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AIDS e outras DSTs Professor Ameba

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Page 1: AIDS E OUTRAS DSTs

AIDS e outras DSTsProfessor Ameba

Page 2: AIDS E OUTRAS DSTs

! A a ids fo i obser vada clinicamente nos EUA em 1981, mas o nome aids só foi criado em 1982. Em 1983 o HIV foi isolado pela primeira vez. Os primeiros casos conhecidos foram entre usuários de droga s in je táve i s e homens homossexuais.

AIDS e outras DSTs

Professor Ameba

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Mulheres que contraem DSTs e não tratam têm maior probabilidade de se torna-rem inférteis e de desenvolver gravidez ectópica ( gravidez que ocorre fora do útero onde o feto não se desenvolve e morre).

Os processos infecciosos do trato genital podem alterar as propriedades da vagina

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HPV (Papiloma vírus humano) Neisseria gonorrhoeae

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Doenças sexualmente transmissíveis podem ser causados por organis-mos diferentes como: vírus (HPV, AIDS, herpes), bactérias ( gonorréia, clamídia, cancro mole, sífilis), protozoários (tricomoníase), fungos.

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Verrugas

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Tanto a clamídia e a gonorréia são infecções bacterianas transmitidas por con-tato sexual com pessoas infectadas. Os sintomas também são parecidos. No homem ocorre infecção da uretra com formação de pus, dor e ardência ao urinar. Geralmente assintomática nas mulhe-res, podendo também formar pus e, dor e ardência ao urinar. Agente causador da gonorréia Neisseria gonorrhoeae e da clamídia Chlamydia trachomatis. O tratamento é feito com antibióticos.

Neisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis

Page 9: AIDS E OUTRAS DSTs

Ilustração do desembarque de Colombo em São Salvador nas Bahamas.

Acredita-se que Cristóvão Co-lombo levou para a Europa, nos porões de seus navios a bactéria causadora da sífilis.

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Treponema palidum

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Agente causador da sífilis a bactéria Treponema palidum é um micro-organismo de espiras regulares e com extremidades afiladas. Possui mo-vimentos de rotação, flexão e contração, assim como de translação.

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O primeiro sintoma na sífi-lis é o aparecimento de uma le-são no local de entrada da bac-téria. A lesão é chamada de cancro duro ou protossifilo-ma. Ela é indolor e contém muitos treponemas. O cancro desaparece espontaneamente em aproximadamente duas se-manas. O cancro aumenta a proba-bilidade de se contrair o HIV.

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Quando a sífilis não é tratada evo-lui para sífilis secundária. Nesta fase, aparecem erupções cutâneas ricas em treponemas.

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A sífilis terciária pode levar muitos anos para se manifestar. Pode ocorrer inflamação e morte de tecidos. As formas mais graves são a sífilis cardiovascular e a neurossífilis.

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Lesões no crânio causadas na sífilis terciária.

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! O cancro mole ou cancro venéreo po-pularmente chamado de cavalo. O agen-te etiológico é a bactéria Haemophilus ducreyi.! A forma de transmissão é pelo sexo.! A pessoa contaminada apresenta nu-merosas úlceras dolorosas em número, forma e tamanho variados, com pus no pênis, na vagina e no ânus.! O tratamento é feito com antibióticos e as lesões devem ser lavadas com água e sabão.

Úlcera na região genital (imagem: CDC/Domínio público)

Haemophilus ducreyi

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Verrugas genitais causadas pelo HPV (imagem CDC/Domíno público)

HPV (Papiloma vírus humano)

  C o n h e c i d o t a m b é m como verruga genital, cris-ta de galo, figueira ou cava-lo de crista. Nos órgãos genitais é chamado condiloma acumi-nado.

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HPV visto ao microscópio eletrônico.

Existem mais de cem tipos diferentes de HPV. Cada tipo pode se localizar numa região diferente do corpo nas mãos, nos pés e nos órgãos genitais. O HPV é transmitido por contato direto com a pele infe-tada, durante as relações sexu-ais. A transmissão pode ocor-rer durante o parto se a mãe ti-ver a infeção.

Page 17: AIDS E OUTRAS DSTs

O câncer do colo do útero é a segundo tipo de câncer mais co-mum nas mulheres brasileiras, perdendo apenas para o câncer de mama. Alguns tipos de HPV têm potencial para causar câncer no colo do útero, na vagina, vulva, ânus, pênis, e boca.

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Uma mulher em tratamento radioterápico.

Page 18: AIDS E OUTRAS DSTs

Caracteriza-se pelo inchaço dos linfonodos com a presença ou não de úlceras genitais.

Eritrema (vermelhidão da pele causada por vasodilatação) e cefa-léia podem aparecer.

