apostila 3 - derivadas

40
D E R I V A D A S Derivada de uma Função num Ponto Seja um ponto ) , ( 1 1 y x P da função ) ( x f y definida no intervalo I, sendo então 1 x um elemento de I e ) ( 1 x f seu valor correspondente para a função. A diferença ) ( ) ( 1 1 x f x x f chamamos de y que será o acréscimo ou incremento da função relativamente ao ponto . 1 x O quociente x y recebe o nome de razão incremental da função relativamente ao ponto . 1 x A derivada no ponto 1 x é o limite da razão incremental quando x tende para zero, quando este limite existir. Em símbolos: Função Derivada A derivada de uma função ) ( x f y para qualquer x pertencente ao seu domínio é dada por: Se este limite existir. y x 1 x x x 1 ) ( 1 x f ) ( 1 x x f P Q Damos um acréscimo ou incremento x para a variável x em 1 x e obte- mos um outro valor para a variável x que será x x 1 e que terá ) ( 1 x x f como seu correspon- dente para a função. x y ) ( x f x x f x x f x y x f x x ) ( ) ( lim lim ) ( 1 1 0 0 1 x x f x x f x y x f x x ) ( ) ( lim lim ) ( 0 0

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apostilas de Derivados

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Page 1: apostila 3 - Derivadas

D E R I V A D A S

Derivada de uma Função num Ponto Seja um ponto ),( 11 yxP da função )(xfy = definida no intervalo I, sendo então 1x

um elemento de I e )( 1xf seu valor correspondente para a função.

A diferença )()( 11 xfxxf -D+ chamamos de yD que será o acréscimo ou

incremento da função relativamente ao ponto .1x

O quociente x

y

DD

recebe o nome de razão incremental da função relativamente ao

ponto .1x

A derivada no ponto 1x é o limite da razão incremental quando xD tende para zero, quando este limite existir. Em símbolos:

Função Derivada A derivada de uma função )(xfy = para qualquer x pertencente ao seu domínio é dada por:

Se este limite existir.

y

x 1x xx D+1

)( 1xf

)( 1 xxf D+

P

Q

Damos um acréscimo ou incremento xD para a variável x em 1x e obte- mos um outro valor para a variável x que será

xx D+1 e que terá )( 1 xxf D+ como seu correspon- dente para a função.

xD

yD

)(xf

x

xfxxf

x

yxf

xx D-D+

=DD

=¢®D®D

)()(limlim)( 11

001

x

xfxxf

x

yxf

xx D-D+

=DD

=¢®D®D

)()(limlim)(

00

Page 2: apostila 3 - Derivadas

Exemplos Calcule as funções derivadas das seguintes funções: 1) xxf 2)( = Solução

x

xxx

x

xxx

x

xfxxf

x

yxf

xxxx D-D+

=D

-D+=

D-D+

=DD

=¢®D®D®D®D

222lim

2)(2lim

)()(limlim)(

0000

2)(2)2(lim2

lim)(00

=¢Þ==DD

=¢®D®D

xfx

xxf

xx

2) 1)( 2 -+= xxxf

Solução

[ ] [ ]x

xxxxxx

x

xfxxf

x

yxf

xxx D-+--D++D+

=D

-D+=

DD

=¢®D®D®D

11)()(lim

)()(limlim)(

22

000

[ ] [ ]x

xxxxxxxxxf

x D-+--D++D+D+

=¢®D

11)(2lim)(

222

0

( )x

xxxx

x

xxxxxxxxxf

xx DD+D+D

=D

+---D++D+D+=¢

®D®D

2

0

222

0

)(2lim

112lim)(

12)(12)12(lim)(0

+=¢Þ+=+D+=¢®D

xxfxxxxfx

3) xaxf =)( Solução

=D

-=

D-

=D

-D+=

DD

=¢D

®D

D+

®D®D®D x

aa

x

aa

x

xfxxf

x

yxf

xx

x

xxx

xxx

)1(limlim

)()(limlim)(

0000

aax

aa x

x

x

x

xln

1limlim

00×=

D-

×=D

®D®D

4) xsenxf =)( Solução

=D

-D+=

D-D+

=¢®D®D x

xsenxxsen

x

xfxxfxf

xx

)(lim

)()(lim)(

00

Page 3: apostila 3 - Derivadas

=D+

D

D

=D

+D+-D+

=®D®D®D 2

2coslim

2

2lim2cos

22

lim000

xx

x

xsen

x

xxxxxxsen

xxx

xxx

cos2

2cos1

2

02cos1 =´=

+´=

Notação Habitualmente a derivada de )(xfy = é representada por:

[ ])(,),(,,,)(, xfDyDxfDdx

df

dx

dyxfy xx

LeibnizLagrange 43421

43421¢¢

Formulas de Derivação As fórmulas de derivação são obtidas usando a definição de Derivadas e facilitam o seu cálculo. Usaremos nas fórmulas a notação de Lagrange, por ser mais simples. Funções Algébricas Sejam wvu ,, e t funções de x e os números reais n e .k Sejam as seguintes funções: I) Função Constante 0=¢Þ= yky

Exemplos 1) 03 =¢Þ= yy

2) 00 =¢Þ= yy

3) 05 =¢Þ-= yy

4) 0=¢Þ= yy p

II) Função Identidade 1=¢Þ= yky

Page 4: apostila 3 - Derivadas

III) Função Soma twvuytwvuy ¢-¢+¢+¢=¢Þ-++=

· Fórmula válida para qualquer número de funções.

Exemplos 1) 1013 =¢Þ+=¢Þ+= yyxy

2) 1015 =¢Þ+=¢Þ+= yyexy

3) 101 =¢Þ+=¢Þ+= yyxy p

IV) Função Produto vuvuyvuy ¢×+×¢=¢Þ×=

Exemplos 1) )4()3()4()3()4()3( +×-++×-=¢Þ+×-= xDxxxDyxxy

12341)3()4(1 +=¢Þ-++=¢Þ×-++×=¢ xyxxyxxy

2) )5()2()5()2()5()2( -×++-×+=¢Þ-×+= xDxxxDyxxy

32251)2()5(1 -=¢Þ++-=¢Þ×++-×=¢ xyxxyxxy

Observações a) Se vkyvkvyvkvkyvky ¢×=¢Þ¢×+×=¢Þ¢×+×¢=¢Þ×= 0

Exemplos 1) 212)(22 =¢Þ×=¢Þ×=¢Þ= yyxDyxy

2) eyeyxDeyexy =¢Þ×=¢Þ×=¢Þ= 1)(

3) 313)(33 =¢Þ×=¢Þ×=¢Þ= yyxDyxy

b) Se wvuwvuwvuywvuy ¢××+×¢×+××¢=¢Þ××=

Exemplos 1) )3(23)2(32)(32 xDxxxxDxxxxDyxxxy ××+××+××=¢Þ××=

2222 186663232321 xyxxxyxxxxxxy =¢Þ++=¢Þ××+××+××=¢

2) )1()2()1( +×+×-= xxxy )1()2()1()1()2()1()1()2()1( +×+×-++×+×-++×+×-=¢ xDxxxxDxxxxDy

