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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título: SEXUALIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Autor: Maristela Kuczmarski Prudente
Disciplina/Área:
(ingresso no PDE)
Ciências
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Santo Antonio – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
Município da escola: Pinhão
Núcleo Regional de Educação: Guarapuava
Professor Orientador: Ms. Carlos Eduardo Bittencourt Stange
Instituição de Ensino Superior: UNICENTRO
Relação Interdisciplinar:
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Biologia
Resumo:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente estudo tem por finalidade
trabalhar o tema sexualidade na adolescência
que é hoje um tema compreendido como
pertinente às discussões de saúde publica e
social. Situações como gravidez precoce e
DSTs, dentre outras, são as questões de
maior destaque neste debate, haja vista,
derivadas a estas, decorrem problemas
pessoais e sociais que, na grande maioria das
vezes e, principalmente em centros urbanos
menores, portanto mais locais quanto à
cultura e formas de agir, culminam em
evasões escolares, sendo, também, precoce
a exclusão social que este adolescente sofre
com isto. Pretende – se desenvolver uma
mudança de atitude do educando em relação
à temática de estudo, contando com o
envolvimento dos alunos do 8º ano do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Santo
Antonio.
Palavras-chave:
(3 a 5 palavras)
Reprodução humana; Adolescência; gravidez precoce; Livro Didático.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)
Alunos do oitavo ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Santo Antonio.
MARISTELA KUCZMARSKI PRUDENTE
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA
A SEXUALIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Produção Didático Pedagógica desenvolvida ao
programa de Desenvolvimento Educacional – PDE –
SEED/PR, sob orientação do Professor Ms. Carlos
Eduardo Bittencourt Stange da Universidade Estadual
do Centro – Oeste do Paraná / UNICENTRO.
PINHÃO – PR
2013
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE: Maristela Kuczmarski Prudente
Área PDE: Ciências
NRE: Guarapuava
Professor Orientador IES: Ms. Carlos Eduardo Bittencourt Stange
IES vinculada: UNICENTRO
Escola de Implementação: Colégio Estadual Santo Antonio
Público Objeto da Intervenção: alunos (as) do 8º ano do Ensino Fundamental
Tema de Estudo: Sexualidade
Título da Unidade Didática: Sexualidade no Contexto Escolar
A ) APRESENTAÇÃO
A presente Produção Didático – Pedagógica aborda sobre a
sexualidade na adolescência que é hoje um tema compreendido como
pertinente às discussões de saúde publica e social. Situações como gravidez
precoce e DSTs, dentre outras, são as questões de maior destaque neste
debate, haja vista, derivadas a estas, decorrem problemas pessoais e sociais
que, na grande maioria das vezes e, principalmente em centros urbanos
menores, portanto mais locais quanto à cultura e formas de agir, culminam em
evasões escolares, sendo, também, precoce a exclusão social que este
adolescente sofre com isto.
O município de Pinhão, região centro-sul do estado do Paraná, com sua
população estimada em 30.208 mil habitantes (IBGE, 2010) não esta isento de
tais problemas.
A sexualidade está relacionada ao período da adolescência que se
caracteriza por mudanças, não só no corpo, mas também no emocional, nas
relações familiares e na vida social. Devido à melhoria da qualidade de vida
dos adolescentes, principalmente da nutrição, apresentam um aumento da
altura final e antecipação da puberdade marcando o início da adolescência que
é o despertar para o sexo, é próprio da idade. Ao tratar sexualidade com o
adolescente, precisamos entender que ele faz parte de uma família, um meio
socioeconômico e cultural, que ele está na fase do pensamento mágico, da
onipotência, da impulsividade e da reivindicação. Por isso é muito importante
conversar, esclarecer para diminuir os riscos que os adolescentes correm de
desenvolver uma gravidez indesejada na adolescência ou contrair uma doença
sexualmente transmissível devido à relação sexual sem proteção.
Tendo em vista o grande número de adolescentes que se evadem das
escolas públicas porque estão desestimulados e não conseguem encontrar
significação entre os conteúdos estudados, pois os mesmos estão
desvinculados da sua realidade local, provocando neste um desinteresse ainda
maior pelos estudos. Os livros didático utilizados pelos professores nas
escolas públicas, na maioria das vezes apresentam conteúdos de maneira
excessiva, com textos muito longos o que acaba tornando a leitura confusa e
cansativa, desestimulando ainda mais o estudante, causando neste exaustão e
em alguns deles indisciplina durante as aulas. Percebe – se isso a partir da
análise dos livros didáticos utilizados nas escolas no município de Pinhão onde
baseando - se em alguns critérios observa – se que o conteúdo sexualidade
não atinge a consciência social, que leva a problemas de gravidez precoce e
que desemboca na evasão escolar.
Para que o livro didático seja eficiente os professores no momento da
escolha devem utilizar critérios que contemplem a realidade do aluno, pois na
maioria das vezes os conteúdos estão fora do contexto escolar do discente.
Segundo Bandeira (2012), na adolescência, uma parcela significante
dos alunos incluídos nessa fase, parece interessar-se por tudo, menos pelos
estudos. Não é difícil perceber que eles estão cursando a escola de maneira
alienada. Por isso, além de certa psicologia, o professor sente-se mais seguro
quando tem em mãos um material didático de apoio, que estimule seu
educando a interessar-se pelos estudos.
Devido a esta realidade é imprescindível desenvolver esse projeto
sobre "Sexualidade" para trabalhar com os alunos todos os assuntos que o
tema abrange e com as superações das limitações detectadas após a analise
dos livros didáticos utilizados atualmente nas escolas publicas de Pinhão,
dando ênfase no que se refere a prevenção da gravidez na adolescência que
acaba interferindo ainda mais na vida social e econômica das famílias.
B) OBJETIVOS
1. Objetivo Geral
Analisar os conceitos de sexualidade nos livros didáticos utilizados de 6º
ao 9º ano nas escolas públicas do município de Pinhão – PR.
2. Objetivos Específicos
2.1 Analisar as concepções que os alunos possuem em relação à sexualidade.
2.2 Elaborar ações de discussão informativas e preventiva sobre sexualidade
na adolescência, DSTs, drogas e família.
2.3 Compreender as relações sobre o índice de evasão escolar com as
situações de gravidez e paternidade precoce.
2.4 Analisar o conceito de sexualidade nos livros didáticos nas series finais do
ensino fundamental utilizados no município de Pinhão.
