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Nº 48 | ABRIL | MAIO | JUNHO 2009 I M P R E S S O www.sobape.com.br Congresso Brasileiro de Adolescência será realizado na capital baiana em 2010 A capital baiana será sede do 11º Con- gresso Brasileiro de Adolescência, entre 23 e 26 de setembro de 2010, no Bahia Othon Palace. A atividade, pro- movida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a cada três anos, será realizada em Salvador pela Sociedade Baiana de Pediatria (SOBAPE). O congresso reforça as ações do Depar- tamento de Adolescência da SOBAPE, presidido por dra. Margaret Fialho, que, há cerca de quatro anos, realiza um importante trabalho de orientação e prevenção de doenças entre jovens e adolescentes. Orientações sobre infecção pelo vírus HIV e outras DSTs, a importância da prevenção como redução da vulnerabilidade, gravidez precoce, violência, uso de álcool e de outras substâncias psicoativas estão entre os temas abordados nas atividades do departamento. Página 3. Dra. Margaret Fialho, presidente do Departamento de Adolescência Arquivo pessoal Dengue e meningite são destaques de jornada A II Jornada de Infectologia Pediátrica, realizada entre 7 e 8 de maio em Salvador, reuniu cerca de 300 participantes, entre pediatras e acadêmicos de medicina, e tratou, entre outros temas, do avanço de doenças como dengue e meningite, além de novidades terapêuticas. A atividade, que contou com palestrantes de outros estados, foi promovida pela SOBAPE e considerada uma excelente oportunidade de reciclagem para os profissionais baianos. Página 4. Profissionais discutiram casos clínicos durante a jornada Rogério Lima Claudia Leitte é madrinha de semana de amamentação A campanha que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Ministério da Saúde (MS) lançam durante a 18ª Semana Mundial da Amamentação (SMAM), de 1 a 7 de agosto, tem Claudia Leitte como madrinha. A cantora posou com o filho Davi para o material, que chama a atenção para a frase: “Amamentação em todos os momentos. Mais saúde, carinho e proteção”. A SMAM é realizada em mais de 150 países pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês). A Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape) e as secretarias de Saúde do Estado e do Município vão distribuir os cartazes e folhetos. Página 6. Talento além da Pediatria André Schiliro/Divulgação Nesta edição, a coluna Talento além da Pediatria mostra a paixão do pediatra Rogério Lima pela fotografia e como o hobby se relaciona com a profissão. Confira. Página 6. Dr. Rogério Lima Arquivo pessoal Claudia Leitte

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Page 1: Congresso Brasileiro de Adolescência ... · sobre infecção pelo vírus HIV e outras DSTs, a importância da prevenção como redução da vulnerabilidade, gravidez precoce, violência,

Nº 48 | ABRIL | MAIO | JUNHO 2009

I M P R E S S O

www.sobape.com.br

Congresso Brasileiro de Adolescência será realizado na capital baiana em 2010

A capital baiana será sede do 11º Con-gresso Brasileiro de Adolescência,entre 23 e 26 de setembro de 2010, noBahia Othon Palace. A atividade, pro-movida pela Sociedade Brasileira dePediatria (SBP) a cada três anos, serárealizada em Salvador pela SociedadeBaiana de Pediatria (SOBAPE). Ocongresso reforça as ações do Depar-tamento de Adolescência da SOBAPE,presidido por dra. Margaret Fialho,que, há cerca de quatro anos, realizaum importante trabalho de orientação

e prevenção de doenças entre jovens e adolescentes. Orientaçõessobre infecção pelo vírus HIV e outras DSTs, a importância daprevenção como redução da vulnerabilidade, gravidez precoce,violência, uso de álcool e de outras substâncias psicoativas estãoentre os temas abordados nas atividades do departamento.

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Dra. Margaret Fialho, presidente doDepartamento de Adolescência

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Dengue e meningite sãodestaques de jornada

A II Jornada de Infectologia Pediátrica, realizada entre 7 e 8 demaio em Salvador, reuniu cerca de 300 participantes, entrepediatras e acadêmicos de medicina, e tratou, entre outrostemas, do avanço de doenças como dengue e meningite, alémde novidades terapêuticas. A atividade, que contou compalestrantes de outros estados, foi promovida pela SOBAPEe considerada uma excelente oportunidade de reciclagempara os profissionais baianos.

