os desafios da escola pÚblica paranaense na … · ética traz um proposta para que os professores...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
http://slideplayer.com.br/slide/1222439/ Acessado em 26-09-14 às 18:37 horas.
ÉTICA NA COMUNIDADE ESCOLAR: PROFESSORES
UNIDADE TEMÁTICA
PROFESSOR: MOACIR CARDOSO VARGAS
2014
“Apesar de esse raciocínio ser correto e suficiente em termos práticos, ele não basta
para a teoria ética”. (Hans Jonas, p. 92).
“Sob o signo da tecnologia, no entanto, a ética tem a ver com as ações que têm uma
projeção causal sem precedentes na direção do futuro, acompanhadas por uma
consciência prévia que, mesmo incompleta, vai muito além daquela outrora
existente”. (Hans Jonas, p. 92).
“Aceita a premissa básica da Ética empírica: é possível distinguir o certo do errado
através da experiência, do resultado, do procedimento, da observação sensorial do
que de fato ocorre no mundo”. (Dorival de Andrade, p. 67).
“Em matéria de injustiça, pior não é sofrê-la, é cometê-la”. (Pitágoras).
“O caráter do homem não reside na inteligência, mas sim no coração”. (Jacobi).
“Nosso caráter é o resultado de nossa conduta”. (Aristóteles).
“Um homem que não quer morrer por uma causa, não é digno de viver”. (Luther
King).
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................05
APRESENTAÇÃO......................................................................................................06
ÉTICA NA COMUNIDADE ESCOLAR: Professores..................................................06
UNIDADE: I
METODOLOGIA........................................................................................................08
JUSTIFICATIVA.........................................................................................................08
OBJETIVO GERAL....................................................................................................09
OBJETIVO ESPECÍFICO...........................................................................................09
ÉTICA: A crise dos valores éticos..............................................................................10
OBJETIVO..................................................................................................................11
METODOLOGIA.........................................................................................................12
UNIDADE: II
A INFLUÊNCIA DO MODELO ECONÔMICO NA ÉTICA .........................................13
OBJETIVO..................................................................................................................17
METODOLOGIA.........................................................................................................17
PLENÁRIA..................................................................................................................17
UNIDADE: III
TEMA: “A Conceituação de Ética”..............................................................................18
OBJETIVO..................................................................................................................20
METODOLOGIA.........................................................................................................20
QUESTIONÁRIO........................................................................................................21
AVALIAÇÃO...............................................................................................................22
UNIDADE: IV
ÉTICA NA EDUCAÇÃO ATUAL.................................................................................23
OBJETIVO..................................................................................................................25
METODOLOGIA.........................................................................................................25
AVALIAÇÃO...............................................................................................................25
UNIDADE: V
ÉTICA E RESPONSABILIDADE DO EDUCADOR....................................................26
OBJETIVO..................................................................................................................28
METODOLOGIA.........................................................................................................28
QUESTIONÁRIO........................................................................................................29
AVALIAÇÃO...............................................................................................................29
UNIDADE: VI
A LEI 9.394/96 – LDB: DIRETIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL............30 OBJETIVO.................................................................................................................31
METODOLOGIA.........................................................................................................31
QUESTIONÁRIO........................................................................................................32
ÉTICA E CURRÍCULO...............................................................................................32
OBJETIVOS GERAIS DE ÉTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL......................32
DAS COMPETÊNCIAS..............................................................................................34
UNIDADE: VII
PESSOA HUMANA E O MODELO ECONÔMICO.....................................................38
OBJETIVOS ..............................................................................................................40
METODOLOGIA.........................................................................................................40
QUESTIONÁRIO........................................................................................................41
PPP – COLÉGIO ESTADUAL SÃO VICENTE DE PAULO........................................42
EQUIPE DOCENTE...................................................................................................43
AVALIAÇÃO...............................................................................................................45
UNIDADE: VIII
A PESSOA HUMANA É UM SER ÉTICO..................................................................46
A PESSOA HUMANA É UM SER LIVRE...................................................................48
OBJETIVOS ..............................................................................................................53
METODOLOGIA.........................................................................................................53
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.......................................54 AVALIAÇÃO...............................................................................................................62
QUESTIONÁRIO........................................................................................................63
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................64
IDENTIFICAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO- SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DA POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS- DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL- PDE
FICHA CATÁLOGO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO PROFESSOR PDE/2014
TITULO Ética na comunidade escolar: Professores
AUTOR: Moacir Cardoso Vargas
DISCIPLINA: História
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
Colégio Estadual São Vicente de Paulo
MUNICÍPIO DA ESCOLA:
Irati – Pr.
NRE: Irati – Pr.
PROFESSOR ORIENTADOR:
Mário de Souza Martins
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR:
UNICENTRO
RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR:
História; Filosofia; Português; Artes; Geografia; Ensino Religioso; Educação Física.
RESUMO: Hoje se busca ultrapassar o subjetivismo dos valores para fundamentar no Ser o dever do homem moderno. Este Projeto se justifica, pois, certas transformações em nossas capacidades, acarretaram uma mudança na natureza do agir humano. A ética tem a ver com o agir, a natureza modificada do agir humano também impõe uma modificação dos valores éticos. A problematização central consiste em trabalhar os valores éticos junto à comunidade escolar, tendo em vista uma ampla fundamentação teórica para desenvolver e aprimorar estes conhecimentos tão necessários entre os profissionais da educação para uma maior qualidade do ensino/aprendizado na escola pública do Paraná. A metodologia da pesquisa é bibliográfica e se realizará através: estudos dos Temas nas oito Unidades deste Caderno Temático, vídeos, slides, debates, mesas redondas, plenários, estudos em grupos e questionários. Posteriormente as atividade desenvolvidas com os professores, será divulgado através do artigo final os resultados desta pesquisa.
PALAVRA-CHAVE: Ética; Comunidade; Escola; Professor
FORMATO DO MATERIAL DIDÁTICO:
Unidade Temática
PÚBLICO ALVO: Comunidade Escolar: Professores
O objetivo da preparação e aprofundamento deste material é auxiliar os
profissionais da educação aderir, aprofundar e vivenciar os valores éticos para
somar com toda a comunidade escolar atingir um ensino de qualidade, democrático
transformador e comprometido com o processo de aprendizado e aprimoramento
destes valores éticos e morais hoje, tão fragilizados pela sociedade globalizada,
tecnicista, capitalista, consumista, a qual aliena, domina e escraviza o ser humano
em seu ambiente educacional e existencial.
APRESENTAÇÃO
ÉTICA NA COMUNIDADE ESCOLAR: Professores.
A Unidade Temática trata-se de um material didático elaborado pelo professor
Moacir Cardoso Vargas do PDE 2014 com o objetivo de implementá-lo como
atividade pedagógica de intervenção no Primeiro Semestre do ano de 2015 no
Colégio Estadual São Vicente de Paulo, no município de Irati – PR, sob a orientação
do Professor Mário de Souza Martins da Universidade do Centro-
Oeste/UNICENTRO.
O presente material consta de oito Unidades Temáticas e seu enfoque
baseia-se no estudo da ÉTICA e seus valores nas relações interpessoais na
comunidade escolar, atualmente fragilizados pelo atual modelo político e econômico
da Sociedade Pós-Moderna. Para este estudo será utilizado textos, vídeos, mesa
redonda, debate, questionários e slides para enfatizar um debate que proporcione a
vivência dos valores éticos e morais no contexto pedagógico do dia a dia escolar
para uma educação qualitativa na Escola Pública no Estado do Paraná.
Imagem 1:
https://www.google.com.br/search?q=etica+profissional+slides&tbm=isch&tbo
=u&source=univ&sa=X&ei=k_IEVK-mI9fLsATf-
YAI&ved=0CDUQsAQ&biw=1280&bih=668 Acessado em 01-09-2014 às 20:09
horas.
UNIDADE: I
ACOLHIDA: 15 minutos.
METODOLOGIA DE ESTUDO DAS UNIDADES:
>=> Estudo do Tema,
>=> Debate em grupos,
>=> Mesa redonda,
>=> Vídeos,
>=> Slides,
>=> Questionários,
>=> Plenários.
Vídeo: “O Que São Valores” – 04:07 - Acesso em: 25-08-2014 às 11:07
https://www.youtube.com/watch?v=RULQA5Wv8nE
JUSTIFICATIVA
Pretendo trabalhar a ética na comunidade escolar – professores. Hoje, a
sociedade globalizada proporciona ao ser humano viver superficialmente. O
individualismo e o anonimato devoram as relações interpessoais, destroem os seus
melhores desejos e ao mesmo tempo marginalizam os valores mais nobres da
convivência na comunidade escolar, onde os educadores são os responsáveis pelo
aprendizado e pela prática destes valores na convivência humana em vista do bem
comum para a qualificação educacional e transformação da sociedade.
Quem não sabe o que é a vida, caminha sem discernimento, quem não têm
ideias claras, caminha à deriva, sem rumo, pois, o objetivo na vida deve ser um
caminhar rumo ao amadurecimento, ao aperfeiçoamento, ao pleno desenvolvimento
de suas aptidões, à vivência dos valores às leis de sua natureza humana.
O ser adulto, é aquele que aprendeu a viver com autonomia e não
incomunicabilidade com os demais na comunidade escolar, é aquele profissional da
educação que aprendeu a conviver e decidir com base em sim mesmo, na verdade,
no conhecimento ajustado à sua própria vida, no seu sentimento de confiança em
suas capacidades afetivas, cognitivas e ética da inter relação pessoal e inserção
social, capaz de agir com convicção na busca do conhecimento e no exercício da
cidadania.
Na escola, o tema ética encontra-se em primeiro lugar, nas próprias relações
entre os agentes que constituem esta instituição: professores, funcionários, pais e
alunos, formando assim, a comunidade escolar. Em segundo lugar, o tema ética
encontra-se nas disciplinas do currículo, sabe-se que o conhecimento não é neutro,
nem impermeável a valores de todo tipo. Finalmente, encontra-se nos Temas
transversais, pois, deu uma forma ou de outra, tratam de valores e normas da
conduta humana. Em suma, a reflexão sobre as diversas faces das condutas
humanas deve fazer parte dos objetivos maiores da comunidade escolar
comprometida com a formação para a cidadania. Partindo deste perspectiva, o tema
ética traz um proposta para que os professores realizem um trabalho que possibilite
o desenvolvimento da autonomia moral e proporcione um aquecimento das relações
interpessoais entre o quadro de docentes, minimizando as fadigas ao transmitir
conhecimentos e aprender com os sujeitos da educação, diante da crise de valores
que hoje, envolvem as relações humanas na sociedade capitalista e consumista do
mundo moderno.
OBJETIVOS
>=> Geral
“PROMOVER a vivência dos valores éticos entre os docentes, onde são
vastos os desafios educacionais da Sociedade Moderna.”
>=> Específicos
DESPERTAR entre os profissionais da educação, o resgate dos valores
éticos para um melhor desempenho das atividades educacionais na comunidade
escolar.
ESTIMULAR entre os professores a compreensão dos valores éticos nas
relações humanas.
ARTICULAR nas relações interpessoais dos docentes a vivência dos valores
éticos.
Tempo: 60 minutos.
ÉTICA:
VÍDEO: “Crise dos Valores Éticos.” 02:43 - Acesso em 25-08-2014 às 11:31
https://www.youtube.com/watch?v=7coZiCJAUVU
TEMA: “ÉTICA: a crise dos valores éticos”.
Não há dúvidas de que hoje vivemos uma crise ética e da ética. O problema
é, antes de tudo compreender as raízes da crise que afeta a sociedade moderna em
geral e especificamente a sociedade brasileira e as relações humanas do Mundo
Pós-Moderno.
“Apesar de não ser construída apenas na escola, todos sabem que é fundamental o papel da educação institucional na formação de um cidadão ético. Educação ética e cidadania se co-implicam e se
efetuam conjuntamente”. (LODI, 2002, p. 08).
