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Os OGM e a Legislação Brasileira
Marcus Vinícius Segurado CoelhoCoordenação de Biossegurança de OGM
Secretaria de Defesa Agropecuária
Curso de Biossegurança IAPAR – Londrina- PR, 2010
Maiores Produtores 2009• EUA - 64.0 milhões de Ha• Brasil - 21.4 “• Argentina - 21.3 “• Índia - 8.4 “• Canadá - 8.2 “• China - 3.7 “• Paraguai - 2.2 “• África do Sul - 2.1 “
Fonte: Clive James, 2009
OGM com Parecer Favorável da CTNBioSOJA• GTS-40-3-2 • CV 127
MILHO• T25 • MON810 • Bt11 • NK603 • GA21 • TC1507
ALGODÃO• MON 531 • LLcotton 25 • MON 1445
• A 5547-127 • A 2704-12• MON 87701 x 89788
• MIR 162 • MON810 x NK 603 • Bt11 x GA21 • MON 89034 • TC 1507 x NK 603
• DAS21023 x DAS24236-5 • MON15985 • MON 531 x MON 1445
5
11
6
Soja GM• Soja RR – Tolerante Glifosato
• Soja CV 127 – Tolerante Imidazolinona
• Soja A 5547-127 – Tolerante Glufosinato • • Soja A 2704-12 - Tolerante Glufosinato
• Soja MON 87701 x 89788 – Resistente a Lepidópteros e Tolerante a Glifosato
Milho GM• T25 - Resistente a Lepidóptero • MON810 – Resistente a Lepidóptero • Bt11 - Resistente a Lepidóptero • TC1507 – Resistente a Lepidóptero• MIR 162 - Resistente a Lepidóptero• MON 89034 - Resistente a Lepidóptero• NK603 - Tolerante ao Glifosato • GA21 - Tolerante ao Glifosato • MON810 x NK 603 - Resistente a Lepidóptero e Tolerante a Glifosato • Bt11 x GA21 - Resistente a Lepidóptero e Tolerante a Glifosato • TC 1507 x NK 603 - Resistente a Lepidóptero e Tolerante a Glifosato
Algodão GM• MON 531 – Resistência a Lepidóptero • LLcotton 25 - Tolerância a Glufosinato • MON 1445 – Tolerância a Glifosato
• DAS21023 x DAS24236-5 - Resistência a Lepdóptero e Tolerância a Glufosinato
• MON 15985 - Resistência a Lepidóptero • MON 531 x MON 1445 - Resistência a Lepidóptero e
Tolerância a Glifosato
OGM com Parecer Favorável da CTNBioSOJA• GTS-40-3-2 • CV 127
MILHO• T25 • MON810 • Bt11 • NK603 • GA21 • TC1507
ALGODÃO• MON 531 • LLcotton 25 • MON 1445
• A 5547-127 • A 2704-12• MON 87701 x 89788
• MIR 162 • MON810 x NK 603 • Bt11 x GA21 • MON 89034 • TC 1507 x NK 603
• DAS21023 x DAS24236-5 • MON15985 • MON 531 x MON 1445
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OGM com Cultivares inscritas no RNCSOJA• GTS-40-3-2 (289)
MILHO• MON810 (103) • Bt11 (25) • NK603 (78) • TC1507 ( 120)
ALGODÃO• MON 531 (3) • LLcotton 25 (2) • MON 1445 (2)
• MIR 162 (8) • MON810 x NK 603 (36) • Bt11 x GA21 (5) • MON 89034 (27) • TC 1507 x NK 603 (44)
• DAS21023 x DAS24236-5 (1) • MON 531 x MON 1445 (2)
1
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Adoção de Biotecnologia 2009
• O Brasil plantou 21,4 milhões de hectares com lavouras GM em 2009
• Crescimento de 35,4% em relação a 2008
• Soja, milho e Algodão
Fonte: Celeres, 2009