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Profissionais discutiram casos clínicos durante a jornada

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Claudia Leitte é madrinha desemana de amamentação

A campanha que a SociedadeBrasileira de Pediatria (SBP) e oMinistério da Saúde (MS) lançamdurante a 18ª Semana Mundial daAmamentação (SMAM), de 1 a 7 deagosto, tem Claudia Leitte comomadrinha. A cantora posou com ofilho Davi para o material, quechama a atenção para a frase:“Amamentação em todos os momentos.Mais saúde, carinho e proteção”. ASMAM é realizada em mais de 150países pela Aliança Mundial paraAção em Aleitamento Materno(WABA, sigla em inglês). ASociedade Baiana de Pediatria(Sobape) e as secretarias de Saúde doEstado e do Município vão distribuiros cartazes e folhetos.

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Talento além da Pediatria

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Nesta edição, acoluna Talento além

da Pediatria mostra apaixão do pediatraRogério Lima pela

fotografia e como ohobby se relaciona

com a profissão.Confira.

Página 6.

Dr. Rogério Lima

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Claudia Leitte

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PresidenteFernando Antonio Castro Barreiro

1º. Vice-presidenteTereza Cristina Martins Vicente Robazzi

2º. Vice-presidenteRosanna Tavares Sousa Freitas

Secretário-geralDolores Fernandez Fernandez

1º. SecretárioDelia Cerviño Peleteiro

2º. SecretárioMário Henrique Rodrigues Guimarães

1º. TesoureiroIvan Paulo Campos Guerra

2º. TesoureiroLarissa Nunes Gaudenzi

Diretor científicoHelita Regina Freitas Cardozo Azevedo

Diretor de Defesa ProfissionalLeuser Americano da Costa Filho

Diretor de PatrimônioHans Walter Ferreira Greve

Diretora de Marketing e EventosRegina Terse Trindade Ramos

Conselho FiscalMaria de Lourdes Santiago Costa Leite

Márcia Maria Fonseca BarretoHélio Santos de Queiroz Filho

Comissão de SindicânciaLara de Araújo Torreão

Círia Santana e Sant’AnnaAlice Setsuko Okumura

Ney Christian Amaral Boa Sorte

Órgão Informativo Oficial da SociedadeBaiana de Pediatria (SOBAPE)

Edição: Ana Cristina Barreto | DRT/BA 1719Tiragem: 1.500 exemplares

Impressão: P&A Gráfica e Editora Ltda.

O conteúdo dos artigos publicados neste in-formativo é de responsabilidade exclusiva dosautores. A Sociedade Baiana de Pediatria nãose responsabiliza pelas opiniões emitidas emtextos assinados.

Av. Prof. Magalhães Neto, 1450Ed. Millenium Empresarial - Sala 208 -

Pituba - CEP 41810-012 - Salvador-BahiaTel/fax: (71) 3341-6013

email: [email protected]

EDITORIAL

A cada dia, vemos crescer o movimento em prol da valorização do pediatra e,

por consequência, da pediatria. Várias frentesde luta estão abertas. A Sociedade Brasileira dePediatria (SBP) vive um momento ímpar. Co-autora de projetos lançados no Congresso Na-cional como o PL 2227/08 e PL 228/08, queestabelecem normas para o atendimento médi-co da criança e do adolescente no âmbito doSUS e dos planos de saúde, respectivamente, aSBP se consolida como a entidade de classemédica com maior atuação institucional em fa-vor de seus associados. Buscando a presença dopediatra no PSF, exigindo a obrigatoriedadedo pediatra na sala de parto e obtendo a vitóriada igualdade da remuneração desse em relaçãoao obstetra, no âmbito de SUS, garante a me-lhor assistência à criança e ao recém-nascido.São lutas permanentes, uma vez que os setoresque decidem essas questões são poderosos e re-sistentes a pontos contrários a seus interesses.

O perfil de luta do pediatra está mudando,em grande parte estimulado pela SBP e por suasfiliadas. Aqui na Bahia, observamos esta mu-dança em relação ao atendimento em consultó-rios e abrimos o debate em torno do abandonodeste tipo de atendimento por parte doscolegas,que deixam de atender por planos desaúde.

No recente livro lançado pela professoradra. Luciana Silva “Diagnóstico em Pediatria”,notamos com grande alegria dois capítulos que

abordam a defesa profissional. É muito impor-tante que esses temas sejam abordados em umlivro didático e que cheguem até os acadêmicosde medicina. A discussão precoce por parte dosfuturos médicos deverá estimular novos diri-gentes e participantes associativos.