A crise ética está hoje ligada à evolução dos tempos e as transformações
dos valores segundo as culturas. “Na Idade Média, ética e religião estavam
estritamente associadas e a Igreja se torna guardiã da moral, exercendo um controle
rigoroso da moral sobre a conduta dos cidadãos, associada ao poder civil”. (CNBB,
1993, p. 13).
A ética é importante em nossas vidas por ser um regulador do
desenvolvimento histórico-cultural da humanidade. A dimensão ética é a dimensão
propriamente dita da existência humana, hoje em dia, fragilizada pelas influências
econômicas e políticas do Capitalismo Moderno.
Os problemas éticos caracterizam-se pela generalidade e isto, os distingue dos problemas morais da vida cotidiana, que são os que se nos apresentam nas situações concretas. Mas, desde que a solução dada aos primeiros influi na moral vivida – sobre tudo quando se trata não da ética absolutista, apriorística ou puramente especulativa – a ética pode contribuir para fundamentar ou justificar certa forma de
comportamento moral. (VASQUEZ, 2005, p.09 e 10).
A crise entre ética e religião, não saiu reforçada desta separação, segue a
convicção iluminista da universalidade da razão. As descobertas da etimologia e da
antropologia põem em relevo a existência das diversas culturas. A própria filosofia
prece renunciar uma reflexão ética para deixar lugar à “sociologia dos costumes,” a
uma descrição dos comportamentos éticos, sem valor normativo.
A educação precisa assumir seu papel fundamental que deverá viver eticamente neste mundo global. Não podemos tratar a ação educativa superficialmente, sem exemplos e vivências concretas. Precisamos nos compromete com esta causa, promovendo uma transformação, onde o futuro que queremos seja mais importante legado para as futuras gerações, formadas de cidadãos cientes e comprometidos consigo mesmo e com o próximo. (LODI, 2002, p 08).
Contemporaneamente surge uma crítica vigorosa das instituições sociais.
Aos olhos de muitos críticos elas aparecem como expressão de interesses das
classes dominantes, justificadas por ideologias, as quais encobrem a verdadeira
natureza das instituições.
Em nossa época, porém, a nova economia política trai esse desejo pessoal de liberdade. A repulsa à rotina burocrática e a busca de flexibilidade produziram novas estruturas de poder e controle em vez
de criarem as condições que nos libertam.” (SENNET, p. 54).
Mais recentemente a própria consciência é posta em dúvida. Enquanto na
visão tradicional ela é um lugar onde a exigência ética se manifesta com mais
evidência e vigor, indicando o que é bom, exigindo uma ação coerente. Para alguns
pensadores contemporâneos ela nada mais é do que uma forma de censura da
liberdade. As críticas modernas à ética tradicional não são meramente negativas.
Elas carregam o anseio de uma ética nova, que contribui para uma efetiva
emancipação do ser humano.
Enquanto se desenvolve a crítica dos princípios, amadurecia uma outra transformação, conexa com a evolução da economia moderna, o Capitalismo e particularmente como peso crescente que ela
adquiriu na sociedade. (BRAVERMAN, Harry. 1980 p. 89).
OBJETIVO: “COMPREENDER as raízes da crise dos valores éticos nas relações
humanas”.
Imagem 2:
http://pastorjoaonunesmachado.blogspot.com.br/2013/01/inversoes-dos-valores-
eticos-e-morais.html Acessado em 04-09-2014 às 16: 12 horas.
METODOLOGIA:
Estudo do tema = 30 minutos
Debate do tema = 30 minutos
INTERVALO: 15 minutos.
Dinâmica de Grupo:
> Dividir o plenário dos participantes em dois grupos.
>Um grupo apresentará 5 valores éticos.
>Um grupo apresentara 5 anti-valores éticos. Tempo: 30 minutos.
Debate entre ambos os grupos com suas devidas justificativas, o porque são
valores ou anti valores éticos! Tempo: 30 minutos.
Leitura dos conteúdos do material da UNIDADE 01. Tempo: 30 minutos.
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: II
ACOLHIDA: 10 minutos – Valores Éticos.
TEMA: “A Influência do Modelo Econômica na Ética.”
Imagem 3:
http://www.grupoa.com.br/uploads/imagensTitulo/20120123015941_TAILLE_Moral_
Etica.gif Acesso em 25/09/14 às 14: 53 horas.
Ao longo do processo histórico, as esferas da sociedade, como a política, a
religião, a arte, a ciência, vão adquirindo a sua própria autonomia. Nesta fase, a
ética e religião perdem a hegemonia que exerciam sobre a sociedade tradicional.
Mais radicalmente, com avançar do processo, a economia assume papel dominante
subordina a seus interesses e as outras esferas sociais, inclusive a ética.
O verdadeiro cidadão é mais apto no enfrentamento dos desafios da humanidade, luta pela construção de uma sociedade menos desigual e mais global em dignidade e vida, não negando e nem fugindo de seus desafios. Educar para a cidadania e apriorística não pode de maneira alguma formas ou produzir seres que continuem apenas repetindo a mesmice, produzindo comportamentos que já não dão
mais certo. (LODI, 2002, p. 08).
A única regra é a procura do “melhor” produto, no sentido mais eficiente do
ponto de vista estritamente econômico, numa sociedade consumista, onde o que
prevalece é o lucro e consumo desenfreado. Não o melhor produto com relação aos
valores humanos ou com relação a um tipo de sociedade. É a supressão prática dos
valores éticos.
A sociedade técnico-científica pretende impor a lógica da economia, da técnica como sucedâneo da ética e religião. Em oposição,
manifesta-se a resistência de pessoas, comunidades e movimentos sociais que continuam mantendo viva a exigência da ética, seja propondo valores a partir de uma nova sensibilidade na sociedade globalizada. (OLIVEIRA, 2001, p. 81).
O Mundo Pós-Moderno, esfria as relações interpessoais e fragiliza o ser
humano em todas as dimensões da vida nas relações interpessoais. “Em resumo, a
empresa deve ter os conceitos de ética e transferência como princípios básicos de
sua conduta.” (ASHLEY, Patrícia Almeida, p. 173).
Embora os valores éticos estejam dentro de cada indivíduo, seus resultados
afetam diretamente as pessoas. A palavra ética vem de ethos, designa costume ou
lugar onde se vive, designa caráter, o modo de ser no mundo, a origem dos valores,
as normas que estruturam uma civilização, u povo, um grupo social ou simplesmente
um indivíduo.
Os antigos anglófanos, e na verdade escritores que remontam à antiguidade, não tinham dúvida sobre o significado de „caráter‟: é o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e à nossas relações com os outros. Caráter são traços pessoais a que damos valor em nós mesmos e pelos quais buscamos que os outros nos
valorizem. (SENNET, Richard. p. 10).
A situação da ética, nas sociedades modernas, difere profundamente
daquela das sociedades tradicionais, nas quais as instituições representam o “ethos”
predominante. A situação é caracterizada pelo pluralismo dos comportamentos e
valores. Não há mais um “ethos”, mas vários, não uma ética e sim muitas.
Nos últimos tempos, a indisciplina escolar vem inquietando educadores de todo o país, tornando-se para as instituições de ensino, um enorme desafio permeado de muitas complexidades. E o que vem a ser essa indisciplina? A falta de limites, o desrespeito aos direitos dos outros, incompreensão das regras de convivência e a falta de solidariedade, atitudes que não combinam com a atividade
em grupo. (COIMBRA, 2002, p. 10).
Dentro do contexto dos valores éticos, duas atitudes predominantes tendem
a se firmar, ambas moralmente criticáveis. A primeira é a atitude do apego à ética
tradicional, mesmo nos aspectos que se revelam claramente inadequados ou
anacrônicos. Esta atitude geralmente é denominada tradicionalismo ou
fundamentalismo. A segunda é o individualismo. É a mais difundida, porque é
estimulada pela dinâmica da sociedade atual e movida pelo sistema capitalista.
O crescente desenvolvimento tecnológico tem nos colocado cada vez mais na busca acelerada do sucesso pessoal e profissional e gradativamente tem nos tirado a sensibilidade de pequenas atitudes, essenciais para o despertar do ser humano uno... (BARROS, 2002,
p. 04).
Individualismo significa o acento sobre as opções ou decisões do indivíduo.
Diante do pluralismo de comportamentos e de teorias éticas que pretende legitimá-
las, cada um é solicitado a fazer SUS escolha, segundo um critério ou “gosto”
pessoal. Desacreditando na possibilidade de discernir normas éticas e objetivas ou
valores universais, muitos tendem a realizar suas ações e construir seus única ou
predominantemente a partir da experiência individual. “A experiência ética é uma
experiência que toda pessoa humana não pode deixar de fazer.” (CNBB. 1990,
p.30).
Mesmo onde se procura uma ética pública mais coerente, reconhecida pelo
conjunto dos cidadãos, muitas vezes o problema da ética ou da moralidade
individual é esquecido, com se fosse possível construir uma ética social sólida sem
uma ética pessoal adequada. Não faltam interpretações da democracia como forma
de organização da sociedade, em que todos aceitam regras convencionais do
máximo de “liberdade”.
No contexto das preocupações do homem e da sociedade contemporâneos está o estabelecimento de normas justas, de limites que garantam o respeito à natureza e à dignidade humana e que induzam a um comportamento solidário. A exigência da recuperação da perspectiva social ante a supremacia perigosa da o hedonismo individualista, dos prazeres e das vantagens pessoais, ante o bem comum e a sociedade. Por instinto o homem é individualista e egoísta, por educação, pode tornar-se social e solidário. Daí a
relação entre ética e educação. (GOERGEN, Pedro, p, 01).
Entre as formas do subjetivismo ético, a mentalidade técnico cientifica
acentua a “ética do projeto,” como extensão a toda a existência humana da atitude a
qual caracteriza, às coisas, às pessoas, procura tudo transformar e melhorar
segundo um projeto bem definido. O homem da era tecnológica transforma-se a si
mesmo num projeto a ser realizado a partir das próprias escolhas. O político forja a
sociedade, não a partir das utopias, ideais, mas pela força de suas próprias
decisões, o empresário tudo orienta para a afirmação de seus produtos, a pessoa
tudo investe na criação do seu próprio prestígio e na exaltação do seu nome. Estas
atitudes do ser humano buscam uma justificação teórica no “pragmatismo” da
sociedade capitalista globalizada.
Eis, portanto, o grande desafio das sociedades contemporâneas: „inverter‟ um novo sistema de educação que finalmente, capacite a cada um de seus membros, individual e coletivamente, à garantia de sobrevivência, mas também proporcione as condições necessárias
de progresso e desenvolvimento. (NOGUEIRA, 2002 p. 08).
O modelo econômico neoliberal se caracteriza pela separação entre
economia e ética. Cria-se desta forma, um sistema onde a liberdade no setor da
economia não se enquadra num sólido contexto jurídico que coloque a serviço da
liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão de
liberdade, cujo centro seja ético. Este modelo tende a prevalecer não apenas no
Brasil, mas também nas relações internacionais.
Para que a economia se enquadre eticamente é necessário que se crie normas e se organizem instituições destinadas a situar a liberdade econômica dentro do contexto das demais liberdades sociais. A política e a própria história e cultura de um povo impõe que a sociedade se dote de estruturas sociais capazes de fazer valer os valores humanos e morais. (CNBB, p. 63).
O ser humano vive em sociedade, onde existem regras e leis a serem
cumpridas para haver harmonia entre as pessoas que convivem em comunidade.
“Na sociedade civilizada todos têm que se valorizar-se respeitar, antes de precisar
de intervenção da lei.” (ANDRADE, 2012, p. 62).
A evolução rápida da sociedade moderna, motivada e explorada pelo
sistema econômico neoliberal traz muitas preocupações, angústias ao ser humano
em todos os aspectos da vida.
