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INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁLondrina

2011

AVALIAÇÃO ESTADUALDE CULTIVARES DE MILHO

SAFRINHA 2011

Pedro Sentaro ShiogaAntonio Carlos Gerage

Gustavo Hiroshi SeraPedro Mário de Araújo

Rodolfo Bianco

BOLETIM TÉCNICO Nº 75NOVEMBRO/2011

ISSN 0100-3054

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Comitê Editorial

Rui Gomes Carneiro - CoordenadorSéphora Cloé Rezende CordeiroTelma PassiniTiago Pellini

Editor ExECutivo

Álisson Néri

rEvisão

Bella Arte’s

Editor dE layout/diagramação

Nelson Maier Junior

Capa

Celso B. B. Junior

distribuição

Área de Difusão de Tecnologia - [email protected] / (43) 3376-2373

tiragEm: 1.000 exemplares

Trabalho realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO).

Impresso na ARTGRAF.

Todos os direitos reservados.É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte.É proibida a reprodução total desta obra.

INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ

Impresso no Brasil / Printed in Brazil2011

Avaliação estadual de cultivares de milho safrinha/2011 por Pedro Sentaro Shioga e outros. Londrina: IAPAR, 2011. 78 p. il. (IAPAR. Boletim técnico, 75)

ISSN 0100-3054

1. Milho. 2. Avaliação de cultivar. 3. Melhoramento genético vegetal. 4. Brasil - Paraná. I. Shioga, Pedro Sentaro. II. Gerage, Antonio Carlos. III. Sera, Gustavo Hiroshi. IV. Araújo, Pedro Mário de. V. Bianco, Rodolfo. VI. Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR. VI. Série.

CDD 633.15

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AUTORES

Pedro Sentaro ShiogaEng. Agr. M. Sc. Pesquisador da Área

de FitotecniaIAPAR, Londrina - PR

[email protected]

Antonio Carlos GerageEng. Agr. M. Sc. Pesquisador da Áreade Melhoramento e Genética Vegetal

IAPAR, Londrina - [email protected]

Gustavo Hiroshi SeraEng. Agr. Dr. Pesquisador da Área

de Proteção de PlantasIAPAR, Londrina - [email protected]

Pedro Mário de AraújoEng. Agr. Dr. Pesquisador da Área

de Melhoramento e Genética VegetalIAPAR, Londrina - PR

[email protected]

Rodolfo BiancoEng. Agr. Dr. Pesquisador da Área

de Proteção de PlantasIAPAR, Londrina - PR

[email protected]

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EQUIPE TÉCNICA

Técnicos Agrícolas Alvanter-Mar Pereira de Souza, Antonio Alves Ferreira (elaboração de tabelas, gráficos e análises estatísticas) e Luiz E. G. Forteza.

AGRADECIMENTOS

À Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (FAPEAGRO), pela parceria estabelecida com o IAPAR e com as empresas obtentoras de cultivares, que permitiu maior agilidade na organização e administração das atividades.

Ao Departamento Técnico das cooperativas Agroindustrial Cooperativa de Campo Mourão (COAMO), Cooperativa Agroindustrial de Maringá (COCAMAR) e Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (COODETEC).

Aos proprietários rurais Adilson de Oliveira (Primeiro de Maio), Milton Martinez (Sertanópolis) e Lauro Shen (Santa Helena) pela cessão de áreas e pelo apoio prestado na implantação e condução dos experimentos.

À equipe técnica e aos administradores das Estações Experimentais do IAPAR localizadas nos municípios de Londrina e Cambará.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 7

MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................. 9

RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................11

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7Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

