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    vrtebra e a vrtebra seguinte permite a mobilidade de todaa coluna vertebral, garantindo a esta a mxima resistnciaaos traumas. Entre uma vrtebra e outra existem os discos

    cartilaginosos que servempara aumentar aelasticidade do conjunto eatenuar os efeitos deeventuais lies.

    As vrtebras so33 e no so todas iguais;as inferiores tm maiortamanho porque devem sermais resistentes pararealizar um trabalho maior.As primeiras 7 (sete)vrtebras se denominam

    cervicais; a primeira se chama atlas e a segunda xis. Emcontinuao das cervicais esto 12 vrtebras dorsais quecontinuam atravs das costelas e se unem ao esterno,fechando a caixa torcica mediante as cartilagens costais,

    protegendo os rgos contidos no trax: corao, pulmes,brnquios, esfago e grandes vasos. A coluna vertebralcontinua com as 5 vrtebras lombares. A estas, seguem-seoutras 5 vrtebras soldadas entre si, que formam o ossosacro e, por ltimo, as 4 ou 5 rudimentares, quase sempre

    soldadas entre si, que tomam o nome de cccix ou ossocaudal. Os ossos dos membros superiores comeam com oombro formado pela cintura escapular, de forma triangular,

    plana, e pela clavcula situada em frente da anterior, que longa e curvada.

    A articulao do ombro bastante mvel, o quepermite mover o brao em todas as direes; estaarticulao junto com a do quadril uma das maisimportantes no corpo humano. O osso do brao o mero,longo e robusto; o antebrao formado pelos ossos: rdio eulna (cbito). O rdio termina no cotovelo com aarticulao e a ulna (cbito). Com os dois ossos do

    antebrao, se articula na sua parte inferior a mo, que formada por uma srie de 13 ossos pequenos; 8 sochamados ossos do carpo (so os que formam o punho); 5denominados metacarpos e que correspondem superfciedorso-palmar da mo. Os dedos da mo esto formados

    pela primeira, segunda e terceira falanges (o polegar tems dois).

    Os membros inferiores esto unidos ao osso sacropor meio de um sistema de ossos que so denominadoscintura plvica ou plvis, que formada pela fuso de trsossos: leo, squio e pbis. Com a plvis se articula ofmur, osso do quadril que o mais longo e mais robustode todo o corpo. Na sua parte inferior o fmur se une

    tbia e fbula (pernio), que so os dois ossos da perna.Esta unio tem lugar na articulao do joelho, do qualforma parte a patela (rtula) e os meniscos (dois discoscartilaginosos cuja ruptura muito freqente em alguns

    1. O ESQUELETO

    A funo mais importante do esqueleto sustentara totalidade do corpo e dar-lhe forma.Torna possvel a locomoo ao fornecer ao

    organismo material duro e consistente, que sustenta ostecidos brandos contra a fora da gravidade e onde estoinseridos os msculos, que lhe permitem erguer-se do choe mover-se sobre sua superfcie.

    O sistema sseo tambm protege os rgosinternos (crebro, pulmes, corao) dos traumatismos doexterior.

    O ESQUELETO composto por ossos, ligamentose tendes. O esqueleto humano formado por 203 ou 204ossos e se divide em cabea, tronco e membros.

    Na face os ossos so: maxilares, zigomticos,nasais, e a mandbula, nico osso mvel da cabea queserve para a mastigao. Em continuao do crnio est acoluna vertebral, que formada pelas vrtebras. Asvrtebras so uma srie de anis colocados de maneira queo orifcio central de cada uma corresponda com o dosuperior e o do inferior, de tal maneira que no centro dacoluna vertebral existe uma espcie de conduto, pelo qual

    passa a medula espinal, rgo nervoso de fundamentalimportncia. A articulao que se interpe entre uma

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    III O Sistema sseo

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    duas dimenses; tm, portanto, o aspecto de uma lmina.So formados por tecido compacto no meio do qual,todavia, encontra-se uma camada de tecido esponjoso.Exemplos de ossos chatos so os ossos da abbadacraniana.

    A forma aparente de um osso pode, por vezes,levar a engano: o osso parece pertencer a certo tipo,quando se considera a forma, mas a sua estrutura a de um

    tipo diverso. Por exemplo, as costelas tm a formaalongada e pareceriam, assim, ossos longos; so, porm,esponjosos internamente e compactos na periferia, comotodos os ossos chatos.

    Certos ossos esto atravessados na periferia porfuros: so osfuros de transmisso, que servem de

    passagem a rgos importantes como vasos e nervos. Todosos ossos tm furos que penetram no seu interior, os furosnutritivos,pelos quais penetram os vasos que devem nutri-lo. Esto eles revestidos por uma membrana fibrosa: o

    peristeo, que tem a funo de nutrir o osso e de faz-locrescer em espessura (enquanto o osso cresce emcomprimento por meio das cartilagens de conjugao).

    Sem o peristeo o osso no pode viver: destacando-o, oosso morre.

    3. ESTRUTURA MICROSCPICA DOOSSO

    Observando-se ao microscpio uma delgadalmina de osso, veremos que este formado de numerosasclulas estreladas, os ostecitos, que esto unidos entre si

    por prolongamentos e que se acham imersos em umasubstncia, chamada substncia fundamental.

    No osso compacto, estas clulas esto dispostasem crculos concntricos em torno de um canal, o canal deHavers, que contm um capilar sanguneo e fibrasnervosas.

    Quando o osso morre, as clulas desaparecem efica somente a substncia fundamental. Mesmo no vivo asclulas estreladas diminuem de volume e em nmero como progredir da idade.

    A substncia fundamental muito dura porque constituda de sais de clcio, que esto impregnando umasubstncia orgnica: a ossena. possvel,experimentalmente, separar dos sais de clcio a substnciaorgnica. Basta pr um osso qualquer em uma soluo de

    cido clordrico. Depois de algumas horas ou de algunsdias de acordo com a natureza do osso podemosconstatar que ele, mesmo conservando a sua forma, tornou-se mole e flexvel. O cido, na verdade, dissolveu os sais declcio, mas respeitou a ossena.

    A ossena umasubstncia protica, e constitui,em peso, a tera parte de umosso seco. O osso velho se desfazfacilmente, no sendo maismantido num todo pela ossena.Os sais de clcio so

    constitudos por fosfato de clcio(87%) e carbonato de clcio(10%). So os sais de clcio queconferem ao osso sua dureza.