Ter uma vida saudável é mais do que ter um corpo saudável. Viver saudável inclui diversos aspectos relacionados ao modo como vivemos. Dependem da cultura, da crença e dos valores que compartilhamos com a comunidade em que fomos criados. Essa combinação de aspectos individuais e coletivos, medo ou tranquilidade, alegria, entusiasmo, nos mostra o quanto é complexo pensar a saúde e falar de modo de viver saudável. (MINISTERIO DA SAÚDE – Secretaria de Atenção à Saúde – Departamento de atenção básica – Coordenação Geral da Política de Alimentação e
Nutrição. BRASILIA – DF. 2008).
OBJETIVO: “SUPERAR a influência do modelo econômico nas relações éticas junto
à comunidade escolar”.
METODOLOGIA:
Leitura do Tema: 30 minutos.
Debate do Tema: 30 minutos.
VÍDEO: “Sonhar – Jornal Mundo Jovem”. Acesso em 26-08-2014, às 14: 55 horas.
Tempo: 05: 09, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sEMyEmys7Jc
Estudo em Grupos:
>=> Análise do vídeo: 30 minutos.
>=> É possível sonhar com uma educação de qualidade na sociedade Pós
Moderna? - Aprofundando o Tema: 30 minutos.
INTERVALO: 15 minutos.
METODOLOGIA:
Mesa Redonda do Tema: 30 minutos.
VÍDEO: Duração de 03:21, disponível em:
http://www.mundojovem.com.br/produtos/economia-a-pessoa-acima-do-
dinheiro
PLENÁRIO/DEBATENDO O TEMA:
VER a realidade econômica: 27 minutos.
JULGAR o modelo econômico atual: 40 minutos.
AGIR com discernimento perante as influências deste modelo econômico: 40
minutos.
TOTAL HORA: 4:00
UNIDADE: III
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “A Conceituação de Ética”.
Diante de tantas crises causadas pelo sistema capitalista em que vivemos,
as quais atingem as relações humanas e todas as dimensões da vida, é de suma
importância aprofundar o tema da ética, útil ao ser humano para o aprimoramento
dos valores nas relações interpessoais na comunidade escolar e na sociedade pós-
moderna. Quando as pessoas obedecem às leis, respeitam os sinais de trânsito, não
andam sem habilitação, não andam com velocidade excessiva, respeitam as filas
nas repartições públicas, respeitam os direitos das crianças e dos idosos etc... É
porque esta pessoa vive de acordo com os princípios éticos e segundo as normas
morais.
A palavra ética deriva do grego ethos, que significa costume. Em latim, os costumes do povo designam-se com a palavra mos, moris;
dela deriva a voz moral. Por isso, do ponto de vista etimológico, pode-se falar indistintamente de ética ou moral para designar o termo que vamos tratar. Quanto ao uso atual dos termos ética e moral, predomina a corrente de utilizar o primeiro para denominar a ciência ou a filosofia da conduta humana (a ética) e o segundo para se referir à qualidade da conduta (a moralidade). Mas ambos os termos ética e
moral, costumam ser usados como adjetivos de uma conduta: diz-se moral ou ética, a conduta boa, e imoral ou antiética a conduta má, ética é a ciência da conduta humana. É a ciência que estuda a vida do ser humano, sob o ponto de vista da qualidade da sua conduta.
Disto precisamente trata a ética, da boa ou má conduta e da correlação entre boa conduta e felicidade, na interioridade do ser humano. A ética não é uma ciência teórica ou especulativa, mas uma ciência prática, no sentido de que se preocupa com ação, com o ato humano. (ALONSO, LÓPEZ E CASTRUCI, 2010, p. 03).
O ser humano, no cotidiano de sua existência sente necessidade de
organizar a sua vida e isto compreende as relações fundamentais consigo mesmo e
com o outro. O ético vive-se, não é verbalizado. A dimensão ética implica no aspecto
valorativo das ações do ser humano.
Através do seu objeto – uma forma específica do comportamento humano – a ética se relaciona com outras ciências que, sob ângulos diversos estudam as relações e comportamento dos homens em sociedade e proporcionam dados e conclusões que contribuem para
esclarecer o tipo peculiar de comportamento humano que é moral.
(VASQUEZ, Adolfo Sanches, p. 18).
Na concepção clássica, depois assumida pelo cristianismo, a liberdade não
é meramente subjetiva. Toda pessoa busca a sua felicidade. Não apenas Aristóteles
e outros pensadores antigos tinham esta concepção. A felicidade não consiste
apenas em fazer o próprio gosto, arbitrariamente, mas em buscar a própria
realização, o que é bom, o que é conforme a natureza humana. Como o indivíduo
pode discernir o que é bom, o que o tornará verdadeiramente feliz? Num primeiro
momento, é o próprio “ethos‟ da sociedade em que vive com seus costumes, suas
leis e suas instituições que indica o que é bom!
Especialmente a cidade grega pensava suas leis como expressão da
natureza e da ordem cósmica, como encarnação da justiça. O antigo povo de Israel
estava convencido de que as leis instituições eram justas por essência, pois, tinham
com fundamento a santidade de Deus. Na Idade Média Cristã, o pensamento grego
e o pensamento bíblico convergem, na convicção de que o Criador do mundo é
também Aquele que ordena, mediante leis morais, a convivência humana.
As instituições humanas podem evoluir ou decair. Podem expressar uma visão insuficiente ou falha da realização humana, podem ser reformadas em nome de uma nova “ética”, ou seja, de valores mais elevados e dos direitos e deveres correspondentes. (CNBB, 1993, p.
08)
“Ética, estudo dos justos juízos de apreciação referentes à conduta humana.
Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.”
(DICIONÁRIO – Mini Aurélio, 2000, p. 300).
“Ética nada mais é do que uma tentativa racional de procurar viver melhor de
forma humana com outros humanos.” (NOVA ESCOLA – Online - Fala Mestre,
05/12/2002).
“Parece prudente atentarmos bem para o que fazemos, procurando adquirir
certo saber viver que nos permita acertar. A esse saber- viver, ou arte de viver, se
você preferir, é o que se chama de ética.” (SAVATER, Fernando, p. 26 e 27).
“ÉTICA – é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.
Conjunto de normas de comportamento e forma de vida, através da qual o homem
tende a realizar o valor do bem.
MORAL – é um dos aspectos do comportamento humano. A Ética vai além
da moral: procura os princípios fundamentais do comportamento humano. É a
ciência da conduta humana. (J. R. Nalini).
Eis um QUADRO que nos auxiliará na compreensão dos termos ÉTICA E
MORAL.
ÉTICA: MORAL:
Permanente...........................................................Temporal.
Universal................................................................Cultural.
Regra.....................................................................Regras de conduta.
Teoria.....................................................................Prática.
Princípios.....................................................................Aspectos da conduta específica
(Norma). (ANDRADE, Dorival de, p. 63).
OBJETIVO: “CONHECER os valores éticos para maior integração entre os docentes
nas relações educativas do ser humano”.
Imagem 4:
Acesso em 25-09-14 às 15:05 horas, disponível em:
http://desordemnotribunal.blogspot.com.br/
METODOLOGIA:
Estudo do Tema/Grupo: 30 minutos.
Debate do Tema/Grupo: 30 minutos.
VÍDEO: “Valores Éticos e Morais”. Acesso em 25-08-2014 às 16: 59 horas, duração
de 03: 38, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4tjCoxI2Rb8
QUESTIONÁRIO:
1) A Sociedade Moderna vive uma crise dos valores éticos? Sim ou não e justifique
as sua resposta! Tempo: 20 minutos.
2) Os Valores Éticos influenciam o sistema educacional em nosso País de modo
positivo ou negativo? Tempo: 20 minutos.
3) É possível realizarmos uma educação de qualidade na escola pública do Estado
do Paraná sem aprimorarmos os Valores Éticos nas relações de todos os envolvidos
no processo educativo? Tempo: 20 minutos.
INTERVALO: 20 minutos.
VÍDEO: O QUE É ÉTICA? Acesso em 25-08-2014 às 16: 27. Tempo: 07: 32
https://www.youtube.com/watch?v=XNpfJwuh0Es
“Valores que definem o que: >=>QUERO >=> POSSO >=> DEVO: porque nem tudo
o que quero eu posso, nem tudo o que posso eu devo e nem tudo o que devo eu
quero”.
A partir da conceituação do Tema: ÉTICA e do Vídeo responder:
Há espaço nas relações interpessoais para a vivência dos valores éticos na
sociedade capitalista? Tempo: 20 minutos.
A crise dos valores éticos na sociedade em que vivemos se deve a quem?
Tempo: 20
Segundo a sua compreensão do Tema – Ética, poderíamos afirmar que estes
valores imprimem em nossa conduta um modo de agir coerente com os
princípios da justiça e da verdade? Tempo: 20 minutos.
AVALIAÇÃO: Em grupo fazer uma avaliação desta UNIDADE no dia de hoje –
Tempo: 20 minutos.
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: IV
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “Ética na educação atual”.
A educação é a base mais sólida e fundamental de qualquer cultura. É
através dela que devem incidir os primeiros passos na formação da consciência, na
estruturação do caráter, enfim, no desenvolvimento do ser pensante e racional que
se distinguirá de todos os outros e do qual depende o futuro daquela personalidade,
distinta e única, capaz de deixar rastro, construindo ou destruindo a comunidade que
o cerca, justificando ou não a sua existência.
As teorias em educação, discutem, analisam e aprofundam a própria
educação, os seus objetivos, os porquês das suas ineficiências e como suprimi-las
através da ética.
Em suma, o tema Ética diz respeito a praticamente todos os outros temas
tratados pela escola. E, mais ainda: diz respeito às relações humanas presentes no
interior da escola e àquelas dos membros da escola com a comunidade. A proposta
de transversalidade aparece como justificada por várias razões, dentre as quais
destacam - se três:
- A primeira: não refazer o erro da má experiência da Moral e Cívica que partia do
pressuposto que a formação moral corresponde a uma „especificidade‟ e deveria ser
isolada no currículo por meio de aulas específicas.
- A segunda: a problemática moral está presente em todas as experiências que
ocorrem tanto durante o convívio na escola como no combate com as diversas
matérias.
- A terceira: ajuda o aluno a não dividir a moral num duplo sistema de valores,
aqueles que, de fato inspiram as ações. Infelizmente, tal duplo sistema em nossa
sociedade. Associar a educação moral a discursos sobre o Bem e Mal nada mais faz
do que reforçar o divórcio entre o discurso e a prática. Ao ancorar a educação moral
na vivência social, reatam-se os laços entre o falar e agir. (PCN‟s, 1997, p. 95).
A comunidade escolar, mesmo com suas limitações, participa da formação
ética dos educadores, valores e regras são transmitidos pelos profissionais da
educação, por livros didáticos, pela organização institucional, pela convivência e
pelos exemplos nas relações interpessoais para com os demais envolvidos no
processo de ensino aprendizagem no cotidiano da escola.
“A trajetória moral de uma existência humana não é determinada por leis ou
conjuntos de princípios apenas. É determinada também por desafios eventuais e por
situações concretas na vida da comunidade escolar.” (BACH, 1985).
Hans Jonas, a partir do ponto de vista ontológico, retoma as questões sobre
a relação entre Ser e dever, causa e finalidade, natureza e valor. Busca ultrapassar
o subjetivismo dos valores para fundamentar no Ser o dever do homem moderno.
Certas transformações em nossas capacidades, acarretam uma mudança no agir
humano impondo modificação na ética. A natureza qualitativamente nova de muitas
das nossas ações descortinou uma dimensão intimamente nova de muitas das
nossas ações descortinou uma dimensão inteiramente nova, não prevista nas
perspectivas e nos cânones da ética tradicional. A técnica do mundo pós- moderno,
introduziu ações de ordem inédita da grandeza com consequências que a ética
antiga não consegue mais enquadrá-las.
