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  • 1. Os Maias Personagens

2. Afonso da Maia Psicolgico: duro, clssico, ultrapassado, paciente, caridoso (ajuda os mais pobres e mais fracos), nobre, esprito so, rgido, austero, risonho e individualista.2/37 3. Afonso da Maia Smbolo do liberalismo (na juventude), associado a um passado heroico, incapacidade de regenerao do pas, modelo de autodomnio.3/37 4. Afonso da Maia Morre de apoplexia, no jardim do Ramalhete, na sequncia do incesto dos netos, Carlos e Maria Eduarda. o mais simptico e o mais valorizado para Ea.4/37 5. Alencar Personagem-tipo, o smbolo do romantismo. Representa a incapacidade de adaptao ideia nova (realismo).5/37 6. Carlos da Maia o protagonista. Filho de Pedro e Maria Monforte. Aps o suicdio do pai vai viver com o av para Santa Olvia, sendo educado inglesa pelo precetor, o ingls Brown. Sair de Santa Olvia para tirar Medicina em Coimbra. 6/37 7. Carlos da Maia Admirado pelas mulheres. Depois do curso acabado, viaja pela Europa. Quando volta a Lisboa traz planos grandiosos de pesquisa e curas mdicas, que abandona ao cair na inatividade, porque, em Portugal, um aristocrata no suposto ser mdico. 7/37 8. Carlos da Maia Apesar do entusiasmo e das boas intenes, fica sem qualquer ocupao e acaba por ser absorvido por uma vida social e amorosa que levar ao fracasso das suas capacidades e perda das suas motivaes.8/37 9. Carlos da Maia Transforma-se numa vtima da hereditariedade (visvel na sua beleza e no seu gosto exagerado pelo luxo, herdados da me e pela tendncia para o sentimentalismo, herdada do pai) e do meio em que se insere, mesmo apesar da sua educao inglesa e da sua cultura, que o tornam superior ao contexto sociocultural portugus. 9/37 10. Carlos da Maia A sua verdadeira paixo nascer em relao a Maria Eduarda, que compara a uma deusa e jamais esquecer. Por ela dispe-se a renunciar a preconceitos e a colocar o amor em primeiro plano.10/37 11. Carlos da Maia Ao saber da verdadeira identidade de Maria Eduarda consumar o incesto voluntariamente por no ser capaz de resistir intensa atrao que Maria Eduarda exerce sobre ele.11/37 12. Carlos da Maia Acaba por assumir que falhou na vida, tal como Ega, pois a ociosidade dos portugueses acabaria por contagi-lo, levando-o a viver para a satisfao do prazer dos sentidos e a renunciar ao trabalho e s ideias pragmticas que o dominavam quando chegou a Lisboa, vindo do estrangeiro. 12/37 13. Carlos da Maia Simboliza a incapacidade de regenerao do pas a que se propusera a prpria Gerao de 70. No teme o esforo fsico, corajoso e frontal, amigo do seu amigo, parece incapaz de fazer uma canalhice. uma personagem modelada.13/37 14. Craft Ingls, representa a formao e mentalidade britnicas, sendo Craft o jovem mais parecido com Carlos.14/37 15. Cruges dos poucos que moralmente correto, representa a exceo na mediocridade da sociedade portuguesa, idealista.15/37 16. Dmaso Salcede Representa a podrido das sociedades, o rafeiro de Carlos, anda sempre atrs dele e imita-o em tudo.16/37 17. Guimares Personificao do destino.17/37 18. Joo da Ega Autntica projeo de Ea de Queirs pela ideologia literria, usando tambm um monlogo e era considerado um ateu e demagogo. Excntrico, cnico, o denunciador de vcios, o demolidor energtico da poltica e da sociedade. um romntico e um sentimental. 