    Os ossos, unindo-se uns aos outros,formam o esqueleto, quepodemos considerardividido em duas partes:uma parte constitudapela cabea, pela coluna

    vertebral com ascostelas, e pelo esterno; eoutra apendicular,formada pelos ossos dosmembros (superiores einferiores).

    esportistas). Interpostos entre os cndilos femorais, a tbiae a fbula (pernio). Por ltimo, aos ossos da perna searticulam com os do p: o calcneo, o astrgalo, os ossosmetatarsos, os dos dedos que tm trs falanges, exceto o

    primeiro que tem duas.Os ossos constituem a parte passiva do aparelho

    locomotor: o seu movimento devido contrao e aorelaxamento dos msculos que neles se inserem. Sobre a

    forma dos ossos tm influncia a direo e a potncia dosmsculos.

    2. ESTRUTURA DOS OSSOSOs ossos so formados essencialmente pelo tecido

    sseo (tecido conjuntivo duro, com 1,87% de fosfato eclcio) do qual o aspecto compacto ou esponjoso: no ossocompacto o tecido sseo constitudo de delgadas lminassseas que se sobrepem umas s outras, unindo-seintimamente em torno de um centro; no osso esponjoso,essas delgadas lminas se dispem de modo a formar

    pequenas cavidades ou celuletas. H trs espcies de ossos:

    os ossos longos, os ossos curtos e os ossos chatos. O seunome nos diz qual a sua caracterstica.

    A medula do osso desempenha uma funoimportantssima: fabrica os glbulos do sangue, sejam osvermelhos ou brancos. As epfises so formadas por tecidosseo esponjoso, que, na superfcie, revestido por umacamada de tecido sseo compacto.

    No osso esponjoso, a medula enche as cavidadesformadas pelo interpenetrar-se das trabculas. At a idadeadulta, a difise e as epfises so separadas entre si, ou,melhor, esto unidas somente por um tecido cartilaginoso; esta a cartilagem de conjugao ou diafisiria que

    permite o desenvolvimento do osso em comprimento, epermanece at que o indivduo complete o seudesenvolvimento esqueltico. Depois, constitui a chamadacomissura diafisiria.

    Os ossos longos esto presentes nos membros(osso do brao: mero; osso da coxa:fmur). Os ossoscurtos so aqueles nos quais nenhuma das trs dimenses

    prevalece. Geralmente, os ossos curtos so formados por

    tecido esponjoso, revestido o mais das vezessuperficialmente por uma camada de tecido compacto.Exemplos de ossos curtos so os ossos do carpo e do tarso.

    Os ossos chatos so aqueles em que predominam

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    4. COMO SE FORMAM OS OSSOS

    Os ossos se formam no embrio de um esbooconstitudo por tecido cartilaginoso e por tecidomembranoso que representam o osso primrio esecundrio. Com o tempo, tais esboos comeam a seossificar e o processo de ossificao inicia-se em pontos

    particulares, os centros de ossificao. Desses centros oprocesso se estende.

    Por ocasio do nascimento, os ossos esto quaseinteiramente no estado cartilaginoso. A ossificao se

    processa durante toda a infncia e adolescncia e s estcompleta depois do 24 ano de idade (ento todo oesqueleto tornou-se sseo). Nos ossos longos forma-se umcentro de ossificao na difise e um em cada epfise;

    desses trs pontos o tecido sseo comea a estender-se atque o tecido proveniente de um centro se funde com aqueleque provm dos outros centros. Nos ossoschatos, o centro de ossificao na partemediana e daqui o processo se irradia para a

    periferia.A completa transformao da

    cartilagem em osso s tem lugar na idadeadulta; at os 20 ou 25 anos fica sempre, entre adifise e as epfises, uma linha de cartilagemque faz crescer o osso em comprimento.

    Os ossos se formam no embrio de um

    esboo constitudo por tecido cartilaginoso e portecido membranoso que representam o ossoprimrio e secundrio. Com o tempo, taisesboos comeam a se ossificar e o processo deossificao inicia-se em pontos particulares, oscentros de ossificao. Desses centros o processose estende.

    A ossificao se processa de mododiverso conforme o esboo originrio denatureza cartilaginosa ou membranosa. Nosossos de origem cartilaginosa, o processo seinicia na membrana que reveste a cartilagem eque se chamapericndrio. O pericndrio setransforma pouco a pouco em peristeo, no qualse distinguem clulas particulares, ososteoblastos, que esto encarregadas de

    produzir o osso.

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    5. O ESQUELETO DA CABEAOs ossos da cabea so vinte e dois, dos quais oito

    estreitamente ligados entre si, encaixados uns com outros,(fixos) formam o crnio ou calota cranial que protege ocrebro. Estes so: um frontal, dois parietais (na partesuperior-lateral), dois temporais, e o occipital (nuca); oesfenide (a base do crnio), e o etmide (entre este ltimoe o frontal).

    Na face os ossos so: maxilares, zigomticos,nasais e a mandbula, que serve para a mastigao, e onico osso mvel da cabea.

    A. OSSOS DO CRNIOPodemos distinguir os ossos que constituem a

    abbada e os ossos que constituem a base do crnio. Osossos da abbada formam o invlucro externo do crnio edo cabea a sua rotundidade. So representados peloossoFrontal,pelo osso Occipital,pelos dois ossos

    Parietais.

    O osso Frontal acha-se anteriormente e contribuipara formar a cavidade orbitria. Tem a forma de umaconcha. Posteriormente se encontra o occipital queapresenta um grande buraco (buraco occipital)por onde

    passa a medula espinhal. Tambm o occipital um ossocurvo e concorre para formar a abbada craniana na sua

    poro posterior; aqui ele apresenta uma protuberncia(protuberncia occipital externa) e trs linhas transversaisque se podem sentir facilmente tocando essa regio, asquais servem para a insero dos msculos occipitais. Oosso occipital, embaixo, de um lado e outro do buracooccipital, apresenta duas salincias, os cndilos, que se

    articulam com a primeira vrtebra (Atlas) e permitem osmovimentos da cabea. Entre o osso Frontal, adiante, e o