C) Fundamentação Teórica
SEXUALIDADE E ESCOLA
De acordo com Roveratti (2010, p. 189), em pesquisas realizadas no
Brasil, a cada ano cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de
adolescentes, esta estatística representa que na atualidade temos três vezes
mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70. Segundo
a autora temos ainda outro agravante social que é a maioria dessas
adolescentes não tem condições financeiras e nem emocionais para assumir a
maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa ou
se unem com o companheiro que também não possuem condições econômicas
para sustentar uma família e essa responsabilidade é transferida para os
familiares desses adolescentes e dessa forma temos um agravante nos
problemas emocionais, social e econômico dessas famílias. Quanto à
educação o agravante é ainda maior, pois, quase todas abandonam os
estudos.
Atualmente a gravidez precoce é uma problemática que atinge um
número considerável de adolescentes com idade entre 15 e 19 anos. Os
principais fatores de risco da gravidez na adolescência são: puberdade
precoce, baixa renda, união consensual, ou seja, casam por causa da gravidez
indesejada ou engravidam porque se casaram, baixa escolaridade, família
uniparental formada por mãe abandonada, moradia fora da família,
antecedentes familiares de gravidez na adolescência como a mãe, tias e avós,
baixo uso de anticoncepcionais devido a falta de responsabilidade, maturidade,
consciência e diálogo com a família. Segundo Calderone (1986),
Apesar do consenso em nossa sociedade de que os pais devam dar informação sexual às crianças, muito poucos pais o fazem. Algumas mães contam algo às filhas sobre menstruação e gravidez, coisas de que os meninos não ouvem falar, da mesma forma de que não são preparados para a ejaculação ou a polução noturna como algo
esperado, as doenças venéreas que devem evitar os métodos anticoncepcionais que devem usar, [...]. O pai quase não fornece informações sobre sexo, ainda que seja ideal haver também o ponto de vista masculino para uma educação equilibrada, seja para meninos ou meninas. (CALDERONE, 1986, p.55)
Bona Junior (2010, p.17) enfatiza que as discussões referentes a
sexualidade nas escolas tem sido constante, por ser considerada importante para a formação dos docentes. As manifestações de sexualidade desencadeiam-se em várias faixas etárias, por esse motivo torna-se indispensável às reflexões, embora muitos docentes preferem Ignorar, ocultar ou reprimir essas discussões,pois sentem-se inibidos e despreparados diante de tantas propagandas e programas que banalizam a sexualidade . Estas práticas se fundamentam na ideia de que o tema deva ser tratado exclusivamente pela família. Ainda segundo Bona Junior,
Aos professores falta a compreensão da sexualidade como dimensão primordial do ser humano, como o lugar que se dá a formação da personalidade e se constrói as bases dos relacionamentos. A centralidade dessa dimensão é ainda mais visível na infância e na adolescência, quando a descoberta do corpo e o estabelecimento de relações de amizade são muito intensos. Crianças e adolescentes as vivem intensamente e a percepção desse fato tem surpreendido muitos professores. Engessados por conteúdos curriculares muitas vezes pré estabelecidos nos planejamentos escolares, preferem não dar atenção ao fato. Outras vezes, o não abordar o tema está ligado mais à dificuldade de tratar de algo que, paradoxalmente, se faz ecoar incisivamente pelos discursos dos mais variados meios de comunicação, mas é interditado ou reprimido no que se refere à individualidade, à subjetividade e ao diálogo interpessoal. (BONA JUNIOR, 2011, p.16).
Santos (2009), valoriza as discussões em relação à sexualidade e
confirma que as reflexões referentes a este tema na escola não é uma escolha
neutra, e sim fundamentada numa postura pedagógica que leva em conta a
realidade dos educandos, bem como as mudanças sociais e culturais e o
professor deve estar atento a essas mudanças.
A sexualidade não deveria ser negada, uma vez que está dentro da
escola o tempo todo, “nas conversas dos estudantes, nos grafites dos
banheiros, nas piadas e brincadeiras, nas aproximações afetivas, nos namoros;
e não apenas aí, as questões referentes à sexualidade estão também, de fato,
nas salas de aula – assumidamente ou não – nas falas e atitudes dos
professores e estudantes” (LOURO 1997). Compete a todos os professores
terem a consciência de que as questões relacionadas à sexualidade estão
dentro das salas de aula e que devem ser discutidas, uma vez que as dúvidas
e problemas ligados a sexualidade, muitas vezes, são silenciados justamente
pelo fato de serem vistos como proibidos de serem comentados.
Para Frison (2002),
A omissão da escola nos assuntos relacionados a sexo e sexualidade é muito grande. Nela ocorrem fatos que demonstram ansiedade, curiosidade, angústia dos jovens sobre sexualidade, por exemplo, piadas, risos, desenhos provocativos, bilhetes, recados apelativos nos banheiros, leituras misteriosas e revistas pornográficas. Frente a isso os professores ficam impactados sem saber o que fazer e o que dizer. O mais comum é estabelecer regras e medidas muito fortes para que os alunos passem a “respeitar” o ambiente escolar. (FRISON, 2002, p. 208).
Destaca-se no Brasil, no final da década de 1990, a discussão da sexualidade
na escola, sendo oficializada com a edição dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN) pelo Ministério da Educação.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996,
contempla entre outros temas, a “Orientação Sexual”, fazendo perceber a
importância e a relevância desse tema na formação do indivíduo como cidadão
em sua plenitude.
De acordo com Ribeiro (2007), muitas vezes o tema sexualidade é
abordado somente dentro do aspecto biológico, voltado somente aos sistemas
reprodutores masculinos e femininos, ou seja, “a escola ignora a subjetividade
humana e a conduz pela cientificidade biológica com ênfase na reprodução
humana” (CAETANO, 2006). Dentro das Diretrizes Curriculares para o Ensino
de Ciências, do Estado do Paraná (DCE), Santos, Stange e Trevas (2005)
destacam a necessidade de uma abordagem integradora no ensino de
Ciências para superar a construção fragmentada de um mesmo conceito.
Propõe–se então, que o ensino de Ciências aconteça por integração
conceitual e que se estabeleçam relações entre os conceitos científicos
escolares de diferentes conteúdos estruturantes da disciplina (relações
conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas do
Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos
escolares e o processo de produção do conhecimento cientifico (relações
contextuais).
Louro (1997) enfatiza que a sexualidade está na escola porque ela faz
parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual
alguém possa se “despir”.
Bona Junior (2010) relata que os gestores de escolas têm apontado
indiscutivelmente a necessidade de um tratamento especial à educação sexual,
mas observam que os professores que convivem com os alunos e interagem
diariamente com os estudantes demonstram muitas dificuldades para abordar
assuntos referentes a este tema, pois, segundo o autor os cursos de
licenciatura não dão a devida atenção à capacitação desses profissionais no
tocante à educação sexual, á partir dessa observação detectamos as
dificuldades de proporcionarmos uma educação preventiva efetiva em relação
à sexualidade.