No pensamento tradicional, a presença do homem no mundo era um dado
primário e indiscutível, de onde partia toda ideia de dever referente à conduta
humana. Agora, essa presença tornou-se, ela mesma, um objetivo de dever, o dever
de conservar o mundo e preservar as condições dessa presença.
A diferença do ponto de vista ético entre a resposta a uma ou outra questão pode ser facilmente demonstrada com o exemplo da questão inicial a respeito do homem. Uma característica do homem pode ser considerada melhor do que a outra, e com isso se constituir em uma obrigação a escolher, mas, diante de ambas as possibilidades, poderia ser escolhido o não - ser do homem, que se
encontra livre de todas as objeções às quais ambas as alternativas da escolha anterior se encontram sujeitas... Assim como afirmei antes, o não-ser pode ser escolhido, em vez de qualquer alternativa do Ser, quando não se reconhece uma primazia absoluta do Ser diante do nada. Portanto, é de significativa importância para a ética
responder a essa questão mais geral.(HANS, Jonas, 2006 p. 99).
Conhecer os pontos fundamentais sobre a ética não é apenas uma questão
acadêmica ou restrita a alguns momentos em que a sociedade discute mais
acaloradamente os problemas éticos na política, mas é também uma necessidade
para a convivência social e aprimoramento das relações interpessoais. O ser
humano, deve construir ou conquistar o seu ser. Ele não nasce pronto, se faz ser
humano, se torna pessoa. O grande desafio de nossas vidas é o processo de
construção do nosso ser. “Devemos ser responsáveis pelas consequências das
nossas ações e atitudes. Pois, delas dependem a convivência humana e a
realização do „ser humano‟ de cada um.” (JUNG MO SUNG e José Cândido da Silva,
2002, p. 16).
OBJETIVO: “ACOMPANHAR a evolução das Leis Educacionais, visando
qualificação e aprimoramento dos valores éticos no exercício do magistério”.
Imagem 5:
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.espacoa
cademico.com.br%2F080%2F80correia.htm&h=0&w=0&tbnid=KKc7SJP_tdY0xM&zo
om=1&tbnh=201&tbnw=251&docid=IIGvD6D6OyYVUM&tbm=isch&ei=QnA9VLeMO
NWQgwTP0oKQDg&ved=0CAQQsCUoAA Acessado em 25-09-14 às 16: 12 horas.
METODOLOGIA:
Leitura do Tema: 48 minutos.
Mesa Redonda: 60 minutos.
INTERVALO: 20 minutos.
VÍDEO: “Ética na Educação”. Acesso em 25-08-2014 às 18: 12 h. Tempo: 17: 19.
https://www.youtube.com/watch?v=1ZzLJ5En4bE
Estudo em grupos para analisar o vídeo: 30 minutos.
Plenário dos grupos para socializar o vídeo, Ética na Educação: 30 minutos.
AVALIAÇÃO
Tema em questão – Ética na Educação: 30 minutos.
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: V
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “Ética e Responsabilidade do Educador”.
A ética, por sua vez, está na origem construtiva do homem histórico, porque
é uma postura de não indiferença com relação ao mundo que o homem se
apresenta diante da natureza para transformá-la por meio da ação.
A ética diz respeito as relações sobre as condutas humanas. A pergunta ética por excelência é: „Como agir perante os outros?‟ Verifica-se que tal pergunta é ampla, complexa e sua resposta implica tomadas de posições valorativas. A questão cultural das preocupações éticas é a da justiça entendida como inspirada pelos valores igualdade e equidade. Na escola, o termo Ética encontra-se, em primeiro lugar, nas próprias relações entre agentes que constituem esta instituição: alunos, professores, funcionários e pais. (PCN‟s, 1997, p,32).
Os sistemas educacionais e estabelecimentos de ensino, como unidades
sociais, são organismos vivos e dinâmicos e como tal, devem ser entendidos. Assim
ao se caracterizarem por uma rede de relações entre os elementos que nelas
interferem, direta ou indiretamente, a sua direção demanda um novo enfoque de
organização, é a esta necessidade que os responsáveis pela educação tentam
responder. As ações pedagógicas dos profissionais da educação, abrange a
dinâmica do seu trabalho com a prática social que passa pelo enfoque orientador,
ético e responsável nas atividades educacionais bem como, nas relações
interpessoais junto aos demais docentes e comunidade escolar.
Os valores de uma sociedade, sua cultura, suas convicções sociais, todos eles desenvolvem-se de idêntica maneira, através do intercâmbio voluntário, de cooperação espontânea, da evolução de uma estrutura complexa, através de tentativas e erros, de aceitação
e rejeição. (BIANCHETTI, 1996, P. 73).
Na sociedade moderna, a educação é permeada de desafios. Os
funcionários da educação são envolvidos em seu cotidiano existencial e profissional
pelas influências da sociedade globalizada, onde a técnica e o progresso parece ser
solução para todos os problemas e dúvidas, não há mais lugar para a ética ou seja,
esta foi substituída pela técnica. É por isso que os defensores da cultura burguesa
gostam de separar as ciências da ética. Em nome desta separação reduzem todas
as discussões sobre o sentido das nossas vidas a uma solução de conflitos
inerentes à condição humana e à convivência social e a tensão entre o ser e o
dever- ser a um problema meramente técnico.
“A dialética que aqui reina – aquela de um progresso que gera novos problemas para resolver os problemas que ele mesmo cria, tornando-se sua própria compulsão – é um problema central da ética que postulamos, uma ética de responsabilidade para com o futuro. Em algum momento esse problema forçará a própria concepção de progresso a substituir os objetivos expansionistas na relação do homem com o ambiente por homeostáticos (que continuarão assinalando à tecnologia muitas tarefas novas, em vista de um desenvolvimento ininterrupto). No momento tudo que podemos dizer é que, na zona onde penetramos com nossa técnica, e onde de agora em diante devemos nos movimentar, a senha é prudência, e não exagero.” (HANS, Jonas, 2006, p. 295).
Ética é para nós uma dimensão que nos permite o questionamento sobre as
práticas, atitudes, regras e ações humanas. Para que este questionamento seja
possível é necessário saber qual o critério que estamos usando para avaliarmos
nossas ações humanas nas relações interpessoais com os outros e com as
diferenças na convivência social do mundo pós- moderno.
O critério que assumimos é a própria vida humana. Partimos do princípio de
que as sociedades existem para garantir a sobrevivência dos seres humanos, uma
existência digna com acesso a tudo que seja necessário ao seu pleno
desenvolvimento. A função da moral é exatamente contribuir na obtenção desse
objetivo, normatizando as relações entre os seres humanos entre si, com a
comunidade escolar e com a natureza. Assim, a vida deve ser o critério para avaliar
as atitudes da sociedade e dos indivíduos.
Além deste critério devemos considerar que a ética exige mudanças de
atitudes. Hoje, mais do que nunca, a humanidade se dá conta que vivemos em um
mundo globalizado, onde as ações de um repercutem diretamente na vida dos
outros de modo rápido e global pelos meios tecnológicos de comunicação social.
Esta constatação é mais visível quando pensamos nos problemas ecológicos, no
racismo e na guerra, que são todos problemas onde as respostas individuais ou
coletivas não conseguem resolvê-las. A única possibilidade estaria em uma resposta
construída com a participação de todos os envolvidos. O que exige a construção de
uma ética com princípios e valores aceitos por todos e válidos para todos, apesar de
todas as diferenças.
As vertentes mais presentes em nosso comportamento moral são a moral
essencialista (também chamada de ética de princípios), a qual herdamos das
tradições greco-latina e judaico-cristã. Além, dessas duas vertentes, existe uma
terceira, a ética da responsabilidade, a qual se orienta não só pelos princípios, mas
também pelo contexto e efeitos das ações. “Mas, quando constatamos a viabilidade
e a inocuidade desse progresso, bem como o seu caráter desejável stricto sensu e a
sua concepção de homem como um todo, no futuro assim como no passado, já nos
movimentamos no terreno da teoria ética.” (HANS, Jonas, 2006, 349).
OBJETIVO: “ENFATIZAR os valores éticos nas relações humanas e interpessoais
dos profissionais da educação”.
Imagem 6:
http://pt.slideshare.net/normaalmeida/tica-x-educacao?related=1 Acesso em 25-09-
14 às 15: 31 horas.
METODOLOGIA:
Estudo em grupos: 60 minutos.
Plenário/Debate: 60 minutos.
VÍDEO: “Princípios da Ética”. Acesso em 25-08-2014 às 20: 40 h. Tempo:
10:25 minutos. https://www.youtube.com/watch?v=ETve9WC7hXc
Conteúdos Básicos da Ética: Os 4 Princípios da Ética:
Ética do Cuidado Essencial.
Ética do Respeito.
Ética da Responsabilidade Ilimitada. I
Ética da Solidariedade Universal. (Segundo o Vídeo)!
INTERVALO: 20 minutos.
QUESTIONÁRIO:
A Ética do Cuidado Essencial é também responsabilidade dos educadores?
Tempo: 20 minutos.
A Ética do Respeito tem implicações com a educação em nosso dias atuais
junto à comunidade escolar? Tempo: 20 minutos.
Ética da Responsabilidade Ilimitada envolve o ser humano com os desafios
do Mundo Pós-Moderno? Tempo: 20 minutos.
Ética da Solidariedade Universal é um grito de socorro do homem e da
natureza diante de uma economia capitalista e consumista? Tempo: 20
minutos.
AVALIAÇÃO: 20 minutos.
Tema em questão!
Análise do Vídeo!
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: VI
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “A LEI 9.394/96 – LDB: Diretrizes e Bases da Educação Nacional”.
Imagem 7:
http://revistafragmentos.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html Acesso em 25-
09-14 às 16: 22 horas.
Na história da educação brasileira, essa questão manifesta-se de diferentes
maneiras e épocas.
Em 1826, o primeiro Projeto de Ensino apresentado na Câmera dos
deputados previa que o aluno deveria ter “conhecimentos morais, cívicos e
econômicos,” não se tratava de conteúdos, pois, não havia ainda Currículo Nacional
com elenco de matérias. Quando tal elenco foi criado, em 1909, a educação moral
não apareceu como conteúdo, mas havia essa preocupação.
Em 1942, a Lei Orgânica do Ensino secundário falava em “formação de
personalidade.” Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional colocava
entre suas normas a “formação moral é cívica do aluno”. Em 971, por meio da Lei
5.692, instituiu-se a Educação Moral Cívica como área da educação escolar no
Brasil.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394 de 20/12/96)
em título 2, afirma que “a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.”
Verifica-se, portanto, uma preocupação com a dimensão moral e ética do
educando, onde a educação procura contemplá-la nas propostas que se apresentam
à sociedade.
A proposta do Plano Curricular Nacional é que a Ética – expressa nos
princípios de respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade – seja objeto de
reflexão sobre as diversas situações humanas e que a comunidade escolar
considere o convívio escolar com bases sólidas na aprendizagem, sem existir um
descompasso entre “o que diz” e “o que faz.”
Portanto, dessa perspectiva, a ética traz a proposta de que a escola realize
um trabalho que possibilite o desenvolvimento da autonomia moral, o qual depende
mais de experiência de vida favorável do que discurso e repressão.
No convívio escolar, os docentes e alunos podem resolver situações de
conflitos por meio do diálogo, podem ser solidários ao ajudar e ao ser ajudados
desinteressadamente, podem aprender a ser democráticos quando têm
oportunidades de dizer o que pensam, submeter ideias ao juízo dos demais e saber
ouvir as opiniões dos outros na comunidade escolar e sociedade.
“O comportamento ético não se assenta no vácuo, mas em seres humanos
sujeitos a estruturas e constrangimentos condicionados de sua conduta, muitas
vezes, superiores às suas forças.” (SAMPAIO, 2002, p. 29).
