os desafios da escola pÚblica paranaense na … · de leitura e escrita. nossa preocupação é...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS E

PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

VAMOS LER GIBI NA BIBLIOTECA: INCENTIVAÇÃO DE LEITURA -

TURMA DE APOIO 6º ANO

Professor PDE: Nelson Rodrigues dos Santos

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Ponta Grossa

Professora Orientadora: Eliane Santos Raupp (UEPG)

PONTA GROSSA

2013

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA

TURMA - PDE /2013

Título: VAMOS LER GIBI NA BIBLIOTECA: INCENTIVAÇÃO DE LEITURA - TURMA DE APOIO 6º ANO

Autor: Nelson Rodrigues dos Santos

Disciplina/Área (ingresso no PDE): Língua Portuguesa

Escola de implementação do projeto e sua localização:

Col. Est. Prof. João Ricardo Von Borell Du Vernay - Rua Andrade Neves nº 124, Uvaranas - Ponta Grossa / PR

Município da escola: Ponta Grossa / PR

Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa

Professor Orientador: Eliane Santos Raupp

Instituição de Ensino Superior: UEPG

Relação interdisciplinar: Artes, Matemática

Resumo: O presente estudo tem por finalidade utilizar as Histórias em Quadrinhos como suporte ao exercício e a prática da leitura e estará voltado aquele(a) aluno(a) que ingressa no 6º ano do Ensino Fundamental e é encaminhado ao Programa Sala de Apoio à Aprendizagem do Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell Du Vernay, Ponta Grossa/PR. Leitura e escrita são práticas distintas, mas indissociáveis nas quais fica difícil estabelecer uma relação de causa e consequência automática. Segundo ANTUNES (2009, p.196), a leitura constitui uma das condições que propiciam o sucesso da escrita, entretanto não de maneira automática; para a autora, não existe uma relação milagrosa entre uma e outra. Para ela, a escrita é o resultado de uma prática constante, persistente, na qual leitura e escrita poderão ser aprimoradas de forma crescente. Nossos esforços para despertar o interesse de leitura do aluno devem ser intensificados no dia a dia em sala de aula por meio de diferentes gêneros. A implementação se efetivará através de jogos e criação de Histórias em Quadrinhos, oficinas, filme: “Os Vingadores” (como motivação para a leitura e produção de HQs) e entrevistas com alunos (no início e “finalização” do projeto). A entrevista visa diagnosticar o interesse e o rendimento do aluno, no que diz respeito às práticas discursivas (leitura, escrita e oralidade).

Palavras-chave: Histórias em quadrinhos. Leitura. Salas de apoio.

Formato do Material Didático: Jogos, oficinas, filmes, leitura e produção de HQ.

Público Alvo: Salas de Apoio do 6º ano do Colégio Borell.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Receita de olhar

Nas primeiras horas da manhã

Desamarre o olhar

Deixe que se derrame

Sobre todas as coisas belas

O mundo é sempre novo

E a terra dança e acorda

Em acordes de sol

Faça do seu olhar imensa caravela

(Roseana Murray)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 4

MATERIAL DIDÁTICO............................................................................................................ 7

NOSSA PRIMEIRA CONVERSA .............................................................................................. 9

UNIDADE 1 - BATE PAPO SOBRE A LEITURA ........................................................................ 10

UNIDADE 2 - VAMOS CONVERSAR SOBRE A COPA DO MUNDO? ....................................... 15

UNIDADE 3 - MASCOTE DA COPA 2014 ............................................................................... 21

UNIDADE 4 - LEITURA DO VERBAL E DO NÃO-VERBAL ........................................................ 26

UNIDADE 5 - OFICINA: PRIMEIROS PASSOS RUMO À PRODUÇÃO DE HQ ........................... 28

UNIDADE 6 - COMO SURGIRAM AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS? ................................... 33

UNIDADE 7 - REGRAS DO FUTEBOL ..................................................................................... 43

UNIDADE 8 - BATE PAPO SOBRE A LEITURA DE POEMAS .................................................... 49

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 59

4

APRESENTAÇÃO

A grande inquietação de professores de Língua Portuguesa que atuam

em Salas de Apoio refere-se ao fato de que muitos daqueles alunos que

ingressam no 6º ano do Ensino Fundamental apresentam sérios/graves

dificuldades de leitura e escrita. Vale lembrar que esse trabalho não tem por

finalidade, criticar o modo como os alunos foram alfabetizados, Silva (1988,

p.39) destaca que é

Por meio do processo de transferência de responsabilidades do nosso sistema educacional, os professores tendem a colocar as causas das chamadas “crise da leitura” na esfera dos métodos de alfabetização: os alunos não leem porque foram mal alfabetizados quando de sua iniciação na vida acadêmica. Cria-se, assim uma verdadeira arena de discussão e polêmica em torno do assunto, com os adeptos das diferentes abordagens digladiando-se até às últimas consequências e fundamentando as suas posições em argumentos não convincentes.

Nosso foco é tratar de forma consciente e responsável a aprendizagem

do aluno que a nós foi confiada.

Conforme afirma Kleiman (2008, p.7), “a aprendizagem da criança na

escola está fundamentada na leitura”.