O capítulo “O pediatra e sua entidadeassociativa” abordado por dr. Dioclécio Cam-pos Jr., presidente da SBP, mostra a nossa soci-edade maior em sua estrutura e atuação. Asrelações com as entidades oficiais e não-gover-namentais são explicitadas no capítulo demons-trando toda a força de atuação da entidade.

Outro capítulo nesta vertente da defesaprofissional é “A valorização do pediatra naconsulta da criança e do adolescente” escritopor dr. Eduardo Vaz e dr. Milton Macedo deJesus. Faz uma radiografia da situação atual dopediatra e as ações da SBP em prol da melhoriada remuneração. Capítulo importante que de-monstra a atuação forte e segura da SBP nessesúltimos anos.

Capítulos inéditos na literatura médico-acadêmica e informativos a nós pediatras que,muitas vezes, desconhecemos que váriasmelhorias conquistadas são fruto de luta da SBPe de suas filiadas estaduais, no nosso caso aSOBAPE. Recomendo a todos.

Fernando BarreiroPresidente da SOBAPE

Diante do objetivo de aperfeiçoar as ferramentas oferecidas aos pediatras baianos, deforma a contribuir com seu aprimoramento profissional, o site da SOBAPE passa por novareformulação de layout e conteúdo.

Com um visual mais leve e ferramentas mais dinâmicas de busca, a página na internetoferece também novos serviços, como a relação dos especialistas baianos e seus respectivoscontatos, links de sites e blogs de interesse da categoria.

Como explica o presidente da SOBAPE, Fernando Barreiro, esta é uma boa oportuni-dade para que os pediatras associados contribuam com o banco de dados, enviando informa-ções atualizadas para alimentação do site através do e-mail: [email protected].

Em breve, o site também vai permitir acesso ao acervo da Biblioteca Raimundo SantanaR. Filho para os pediatras conveniados e em dia com a mensalidade.

O layout é novo, mas o endereço continua mesmo: www.sobape.com.br. Entre, nave-gue e envie críticas ou sugestões. Aguardamos sua visita.

Site da Sobape oferece maisconteúdo e novo layout

O blog www.valorpediatra.blogspot.comfoi criado em abril deste ano e traz uma abor-dagem exclusivamente voltada à defesa profis-sional. Não apresentará temas acadêmicos. “Oblog chega para estimular o debate em tornodo pediatra, suas condições de trabalho, remu-neração e discutir as formas de luta para quesejam alcançadas as metas desejadas”, diz o cri-ador do blog, o presidente da SOBAPE, dr.

Blog do pediatra defende valorização profissionalFernando Barreiro. Ele declara ser necessáriauma maior mobilização por parte da classemédica em geral e pediátrica, em particular.“O objetivo é mobilizar em torno das lutas im-prescindíveis para alcançarmos patamares dig-nos de honorários, locais e condições de traba-lho”, explica. O blog é aberto à participação detodos, que podem contribuir com críticas, su-gestões, idéias e fomentar a discussão.

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Departamento de Adolescência propõevida saudável para jovens

Orientações sobre infecção pelo vírus HIV eoutras DSTs entre adolescentes e jovens, a im-portância da prevenção como redução davulnerabilidade, gravidez precoce, violência, usode álcool e de outras substâncias psicoativas. Es-ses são alguns dos assuntos abordados nas ativida-des realizadas pela SOBAPE através do Departa-mento de Adolescência.

Como explica a presidente do departamento,a pediatra e hebeatra dra. Margaret Fialho, as açõesdesenvolvidas reforçam parcerias com entidadesque trabalham com assistência a adolescentes,como o Centro de Defesa da Criança e do Adoles-cente Yves Roussan (Cedeca), a Paróquia BomPastor - através do Projeto Adolescente Aprendiz-, o Núcleo de Oncologia da Bahia, o InstitutoBeneficente Conceição Macedo (IBCM) entreoutros.

“Atendemos a demandas de escolas públicas eparticulares ou de entidades que trabalhem emfavor da causa dos adolescentes e convocamos opróprio jovem e a sua família para discutir ques-tões relacionadas à saúde”, explica a hebeatra, sa-lientando a crescente procura por parte de estabe-

lecimentos particulares, como os colégiosMódulo, Portinari e Antônio Vieira. “As esco-las públicas, normalmente, são inseridas nos pro-gramas do governo federal, através do Ministé-rio da Saúde, e acabam contando com atividadescomo essa com maior freqüência”, pondera.