Page 5: apostila 3 - Derivadas

1)2()1()1(1)1()1()2(1 ×+×-++××-++×+×=¢ xxxxxxy

2432113 2222 -+=¢Þ-++-+++=¢ xxyxxxxxy

V) Função Quociente

2v

vuvuy

v

uy

¢×-×¢=¢Þ=

Exemplos

1) 22

1)1(1)()1()1(1

x

xxy

x

xDxxxDy

x

xy

×+-×=¢Þ

×+-×+=¢Þ

+=

222

111

xy

xy

x

xxy -=¢Þ

-=¢Þ

--=¢

2) 2222

220120)(2)2(2

xy

xy

x

xy

x

xDxDy

xy -=¢Þ

-=¢Þ

×-×=¢Þ

×-×=¢Þ=

3) 22 )2(

1)3()2(1

)2(

)2()3()2()3(

2

3

+×--+×

=¢Þ+

+×--+×-=¢Þ

+-

=x

xxy

x

xDxxxDy

x

xy

22 )2(

5

)2(

32

+=¢Þ

++-+

=¢x

yx

xxy

VI) Função Potência uunyuy nn ¢××=¢Þ= -1

Exemplos 1) 44155 515)(5 xyxyxDxyxy =¢Þ××=¢Þ××=¢Þ= -

2) 66177 717)(7 xyxyxDxyxy =¢Þ××=¢Þ××=¢Þ= -

3) 2)12(3)12()12(3)12( 2133 ×-×=¢Þ-×-×=¢Þ-= - xyxDxyxy

62424)144(62)144(3 222 +-=¢Þ+-×=¢Þ×+-×=¢ xxyxxyxxy

4) 221)1(2)1()1(2)1( 122 +=¢Þ×+×=¢Þ+×+×=¢Þ+= - xyxyxDxyxy

Aplicações 1º.) Derivada de um monômio 111 1)()( --- ××=¢Þ×××=¢Þ×××=¢Þ×=¢Þ×= nnnnn xnkyxnkyxDxnkyxDkyxky

Exemplos 1) 2133 15355 xyxyxy =¢Þ××=¢Þ= -

Page 6: apostila 3 - Derivadas

2) 3144 12433 xyxyxy =¢Þ××=¢Þ= -

3) 3144 344

3

4

3xyxyxy =¢Þ××=¢Þ= -

4) 4155

3

105

3

2

3

2xyxyxy =¢Þ××=¢Þ= -

2º.) Derivada de um polinômio O polinômio é uma soma algébrica de monômios. Aplicando a fórmula da função soma: twvuytwvuy ¢-¢+¢+¢=¢Þ-++= Exemplos 1) 861383 2 -=¢Þ+-= xyxxy

2) 310127354 223 -+=¢Þ+-+= xxyxxxy

3) 11094553 23234 -+-=¢Þ+-+-= xxxyxxxxy

4) 44155 )3(51)3(5)3()3(5)3( +=¢Þ×+×=¢Þ+×+×=¢Þ+= - xyxyxDxyxy

5) )32()3(4)3()3(4)3( 32214242 ++=¢Þ+×+×=¢Þ+= - xxxyxxDxxyxxy

VII) Função Raiz

n n

n

un

uyuy

1-×

¢=¢Þ=

Exemplos

1) x

yx

xDyxy

2

1

2

)(12

=¢Þ×

=¢Þ=-

2) x

yx

yx

xDyxy

2

1

22

2

)2(2

)2(2

12=¢Þ=¢Þ

×=¢Þ=

-

3) 3 233 23 23 13

3

223

4

163

4

)4(3

4

)4(3

)4(4

xy

xy

xy

x

xDyxy

××=¢Þ

×=¢Þ

×=¢Þ

×=¢Þ=

-

3 23 2 23

2

223

4

xy

xy =¢Þ

××=¢

4) 4 34 34 14

4

274

3

)3(4

3

)3(4

)3(3

xy

xy

x

xDyxy =¢Þ

×=¢Þ

×=¢Þ=

-

Page 7: apostila 3 - Derivadas

Exercícios Obter as funções derivadas das funções: 1) 4=y 0=¢y 2) xy 3= 3=¢y 3) 34 -= xy 4=¢y

4) 752 2 +-= xxy 54 -=¢ xy

5) 1)( 234 ++-= xxxxf xxxxf 234)( 23 +-=¢

6) 5

8

4xy = 5

3

5

32xy =¢

7) 35)( -= ttf 415)( --=¢ ttf

8) )1)(1( 32 --= xxy xxxdx

dy235 24 --=

9) ty 3= tdt

dy

32

3=

10) 35)( -= ttf 352

5

-=

tdt

df

11) 3 4xy = 3 23

4

x

xy =¢

12) 5 2xy = 5 35

2

xy =¢

13) 3 2)2( -= xy 3 23

2

-=¢

xy

14) 3

1

xy =

4

3

xy -=¢

15) 2

1

--

=x

xy

2)2(

1

--=¢x

y

16) x

xy

+=

1

2)1(2

1

xx

xy

+

-=¢

17) 1

12

2

+-

=t

ty

22 )1(

4

+=¢t

ty

18) 1+×= xxy xx

xy

+

+=¢

22

12

19) 22 1 tty -= 2

3

1

32

t

tt

dt

dy

-

-=

20) 3

1

1)( ÷

ø

öçè

æ-+

=x

xxf

4

2

)1(

)1(6

-+

-=x

x

dx

df

Page 8: apostila 3 - Derivadas

Funções Exponenciais e Logarítmicas Sejam u e v funções de ,x a um número real e o numero de Euler ...71828,2=e , que é a base do sistema de logaritmos neperianos. I) Função Exponencial a) uaayay uu ¢××=¢Þ= ln

b) ueyey uu ¢×=¢Þ=

II) Função Logarítmica

a) eu

uyuy aa loglog

¢=¢Þ=

b) u

uyuy

¢=¢Þ= ln

III) Função Exponencial Geral a) vuuuuvyuy vvv ¢××+¢××=¢Þ= - ln1

Exercícios Calcular as funções derivadas das seguintes funções: 1) xey -= R.: xey --=¢

2) xey = xey =¢

3) 32)( -= xexf 322)( -=¢ xexf

4) xx

xx

ee

eey -

-

+-

= 2)(

4xx eedx

df-+

=

5) 23xay = aaxy x ln6

23=¢

6) 23)( xxf x= )3ln2(3)( xxxf x +=¢

7) )53log( 2 -= ty et

ty log

53

62 -

8) 2)3ln( += xy 3

2

+=¢x

y

9) )3(ln 2 += xy 3

)3ln(2

++

=¢x

xy

10) xxy = )ln1( xxy x +=¢

11) xxy ln2= )1ln2( +=¢ xxy

12) xx eexy 552 -+= xx exxey 525 5)52( --+=¢

Page 9: apostila 3 - Derivadas

Funções Circulares Diretas Seja u uma função de .x a) uuyuseny ¢×=¢Þ= cos

b) uusenyuy ¢×-=¢Þ= cos

c) uuyutgy ¢×=¢Þ= 2sec

d) uuyugy ¢×-=¢Þ= 2seccoscot

e) uutguyuy ¢××=¢Þ= secsec

f) uuguyuy ¢××-=¢Þ= cotseccosseccos

Exercícios Calcular as derivadas das funções: 1) xseny 3= R.: xy 3cos3=¢

2) 4xseny = 43 cos4 xxy =¢

3) xseny 3= xxseny cos3 2=¢ 4) xy 2cos= xseny 22-=¢

5) xtgy 2= xxtgy 2sec2=¢

6) 4cot xgy = 423 seccos4 xxy -=¢

7) xy 3cos2= xsenxy 2cos6-=¢ 8) xsenxy = xxxseny cos+=¢

9) x

xseny =

2

cos

x

xsenxxy

-=¢

10) xseny = xsen

xy

2

cos=¢

11) xgxtgy cot-= xxy 22 seccossec +=¢ 12) )(cosxseny = )(coscos xxseny -=¢

13) x

ysec

4=

x

xtgy

sec

2-=¢

14) xsenxy 32cos -= xxseny cos322 --=¢

Regra da Cadeia Sendo )(ufy = e )(xgu = podemos calcular a derivada da função composta de

gcomf usando a fórmula:

dx

du

du

dy

dx

dy×=

Page 10: apostila 3 - Derivadas

Exemplos Use a Regra da Cadeia para obter as derivadas das seguintes funções: 1) 43 )( xxy -= Solução