INTRODUÇÃO

A produtividade do milho safrinha tem evoluído ao longo dos últimos anos em consequência da adoção de tecnologias mais apropriadas a esse sistema de cultivo. Contudo, ainda ocorrem oscilações na produtividade média em virtude, principalmente, dos eventos climáticos que submetem as plantas a severos estresses fisiológicos. Tem sido frequente o baixo volume e a má distribuição das chuvas assim como a formação de geadas durante o ciclo da cultura. Esses eventos climáticos estiveram presentes no período da safrinha 2011, com escassez de chuvas durante todo o mês de maio e geadas severas em 27 e 28 de junho nas regiões de cultivo, sendo fatores determinantes na queda expressiva da produtividade média e produção total do milho safrinha no Paraná. Com isso, apesar das perspectivas de bons preços para o milho que estimularam o crescimento da área cultivada, alcançando 1.723.143 ha – 26% superior à safra passada e recorde em área no milho safrinha – houve redução acentuada na produtividade média, com queda de 27%, atingindo apenas 3.653 kg.ha-1. Como consequência, a produção final foi de 6.033.317 t, com redução de 12% em relação à produção da safrinha de 2010 (SEAB/DERAL, 2011)1.

Técnicos e agricultores devem estar cientes dos riscos climáticos a que está sujeito o cultivo do milho safrinha. Nesse sentido, é necessário trabalhar esse sistema priorizando alcançar maior estabilidade e eficiência em rentabilidade e não somente a busca de produtividades elevadas. Dentre os fatores de produção que poderão minimizar os efeitos das irregularidades climáticas estão a escolha de cultivares mais estáveis e de boa adaptação, o escalonamento do plantio, a utilização de população recomendada de plantas e indicada para cada cultivar e adubações equilibradas.

Somado a esses fatores, outro recurso que também deve ser utilizado é o acompanhamento da previsão do clima. Fenômenos como El Niño e La Niña ou a neutralidade climática exercem influência de maneira significativa sobre o clima na região produtora do milho safrinha. Informações em tempo hábil sobre as previsões climáticas podem se constituir em valioso instrumento para a orientação pelos técnicos e para a tomada de decisões de agricultores. Ter acesso a essas informações permite elaborar estratégias e adotar medidas eficazes na escolha e adaptação dos fatores de produção como cultivares, épocas de plantio, população de plantas e doses de adubo para obtenção do melhor resultado possível diante da reposta climática.

Outro aspecto fundamental para o sucesso da produção do milho safrinha é o manejo integrado de doenças, que depende da observação dos

1PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Disponível em: <www.seab.pr.gov.br>. Acesso em: 26 set. 2011.

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Boletim Técnico Nº 758

três elementos que determinam a ocorrência e a severidade de uma doença: o hospedeiro (cultivar), o agente (patógeno) e o ambiente. A análise cuidadosa desses elementos permite uma tomada de decisão mais acertada quanto à escolha dos recursos necessários para a prática correta do manejo integrado. Dessa forma, a escolha de cultivares com maior resistência às doenças, seu posicionamento correto nas diferentes regiões de cultivo e a melhor época de plantio são ferramentas importantes para que as doenças não atinjam nível de dano econômico. O estudo do ambiente no qual estará inserida a cultura do milho, especialmente temperatura e umidade, também é um instrumento para o posicionamento das cultivares levando em consideração as regiões de cultivo (alta ou baixa altitude), as épocas de plantio (cedo, tarde e safrinha), os sistemas de cultivo e a análise das previsões climáticas. Por fim, deve-se adotar o monitoramento das doenças como estratégia na tomada da decisão de utilizar o controle químico, eliminando o calendário fixo de aplicações.

A disponibilidade de cultivares com a tecnologia Bt trouxe benefício para o cultivo do milho, em especial para o milho safrinha, teve expansão rápida e atinge significativa taxa de utilização, visto ter solucionado um dos sérios problemas enfrentado pelos produtores de milho, o controle de lagartas. A despeito do comprovado sucesso, alguns cuidados devem ser adotados no uso dessa tecnologia, pois a eficiência no controle das lagartas não deve dispensar o acompanhamento e o monitoramento das lavouras para verificar a necessidade de se tomar medidas adicionais de controle. Assim, ao monitorar lavouras de milho Bt é importante considerar, além da percentagem de plantas infestadas (15-20%), o estado vital (saúde) das lagartas, pois estas, mesmo aparentando estar vivas, podem apresentar sintomas de intoxicação representados pela falta de apetite, pouca mobilidade e descoloração. Identificado algum desses sintomas, pode-se dispensar o controle complementar. Além disso, a sobrevivência no longo prazo dessa tecnologia exige a adoção de áreas de refúgio, com a utilização de 10% da área total de cultivo com milho convencional para que as lagartas não venham desenvolver resistência às toxinas liberadas pelo milho Bt. Deve-se, ainda, considerar o que determina a Resolução Normativa 04/07 da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio) com relação à coexistência com lavouras convencionais de milho, um direito assegurado aos produtores que optem por produzir grãos de cultivares convencionais sem a contaminação do milho geneticamente modificado. Para tal, deve-se adotar o isolamento do cultivo transgênico com uma distância mínima de 100 metros ou 10 fileiras de bordadura com milho convencional, utilizando-se cultivares de mesmo ciclo e porte da cultivar transgênica, além de mais 20 metros de área em pousio ou cultivada com outras espécies vegetais.