Segundo Lopes (2009), Tornar as aulas de Ciências mais interessantes
exige do professor um planejamento mais aprimorado de suas aulas,
idealizando para além do conteúdo, as situações de sala de aula com o uso de
certos recursos adequados, para motivar a classe a criar conflitos intelectuais,
a fim de construir conhecimento. Dessa forma, é preciso valorizar
conhecimentos prévios, estruturando conceitos organizadores e subsunçores,
sobremaneira facilitar e mediar a negociação procedimental entre os sentidos
atribuídos e os significados desejados.
Um dos recursos mais utilizado pelos professores nas aulas de ciências
é o livro didático. De acordo com Bandeira (2012),
No ensino de Ciências, os livros didáticos constituem um recurso de fundamental importância, já que representam em muitos casos o único material de apoio didático disponível para alunos e professores. O livro didático é um recurso essencial para o ensino, diante a carga horária que um professor da educação básica cumpre, não há condições do mesmo confeccionar material didático de auxílio no processo ensino-aprendizagem. Atualmente há uma demanda progressiva muito grande de informações que circundam as áreas de Ciências, seria árduo transmitir todo o conteúdo curricular sem o apoio do livro didático.
Para Romanatto (2007) apud Bandeira (2012), no Brasil o livro didático,
com belas exceções, sempre foi considerado de qualidade duvidosa e não
cumpre seu papel de apoio ao processo educacional. Muitos são autoritários e
fechados, com propostas de exercícios que pedem respostas padronizadas,
apresentam conceitos como verdades indiscutíveis e não permitem a alunos e
professores, um debate crítico e criativo do processo educacional.
De acordo com Santos (1992), apud Bandeira (2012), o professor deve
consultar o livro didático sempre que necessário, mas tomar o devido cuidado
para não torná-lo a essência de suas aulas.
Segundo Vasconcellos e Souto (1993), apud Bandeira (2012), o livro de
Ciências deve propiciar ao aluno uma compreensão científica, filosófica e
estética de sua realidade, assim como oferecer suporte no processo de
formação dos indivíduos/cidadãos. Precisa ser um instrumento capaz de
instigar a habilidade investigativa do aluno para que ele assuma a condição de
agente na construção de seu conhecimento, tornando mínima a “concepção
bancária” da educação.
Para FRACALANZA, AMARAL e GOUVEIA (1989), apud Bandeira
(2012), analisando-se a elevada taxa de evasão e repetência nas escolas e o
baixo poder aquisitivo da população é possível dizer que o livro didático, talvez
represente o único texto com que muitos brasileiros interagem durante suas
vidas. Esses dados demonstram a importância da escolha do livro didático
apropriado pelo professor. O professor deve utilizar critérios confiáveis para
analisar os livros, para que o aluno possa usufruir de um material que tenha a
ver com o contexto local do estudante.
D) METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente trabalho será utilizada a
metodologia da pesquisa – ação por se tratar de um método no qual o
pesquisador buscará encontrar a solução para o problema apresentado.
As atividades serão desenvolvidas a partir de uma visão
problematizadora, permitindo aos estudantes um espaço para discussões e
questionamentos relacionados à sexualidade.
E) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
O projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Santo Antonio, Ensino
Fundamental, Médio e Profissionalizante com uma turma do 8º ano do ensino
fundamental na cidade de Pinhão – Pr. O planejamento do trabalho levará em
conta o Projeto Político Pedagógico do Colégio e em concordância com as
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. O trabalho será apresentado
inicialmente à Direção do Colégio, à equipe pedagógica e aos professores,
buscando o envolvimento de todos na implementação do material pedagógico,
objetivando o sucesso da proposta.
Num primeiro momento será feito um breve relato à turma que
participará da presente implementação sobre, o que é o projeto, sua estrutura
básica, duração e os principais objetivos esperados. Após esse contato inicial
com a turma, acontecerá uma sondagem (pré – teste), formado por questões
objetivas, que serão respondidas pelos alunos com o intuito de verificar seus
conhecimentos prévios, sobre alguns conceitos ligados à sexualidade.
A partir dessas informações será desenvolvido o tema com diversos tipos
de estratégias através de variados materiais didáticos, vídeos, palestras com
profissionais habilitados, pesquisas em sites e também bibliográficas, debates,
questionamentos, teatro, registro por síntese e produção textual, sempre com a
orientação do professor, buscando o aprofundamento do conteúdo relacionado
com o conhecimento prévio dos alunos.
A avaliação será realizada durante todo o processo através da
participação e envolvimento durante a realização das atividades e no final de
todas as atividades através do pós – teste, com as mesmas questões usadas
no pré – teste. De posse dessas informações será elaborado o Artigo final, que
sistematizará toda a experiência da implementação do material pedagógico.
A elaboração do material pedagógico, contará também com a
contribuição dos professores da rede estadual de ensino que optarem por
participar do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) da presente implementação.
Essas contribuições poderão fazer parte do material, contribuindo através das
discussões para a melhoria do trabalho.
F) PROPOSTA DAS ATIVIDADES DIDÁTICAS
ATIVIDADE 1
Título: Pré – teste
Duração: 2 aulas
Local: Sala de aula.
Objetivo:
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre alguns conceitos
referentes a sexualidade.
Metodologia:
O pré – teste será aplicado aos alunos participantes do Projeto de
Intervenção Pedagógica de forma individual, com os mesmos organizados em
fila, as respostas deverão ser escritas com caneta e não será necessário a
identificação, sendo o questionário usado somente para diagnóstico do
assunto.
Modelo do Pré – teste:
1) Qual sua idade ?
( ) Entre 11 A 13 Anos ( ) Entre 14 A 16 Anos ( ) Entre 17 A 19 Anos
2) Você é do sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
3) Quando você percebeu as mudanças que ocorreram ou estão ocorrendo em
seu corpo, você:
( ) Ficou assustado(a) ( ) Tranqüilo(a) já havia recebido orientações
( ) Ansioso(a) e causou estranhamento ( ) Gostou e sentiu-se bem
4) De que maneira as informações sobre sexualidade chegam até você?
( ) Mãe ( ) Pai ( ) Pai e Mãe ( ) Amigos
( ) Internet ( ) Televisão ( ) Profissionais da Saúde
( ) outros ___________________________________________________
5) A maior parte das informações que você sabe sobre sexualidade/sexo, hoje,
você aprendeu:
( ) com seus pais ou responsáveis.
( ) com seus amigos e amigas.
( ) na escola durante as aulas das diferentes disciplinas.
6) As adolescentes podem engravidar na 1ª relação sexual?
( ) sim ( ) não
7) Qual seria a reação de seus pais e/ou responsáveis se soubessem que você
está grávida ou você engravidou uma menina.
( ) Ficaram tristes e decepcionados e não sei se dariam apoio
( ) Ficariam revoltados no 1º momento, mas depois apoiariam
( ) Ficariam revoltados e me proibiriam de sair de casa.
