006 May;9(1-2):81-6.Sport. 2006 May;9(1-2):81-6.

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10- ORIENTAÇÕES / EDUCAÇÃO10- ORIENTAÇÕES / EDUCAÇÃO– Programas de orientação e educação de Programas de orientação e educação de

pctes com AO de joelho e quadril, pctes com AO de joelho e quadril, associados a um série de exercícios ativos associados a um série de exercícios ativos e regulares, trazem benefícios em relação e regulares, trazem benefícios em relação a dor, qualidade de vida, força muscular e a dor, qualidade de vida, força muscular e conhecimento referente à doença.conhecimento referente à doença.

10.1- GERAIS 10.1- GERAIS – Esclarecer ao pcte que OA não é sinônimo Esclarecer ao pcte que OA não é sinônimo

de envelhecimento,de envelhecimento,– Explicar ao pcte que o programa de Explicar ao pcte que o programa de

fisioterapia poderá melhorar sua qualidade fisioterapia poderá melhorar sua qualidade de vida,de vida,

– O pcte deverá ser o agente principal(ativo) O pcte deverá ser o agente principal(ativo) do processo de reabilitação,do processo de reabilitação,

– O repouso só deve ser empregado em O repouso só deve ser empregado em quadros agudizados,quadros agudizados,

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10.2- QUADRIL10.2- QUADRIL– Perda de peso,Perda de peso,– Repouso em DV com objetivo de se Repouso em DV com objetivo de se

prevenir contraturas em flexão,prevenir contraturas em flexão,– Evitar carregar objetos pesados,Evitar carregar objetos pesados,– Evitar caminhadas excessivas,Evitar caminhadas excessivas,– Não caminhar em superfícies irregulares,Não caminhar em superfícies irregulares,– Evitar subir e descer escadas Evitar subir e descer escadas

repetidamente,repetidamente,– Não permanecer longos períodos em pé,Não permanecer longos períodos em pé,– Uso de bengala contralateral em OA Uso de bengala contralateral em OA

unilateral,unilateral,– Uso de andador ou muletas em OA Uso de andador ou muletas em OA

bilateral,bilateral,

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O repouso absoluto é prejudicial para as art. O repouso absoluto é prejudicial para as art. com OA,com OA,

Não permanecer em uma mesma postura por Não permanecer em uma mesma postura por períodos longos,períodos longos,

Evitar atividades traumatizantes e Evitar atividades traumatizantes e repetitivas,repetitivas,

Estabelecer um programa de atividades Estabelecer um programa de atividades físicas diárias,físicas diárias,

Melhorar a ergonomia do ambiente de Melhorar a ergonomia do ambiente de trabalho e doméstico.trabalho e doméstico.

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10.3. Recomendações10.3. Recomendações10 recomendações baseadas na evidência e nos 10 recomendações baseadas na evidência e nos experts:experts:

1.1. Tratamento da OA de joelho requer modalidades Tratamento da OA de joelho requer modalidades farmacológicas e não farmacológicasfarmacológicas e não farmacológicas

2.2. Tratamento da OA de joelho basear-se:Tratamento da OA de joelho basear-se:

a.a. Fator de risco para o joelho: obesidade, fatores Fator de risco para o joelho: obesidade, fatores mecânicos, atividade físicamecânicos, atividade física

b.b. Fatores de risco gerais: idade, comorbidades e Fatores de risco gerais: idade, comorbidades e polifarmáciapolifarmácia

c.c. Nível de dorNível de dor

d.d. Sinal de inflamaçãoSinal de inflamação

e.e. Localização e grau da lesão articularLocalização e grau da lesão articular

Page 47: Osteo Art Rose

3. Não-farmacológicos: educação, exercício, bengala, 3. Não-farmacológicos: educação, exercício, bengala, palmilha, brace e redução de pesopalmilha, brace e redução de peso

4. Paracetamol é a primeira escolha de analgésico e, se 4. Paracetamol é a primeira escolha de analgésico e, se houver sucesso, é o preferido a longo prazohouver sucesso, é o preferido a longo prazo

5. Uso tópico (AINH e capsaícina) 5. Uso tópico (AINH e capsaícina)

6. AINH deve ser considerado em pacientes que não 6. AINH deve ser considerado em pacientes que não respondem ao paracetamol. Verificar o risco da respondem ao paracetamol. Verificar o risco da medicação.medicação.

7. Opiódes, com ou sem paracetamol, são alternativas 7. Opiódes, com ou sem paracetamol, são alternativas

quando os AINH são contra indicados, inefetivos ou quando os AINH são contra indicados, inefetivos ou

baixa tolerabilidadebaixa tolerabilidade

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8. 8. SYSADOA (symptomatic slow acting drugs for AO) SYSADOA (symptomatic slow acting drugs for AO)

glucosamine sulphate, chondroitin sulphate, diacerein, glucosamine sulphate, chondroitin sulphate, diacerein,

hyaluronic acid) têm efeito na sintomatologiahyaluronic acid) têm efeito na sintomatologia

9. Infiltração intra-articular com corticosteróide é indicado 9. Infiltração intra-articular com corticosteróide é indicado

no alívio da dor e melhora no processo inflamatóriono alívio da dor e melhora no processo inflamatório

10. Prótese de joelho deve ser considerada quando 10. Prótese de joelho deve ser considerada quando

evidência radiográfica de osteoartrose e piora da dor e evidência radiográfica de osteoartrose e piora da dor e

incapacidadeincapacidade

K M Jordan, N K Arden, M Doherty, B Bannwarth, J W J Bijlsma, P Dieppe, K Gunther, H Hauselmann, G Herrero-Beaumont, P Kaklamanis, S Lohmander, B Leeb, M Lequesne, B Mazieres, E Martin-Mola, K Pavelka, A Pendleton, L Punzi, U Serni, B Swoboda, G Verbruggen, I Zimmerman-Gorska, M Dougados. EULAR Recommendations 2003: an evidence based approach to the management of knee osteoarthritis: Report of a Task Force of the Standing Committee for International Clinical Studies Including Therapeutic Trials (ESCISIT) Ann Rheum Dis 2003;62:1145–1155.