Chlamydia trachomatis

Chlamydia

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Page 19: AIDS E OUTRAS DSTs

O herpes simples é uma virose frequentemente relacionada ao surgimento de le-sões em mucosas e na pele, próxima à cavidade oral e da genitália.

Após a infecção primária pode ficar em latência, sem apresentar sintomas, nos gânglios nervosos e pode ser reativado por vários motivos ( traumas físicos, ques-tões emocionais, exposição ao sol e outras infecções. )

Vírus da herpes ao microscópio eletrônico

imagem: CDC/ Dr. Fred Murphy; Sylvia Whitfield

Page 20: AIDS E OUTRAS DSTs

Aspecto do colo do útero infectado por Trichomonas vaginalis

Imagem: CDC

Trichomonas vaginalis

A tricomoníase e uma DST causa-do pelo protozoário Trichomonas vagi-nalis caracterizada pela presença de um corrimento branco de odor desa-gradável, coceira intensa, ardência e irritação na genitália.

Nos homens geralmente a infecção é assintomática, o que contribui para a disseminação da doença.

Page 21: AIDS E OUTRAS DSTs

Símbolo da solidariedade pelas pessoas infectadas com o HIV e por aquelas que

têm de viver com AIDS.

Page 22: AIDS E OUTRAS DSTs

2008 É concluído o processo de nacionalização de um teste que permite detectar a presença do HIV em ape-nas 15 minutos. Fiocruz pode fabricar o teste, ao custo de US$ 2,60 cada.

imagem: Econt/CC

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Coito de Homem e Mulher

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Formas de transmissão

Qualquer tipo de relação sexual.

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Formas de transmissão

Transfusão sanguínea

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Page 25: AIDS E OUTRAS DSTs

Formas de transmissão

Uso comum de agulhas.

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Page 26: AIDS E OUTRAS DSTs

Formas de transmissão

Da mãe para o filho: durante a gestação, no parto ou no aleitamento materno.

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Page 27: AIDS E OUTRAS DSTs

CDC / Domínio público

O risco da transmissão do HIV por saliva foi avaliado em vários estudos. A infectividade dos vírus da saliva de indivíduos portadores do HIV é extre-mamente baixa.

Page 28: AIDS E OUTRAS DSTs

Tobias Wolter / CC

Assim não pega!

Page 29: AIDS E OUTRAS DSTs

Pixabay / domínio público

Assim não pega!

Page 30: AIDS E OUTRAS DSTs

Aqui não pega!

Usien / CC

Page 31: AIDS E OUTRAS DSTs

Pixabay / domínio público

Não há motivo para restringir a participação de indivíduos in-fectados em casa, na escola, ou no trabalho.

Page 32: AIDS E OUTRAS DSTs

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Os preservativos são a única barreira comprovadamen-te efetiva contra o HIV, e o uso correto e sistemático do

preservativo masculino reduz o risco de aquisição do HIV e outras DST em até 95%.

Page 33: AIDS E OUTRAS DSTs

Harmid / domínio público

Espermicidas à base de nonoxinol-9 são capazes de inativar o HIV e agentes de outras DST e podem ter um papel importante na

redução da transmissão sexual do HIV.

Page 34: AIDS E OUTRAS DSTs

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Células-alvo do HIVLinfócito T CD4

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Evolução da AIDS

Page 37: AIDS E OUTRAS DSTs

! Existem dois tipos de drogas utiliza-das para tratamento anti-HIV:

Inibidores da transcriptase reversa "" O HIV não é replicado porque a dro-ga inibe a enzima transcriptase reversa, que é necessária para que o RNAviral seja convertido em DNA durante o seu ciclo. São elas: Zidovudina (AZT) injetável, Zi-dovudina (AZT) solução oral, Didanosina, Zalcitabina, Lamivudina, Estavudina, Aba-cavir, Nevirapina, Delavirdina, Efavirenz .

Inibidores de proteases

" A células hospedeira não é capaz de fa-bricar as proteínas virais de forma corre-ta. São elas: Atazanavir, Indinavir, Ritona-vir, Saquinavir, Nelfinavir, Amprenavir.

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AZT Primeiro medicamebto utili-zado no tratamento da AIDS.

Em 1995 os EUA aprovam uma nova classe de medicamentos contra a AIDS: os inibidores de proteases.

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Page 38: AIDS E OUTRAS DSTs

Taxa de incidência de aids por faixa etária e sexo. Brasil, 2002 e 2011

Page 39: AIDS E OUTRAS DSTs

Taxa de incidência de aids por sexo e razão de sexos. Brasil, 2002 a 2011

Page 40: AIDS E OUTRAS DSTs

Proporção de casos de aids notificados pelo critério óbito por sexo e ano de diagnóstico. Brasil, 2002 a 2011

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