Fazendo xxu -= 3 e 4uy = temos: 13 2 -= xdx

du e 34u

du

dy= , então

)13()(4)13(4 23323 --=-×=Þ×= xxxxudx

dy

dx

du

du

dy

dx

dy

2) )54ln( -= xy Solução

Fazendo 54 -= xu e uy ln= temos: 4=dx

du e

udu

dy 1= , então

54

444

1

-==×=Þ×=xuudx

dy

dx

du

du

dy

dx

dy

Exercícios Usando a Regra da Cadeia, obter as derivadas de: 1) )35( 2 += xseny R.: )35cos(10 2 +=¢ xxy

2) 123 += xy 3ln36 2xy ×=¢

3) 52 )1( += xy 42 )1(10 +=¢ xxy

4) xseny 3= xxseny cos3 2=¢

5) )2log( += xy 2

log

+=¢x

ey

Derivadas de Funções Inversas Seja a função )(xfy = derivável e inversível num intervalo fechado. A derivada

da função inversa )(1 yfx -= no mesmo intervalo é dada por:

xd

ydyd

xd 1=

Page 11: apostila 3 - Derivadas

Funções Circulares Inversas Seja u uma função de .x Seja a função usenarcy = , sua inversa é ysenu = .

Temos que 22 11cos udy

duyseny

dy

du-=Þ-==

A função usenarcy = é definida no intervalo úû

ùêë

é-2

,2

pp, onde o cosseno é positivo.

De acordo com a fórmula da função inversa: 21

11

udy

dudu

dy

-==

Aplicando a Regra da Cadeia: 22 11

1

u

uy

dx

du

udx

du

du

dy

dx

dy

-

¢=¢Þ×

-=×=

a) 21 u

uyusenarcy

-

¢=¢Þ=

b) 21

cosu

uyuarcy

-

¢-=¢Þ=

c) 21 u

uyutgarcy

+

¢=¢Þ=

d) 21

cotu

uyugarcy

+

¢-=¢Þ=

e) 1

sec2 -

¢=¢Þ=

uu

uyuarcy

f) 1

seccos2 -

¢-=¢Þ=

uu

uyuarcy

Exercícios Calcular as derivadas das funções:

1) xsenarcy 3= R.: 291

3

xy

-=¢

2) 3cos xarcy = R.: 6

2

1

3

x

xy

--=¢

3) x

tgarcy1

= R.: 1

12 +

-=¢x

y

4) )23( -= xsenarcy R.: 3129

32 -+-

=¢xx

y

5) 22xtgarcy = R.: 441

4

x

xy

+=¢

Page 12: apostila 3 - Derivadas

6) )25( 3xsenarcy -= R.: 23

2

)25(1

6

x

xy

---=¢

7) x

xarcy

-=

2cos R.:

xxy

-×--=¢

1)2(

1

8) )1(cot 2xgarcy -= R.: 4222

2

xx

xy

+-=¢

9) xsenarcxy += 2 R.: 21

12

xxy

-+=¢

10) xtgarcxy = R.: 21 x

xxtgarcy

++=¢

Derivadas de Funções Hiperbólicas Funções Hiperbólicas

2

uu eeusenh

--=

2cosh

uu eeu

-+=

uu

uu

ee

ee

u

usenhutgh -

-

+-

==cosh

uu

uu

ee

ee

utghugh -

-

-+

==1

cot

uu eeuuh -+

==2

cosh

1sec

uu eeusenhuh --

==21

seccos

Fórmulas de Derivação

uuyusenhy ¢×=¢Þ= cosh

uusenhyuy ¢×=¢Þ= cosh

uuhyutghy ¢×=¢Þ= 2sec

uuhyughy ¢×-=¢Þ= 2seccoscot

uuhguhyuhy ¢××-=¢Þ= cotseccosseccos

uuhtguhyuhy ¢××-=¢Þ= secsec

Page 13: apostila 3 - Derivadas

Exercícios Calcular a derivada das funções 1) )3( xsenhy = R.: )3cosh(3 xy =¢ 2) )1( 2xtghy += R.: )1(sec2 22 xhxy +=¢

3) 2sec xhxy = R.: 2222 secsec2 xhxtghxhxy +-=¢ 4) )2(ln xtghy = R.: )4(seccos4 xhy =¢

5) x

y1

coth= R.: x

hx

y1

seccos1 2

2=¢

Funções Hiperbólicas Inversas

)1ln( 21 ++=- uuusenh

)1ln(cosh 21 -+=- uuu )1( ³u

u

uutgh

-+

=-

1

1ln

2

11 )1( 2 <u

1

1ln

2

1cot 1

-+

=-

u

uugh )1( 2 >u

u

uuh

21 11

lnsec-+

=- )10( £< u

u

uuh

21 11

lnseccos++

=- )0( ¹u

Fórmulas de Derivação

12

1

+

¢=¢Þ= -

u

uyusenhy

1cosh

2

1

-

¢=¢Þ= -

u

uyuy )1( ³u

2

1

1 u

uyutghy

-

¢=¢Þ= - )1( 2 <u

2

1

1cot

u

uyughy

-

¢=¢Þ= - )1( 2 >u

2

1

1sec

uu

uyuhy

-

¢-=¢Þ= - )10( << u

2

1

1seccos

uu

uyuhy

+

¢-=¢Þ= - )0( ¹u

Page 14: apostila 3 - Derivadas

Exercícios

1) )3(1 xsenhy -= R.: 19

32 +

=¢x

y

2) )(cosh 1 xey -= R.: 12 -

=¢x

x

e

ey

3) )2

(2 1 xtgtghy -= R.: xy sec=¢

4) x

ghy1

cot 1-= R.: 1

12 --

=¢x

y

5) )(cossec 1 xhy -= R.: xy sec=¢ Derivadas Sucessivas Seja a função 12)( 23 ++= xxxf , vamos obter as seguintes derivadas:

®+=¢ xxxf 43)( 2 derivada primeira ou derivada de 1ª. ordem, ®+=¢¢ 46)( xxf derivada segunda ou de 2ª. ordem, ®=¢¢¢ 6)(xf derivada terceira ou de 3ª. ordem,