Producão de Plantas GM - 2009
Produtos Veterinários• LEISHTEC – Vacina contra Leishmaniose Visceral Canina
• PARVODOG – Vacina contra Parvovirose Canina
• RECOMBITEK C6/CV– Vacina recombinante contra Cinomose Canina
• RECOMBITEK C4/CV– Vacina recombinante contra Cinomose Canina
• VAXXITEK – Vacina recombinante contra doença de Marek e doença de Gumboro
• SUVAXYN PCV2 – Vacina contra Circovirose Suína
• INGELVAC CIRCOFLEX – Vacina contra Circovirose Suína
• PORCILIS CIRCUMVENT PCV – Vacina contra Circovirose Suína
• VECTORMUNE FP-MG – Vacina contra Bouba aviária e Mycoplasma galisepticum
• VECTORMUNE FP-MG – Vacina contra Bouba Aviária, Mycoplasma galisepticum e Encefalomielite aviária
• VECTORMUNE HVT-NDV – Vacina contra doença de Marek e doença de Newcastle
• VECTORMUNE HVT-IBD – Vacina contra doença de Marek e doença de Gumboro
AM: 3 PA: 1
PI:1
CE:3
RN:1
PB:2PE:5AL:1
SE:1
BA:7
MG:15
ES:1
RJ:8
SP:55
MT: 1
MS: 5
GO: 5
PR: 20
SC:8
RS: 18
DF: 7
PESQUISA INSUMOS AGRÍCOLAS E PECUÁRIOS
168Instituições
Fonte: CTNBio, 2009
Pesquisas a campo • Soja
– Resistência a Lepidoptera– Tolerância a herbicida
• Milho– Resistência a Lepidoptera– Tolerância a herbicida
• Algodão– Resistência a Lepidoptera– Tolerância a Herbicida
• Eucalipto– Tolerância a herbicida– Redução de Lignina
• Cana de Açucar– Resistência a Lepidoptera– Tolerância a herbicida
• Arroz– Tolerância a herbicida
• Feijão– Resistência a doença
• Citrus– Resistência a doença
Lei nº 11.105/05“Lei de Biossegurança de OGM”
Estabelece normas de segurança e mecanismos de
fiscalização para as
atividades com OGM e seus derivados
AntecedentesLegislação Anterior:• Lei nº 8.974, de 1995
• MP 2191-9, de 2001
Autorizações Excepcionais de Plantio de soja RR:• Lei nº 10.688, de 2003 – Autorização da
comercialização de soja RR na safra 2003
• Lei nº 10.814, de 2004 – Autorização do plantio de soja RR na safra 2004
• Lei nº 11.092, de 2005 – Autorização do plantio de soja RR na safra 2005
Lei 11.105 - 2005• Revogou a Lei 8.974, de 1995
• Reorganizou a CTNBio
• Criou o CNBS (análise sócio-econômica)
• Esclareceu as competências dos órgãos
• Aperfeiçoou os mecanismos de fiscalização
Lei nº 11.105/05
Diretrizes:
• estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia
• proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal
• observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente
• Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005
• Decreto nº 5.591, de 22 de nov de 2005
• Resoluções Normativas CTNBio
Não se aplica quando a modificação genética for obtida por
Mutagênese
formação e utilização de células somáticas de hibridoma animal
fusão celular que possa ser produzida mediante métodos tradicionais de cultivo
autoclonagem de organismos se processe de maneira natural.