Desse modo, faz-se necessário repensarmos nossa postura pedagógica,

enfrentarmos e assumirmos a responsabilidade exigida por essa problemática,

apresentando uma prática diferenciada. Imagina-se que através de uma

metodologia e com o uso de material apropriado, preferencialmente lúdico,

essas dificuldades existentes acerca do domínio da leitura poderão ser, no

mínimo, atenuadas. A autora acima citada destaca que:

a compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto. (KLEIMAN, 2008, p.13)

5

Juntamente com alunos da Sala de Apoio, pretende-se utilizar as

Histórias em Quadrinhos como um suporte a mais no exercício e na aquisição

da prática de leitura. Entende-se que é necessário repensarmos

cotidianamente nossos fazeres e, por intermédio desse estudo, espera-se

trazer à disposição do contexto escolar essa contribuição. As Histórias em

Quadrinhos podem ser um instrumento de (re)encantamento de leitura, pois,

segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais (PARANÁ, 2008, p.71)

a leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural. Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais - jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. No processo de leitura, também é preciso considerar as linguagens não-verbais. A leitura de imagens, como: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais, figuras que povoam com intensidade crescente nosso universo cotidiano, deve contemplar os multiletramentos mencionados nestas Diretrizes.

Muito embora as Histórias em Quadrinhos não figurem explicitamente na

relação acima, podemos afirmar que este gênero trata-se de um material

pedagógico extremamente rico em informações que pode e deve ser utilizado

em sala de aula, pois nele ocorrem situações linguísticas que podem contribuir

e resguardar ao aluno a oportunidade de se estabelecer como alguém capaz

de compreender sua realidade, reconhecendo-se também no discurso do outro.

A atuação, como professor da Classe de Apoio, no Colégio Estadual

Professor João Ricardo Von Borell Du Vernay possibilitou a observação de que

muitos alunos, mesmo diante de suas dificuldades, ansiavam em transpô-las; o

educador, da mesma forma, almejava, além dessa melhoria, uma reflexão

sobre sua prática docente.

Alguns alunos egressos do Ensino Fundamental da educação infantil,

quando ingressam ao 6º ano do Ensino Fundamental, apresentam dificuldades

de leitura e escrita. Nossa preocupação é esclarecer porque muitos desses

alunos não conseguem aprender, mesmo convivendo com alunos da mesma

faixa etária, submetidos ao mesmo processo de ensino e com o mesmo

professor, enfim nas mesmas condições de ensino aprendizagem.

6

Diante dessa constatação é imperativo questionarmos: Por que alguns

alunos que ingressam no 6º ano do Ensino Fundamental apresentam

dificuldades de aprendizagem na leitura e, consequentemente, na escrita?

Num primeiro momento poderíamos afirmar que seria por falta de hábito;

em outro momento poderíamos dizer que é por falta de incentivo da família e

da escola. Não nos cabe aqui assumir, apontar de quem seria a culpa; como

educadores e pais, compete-nos sim, proporcionar um ambiente com recursos

adequados para o aluno amenizar suas dificuldades nesse período de

formação. A seguir, serão apresentados alguns módulos que podem ser

trabalhados em sala de aula com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental

(Salas de Apoio). Nessa oportunidade serão apresentadas aos professores de

Língua Portuguesa algumas possibilidades de trabalho e espera-se que os

docentes aproveitem de acordo com a realidade de cada sala de aula.

7

MATERIAL DIDÁTICO

Unidade Temática: Copa do

Mundo 2014

8

A partir da criação desse material pretende-se partilhar com

professores e alunos momentos de reflexão e aprendizagem

ATIVIDADES E CARGA HORÁRIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO – 2014

OFICINAS ATIVIDADES LOCAL CH

a) Nossa primeira conversa

sobre o assunto

Aula expositiva sobre a

importância da leitura

usando as HQs

Sala de aula

02

b) Histórias em quadrinhos

Surgimento das histórias

em quadrinhos (leitura

de gibis)

Sala de aula

04

c) Primeiros passos para a

produção de uma HQ

Leitura e interpretação

do texto (figura2) Sala de aula

04

d) Elementos essenciais das HQ Oficina Sala de aula

02

e) Filme: Os Vingadores Preenchimento de ficha Sala de aula

04

f) Leitura de poemas: "O que

é, o que é?" e "O buraco do

tatu"

Leitura e atividades

interpretativas Sala de aula

04

g) Falando sobre a Copa do

Mundo

Pesquisa e produção

online

Laboratório de

informática

04

h) Quebra cabeça Momentos de

descontração Sala de aula

04

i) Particularidades sobre o tatu

bola

Leitura, comentários e

atividades e criação de

poema

Sala de aula

04

j) Total

32

Cronograma sujeito a alteração

Esse trabalho contará com 32 encontros que ocorrerão duas vezes por semana (4

aulas). Ao final desses encontros, os alunos produzirão uma HQ, cujo tema é a Copa do Mundo. Esses trabalhos poderão ser expostos num espaço da escola.

9

NOSSA PRIMEIRA CONVERSA

Professor(a), antes de iniciar a abordagem sobre o surgimento das

histórias em quadrinhos, convém que, através de uma motivação prévia,

realize-se uma consulta, para verificar qual é o nível de conhecimento dos

alunos (as) acerca das HQs, e se eles conhecem a origem desse gênero. Além

das histórias em quadrinhos, o educador poderá explorar outros gêneros

textuais, como: conto, poemas, letras de músicas, que estão incluídos nessa

implementação.