A responsabilidade dos docentes e da escola nos tempos atuais é preparar o
educando para uma visão crítica e ordenada do universo, onde possa encontrar o
seu lugar no mundo. O mundo mudou e continua o processo de mudança pelo
sistema de globalização da economia e da política. Basta observarmos os valores
políticos, estéticos, religiosos, éticos e econômicos do passado e do presente. Estes
valores ganham nova hierarquia na escala de valores da sociedade moderna na qual
vivemos e convivemos com seres humanos.
A escola, hoje não pode viver isolada, achando que todos cumprem o sem
papel. A escola, antes é o espaço problematizador, criador, mediador. Ela está mais
próxima da família, dividindo que estabelece como parceria, dividindo
responsabilidade. (PAIVA, 2002, p. 09).
OBJETIVO: “AGIR profissionalmente segundo os padrões dos valores éticos junto à
comunidade escolar”.
METODOLOGIA:
Estudo em grupos: 30 minutos.
Plenário/Debate: 30 minutos.
VÍDEO: “LDB Lei 9394-96, aula 01 de 03”. (Vídeo 04 do Curso). Acesso em
26-08-2014 às 16: 35 h. Tempo/Duração do Vídeo: 34:19 Prof. Hamurabi
Messeder, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sEMyEmys7Jc
Debate/Vídeo e a LDB: 30 minutos.
Questionário:
Segundo os ditames da LDB, é possível AA escola pública atingir um padrão
de qualidade educacional dos seus educando? Tempo: 15 minutos.
A educação é um dever da família, da escola e das instituições de ensino, o
respaldo da legislação favorece o aprimoramento do ser humano em todas
das dimensões do conhecimento? Sim ou não e justifique a sua resposta!
Tempo: 15 minutos.
INTERVALO: 16 minutos.
TEMA: “ÉTICA E CURRÍCULO”.http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro082.pdf
Acesso em 26-8-2014 às 11: 16 horas.
OBJETIVOS GERAIS DE ÉTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho a ser realizado em torno do Tema Ética durante o ensino
fundamental deve organizar-se de forma a possibilitar que os alunos sejam capazes
de:
>=> compreender o conceito de justiça baseado na eqüidade e sensibilizar-se pela
necessidade da construção de uma sociedade justa;
>=> adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse
necessário ao convívio numa sociedade democrática e pluralista;
>=> adotar no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às
injustiças e discriminações;
>=> compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando e
aplicando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade
democrática e solidária;
>=> valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar
decisões coletivas;
>=> construir uma imagem positiva de si, o respeito próprio traduzido pela confiança
em sua capacidade de escolher e realizar seu projeto de vida e pela legitimação das
normas morais que garantam, a todos, essa realização;
>=> assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes
pontos de vista e aspectos de cada situação.
A própria função da escola – transmissão do saber – levanta questões éticas.
Para que e a quem servem o saber, os diversos conhecimentos científicos, as várias
tecnologias? É necessário refletir sobre essa pergunta. Além do mais, sabe-se que
um conhecimento totalmente neutro não existe. É portanto, necessário pensar sobre
sua produção e divulgação. O ato de estudar também envolve questões valorativas.
Afinal, para que se estuda? Apenas na perspectiva de se garantir certo nível material
de vida? Tal objetivo existe, porém, estudar também é exercício da cidadania: é por
meio dos diversos saberes que se participa do mundo do trabalho, das variadas
instituições, da vida cotidiana, articulando-se o bem-estar próprio com o bem estar
de todos.
Em suma, o tema Ética diz respeito a praticamente todos os outros temas
tratados pela escola. E mais ainda: diz respeito às relações humanas presentes no
interior da escola e àquelas dos membros da escola com a comunidade. A proposta
de transversalidade aparece como justificada por várias razões, dentre as quais se
destacam três:
>=> A Primeira: não refazer o erro da má experiência da Moral e Cívica, que partia
do pressuposto que a formação moral corresponde a uma “especialidade” e deveria
ser isolada no currículo por meio de aulas específicas.
>=> A Segunda: a problemática moral está presente em todas as experiências
humanas e, portanto, deve ser enfocada em cada uma dessas experiências que
ocorrem tanto durante o convívio na escola como no embate com as diversas
matérias.
>=> A Terceira: ajuda o aluno a não dividir a moral num sistema de valores, aqueles
que se falam e aqueles que, de fato, inspiram as ações. Infelizmente, tal duplo
sistema existe em nossa sociedade. Associar a educação moral a discursos sobre o
Bem e o Mal nada mais faz do que reforçar o divórcio entre discurso e prática. Ao
ancorar a educação moral na vivência social, reatam-se os laços entre falar e agir.
(PCN‟s, 1997, p. 95).
TEMA: “ÉTICA E CURRÍCULO”.
Estudo do Tema: 20 minutos.
Debate do Tema: 20 minutos.
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 7- Compete à Comissão:
I – atuar como instância colegiada com funções consultivas de dirigentes e
servidores no âmbito do MEC;
II – aplicar o código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, aprovado pelo Decreto n- 1.171, de 22 de junho 1994, devendo:
Submeter à Comissão de Ética Pública, propostas para seu aperfeiçoamento;
Apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as
normas éticas pertinentes;
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento de ações objetivando a
disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas de ética e
disciplina;
Dirimir dúvidas a respeito de interpretação das normas de conduta ética e
deliberar sobre os casos omissos, observando as normas e orientações da
comissão de Ética Pública; e
Fomentar a integração e uniformizar entendimentos dos órgãos e unidades
que integram o Sistema de Gestão da Ética.
III – representar o MEC na Rede Ética do Poder Executivo;
IV – supervisionar o cumprimento do código de conduta da alta Alta Administração
Federal e comunicar à Comissão de Ética Pública, situações que possam configurar
descumprimento de suas normas;
V – aplicar o código de ética ou de conduta própria, no que couber;
VI – orientar e aconselhar sobre a conduta ética do servidor, inclusive no
relacionamento com cidadão e no resguardo do patrimônio público;
VII – responder consultas que lhes forem dirigidas;
VIII – receber denúncias e representações contra servidores por suposto
descumprimento às normas éticas, procedendo à apuração;
IX – instaurar processo para apuração de fato ou conduta que possa configurar
descumprimento ao padrão ético recomendado aos agentes públicos;
X – convocar servidor e convidar outras pessoas a prestar informação;
XI – requisitar às partes aos agentes públicos e aos órgãos e entidades federais
informações e documentos necessários à instrução de expedientes;
XII – requerer informações e documentos necessários à instrução de expedientes a
agentes públicos e a órgãos e entidades de outros entes da federação ou de outros
Poderes da República;
XIII – realizar diligências e solicitar pareceres de especialistas;
XIV – esclarecer e julgar comportamentos com indícios de desvios éticos;
XV – aplicar a penalidade de censura ética ao servidor e encaminhar cópia do ato à
unidade de gestão de pessoal, podendo também:
Sugerir ao dirigente máximo a exoneração de ocupante de cargo ou função
de confiança;
Sugerir ao dirigente máximo o retorno do servidor ao órgão ou entidade de
origem;
Sugerir ao dirigente máximo a remessa de expediente ao setor competente
para exame de eventuais transgressões de naturezas diversas; e
Adotar outras medidas para evitar ou sanar desvios éticos, levando, se for o
caso, Acordo de Conduta Pessoal e Profissional – ACPP.
XVI – arquivar os processos ou remetê-los ao órgão competente quando,
respectivamente, não seja comprovado o desvio ético ou configurada infração cuja
apuração seja da competência de órgão distinto;
XVII – notificar as partes sobre as decisões;
XVIII – submeter ao dirigente máximo do MEC sugestões de aprimoramento ao
código de conduta ética da instituição;
XIX – elaborar e propor alterações ao código de ética ou de conduta própria e ao
regimento interno;
XX – dar ampla divulgação ao regramento ético;
XXI – dar publicidade de seus atos, observada a restrição prevista no & 2- deste
artigo;
XXII – requisitar agente público para prestar serviços transitórios técnicos ou
administrativos à Comissão de Ética, mediante prévia autorização do dirigente
máximo;
XXIII – elaborar e executar o plano de trabalho de gestão de ética que contemple as
principais atividades a serem desenvolvidas, propondo metas e indicadores de
avaliação; e
XXIV – indicar por meio de ato interno, representantes locais da Comissão de Ética,
que serão designados pelos dirigentes máximos do MEC, para contribuir nos
trabalhos de educação e comunicação.
& 1- as unidades administrativas do MEC deverão informar à Comissão o nome de
um representante para compor a rede interna de relacionamento para atuar na
articulação das ações relacionadas à temática da Ética Pública.
& 2- até a conclusão do procedimento de apuração de infração ética, todos os
expedientes terão a chancela de “reservados” nos termos do Decreto nº 4553, de 27
de dezembro de 2002, após, estarão acessíveis aos interessados conforme disposto
na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/comissaoetica_regimentointerno.pd Acesso
em 01-09-2014 às 15: 27 horas.
Estudo do Tema Comissão de Ética Pública: 20 minutos.
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: VII
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “Pessoa Humana e o Modelo Econômico”.
A modernidade, trás avanços tecnológicos e riscos incalculáveis à vida
humana em nossos dias atuais. Chegamos ao final do milênio sob o sinal de graves
dicotomias individuais, sociais e ambientais. Só uma nova consciência poderá
contornar os perigos que rodeiam o indivíduo e a sociedade. É indispensável uma
nova ética nas relações do ser humano com a sociedade e com os sujeitos da
história, os seus semelhantes, as pessoas que vivem tais desafios do mundo
moderno.
A capacidade de intervir através dos recursos da ciência e da tecnologia na natureza e na vida, de invadir os espaços mais íntimos e influenciar os destinos individuais e os rumos da sociedade, de formar opiniões e manipular vontades, desacoplados dos verdadeiros interesses humanos e sociais tornou novamente e tragicamente atual
a discussão do tema ética. (GOERGEN, Pedro, p. 08).
A pessoa humana não vive sem a natureza, nem sem o trabalho e a técnica,
com que configura a seus fins a matéria. Mas é no agir livre, em busca de sua
realização pessoal e social, que o ser humano expressa o que lhe é próprio e
exclusivo, o que constitui sua dignidade e o sentido da vida.
Toda cultura é permeada pela dimensão ética. Disso resulta que práxis
humana não se limita a reproduzir a natureza ou reproduzir obras e comportamentos
“naturais”, mas cria valores e símbolos. Neles, a humanidade expressa não apenas
o que é, mas o que deve ser.
O mesmo não acontece com o antropólogo, que, na maioria das vezes vê-se forçado a escolher entre duas opões pouco atraentes: cansar seu público com uma quantidade enorme de informações exóticas, ou tentar desenvolver seu argumento em um vácuo empírico. (GEERTZ, Clifford, p. 57).
A preocupação com a ética é percebida desde a antiguidade e não deixa de
ter suas raízes no pensamento grego.
Humanismo vem de „Humanistas‟ e significa a educação do homem de acordo com a verdadeira forma humana. Essa definição tem
relação estreita com o conceito de „ética‟ atualmente, sendo que existem autores que a traz como verdades conceituais. (NOGARE,
198, P. 26).
Para a ética humana objetiva, o que deve orientar os desejos humanos são
os valores objetivamente válidos, tudo aquilo que contribui para o desenvolvimento
das faculdades do homem que favorece a vida, como amar o próximo e buscar o
conhecimento da verdade. “Não se pode definir ética como se fosse moral, mas a
moral faz parte da ética e não se faz necessário uma definição em separado.”
(TUGENDHAT, 1997, P.35).
A pessoa humana, no passado tão exaltada, coroada de grandeza, de honra
e de dignidade, hoje passa por um dos períodos mais trágicos da sua história.
Acompanhamos com indignação e revolta o crescente desprezo e desvalorização da
pessoa. Ela que mereceria o centro das atenções e os melhores esforços em seu
favor, está sendo esquecida e marginalizada pela evolução rápida do atual modelo
econômico que esfriou as relações humanas e conduziu o ser humano a um
consumismo ímpar na atual sociedade.