®= 0)()4( xf derivada quarta ou de 4ª. ordem,

M logo, ,0)()( =xf n se ®³ 4n derivada enésima ou de ordem .n Exercícios I) Obter a derivada de ordem n das seguintes funções:

1) xexf -=)( R.:ïî

ïíì -

=-

-

parnparae

imparnparaexf

x

x

n )()(

2) 123 -+-= xxxy 40)( ³= nsey n

3) xsenxf =)(

ïïî

ïïí

ì

=

=-

=-

=

=

,...12,8,4/

,...11,7,3/cos

,...10,6,2/

,...9,5,1/cos

)()(

npxsen

npx

npxsen

npx

xf n

4) 2)(

x

exf = 2)(

2

1)(

x

n

n exf =

Page 15: apostila 3 - Derivadas

5) x

y1

= )1()( )(!)1( +--= nnn xny

II) Dada a função ,32432)( 234 +-+-= xxxxxf calcular 1) )2(-¢f R.: 118- 2) )2(f ¢¢ 68 3) )1(f ¢¢¢ 30

4) )0()4(f 48 Derivadas de Funções Implícitas A equação define 0),( =yxF define y como uma função implícita de .x Exemplos

· 3694 22 =+ yx

· 02222 =++- yxxyyx

· 3=+- yxyx

· 233 =+ xyyx A derivada y¢ pode ser obtida por um dos seguintes processos:

a) Resolver, se possível, em relação a y e derivar em relação a .x Este processo somente deve ser usado quando podemos isolar facilmente o .y

b) Admitindo y como uma função de ,x derivar a equação dada em relação a x e resolver o resultado em relação a .y¢ Este processo de derivação é conhecido como derivação implícita.

Exemplos Calcular as derivadas das funções: 1) 0432 =-+ yyx Solução

3

22)3(032

2

22

+-=¢Þ-=+¢Þ=¢+¢+x

xyyxyxyyyxxy

2) 05323 =+- yyx Solução

Page 16: apostila 3 - Derivadas

0)32(30323 23222322 =-¢+Þ=¢-¢+ yyxyyxyyyyxyx

23

222223

32

33)32(

yyx

yxyyxyyxy

--=¢Þ-=-¢

Exercícios I) Obter y¢ nas seguintes funções, por derivação implícita.

1) 0843 33 =-+ yx R.: 2

2

4

3

y

xy -=¢

2) 02 2222 =-+- yxyxxy yxxy

xyxyy

42

222

2

----

3) 0334 =- xyyx xyx

yyxy

33

3424

33

-+-

4) xyyx 422 =- yx

yxy

+-

=¢2

2

5) 2yyx -= y

y21

1

-=¢

6) 633 =- yx 32

2

x

yy =¢

7) 41

2

1=+

yx

2

2

2x

yy -=¢

8) 22 463 xxyy =- xy

xyy

33

43

-+

9) 3694 22 =+ yx y

xy

9

4-=¢

10) 3=+- yxyx x

yy

--

=¢1

1

II) Calcule 2

2

yd

xd das seguintes funções representadas na forma implícita:

1) 0642 2 =-- yx 32

2 1

xxd

yd-=

2) xyx ln=- 32

2

)1( --=x

x

xd

yd

Page 17: apostila 3 - Derivadas

Regra de L’Hospital Esta regra é usada no cálculo de limites, para levantar indeterminações da forma

0

0 ou

¥¥

, e consiste em derivar-se separadamente numerador e denominador,

tantas vezes quantas forem necessárias. Exemplos Calcular os seguintes limites:

1) ®==® 0

0

0

0lim

0

sen

x

xsen

xindeterminado

11

1

1

0cos

1

coslimlim

00====

®®

x

x

xsen

xx

2) ®=+--

+-=

+--+-

=+--

+-® 0

0

1111

231

1111

2)1(31

1

23lim

23

3

23

3

1 xxx

xx

xindeterminado

®=--

-=

---

=--

-=

+--+-

®® 0

0

123

33

1)1(2)1(3

3)1(3

123

33lim

1

23lim

2

2

2

2

123

3

1 xx

x

xxx

xx

xxindeterminado

2

3

4

6

26

6

2)1(6

)1(6

26

6lim

123

33lim

12

2

1==

-=

-=

-=

---

®® x

x

xx

x

xx

Exercícios Usando a Regra de L’hospital, calcular os seguintes limites:

1) 3

9lim

2

3 --

® x

x

x R.: 6

2) x

xx

x

121lim

2

0

---®

1-

3) 3

lnlim

x

x

x +¥® 0

4) xx e

x

+¥®lim 0

5) xsen

x

x 20

cos1lim

2

1

6) 2

lim2

2 --

® x

eex

x 2e

Page 18: apostila 3 - Derivadas

7) x

x

x

)1ln(lim

0

1

8) xsen

x

x 2

3

0

cos1lim

2

3

9) xsenx

x

x -® cos

2coslim

4

p 2

10) x

ex

x

1lim

++¥®

¥+

Significado Geométrico de Derivada Seja um ponto ),( 11 yxP da função )(xfy = definida no intervalo I, sendo então 1x

um elemento de I e )( 1xf seu valor correspondente para a função.

A diferença )()( 11 xfxxf -D+ chamamos de yD que será o acréscimo ou

incremento da função relativamente ao ponto .1x Consideremos a reta secante s que passa pelos pontos P e Q e que forma um ângulo b com o eixo das abscissas e a reta t , tangente ao gráfico da função

)(xf no ponto P , e que forma um ângulo a com o eixo das abscissas.

O quociente x

y

DD

recebe o nome de razão incremental da função relativamente ao

ponto 1x , sendo igual a tangente trigonométrica do ângulo b que é igual ao coeficiente angular da reta .s

smtgx

xfxxf

x

y==

D-D+

=DD

b)()( 11

A derivada no ponto 1x é o limite da razão incremental quando xD tende para zero, quando este limite existir.

y

x 1x xx D+1

)( 1xf

)( 1 xxf D+

P

Q

Damos um acréscimo ou incremento xD para a variável x em 1x e obte- mos um outro valor para a variável x que será

xx D+1 e que terá )( 1 xxf D+ como seu correspon- dente para a função.

xD

yD

b a

t

s )(xf

Page 19: apostila 3 - Derivadas

Mas quando xD tender a zero, o ponto Q se aproximará de P e a reta secante s transformar-se-á na reta tangente t e o ângulo b tenderá para o ângulo a , portanto o coeficiente angular da reta s transformar-se-á no coeficiente angular da reta .t Temos então:

txx

mtgx

xfxxf

x

y==

D-D+

=DD

®D®Da

)()(limlim 11

00

Portanto: “A derivada da função )(xfy = no ponto P é a declividade ou o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico neste ponto”. Exemplos 1) Calcule o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função 21)( xxf -=

no ponto de abscissa .21 =x Solução

4422)2(2)( -=Þ-=×-=¢=Þ-=¢tt mfmxxf

2) Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função 24)( xxxf -= no

ponto de abscissa .31 =x Solução a) Coeficiente angular: tm

2264)3(324)3(24)( -=Þ-=-=¢Þ×-=¢Þ-=¢tmffxxf

b) Ponto de tangência: ),( 11 yxP

)3,3(3912334)3()( 2

11 Tfxfy Þ=-=-×=== c) Equação da tangente: Sabemos da Geometria Analítica que equação do feixe de retas que passa por um ponto ),( 11 yxP é )( 11 xxmyy t -=- .