Solicitações – Esse trabalho do Departa-mento de Adolescência vem sendo desenvolvidopela SOBAPE há cerca de quatro anos e a especi-alista no assunto garante que a escola é um ambi-

ente propício para difundir conhecimentos liga-dos à prevenção de fatores de risco para os jovens.

Outro tema de fundamental importância é aatualização do calendário vacinal na adolescência,com esclarecimento sobre as vacinas disponíveisnas redes de saúde pública e privada, com ênfasena anti Hepatite B, anti-HPV, Tríplice Viral, Du-pla ou Tríplice Bacteriana, anti-varicela, anti-me-ningite C.

“Ao contrário do que se pensa, o assunto des-perta o interesse dos jovens que querem se manterinformados. Estamos abertos às solicitações dosdiretores de escola e professores. Basta entrar emcontato com a SOBAPE e solicitar a visita”, diz amédica.”

As palestras temáticas utilizam recursosaudiovisuais de forma a incentivar a participaçãodo jovem, que, além de ouvir o que é apresentado,também leva suas contribuições e experiências.“O projeto é muito bem recebido pelos pais, edu-cadores e também pelos próprios adolescentes queentendem a necessidade de crescer sem adoecer”,diz dra. Margaret, comemorando os resultados po-sitivos da iniciativa.

Com experiência na área de pediatria há31 anos e com jovens há 15, dra. MargaretFialho destaca a necessidade de se ter umnovo olhar sobre o adolescente, que não pre-cisa ser visto apenas como alguém que viveuma fase de problemas, de crises, comuns aoperíodo.

“Considerá-los como sujeitos de direitos eresponsabilidades, ampliar a discussão entre ospróprios adolescentes, suas famílias,objetivando uma compreensão dessa fase davida como uma fase de oportunidades e não deproblemas, certamente irá contribuir para achegada na vida adulta de forma mais assertiva.Possibilitar o acesso à informação de formasegura, também é uma ferramenta importantena assistência aos adolescentes, diz dra.Margaret.

A capital baiana foi escolhida para sediaro 11º Congresso Brasileiro deAdolescência, entre 23 e 26 de setembrode 2010, no Bahia Othon Palace. A atividade,promovida pela Sociedade Brasileira dePediatria (SBP) a cada três anos, serárealizada em Salvador pela SociedadeBaiana de Pediatria (SOBAPE).

A expectativa é reunir cerca de 800participantes, entre pediatras, hebeatras,profissionais de enfermagem, nutrição,psicólogos, psiquiatras, além de profissionaisde outras especialidades médicas de todo oBrasil e dos países do Mercosul. Aprogramação científica contará com apresença de especialistas de renome nacionale internacional que abordarão os principaistemas da especialidade.

Redução dos fatores de riscoA especialista vai além e faz um alerta di-

ante da facilidade de acesso à informação. “Ape-sar da quantidade de informação disponibiliza-da na internet, sobretudo, o jovem precisa doapoio de adultos que sirvam de referência, comopais, professores e médicos, de forma a evitaras distorções na busca pelo conhecimento”.

A hebeatra diz ainda que “o adolescentevive uma fase distinta e recebe muitas cobran-ças da família, da escola, dos amigos. Sensível aisso, o Departamento de Adolescência daSOBAPE procura levar a esses jovens orienta-ções que possam garantir maior segurança econtribuir para a preservação da sua saúde”.

Além de obter conhecimentos acerca dediversos assuntos, cada jovem funciona comoum agente multiplicador de informação e trans-formação em sua própria comunidade.

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Dra. Margaret Fialho

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II Jornada de Infectologia Pediátrica em Salvadordiscute avanço de doenças e novidades terapêuticas

A Bahia já registrou mais de 92.400 casosnotificados de dengue, segundo dados da Se-cretaria de Saúde do Estado (Sesab). O núme-ro é recorde no estado, ultrapassando a marcade 87.237 casos registrados em 2002. Diantedo quadro, a dengue esteve entre os principaisassuntos discutidos na II Jornada deInfectologia Pediátrica, realizada entre 7 e 8 demaio em Salvador. A atividade foi promovi-da pela Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape)e reuniu cerca de 300 participantes, entre pedi-atras e acadêmicos de medicina.

Para o presidente da Sobape, FernandoBarreiro, “a jornada cumpriu o seu objetivode oferecer educação continuada aos pediatrase acadêmicos de medicina, promover o debateem torno de temas do cotidiano da pediatria,sobretudo a dengue”. Barreiro acredita que aatividade foi mais uma mostra da credibilidadee confiança na Sobape por parte da comuni-dade médica da Bahia, diante do significativonúmero de participantes.