Escopo Produto• Produtos de Agricultura e Pecuária
• Produtos para uso na saúde humana
• Produtos para uso direto em ambientes naturais
• Produtos para fins industriais
Escopo Atividade• Pesquisa
• Produção Comercial
• Importação
• Exportação
É proibido
Implementar projeto sem registro de acompanhamento individual
Liberar OGM no meio ambiente em atividade de pesquisa e uso comercial sem parecer da CTNBio
Realizar engenharia genética em desacordo com as normas
Utilizar, comercializar, registrar, patentear tecnologias de restrição de uso em plantas
“Sistema” de Biossegurança de OGM Entes Envolvidos
OERF
CTNBio
OGM CIBio
CNBS
“Sistema” de Biossegurança de OGM Entes Envolvidos
OERF
CTNBio
OGM CIBio
CNBS
Comissões Internas de Biossegurança
Todas as instituições que realizam pesquisa com OGM e derivados devem manter uma Comissão
Interna de Biossegurança – CIBio
Competências das CIBios das Instituições
• manter registro individual das atividades de pesquisa com OGM
• estabelecer programas preventivos e de inspeção para garantir o funcionamento adequado das instalações
• notificar a CTNBio, os órgãos de fiscalização e as entidades de trabalhadores sobre o resultado de avaliações de risco e acidente ou incidente que possam provocar a disseminação de agente biológico
• investigar a ocorrência de acidentes e enfermidades relacionados a OGM e notificar suas conclusões e providências à CTNBio
Atribuições e responsabilidades da CIBIO• Avaliar as propostas de atividades com OGM conduzidas na
unidade operativa;• Manter registro de acompanhamento individual de cada
projeto em desenvolvimento;• Realizar inspeção interna anual das instalações incluídas no
CQB;• Manter informados trabalhadores e demais membros da
coletividade sobre os riscos decorrentes das atividades que envolvem OGM;
• Comunicar imediatamente à CTNBio sobre acidentes que possam provocar o escape de OGM e derivados;
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº1
Atribuições e responsabilidades da CIBIO• Reunir-se uma vez a cada semestre (elaborar uma ata
por reunião);• Estabelecer programas de treinamento e prevenção de
acidentes;• Realizar inspeção interna anual das instalações
incluídas no CQB;• Assegurar que as suas recomendações sejam
observadas pelo técnico principal;• Autorizar transferências de OGM dentro do território
nacional;• Encaminhar relatório anual à CTNBio;
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº1
Técnico principal• Responsável pelo projeto;• Submete à CIBio a proposta de atividade
envolvendo OGM e derivados;• Assegura o cumprimento das normas de
biossegurança e recomendações da CIBio e CTNBio;
• Solicitar autoriação prévia à CIBio para realizar mudança nas atividades e procedimentos previamente aprovados;
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº1
“Sistema” de Biossegurança de OGM Entes Envolvidos
OERF
CTNBio
OGM CIBio
CNBS
CientistasSaúde Humana (3)
Área Animal (3)Área Vegetal (3)
Meio Ambiente (3)
EspecialistasDefesa do Consumidor
SaúdeAgricultura Familiar
Meio Ambiente Biotecnologia
Saúde do Trabalhador
Reguladores
MAPA, MCT, MS, MMA MDIC, MRE, MDA
MD e MPA
Compete à CTNBio:
• estabelecer normas para as pesquisas
• emitir Certificado de Qualidade em Biossegurança – CQB
• autorizar a importação de OGM e seus derivados para pesquisa
• estabelecer classes de risco para os OGM
• definir o nível de biossegurança a ser aplicado aos OGM e os procedimentos e medidas de segurança
Compete à CTNBio:
• Proceder a análise da avaliação de risco e emitir decisão técnica, caso a caso
• Fixar critérios de avaliação e monitoramentode risco para os OGM
• Estabelecer os mecanismos de funcionamento das CIBios
• Prestar apoio técnico ao CNBS e aos OERF
Compete à CTNBio:
• Identificar atividades e produtos decorrentes do uso de OGM potencialmente causadores de degradação do meio ambiente ou que possam causar riscos à saúde humana
• Emitir decisão técnica sobre a biossegurança de OGM e seus derivados no âmbito das atividades de pesquisa e de uso comercial
Art. 14, § 1ºQuanto aos aspectos de
biossegurança do OGM e seus derivados, a decisão técnica da
CTNBio vincula os demais órgãos e entidades da administração.
“Sistema” de Biossegurança de OGM Entes Envolvidos
OERF
CTNBio
OGM CIBio
CNBS
Órgãos e Entidadesde Registro e Fiscalização
AtribuiçõesArt. 16. Caberá aos órgãos e entidades de registro e fiscalização do
Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente, e da Secretaria
Especial de Aqüicultura e Pesca entre outras atribuições, no campo de suas competências, observadas a decisão técnica da CTNBio, as deliberações do CNBS e os mecanismos estabelecidos
nesta Lei e na sua regulamentação:
I – fiscalizar as atividades de pesquisa de OGM e seus derivadosII – registrar e fiscalizar a liberação comercial de OGM e seus derivadosIII – emitir autorização para a importação de OGM e seus derivados para
uso comercialIV – manter atualizado no SIB o cadastro das instituições e responsáveis
técnicos que realizam atividades e projetos relacionados a OGM e seus derivados
V – tornar públicos, inclusive no SIB, os registros e autorizações concedidas
VI – aplicar as penalidades de que trata esta LeiVII – subsidiar a CTNBio na definição de quesitos de avaliação de
biossegurança de OGM e seus derivados
Divisão de Competências § 1º. Após manifestação favorável da CTNBio, ou do CNBS,
em caso de avocação ou recurso, caberá, em decorrência de análise específica e decisão pertinente:
I – ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades que utilizem OGM e seus derivados destinados a uso animal, na agricultura, pecuária, agroindústria e áreas afins, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei;
II - ao órgão competente do Ministério da Saúde (...)