Temos então 92362623)3(23 +-=Þ++-=Þ+-=-Þ--=- xyxyxyxy

Exercícios 1) Determine a equação da tangente ao gráfico da função xxxf 2)( 2 -= no ponto

de abscissa .11 =x R.: 1-=y 2) Determine a equação da tangente ao gráfico da função 1)( 3 -= xxf no ponto

de abscissa .21 =x R.: 1712 -= xy

Page 20: apostila 3 - Derivadas

3) Determine a equação da tangente ao gráfico da função 3 2)( xxf = no ponto

de abscissa .221 =x R.: 3

2

3

2+=x

y

4) Determine a equação da tangente ao gráfico da função xgy 2cot= no

ponto ÷ø

öçè

æ0,

4

p. R.: 0

22 =-+

pyx

5) Determine a equação da tangente ao gráfico da função xy ln= , no ponto de interseção com o eixo das abscissas. R.: 01=-- yx

Significado Físico de Derivada Seja um móvel que se desloca segundo a equação horária ),(tSS = onde o

espaço S depende do tempo .t

Fazendo tD tender a zero teremos a velocidade do móvel no instante t , denominada velocidade instantânea que é dada por:

td

Sd

t

tSttS

t

Sv

tt=

D-D+

=DD

=®D®D

)()(limlim

00

Portanto: A velocidade instantânea de um móvel é igual a derivada da função

)(tSS = no instante t considerado.

De modo análogo dada a equação da velocidade )(tvv = , a aceleração média

de um móvel é dada por t

vam D

D= , onde vD indica a variação de velocidade e tD

a variação de tempo entre dois instantes quaisquer. Fazendo tD tender a zero

teremos a aceleração instantânea num determinado instante 1t que é dada por:

S

t t tt D+

)(1tS

)(tSS =

SD

tD P

Q

Sabemos da física, que a velocidade média de um móvel é

dada por t

Svm D

D= , onde SD

indica a variação do espaço percorrido e tD o tempo gasto para percorrê-lo.

)(1

ttS D+

Page 21: apostila 3 - Derivadas

td

vd

t

va

t=

DD

=®D 0

lim

Portanto: A aceleração instantânea de um móvel é igual a derivada da função

)(tvv = no instante t considerado.

Resumindo: Derivando a equação horária obtém-se a equação da velocidade e derivando a equação da velocidade obtém-se a equação da aceleração. Exemplo 1) Um ponto percorre uma curva obedecendo a equação horária 2)( 2 -+= tttS . Calcular sua velocidade e sua aceleração no instante .2=t (Unidades S.I.) Solução

smvSvttSv /5514122)2(12)( =Þ=+=+×=¢=Þ+=¢=

./22)()( 2smatStva =Þ=¢¢=¢=

Exercícios 1) Um móvel desce um plano inclinado segundo a equação horária

tttS 612)( 2 += (Unidade S.I.). Pede-se:

a) sua velocidade s3 após a partida, R.: sm /78 b) sua velocidade inicial. sm /6 2) Determine a velocidade e a aceleração de uma partícula cuja função horária é

( ) 2320 ttS += (Unidade S.I.) no instante .0 st = R.: 2/6/0 smesm

3) Um móvel em movimento sobre uma reta tem velocidade 3)( ttv = no

instante st 2= (Unidade S.I.). Calcular a aceleração neste instante. R.:

2

3/

43

1sm .

4) Um móvel descreve uma trajetória segundo a equação 2

73)(

+-

=t

ttS (Sistema

CGS). Determinar sua velocidade e sua aceleração após deslocar cm2 ?

R.: scm /13

1 e 2/

169

2scm-

5) Uma partícula descreve um movimento circular segundo a equação 432 24 --= ttq (q em radianos). Determine a velocidade e a aceleração angulares

após 4 segundos. R.: sradw /488= e srad /378=a

Page 22: apostila 3 - Derivadas

A Derivada como Taxa de Variação Toda Derivada pode ser interpretada como uma taxa de variação. Dada uma função )(xfy = , quando a variável independente varia de um valor x até um valor xx D+ , a correspondente variação de y será )()( xfxxfy -D+=D .

O quociente x

xfxxf

x

y

D-D+

=DD )()(

representa a taxa média de variação de y

em relação a x .

A derivada x

xfxxf

xd

ydxf

x D-D+

==¢®D

)()(lim)(

0 é a taxa instantânea de variação ou

simplesmente a taxa de variação de y em relação a x . Exemplos 1) Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada por tttS 16)( 2 += , 80 ££ t , onde t é dado em segundos e S em metros.Pede-se: a) A taxa de variação média da velocidade(velocidade média) entre os instantes 3 e 4 . b) A taxa de variação da velocidade no instante 3=t (Velocidade no instante

3=t ). Solução

a) smSS

t

S/23

1

5780

1

)489(6416

1

)3163(4164

34

)3()4( 22

=-

=+-+

=×+-×+

=--

=DD

b) smSSttS /22)3(1661632)3(162)( =¢Þ+=+×=¢Þ+=¢

Obs.: Nos instantes:îíì

=Þ=

=Þ=

smvst

smvst

/223

/244smvmédia /23=Þ

2) O raio de uma circunferência cresce à razão de scm/21 . Qual a taxa de crescimento do comprimento da circunferência em relação ao tempo? Solução

scmtd

ld

td

ld

td

rd

td

ldrl /4221222 pppp =Þ×=Þ=Þ=

Page 23: apostila 3 - Derivadas

Exercícios 1) Sabemos que a área de um quadrado é função do seu lado. Determinar: a) a taxa de variação média da área de um quadrado em relação ao lado quando este varia de 5,2 a m0,3 ; R.: mm /5,5 2 b) a taxa de variação da área em relação ao lado quando este mede .4 m

R.: mm /8 2 2) Um cubo se expande de modo que sua aresta varia à razão de scm /5,12 . Calcular a taxa de variação de seu volume no instante em que sua aresta mede cm10 . R.: scm /750.3 3

3) Uma escada cujo comprimento é de m10 está apoiada numa parede vertical. Se a base da escada se afasta horizontalmente da parede à razão de sm /2 , com que velocidade o topo da escada desliza parede abaixo quando está a m6 acima

do solo? R.: sm /3

8-

4) Um gás de um balão esférico escapa na razão .min/2 3dm Qual a razão de

diminuição da superfície do balão, quando o raio for de dm12 ? R.: sdm /3

1 2-

5) O raio de uma esfera é r no fim de t segundos. Calcular o raio quando as

taxas de variação da superfície e do raio forem numericamente iguais. R.: ..8

1cu

p

Page 24: apostila 3 - Derivadas

Funções Crescentes e Decrescentes Sejam as retas 1t e 2t tangentes respectivamente aos gráficos das funções )(xf

e )(xg nos pontos de abscissa 1x abaixo:

Se Þ>Þ> )()( 2121 xfxfxx função crescente

Se Þ<Þ> )()( 2121 xgxgxx função decrescente

Sabe-se que a derivada da função num ponto é igual ao coeficiente angular da reta tangente ao gráfico da função neste ponto. Quando a derivada é positiva o ângulo que a reta forma com o eixo das abscissas é menor do que 090 , portanto a função é crescente. Quando a derivada é negativa o ângulo é maior do que 090 , portanto a função é decrescente. Teorema de Rolle Se f é uma função contínua em [ ]ba, e derivável em ] [ba, e )()( bfaf =

então existe pelo menos um ponto ] [bac ,Î tal que .0)( =¢ cf Demonstração Existem dois casos que devem ser considerados.

y

x O

)(xf 1t

1x

)( 1xf

1x

)( 1xg

)(xg

2t

O

x

y

a a

Função Crescente Função Decrescente

0)( 1 <¢== xgtgmt a 0)( 1 >¢== xftgmt a

Page 25: apostila 3 - Derivadas

1º. Caso: f é constante em [ ]ba,

2º. Caso: f não é constante em [ ]ba,

Exemplo Dada a função ,594)( 23 xxxxf +-= verificar se estão satisfeitas as condições para validade do Teorema de Rolle em cada um dos seguintes intervalos:

[ ] úû

ùêë

é2

5,1,1,0 e .