O tema abordado no presente trabalho será a Copa do Mundo, evento

esportivo que ocorrerá em 2014. Optou-se por esse tema, tendo em vista que

todos estaremos vivenciando um dos momentos mais aguardados de todos os

tempos, por grande parte da população brasileira. A escola deve aproveitar

momentos como estes, para enriquecer o dia a dia em sala de aula.

10

UNIDADE 1

Bate papo sobre a leitura

Figura 1 - Praticando a leitura

Fonte: Paraná (2013)

Professor(a):

Essa conversa será importante para entender como o(a) aluno(a) das Salas de

Apoio à Aprendizagem apreende a leitura de textos escritos e qual a importância

dessa prática em nosso dia a dia. No primeiro dia de aula realize por escrito o

diagnóstico a seguir. Também é importante que esse diagnóstico seja realizado

no final da implementação. Você poderá criar outras questões!

Bom trabalho!

11

DIAGNÓSTICO A SER REALIZADO NO PRIMEIRO ENCONTRO

Nome:__________________________________________ Data: ___/___/____

1) Com quantos anos você aprendeu a ler? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 2) Você aprendeu a ler antes de ir para a escola? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 3) Você brincou de escolinha em casa com seus irmãos /primos/ amigos. O que você achou dessa experiência. Foi válida? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 4) Cite qual foi o primeiro texto/livro que você leu (pode ser aquele texto lido com a professora no 5º ano). Escreva de 3 a 5 linhas sobre o texto. _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 5) Você acha importante ler diferentes tipos de textos? Quais você conhece? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _

Conversando sobre o Gênero HQ 1) Você já leu Histórias em Quadrinhos, o que acha desse gênero? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 2) Você sabe o que é uma História em Quadrinhos? Você gostaria que tivesse essas histórias disponíveis na biblioteca de sua escola? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 3) Você gosta de ir à biblioteca da escola? Quais livros você escolhe quando vai na biblioteca? _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 4) Comente sobre as histórias que você leu. _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _ 5) Cite as personagens que você mais gosta. _____________________________________________________________________ _ _____________________________________________________________________ _

12

DIAGNÓSTICO A SER REALIZADO DEPOIS DA IMPLEMENTAÇÃO

Nome:__________________________________________Data: ___/___/____

1) Você gostou de trabalhar com as Histórias em Quadrinhos? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 2) Conte quais histórias você leu? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 3) Você achou fácil criar a sua história? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4) Fale sobre a importância da Leitura. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

5) Você achou importante ler diferentes tipos de textos? Qual(is) você achou mais interessante?

_____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

Conversando sobre o Gênero HQ

1) Você gostou de ter conhecido mais sobre as Histórias em Quadrinhos, o que achou desse gênero? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 2) Você aprendeu o que é uma História em Quadrinhos? Você gostaria que tivesse essas histórias disponíveis na biblioteca de sua escola? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 3) O que você pensa de ser lido gibis na sala de aula uma vez por semana? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 4) Comente sobre as histórias que você leu durante o trabalho apresentado pelo professor. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 5) Comente em até 10 linhas o que você achou sobre o trabalho com as Histórias em Quadrinhos e Copa do Mundo. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

.

13

Figura 2 - Filme Fonte: Paraná (2013)

O recurso fílmico também costuma funcionar como um belo aliado

dentro da sala de aula, portanto, recomenda-se o filme: “Os Vingadores”, tendo

em vista que o enredo é baseado nas histórias em quadrinhos e isso costuma

chamar muito a atenção dos alunos.

É imprescindível trabalhar os vários gêneros textuais com nossos alunos, portanto levar para a sala de aula propagandas, músicas, piadas, tiras, reportagens, manuais de instrução, receitas, bulas, contratos, avisos, bilhetes, cartas, poesias, contos, crônicas, entre outros. Ao observar as características que distinguem um gênero de outro, percebemos que há elementos textuais que organizam e sustentam sua composição. Para cada gênero textual, há uma construção textual específica, de acordo com: a) a intencionalidade - o que este texto pretende? b) a informatividade do texto - que tipo de informação se deseja transmitir? (BORTONE; MARTINS, 2008, p.130)

Sendo assim, iremos propor aos alunos das Salas de Apoio à

Aprendizagem, uma pesquisa sobre a Copa do Mundo - 2014. Essa pesquisa

ocorrerá nas dependências do Laboratório de Informática do Colégio Estadual

Professor João Ricardo Von Borell Du Vernay. Os objetivos dessa atividade

são: despertar no aluno a curiosidade pelo conhecimento e, também, o senso

de responsabilidade e autonomia no que se refere ao ato de aprender.

14

ROTEIRO PARA A PESQUISA:

Quem são os jogadores da Seleção Brasileira e quais suas respectivas posições durante os jogos;

Quantas seleções participarão desse evento;

Quais os Estados Brasileiros que sediarão os jogos e quais os estádios;

Que animal foi escolhido como o mascote desse evento esportivo;

Quando iniciará a disputa;

Em quais estádios ocorrerão os jogos;

Que reformas foram necessárias nesses estádios;

Quais fatos marcaram a reforma desses estádios.