Para os modernos, segundo Adorno HORKHEIMER, a superioridade do homem consiste na sua capacidade de saber. Porém, a tentativa de desencantar o mundo, de dissolver os mitos e substituir a imaginação pela razão transformou-se, aos poucos, num poder que já conhece barreiras nem limites, que não se detém num ante a destruição da natureza, da escravização da criatura, ou da
manipulação do próprio ser humano. (GOERGEN, Pedro, p. 20).
A pessoa humana, hoje é enganada, explorada, comercializada, traficada e
injustiçada em seus direitos mais elementares de sobrevivência. Vivemos numa
sociedade de violência, hipocrisia. Somos produtos de uma sociedade consumista.
As relações humanas não são mais relações fraternas, mas tornaram-se relações de
concorrência, subjugação e dominação. Os direitos humanos sagrados e invioláveis,
tornaram- se assunto de debates estéreis em pautas de reuniões em âmbito
nacional e internacional. Todos têm direito à vida. Por que muitos não têm direito de
nascer? Outros morrem nas guerras, nas filas do SUS. Todos têm direito à comida.
Por que muitos morrem de fome? Por que poucos têm mesa farta e muitos têm que
procurar comida no lixo? Todos têm direito à moradia. Por que uns são donos de
casa luxuosas e apartamentos confortáveis e muitos precisam morar em barracos e
favelas? Eis um panorama da nossa realidade social, onde vive o ser humano, uma
situação de injustiça social e contrastes da modernidade.
“O destaque deste aspecto justifica-se por sua contrariedade e centralidade
no debate modernidade/pós-modernidade bem como por suas consequências para o
projeto educativo/ético/político.” (GOERGEN, Pedro, p. 25).
A organização técnico-científica da sociedade moderna está gerando um
visão científica do homem. Nesta ótica moderna só se reconhece como verdade o
que pode ser demonstrado pela ciência. O próprio homem é reduzido à sua
definição científica e valorizado pela competência na eficácia científica revalorizado
pela competência na eficácia da produtividade, segundo os moldes do atual sistema
econômico capitalista e consumista.
De algumas décadas para cá, a ética ganhou grande centralidade nos mais diferentes campos da atividade humana. Fala-se em ética profissional, ética médica, bioética, ética empresarial e, mais recentemente, até mesmo em cibernÉtica. O discurso sobre a ética ocupa o espaço importante nas discussões sobre o meio ambiente, política empresarial, eutanásia, aborto, clonagem, meios de comunicação. Ao mesmo tempo, precisamos em torno da ética dois discursos diametralmente opostos. Enquanto uns destacam que a ética reencontrou seu espaço nobre, que está emergindo nova cultura marcada pela utopia moral, outros falam em tom alarmista da falência dos valores, do império do individualismo, do fim de toda a
moral. (GOERGEN, Pedro, p. 49).
OBJETIVO: “REDUZIR os efeitos negativos da sociedade capitalista através
conhecimento para uma ampla vivência dos valores éticos nas relações humanas”.
Imagem 8:
http://www.latapack.com.br/desenvolvimentohumano/codigo-de-etica/ Acessado em
25-09-14 às 16:09 hrs
METODOLOGIA:
Estudo do Tema: 40 minutos
Debate do Tema: 30 minutos.
QUESTIONÁRIO/AVALIAÇÃO: Tempo = 15 minutos.
CONTEÚDO
METODOLOGIA
TEMA/CONTEÚDO
PROFESSOR/PDE/DESEMPENHO
1) Segundo a sua avaliação o conteúdo desenvolvido pelo Professor/PDE, quanto
aos valores éticos foi?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável
2) A fundamentação teórica do projeto de Pesquisa/PDE estudada nas oito
UNIDADES da Implementação Pedagógica junto aos docentes foi?
( ) Ótima ( ) Boa ( ) Razoável
3) Quanto a metodologia adotada para os estudos do Tema Ética foi?
( ) Ótima ( ) Boa ( ) Razoável
4) O local de estudo do Tema Ética, foi propício para o aprofundamento do
mesmo?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável
5) Os recursos tecnológicos para o aprimoramento do Tema Ética na comunidade
escolar/professores, favoreceram a compreensão e aprendizado do mesmo para
uma maior qualidade educacional na escola?
( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável
TEMA: “PPP – COLÉGIO ESTADUAL SÃO VICENTE DE PAULO”.
WWW.irisaovicente.seed.pr.gov.br/.../PPP_2012 aprovado NRE pdf 14/12/2011 -
Projeto Político Pedagógico.Impressão do Colégio: Irati/PR, 2012. Colégio Estadual
São Vicente de Paulo Fundamental Médio. Acesso em 26-08-2014, às 16:30 horas.
EQUIPE DOCENTE
Os docentes incumbir-se-ão de:
Participar da elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de
ensino.
Elaborar e cumprir o plano de trabalho docente, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.
Zelar pela aprendizagem dos alunos.
Acompanhar o trabalho dos docentes nos dias letivos e horas/aulas
estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade.
Compete ao Corpo docente:
Elaborar com a equipe pedagógica, o currículo pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de
Estado da Educação.
Escolher juntamente com a equipe pedagógica os livros e matérias didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da
Educação.
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento do aluno.
Conhecer o processo de avaliação, como meio de apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico.
Promover e participar de reunião de estudo, encontros, seminários e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional.
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de
cor, raça, sexo, religião e classe social.
Buscar processos de ensino/aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e outros seguimentos da comunidade escolar.
Elaborar planos de ação envolvendo os alunos que obtiverem resultados de
aprendizagem abaixo dos desejados
Participar de encontros coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola
visando o melhor rendimento do processo ensino/aprendizagem.
Zelar pela defesa dos profissionais e pela dignidade de classe.
Zelar pela disciplina geral do estabelecimento.
Ser assíduo, pontual e manter conduta adequada à sua profissão.
Fazer valer tratamento e respeito compatíveis com a sua profissão.
Conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo Colégio.
Apresentar projetos inovadores à Direção e Equipe Pedagógica com
diferentes metodologias de atividades para os alunos.
Guardar sigilo sobre assuntos da escola.
Manter atualizados os registros escolares (livros de chamadas) com
anotações referentes à freqüência dos alunos, conteúdos desenvolvidos,
resultados de avaliações e outros, encerrando-os convenientemente para
entregá-los à Equipe Pedagógica ou Direção do Colégio dentro do prazo
fixado.
Cooperar no desenvolvimento de atividade que visam à melhoria do processo
educativo e à integração da escola, da família e da comunidade.
Elaborar o planejamento de acordo com as diretrizes curriculares e a
legislação vigente dentro das modalidades de Ensino Fundamental e Médio
no prazo estipulado pela equipe pedagógica no início do ano letivo.
Os casos omissos serão encaminhados à Direção, Conselho Escolar e
Núcleo Regional de Educação, constando em ata.
É vedado ao professor:
Entrar com atraso em classe, de ela sair antes do término da aula ou utilizar o
tempo da aula para correção de provas ou outras atividades.
Abandonar a sua turma sob qualquer hipótese, durante a aula.
Fumar nas dependências do colégio.
Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência verbal em sala de
aula ou nas dependências da escola quando se fizer necessário no
cumprimento das normas vigentes.
Usar notas, faltas ou avaliação como fator punitivo.
Considerar a matéria dada, inclusive no final do período letivo, cancelar aula
ou deixar de proceder à correção da tarefa, sob alegação de indisciplina dos
alunos.
Usar termos inadequados, gírias, linguagem agressiva ou chamar atenção do
aluno, histórias ou piadas com fundo ofensivo à ética, à moral e aos bons
costumes, como também permitir vaias e apelidos em sala de aula.
Estudo do Tema: 32 minutos.
Mesa Redonda do Tema: 30 minutos.
INTERVALO: 20 minutos.
VÍDEO: “JURAMENTO PROFISSIONAL: PEDAGOGIA DO CAMPO”. Acesso em 26-
08-2014 às 18: 25 horas. Tempo: 03: 23, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=NQxwRgmTt4o
Análise do Vídeo: 30 minutos.
AVALIAÇÃO:
A Modernidade produziu avanços tecnológicos e riscos incalculáveis à vida
humana em nossos dias. Podemos afirmar que a evolução do Mundo Moderno e
Pós Moderno contribuem para o desenvolvimento e progresso educacional do ser
humano? Tempo: 15 minutos.
É possível a vivência dos valores éticos em nossos dias, onde o próprio
homem é reduzido à sua definição científica e valorizado pela competência na
eficácia científica da produtividade, segundo os moldes do atual sistema econômico
capitalista e consumista? Tempo: 15 minutos.
TOTAL HORA: 04: 00
UNIDADE: VIII
ACOLHIDA: 10 minutos.
TEMA: “A Pessoa Humana é um Ser Ético”.
A formação dos docentes, numa perspectiva de qualificação dos
profissionais da educação, segundo as políticas públicas educacionais do estado do
Paraná, requer empenho, dedicação e ascensão na carreira do magistério. Na
tendência reflexiva, envolve uma política de valorização do desenvolvimento pessoal
e profissional. Valorizar o trabalho, salário, jornada, gestão, currículo, pois, ser
professor depende de uma dimensão pessoal, cultural, política e institucional.
É indispensável uma ressignificação indenitária dos profissionais da
educação, pois, se trabalha o conhecimento em uma sociedade globalizada,
multicultural. Assim, a formação dos docentes representa um grande desafio que é
exigido permanentemente para se ter práticas em valores éticos, devido às
constantes transformações que passa a sociedade moderna.
De acordo com Ramalho (2001);
a formação é entendida como processo permanente de aquisição, estruturação e reestruturação de condutas, conhecimentos, habilidades, valores, intrínsecos ao desenvolvimento de competências para o desempeno de uma determinada função profissional. Os professores precisam de uma formação social e deve ter por base os diversos saberes existentes para se trabalhar de forma estável e evitar, “o ofício sem saberes e os saberes sem ofício,” conforme Gauthier (1998). É de fundamental importância que as práticas tenham realmente um significado, pois, estas são frutos do tipo de formação que se teve primeiro- conteudista e, hoje, o
predomínio são dos valores economistas.
Sabe-se que a base para o processo formativo muda de acordo com o
tempo e o espaço. A formação dos profissionais da educação hoje, deve acontecer
de modo integral, ou seja, deve ter capacidade de mobilizar aspectos cognitivos e
ações afetivas, ou dimensões técnicas e políticas. Portanto, requer um preparo do
docente desde a formação inicial para que se possibilitem ambientes de análises
das práticas, ambientes de reflexões e partilha sobre os saberes apreendidos que
são necessários, mas não suficientes para que a prática seja impregnada de valores
éticos.
Os saberes docentes são considerados saberes plurais, segundo Tardif
(2002) pois integram os saberes profissionais, disciplinares, curriculares e da
experiência ou poderiam ser determinados Gauthier (1998), como saberes das
ciências da educação, da tradição e ação pedagógica.
A diversidade cultural e a pluralidade tecnológica são responsáveis por
novos espaços do conhecimento, portanto, as respostas devem ser ágeis para a
vivência dos valores éticos nas relações interpessoais nesta sociedade moderna,
competitiva e consumista.
Independente da riqueza ou pobreza devemos tratar bem as pessoas com igualdade, com respeito, com dignidade, para termos o direito de receber o mesmo tratamento. Em qualquer lugar que você esteja não quer ser mal tratado ou receber um tratamento diferente dos demais. Mas para você ter este direito, primeiro deve tratar bem todas as pessoas, com respeito, com educação e saber, com ética.
(ANDRADE, Dorival, p. 64).
“O homem é a medida de todas as coisas existentes ou inexistentes.”
(Pitágoras).