2

5,0 úû

ùêë

é Determinar um número c em cada um desses intervalos

de modo que .0)( =¢ cf Solução Sendo uma função polinomial, f é derivável e contínua em R, portanto também é derivável e contínua nos intervalos dados.

Temos 0)0( =f , 0)1( =f e 4

75

2

5=÷

ø

öçè

æf . Então o teorema de Rolle só é valido no

intervalo [ ]1,0 . Assim [ ]1,0Îc e .0)( =¢ cf

f

a b x

y

Neste caso )()()( bfafcf == ,

para todo [ ]., bacÎ Assim

0)( =¢ cf para todo ] [bac ,Î .

a b 1c 2c 3c

f

Neste caso )()()( bfafcf =¹

para algum [ ]., bacÎ Observa-se que os pontos 1C e

2C são pontos de máximo e o

ponto 3C é o ponto de mínimo e

nestes pontos .0)( =¢ cf

1C

2C

3C

y

x

Page 26: apostila 3 - Derivadas

îíì -

=+

=Þ+-=¢12

219

12

21951812)( 2 xouxxxxf portanto

12

219 -=c .

Interpretação Geométrica O Teorema de Rolle diz que se a função é contínua em [ ]ba, e derivável em

] [ba, e assume valores iguais nos extremos deste intervalo, então existe ao

menos um ponto do intervalo ] [ba, , onde a tangente ao gráfico da função é

paralela ao eixo dos x . Exercícios Nos exercícios abaixo verificar se as hipóteses do teorema de Rolle são satisfeitas pelas funções no intervalo considerado. Depois calcular um valor c pertencente ao intervalo que verifique a tese do teorema. 1) 86)( 2 +-= xxxf e [ ]4,2 R.: 3=c

2) xxxf 16)( 3 -= e [ ]4,0 3

34=c

Teorema de Lagrange ou Teorema do Valor Médio Se f é uma função contínua em [ ]ba, e derivável em ] [,, ba então existe ao

menos um ponto ] [bac ,Î tal que )()()(

cfab

afbf¢=

-

-.

Demonstração

Seja a função )(xF que mede a diferença entre a curva f e a reta secante .AB

A

B C

a c b

)(cf f

x

y

)(xF Seja a equação da reta secante AB : )( AA xxmyy -=- , onde

ab

afbfm

--

=)()(, )(afyA = e

axA = . Portanto temos

)()()(

)( axab

afbfafy -

--

=-

)()()()(

afaxab

afbfy +-

--

=

)(af

Page 27: apostila 3 - Derivadas

)()()()(

)()()( afaxab

afbfxfyxfxF --

--

-=-=

Mas nos pontos A e B 0)()( == bFaF , condição que satisfaz a hipótese do Teorema de Rolle, portanto

,0)( =¢ cF então

ab

afbfcf

ab

afbfxfxF

--

=¢Þ--

-¢=¢)()(

)()()(

)()(

Exemplo Dada a função ,53)( 23 -+= xxxf verificar que as condições para validade do teorema do valor médio estão satisfeitas para 1-=a e .2=b Encontrar todos os

números ,c [ ],2,1-Îc tal que )1(2

)1()2()(

----

=¢ff

cf .

Solução Sendo f uma função polinomial, então ela é contínua e derivável em R, portanto

também é no intervalo [ ].2,1- Temos então

155232)2( 23 =-´+=f , 35)1(3)1()1( 23 -=--´+-=-f e xxxf 63)( 2 +=¢ .

Portanto 066366312

31563

)1(2

)1()2()( 222 =-+Þ=+Þ

++

=+Þ----

=¢ ccccccff

cf

{ 31310222 --=¢¢+-=¢Þ=-+ couccc . Somente 31+-=c satisfaz a condição de pertencer ao intervalo [ ].2,1-

Interpretação Geométrica O Teorema de Lagrange diz que se a função é contínua em [ ]ba, e derivável em

] [ba, então existe pelo menos um ponto no intervalo considerado onde a reta

tangente ao gráfico é paralela à reta determinada pelos pontos ( ))(, afaA e

( ))(, bfbB

Exercícios Nos exercícios abaixo verificar se as hipóteses do teorema do Valor Médio são satisfeitas pelas funções no intervalo considerado. Depois calcular um valor c pertencente ao intervalo que verifique a tese do teorema. 1) 2)( xxf = e [ ]2,0 R.: 1=c

2) 12)( 2 -+= xxxf e [ ]1,0 2

1=c

Page 28: apostila 3 - Derivadas

3) 3 2)( xxf = e [ ]1,0 27

8=c

4) 2100)( xxf -= e [ ]6,8- 2±=c Valores Críticos e Pontos Críticos Um número a do domínio da função )(xfy = denomina-se valor crítico, se

0)( =¢ af ou se )(af ¢ não existe. O ponto ( ))(, afa é um ponto crítico da função. Os pontos de máximo, mínimo e de inflexão são exemplos de pontos críticos de uma função. No gráfico seguinte, A , B , C , D , E e F são pontos críticos e as abscissas a , b , c , d , e e f são valores críticos. Observar que não existe a derivada no ponto A e nos demais pontos críticos a derivada é nula.

Máximos e Mínimos Locais Uma função )(xfy = tem um valor máximo local ou máximo relativo para

ax = , se existir um intervalo aberto I que contém a e )(af for maior do que os valores que imediatamente o precedem e o sucedem na função. Uma função )(xfy = tem um valor mínimo local ou mínimo relativo para ax = , se existir um intervalo aberto I que contém a e )(af for menor do que os valores que imediatamente o precedem e o sucedem na função. Os pontos de máximo local ou de mínimo local são pontos extremos ou são os extremantes da função e )(af é chamado de valor extremo de f .

a b c

d

e f 1x 2x

A

B

C

D

E

F

O

x

y

Page 29: apostila 3 - Derivadas

Exemplos 1) Na função 21)( xxf -= , existe um ponto de máximo local para 0=x e o máximo local de f é 1)0( =f .

2) Na função 1)( 2 -= xxf , existe um ponto de mínimo local para 0=x e o mínimo local de f é 1)0( -=f .