Segundo a coordenadora da jornada, ainfectologista pediátrica, Lêda Lúcia Ferreira, aatividade proporcionou um maior aprendi-zado a partir da discussão de casos clínicos emdoenças emergentes, como dengue e a me-ningite na faixa etária pediátrica.

“Promovemos uma ampla discussão so-bre a mudança epidemiológica da dengue naBahia e no Brasil e avaliamos o crescimento decasos de meningite pelo meningococo C, per-mitindo a atualização de médicos da capitalbaiana e do interior”, diz a coordenadora.

Outros assuntos referentes à saúde infan-til, novidades de tratamento, prevenção e con-trole de doenças infectocontagiosas tambémforam abordados por palestrantes baianos econvidados de outros estados.

A professora Regina Succi, do Departamen-to de Infectologia Pediátrica da UniversidadeFederal de São Paulo (Unifesp) esteve entre osconvidados e presidiu a miniconferência Comoreduzir a Transmissão Vertical da Sífilis e HIV -Programa Nacional. “Nossa atividade foi mui-to bem avaliada pelos participantes, que desta-caram o nível técnico das palestras e conferênci-as”, comemora dra. Lêda Ferreira.

Vacina contra HPV

A coordenadora acrescentou ainda que asegunda edição da jornada cumpriu outroobjetivo que foi direcionar a programação ci-entífica para o pediatra em geral, uma vez quea maioria das doenças infectocontagiosas é

diagnosticada pelo pediatra clínico e nãopelo especialista.

“Também discutimos a primeira vacinacontra câncer de colo uterino, que é a vacinacontra o vírus HPV, e sua importância para apopulação de meninas adolescentes, tema apre-sentado pelo professor de infectologia e pes-quisador da Fiocruz, Edson Duarte”, com-pleta dra. Lêda.

Ainda como importante assunto dapauta, o uso racional de antibióticos eminfecções simples, como otites e sinusi-tes, foi amplamente debatido. “É precisofomentar a discussão em prol do usocriterioso de antimicrobianos na popula-ção pediátrica, uma vez que estes estãoentre os medicamentos mais prescritosem todo o mundo”, finaliza.

Jornada de infectologia promove atualização de pediatras

Profissionais e estudantes discutem avanço de doenças como dengue e meningite

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A intensificação da prevenção e do comba-te ao óbito infantil no estado da Bahia contacom a participação ativa da Sociedade Baianade Pediatria (Sobape) como um dos mem-bros do Comitê Estadual de Prevenção doÓbito Infantil e Fetal (Cepoif), criado em 2006.Entre as principais ações está o engajamentoda SOBAPE na campanha de orientação a pe-diatras para a importância do correto preenchi-mento da declaração de óbito (DO).

Para Délia Cervino Peleteiro, pediatra eneonatologista que representa a SOBAPE noCepoif, a declaração de óbito “é um documen-to de extrema importância para que se possater a real situação da saúde no estado, permi-tindo um melhor planejamento e um maiortrabalho de prevenção”. Ainda segundo amédica, que coordena o Serviço deNeonatologia do Hospital Espanhol e éneonatologista do Iperba, ainda há dúvidaspor parte dos pediatras no preenchimento daDO, sobretudo com relação a óbito fetal eneonatal.

Declaração de óbito: importânciado preenchimento correto

Artigo - Para facilitar o entendimento sobreo preenchimento da declaração de óbito, dra.Délia indica aos pediatras a leitura do artigo dapresidente do Cepoif, a perita médica legistaMaria Madalena de Santana, publicado no siteda SOBAPE (www.sobape.com.br).

Délia Cervino cita o texto ao esclarecer que,ao contrário do que muitos profissionais acre-ditam, a declaração de óbito não é apenas umformulário no qual o médico atesta a causa damorte, data e assina a fim de sepultar o seu ex-paciente, sem que aconteçam desdobramen-tos outros. “Através dessas informações, sãoestabelecidas as políticas de saúde, preventivasou curativas, assim como são avaliadas as açõesde saúde promovidas pelo estado”, diz.

Segundo o artigo, a declaração tem objeti-vos definidos, entre os quais está o de oferecerdados ao Sistema de Informações sobre Mor-talidade (SIM), do Ministério da Saúde. A DOé considerada o elemento básico no estabeleci-mento do diagnóstico de saúde das popula-ções. “O documento também é indispensávelpara que cartórios de registro civil lavrem a cer-tidão de óbito e a guia de sepultamento, indis-pensáveis para inumar o cadáver”, diz o textode dra. Maria Madalena.