Com o objetivo de contribuir para o posicionamento e a escolha correta de cultivares, foi desenvolvido este trabalho de avaliação de diferentes

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9Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

cultivares de milho convencional e geneticamente modificadas em distintas regiões edafoclimáticas e a disponibilização dessas informações para diferentes segmentos da agricultura que buscam manter a sustentabilidade do sistema produtivo do Paraná.

MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram instalados nos municípios de Londrina, Sertanópolis, Primeiro de Maio, Cambará, Floresta, Campo Mourão, Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar as principais regiões produtoras do milho safrinha no Estado do Paraná.

As cultivares avaliadas estão relacionadas e caracterizadas na Tabela 2 e divididas em quatro grupos de experimentos: os grupos das cultivares de milho Bt resistentes às lagartas superprecoces e precoces2 e os grupos das

Tabela 1. Municípios, colaboradores e número de experimentos instalados.

Locais ColaboradoresNúmero de

experimentos instalados

Londrina IAPAR 4

Sertanópolis Propriedade particular 4

Primeiro de Maio Propriedade particular 4

Cambará IAPAR 4*

Floresta COCAMAR 4*

Campo Mourão COAMO 4

Mariluz COODETEC 4*

Palotina COODETEC 4*

Santa Helena Propriedade particular 4

*Experimentos descartados pelo comprometimento resultante de eventos climáticos.

2Os materiais de milho Bt resistentes à lagarta-do-cartucho são identificados pelo código m (de modificado), em adição ao tipo de germoplasma (exemplo, HSM: Híbrido Simples modificado).

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Boletim Técnico Nº 7510

cultivares convencionais superprecoces e precoces. Portanto, os resultados se referem à seguinte estrutura de ensaios: 1) ensaios estaduais de cultivares de milho Bt resistentes às lagartas superprecoces e precoces, e 2) ensaios estaduais de cultivares convencionais superprecoces e precoces.

O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas foram constituídas por duas fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,80 m entre linhas, mantendo-se, em média, cinco plantas por metro linear após o desbaste. As duas fileiras foram integralmente consideradas como área útil (8 m2) para efeito de coleta dos dados.

A instalação dos experimentos foi realizada nas épocas de semeadura e nos sistemas de cultivo predominantes nas regiões de cultivo.

Os tratos culturais foram efetuados segundo as recomendações técnicas das áreas de especialidades do IAPAR, utilizando-se o controle químico, quando necessário, para manter a cultura livre de competição com plantas daninhas e ataque de pragas que prejudicassem os experimentos. As sementes foram tratadas com produtos à base de neonicotinóides para proteção contra o percevejo-barriga-verde. As adubações de base e de cobertura foram efetuadas segundo recomendações técnicas para a cultura do milho.

Para o ensaio estadual de cultivares de milho Bt resistentes às lagartas foi realizado o controle da lagarta-do-cartucho somente nas parcelas em que houve danos nas folhas do cartucho em 15-20% das plantas. O controle químico foi efetuado preferencialmente com produtos com os seguintes princípios ativos: spinosade, lufenuron, novaluron, metomil, triflumuron ou diflurobenzuron. Para coexistência (isolamento), foi mantida a distância da área de no mínimo 100 m de isolamento (pousio ou outra cultura desde que não fosse milho geneticamente modificado) reduzindo-se para 20 m com utilização de no mínimo 10 linhas de milho convencional como bordadura, plantado na mesma data e de mesmo ciclo e porte.