III - ao órgão competente do Ministério do Meio Ambiente (...)
IV - à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (...)
Divisão de Competências § 1º. Após manifestação favorável da CTNBio, ou do CNBS,
em caso de avocação ou recurso, caberá, em decorrência de análise específica e decisão pertinente:
I – ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (...)
II - ao órgão competente do Ministério da Saúde emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados a uso humano, farmacológico, domissanitário e áreas afins, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei;
III - ao órgão competente do Ministério do Meio Ambiente (...)
IV - à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (...)
Divisão de Competências § 1º. Após manifestação favorável da CTNBio, ou do CNBS,
em caso de avocação ou recurso, caberá, em decorrência de análise específica e decisão pertinente:
I – ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (...)
II - ao órgão competente do Ministério da Saúde (...)
III – ao órgão competente do Ministério do Meio Ambiente emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades que envolvam OGM e seus derivados a serem liberados nos ecossistemas naturais, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei, bem como o licenciamento, nos casos em que a CTNBio deliberar, na forma desta Lei, que o OGM é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente
IV - à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (...)
Divisão de Competências § 1º. Após manifestação favorável da CTNBio, ou do CNBS,
em caso de avocação ou recurso, caberá, em decorrência de análise específica e decisão pertinente:
I – ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (...)
II - ao órgão competente do Ministério da Saúde (...)
III – ao órgão competente do Ministério do Meio Ambiente (...) IV – à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da
Presidência da República emitir as autorizações e registros de produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados ao uso na pesca e aqüicultura, de acordo com a legislação em vigor e segundo esta Lei e seu regulamento.
estabelecer normas de registro, autorização, fiscalização e licenciamento ambiental;
“As normas de registro, autorização e fiscalização consistirão, quando
couber, na adequação às decisões da CTNBio dos procedimentos, meios e
ações em vigor aplicáveis aos produtos convencionais”.
§ 1º Artigo 53 do Decreto nº 5.591/05
DOSSIÊ PARALIBERAÇÃO COMERCIAL
LIBERAÇÃOCOMERCIAL
APROVADO NÃO APROVADO
REQUISITOSPARA REGISTRO
APROVADO NÃO APROVADO
Estudos RegulatóriosCaracterização MolecularExpressão da ProteínaAnálise de ComposiçãoEstudos Agronômicos e Ecológicos
Estudos RegulatóriosEficácia Agronômica
Submissão à
CTNBio
Submissão ao
MAPA
Etapas para liberação comercial de plantas GM no Brasil
Fiscalizações de OGMLei nº 11.105/05
0
200
400
600
800
1000
1200
2005 2006 2007 2008 2009
Atividades
Nº d
e Fi
scal
izaç
ões
PesquisaComercialTotal
Distribuição por Atividade
32%
68%
PesquisaComercial
2005-20094241 Fiscalizações
“Sistema” de Biossegurança de OGM Entes Envolvidos
OERF
CTNBio
OGM CIBio
CNBS
CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA
CNBS
CNBS - Conselho Nacional de Biossegurança
Ministro de Estado da Casa Civil Ministro de Estado da C&TMinistro de Estado do Desenvol. AgrágrioMinistro de Estado da Agric. Pecuária e Abast.Ministro de Estado da JustiçaMinistro de Estado da SaúdeMinistro de Estado do Meio AmbienteMinistro de Estado do Desenvolv. Ind. E ComércioMinistro de Estado das Relações ExterioresMinistro de Estado da DefesaMinistro de Estado de Agüicultura e Pesca
Competências do CNBS: analisar, a pedido da CTNBio, os pedidos de
liberação comercial de OGM quanto aos aspectos da conveniência e oportunidade socioeconômica e do interesse nacional
avocar os processos relativos ao uso comercial de OGM para análise em última e definitiva instância
analisar os recursos dos OERF à decisão da
CTNBio, em casos de liberação comercial de OGM*
* a eficácia da decisão da CTNBio fica suspensa até cumprir o prazo de 30 dias ou, caso apresentado recurso, até a decisão final do CNBS.