Professor(a)

Aproveite para explorar aqui leitura, relato escrito da pesquisa e, depois, relato oral e que todos registrem a fonte da

pesquisa. Forme um ou dois grupos para a apresentação. A apresentação dos alunos pode ser por meio de cartazes. Eles

podem se valer dos recursos tecnológicos.

15

UNIDADE 2

Figura 3 - Praticando a leitura Fonte: Paraná (2013)

Professor(a):

A seguir será apresentado o texto sobre a origem da Copa do Mundo. Sugere-se

que o texto seja lido (silenciosamente e em voz alta). O aluno deverá compreender

como se deu o surgimento deste evento esportivo e, em seguida, realizar algumas

atividades por escrito. Você poderá confirmar outras informações no site:

http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historiadacopa.htm Acessado em 25

de novembro de 2013 e observar outras informações sobre a História da Copa do

Mundo.

Bom trabalho!

Vamos conversar sobre a Copa do mundo?

16

De quatro em quatro anos, seleções de futebol de diversos países do

mundo se reúnem para disputar a Copa do Mundo de Futebol.

A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928, após ter

assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial: a FIFA

(Federation International Football Association).

A primeira edição da Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930.

Contou com a participação de apenas 16 seleções, que foram convidadas pela

FIFA, sem disputa de eliminatórias, como acontece atualmente. A seleção

uruguaia sagrou-se campeã e pôde ficar, por quatro anos, com a taça Jules

Rimet.

Nas duas copas seguintes (1934 e 1938) a Itália ficou com o título.

Porém, entre os anos de 1942 e 1946, a competição foi suspensa em função

da eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Em 1950, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo. Os

brasileiros ficaram entusiasmados e confiantes no título. Com uma ótima

equipe, o Brasil chegou à final contra o Uruguai. A final, realizada no recém

construído Maracanã (Rio de Janeiro, RJ), teve a presença de

aproximadamente 200 mil espectadores. Um simples empate daria o título ao

Brasil, porém a celeste olímpica uruguaia conseguiu o que parecia impossível:

venceu o Brasil por 2 a 1 e tornou-se campeã. O Maracanã se calou e o choro

tomou conta do país do futebol.

O Brasil sentiria o gosto de erguer a taça pela primeira vez em 1958, na

copa disputada na Suécia. Neste ano, apareceu para o mundo, jogando pela

seleção brasileira, aquele que seria considerado o melhor jogador de futebol de

todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Quatro anos após a conquista na Suécia, o Brasil voltou a provar o

gostinho do título. Em 1962, no Chile, a seleção brasileira conquistou pela

segunda vez a taça.

17

Em 1970, no México, com uma equipe formada por excelentes jogadores

(Pelé, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto Torres entre outros), o Brasil tornou-se

pela terceira vez campeão do mundo ao vencer a Itália por 4 a 1. Ao tornar-se

tricampeão, o Brasil ganhou o direito de ficar em definitivo com a posse da taça

Jules Rimet.

Após o título de 1970, o Brasil entrou num jejum de 24 anos sem título. A

conquista voltou a ocorrer em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos.

Liderada pelo artilheiro Romário, nossa seleção venceu a Itália numa

emocionante disputa por pênaltis. Quatro anos depois, o Brasil chegaria

novamente a final, porém perderia o título para o país anfitrião: a França.

Em 2002, na Copa do Mundo do Japão / Coréia do Sul, liderada pelo

goleador Ronaldo, o Brasil sagrou-se pentacampeão ao derrotar a seleção da

Alemanha por 2 a 0.

Em 2006, foi realizada a Copa do Mundo da Alemanha. A competição

retornou para os gramados da Europa. O evento foi muito disputado e repleto

de emoções, como sempre foi. A Itália sagrou-se campeã ao derrotar, na final,

a França pelo placar de 5 a 3 nos pênaltis. No tempo normal, o jogo terminou

empatado em 1 a 1.

Em 2010, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo será realizada

no continente africano. A África do Sul será a sede do evento.

Em 2014, a Copa do Mundo será realizada no Brasil. O evento retornará

ao território brasileiro após 64 anos, pois foi em 1950 que ocorreu a última copa

no Brasil.

Fonte: História da Copa do Mundo (2013)

18

CURIOSIDADES SOBRE A HISTÓRIA DA COPA

DO MUNDO DE FUTEBOL

Figura 4 - Copa do Mundo Brasil 2014

Fonte: FIFA (2013)

- O recorde de gols numa mesma Copa é do francês Fontaine com 13 gols (marcados na Copa

de 1958). Já o recorde geral da História de todas as Copas é do brasileiro Ronaldo com 15 gols.

- O Brasil é o único país que participou de todas as Copas do Mundo;

- O Brasil é o país com mais títulos conquistados: total de cinco;

- A Itália foi quatro vezes campeã mundial. A Alemanha foi três vezes, seguida das bi-campeãs

Argentina e Uruguai. Inglaterra e França possuem apenas um título cada;

- A Copa do Mundo é o segundo maior evento esportivo do planeta;

- As Copas do Mundo da França (1998) e Japão / Coreia do Sul (2002) foram as únicas que

tiveram a participação de 32 seleções. A Copa do Mundo da Alemanha 2006 teve o mesmo

número de seleções participantes.