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    osso Occipital, posteriormente, h os ossos Parietais.Tm a forma de uma lmina encurvada muitoligeiramente; encontram-se de um lado e de outro daabbada. Frontal, Occipital e Parietais no fechamcompletamente a abbada; os espaos deixados soocupados pelas expanses dos ossos da base do crnio;isto acontece dos lados da cabea, em correspondnciacom as tmporas, onde se encaixa a escama do osso

    temporal, e, mais adiante, em correspondncia com acavidade orbitria, onde se encaixa a asa do esfenide.Deste modo, o crnio fica inteiramente fechado. Osossos da abbada craniana, como de todo o crnio e em

    parte da face, se unem uns aos outros mediantearticulaes imveis que se chamamsuturas. Os dois

    parietais se unem entre si justamente no meio daabbada craniana e a sutura se chamasutura sagital. Asutura que une os dois parietais com o osso occipital sechama lambdide,porque os ossos, unindo-se, formamuma figura semelhante letra grega lambda. Adiante,ao contrrio, a sutura que une o osso frontal com os

    parietais tem a forma de um arco de circunferncia e se

    chamasutura coronria.No homem adulto, os ossosesto solidamente unidos entre si e as suturas solinhas apenas perceptveis. Por ocasio do nascimento,ao contrario, no s os ossos esto nitidamente isoladosuns dos outros, mas algumas regies do crnioapresentam ainda o tecido membranoso originrio. Istotem lugar no encontro das diversas suturas entre si, isto, nos ngulos dos ossos. Tais pontos constituem as

    fontanelas (popularmente, moleiras). Destas, as maisimportantes so:-afontanela frontal, dita tambm bregmtica, que seacha no encontro da sutura coronria com a sagital;

    -afontanela occipital, que se acha onde se encontram asutura sagital e a lambdide;-afontanela esfenoidalouptrica que se acha doslados do crnio, no ponto em que a escama do temporalse une com o parietal, com o frontal e com a grandeasa do esfenide.

    Ossos da baseEnquanto a abbada recobre a massa cerebral

    superiormente e dos lados, a base serve para sustent-la. constituda essencialmente por dois ossos: oesfende e o temporal. Concorrem para formar a base,no obstante, tambm o frontal e o occipital. O frontal,na sua base, dobra-se para dentro, e, constituindo o tetoda cavidade orbitria, d lugar, por sua vez, ao

    pavimento do crnio. A mesma coisa faz o occipitalposteriormente; dobra-se para baixo, aps ter formadoo buraco occipital, e fecha a base posteriormente. Oesfenide e o temporal esto compreendidos entre estasduas dobras.

    O esfenide constitui a parte preponderante dabase do crnio e participa tambm do esqueleto donariz. formado por um corpo central e por

    prolongamentos laterais, dois de cada lado, que so aspequenas e asgrandes asas. O corpo do esfenide, na

    sua parte superior, apresenta uma depresso chamadasela trcica, na qual est contida a hipfise. Da selatrcica parte a rampa que liga o esfenide com ooccipital. Aos lados da sela trcica h dois pequenos

    Crnio -Regio infratemporaldireita, vista inferior oblqua.1-Processo mastide; 2-Meatoacstico interno; 3-Fossa

    mandibular; 4-Tubrculoarticular; 5-Arco zigomtico;6-Crista infratemporal; 7-Asa

    maior do esfenide, faceinfratemporal; 8-Fissurapiteromaxilar e fossaefenopalatina; 9-Fissuraorbital inferior; 10-Maxila,

    ace infratemporal (posterior);11-Dente molar superior III;12-Tuberosidade da maxila;13-Processo piramidal do osso

    palatino; 14-Lmina horizontaldo osso palatino; 15-Lminapterigoidea lateral; 16-Lminapterigoidea medial; 17-Hmulopterigoideo; 18-Vmer; 19-Espinha do esfenide; 20-Processo estilide e bainha;21-Cndilo occipital; 22-Sulco

    occipital; 23-Incisuramastoidea.

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    orifcios que servem para a passagem dos nervos pticos.As grandes asas se unem, anteriormente com o frontal elateralmente com o temporal e concorrem para formar como temporal o teto da cavidade orbitria. Apresentam vriosorifcios por onde passam nervos. A parte anterior do corpodo esfenide participa da constituio das fossas nasais eentra em relao com um pequeno osso, o etmide. Oesfenide, na sua face inferior, apresenta um esporo, orostro, que se articula com o septo nasal e concorre paraseparar uma fossa nasal da outra.

    O temporal contribui para formar tanto a basecomo a abbada. , na verdade, um osso de formacomplexa, constitudo de um corpo, em forma de pirmide,que concorre para fechar a base do crnio entre o

    esfenide, colocado anteriormente, e o occipital, colocadoposteriormente, e da escama, uma lmina ssea vertical,que forma com o corpo um ngulo e fecha a abbadacraniana ao nvel da tmpora, acima da orelha. Naespessura do corpo est contido o aparelho da audio(ouvido mdio e interno).

    Da face lateral, externa, da escama, parte umapndice, dito apfise zigomtica, formando aquele relevosseo que se nota nos lados do rosto, adiante da orelha, em

    particular, evidente, nos indivduos muito magros.Posteriormente, tambm, se distingue uma protuberncia, aapfise mastide, que internamente contm numerosas

    pequenas cavidades (clulas) em comunicao com oouvido mdio.Temos assim considerado os ossos da abbada e da

    base. Os ossos da abbada concorrem para formar tambma base (frontal e occipital) e vice-versa (o esfenide e otemporal, alm de constiturem a base, contribuem tambm

    para fechar o crnio exteriormente). A separao entre aabbada e a base do crnio , portanto, puramente terica,e segue uma linha imaginria que liga a protubernciaoccipital externa com aquela ligeira eminncia que existeno osso frontal, acima da raiz do nariz, e que se chama

    glabela. Esta linha divide a abbada, superior, da base,inferior.

    Resumindo, a abbada formada pela escama dofrontal, pelos parietais, pela escama do temporal e aquelado occipital, e pela grande asa do esfenide.

    A superfcie externa da abbada do crnio est

    C rnio. M and bula desdentada na idad e senil;

    vista esqu erda . Aperd a do s den tes resulta em

    ab soro d o p rocesso a lveolar, da a

    prox im idade do 'foram e m en tal' e canal

    m andibular m argem superior do osso.

    recoberta, anteriormente, pelo msculo frontal e,posteriormente, pelo msculo occipital, e estes doismsculos esto unidos mediante a aponeuroseepicraniana, membrana de tecido conjuntivo. Msculos emembrana formam um todo nico, acima do qual h ocouro cabeludo com os cabelos.