As variáveis relacionadas abaixo foram utilizadas para comparação entre os tratamentos:

• Altura da planta: medida, em cm, da superfície do solo à curvatura da folha bandeira;

• Altura da espiga: medida, em cm, da superfície do solo até o ponto de inserção da espiga superior;

• Estande final: número de plantas por ha, calculado a partir do número de plantas colhidas na área útil da parcela;

• Plantas acamadas: determinadas, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam ângulo de inclinação igual ou superior a 45º em relação à vertical;

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11Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

• Plantas quebradas: determinadas, em percentual, pela contagem das plantas que, na colheita, apresentavam colmo quebrado abaixo da inserção da espiga;

• Índice de espigas: determinado pela relação do número de espigas colhidas/número de plantas colhidas na parcela;

• Ciclo: período, em dias, decorrido da emergência ao florescimento feminino (emissão do estilo-estigma) em pelo menos 50% das plantas da parcela;

• Peso de grãos: ajustado para kg.ha-1, com o grau de umidade corrigido para 14,5% a partir da pesagem dos grãos colhidos na área útil da parcela;

• Grau de umidade: determinado, em percentual, imediatamente após a pesagem dos grãos;

• Avaliação de doenças: grau de severidade das doenças foliares de ocorrência natural nos diferentes ambientes, segundo escala de notas de 1 a 9, sendo 9 a nota que representa a máxima severidade das doenças3;

• Avaliação de pragas: lagarta-do-cartucho do milho (LCM), mediante notas de dano atribuídas a 25 plantas em sequência por parcela, conforme escala de 0 a 6, sendo: 0 = planta isenta de dano; 1 = planta com leves raspados (< 1 cm); 2 = planta com raspados grandes (≥ 1 cm); 3 = plantas com pequenos furos nas folhas; 4 = planta com cartucho levemente danificado (raspados e pequenos furos); 5 = planta com cartucho moderadamente danificado (furos irregulares > 1 cm); e, 6 = plantas com cartuchos severamente danificados. Para o cálculo da porcentagem de plantas infestadas foram consideradas somente as plantas com grau de dano maior ou igual a 2.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados de temperaturas máximas e mínimas diárias e de precipitações durante o ciclo da cultura nas principais regiões de cultivo do milho safrinha estão apresentados nas Tabelas de 3 a 7 e representados na Figura 14. Em 2011, ocorreram geadas em 27 e 28 de junho e nos dias 7 e 8 de julho na região de cultivo do milho safrinha, sendo a primeira de

3AGROCERES. Guia de Sanidade. 2. ed., São Paulo, 1996. 72 p.

4Os dados meteorológicos primários têm como fontes a rede de Estações Meteorológicas do IAPAR, SUDERHSA E COAMO.

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forte intensidade, o que causou maiores danos e afetou até mesmo a Região Norte do Paraná, caracterizando-se como uma das geadas mais intensas dos últimos dez anos. A segunda teve intensidade mais fraca, atingindo mais a Região Oeste e regiões de altitude mais elevada. As precipitações foram boas e bem distribuídas em fevereiro, março e abril, o que favoreceu o plantio e o desenvolvimento vegetativo inicial. Em março, observando-se as Tabelas de 3 a 7 e a Figura 1, o volume de chuvas foi baixo, mas a distribuição ao longo do mês foi boa, favorecendo o desenvolvimento inicial das plantas. Em maio, as precipitações foram extremamente baixas em praticamente todas as regiões de cultivo do milho safrinha, afetando a formação das raízes e tornando as plantas mais suscetíveis ao acamamento e quebramento. A partir de junho as precipitações se regularizaram.

Em virtude de temperaturas mais amenas e tempo mais chuvoso durante o cultivo da soja, houve atraso na colheita da lavoura de verão e, como consequência, atraso no plantio do milho safrinha. Com isso, as geadas no final de junho afetaram ainda mais a cultura, especialmente na Região Norte do Paraná, onde as geadas não ocorriam com tanta intensidade nos últimos anos.