3) Na função xsenxf =)( , existe um ponto de máximo local para 2

p=x e o

máximo local de f é 12

)2

( ==pp

senf e existe um ponto de mínimo local para

2

3p=x e o mínimo local de f é 1

2

3)

2

3( -==

ppsenf .

x

1-

y

1- 1 O

x

1

y

1- 1

O

x

y

O 2

3p

2

p

1

1-

Page 30: apostila 3 - Derivadas

4) Abaixo temos o gráfico da função )(xfy = , no intervalo [,] 21 xx , A e C são pontos de máximo local e B e D são pontos de mínimo local.

Máximos e Mínimos Absolutos Na maioria dos problemas práticos, devemos encontrar um máximo absoluto ou um mínimo absoluto de uma função num determinado intervalo. O máximo absoluto num intervalo é o valor máximo da função no intervalo e o mínimo absoluto é o menor valor no intervalo. Os extremos absolutos podem coincidir com os extremos locais. Nos três primeiros exemplos anteriores os extremos locais coincidem com os extremos absolutos. No quarto exemplo, no intervalo

],[ 21 xx , o máximo absoluto é o ponto A e o mínimo absoluto é o ponto D . Determinação dos Máximos e Mínimos pelo Método da Primeira Derivada Em pontos onde a função )(xf é derivável, a reta tangente ao gráfico da função nos pontos de máximo e mínimo é paralela ao eixo das abscissas, então, o ângulo que a mesma forma com o eixo é nulo, portanto nesses pontos a derivada da função é nula. O gráfico abaixo mostra que na vizinhança do ponto de máximo, a função passa de crescente para decrescente, portanto o sinal da derivada na vizinhança de 1x passa de positivo para negativo. No ponto de mínimo, a função passa de decrescente para crescente, portanto o sinal da derivada na vizinhança de 2x passa de negativo para positivo. Nos pontos de máximo a concavidade da curva é voltada para baixo e nos pontos de mínimo a concavidade é voltada para cima.

A

B

C

a b

c d

O

y

x

)(xf

1x

D

2x

Page 31: apostila 3 - Derivadas

Ponto de Inflexão Se a derivada não mudar de sinal ao passar pelo ponto crítico temos um ponto de inflexão. No exemplo temos um ponto de inflexão com reta horizontal ou ponto de inflexão horizontal para 0=x . Observando o gráfico da função

3)( xxf = , o sinal da primeira derivada é positivo para todo Îx R* e nulo para 0=x . Observar que no ponto de inflexão a concavidade muda de sentido. Para 0<x a concavidade é para baixo e para 0>x a concavidade é para cima.

1x 2x

x

x

y )(xfy =

O

y

Seja a função )(xf definida e derivável num intervalo aberto ),( ba : 1º.) Calcula-se os zeros da equação 0)( =¢ xf , obtendo-se os valores críticos. 2º.) Estuda-se o sinal de )(xf ¢ nas proximidades dos valores críticos.

· Se )(xf ¢ mudar de positivo para negativo )(xfÞ passa por um máximo;

· Se )(xf ¢ mudar de negativo para positivo )(xfÞ passa por um mínimo;

· Se )(xf ¢ não mudar de sinal , temos um ponto de inflexão.

Page 32: apostila 3 - Derivadas

Vemos que o método da primeira derivada consiste em estudar o sinal de )(xf ¢ próximo aos valores críticos. O quadro acima resume o método. Exemplos Determinar os extremantes das seguintes funções: 1) 13)( 3 +-= xxxf Solução 1º.) 11133033)(0)( 21

222 =-=Þ=Þ=Þ=-=¢Þ=¢ xouxxxxxfxf 2º.) Sinal de )(xf ¢ .

Observamos que no ponto 1- a função )(xf ¢ muda de sinal positivo para negativo, sendo portanto um ponto de máximo local. No ponto 1+ , a função )(xf ¢ muda de sinal negativo para positivo indicando um ponto de mínimo local.

+ +

1- 1 x

)(xf ¢

y

x

3

1-

1-

1

)3,1(-

)1,1( -

Gráfico

13)( 3 +-= xxxf

Page 33: apostila 3 - Derivadas

Observação: O ponto de inflexão não tem derivada nula, portanto não é um ponto de inflexão horizontal. 2) 1)( 23 -+--= xxxxf Solução

1º.) 3

110123)(0)( 1

2 =-=Þ=+--=¢Þ=¢ xouxxxxfxf

2º.) Sinal de )(xf ¢ .

Observamos que no ponto 1- a função )(xf ¢ muda de sinal negativo para

positivo, sendo portanto um ponto de mínimo local. No ponto 3

1, a função )(xf ¢

muda de sinal positivo para negativo indicando um ponto de máximo local.

– –

+ 1- 3

1

x

Gráfico

x

y

3

1

1-

2-

27

22-

1)( 23 -+--= xxxxf

)2,1( --

÷ø

öçè

æ -27

22,

3

1

Page 34: apostila 3 - Derivadas

Determinação dos Máximos e Mínimos pelo Método da Segunda Derivada O método da segunda derivada, consiste em estudar o sinal de )(xf ¢¢ para os valores críticos. O quadro abaixo explica o método. Exemplos Determinar os extremantes das funções: 1) 13)( 3 +-= xxxf Solução 1º.) 11033)(0)( 1

2 =-=Þ=-=¢Þ=¢ xouxxxfxf 2º.) xxf 6)( =¢¢

· 06)1(6)1( <-=-=-¢¢f : a função passa por um máximo.

· 06)1(6)1( >==¢¢f : a função passa por um mínimo. 2) 1)( 23 -+--= xxxxf Solução

1º.) 3

110123)(0)( 21

2 =-=Þ=+--=¢Þ=¢ xouxxxxfxf

2º.) 26)( --=¢¢ xxf

· 06)1(6)1( >=--=-¢¢f : a função passa por um mínimo.

· 02)3

1(6)( <-=-=¢¢ xf : a função passa por um máximo.

Seja a função )(xf definida e derivável num intervalo aberto ),( ba : 1º.) Calcula-se os zeros da equação 0)( =¢ xf , obtendo-se os valores críticos. 2º.) Calcula-se a derivada segunda )(xf ¢¢ e verifica-se seu sinal para os valores críticos obtidos.

· Se 0)( <¢¢ xf : a função passa por um máximo.

· Se 0)( >¢¢ xf : a função passa por um mínimo.

· Se 0)( =¢¢ xf : nada se pode afirmar, devemos aplicar o método da primeira derivada.

Page 35: apostila 3 - Derivadas

Observação: A função xxf =)( tem um mínimo local para 0=x mas não é

derivável neste ponto, portanto 0)( ¹¢ xf .

Exercícios Determinar as coordenadas dos pontos extremos das seguintes funções: 1) 14)( 2 --= xxxf R.: Mínimo: )5,2( -

2) 21

)(x

xxf

+= R.: Mínimo: )

2

1,1( -- , Máximo: )

2

1,1(

3) 1033 +-= xxy R.: Mínimo: )8,1( , Máximo: )12,1(-

4) 1)( 3 += xxf R.: Não tem

5) 34 4)( xxxf -= R.: Mínimo: )27,3( -

Problemas de Máximos e Mínimos 1) Calcular dois números positivos cuja soma é 16 e cujo produto é o máximo possível. Solução Seja x e y dois números positivos:

xyyx -=Þ=+ 1616 e 216)16( xxxxPyxP -=-×=Þ×=

Devemos encontrar o valor máximo da função, portanto inicialmente calcularemos para que valor de x , a derivada primeira é nula.