    Observemos agora a superfcie interna daabbada, aquela que fica voltada para o crebro. Ela no lisa como a externa, mas anfractuosa. Os vasos dasmeninges a deixam a sua impresso, bem como ascircunvolues cerebrais e os grandes vasos.A basecraniana formada pela expanso interna do osso frontal;

    pelo etmide (que pertence aos ossos da face, pequeno ossoque est na parte superior do nariz, entre as duas cavidadesorbitrias); pelo esfenide e pelo corpo do temporal; porfim, pela parte macia do occipital. A superfcie interna da

    base do crnio, no seu complexo, muito irregular, porcausa das impresses deixadas pela massa cerebral e pelosnumerosos orifcios que a se acham (do passagem aos

    nervos, artrias e veias). A base segue fielmente a massacerebral e se modela por ela, acompanhando todas as suassinuosidades.

    Podemos nela distinguir trs fossas: anterior,mdia e posterior. Afossa anteriorest colocada bem maisalta do que as duas outras erecebe os lobos anteriores docrebro. Afossa mdiapodedividir-se em duas partes, uma direita e outra esquerda, erecebe os lobos temporais docrebro. Adiante, a fossa mdia

    comunica com as cavidadesorbitrias, mediante uma fenda(fenda orbitria), pela qual

    passam os nervos motores doolho com as artrias. A fossamdia apresenta orifcios para a

    passagem da cartida interna(orifcio dilacerado), do nervomaxilar superior (orifcioredondo), do nervo maxilarinferior (orifcio oval), daartria menngea mdia(orifcio espinhoso). A fossa

    posterior, a mais larga de todas, formada pelos temporais e

    pelo occipital. O centro ocupado pelo buraco occipital

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    pelo qual passa a medula espinhal; de um lado e de outrodeste se acham os furos jugulares que do passagem veia jugular interna e a alguns nervos enceflicos. Na

    parte posterior da fossa esto contidos os lobos occipitaisdo encfalo e o cerebelo.

    Ossos da faceOs ossos da face constituem, no seu complexo,

    trs cavidades principais: a cavidade da rbita, a cavidadedas fossas nasais, a cavidade da boca.

    Cavidade orbitria formada, no seu contorno externo, pelo osso

    frontal, em cima, e pelo osso zigomtico embaixo elateralmente. O osso zigomtico um tpico osso da face;apresenta uma intumescncia que constitui, de um lado ede outro, os zigomas ou mas do rosto (donde outronome do osso - osso malar). continuado atrs por umaapfise que se une a uma apfise anloga do temporal.Adiante, o zigomtico se une ao osso maxilar superior eao nasal. Para cima, emite uma outra apfise que se

    articula com o osso frontal.O resto da rbita formado pela grande asa do

    esfenide e por dois pequenos ossos: o osso lacrimal, dolado do nariz, e pelo osso palatino, que colabora com ozigomtico e o osso maxilar superior para constituir o

    pavimento da rbita.O etmide um osso que pertence tanto rbita

    como s fossas nasais. Est situado apenas para trs doosso frontal, em correspondncia com o nariz. um

    pequeno osso de forma cbica: comas suas faces lateraisconstitui a parte nasal da rbita; com a sua face inferiorcontribui para formar o teto das fossas nasais; com a sua

    face superior faz salincia na base do crnio (fossacraniana anterior). O etmide apresenta no seu interiornumerosas cavidades (clulas) que se comunicam entre si,das quais o conjunto constitui oseio do etmide, um dosseios paranasais. Alm disso, est atravessado porterminaes nervosas do nervo olfativo, que, do crebro,chega s fossas nasais: a tarefa desse nervo de recolheras sensaes olfativas, isto , de sentir os odores.

    Cavidade nasalEst situada entre as duas cavidades orbitrias e

    a cavidade da boca, abaixo da fossa craniana anterior.Abre-se adiante pela abertura piriforme (se observarmosa abertura do nariz no esqueleto veremos que ela tem,caracteristicamente, a forma de uma pra). Esta abertura limitada pelos dois maxilares superiores e pelos doisossos nasais. Atrs, as fossas se abrem na faringe pelascoanas. A cavidade nasal est dividida em duas partes, a

    C rnio, dentes perm an entes, vista

    n tero-esquerda , processo alveolar

    esculpido p ara revelar razes dos

    dentes, estes identifica do s no lado

    esqu erdo. 1-P rim eiro incisivo (m esial);

    2-Seg un do incisivo (lateral); 3-C an ino ;

    4-Prim eiro pr-m olar; 5-Segu ndo pr-

    m olar; 6-P rim eiro m olar; 7-Segund o

    m olar; 8-Terceiro m olar. O s dentes

    superiores e inferiores co rrespon den tes

    tm no m es sem elhan tes. N a clnica

    odontolgica com um a num erao de

    1 a 8 dos den tes (com o aqu i), ao invs

    do s nom es. O terceiro m olar o

    po pu lar dente do siso.

    fossa nasal direita e a fossa nasal esquerda, peloseptonasal, constitudo por uma lmina que desce inferiormentedo etmide, e por um pequeno osso tambm em forma delmina, o vmer.Nas duas fossas nasais podemosdistinguir uma base e duas paredes. A base constituda

    pelo palato (uma lmina que deriva do osso maxilarsuperior), o qual representa, ao mesmo tempo, o teto dacavidade bucal e o pavimento das fossas nasais. O teto das

    fossas nasais constitudo primeiramente pelos ossosnasais e pelo frontal; depois pelo etmide e por uma partedo esfenide.

    Das paredes, uma representada pelo septo nasal,a outra, a parede lateral, constituda, em parte, pelo ossomaxilar superior, em parte pelo etmide. Esta parede tornada anfractuosa pela presena de protubernciaslaminares, os cornetos (superior, mdio e inferior), que sedestacam do etmide (os dois primeiros) e do maxilar (oltimo). Os cornetos se enrolam sobre si mesmos comofazendo um cartucho e delimitam trs espaos ou meatos.Temos assim o meato superior, o meato mdio e o meatoinferior. Entre as fossas nasais e as rbitas existe uma

    comunicao: o canal naso-lacrimal. Graas a estacomunicao, as lgrimas podem passar dos olhos para asfossas nasais, sem transbordar para fora. Nas fossas nasaisse encontram cavidades paranasais; so cavidadesescavadas no osso frontal (seio frontal), no osso maxilarsuperior (seio maxilar), no esfenide (seio esfenoidal) e noetmide (clulas etmoidais).