Os resultados obtidos em cada local estão apresentados nas Tabelas de 8 a 27 e sua análise indica que os experimentos de Londrina e Sertanópolis apresentaram o melhor desempenho em rendimento médio de grãos. Esses resultados demonstram que não houve danos nas plantas pela geada nessas localidades. Por outro lado, houve um período extenso de seca em maio, que coincidiu com os estádios de preflorescimento e florescimento das plantas que, contudo, não prejudicou severamente os rendimentos médios de grãos. Isso mostra que nesse período de cultivo, em virtude das temperaturas diárias mais baixas e umidades relativas mais altas, as plantas não sofrem estresses tão drásticos como acontece no plantio de verão. Os experimentos localizados em Primeiro de Maio, Campo Mourão e Santa Helena apresentaram resultados inferiores em rendimento médio de grãos. Os experimentos de Campo Mourão e Santa Helena sofreram os efeitos da geada com severos danos nas plantas de milho. As cultivares de ciclos mais precoces tiveram melhor desempenho em relação às cultivares de ciclos mais tardios. O experimento de Primeiro de Maio não apresentou danos severos de geada, porém o efeito da estiagem em maio associado a problemas de fertilidade do solo foi determinante na redução do rendimento médio de grãos. Os experimentos implantados em Cambará e Floresta não foram aproveitados devido ao forte acamamento e quebramento das plantas em consequência de forte vendaval e do estresse hídrico no mês de maio que comprometeram o colmo e a formação das raízes do milho. Já os experimentos implantados em Palotina e Mariluz, com plantios mais tardios, foram afetados pela geada em pleno florescimento com morte das plantas e não formação dos grãos.

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13Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

Verificou-se um índice relativamente elevado e ocorrência generalizada de acamamento e quebramento de plantas no período da safrinha. Isso pode ser creditado à forte estiagem no mês de maio e às geadas ocorridas no final de junho que comprometeram o colmo e a formação de raízes das plantas de milho.

As principais doenças foliares prevalescentes foram as ferrugens comum (Puccinia sorghi) e polissora (Puccinia polysora), a mancha de Turcicum (Exserohilum turcicum), a mancha de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) e a mancha de Cercóspora (Cercospora zeae-maydis). A ferrugem branca ou tropical (Physopella zeae) mostrou traços de incidência apenas em Londrina. As doenças não apresentaram severidade elevada nesta safra por conta da baixa umidade relativa, principalmente no mês de maio, que restringiu o desenvolvimento dos patógenos. As doenças que tiveram grau de severidade mais elevado foram a mancha de Cercóspora e a mancha de Phaeosphaeria em Londrina, Campo Mourão e Santa Helena. Observando-se os dados referentes às doenças nestas localidades, verificam-se variações nos níveis de severidade incidentes nas cultivares, demonstrando a importância também dessas informações no processo de escolha de cultivares com maior grau de resistência.

A escolha de cultivares não deve se pautar, portanto, exclusivamente nos dados de produtividade. Maior lucro também é obtido com redução de despesas. Informações relativas à resistência às pragas e doenças podem e devem subsidiar técnicos e produtores no momento de eleger as cultivares de sua preferência.

Analisando-se as plantas atacadas por lagartas na avaliação de cultivares Bt em Campo Mourão (Tabelas 24 e 25), de modo geral, os híbridos com tecnologia YieldGard (YG) apresentaram grau de injúria que variou de raspado grande (nota 2) a furos nas folhas e danos leves no cartucho (notas 3-4). Os híbridos com tecnologia Herculex (H/Hx), VIP e PRO apresentaram grau de injúria bastante inferior aos YG, com notas variando de 1 a 3, destacando-se inclusive que o percentual de plantas infestadas foi significativamente menor nesses híbridos. Cabe salientar que as injúrias encontradas nos híbridos YG não representaram, necessariamente, prejuízo à produção, tendo por isso somente importância para discriminar graus de injúria entre as cultivares.