( ) Dariam apoio desde o momento da revelação
( ) Outra: _______________________________________________________
8)Você acha que a responsabilidade de uma gravidez precoce é:
( ) Da menina adolescente ( ) Do menino adolescente
( ) Dos dois e também da família ( ) Dos pais por não terem dado orientação
( ) Outra: ______________________________________________________
9) Em sua opinião, quando uma garota fica grávida na adolescência é porque,
na maioria das vezes:
( ) ela não conhecia os métodos para se evitar a gravidez.
( ) ela conhecia os métodos, mas possuía aquele pensamento mágico que
com ela isso (gravidez) nunca iria acontecer.
( ) conhecia os métodos para evitar a gravidez, sabia que poderia engravidar e
mesmo assim preferiu ter a relação sexual e arriscar uma possível gravidez.
10) Alguns pais deixam claro para os filhos que sexo é só depois do
casamento, outras famílias desde cedo já orientam os filhos a usarem
preservativos – liberando/permitindo, de certa forma, as relações sexuais ainda
na adolescência. E sua família, deixa claro para você quais as atitudes e
posturas que espera que você adote frente ao comportamento sexual/sexo?
( ) sim, minha família deixa muito claro para mim que comportamento eu tenho
que ter quanto a minha sexualidade/vida sexual.
( ) não, minha família não deixa claro o que eu posso ou não posso fazer
quando o assunto é sexo.
( ) mesmo não falando abertamente o que eu posso ou não fazer, eu sei
perfeitamente o que meus pais desejam em relação a minha postura frente a
assuntos relacionados a sexo.
ATIVIDADE 2
Título: Embasamento teórico.
Duração: 4 aulas.
Local: sala de aula
Objetivo:
Fornecer subsídios teóricos, sobre a Reprodução Humana, visando um
melhor entendimento no que se refere aos conceitos usados no estudo dessa
temática.
Justificativa:
Para que haja um melhor entendimento, nas questões envolvidas na
sexualidade, é necessário que se conheça alguns conceitos relacionados a
essa problemática.
Metodologia:
Serão trabalhados os principais conceitos da Reprodução Humana,
através de aulas expositivas, pesquisas orientadas na internet, leitura de livros
didáticos e paradidáticos, revistas e jornais sobre o assunto buscando dar
subsídio teórico aos alunos para que possam melhorar a aprendizagem e
entender os conceitos que envolvem a sua Sexualidade.
ATIVIDADE 3
Título: Dinâmica com a música: Cor De Rosa – Choque
Duração: 2 aulas.
Local: sala de aula.
Objetivo:
Provocar nos alunos uma discussão sobre trechos da música para
reflexão.
Justificativa:
Para que haja um melhor entendimento sobre o funcionamento dos
órgãos do sistema reprodutor feminino e as mudanças que ocorrem no corpo
da mulher todo mês.
Metodologia:
Será trabalhado através da música Cor de Rosa – Choque o corpo
feminino. O professor deverá levar a música para que os alunos ouçam e logo
após respondam as questões referentes a um trecho da canção.
MÚSICA: COR DE ROSA-CHOQUE
[...]
Mulher é bicho esquisito
Todo mês sangra
Um sexto sentido maior que a razão
Gata borralheira, você é princesa
Dondoca é uma espécie em extinção.
Por isso não provoque
É cor de rosa - choque.
LEE, Rita; CARVALHO, Roberto de. Acústico MTV,
Rita Lee (interp.). Polygram, 1998.
ATIVIDADES
1) Qual a relação abordada pela cantora entre a mulher e a cor de rosa -
choque no trecho da letra desta música?
2) Rita Lee fala sobre a mulher, quando canta: “Mulher é bicho esquisito, todo
mês sangra”. O que ela quer dizer com isso?
3) Você sabe explicar por que a mulher “todo mês sangra”? E se o
sangramento não ocorre, o que isso pode significar?
4) Por que ocorre a menstruação na mulher todo mês?
5) Existem muitas histórias e mitos em relação à menstruação. Você já ouviu
algum? Comente.
6) Você sabe qual é o nome dado à primeira menstruação da mulher? E para o
período em que cessam as menstruações?
7) O seu ciclo menstrual é normal? De quantos dias? (Questão só para as
meninas).
ATIVIDADE 4
Título: Filme “Minha Vida De João” e “ Minha Vida De João 2”.
Duração: 4 aulas
Local: Sala de aula
Objetivo: Discutir com os alunos as transformações que o personagem sofre
da infância para a adolescência, bem como questões de gênero, namoro,
gravidez precoce e família.
O filme “Minha Vida De João” e “Minha Vida De João 2”, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=LESrHIGGon8
http://www.youtube.com/watch?v=hQqNUIgaRho
Esse vídeo apresenta a história de um garoto e a construção de sua
masculinidade da infância até a juventude. Através de desenho animado, sem
palavras, criado para gerar questionamento entre homens jovens sobre a forma
como foram socializados e os papeis de gênero que foram levados a assumir.
O filme acompanha a vida de João e ilustra sua educação no contexto
familiar, situações de violência doméstica, primeira experiência sexual, gravidez
de sua namorada, primeiro emprego, entre outros.
Os comentários sobre o filme devem considerar a compreensão e
interpretação da linguagem utilizada, bem como a articulação do
conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas, com o conteúdo apresentado pelo
mesmo.
ATIVIDADE 5
Título: Dinâmica de grupo sobre a Gravidez na Adolescência: Cuidando
do Ninho.
Duração: 1 aula e 5 a 7 dias no cotidiano
Objetivo:
Trabalhar com o grupo as questões relacionadas com a
maternidade/paternidade precoce e com a responsabilidade de suas ações.
Justificativa:
Através dessa dinâmica, os participantes têm a oportunidade de colocar-
se na situação de pais ou mães adolescentes, vivenciando o sentimento de
responsabilidade que envolve a maternidade e a paternidade precoce e o
cuidado com os filhos.
Metodologia:
Pretende-se através da dinâmica “Cuidando do Ninho”, refletir sobre
como exercer a liberdade com responsabilidade, demonstrando uma das
conseqüências da falta de prevenção e cuidado em nossas atitudes. Antes de
iniciar a dinâmica deve-se ter trabalhado com os alunos as questões
relacionadas com a maternidade/paternidade precoce e com a
responsabilidade de suas ações.
Material necessário:
- Um ovo cru de galinha por aluno.
- Canetas hidrográficas.
- Um caderno
Procedimento:
1. Marcar os ovos previamente: uma cor para o sexo feminino, outra para o
sexo masculino, duas marcas para gêmeos e um asterisco ou uma trinca para
alguma necessidade especial (deficiência).