    Cavidade bucalA cavidade da boca formada essencialmente por

    dois ossos: o maxilar superiore o maxilar inferioroumandbula. O maxilar superior formado por dois ossos

    que se unem, um ao outro, na linha mediana, e, com otempo, da sutura fica s o vestgio. Somente em casosexcepcionais os dois ossos no se soldam.

    Os ossos maxilares superiores, anteriormente, searticulam com os ossos zigomticos, enquanto, com umaapfise dirigida para cima (apfise frontal) se unem comos ossos nasais e constituem uma boa parte da abbada donariz. Na parte interna do osso maxilar se destaca umalmina ssea que avana, para dentro, no sentidohorizontal; a apfise palatina, que, unindo-se com aquelado outro lado, constitui a abbada da boca, isto , o palato,e, ao mesmo tempo, o pavimento das fossas nasais. O

    bordo inferior do osso maxilar superior constitui a arcadadentria superior e apresenta escavaes, ou alvolos, querecebem as razes dos dentes superiores.

    O maxilar inferior o nico osso mvel da cabea.Apresenta um corpo e dois prolongamentos ascendentes,um de cada lado, os ramos, que partem da extremidade do

    corpo.O corpo do maxilar inferior tem a

    forma de uma ferradura de cavalo aberta paratrs e a sua borda superior constitui a arcadadentria inferior. Os ramos S do maxilarinferior destacam-se do corpo formando comeste um ngulo mais ou menos obtuso e

    terminam por um cndilo que se articula com afosseta articular do temporal e permite osmovimentos da mastigao.

    Poucas queixas so mais comuns que a

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    cefalia e a dor facial. Estes termos so usados paradescrever sensaes dolorosas difusas na cabea, enquantoas dores localizadas recebem nomes especficos comootalgia (dor no ouvido) e odontalgia (dor no dente). A

    cefalia freqentemente est associada a febre, tenso efadiga, mas algumas vezes indica um grave problemaintracraniano (por ex., um tumor enceflico, hemorragiasubaracnidea ou meningite). Em conseqncia, todos os

    profissionais de sade necessitam de um slidoconhecimento da anatomia da cabea para compreender a

    base anatmica das cefalias e das dores faciais.A cabea contm vrias estruturas importantes,

    cujas doenas formam a base de algumas especialidadesmdicas e cirrgicas: neurologia (estudo do sistemanervoso e seus distrbios); neurorradiologia (estudo docrnio e do sistema nervoso usando tcnicas de imagem);

    neuropsiquiatria (estudo de doenas orgnicas e funcionaisdo encfalo); neurocirurgia (cirurgia do sistema nervoso);oftalmologia (estudo do olho e seus distrbios); rinologia(estudo do nariz e suas doenas); cirurgia maxilofacial(cirurgia da face e mandbula); cirurgia oral(cirurgia da

    boca) e odontologia (estudo e tratamento do complexooral-facial, principalmente os dentes).

    6. A COLUNA VERTEBRAL

    Anatomia e Fisiologia da Coluna Vertebral

    constituda por 33 ou 34 ossos, ditos vrtebras.

    A - Apfise TransversaB - Disco Intervertebral(visto de frente e perfil)C - Apfise Posterior(vista de perfil e

    posterior)D - Apfises Articularesou Facetas Articulares

    E - Articulao Costo-transversa

    F - Articulao Costo-vertebralG - Apfise Odontide

    H - Formen deConjugao ou Formen

    IntervertebralI - Lmina VertebralJ - Pedculo Vertebral

    Toda vrtebra formada por um corpo em forma de disco,de espessura varivel conforme a regio. Do corpo partemas lminas vertebrais que convergem para dentro, e,reunindo-se, formam um anel. Da superposio dessesanis resulta um canal no qual est contida a medula

    espinhal. Os anis apresentam, dos lados e posteriormente,apndices sseos, chamados apfises; as laterais sechamam apfises transversais; a posterior se chamaapfise espinhal. As apfises do insero a msculos eligamentos. Toda vrtebra se articula com a vrtebra queest acima e com aquela que est abaixo mediante apfisesarticulares. Todas as vrtebras tm particularidades

    prprias, de acordo com o lugar que ocupam na colunavertebral. As vrtebras se classificam em cervicais,

    torcicas ou dorsais, lombares, sacras e coccigianas.

    Vrtebras cervicaisSo sete. A sua apfise transversa tem a

    caracterstica de ser escavada por um orifcio (orifciotransversal)pelo qual passam os vasos vertebrais. A

    primeira vrtebra cervical se chama atlas; articula-se, emcima, com o crnio, e, embaixo, com a segunda vrtebracervical chamada xis. Estas duas vrtebras so muitodiversas de todas as outras porque tm o fim de permitir osmovimentos da cabea. O atlas no tem corpo e recebe, noseu anel, uma apfise do xis, o dente do xis. A stimavrtebra cervical se chamaproeminenteporque se destaca

    de modo sensvel e determina, principalmentenos indivduos magros, uma salincia visvel.

    Vrtebras torcicasSo 12, tm um corpo reforado e se

    articulam com as respectivas costelas.

    Vrtebras lombaresSo 5 e tm um corpo maior do que

    as precedentes.

    Vrtebras sacras

    So 5 e tm um tamanhodecrescente. No feto e na criana at cerca de8 anos so independentes umas das outras,enquanto no adulto se soldam entre si; da sua

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    reunio se forma um nico osso, que chamado osso sacro.

    Vrtebras coccigianasSo 4 ou 5 e tm um tamanho

    bem reduzido.