Hoje, a educação é um grande desafio a todos os profissionais do magistério
e seus saberes práticas pedagógicas devem ser embasadas nos valores éticos,
possibilitando a superação da complexidade do cotidiano, mergulhada numa
sociedade moderna de consumo e exploração do ser humano em todas a
dimensões de sua existência. Portanto, apesar de se viver numa sociedade
complexa e excludente, o trabalho docente crítico, responsável e comprometido com
as mudanças sociais, permeados de valores éticos e consolidado pelos saberes,
pode orientar o cidadão a usufruir melhor do seu espaço no qual está inserido e
deve viver bem em suas relações interpessoais junto à comunidade escolar. A ação
docente vai, desde a construção adequada e responsável do conhecimento e a
habilidade necessária para se adequar ao tempo e ao contexto em que se passam
as relações. O conhecimento é um os principais saberes da ação do trabalho
docente, o qual conduz ao caminho para uma formação do sujeito-cidadão.
“No entanto, a realidade como um fluxo de ocorrências morais – dentro de
você, sobre você – está, em proporção bastante significativa, nas mãos dos
notáveis.” (GEERTZ, Clifford, p. 195).
O trabalho docente é uma prática social, conforme Pimenta (2000), pois se
faz no cotidiano dos sujeitos envolvidos com seus interesses, motivações e graus de
necessidades. Nessa ação, é fundamental o diálogo, a aprendizagem e grupo e o
desenvolvimento da autoestima, fatores que caracterizam uma educação em valores
éticos, uma prática cidadã.
Segundo Saviani (2001), afirma que:
a educação não gera a ética e não constitui a cidadania, ela é um instrumento, um meio do homem aprimorar-se da cultura, ou seja, da produção humana historicamente acumulada. Motivado pelos conhecimentos culturais, espera-se que os docentes possam realizar um trabalho reflexivo, de aquisição de saberes e de formação de elos com o contexto no qual estão inseridos na comunidade escolar, conscientes dos seus atos possam aprimorar suas relações interpessoais embasadas nos valores éticos em vista da sua qualificação profissional e defesas do bem comum.
A pessoa humana é um ser livre.
A liberdade implica na capacidade do ser humano viver em três realidades,
as relações interpessoais: a relação com um Ser superior, a relação com o mundo e
a relação ontológica, ou seja, com outros sujeitos que Interagem em suas relações
pessoais e interpessoais. Para tanto, PERRENOUD (2002) aponta como necessário
o sujeito ser capaz de averiguar seus próprios saberes com discernimento e
relacioná-los, transpô-los e enriquecê-los para que sejam úteis no agir.
A dignidade do homem verdadeiramente livre exige que ele não se deixe
enclausurar nos valores do mundo, particularmente nos bens materiais, mas se
liberte de qualquer escravidão e alienação da sociedade moderna e se encontre
consigo mesmo e com os demais seres humanos. O homem não é dono de si, mas
vítima de forças ocultas, onde as relações humanas são de discriminações
incompatíveis com a dignidade humana. “É para a liberdade que Cristo nos libertou.”
(Gal 5,1).
Sob o signo do econômico, segundo esta visão tão generalizada, a pessoa
humana está lançada na engrenagem da máquina e da produção industrial; pela
qual, é visto como instrumento de produção e objeto de consumo. Tudo se fabrica e
se vende em nome dos valores do ter, do poder e do prazer como se fossem
sinônimos da realização e felicidade humana.
Encontramo-nos no cerne da temática ético-político que é um dos eixos em torno do qual gira todo o debate entre modernos e pós-modernos. A pergunta a que temos que responder é se é possível
encontrar princípios intra-subjetivos que sirvam de parâmetro de
orientação da ação humana. (GOERGEN, Pedro, p. 36 a 37).
O ser humano é um ser cidadão, tem direito à vida, à liberdade, à igualdade
perante a lei, em síntese podemos dizer que tem direitos civis, mas na convivência
social é sufocado pelo modelo econômico no qual vive e facilmente ele se deixa
alienar e perde o sentido da sua liderança e identidade no agir.
A palavra carisma era originalmente, um termo teológico cristão, relacionado com a capacidade de fazer milagres, concebida por Deus aos homens; mais tarde, foi adaptada por Max Weber para denominar o tipo de liderança „Eu sou Homem‟ que se tornou tão comum no século XX. Mais recentemente, no entanto, o uso excessivo obscureceu sua genealogia, e removeu totalmente seu conteúdo político, transformando-a em um sinônimo muito em moda para celebridade, popularidade, glamour, ou até atrativo sexual.
(GEERTZ, Clifford, p. 18 a 19).
O Estado do Paraná, buscando a formação continuada dos profissionais da
educação do quadro próprio do magistério – Segundo a Resolução nº 4603 –
GS/SEED – Resolve: Art. 1º Normatizar o Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE COMO Política Pública de formação continuada de professores,
implementado pela Secretaria de Estado da Educação – SEED, em pareceria com a
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino superior – SETI, e com as
Instituições Públicas de Ensino Superior – IES, DO Estado do Paraná. (SEED/PR –
Resolução n° 4603).
A socialização profissional poderá dar origem ao saber da experiência, bem
como, aprimoramento de suas relações interpessoais para uma ampla integração no
coletivo da comunidade escolar. No entanto, é fundamental uma formação contínua
do docente, para que suas práticas sirvam de exemplos para a formação
pedagógica da classe profissional e para as constantes reflexões em suas ações.
“Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades
para uma própria produção ou sua construção.” (FREIRE, Paulo, 52).
Um dos grandes entraves na vivência dos valores humanos é o
relacionamento com os outros e com o meio. A tão famosa e conclamada sinergia
não se evidencia entre as pessoas. Dia após dia temos sido testemunhas e
cúmplices da esmagadora individualidade, do culto do eu e do coroamento do ego.
As relações pessoais e interpessoais têm se destacado neste âmbito, sendo
merecedoras de profunda analise e reflexão. Em concordância com vários
pesquisadores, sabemos que os valores éticos e morais constituem a base da
formação humana.
O crescente desenvolvimento tecnológico tem nos colocado cada vez mais
na busca acelerada do sucesso pessoal e profissional e, gradativamente, tem nos
tirado a sensibilidade para pequenas atitudes, essenciais para o despertar do ser
humano uno. E são estes pequenos gestos que objetivamos redescobrir através do
pleno exercício do respeito mútuo, a alegria de compartilhar bens materiais, mas
principalmente os ingredientes que a alma, os verdadeiros valores do coração que
trazem a realização do ser humano com um sujeito livre e ético.
Se por um lado, é fato incontestável que há um vacilar de um certo número de referências é também, mesmo empiricamente, verificável que se sustenta um consenso em torno de determinados valores morais de base. Os direitos do homem, a honestidade, a tolerância, a não-violência, são valores aceitos com alto grau de consensualidade. Até poderíamos acrescentar que outros valores, antes precários, tais como o direito das minorias, os direitos da mulher, o respeito pela diferença, o respeito pelo meio ambiente e outros, vêm ganhando espaço. É preciso desfazer esta imagem caricatural da sociedade na qual todos os valores teriam sido precarizados. (GOERGEN, Pedro,
p. 57 a 58).
O trabalho dos profissionais da educação junto à convivência com a
comunidade escolar, têm sido repensado, adquirindo o conceito de que não têm
apenas a função de transmitir conhecimentos, mas também tem a função de
socialização, aprender a viver com os outros, a respeitar, compartilhar, ser tolerante
e ser cidadão.
Nos tempos modernos e contemporâneos, a ética ressurge como uma
necessidade histórica diante da crise social que assola os mais diversos aspectos da
sociedade: na política, na religião, na economia, na educação, na saúde, na cultura,
no meio ambiente etc. A ética, se torna um instrumento a fim de moldar uma
sociedade mais voltada para o agir livre e consciente em suas relações humanas e
para com o meio ambiente.
A moral é importante. Mas se não nascer de uma nova redefinição do ser humano e de uma missão no universo, no contexto de uma nova aliança de paz e sinergia para com a Terra e com os povos que nela habitam, ela pode decair num moralismo enfadonho e farisaico e transformar-se num pesadelo das consciências. Uma ética nova pressupõe uma ótica nova. (BOFF, Leonardo, p. 24).
O tema da ética visa orientar a sociedade para um agir mais racional em vista
do ser humano. A ética também pode ser útil para criar uma coesão na sociedade,
uma unidade na diversidade, uma compreensão de dentro das distinções culturais,
um melhor entendimento sobre as relações interpessoais que constroem o ser
humano vivendo em sociedade. A obrigação primária do ser humano é agir como
humano. Portanto, antes de optar e se realizar em qualquer profissão, o ser humano
é a princípio uma pessoa, é gente. O objeto da ética consiste em descortinar novos
horizontes para a realização de o próprio ser humano.
Após séculos de cultura material, buscamos hoje ansiosamente uma espiritualidade simples e sólida, baseada na percepção do mistério do universo e do ser humano, na ética da responsabilidade, da solidariedade e da compaixão, fundada no cuidado, no valor intrínseco de cada coisa, no trabalho bem-feito, na competência, na honestidade e na transparência das intenções. (BOFF, Leonardo, p.
28).
Em consonância com vários estudiosos e pesquisadores, sabemos que os
valores éticos e morais constituem a base da formação humana. O crescente
desenvolvimento tecnológico tem nos colocado cada vez mais na busca acelerada
do seu sucesso pessoal e profissional e, gradativamente, tem nos tirado a
sensibilidade para pequenas atitudes essenciais para o despertar do ser humano
uno. E são estes pequenos gestos que objetivamos redescobrir através do pleno
exercício do respeito mútuo, a alegria de compartilhar bens materiais, mas
principalmente os ingredientes que enriquecem a alma humana e os verdadeiros
valores do coração, hoje, fragilizado e sufocado pelo atual modelo econômico.
Criará um novo sentido ético e moral. Propiciará uma nova razão, instrumental, emocional e espiritual que transformará a ciência, a tecnologia e a crítica em medicinas para a Terra e para a humanidade. Uma nova ética nascerá de uma nova ótica. Qual será a ótica? Qual será essa dimensão seminal do humano, capaz de sustentar uma nova aventura histórica? De que ethos precisamos?
Daquele que se opõe à falta de cuidado, ao descuido, ao descaso e ao abandono? (BOFF, Leonardo, p. 32).
As profundas mudanças civilizacionais e existenciais por que passamos
nestas últimas décadas têm de peculiar a velocidade, a fluidez e um grau de
dominação extrema com que somos levados a aderir ansiosamente ao estilo de vida
imposto, em última instância, pelo mercado. Na verdade, temos sido programados
desde o âmago a desejar uma felicidade que nos arrancaria da dor e dos
sofrimentos atuais, mas a partir da modificação, do enriquecimento das condições
materiais e externas de nossa vida individual.
Nossa tese é de que os novos tipos e limites do agir exigem um ética de previsão e responsabilidade compatível com estes limites, que seja tão nova quanto às situações com as quais ela tem de lidar. Vimos que estas são as situações que emergem das obras do homo faber na era da técnica. Mas não mencionamos a classe
potencialmente mais funesta dessas obras de nova espécie. Situamos a techne apenas em sua aplicação no domínio não-
humano. Mas o próprio homem passou a figurar ente os objetos da técnica. O homo faber aplica sua arte sobre si mesmo e se habilita a
refabricar inventivamente o inventor e confeccionador de todo o resto. (HANS, Jonas, p. 57).
O ser humano caracteriza-se mais como um ser das possibilidades do que um
ser determinado totalizado em seus condicionamentos. Este ser de possibilidades
realiza-se através das próprias decisões tomadas para transcender as próprias
determinações históricas. O ser humano desenvolve-se como alguém responsável
por si mesmo e por seu mundo. A explosão da técnica, das ciências não consegue
dar uma base sólida para todas as questões do ser humano que vive, age e se
relaciona diante de tantos desafios da sociedade moderna e pós-moderna.