CTNBio x CNBS x OERF
1. Publicação no DOU do parecer que traz a decisão técnica da CTNBio
3. Prazo de 30 dias para recurso dos OERF contra a decisão da CTNBio -> efeitos da decisão suspensos
5. Após os 30 dias, o CNBS comunica aos órgãos se houve ou não recurso
6. HABILITAÇÃO PARA REGISTRO
SIBCQB
CERTIFICADO DE QUALIDADE EM BIOSSEGURANÇA – CQB
• Certificado exigido para a realização de qualquer pesquisa e desenvolvimento de OGM
• Emitido para uma ou mais instalações indicadas pelo requerente
• Emitido para uma ou mais atividades e OGM indicados pelo requerente
• Exige a constituição prévia de uma CIBIO
SIBSISTEMA DE INFORMAÇÕES EM
BIOSSEGURANÇA
Sistema Informatizado a ser criado no âmbito do MCT para gestão das
informações decorrentes das atividades de análise, autorização,
registro, monitoramento e acompanhamento das atividades
que envolvam OGM e seus derivados.
Lei nº 11.105, art. 19
Principais ElementosAnálise de risco, caso a caso, como pré-
requisito para autorização
Decisão por meio de colegiado multidisciplinar constituído de cientistas, Governo e especialistas indicados pela sociedade civil – CTNBio
Questões sócio-econômicas e do interesse nacional em órgão superior – Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS)
A Lei nº 11.105/05 traz ainda...
• Capítulo sobre Responsabilidade Civil e Administrativa
• Capítulo sobre Crimes e Penas
Infrações administrativasArt. 69 Decreto 5.591/05
• Realizar atividades de pesquisa sem autorização da CTNBio ou em desacordo com as normas por ela expedidas
• Deixar de manter registro de acompanhamento individual de cada atividade ou projeto de pesquisa com OGM
• Destruir ou descartar OGM no meio ambiente em desacordo com as normas da CTNBio e dos OERF
• Liberar no meio ambiente OGM e seus derivados, no âmbito de atividades de pesquisa, sem a decisão técnica favorável da CTNBio ou em desacordo com as normas;
• Liberar no meio ambiente OGM e seus derivados, no âmbito de atividade comercial, sem o licenciamento do órgão ou entidade ambiental responsável, quando a CTNBio considerar a atividade causadora de impacto ambiental
• Liberar no meio ambiente OGM e seus derivados, no âmbito de atividade comercial, sem a aprovação do CNBS, quando o processo tenha sido por ele avocado
• Produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM e seus derivados, sem autorização ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos de registro e fiscalização
• Outras (Art. 69 do Decreto nº 5.591)
Penalidades Advertência Multa Apreensão do Produto Suspensão da Venda Embargo da Atividade Interdição Parcial ou total Suspensão do Registro, licença ou
autorização Cancelamento de Registro, Licença ou
autorização Outras
Multas x gravidade
Leve: R$ 2.000 a R$ 60.000 Grave: R$ 60.001 a 500.000 Gravíssima: R$ 500.001 a 1.500.000
Disposições FinaisNão se aplica aos OGM e seus derivados
o disposto na Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, e suas alterações, exceto
para os casos em que eles sejam desenvolvidos para servir de matéria-prima para a produção de agrotóxicos.