    Curvaturas normais da coluna vertebralNa coluna vertebral articulada e

    em vrias imagens usadas clinicamente,por exemplo, IRM (imagem deressonncia magntica), quatro curvaturasso normalmente visveis no adulto. Ascurvaturas torcica e sacral so cncavasanteriormente, enquanto as curvaturascervical e lombar so cncavas

    posteriormente. As curvaturas torcica e sacral sodenominadas curvaturas primrias porque se desenvolvem

    durante o perodo fetal. Ascurvaturas cervical e lombarcomeam a aparecer nasregies cervical e lombarantes do nascimento, mas sso mais evidentes aps onascimento, sendodenominadas curvaturassecundrias. A curvaturacervical acentuada quandoum lactente comea a mantersua cabea ereta, e a

    curvatura lombartorna-seevidente quando a crianacomea a andar. A curvaturacervical pode desaparecer

    atravs da flexo do pescoo.A curvatura torcica,permanente, formada pelos 12 corpos vertebrais torcicosarticulados. A curvatura lombar, geralmente maisacentuada em mulheres, termina no ngulo lombo-sacral.A curvatura sacraltambm permanente e difere emhomens e mulheres. O sacro geralmente menos curvo emmulheres, o que aumenta o tamanho da abertura inferior da

    pelve ou sada da pelve. O centro de gravidade do corpo

    est localizado logo na frente do promontrio sacral.A coluna vertebral, vista pela frente, parecedireita, exceto uma pequena curvatura aberta para aesquerda, presente em quase todos os indivduos. Essacurvatura faz com que o ombro esquerdo seja ligeiramentemais alto do que o direito. O fenmeno no facilmenteexplicvel. Foi atribuda a culpa maior atividade dosmsculos da parte direita, mas a mesma curvatura existenos canhotos. Segundo outros a posio assumida pelamaior parte dos indivduos nos bancos da escola.

    Curvaturas Anormais da ColunaAs curvas da coluna vertebral podem ser

    acentuadas por motivos patolgicos. Quando soacentuadas as curvas abertas para trs, tem-se a lordose;quando, ao contrrio, so exageradas as curvas abertas

    para a frente tem-se a cifose. Quando a coluna vertebralapresenta uma curvatura para a direita ou para a esquerda,tem-se a escoliose.

    O dorso ou face posteriordo tronco a parte principal docorpo qual esto fixadas acabea, pescoo e membros.Consiste de pele, fscia superficialcontendo tecido adiposo, fscia

    profunda, msculos, vrtebras,discos intervertebrais, costelas (naregio torcica), vasos e nervos. Ador lombar uma queixa comum.Para compreender a baseanatmica dos problemas do dorsoque causam dor incapacitante, necessrio conhecer a estrutura efuno desta regio. Os locaiscomuns de dores so as regies

    cervical (pescoo) e lombar,

    principalmente porque so as partes de maior mobilidadeda coluna vertebral.

    Nem todas as pessoas tm 33 vrtebras, mas onmero de vrtebras cervicais constante. At mesmo agirafa s possui sete vrtebras cervicais. Entretanto,ocorrem variaes no nmero de vrtebras torcicaslombares e sacrais em aproximadamente 5% das pessoasnormais sob outros aspectos. As diferenas no nmero

    podem ser uma alterao numa regio, sem alterao emoutras regies, ou uma alterao numa regio custa deoutra (Bergman et al, 1988). Embora variaes numricasdas vrtebras possam ser clinicamente importantes, amaioria delas detectada em dessecaes, necropsias ou

    em radiografias de pessoassem histria de problemas nodorso.

    O feixe de filamentos radiculares no espaosubaracnideo abaixo da medula espinhal denominado

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    cauda eqina. Est situada distalmente vrtebra L2 nocanal vertebral do adulto.

    A extremidade inferior da medula espinhalafila-se abruptamente no cone medular. A partir de suaextremidade inferior, um filamento fibroso delgado,denominadofilamento terminal, desce entre as razesnervosas que constituem a cauda eqina. Deixa aextremidade inferior do saco dural e atravessa o hiato

    sacral. Aqui funde-se com a extremidade superior doligamento anococcgeo e termina com ele atravs dainsero no dorso do osso coccgeo.

    O filamento terminal no possui significado

    funcional. o remanescente vestigial da medula espinhalque estava situada na cauda do embrio (Moore, 1988).Sua extremidade proximal consiste em vestgios de tecidoneural, tecido conjuntivo, pia-mter e tecido da neuroglia.

    O suprimento arterial da medula espinhalOs vasos que suprem a medula espinhal so

    derivados de ramos das artrias vertebrais, cervicaisprofundas, intercostais e lombares. suprida por trs

    artrias longitudinais, uma artria espinhal anterioreduas artrias espinhais posteriores. Essa vascularizao reforada por sangue de vasos segmentares denominadosartrias radiculares.

    As artrias espinhais.A artria espinhal anterior formada pela unio

    de dois pequenos ramos das artrias vertebrais. Percorre aextenso da medula espinhal na fissura mediana anterior e

    supre os dois teros anteriores da medula espinhal. Ocalibre dessa artria varia de acordo com sua proximidadede uma artria radicular magna. Geralmente menor na

    regio de T4 a T8 da medula. As artrias espinhaisposteriores originam-se como pequenos ramos das artriasvertebrais ou das artrias cerebelares inferiores posteriores.Freqentemente apresentam anastomoses entre si e com aartria espinhal anterior.

    7. O ESQUELETO DO TRAX

    O trax formado por ossos que, no seu conjunto,constituem a caixa torcica. Para formar a caixa torcicaconcorrem: posteriormente as vrtebras torcicas ou

    dorsais; adiante um osso mpar, o esterno; enfim, entre oesterno e as vrtebras, encontram-se as costelas.

    Esterno um osso mediano, chato, que se parece de modo

    geral com uma adaga romana. Nele distinguem-se trspartes: uma superior, dita manbrio; uma intermediria,dita corpo; e uma inferior, pequena, chamada apfise

    xifide ou apndice xifide. O manbrio forma com o restodo osso um ngulo (dito ngulo de Luys) que se tornamuito acentuado e evidente quando o desenvolvimento dotrax deficiente ou no caso de pessoa de constituiodelicada. Nos bordos do manbrio e do corpo h asincisuras nas quais se inserem a clavcula e as primeirassete costelas. O bordo superior apresenta uma fosseta,muito evidente nos indivduos magros: a fosseta jugular.

    CostelasAs costelas so em nmero de doze pares e ligam

    o esterno coluna vertebral onde se inserem nas vrtebrasdorsais (essas tambm em nmero de doze); tm umaforma curva, com um arco, e a sua direo no horizontal; partindo da vrtebra torcica, a costela se dirige

    para baixo. A sua extremidade anterior (esternal) maisbaixa do que aquela posterior (vertebral). As articulaes

    das costelas com as vrtebras torcicas so duas: h umaarticulao com o corpo e outra com a apfise transversa.A extremidade anterior das costelas se insere no esternocom a interposio de um segmento cartilaginoso oucartilagem costal. Os primeiros sete pares de costelas sechamam costelas verdadeiras; nelas, a cartilagem costal seinsere diretamente no esterno. A oitava, a nona e a dcimacostela no terminam, diferentemente, no esterno, mas no

    bordo inferior da costela que se acha acima. A undcima ea duodcima costela no esto ligadas ao esterno, masficam livres e por isso so chamadas costelas flutuantes.