2. Distribuir um ovo por participante ou dois ovos com a marca de gêmeos e
explicar que ele simboliza um recém-nascido que será cuidado pelo garoto
(pai) e pela garota (mãe).
3. Estimular os alunos a personalizarem seu bebê pintando um rosto, fazendo
lhe um ninho.
4. Estabelecer o compromisso de levar seu “bebê-ovo” a todos os lugares a
que forem pelo prazo de tempo estipulado pelo professor.
5. Solicitá-los a trazer os “bebês” no dia estipulado.
6. Anotar diariamente os depoimentos e as histórias ocorridas com o “bebê” e
com o participante em um diário que será construído com os alunos em sala de
aula.
Pontos para discussão:
- Como o “bebê-ovo” interferiu na vida dos alunos?
- Quais sentimentos surgiram?
- Quais dificuldades apareceram durante o processo?
- Como foram interpretadas as quebras dos ovos?
- Por que há pessoas sem filhos?
- Algum “bebê-ovo” foi seqüestrado? Como evitar o seqüestro?
- Quais aprendizados resultaram dessa dinâmica?
ATIVIDADE 6
Título: Ser Adolescente
Duração: 2 aulas
Local: Sala de aula
Objetivo:
Refletir sobre a adolescência como um período da vida em que tudo é
intenso e as crises, que porventura venham a ocorrer, são sinônimos de corte,
ruptura com o antigo e, portanto, sinais de crescimento. Verificar o que é
positivo e negativo desta fase em que eles se encontram.
Material Necessário:
- quadro-negro, papel ofício, lápis, papel metro, pincel atômico e figuras de
adolescentes.
Desenvolvimento:
- O professor dividirá a turma em grupos pequenos conforme a quantidade de
alunos existentes na turma;
- Distribuirá para cada grupo uma folha de papel ofício, lápis, papel metro,
figuras de adolescentes e pincel atômico;
- Em seguida escreverá no quadro a palavra ADOLESCÊNCIA, pedindo que
colem fotos de adolescentes no papel metro e façam uma divisão na folha onde
em uma das partes irá descrever os aspectos positivos da fase da
adolescência e os aspectos negativos desta fase.
- Em grupo discutirão sobre o assunto e irão elaborar um cartaz que deverá ser
apresentado para toda a turma pelo grupo.
- Após a confecção dos cartazes, os alunos irão apresentar seus trabalhos
realizados, formando um único semicírculo com a participação de todos para o
debate e reflexão do assunto.
- O professor após a apresentação do grupo irá retornar à palavra
ADOLESCÊNCIA para que os alunos possam escrever palavras que lembram
a adolescência e elaborarão frases sobre o assunto que será colocado no
mural da sala de aula.
- Fechamento: O professor ressaltará nas frases apresentadas os pontos mais
significativos sobre a Adolescência.
Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2009_fafipa_ciencias_md_ivany_oswaldo_de_sousa.pdf
ATIVIDADE 7
Título: Casos de gravidez na adolescência
Duração: 2 aulas
Objetivo:
O objetivo dessa atividade é mostrar para os adolescentes que não basta
ter informações sobre sexualidade, mas é preciso ter maturidade para saber
decidir qual é o melhor caminho a seguir.
Desenvolvimento:
Divida a sala em quatro grupos, de preferência faça uma mistura entre
meninos e meninas. Entregue uma das histórias de casos de gravidez não
planejada para que cada grupo leia e discuta as questões propostas. Após
organize a sala em círculo colocando em discussão para todo o grupo.
História de Márcia
Márcia tem 15 anos e é a filha mais velha, numa família de três irmãos. A sua
mãe é secretária em uma grande empresa e trabalha o dia inteiro; à noite,
mesmo quando está atarefada, sempre encontra um tempinho para conversar
com os filhos e ver se vai tudo bem com eles. O pai também trabalha o dia
todo.
Quando terminou a 8ª série, Márcia foi com a família de sua melhor amiga
passar as férias em Salvador. Era a primeira vez que ela viajava sem a sua
própria família e por isso sua mãe lhe fez mil recomendações, mesmo
confiando no bom senso da filha e acreditando que havia lhe dado todo tipo de
informação possível sobre sexualidade.
O sol, a praia, o calor, tudo era maravilhoso e Márcia sentia que estava vivendo
o melhor período da sua vida. Teve certeza disso quando conheceu Carlos. Um
mineiro de Itajubá, 18 anos, olhos cor de mel. O namoro corria solto, gostoso,
até que um dia Carlos convidou Márcia a ir a casa em que ele estava
hospedado porque todo mundo tinha ido a Itaparica e eles poderiam ficar toda
a tarde juntos, sozinhos e tranqüilos. Márcia pensou um pouco e resolveu
aceitar. Afinal, estava apaixonada e se sentia preparada para iniciar sua vida
sexual. Quando chegou à casa de Carlos, Márcia teve certeza que a transa ia
rolar. O ambiente cheirava a caju maduro, Carlos estava super romântico.
Foram para um canto da sala e começaram a se beijar e a se abraçar. Um
dado momento Márcia disse que era virgem, que não tomava pílula e que tinha
medo de engravidar. Carlos acalmou-a ele tinha certeza. Márcia, então, lhe
disse que sua mãe sempre lhe dizia que se cuidasse e que todo mundo deveria
usar camisinha por causa da AIDS. Carlos ficou nervoso:
"Transar com camisinha é o mesmo que chupar bala com papel" - disse ele.
"Além do mais eu não sou homossexual, nem tomo drogas. Não ponho
camisinha de jeito nenhum". Márcia acabou topando e eles transaram sem
prevenção alguma. As férias acabaram e Márcia voltou para casa. Ficava horas
pensando naquela tarde, lembrando detalhe por detalhe e escrevendo longas
cartas para Carlos. Carlos, por sua vez, também ia lhe escrevendo cartas e
mais cartas. Depois de um mês e meio, Márcia percebeu que alguma coisa
estava acontecendo, tinha enjôos constantes e sua menstruação estava
atrasada. Ficou desesperada. "E se eu estiver grávida?", pensou. A mãe de
Márcia notou que sua filha estava muito agoniada. Nem parecia aquela Márcia
que tinha voltado tão radiante e apaixonada das férias. È noite, quando voltou
do trabalho, foi até o quarto da menina e perguntou-lhe o que estava
acontecendo. Quando Márcia contou, sua mãe começou a chorar e a lhe dizer
que ela tinha lhe dito mil vezes para se prevenir e que ela tinha que ter tomado
esses cuidados.
No dia seguinte foram ao médico e veio a confirmação. Márcia estava
realmente grávida.
O grupo deverá discutir e anotar as seguintes questões:
• Quem teria que pensar na contracepção? Márcia ou Carlos?
• Como vocês imaginam que seria um papo sobre contracepção entre os dois?