18/37 19. Joo da Ega Tornou-se amigo inseparvel e confidente de Carlos. Instalou-se no Ramalhete e a sua grande paixo ser Raquel Cohen.19/37 20. Joo da Ega Como Carlos, tem grandes projetos (a revista, o livro, a pea) que nunca chega a realizar. tambm um falhado, influenciado pela sociedade lisboeta decadente e corrupta.20/37 21. Joo da Ega Nos ltimos 4 captulos ganha uma certa densidade psicolgica e passa a desempenhar um papel muito importante na intriga, sendo ele o primeiro a conhecer a verdadeira identidade de Maria Eduarda.21/37 22. Joo da Ega Ega que faz a revelao trgica a Vilaa, Carlos (que contar ao av Afonso) e, por fim, a Maria Eduarda. A sua vida psicolgica manifesta-se tambm ao nvel da reflexo interiorizada atravs de monlogos interiores, sobretudo depois do encontro com o Sr. Guimares, no captulo XVI. 22/37 23. Maria Eduarda Apresentada como uma deusa. Dizendo-se viva de Mac Green, sabia apenas que a sua me abandonara Lisboa, levando-a consigo para Viena. Tivera uma filha de Mac Gren, Rosa.23/37 24. Maria Eduarda A sua dignidade, a sensatez, o equilbrio e a santidade so caractersticas fundamentais da sua personagem, s quais se juntam uma forte conscincia moral e social. Salienta-se ainda a sua faceta humanitria e a compaixo pelos socialmente desfavorecidos. 24/37 25. Maria Eduarda A sbita revelao da verdadeira identidade de Maria Eduarda, vai provocar em Carlos estupefao e compaixo, posteriormente o incesto consciente, e depois deste, a repugnncia. A separao a nica soluo para esta situao catica a que se junta a morte de Afonso. 25/37 26. Maria Eduarda A sua apresentao cumpre os modelos realista e naturalista, pelo que coincidem no seu carcter e no espao fsico que ela ocupa duas vertentes distintas da sua educao: a dimenso culta e moral, construda aquando da sua estadia e educao num convento, e a sua faceta demasiado vulgar, absorvida durante o convvio com sua me. 26/37 27. Maria Eduarda Ela o ltimo elemento feminino da famlia Maia e simboliza, tal como as outras mulheres da famlia, a desgraa e a fatalidade. de uma enorme dignidade, principalmente quando no quer gastar o dinheiro de Castro Gomes por estar ligada a Carlos.27/37 28. Maria Eduarda No final da obra, parte para Paris onde mais tarde casa com Mr. de Trelain, casamento considerado por Carlos o de dois seres desiludidos. uma personagem-tipo.28/37 29. Maria Monforte Psicolgica: personalidade ftil mas fria, caprichosa, cruel e interesseira. Prottipo: da cortes: leviana e amora, sem preocupaes culturais ou sociais.29/37 30. Maria Monforte filha do Monforte, e conhecida em Lisboa por a negreira, porque seu pai enriqueceu transportando negros e arrancando a riqueza da pele do africano.30/37 31. Maria Monforte Contra a vontade de Afonso, Pedro da Maia apaixonase e casa com ela. Nasceram Carlos e Maria Eduarda. Maria Monforte vir a fugir com o italiano Tancredo, levando Maria Eduarda consigo e abandonando Carlos e provocando o suicdio de Pedro. 31/37 32. Maria Monforte Entretanto, o italiano morto num duelo e Maria levar uma vida muito m. Entregar a Guimares um cofre com documentos para a identificao da filha.32/37 33. Palma Cavalo Diretor do jornal A corneta do diabo representa o jornalismo corrupto, sensacionalista e escandaloso que vive da calnia e do suborno.33/37 34. Pedro da Maia Prottipo do heri romntico e personagem-tipo. Psicolgica: nervoso, crises de melancolia, sentimentos exagerados, instvel emocionalmente (como a me).34/37 35. Pedro da Maia Educao tradicional portuguesa romntica criado pelas criadas e me. Sente um amor quase doentio pela me, pelo que quando esta morre entra em loucura.35/37 36. Pedro da Maia Deixou-se encadear por um amor primeira vista que o conduziu a um casamento, de estilo romntico, com Maria Monforte. Este enlace precipitado lev-lo-ia mais tarde ao suicdio aps a fuga da mulher por carecer de slidos princpios morais e de fora de vontade que o deveriam levar aceitao da realidade e superao daquele contratempo. 36/37 37. Vilaa Procurador dos Maias. Acredita no progresso.37/37