    Em todo o bordo inferior das costelas caminhamos vasos e os nervos intercostais. Entre uma costela e outra,

    isto , nos espaos intercostais, h msculos. A primeira

    costela tem uma forma particular.Na verdade, enquanto as outras tm uma face

    externa e uma interna, a primeira costela est achatada dealto para baixo e apresenta, portanto, uma face superior e

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    uma face inferior. Temos, assim, considerado os elementosque concorrem para formar a caixa torcica. Observemosagora essa caixa torcica no seu conjunto.

    Tem ela a forma de um tronco de cone, com a basemenor voltada para cima. A superfcie externa da caixatorcica apresenta, posteriormente, uma salincia que correde alto a baixo e devida srie das apfises espinhosasvertebrais. Do lado correm duasgoteiras vertebrais, nas

    quais se contm os msculos que servem para mover acoluna vertebral.A caixa torcica est aberta em cima, para o

    pescoo, a fim de dar passagem ao esfago, traquia e agrandes vasos; embaixo , ao contrrio, fechada por ummsculo em forma de cpula: o diafragma. O interior dacaixa torcica constitui a cavidade torcica, ocupada,lateralmente, pelos pulmes, e, ao centro, pelo corao,com a aorta, que, depois de ter descrito um arco, desce

    para o abdome, atravessando o diafragma, A cavidadetorcica percorrida, anteriormente, pela traquia, que sedivide nos dois brnquios, os quais se dirigem aosrespectivos pulmes. Posteriormente, a cavidade

    percorrida pelo esfago que penetra, tambm ele, noabdome depois de atravessar o diafragma. Na cavidadetorcica, enfim, esto contidas, em parte, as duas veiascavas e o ducto torcico.

    A forma da caixa torcica se modifica com a idadee as condies fisiolgicas do indivduo, e diversa deacordo com o sexo. No homem tem uma forma cnica,enquanto na mulher arredondada na sua parte mediana,recordando a forma de um tonel. A diferena depende dodiverso tipo de respirao: a mulher, na verdade, respira

    pelo trax, enquanto no homem a respirao abdominal.Tambm essa diversidade tem a sua razo e a sua utilidade:

    na mulher a respirao abdominal seria muito prejudicadapor ocasio da gravidez.Os movimentos da caixa torcica durante a

    respirao so os seguintes: na inspirao, quando o traxse dilata, as costelas se elevam e se alargam (mais namulher que no homem). Na expirao, quando o trax serestringe, as costelas se abaixam e se renem. Deste modoos trs dimetros da caixa torcica aumentam e diminuemalternadamente, de modo que os pulmes, que seguem

    passivamente os movimentos da caixa torcica, em umprimeiro momento se dilatam, enchendo-se de ar, mas logoem seguida se contraem, deixando sair parte do ar nelesencerrado.

    8. ESTRUTURA DOS MEMBROS

    Esqueleto dos MembrosO esqueleto dos membros superiores e o dos

    inferiores apresentam caractersticas anlogas. Em ambospodemos distinguir trs segmentos: o primeiro formado porum osso nico; o segundo, por dois ossos, e o terceiro poruma srie de pequenos ossos; vm depois os ossos dasfalanges. O membro superior dotado de maior amplitudede movimentos; de outro lado, os ossos do membro inferiorso mais fortes. Isto evidente levando em considerao asfunes: o membro superior desenvolve determinadasatividades de trabalho, enquanto o membro inferior tem desustentar o peso do corpo. Os membros esto unidos aocorpo mediante um sistema sseo que toma o nome de

    cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cinturatorcica ou escapular; a inferior se chama cintura plvica.A primeira sustenta o mero e com ele todo o brao; asegunda d apoio ao fmur e a toda a perna.

    Membro superiorA cintura torcica formada de dois ossos: a

    clavcula e a omoplata ou escpula. Este complexo est

    unido ao trax somente mediante a articulao que aclavcula tem com o esterno. A omoplata, por sua vez, estunida somente com a clavcula e uma vez que o osso do

    brao (mero) se une omoplata, e somente a esta,entende-se como a espdua e o brao sejam dotados demovimentos muito amplos.

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    ClavculaA face superior deste osso lisa e suas

    extremidades diferem: a medial, que se articulacom o esterno globosa, enquanto que a lateral achatada, e se articula com a Omoplata (ouEscpula). Os dois teros mediais mostramconvexidade anterior, pois a clavcula deveadaptar-se curvatura anterior da cavidade

    torcica.Omoplata

    um osso chato, cujo tecido esponjosoquase desapareceu, de modo que as duas lminasde tecido compacto esto praticamente emcontacto. Tem a forma de um tringulo eencontra-se na parte posterior do trax, contra assete primeiras costelas.

    Da face posterior da omoplata destaca-seuma apfise de seo triangular, a espinha daomoplata, que termina com uma salincia: oacrmio. A espinha divide a face posterior da

    omoplata em duas fossas: uma superior(fossasupra-espinhal) e outra inferior(fossa infra-espinhal) que so ocupadas por msculos que tmo mesmo nome.

    O bordo superior da omoplata continualateralmente por uma salincia ssea, dita apfisecoracide, que se articula com a clavcula. Dostrs ngulos, o lateral se alarga para formar acavidade glenidea, na qual se move o mero.

    meroO mero o osso do brao. Articula-se,

    superiormente, com a omoplata, e, inferiormente, comos ossos do antebrao (rdio e cbito). Sendo um tpicoosso longo, o mero apresenta uma difise e duasepfises. A epfise superior, chamada cabea do mero,est reunida difise por um estrangulamento ditocolo cirrgico (neste nvel so muito freqentes asfraturas). A cabea do mero tem a forma de umhemisfrio e se destaca do complexo da epfise por umoutro estrangulamento: o colo anatmico.Nestaepfise se pode notar o sulco em que passa o tendo domsculo bceps, e dois tubrculos para as inseresmusculares. A epfise inferior do mero apresenta duassalincias: uma lateral chamada cndilo, que searticula com o rdio, e uma interna, que se chamatrclea, e se articula com o cbito.

    O corpo do mero apresenta uma goteira, ditade torso, que o percorre de alto a baixo e de trs paradiante, representando que o osso foi torcido de 180.