Os campeões de todos os tempos

Uruguai (1930) / Itália (1934) / Itália (1938) / Uruguai (1950) / Alemanha (1954) / Brasil

(1958) / Brasil ( 1962) / Inglaterra ( 1966) / Brasil (1970) / Alemanha (1974) / Argentina

(1978) / Itália (1982) / Argentina (1986) / Alemanha (1990) / Brasil (1994) / França (1998) /

Brasil (2002), Itália (2006), Espanha (2010).

Fonte: História da Copa do Mundo (2013)

19

Objetivos:

Encontrar e destacar do texto informações pertinentes à compreensão.

1 - Após a leitura do texto 1, reflita sobre algumas questões:

a) Cite o nome do criador da Copa do Mundo e qual foi o ano que isso ocorreu? b) Encontre no texto o significado da siga FIFA c) Releia o 3º parágrafo e responda: em qual país ocorreu a primeira Copa do Mundo e

em que ano? d) Que seleção se consagrou campeã? e) Quantas seleções participaram da primeira copa? f) Entre os anos de 1942 e 1946, a competição foi suspensa em função

da___________________________

2 - Marque a alternativa correta das questões a seguir:

I - O país escolhido para sediar a Copa de 1950 foi:

a) ( ) Estados Unidos b) ( ) Itália c) ( ) Brasil d) ( ) Uruguai e) ( ) Argentina

II - O Brasil disputou com a Suécia e ergueu pela primeira vez a taça Jules Rimet no ano de:

a) ( ) 1957 b) ( ) 1958 c) ( ) 2010 d) ( ) 2014 e) ( ) 1942

Escreva por extenso o ano que você marcou___________________________________

III - Segundo o texto, quem é considerado o melhor jogador de todos os tempos?

a) ( ) Neymar; b) ( ) Rivelino; c) ( ) Zico; d) ( ) Pelé; e) ( ) Ronaldinho Gaúcho.

IV - A Copa do Mundo de 2010 aconteceu em que país?

a) ( ) Brasil; b) ( ) Japão; c) ( ) Argentina; d) ( ) Alemanha; e) ( ) África do Sul.

20

Escreva o nome do mascote da Copa do Mundo 2014 e pinte-o.

Figura 5 - Mascote da Copa do Mundo Brasil 2014 Fonte: Desenhos (2013)

Encontre no caça palavras, termos relacionados ao futebol:

Figura 6 - Caça-palavras

Fonte: Construindo futuros (2013)

21

UNIDADE 3

Mascote da Copa 2014

Figura 7 - Mascote da Copa 2014

Fonte: FIFA (2013)

Professor(a):

O texto a seguir tem por objetivo apresentar as particularidades do tatu bola. É

um gênero textual informativo, no qual o aluno poderá observar as

particularidades desse animal, também será revelado o porquê de sua escolha

para representar o Brasil como o mascote da Copa do Mundo 2014. Informações

sobre o texto a seguir podem ser conferidas no site: Disponível em:

http://www.mundoeducacao.com/biologia/tatu-bola.htm. Acesso em 25/11/13

Boa leitura a todos(as)!

Quer saber a minha origem? Então leia o texto a seguir com o seu professor, tenho uma história bem bacana pra contar pra

vocês! Vamos lá?

22

Tatu-bola

Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Cingulata Família: Dasypodidae Espécie: Tolypeutes tricinctus, (Linnaeus, 1758)

Figura 8 - Tatu bola

Fonte: Machado (2013)

O tatu-bola é o menor e menos conhecido tatu do Brasil.

O tatu-bola, também conhecido como tatu-apara, bola, bolinha,

tranquinha ou tatu-bola-do-nordeste, é a menor e menos conhecida espécie

de tatu do Brasil. De todas as espécies de tatu do país, é a única

endêmica (que ocorre só nesse local).

Possui distribuição geográfica muito restrita, ocorrendo somente

na Caatinga e no Cerrado.

A espécie já foi registrada em 12 estados brasileiros diferentes - Bahia,

Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Minas

Gerais, Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Norte.

23

Esse animal, de aproximadamente 50 cm e 1,2 kg, apresenta como uma das

principais características a capacidade de se fechar na forma de uma bola

ao se sentir ameaçado, o que protege as partes moles de seu corpo contra o

ataque de predadores.

Essa capacidade foi o que deu origem ao seu nome popular. Distingue-

se também pela presença de cinco unhas nas patas anteriores, principal

diferença entre Tolypeutes tricinctus e a outra

espécie do mesmo gênero, a T. matacus.

Uma das principais características do tatu-bola é a sua capacidade de

se enrolar como uma bola para se defender de predadores.

Durante o período de acasalamento, uma mesma fêmea é vista acompanhada

por mais de um macho. As fêmeas geram um ou, menos frequentemente, dois

filhotes por ninhada, que nascem completamente formados.

O tatu-bola possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de

formigas e cupins, consumindo também grande quantidade de areia, cascas e

raízes junto ao alimento. O tatu-bola não escava buraco e utiliza como

esconderijo tocas abandonadas. Por utilizar como principal estratégia de

defesa a fuga em busca de tocas abandonadas e o enrolamento sobre si,

torna-se mais vulnerável ao ataque de predadores e à caça humana.