Disposições FinaisOs alimentos e ingredientes alimentares
destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou
derivados deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos,
conforme regulamento
Decreto nº 4680/03• Rotulagem de alimentos e ingredientes
alimentares que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM
• Limite para iniciar a rotulagem: 1%
• Linguagem específica: produto transgênico, contém produto transgênico ou produzido a partir de transgênico
PORTARIA n.º 2658, 2003 – Ministério da Justiça
Regulamento aplicado de maneira complementar ao disposto na Resolução ANVISA 259, 2002
Normas Infralegais CTNBioInstruções Normativas (8)
Resoluções (8)Comunicados (7)
Pareceres Específicos
Atos Normativos da CTNBioAtos Normativos da CTNBio Pesquisa em Laboratório
•Resolução nº 01/2006 – Funcionamento das CIBIOs
•Resolução nº 02/2006 – Critérios para classificação de risco e níveis de biosseguraça
Atos Normativos da CTNBioAtos Normativos da CTNBio
Pesquisa a Campo:
•Resolução nº 06/2008 – Permissão
•Comunicado nº 01/2006 - Isolamento de milho
•Comunicado nº 02/2007 - Isolamento de eucalipto
•Comunicado nº 04/2008 - Isolamento de algodão
•Comunicado nº 06/2010 – Isolamento de soja
•Comunicado nº 07/2010 – Isolamento de cana
Atos Normativos da CTNBioAtos Normativos da CTNBio
Liberação Comercial:•Resolução nº 05/2008 – Permissão
•Resolução nº 03/2008 – Monitoramento Pós-Liberação comercial de Milho
•Resolução nº 04/2008 – Coexistência
Resolução Normativa nº 04/07
A CTNBio resolve:
Art. 3º. Para permitir a coexistência a distância entre uma lavoura comercial de GM e outra de milho não GM, localizada em áreas vizinhas, deve ser igual ou superior a 100 metros ou, alternativamente, 20 metros, desde que acrescida de bordadura com, no mínimo, 10 fileiras de plantas de milho convencionalde porte e ciclo vegetativos similar ao milho GM.
MILHO GM
MILHO GM
Não se aplica entre diferentes espécies
Soja
Milho GM
Não se aplica entre dois Milhos GM
GM
GM
Resolução Normativa nº 04/07
A CTNBio resolve:
Art. 2º. Os preceitos contidos na presente RN não se aplicam às atividades de produção de sementes, reguladas pela Lei nº 10.711/03, que dispõe sobre o SNSM”
PermitidoNão Permitido
Zonas de ExclusãoPortaria MAPA 21/05
Algodão GM
Lei nº 11.460, de 21/03/07
Dispõe sobre o plantio de OGM em unidades de conservação; acrescenta
dispositivos à Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e à Lei no 11.105, de 24 de março
de 2005; revoga dispositivo da Lei no 10.814, de 15 de dezembro de 2003; e dá
outras providências.
Lei nº 11.460, de 21/03/07 Art. 1o Ficam vedados a pesquisa e o
cultivo de organismos geneticamente modificados nas terras indígenas e
áreas de unidades de conservação, exceto nas Áreas de
Proteção Ambiental.
Acrescenta art. na Lei nº 9.985/00 • Art. 57-A. O Poder Executivo estabelecerá os
limites para o plantio de OGM nas áreas que circundam as unidades de conservação até que seja fixada sua zona de amortecimento e aprovado o seu respectivo Plano de Manejo
• Parágrafo único. O disposto no caput deste
artigo não se aplica às Áreas de Proteção Ambiental e Reservas de Particulares do Patrimônio Nacional.
Decreto nº 5.950/06• Faixas limites para o plantio de OGM nas áreas
circunvizinhas às unidades de conservação:
– 500 m para soja GM GTS 40-3-2 (Soja RR)– 800 m para algodão GM 531
Se existir ancestral direto ou parente silvestre de algodão na UC a distancia deve ser de 5 km
Cabe ao MMA indicar as UC nessa condição.
Esta é uma regra transitória. Vale até que seja definida a zona de amortecimento e aprovado o plano de manejo daquela UC
Modifica art. na Lei nº 11.105/00
Art. 3o O art. 11 da Lei no 11.105, de 24 de março de 2005, passa a vigorar acrescido do seguinte § 8o-A:
§ 8o-A As decisões da CTNBio serão tomadas com votos favoráveis da maioria absoluta de seus membros.
Considerações Finais
• As CIBios são parte do sistema de controle das atividades com OGM
• Conhecer a legislação geral e específica é imprescindível
• Manter registro individual das atividades e as condições de biossegurança das instalações e atividades é a principal responsabilidade da CIBio
• Aumento do nº de pesquisas e maior autonomia das CIBios implica em mais responsabilidades
Obrigado pela sua atenção!
Marcus Vinícius Segurado Coelho
Coordenação de Biossegurança de OGM/SDA/MAPA
[email protected] 3218-2320