    UlnaA extremidade proximal da Ulna assemelha-

    se a uma chave inglesa. Suas partes principais somais bem examinadas pela sua face lateral, onde seidentifica o olcrano em continuao ao processocoronide, que se projeta para frente (formam a

    incisura troclear, que se amolda trclea do mero).A extremidade distal apresenta a cabea da ulna e o

    processo estilide.

    Movimento de pronao, executado

    pelo giro em direo medial.

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    Membro Inferior

    Assim como no membro superior, os membrosinferiores esto ligados ao resto do corpo pelas chamadascinturas. No caso do membro inferior, temos a cintura

    plvica. Se possvel descrever analogias morfolgicas nosmembros superior e inferior, deve-se destacar as suas

    diferenasfuncionais,ocasionadas

    principalmentepela postura eretaadquirida pelohomem. Assim, sea principal funodo membrosuperior orientara mo no espao,

    permitindo-lhe osmovimentosdelicados eespecializados que capaz deexecutar, as

    principais funesdo membro inferiorso a locomoo e

    A descrio feita a seguir um apanhado doesqueleto da mo como um todo e pressupe que oestudante a acompanhe, que ele tenha a sua disposio umesqueleto articulado deste segmento ou, pelo menos umafigura clara. Os ossos da mo podem ser divididos em trs

    partes:a. oito ossos dispostos em duas fileiras, proximal

    e distal que constituem o carpo;

    b. o esqueleto da mo propriamente dito, queconstitui o metacarpo;

    c. o esqueleto dos dedos, representado pelasfalanges.Os oito ossos do carpo so: escafide,

    semilunar, piramidal e pisiforme (na primeira fileira);trapzio, trapezide, grande osso e unciforme (na fileiradistal).

    Os ossos do metacarpo so numerados de I a V,a partir do lado radial e so representados por uma base,um corpo e uma cabea, que se articula com a falange

    proximal.

    Cada dedo apresenta trs falanges, proximal,mdia e distal, com exceo do polegar, no qual falta afalange mdia. Tambm so constitudas de base, corpoe cabea.

    O sso do Q uad ril

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    Rdio

    A extremidade proximal do rdio est constitudapor um disco espesso, a cabea do rdio, cuja face superior cncava para articular-se com o mero. A parte inferiorda cabea do rdio menos espessa que a superior, dandomais estabilidade juntura. Juntamente com a ulna, gira

    nos movimentos de supinao e pronao.

    Mo

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    a sustentao do peso. costume descrever, com omembro inferior, asregies de transio,como a regio gltea (dasndegas), alm dossegmentos que o compe:coxa, perna e p. Por

    razes didticas, inclui-seo osso do quadril.Os ossos do quadril

    unem-se anteriormentena snfise pbica e

    posteriormente articulam-se com a parte superior

    do osso sacro. O fmur o osso da coxa, articulando-sesuperiormente com o osso do quadril e inferiormente com atbia. Esta e a fbula constituem o esqueleto da perna. Atbia une-se ao esqueleto do p.

    Osso do Quadril

    um osso plano e suas funes incluem as demovimento (participa das articulaes com o sacro e ofmur), e de sustentao (transmite aos membros inferioreso peso de todos os segmentos do corpo situados acimadele). Em razo destas mltiplas funes o osso do quadriltem uma estrutura complexa, e sua formao envolve trsossos isolados: o lio, o squio e o pbis. Essas trs peassseas se unem na regio onde mais se faz sentir o pesosuportado pelo osso do quadril, isto , o centro doacetbulo, fossa articular que recebe a cabea do fmur.

    M

    F

    At a puberdade, esses sseos se ligam cartilaginosamente,depois se fundem e constituem pea nica. De interesse,existe a crista ilaca, facilmente palpvel no vivente e asnfise pbica.

    Articulados entre si, atravs da snfise pbicaanteriormente e do sacro, posteriormente, os ossos doquadril constituem a pelve ssea. O estreito superior dapelve divide a pelve em duas partes, uma superior, a pelve

    maior (ou falsa) e outra inferior, a pelve menor (ouverdadeira). A pelve maior abriga rgos abdominais,enquanto a pelve menor abriga rgos do sistema genital e

    partes terminais do aparelho digestivo.

    FmurO maior osso do esqueleto classificado como um

    osso longo, apresentando portanto duas epfises, proximale distal, e um corpo, ou difise. A cabea do fmur seencaixa no acetbulo do osso do quadril e se liga ao fmur

    pelo colo do fmur (este, na verdade, um prolongamentodo corpo do osso).

    A epfise distal se expande em duas massas

    volumosas, os cndilos medial e lateral do fmur. Oscndilos se unem anteriormente e constituem a fossapatelar (que recebe a patela).

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    TibiaA tbia medial e mais robusta que a fibula,

    articulando-se com o fmur pela extremidade proximal.Distalmente, tanto a tbia quanto a fbula articulam-se como tlus, embora a tbia seja a responsvel direta pelatransmisso do peso quele osso.

    Fbula um osso longo, muito menos volumoso que atbia com a qual se articula proximal e distalmente. Ocorpo bastante delgado e est unido extremidade

    proximal por uma zona estreita, o colo, de limitesimprecisos. A extremidade distal tem forma triangular e subcutnea, facilmente palpvel no nvel do tornozelo(malolo lateral).

    Patela (Rtula) classificada como um osso sesamide, por estar

    inclusa no tendo de insero do msculo quadriceps da

    coxa

    PO esqueleto do p, como o da mo, constitui-se de

    ossos irregulares articulados entre si, o tarso, com o qualse articulam cinco ossos longos, em conjunto denominadosmetatarso; com os ossos do metatarso, por sua vez,articulam-se as falanges dos dedos. Como no casoda mo, devem ser estudados tendo-se mo umesqueleto ou uma figura detalhada. Os ossos queconstituem o tarso so o tlus, o calcneo, onavicular, o cubide e os trs cuneiformes(medial, lateral, intermdio). Os ossos do metatarso

    so numerados de I a V, se articulando com asfalanges. Apresentam uma base (extremidade

    proximal), um corpo e uma cabea (extremidadedistal). O metatarsiano I o mais volumoso doscinco, o que denuncia de imediato sua participaodireta como suporte do peso do corpo. Quanto sfalanges, o halux apresenta apenas duas, o quetambm pode ocorrer, ocasionalmente, no V dedo.

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