Atualmente, a espécie é considerada como Ameaçada pela Lista de Espécies

da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ministério do Meio Ambiente,

estando Criticamente Ameaçada no estado de Minas Gerais e Vulnerável no

Pará. Está enquadrada como Vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies

Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2007) e

pelo Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção, da Biodiversitas (2008).

Corre alto risco de extinção em médio prazo.

A perda e a fragmentação do habitat, além da caça, são as principais

ameaças à espécie. Suas populações foram extensamente dizimadas no

passado, principalmente devido à caça humana de subsistência.

Com a intenção de divulgar informações sobre a espécie e chamar a atenção

da população e dos governantes para a necessidade de conservar a espécie e

24

a Caatinga, a organização não governamental Associação da

Caatinga lançou, em 2011, uma campanha para que ela se tornasse mascote

da Copa do Mundo de 2014. A campanha atingiu o seu objetivo e o tatu-bola

foi eleito como mascote em 2012, ganhando o nome de Fuleco, que significa

a junção das palavras futebol e ecologia.

A Associação busca obter a mobilização da Federação Internacional de

Futebol (FIFA), dos patrocinadores, participantes e torcedores da Copa do

Mundo de 2014 para essa questão ambiental, contribuindo para a redução do

risco de ameaça de extinção da espécie.

Fonte: Machado (2013)

Figura 9 - Mapa do Brasil

Fonte: Paraná (2013)

Atividade:

Bahia Ceará

Pernanbuco Alagoas

Sergipe Piauí

Mato Grosso Goiás

Minas Gerais Tocantins

Paraíba Rio Grande do Norte

A espécie já foi registrada em 12

estados brasileiros diferentes: Bahia,

Ceará, Pernambuco, Alagoas,

Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás,

Minas Gerais, Tocantins, Paraíba e

Rio Grande do Norte. Localize os

estados no mapa do Brasil e pinte-

os, conforme as cores indicadas na

legenda abaixo.

.

25

A ESCOLHA DO MASCOTE

MASCOTE

A seleção do mascote da Copa do Mundo FIFA de 2014 ocorreu em março de 2012 com uma

decisão da própria FIFA. Na disputa para ser mascote da Copa, estavam as seguintes opções: a

Arara, o Saci Pererê, a Onça Pintada e o Tatu-bola. O tatu-bola, vencedor da disputa, foi

apresentado ao público como mascote da Copa do Mundo de 2014 em 16 de setembro de

2012. A ideia de candidatar o animal surgiu da ONG cearense Associação Caatinga. A

campanha ganhou repercussão nas redes sociais e, em 29 de fevereiro de 2012, um dossiê foi

entregue aos representantes do Ministério dos Esportes. O tatu-bola-da-caatinga é uma

espécie endêmica do Brasil e, de acordo com a União Internacional para a Conservação da

Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), encontra-se ameaçada de extinção, com estado de

conservação vulnerável.

Figura 10 - Fuleco Fonte: FIFA (2013)

O nome Fuleco (junção de Futebol e Ecologia) foi escolhido em cima das opções "Amijubi" (Amizade e Júbilo) e "Zuzeco" (Azul e Ecologia), em uma votação de quase 1,7 milhão de fãs do esporte. A sua data de nascimento foi escolhida para coincidir com o Ano Novo.

O diretor de marketing da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Thierry Weil, comentou sobre Fuleco: "Não apenas ele é conhecido e reconhecido pela grande maioria dos brasileiros, mas também parece ter construído um relacionamento com os fãs de futebol e tornou-se uma figura popular, ganhando assim um apelido carinhoso de "tatu-bola". Ele está rapidamente se tornando o mais bem sucedido mascote da Copa do Mundo FIFA de todos os tempos".

Fonte: Fuleco (2013)

Texto adaptado para este material

26

UNIDADE 4

Leitura do verbal e do não-verbal

Figura 11 - Praticando a leitura

Fonte: Paraná (2013)

Professor(a):

Essa conversa será importante para entender como o(a) aluno(a) das Salas de

Apoio à Aprendizagem apreende a leitura de textos verbal e não-verbal. Esse é

um momento de falar, comentar, questionar. Permita aos seus alunos essa

oportunidade.

Bom trabalho!

Educadores:

Aproveite esse momento para conversar com seus alunos sobre a valorização da cultura de um povo, suas ideologias, seus valores. É um

momento de você observar a fala do educando, certamente que eles farão

comentários que enriquecerão suas aulas e você passará a entendê-los melhor e

obviamente que seu posicionamento também será de grande valia para o curso.

27

Objetivos: Desenvolvendo a oralidade. Entender a importância dos valores de uma nação. Perceber a crítica veiculada. Observar as expressões fisionômicas nas tirinhas. Constatar a relação de sentido entre imagem e texto escrito. Verificar a seleção lexical na construção dos sentidos da tira. Sugestão: mostrar em slides as figuras abaixo na TV multimídia. a) Que tipo de balão aparece na tirinha abaixo? b) Que outros balões podem ser utilizados numa história em quadrinhos?

