os estudantes e a leitura 2
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géneros Preferidos relação entre o grau de escolaridade e os hábitos de leitura Perfil dos leitores lê-se mais hoje em dia? Daniel Domscheit-Berg Casa das Letras Fantasioso e ao mesmo tempo escrito com uma linguagem objec- tiva, este romance mostra que são ténues os limites entre a ficção e a realidade, a verdade e a mentira, o bem e o mal. A obra recebeu o Prémio Nacional da Crítica 2000 e o Prémio Nacional de Narrativa 2001 em Espanha. Stephen King Bertrand Editora PublicidadeTRANSCRIPT
Livros fechados, não fazem letradosO MU LEU E GOSTOU
Stephen King dispensa apresenta-ções e os fãs do suspense sabem bem o que esperar das obras deste senhor. ‘Meia-Noite e Quatro’ é um conjunto de histórias verdadeira-mente arrepiantes para os amantes do terror e do suspense.
Fantasioso e ao mesmo tempo escrito com uma linguagem objec-tiva, este romance mostra que são ténues os limites entre a ficção e a realidade, a verdade e a mentira, o bem e o mal. A obra recebeu o Prémio Nacional da Crítica 2000 e o Prémio Nacional de Narrativa 2001 em Espanha.
Sabes qual era a alcunha de Luíz Vaz de Camões? Qual era o vício capitalista de Che Guevara? E quais foram as últimas palavras de Ghan-di? As respostas a estas e a outras perguntas neste livro, que conta curiosidades e episódios que se escondem por trás da História.
Um dos fundadores da plataforma de investigação que revolucionou a forma como olhamos para o mundo nos dias de hoje, Daniel Domscheit--Berg, conta-nos como são os bastidores da WikiLeaks. Ao mesmo tempo que revela como funciona o universo das fugas de informação, o autor traça um retrato íntimo de Julian Assange, o homem forte da WikiLeaks.
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DEPoiS DE FALArMoS CoM oS EStUDANtES, FoMoS tENtAr PErCEBEr, NUMA ESCALA MAiS GLoBAL, QUEM Lê MAiS, o QUE Lê, E QUEM CoMPrA LiVroS. PArA iSSo, o MU PArtiU Do EStUDo ‘A LEitUrA EM PortUGAL’ rEALizADo EM 2007 PELo oBSErVAtório DE ACtiViDADES CULtUrAiS, CoM UMA AMoStrA DE 2.552 ENtrEViStAS A PESSoAS DoS 15 AoS 65 ANoS. PELo QUE o MU APUroU, EStE SErá o EStUDo PUBLiCADo MAiS rECENtE No QUE Diz rESPEito A HáBitoS DE LEitUrA.
HÁBITOS DE LEITURA EM NÚMEROS
Perfil dos leitores Apesar de os dados já contarem com quatro anos, este estudo permite--nos tirar algumas conclusões interessantes quanto ao perfil dos lei-tores. De acordo com o relatório ‘A Leitura em Portugal’, aqueles que lêem mais livros são, de facto, os estudantes universitários e do ensino secundário (89 por cento contra 37 por cento dos que completaram o ensino básico), em particular as raparigas (64 por cento das raparigas contra 49 por cento dos rapazes). os que lêem mais livros por ano são, igualmente, os estudantes.
relação entre o grau de escolaridade e os hábitos de leiturao estudo estabelece uma relação clara entre o grau de escolaridade e os hábitos de leitura dos inquiridos. ou seja, os não-leitores situam-se no grau de escolaridade mais baixo (88 por cento) e são os mais idosos. o grupo que lê mais caracteriza-se por uma maioria feminina (59 por cento), mais habilitada (52 por cento têm pelo menos o ensino secundá-rio), e com uma percentagem elevada de estudantes (15 por cento).
géneros Preferidos Entre os tipos de leituras preferidos destaca-se o romance (29 por cen-to), seguido da ficção (21 por cento) e por fim literatura variada (19 por cento) e técnica (18 por cento). o género preferido dos estudantes é a ficção, nomeadamente aqueles que têm entre os 15 e os 24 anos e que atinge os 29 por cento. os livros técnicos são também os mais lidos pelos estudantes do ensino superior e a preferência atinge os 36 por cento, valor justificado pelos livros escolares que são predominates nos hábitos dos estudantes. A literatura portuguesa está também entre as escolhas preferidas com 57 por cento.
comPra de livrosNo que diz respeito ao acesso ao livro, os estudantes, mais uma vez, são aqueles que apresentam uma maior percentagem em termos da quantidade de obras literárias que têm em casa, atingindo mesmo os 100 por cento. No caso dos inquiridos com habilitação média ou supe-rior, a percentagem é de 99 por cento. Estes são também considerados aqueles que compram mais (cerca de 20 por cento). No entanto, mais de metade dos inquiridos não comprou qualquer livro, sem ser escolar ou profissional, no espaço de um ano (51 por cento).
lê-se mais hoje em dia?o estudo não dá uma resposta concreta a esta pergunta. É difícil apurar com objectividade se se tem verificado ou não um aumento da leitura em Portugal. É preciso dizer que o estudo em questão compara os re-sultados obtidos em 2007 com outros apurados em 1997 e também a partir de alguns dados dos Censos 2001. A conclusão é que, em 2007, se verificou um recuo significativo dos não-leitores de 12 para 5 por cento. Por outro lado, o grupo de pessoas que liam mais estabilizou, situando-se nos 4 por cento. Alguns autores justificam estes resultados com o aumento significativo dos níveis de escolaridade a que Portugal tem assistido nos últimos anos. No contexto internacional, o estudo refere ainda que, de acordo com o Eurostat em 2001/2003, a Suécia estava no topo dos países com mais leitores (80 por cento) e Portugal em último lugar (com pouco mais de 30 por cento). Um resultado que evidencia o arranque lento de Portu-gal nesta matéria relativamente à Europa.
Fonte: ‘A Leitura em Portugal’, 2007, observatório de Actividades Culturais
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