O texto da perita vai além e diz que “pare-ce-nos paradoxal, mas é fato que das informa-ções extraídas através das declarações de óbitosão estabelecidas as políticas de saúde, sejamelas preventivas ou curativas, para a manuten-ção saudável da vida humana, além de avaliaras ações de saúde promovidas pelo Estado”.

O artigo diz ainda que “o médico nuncadeve: assinar a declaração sem que ela esteja

preenchida e seus dados revisados; utilizar fo-tocópia do formulário da DO; fornecê-la quan-do a pessoa era assistida por não médicos;empregar termos vagos nas causas de mortetais como parada cardíaca, paradacardiorrespiratória, falência de múltiplos ór-gãos, entre outros”.

Conforme diz a secretária geral daSOBAPE, dra Dolores Fernandez, que tam-bém é diretora do Iperba, os dados colhidos apartir da declaração de óbito vão ajudar a pla-nejar melhor a assistência à saúde prestada peloSUS. “Podemos identificar de quê os bebêsmorrem e atacar estas causas, planejando me-lhor a saúde pública”, diz dra. Dolores.

Orientações sobre como proceder em casode indícios de morte violenta também estãocontemplados no texto e têm sua importânciadestacada pela pediatra e secretária executiva docomitê, Maria Rosário Ribeiro Barretto, que tra-balha na Diretoria de Gestão do Cuidado/ ÁreaTécnica de Saúde da Criança da Secretaria deSaúde do Estado (Sesab).

“A OMS definiu como nascido vivo a ex-pulsão ou extração completa de interior docorpo da mãe, independente da duração dagravidez, de um produto da concepção que,depois da separação, respire ou apresente qual-quer outro sinal de vida”, explica. “O óbitofetal é a morte de um produto da concepçãoantes da expulsão ou da extração completa dointerior do corpo da mãe independente daduração da gravidez que depois da separaçãonão respire, nem apresente nenhum dos si-nais descritos para o nascido vivo”, completa aneonatologista.

Dra. Délia Cervino Peleteiro

A Sobape está representada no Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Infantil eFetal (Cepoif) desde junho de 2008, participando das reuniões ordinárias mensais e dasatividades extraordinárias solicitadas pela Sesab ou do Comitê Municipal. De caráterinterinstitucional, o Cepoif congrega instituições governamentais, não-governamentais eda sociedade científica.

“Tem como objetivo analisar todos os óbitos infantis e fetais ocorridos no estado daBahia, estudando as circunstâncias em que ocorreram, identificando seus fatoresdeterminantes e, consequentemente, propor medidas que visem reduzir os índices demortalidade infantil e fetal no estado”, diz a pediatra e neonatologista Délia Cervino,representante oficial da SOBAPE no comitê.

Segundo o relatório do Cepoif de 2008, divulgado em maio, ainda é considerável aparticipação de óbitos por causas evitáveis, tanto no componente neonatal (predominanteno estado desde 1996), como no pós-neonatal. Levantamento realizado pelo Ministério daSaúde mostrou que em 2006 (último ano com dados fechados em nível nacional), 73%dos óbitos de menores de um ano na Bahia, poderiam ter sido evitados por medidas jádisponíveis no atual estágio de desenvolvimento socioeconômico e técnico-científico.

Sobape no comitê

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Talento além da Pediatria

A compra de uma máquina fotográficadigital, há cerca de três anos, mudou signifi-cativamente o olhar do pediatra e intensivistabaiano Rogério Pimenta Lima. A partir daí,o crescente interesse por equipamentos defotografia mostrou um outro talento do pe-diatra, até então desconhecido. Talento esseque, inclusive, já foi premiado, apesar da bre-ve trajetória do médico como amante da fo-tografia.

O pediatra acaba de voltar de uma via-gem a Paris que fez com a esposa, após ga-nhar um dos três concursos dos quais já par-ticipou. Na bagagem de volta, centenas defotos que contam outras belas histórias,como ele mesmo diz, e prontas para novosprêmios, quem sabe. “Ganhei o concursoda Dixtal - Prêmio Juntos com uma fotoque mostra a mãozinha de um bebê segu-rando a do pai”, revela, orgulhoso.