• Como eles poderiam se prevenir?
• A menina pode engravidar na primeira vez que transa?
• O que vocês acharam da atitude de Carlos quando Márcia lhe pediu que
usasse camisinha?
• O que vocês acham que Márcia fez quando Carlos se recusou a usar o
preservativo?
• O que vocês acham que ela deveria ter feito?
• O que vocês acharam da afirmação de Carlos quanto a não ser homossexual
nem tomar drogas e, portanto, não ter AIDS?
• Como vocês encaram a atitude da mãe de Márcia?
• Como vocês acham que Márcia se sentiu com a notícia?
• Quais seriam as opções de Márcia?
• Qual delas vocês acham mais acertada para este caso? Por quê?
• Na opinião do grupo, qual será a atitude de Carlos?
• E a do pai de Márcia?
História de Suzi
Suzi reprovou três anos seguidos. Quando chegava ao portão da escola,
perguntava-se: "O que é que venho fazer aqui?". De manhã, era costume
discutir com o namorado porque queria deixar de ir às aulas. E deixou mesmo.
Pouco tempo depois ficou grávida. Tinha 18 anos e o 8º ano incompleto. "Nem
tinha estudos, nem tinha trabalho", reconhece hoje, arrependida do abandono
escolar precoce. A gravidez resultou de um desleixo: a carteirinha da pílula
acabou, mas a compra de outra caixa era adiada todos os dias. Suzi lembra-se
dos avisos do namorado: "Ele dizia-me: "Suzi, tu andas a brincar com isto!"".
Dois anos depois do nascimento da filha, Suzi começa um estágio remunerado
como camareira num hotel. O dinheiro que recebe permite ajudar a sustentar a
casa, até porque o namorado está desempregado. Até agora o único trabalho
que tinha conseguido era fazer limpezas em escritórios. Suzi parece encaixar
no perfil que os especialistas consideram ser o de boa parte das mães
adolescentes de hoje em dia: quando engravidam já abandonaram a escola,
mas ainda não têm um emprego seguro.
O grupo deverá discutir e anotar as seguintes questões:
• Será que Suzi pensou na contracepção de forma correta?
• O que eles poderiam ter utilizado como método contraceptivo, já que ela não
havia comprado a pílula anticoncepcional?
• A menina pode engravidar se não utilizar nenhum método contraceptivo e
transar?
• O que vocês acharam da atitude de Suzi de abandonar os estudos?
• O que vocês acham que ela deveria ter feito antes de engravidar?
• Será que Suzi teve que interromper os seus projetos de vida quando soube
que estava grávida?
• O que provavelmente foram essas mudanças?
• Quando as pessoas têm um filho para criar, podem pensar em recusar
trabalho, mesmo que este seja pouco remunerado? Por quê?
História de Kátia
"Nunca imaginei que fosse tão difícil ser mãe aos 15 anos! O pai do meu filho
era só um ficante, mas um dia transamos e aconteceu. Quando contei a ele
sobre a gravidez, o garoto disse que não tinha nada a ver com isso e que nem
acreditava que o filho fosse dele. O pior foi enfrentar meus pais. Escondi até o
quinto mês. Depois, não deu mais. Meu pai ficou superbravo e até agora não
aceita o que eu fiz. Tive que deixar a escola para cuidar do bebê, pois minha
mãe trabalha e não pode ficar com ele. Com isso, perdi minhas amigas e,
desde que engravidei, não saí mais com elas. Sou eu quem tem de olhar meu
filho dia e noite. Nunca mais namorei. Parece que os meninos fogem de mim
ao descobrirem que eu já sou mãe."
O grupo deverá discutir e anotar as seguintes questões:
• Será que uma relação sexual deve acontecer entre pessoas que mal se
conhecem?
• Quais os riscos que uma relação sexual sem proteção pode trazer?
• Esconder a gravidez dos pais é uma boa solução? Por quê?
• Quando duas pessoas resolvem ter uma relação sexual elas devem pensar
nas conseqüências que esse ato pode trazer?
• Quais as principais perdas que um (a) adolescente tem, quando se depara
com uma gravidez não planejada?
• A responsabilidade da gravidez é somente da adolescente?
• Quem deve pensar na prevenção da gravidez? O adolescente ou a
adolescente?
• Quais as primeiras reações do homem, quando descobre que vai ser pai sem
ter tido um planejamento?
• Será que um adolescente é digno de ser chamado de pai, após ter tido uma
reação como o da estória de Kátia?
História de Manuela
"Eu sabia como evitar a gravidez. Até usei pílula durante um tempo, mas parei
porque estava engordando. Então engravidei do garoto com quem namorava
há um ano. No início, ele disse que iria assumir. Depois, não quis saber. No
final, minha família achou que seria pior se a gente se casasse. Então, fiquei
com meus pais mesmo. Eu gosto da minha filha, claro, mas não pensei que iria
perder a juventude por causa da maternidade. Minha mãe cuida dela, mas eu
preciso trabalhar para ajudar nas despesas e meus pais exigem que eu estude
à noite. Não tenho tempo pra quase nada, nem consigo mais conversar com
pessoas da minha idade. “Às vezes, me sinto sozinha.”
O grupo deverá discutir e anotar as seguintes questões:
• Será que o casamento é a solução, quando acontece uma gravidez não
planejada?
• Uma gravidez prende namorada (o)?
• Os pais dos (das) adolescentes não estão preparados para enfrentar a idéia
de ver sua filha grávida ou de seu filho ser pai precocemente e expulsa seu
(sua) filho (a) de casa. O que vocês acham que aconteceria nas casas de
vocês? Seus pais aceitariam numa boa ou haveria algum problema?
• As estatísticas mostram que uma grande parte das adolescentes que
engravidam sem planejamento, tem entrado em depressão. Por que vocês
acham que isso acontece?
• O uso de pílulas anticoncepcional na adolescência não é um método muito
indicado pelos médicos. Na opinião do grupo, se caso o adolescente resolver
ter relações sexuais, qual seria o método mais indicado para adolescentes?
Por quê?
Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2009_unioeste_ciencias_md_tania_regina_blaneck.pdf
ATIVIDADE 8
Duração: 2 aulas
TÍTULO: Palestra com profissional da saúde.
Objetivo: ensinar que a gravidez pode ocorrer precocemente.
Procedimentos: no decorrer da palestra são distribuídos papéis para que os
alunos escrevam suas dúvidas e perguntas, sem identificação e colocados em
uma caixa para sorteio.
Resultados esperados: que haja participação ativa do aluno quanto ao
assunto da palestra. Que a conscientização dos alunos sobre os pontos
positivos e negativos de sua sexualidade delimite as ações futuras.
.