80216 =Þ=-= xxdx

dP, e verificar se a derivada segunda é negativa.

Þ<-= 022

2

xd

PdMáximo

881616 =Þ-=Þ-= yyxy R.: 88 e

x

y

xxf =)(

O

Page 36: apostila 3 - Derivadas

2) Uma pedra é lançada ao ar. Suponha que sua altura h , em metros, t segundos após o lançamento, seja ttth 105)( 2 +-= . Qual é a altura máxima atingida por esta pedra? Em que instante ela a atinge? Solução Devemos novamente encontrar o valor máximo da função.

sttdt

dh101010 =Þ=+-=

Þ<-= 0102

2

dt

hdMáximo

mhh 5)1(105)1(10)1(5)1( 2 =Þ+-=+-=

R.: A altura máxima da pedra será de m5 e conseguirá depois de s1 . Exercícios 1) Deve-se construir uma caixa com base retangular, a partir de um retângulo de cm16 de largura e cm21 de comprimento cortando-se um quadrado em cada

quina. Determine as dimensões desse quadrado para que a caixa tenha o volume máximo. R.: cmcm 33 ´ 2) Uma folha de papel deve conter 232 cm de texto impresso, devendo suas margens superior e inferior ter cm2 e suas margens laterais cm1 . Quais devem ser as dimensões da folha de modo que sua área seja a menor possível? R.: cmcm 126 ´ 3) Um terreno tem forma de um triângulo retângulo cujos catetos medem m18 e m30 respectivamente. Deseja-se construir um edifício com a forma retangular

com frente sobre o cateto maior de modo que a área seja máxima. Quais as dimensões do retângulo? R.: mm 915 ´ 4) Uma caixa com tampa tem uma capacidade de 3512 dm . Sendo a base quadrada, quais são as dimensões para que a área total seja mínima? R.: Cubo de dm8 de aresta 5) Determine o raio de um cilindro de revolução com 316 cmp de volume, para que a superfície total seja mínima. R.: cm2

Page 37: apostila 3 - Derivadas

DESENVOLVIMENTO DE FUNÇÕES Fórmula de Taylor A Fórmula de Taylor permite representar algumas funções através de um Polinômio, com um erro possível de ser estimado. Se considerarmos a função

RIf ®: que admite derivadas até ordem n num ponto c do intervalo I , então o polinômio de Taylor de ordem n definida no ponto c é dada por:

!

))((

!3

))((

!2

))(())(()()(

)(32

n

cxcfcxcfcxcfcxcfcfxP

nn

n

-++

-¢¢¢+

-¢¢+-¢+= K

Obs.: Para 0=c a Fórmula de Taylor transforma-se na Fórmula de MacLaurin. Exemplos 1) Determinar o Polinômio de Taylor de ordem 4 da função xexf =)( no ponto

.0=c Solução

!4

))((

!3

))((

!2

))(())(()()0(

4)4(32 cxcfcxcfcxcfcxcfcfPn

-+

-¢¢¢+

-¢¢+-¢+=

24

)0)(0(

6

)0)(0(

2

)0)(0()0)(0()0()0(

4)4(32

4

-+

-¢¢¢+

-¢¢+-¢+=

xfxfxfxffP

Sabemos que xexfxfxfxfxf ==¢¢¢=¢¢=¢= )()()()()( )4(

Então 1)0()0()0()0()0( 0)4( ===¢¢¢=¢¢=¢= efffff

Portanto 2462

1)(432

4

xxxxxP ++++= é o Polinômio de Taylor de grau 4 da função

xexf =)( no ponto .0=c 2) Determinar o Polinômio de Taylor de grau 2 da função ,cos)( xxf = no ponto

.0=c Solução

10cos)0(cos)( ==Þ= fxxf 00)0()( =-=Þ-=¢ senfxsenxf

10cos)0(cos)( -=-=¢¢Þ-=¢¢ fxxf O Polinômio de grau 2 no ponto 0=c é dado por:

Page 38: apostila 3 - Derivadas

!2

)0)(()0)(0()0()(

2

2

-¢¢+-¢+=

xxfxffxP

21)(

2

)0(1)0(01)(

2

2

2

2

xxP

xxxP -=Þ

--+-+=

3) Determinar o Polinômio de Taylor de grau 4=n para a função xxf ln)( = no ponto .2=c Solução

2ln)2(ln)( =Þ= fxxf

2

1)2(

1)( 1 =¢Þ==¢ - fxx

xf

4

1)2()( 2 -=¢¢Þ-=¢¢ - fxxf

4

1)2(2)( 3 =¢¢¢Þ=¢¢¢ - fxxf

8

3)2(6)( )4(4)4( -=Þ-= - fxxf

O Polinômio de grau 4 no ponto 2=c será:

!4

)(

!3

)2)(2(

!2

)2)(2()2)(2()2()(

)4(32

4

xfxfxfxffxP +

-¢¢¢+

-¢¢+-¢+=

432 )2(64

1)2(

24

1)2(

8

1)2(

2

12ln)( ---+---+= xxxxxPn

APLICAÇÕES DAS SÉRIES Tábuas de logaritmos e de funções trigonométricas foram calculadas por meio das séries. Efetuaremos a seguir Três cálculos por meio de séries. 1) Calcular o valor de 062sen com cinco decimais exatas. Solução Desenvolvendo a série de Taylor em potências de )( cx - temos:

K+-

--

--+= ccx

csencx

ccxcsenxsen cos!3

)(

!2

)(cos)(

32

Page 39: apostila 3 - Derivadas

Façamos 060=c , pois conhecemos as funções trigonométricas de 060 e porque é próximo de .620

Então: 034907,090

26062 000 ===-=-p

cx e

K+--×+= 03

02

000 60cos!3

)034907,0(60

!2

)034907,0(60cos034907,06062 sensensen

K+´-´-´+=2

1

6

)034907,0(

2

3

2

)034907,0(

2

1034907,0

2

362

320sen

88295,0000004,0000528,0017454,0866025,0620 =--+=sen

2) Calcular o valor de e com quatro decimais exatas. Solução Desenvolvendo a série de Taylor em potências de )( cx - sendo 0=c temos:

K++++++++=50407201202462

1765432 xxxxxx

xe x

K++++++++=5040

1

720

1

120

1

24

1

6

1

2

1111e

K++++++++= 00020,000139,000833,004167,016667,05,011e

7183,2=e

3) Calcular o valor de 035cos com quatro decimais exatas.

K+-

+-

+-

---=!4

cos)(

!3

)(

!2

cos)()(coscos

432 xcxsenxcxxcxsenxcxxx

Façamos 030=c , pois conhecemos as funções trigonométricas de 030 e porque é próximo de .350

Então: 08727,0180

553035 000 =

´==-=-

pcx e

Page 40: apostila 3 - Derivadas

K+´

+

-´-=

24

)08727,0(30cos

6

)08727,0(30

2

)08727,0(30cos08727,03030cos35cos

40

3020000 sen

sen

K+´+´+´-´-=240

00006,0

2

3

6

00066,0

2

1

2

00762,0

2

308727,0

2

1

2

335cos 0

K+++--= 000002,000006,000330,004364,086603,035cos 0

8192,035cos =