A foto premiada foi tirada no Dia dasCrianças, na Emergência do Roberto San-tos, o que mostra que, assim como a pedia-tria, a fotografia está cada vez mais presentena vida de dr. Rogério. “A imagem revelauma idéia de carinho, cumplicidade e prote-ção”, descreve ele, que aguarda o resultadodo Prêmio Porto Seguro Fotografia, quedeve ser conhecido ainda em julho.

Fotografia: um novo olhar sobre a realidade Para o pediatra e fotógrafo, as duas ati-

vidades podem ser complementares. “A pe-diatria me ajuda na fotografia quando tenhoa oportunidade de retratar o mundo daque-las crianças em seus momentosdelicados, mas também quando a dor é su-perada pelos sorrisos registrados naquele ins-tante”, diz ele, destacando que tem planosde investir em um estúdio de fotografia ediminuir o ritmo na medicina.

Início

Rogério conta que, foi a partir das pes-quisas sobre novos equipamentos, suas par-ticularidades, recursos e características que,pouco a pouco, interesse foi se intensifican-do. “A fotografia surgiu em minha vida deforma gradativa, inicialmente sem muitasperspectivas”, comenta o pediatra.

Para ele, a fotografia permite olhar omundo de maneira diferente. “Mais cheiode detalhes e perspectivas que eu não perce-bia”, diz o pediatra, que trabalha na UTIPediátrica do Hospital Jorge Valente, alémde ser plantonista das emergências pediátricasdo Hospital Aliança e Geral Roberto Santos.

Além de descobrir uma nova forma deenxergar o mundo, Rogério Lima acabou co-

nhecendo outras pessoas que nutrem omesmo interesse pela arte de fotografar.“Formamos grupos de saídas fotográfi-cas, conhecendo novos lugares e outrasculturas. Estas, muitas vezes, tão simplese com tanto a ensinar...”.

Rogério Lima gosta de captar o sentimen-to das pessoas em um click, eternizando aque-la emoção, que fica guardada para quem qui-ser ver. “O sentimento, a vida, o cotidiano, anatureza e a espontaneidade das pessoas es-tão entre os temas que mais gosto de captaratravés das minhas lentes”, enumera.

A cantora Claudia Leitte é a madrinha dacampanha que a Sociedade Brasileira de Pedi-atria (SBP) e o Ministério da Saúde (MS) lan-çam durante a 18ª Semana Mundial da

Amamentação (SMAM), de 1 a 7 de agosto.A cantora posou com o filho Davi (nasci-

do em 20 de janeiro) para o cartaz que serádistribuído nos postos de saúde, hospitais,escolas e também nos pontos de ônibus e nometrô e chama a atenção para a frase:“Amamentação em todos os momentos. Mais

saúde, carinho e proteção”. Um filme e umspot serão veiculados na televisão e no rádio.

A SMAM é realizada em mais de 150 paí-ses pela Aliança Mundial para Ação em Alei-tamento Materno (WABA, sigla em inglês)que, este ano, definiu como tema aamamentação como resposta às situações deemergências, como enchentes, secas e outrascatástrofes naturais.

Em Salvador, a Sociedade Baiana de Pedi-atria (SOBAPE) e as secretarias de Saúde doEstado e do Município vão distribuir os car-tazes e folhetos.

Madrinhas e padrinho – A SBP reali-za a campanha desde 1999, quando criou otítulo de madrinha da amamentação. Já aju-daram a divulgar as vantagens do aleitamentomaterno Luiza Brunet (1999), Glória Pires(2000), Isabel Fillardis (2001), CláudiaRodrigues (2002), Luiza Thomé (2003), Ma-ria Paula (2004 e 2005), Vera Viel (2005), CássiaKiss (2006), Vanessa Lóes e Thiago Lacerda(2007) e Dira Paes (2008).

Desde 2004, o movimento é realizado emparceria com o MS. Este ano, Claudia Leittefoi convidada para a campanha por seu exem-plo. A cantora tem amamentado e declaradoque considera isto fundamental. Para maisinformações, acesse www.sbp.com.br.

Claudia Leitte é a madrinha da campanhade amamentação da SBP e Ministério da Saúde

Com o filho Davi, a cantora quer divulgar asvantagens da amamentação

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O pediatra Rogério Lima em uma de suas saídasfotográficas

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Junaura Barreto*

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PALAVRAS CRUZADAS

A etiopatogenia da constipação crônicafuncional na criança não está estabelecida.Múltiplos fatores podem estar envolvidosna gênese dessa patologia. Seriam eles: fato-res constitucionais, hereditários, alimenta-res e psicológicos ou emocionais, associa-dos ou não a um distúrbio da motilidadeintestinal.