Foi dito “não matarás” porque o homem tem o poder de matar, e frequentemente a ocasião e a inclinação para isso – em suma, porque de fato se mata. É somente sob a pressão de hábitos de ação concretos, e de maneira geral do fato de que os homens agem sem que para tal precisem ser mandados, que a ética entra em cena como regulação desse agir, indicando-nos como uma estrela-guia
aquilo que é bom ou permitido [...] procurar por algo novo na ética para que possa guiá-las, mas que possa, antes de mais nada, ser suscetível de afirmar teoricamente o seu próprio valor diante da
pressão. (HANS, Jonas, p. 66).
A identidade específica do ser humano é pensar, é um ser racional. Como ser
pensante, o ser humano age na sociedade pautando os seus atos em princípios
éticos, tendo uma visão crítica da evolução e desafios do mundo moderno.
Esse é o caso da “ética do futuro” que estamos buscando: o que deve ser temido ainda não foi experimentado e talvez não possua analogia na experiência do passado e do presente. Portanto, o malum imaginado deve aqui assumir o papel do malum
experimentado. Como essa representação não acontece automaticamente, ela deve ser produzida intencionalmente: portanto, obter uma projeção desse futuro torna-se um primeiro dever, por assim dizer introdutório, daquela ética que buscamos. (HANS, Jonas,
p.72).
Queremos que a vida seja respeitada e vivenciada com dignidade. É
importante ver que o tempo pluralista da sociedade moderna, as definições, os
motivos e as normas da conduta ética podem variar segundo os costumes e a
cultura de um povo. O ser humano confunde muitas vezes ética como norma ética. E
tradicionalmente se tem entendido que essas normas foram impostas pela
educação.
Hans Jonas, o filosofo ético que dedicou a maior parte de sua obra à contribuição entre o que deve e o que pode fazer a moralidade sob as condições de excessiva modernização, viu a raízes do problema nos extraordinários poderes da tecnologia moderna: a escala das possíveis consequências das ações humanas superara de longe a
imaginação moral dos agentes. (BAUMAN, Zygmunt, p. 303).
Tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a viver:
um planeta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra. Uma antiga fábula
diz que a essência do ser humano reside no cuidado. O cuidado é mais fundamental
do que a própria razão e a vontade. A ótica do cuidado fundamenta uma nova ética,
compreensível a todos e capaz de inspirar valores e atitudes fundamentais para a
fase planetária da humanidade.
OBJETIVO: “CAMINHAR junto à comunidade escolar e docentes enfatizando um
agir ético diante dos desafios educacionais da sociedade Pós-Moderna”.
METODOLOGIA:
Estudo dos Temas: 20 minutos.
Debate do Tema: 20 minutos.
TEMA: “A Pessoa humana é um Ser Livre”.
Análise do Tema: 20 minutos.
Mesa Redonda do Tema: 20 minutos.
Foram necessários mais de 5.000 anos de história registrada, com milhares
de guerras, sistemas opressivos, escravidão, genocídios, guerras santas, repressão,
tortura, destruição em massa e também infindáveis lutas pela liberdade, surgimento
da Imprensa, Revolução Francesa, Revolução Industrial e finalmente uma Guerra
Mundial onde foi inaugurado o terror nuclear para que a Humanidade chegasse a
uma conclusão razoavelmente consensual de que deveria se entender, dando o
primeiro passo no sentido de harmonizar os povos e o mundo. E finalmente foi
promulgada em 10 de Dezembro de 1948 pela recém- criada Organização das
Nações Unidas a seguinte obra Marcus Valério XR.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Preâmbulo
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é das
mais altas importâncias para plena satisfação a tal compromisso: A Assembleia
Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos humanos como ideal
comum d atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os
indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tende-a constantemente no espírito, se
esforcem pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e
liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e
internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efetivos tanto
entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios
colocados sob a sua jurisdição.
Artigo I
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito
de fraternidade.
Artigo II
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de
raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião ou outra, de origem nacional
ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não
será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional
do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território
independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo III
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o
trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidas.
Artigo V
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
Artigo VI
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da
sua personalidade jurídica.
Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção
da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a
presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo VIII
Toda a pessoa direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais
competentes contra os atos que violemos direitos fundamentais reconhecidos pela
Constituição ou pela lei.
Artigo IX
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo X
Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja
equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que
decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em
matéria penal que contra ela seja reduzida.
Artigo XI
1. Toda pessoa acusada de uma ato delituoso presume-se inocente até que a sua
culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que
todas as garantias de defesa lhe sejam asseguradas
2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua
prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do
mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no
momento em que o ato foi cometido.
Artigo XII
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família,
no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação.
Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei.
Artigo XIII
Toda pessoa tem direito de livremente circular e escolher a sua residência no
interior de um Estado.
Toda pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu,
e o direito de regressar ao seu país.
Artigo XIV
Toda pessoa sujeita a perseguição tem direito de procurar e de beneficiar de
asilo em outros países.
Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente
existente por crime de direito comum ou atividades contrárias aos fins e aos
princípios das Nações Unidas.
Artigo XV
Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do
direito de mudar de nacionalidade.
Artigo XVI
A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de
constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos
iguais.
O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos
futuros esposos.
A família é o elemento natural e fundamentalmente da sociedade e tem direito
à proteção desta e do Estado.
Artigo XVII
Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.
Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo XVIII
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de
religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim
como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum,
tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo XIX
Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que
implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e
difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de
expressão.
Artigo XX
Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI
Toda pessoa tem direito de tomar parte na direção dos negócios, públicos do
seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente
escolhidos.
Toda pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções
públicas do seu país.
A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e
deve exprimir-se través de eleições honestas a realizar periodicamente por
sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente
que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e
pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais
indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de
harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo XXIII
Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o
desemprego.
Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho
igual.
Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que
lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completa, se possível, por todos os outros meios de proteção
social.
Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se
filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo XXIV
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma
limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.
Artigo XXV
Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à
sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao
vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto ao serviços
sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de
subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais.
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma
proteção social.
Artigo XXVI
Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo
menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em
plena igualdade, em função do seu mérito.
A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao
reforço dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e deve favorecer
a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e todos os
grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das
Nações unidas para manutenção da paz.
Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a
dar aos filhos.
Artigo XXVII
Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
benefícios que deste resultam.
Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a
qualquer proteção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo XXVIII
Toda a pessoa tem direito a que retire, no plano social e no plano
internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as
liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo XXIX
O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível
o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito
senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a
promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros
e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do
bem-estar numa sociedade democrática.
Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos
contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se
entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos
e liberdade aqui enunciados.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é algo absolutamente sem
paralelo em toda a história humana. Jamais em qualquer época anterior existiu em
escala significativa, sequer uma intenção de declarar a Igualdade e Fraternidade
entre os povos e indivíduos. Na verdade, querer fazer valer os mesmo direitos e
deveres para qualquer Ser Humano independente de sexo, raça, raça,
nacionalidade, credo e etc., era algo simplesmente INCOCDBÍVEL para todos os
sistemas sociais antigos registrados na História.
Em minha opinião essa Declaração é perfeita! Mostra que foi pelo menos
idealizado em larga escala um objetivo de alto grau moral, ético e espiritual. A meu
ver, pessoas que atacam os valores desta Declaração ainda estão presas a uma
visão de que a estratificação social e dominação opressiva de um indivíduo pelo
outro é a melhor resposta para os problemas humanos.
http://www.xr.pro.br/ensaios/direitoshumanos.html Acesso em 30-082014 às 13:45 h
Estudo do Tema – Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tempo: 20 minutos.
INTERVALO: 10 minutos.
Slides: “Características de um profissional ético”. (8 características):
http://pt.slideshare.net/brunorasc/aula4-nocoesdeeticaprofissional?next_slideshow=1
Acesso em 01-09-2014 às 19: 54 horas.
Imagem 9:
http://pt.slideshare.net/leojusto/tica-no-ambiente-profissional Acesso em 01-09-2014
às 20:17 horas.
Estudo do Tema: 20 minutos.
Debate do Tema: 20 minutos
Análise do Tema: 20 minutos.
Mesa Redonda do Tema: 20 minutos.
Questionário:
É possível vivenciar as características de um profissional ético junto à
comunidade escolar? Tempo: 10 minutos.
AVALIAÇÃO FINAL/UNIDADES: 30 minutos.
QUESTIONÁRIO:
1) O que é ÉTICA?
2) O que é MORAL?
3) A ética tem relação com a educação na sociedade Moderna e os valores
éticos são importantes para o crescimento das relações interpessoais dos
docentes na comunidade escolar?
4) O agir profissional dos docentes tem implicações com o Tema da Ética?
5) As relações interpessoais na comunidade escolar exigem um agir ético?
6) As relações humanas na comunidade escolar hoje sofrem as consequências
da evolução do mundo tecnológico?
7) As influências do sistema capitalista nos dias atuais propiciam um avanço à
vivência dos valores éticos no ambiente escolar?
8) Na atual sociedade tecnicista e consumista, é possível pensarmos uma
educação de qualidade negligenciando os valores éticos?
9) Os valores éticos/morais são estáveis ou dependem da cultura de um povo,
da evolução da sociedade e/ou dos interesses pessoais?
10)A comunidade escolar é um espaço social educativo, cujos valores éticos,
devem ser cultivados em vista de uma educação de qualidade e um cidadão
consciente dos seus direitos e deveres na escola pública?
TOTAL HORA: 04: 00
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ética atinge a sociedade como um todo e envolve todas as dimensões da
vida humana e suas relações interpessoais a ideia de intersubjetividade consciente e
responsável, de igualdade e de justiça, de liberdade como criação do possível no
tempo e à democracia como invenção, reconhecimento e garantia de direitos
baseados nos princípios da igualdade e da diferença e a sociedade contemporânea
do capitalismo e da ideologia são contrários aos valores e normas que constituem o
campo da ética, nossa atitude é de combate ao que impede a ética e seus valores
serem propagados na sociedade Pós-Moderna.
Constatamos hoje uma ampla preocupação com a ética tanto no contexto
interno das empresas quanto nas relações que estabelecem com a sociedade. É
preciso estarmos atentos para o fato de que muitas vezes o apelo à ética se faz no
discurso que está ausente na prática de nossas relações pessoais e cotidianas junto
à comunidade escolar.
São os valores éticos que devem nortear as ações que sustentarão a
qualidade da organização e competência dos profissionais da educação. A
organização do trabalho na sociedade capitalista resulta de um processo
desenvolvido desde as primeiras sociedades e o mundo contemporâneo e moderno
é marcado especialmente pelo avanço da tecnologia e pela globalização.
Para evitar equívocos em nosso agir humano, recorremos à ética. Diferente
da moral que tem um caráter normativo, a ética tem um caráter reflexivo. O respeito
é um princípio nuclear da ética. Se as organizações estão efetivamente voltadas
para a promoção e o desenvolvimento de ações que vão encontro de necessidades
concretas da comunidade da qual fazem parte, elas não pode deixar de tomar como
referência os princípios da ética e ter como horizonte o bem comum na comunidade
escolar e sociedade atual.
O estudo e aprofundamento deste Tema Ética, através da Unidade Temática,
tem como objetivo principal contribuir para a criação de uma comunidade escolar
alicerçada nos valores éticos junto aos profissionais da educação nos espaços
educativos para que traduzam a educação no sentido de promover a democracia e a
justiça social. Nesta perspectiva, não deve ser de responsabilidade apenas dos
professores e estudantes, mas de todos os segmentos colegiados no âmbito escolar
para uma educação de qualidade na escola pública do Paraná.
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ENDEREÇO ELETRÔNICO – IMAGENS
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eticos-e-morais.html
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om=1&tbnh=201&tbnw=251&docid=IIGvD6D6OyYVUM&tbm=isch&ei=QnA9VLeMO
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http://pt.slideshare.net/normaalmeida/tica-x-educacao?related=1
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