Figura 12 - História em quadrinhos

Fonte: Paraná (2013)

c) De que trata a tirinha acima? d) Quantos personagens aparecem? e) É possível imaginar em que local acontece a conversa entre os dois? f) É possível supor onde eles trabalham? g) No segundo quadrinho não existe fala (texto escrito). Observe atentamente a

imagem e verifique, o comportamento dos personagens e responda: o que o soldado entendeu?

h) É possível justificar o porquê do entendimento do soldado? Comente: i) Qual foi a reação do militar superior no último quadrinho? j) Quais os significados que podem ter a palavra seguir? k) A partir dos significados encontrados no dicionário, crie novos sentidos para a

palavra “seguir” e registre esses diferentes sentidos em forma de pequenas frases ou quadrinhos:

l) Que título você sugere a essa tira para que ela tenha um sentido coerente com o que comunica?

28

UNIDADE 5

Figura 13 – Praticando a leitura

Fonte: Paraná (2013)

Professor(a):

Independente de seus alunos saberem ou não desenhar esse é o momento de

colocar a mão na massa. Aqueles que sabem desenhar ofereça a liberdade de

expressão para isso, aqueles que não sabem, podem pintar, recortar imagens de

revistas ou jornais e colar em papel sulfite, papel cartão etc. O importante é que

ninguém fique de fora dessa atividade tão bacana. A seguir, será exposto como

surgiram as histórias em quadrinhos, antes, porém, observe a sugestão de uma

oficina para ser desenvolvida na sala de aula. Vale lembrar que antes de partirmos

para a produção, o aluno deverá ter a seu dispor esse breve conhecimento. Na

Unidade 8 você poderá sugerir aos seus alunos que eles criem suas histórias a partir

dos poemas: “O que é, o que é?” e ainda o poema: “O buraco do tatu”. Seria

pertinente motivar os alunos na proposta. Além disso, é possível explorar a rima, a

repetição de sentenças para enfatizar a ação do tatu... o adjunto adverbial “quando

sai por falta de ar...já está na...”etc. . É possível criar uma história em quadrinhos de

cada estrofe. Já imaginou que lindo ficaria? O tatu em Brasília, o tatu em

Copacapana, no Japão e, ou ainda, o tatu percorrendo sua cidade, indo de bairro

em bairro.

Bom trabalho!

Oficina: Primeiros passos rumo à produção de HQ:

29

Professor(a)

Apresentamos algumas dicas que podem contribuir para o desenvolvimento de um belo

trabalho juntamente com seus alunos. O objetivo desta oficina é permitir aos participantes

perceberem passo a passo como ocorre a produção de histórias em quadrinhos, e assim, o

educando terá a oportunidade de vivenciar momentos de aprendizagem e muita criatividade, no

individual ou no coletivo. Como sugestão, indicamos os poemas: “O buraco do tatu” e “O que é,

o que é?”, que aparecem na unidade

Primeiramente faça um rascunho do texto escrito, mostre ao professor que fará as devidas correções;

O texto pode ser sugerido pelo professor, ou

Divida o espaço, para os quadrinhos na folha A4, cartolina, no papel cartão (vermelho, amarelo, preto);

Pense quantos quadrinhos terá sua história;

Antes de criar as personagens, escreva o texto nos balões (utilize frases curtas, pontuação adequada, onomatopéias, cores, entre outros recursos para o texto ficar coerente);

Use letras de forma nos balões e abuse das onomopatopeias.

Material: Lápis, caneta, borracha. papel A4, tesoura, papel cartão (preto), cola entre outros; Professores, observem que qualquer situação, pode se transformar em uma História em

Quadrinhos. Cada professor (a) possui sua criatividade é só repassar aos alunos o passo a passo e no final, o resultado será compensador. Você poderá conferir no endereço http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos.html nesse link a professora apresenta sugestão que podem ser úteis no seu trabalho em sala de aula.

Figura 14 - Materiais

Fonte: Blog da Julieta (2013)

30

Professor (a)

Sugestões de links para seus alunos criarem HQs no Laboratório de Informática

http://www.girlgames-1.com/pt/jogos-de-menina/natal-com-estilo.html#.UltkMtLrxBw.

http://www.atrativa.com.br/jogos-kids/revista-em-quadrinhos.

http://www.atrativa.com.br/jogos-kids/revista-em-quadrinhos.

http://www.pixton.com/br/schools/overview.

http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos.html.

Acessos em: 13/10/2013

31

TEXTO 4

A seguir, na história em quadrinhos de Mafalda, temos a presença de dois

personagens que conversam em um determinado lugar:

Vamos refletir juntos sobre alguns elementos da história em quadrinhos.

Figura 15 - Mafalda

Fonte: Blog André Moreira (2013)

Exploração da oralidade

Professor(a): esse momento é importante para explorar o máximo de informações trazidas por seus alunos.

Oportunize a todos a chance de se expressarem através da fala.

.