Em estudos realizados no Brasil afrequência da constipação intestinal na faixaetária pediátrica (em menores de 2 anos) ficaem torno de 25,1%. Em outro estudo rea-lizado por Aguirre e colaboradores obser-vou-se que a prevalência da constipaçãoaumenta progressivamente pós os seismeses.

O aleitamento materno exclusivo nosseis primeiros meses é um fator de prote-ção contra a constipação intestinal emlactentes. Além de a motilina influenciar noperistaltismo intestinal, regulando assim ohábito intestinal, tem-se no leite maternolipídios de boa digestibilidade que favore-cem o amolecimento das fezes. O alto teorde prostaglandinas no leite materno tam-bém estimula a motilidade intestinal, au-mentando a frequência das evacuações.

Ainda em crianças que dispõem de alei-tamento materno existe a proteção intesti-nal através dos prebióticos (tipo decarboidrato que atua como “fibra solúvel”)presentes no leite humano, que estimulamo crescimento de bifidobactérias e oslactobacilos intestinais, auxiliando no for-

talecimento do sistema imunológico doslactentes e proporcionando a formação de fe-zes com menor consistência e maior volume,aumentando assim a freqüência das dejeções.

Após o desmame, é comum o lactente apre-sentar alteração do ritmo intestinal pela faltados fatores de proteção expostos acima.

O desmame ou a introdução de alimenta-ção complementar, bem como a introduçãode fórmulas lácteas na dieta do lactente é umfator de risco para o desenvolvimento de cons-tipação em lactentes predispostos. Não exis-tem muitos estudos sobre o consumo de fi-bras na alimentação do lactente, bem como arecomendação diária para lactentes nesta faixaetária, entretanto, sabe-se que a probabilidadede constipação entre crianças em aleitamentoartificial é 4,5 vezes maior do que entre lactentesem aleitamento predominante.

Após o desmame, outros fatores relacio-nados à constipação devem ser pesquisados,como a intolerância ou alergia à proteína doleite de vaca, hipotireoidismo, entre outros. Valeressaltar que a constipação caracteriza-se pelaeliminação de fezes endurecidas, ressecadas ecom esforço. É importante destacar tambémque lactentes, especialmente os que estão emaleitamento materno, podem apresentarpseudoconstipação intestinal, ficando váriosdias sem evacuar e, quando evacuam, elimi-nam fezes pastosas e normais.

Em estudo realizado em lactentes não-amamentados, em uso de fórmulas lácteascontendo prebióticos, observou-se uma me-

nor tendência a infecções do que o grupoplacebo, incluindo menor numero de infec-ções bacterianas do trato respiratório.Arslanoglu e colaboradores ainda não sa-bem qual o mecanismo exato de modula-ção do sistema imunológico induzido pe-los prebióticos, mas conclui constatando oseu efeito benéfico para lactentes que usamfórmulas lácteas.

As pesquisas vêm crescendo em relaçãoao efeito benéfico do uso de prebióticos eprobióticos, e, mais recentemente, estudostestando fórmulas simbióticas (contentoprobióticos e prebióticos) têm mostradoboa tolerabilidade e menor incidência deconstipação intestinal em lactentes.

A escolha da fórmula láctea a ser uti-lizada em lactentes que não podem seramamentados baseia-se na experiência domédico e da família, respeitando sempre afisiologia do trato gastrointestinal do bebê,optando-se por fórmulas adequadas a cadafaixa etária (primeiro e segundo semestres)e preparando-a em diluição adequada. Valeressaltar que o leite de vaca integral não estáindicado para lactentes menores de 1 anode idade.

Constipação intestinal em lactentese o papel protetor do leite materno

* Dra. Junaura Barretto é Nutróloga-Gastropediatra

1. É considerado nutriente imuno-protetor2. Ácidos graxos que contribuem para a modulação da resposta

inflamatória3. A deficiencia deste mineral causa anemia ferropriva4. Carboidrato preferido o para crescimento das bifidobactérias5. Bactérias que influenciam positivamente a microbiota

intestinal6. Período ideal para amamentação exclusiva7. Fundamental para o bom crescimento e desenvolvimento

do bebê8. O seu excesso pode ocasionar sobrecarga renal9. Ácido araquidônico10. A ...................... do teor proteico de uma Fórmula Infantil,

é um dos fatores que contribui para o desenvolvimento deuma microbiota com predominância de bifidobactérias.

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