As Tabelas de 28 a 31 mostram as médias gerais de todos os dados obtidos nas diferentes localidades para todos os parâmetros avaliados para as cultivares superprecoces e precoces de milho Bt resistentes às lagartas e cultivares superprecoces e precoces de milho convencional, respectivamente.

Nas Tabelas de 32 a 35 estão apresentadas a média geral (MG) de rendimento de grãos (kg.ha-1), a média em cada local (ML) e a posição relativa local (PRL) ocupada pelas cultivares em cada um dos locais. Com

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Boletim Técnico Nº 7514

os dados das Tabelas de 32 a 35 foram confeccionadas as Figs. 2, 3, 4 e 5. Para tanto, as cultivares foram divididas em três grupos de acordo com as posições relativas (PRL) ocupadas nas diferentes localidades. Para efeito de classificação, adotou-se o critério de desempenho ótimo, bom e regular para a posição no terço superior, intermediário e inferior, respectivamente, em cada local.

Entre as cultivares superprecoces de milho Bt resistentes às lagartas foram consideradas com desempenho ótimo as com PRL de 1 a 5, bom com PRL de 6 a 10 e regular as com PRL de 11 a 15. Entre as cultivares precoces de milho Bt resistentes às lagartas foram classificadas como ótimas as com PRL de 1 a 4, boas as com PRL de 5 a 9 e regulares as com PRL de 10 a 14. Entre as cultivares superprecoces de milho convencional foram consideradas com desempenho ótimo as com PRL de 1 a 6, bom com PRL de 7 a 13 e regular as com PRL de 14 a 20. Entre as cultivares precoces de milho convencional foram classificadas como ótimas as com PRL de 1 a 7, boas as com PRL de 8 a 14 e regulares as com PRL de 15 a 22.

Esse agrupamento, de acordo com o desempenho local, é um seguro indicativo de adaptabilidade das cultivares nos diferentes ambientes e da estabilidade produtiva nos diversos locais.

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15Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7516

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17Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7518

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19Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7520

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21Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7522

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23Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7524

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25Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7526

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27Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7528

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29Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 29 19/12/2011 13:23:04

Page 34: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

Boletim Técnico Nº 7530

Figura 1. Precipitação total mensal no Estado do Paraná, de fevereiro a julho de 2011.

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180

200

220

Precipitação total mensalem junho de 2011.

Precipitação total mensalem julho de 2011.

Precipitação total mensalem fevereiro de 2011.

Precipitação total mensalem março de 2011.

Precipitação total mensalem maio de 2011.

Precipitação total mensalem abril de 2011.

Fonte: IAPAR, 2011.

Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 30 19/12/2011 13:23:09

Page 35: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

31Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 31 19/12/2011 13:23:10

Page 36: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

Boletim Técnico Nº 7532

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 32 19/12/2011 13:23:10

Page 37: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

33Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Page 38: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

Boletim Técnico Nº 7534

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 34 19/12/2011 13:23:12

Page 39: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

35Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7536

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37Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7538

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 38 19/12/2011 13:23:14

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39Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7540

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41Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

Tabe

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Boletim Técnico Nº 7542

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Alti

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: 347

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Page 47: INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - iapar.br · Mariluz, Palotina e Santa Helena (Tabela 1) de maneira a assegurar diferentes condições edafoclimáticas para a avaliação e contemplar

43Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7544

Tabe

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45Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7546

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47Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

Tabe

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Boletim Técnico Nº 7548

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49Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7550

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51Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7552

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53Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7554

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 54 19/12/2011 13:23:27

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55Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 55 19/12/2011 13:23:27

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Boletim Técnico Nº 7556

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 56 19/12/2011 13:23:28

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57Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 57 19/12/2011 13:23:29

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Boletim Técnico Nº 7558

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59Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7560

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61Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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63Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7564

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65Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7566

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67Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7568

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69Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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Boletim Técnico Nº 7570

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71Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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73Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

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4.92

712

7.08

411

6.48

58

3.86

31

4.54

014

5.38

011

X 95

16.

417

35.

874

175.

866

162.

976

135.

719

25.