ATIVIDADE 9
Título: Documentário “Meninas”
Duração: 3 aulas
Local: Sala de aula
Objetivo:
Trabalhar com os alunos as questões relacionadas à maternidade e a
paternidade precoce e também com a responsabilidade de suas ações.
Documentário: Meninas
Direção: Sandra Werneck
Documentário Brasil 2005
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=KaVDBiZ-bdM
Dirigido pela cineasta Sandra Werneck, “Meninas” é um documentário que
enfoca a Gravidez na Adolescência mostrando de perto o cotidiano de jovens
mães moradoras de comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro. Com
sensibilidade para provocar diferentes perspectivas sobre este assunto tão
relevante, “Meninas” mostra as transformações nas vidas das jovens quando
descobrem que estão grávidas, evitando um olhar de julgamento ou de
conclusões generalizantes. Traz também a perspectiva dos parceiros e das
famílias envolvidas com a gravidez.
Discutir:
O que significa sexualidade segura e responsável?
O que quer dizer gravidez precoce?
A gravidez precoce é considerada um problema?
A gravidez na adolescência é uma das maiores preocupações dos pais, pois
na maioria das vezes traz conseqüências muito profundas aos envolvidos.
Quais são essas conseqüências?
Você considera poucas as informações sobre a orientação sexual nas escolas
e nas famílias?
Quando acontece a gravidez na adolescência a responsabilidade é só da
mulher, do homem ou dos dois?
Título: DISCUTINDO O TEMA – GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Duração: 2 aulas
Objetivo: Debater e refletir sobre uma possível gravidez na adolescência.
Material: Sala ampla e confortável.
Desenvolvimento:
O professor irá entregar a cada grupo de quatro alunos, um texto que relata a
gravidez de uma adolescente.
Texto
Peguei o exame e fui pra casa. Pensando: tá tudo bem... é normal! Imagina
quem passa por isso e não tem o pai que eu tenho. Papai é muito vivido e
compreensivo. E também eu fiz tudo certo, arrumei um namorado fixo como ele
pediu. Ele gosta do meu namorado. Tá tudo bem.
Eu vou contar logo, para ver o que a gente faz. Que chato!
- Tudo bem filha? Dia difícil hoje. Como é que você está?
- Queria te dizer uma coisa, pai, mas to encabulada de falar.
- Fala.
- To grávida. Fiz o teste hoje e deu positivo.
Silêncio.
- Quando você fez o teste?
- Ontem. Saí do colégio mais cedo, peguei dinheiro na sua gaveta e fui fazer o
teste. O resultado veio hoje.
(MARIANA, Maria. Confissões de adolescente. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 1992. p. 55-6.)
- Discutindo o texto:
Como seus pais reagiriam à notícia de uma gravidez?
Você acha que seria difícil contar a eles? Por quê?
Você gostaria de ter filhos um dia? Quando?
Existe uma época certa ou mais adequada para ter filhos?
Já pensou na possibilidade da gravidez acontecer com você (ou com sua
namorada)? Qual seria a sua reação?
Se tivesse um filho agora, enquanto ainda está na escola, o que mudaria em
sua vida? Quem cuidaria dele?
De quem é a responsabilidade pela gravidez?
Mãe e pai adolescente consideram-se responsáveis para cuidar da futura
criança? Se não se consideram, quem cuidará da criança?
Como será acompanhada a gravidez?
Os estudos serão ou não, interrompidos?
Como se posicionará a mãe solteira? (Em relação à família, aos amigos, a
escola e ao trabalho)
Havendo casamento, será ou não por pressão da família?
Como se sustentará o casal adolescente?
Expulsar de casa é a solução?
Nossas avós casavam-se na adolescência e procriavam. Por quê?
Se o pai não assumir a criança, que providência você tomará?
O que representa para você ter um filho na adolescência?
O que muda em termos do seu projeto de vida?
Após essas discussões, o professor fechará o tema trabalhado através de uma
plenária onde todos participarão.
Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2009_fafipa_ciencias_md_ivany_oswaldo_de_sousa.pdf
TÍTULO: PEÇA TEATRAL
Duração: 4 aulas
Objetivo: Demonstrar através da peça teatral a importância de termos
informações corretas sobre a sexualidade na adolescência.
CONVERSA DE GENTE GRANDE
Entram Fê e Rosa.
FÊ: Mãeeeeeee, as meninas virão aqui hoje.
ROSA: Desde que não façam bagunça, pois a última reunião de vocês mais
parecia uma festa.
FÊ: Tá mãe, dessa vez a gente se comporta, eu juro.
(Toca a campainha, Rosa sai para atender).
ROSA: (grita) A Cida e a Clara chegaram. (Elas entram com livro e caderno na
mão).
FÊ: Que cara é essa Cida? Até parece que viu um fantasma.
CIDA: Ouvi coisa pior, a Clara me contou que quando menstruou achou que ia
morrer.
FÊ: Nãoooooooo, você é uma toupeira mesmo.
CLARA: Ah, meninas! Eu não sabia. Quando vi aquele sangue escorrendo
pelas minhas pernas... Ai! Passou tanta coisa pela minha cabeça, que eu achei
que ia bater as botas. Foi terrível!
(Nesse instante entram Paty e Rute, com material escolar).
PATY E RUTE: Oi meninas.
CLARA: É que eu moro com minha avó, e ela vocês sabem. Falar disso com a
velha é o fim do mundo...
FÊ: Igual a minha mãe.
CLARA: E aí já viu! Eu nunca me preocupei com isso, só queria saber de
brincar e quando aconteceu foi um susto. Mas agora estou preparada, minha
avó não fala sobre esses assuntos mais, mais vocês sabem (as meninas
concordam com um hum), então são livros, revistas, TV, filmes e as amigas.
PATY: Já que vocês começaram o assunto, o Julinho ta querendo aprofundar a
nossa relação. Eu sempre dava uma desculpa e acabava fugindo dele.
Mas ele está insistindo demais e eu não sei mais o que fazer.
CLARA: Por que vocês não conversam abertamente sobre o assunto?
Seria mais prático.
RUTE: É, talvez a Clara tenha razão. Eu sou defensora do sexo depois do
casamento, mas no seu caso Paty vocês têm que conversar.
CIDA: É, mas vem cá. Você tá a fim de transar com ele, ou ele é que está com
a pressa e o fogo todo?
PATY: Ele é óbvio que está com todo o fogo do mundo. Mas eu não sei se
quero, se estou preparada. Eu tô com dúvidas. Ah!
RUTE: Esquece esse cara, porque você pode entrar numa fria. Faça sexo só
depois do casamento.
FÊ: Não creio muito nessa teoria, se as duas pessoas estão a fim e se sentem
preparadas, porque não transar. É algo natural da espécie.
CLARA: Desde que a pessoa não deixe isso se tornar uma promiscuidade e
perder o respeito perante os outros.