371

12A

XOR

727

4.23

519

5.97

616

6.36

99

3.26

68

6.94

41

5.35

813

BX 1

293

5.81

46

5.80

119

6.50

57

3.27

17

4.90

58

5.25

914

AIG

S 28

54.

693

147.

558

86.

177

133.

098

104.

441

155.

193

15SH

S 55

604.

425

187.

734

65.

744

173.

046

124.

147

185.

019

1632

S11

4.91

513

5.85

018

6.24

411

3.19

29

4.88

59

5.01

717

BX 9

704.

617

166.

301

144.

975

212.

921

195.

161

54.

795

Con

tinua

.

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Boletim Técnico Nº 7574

Tabe

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L18

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24.

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125.

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143.

273

63.

785

204.

793

19SH

S 77

704.

635

156.

160

154.

857

223.

315

54.

157

174.

625

20PC

040

43.

790

225.

658

205.

334

182.

858

203.

664

224.

261

21IP

RL 1

643.

804

214.

875

215.

015

202.

762

213.

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194.

061

22IP

RL 1

143.

944

204.

678

225.

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192.

616

223.

761

214.

051

Méd

ia g

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(MG

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179

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06.

182

3.13

14.

712

5.25

1

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75Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

Cu

ltiv

are

sÓtimo Bom Regular

Número de locais

1 2 3 4 5

2A550Hx

DKB 285PRO

GNZ 9505YG

FÓRMULA TL

BG 7065H

AS 1590YG

RB 9110YG

P 3161H

2B512Hx

30A25Hx

2B587Hx

30 37HxA

2B433Hx

P 3340H

CELERON TL

Figura 2. Desempenho das cultivares (ótimo, bom e regular) de acordo com as posições relativas ocupadas em cada local (Tabela 32) no ensaio de cultivares superprecoces de milho Bt resistentes às lagartas. IAPAR, Safrinha 2011.

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Boletim Técnico Nº 7576

Cu

ltiv

are

s

Ótimo Bom Regular

Número de locais

1 2 3 4 5

CD 386Hx

30A95Hx

SG 6030YG

MAXIMUS VIP

EXP 6026YG

EXP 0119YG

BG 7049H

2B707Hx

CD 384Hx

STATUS TL

30A91Hx

2B604Hx

20A78Hx

P 4285H

Figura 3. Desempenho das cultivares (ótimo, bom e regular) de acordo com as posições relativas ocupadas em cada local (Tabela 33) no ensaio de cultivares precoces de milho Bt resistentes às lagartas. IAPAR, Safrinha 2011.

Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 76 19/12/2011 13:23:39

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77Avaliação Estadual de Cultivares de Milho Safrinha 2011

32T10

PC 0903

SHS 7090

AIGD 264

AIGD 276

SX 4975

GNZ 9510

RB 9210

SHS 4090

SG 6302

22S11

AIGS 102

XBX 80281

BMX 831

SX 4971

GNZ 9506

CD 316

SG 6304

XBX 80822

BM 620

Cu

ltiv

are

sÓtimo Bom Regular

Número de locais

1 2 3 4 5

Figura 4. Desempenho das cultivares (ótimo, bom e regular) de acordo com as posições relativas ocupadas em cada local (Tabela 34) no ensaio de cultivares superprecoces de milho convencional. IAPAR, Safrinha 2011.

Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 77 19/12/2011 13:23:40

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Boletim Técnico Nº 7578

Cu

ltiv

are

sÓtimo Bom Regular

Número de locais

1 2 3 4 5

IPR 114

IPR 164

PC 0404

SHS 7770

22S12

BX 970

32S11

SHS 5560

AIGS 285

BX 1293

AXOR 727

X 951

SHX 7222

X 952

PAC 105

AIGS 112

ATL 310

XBX 70202

CD 393

AG 8544

GNZ 9535

XBX 80438

Figura 5. Desempenho das cultivares (ótimo, bom e regular) de acordo com as posições relativas ocupadas em cada local (Tabela 35) no ensaio de cultivares precoces de milho convencional. IAPAR, Safrinha 2011.

Livro_Milho_Safrinha_2011.indb 78 19/12/2011 13:23:40

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