CIDA: É preciso responsabilidade, infelizmente falta na cabeça de muitos
jovens, que acham a primeira vez e as seguintes são, como diria um misto de
curiosidade e imaturidade.
(Ouvem-se passos).
FÊ: Gente, mudando de assunto que minha mãe tá vindo. Abram o livro na
página 32. Andem logo. (começa) A vagina é o órgão reprodutor feminino que
faz ligação do útero com...
(Entra Rosa)
ROSA: Mas o que vocês estão estudando?
CIDA: Biologia. Seminário.
ROSA: Falando de vagina?
FÊ: É mãe, estamos estudando todos os aparelhos do corpo humano.
FÊ: Eu tô indo no mercado e já volto.
CLARA: Oh, tia como era os namoros de antigamente, na época da senhora?
(Fê tem vontade de esganar Clara).
ROSA: Eu não sou tão velha assim, mas era diferente de hoje. Não tinha tanta
sem-vergonhice. O rapaz ia na casa da moça, sentava no sofá, com os pais do
lado, irmãos do outro. Teve uma vez que fui ao cinema com o pai da Fê e todos
os meus irmãos me acompanharam, pra gente não fazer coisa errada.
FÊ: Mãe a senhora está indo no mercado.
ROSA: Tá! Mas continuando...
FÊ: Mãe, precisamos terminar o estudo.
ROSA: Ai! Já vou. Não me demoro. (Sai)
RUTE: Mas antes eles também namoravam escondido. Eu li um livro em que
os irmãos pagavam os mais novos com doces, pra namorarem em paz e mais
a vontade.
CIDA: A coisa hoje tá mais afoita, porque antes ninguém falava, comentava.
Hoje não! Em tudo quanto é lugar você vê e ouve falar sobre sexo. E vê gente
fazendo coisa em lugar impróprio.
FÊ: É mão na bunda; nas festas nem se fala, falta um comer o outro só com o
beijo.
FÊ: A diferença de alguns anos atrás pra hoje é que os jovens e adolescentes
iniciam muito cedo a vida sexual. Apesar de terem muita informação falta
maturidade.
RUTE: Antes eram os casamentos arranjados, as meninas casavam cedo.
Uma prima de minha mãe casou com 15 anos, e tiveram outras que casavam
com 12, 13 anos. Mas hoje casamento tornou-se algo difícil de entender,
porque tem gente casando até por internet.
CLARA: É, imagine aí você ali com seu véinho do lado, depois de tanta coisa
que viveram juntos. Eu acho tão lindo. Eu tenho dois vizinhos que tem 50 anos
de casados. Eles passeiam com seus netos. É lindo.
RUTE: É bonito, mas infelizmente o que existe de casamento feliz, onde um é
cúmplice, companheiro do outro agora se torna raridade.
PATY: É, Rute, então acho que não vou casar nunca. Sabe, eu sempre
imaginei uma casa, um marido legal, a casa cheia de filhos. Mas hoje! O
Julinho por exemplo, só que saber de transar, transar, não me pergunta se
quero, se estou a fim, sabe. Ele sempre fala que tem camisinha na carteira,
mas é algo que vai além de mim.
FÊ: Então, ele é que quer transar de qualquer jeito e satisfazer sua vontade de
macho.
RUTE: Parece até que estamos falando dos homens da caverna. (Todas riem)
CIDA: Tá, mas é sério, o sexo é um assunto muito sério, e nem todo mundo
encara dessa forma. Imagine dois adolescentes entre 15 e 17 anos em sua
primeira vez. E depois disso acharem que podem fazer sexo a toda hora e
quando quiserem.
CLARA: É preciso trabalhar tanto os adolescentes quanto os pais, não
alertando apenas sobre a AIDS, sífilis, gonorréia e outras doenças sexualmente
transmissíveis, mas sobre os métodos contraceptivos e como prevenir a
gravidez, que tem a camisinha...
FÊ: Masculina e feminina.
CLARA: Exato, o DIU, a pílula o diafragma e tantos outros. É preciso algo mais
muito mais do que se informar é preciso à pessoa se auto-conhecer e conhecer
seu parceiro.
RUTE: Porque do jeito que está, o fim do mundo está próximo. Mas imaginem
vivendo na Idade Média, quando a igreja controlava tudo e o sexo era sinônimo
de perdição e motivo pra ser condenada. (Faz sinal da cruz)
FÊ: A Luana coitada, seria a primeira, porque o que ela troca de namorado e de
parceiro, não está na história.
PATY: É, analisando assim às vezes somos muitos precipitados, queremos
tudo agora, e depois como fica? É por isso que ainda não transei com o
Julinho, eu não quero algo que fique somente no sexo e acabou. Tem que
significar algo pra mim e também pra ele. Mas pelo visto pra ele é só sexo e
acabou.
RUTE: Então amiga pula fora pra depois não se arrepender.
FÊ: Se todo mundo pensasse que nem você adolescentes não engravidariam
tão cedo e nem tanta gente ficaria doente através do sexo.
CIDA: É, fazer sexo e achar que já é mulher ou homem é mentira. Ser mulher e
homem é questão de perceber as coisas a sua volta, entender o que passa
e decodificar tudo. Sexo não é simplesmente cama, uma noite e acabou. É
questão de saber o que se pode e se deve fazer.
FÊ: Seja antes ou depois do casamento, sexo tem que ser com
responsabilidade e muito, muito respeito.
PATY (de pé): Meninas, vou falar com o Julinho. Se ele realmente quer
continuar o namoro comigo tem que esperar eu estar pronta; caso contrário
que procure outra. Tchau! Depois a gente se fala.
RUTE: E o trabalho?
PATY: Depois vocês me informam sobre a apresentação. Fui, tchau! (Sai)
CLARA: Já que ela foi resolver a vida dela, vamos resolver a nossa.
RUTE: Antes que tia Rosa chegue e ache que somos tudo um bando de
taradas.
(Elas pegam o material e começam a discutir sobre a apresentação. Fecha-se
as cortinas).
Peça Teatral publicado 15/05/2008 por Janniny Lemos em
http://www.webartigos.com
Fonte:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/pro
ducoes_pde/2009_unicentro_ciencias_md_mara_regina_belloni.pdf
Título: Evento de encerramento das atividades sobre sexualidade
Duração: 4 aulas
Local: Pavilhão do Colégio Estadual Santo Antonio.
Objetivo: Socializar com as demais turmas do colégio as atividades que foram
desenvolvidas durante a aplicação do projeto de intervenção pedagógica.
Resultado esperado:
Que os alunos do oitavo ano possam demonstrar através dos seus
trabalhos a importância do conhecimento sobre a sexualidade na adolescência,
principalmente sobre as conseqüências da maternidade e paternidade precoce.
G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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