32

1. Leia atentamente a história acima observando todos os detalhes existentes nela.

a) Quem são as personagens que aparecem nessa história?

b) Do que trata a história?

c) Onde ocorre a conversa entre os dois?

d) Quando acontece a ação?

e) Que outras estações ocorrem durante o ano?

f) Que título você daria a história? Justifique:

g) O que você entende por ser organizado? Onde e quando devemos ser organizados? Você costuma ser organizado(a)?

h) Observe as expressões fisionômicas de cada personagem e escreva no seu caderno as suas impressões.

i) Agora observe as expressões ditas por cada personagem e reflita sobre o que eles estão querendo comunicar.

j) Reflita: o que Mafalda quis dizer com a expressão “organizado” no último quadrinho?

k) Você acha que é importante haver organização no nosso dia a dia?

l) Você costuma se organizar na sua casa e na escola? Comente sobre o seu modo de se organizar.

m) Quais as pontuações que aparecem na fala de Mafalda nos 1º e 4º quadrinhos? Por que essas pontuações são utilizadas?

n) Que palavra se repete no 4º quadrinho? Que sentido essa palavra expressa no quadrinho?

o) Observe o 1º quadrinho e reflita: o diálogo acontece com frases curtas, você acha que ficou clara a intenção de Mafalda quando esta fez o questionamento a Manoelito? Justifique:

p) Reveja o 3º quadrinho e responda: a ausência de fala prejudicou o entendimento da narrativa? Por quê?

q) Qual foi a intenção de Mafalda quando ela se dirigiu ao amigo?

r) Qual a sua conclusão a respeito das histórias em quadrinhos? Elas possuem pouca ou muita linguagem verbal? E não-verbal?

s) O fato de as histórias em quadrinhos terem pouco texto escrito prejudica o sentido da mensagem? Por quê?

33

UNIDADE 6

Como surgiram as

Histórias em Quadrinhos?

Figura 16 - Mafalda

Fonte: Mafalda (2013)

Professores(as)

O objetivo dessa unidade é descobrir a origem das Histórias em Quadrinhos, todos

os elementos que compõem esse gênero que tem por função divertir, informar.

Boa Leitura !

34

Fonte: No mundo da arte (2013)

Desde a pré-história o homem primitivo utilizava o desenho como forma

de se expressar. Os egípcios usavam como desenho os hieróglifos e vários de

seus monumentos revelam sucessões de escritas e desenhos feitas em coluna

de pedra relatando histórias ou pequenos acontecimentos.

Figura 17 - Primeiras histórias

Fonte: No mundo da arte (2013)

Quadrinhos é a arte de narrar uma história através de sequências de

imagens, desenhos ou figuras impressas. A sua linguagem é formada por

elementos como: Requadros, Balões e traços que formam os personagens e os

cenários, roteiro (com palavras e as onomatopeias), etc. Os diálogos entre os

personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma

de legendas ou dentro de espaços irregulares chamados de balões.

Conhecidas em outras culturas como Comix (Estados Unidos); Histórias

em Quadrinhos (Portugal); Bandes essinées (França); Fumetti (Itália); Tebéos,

(Espanha); Historietos (Argentina); Muñequitos (Cuba); Mangás, (Japão); ou

simplesmente Gibi (Brasil): as Histórias em Quadrinhos vem conquistando um

grande número de admiradores, em todo mundo.

As histórias em Quadrinhos surgiram em 1896, nas páginas de um jornal

americano com o Yellow Kid (O Menino Amarelo). No começo, eram

produzidas como um recurso comercial para atrair o público dos jornais.

Histórias em Quadrinhos, também conhecida como “Arte Sequencial”, tem forte

influência de outras áreas artísticas como a literatura e o cinema.

35

Nos Estados Unidos, paralelamente aos quadrinhos de aventura e de

ficção científica (Deville, Homem-aranha, Batman e outros), desenvolve-se a

linha dos quadrinhos cômicos, conceituais, com personagens que se tornaram

muito populares, como o Mickey e o Pato Donald de Walt Disney: Charlie

Brown e o Snoopy, de Schulz.

Os quadrinhos são uma forma de comunicação em massa. A técnica

ganhou desenvoltura, após 1920. Nos anos seguintes há uma verdadeira

explosão da arte cinematográfica. Os personagens são herois como: Tarzan e

Flash Gordon.

Figura 18 - O Menino Maluquinho

Fonte: No mundo da arte (2013)

Personagens como: Batman, Homem-Aranha. Super-Man, Wolverine,

Electra, Demolidor, Homem de Ferro, Mulher Aranha, Tio Patinhas, Hulk, Goku,

surgiram graças ao fantástico universo dos quadrinhos. No Brasil, personagens

de personalidades brasileiras ganharam destaques no mundo, como “A Turma

da Mônica” (Maurício de Sousa) e “O Menino Maluquinho” (Ziraldo), entre

outros.

Durante muito tempo, a produção de histórias em quadrinhos se limitava

a produção de originais estrangeiros, sobretudo americanos. Os personagens

brasileiros surgem com o lançamento das primeiras revistas nacionais, como O

tico-tico e o Suplemento Juvenil.

36

Figura 19 - Turma da Mônica

Fonte: No mundo da arte (2013)

O Tico-tico (1905) foi a primeira revista brasileira de história em

quadrinhos. Ela tinha entre seus fãs declarados Rui Barbosa e Carlos

Drummond de Andrade. A revista trazia diversas histórias e personagens, além

de adaptações de clássicos da literatura na forma de quadrinhos.

Figura 20 - O amigo da onça

Fonte: No mundo da arte (2013)

Em 1939, o Grupo Globo de Roberto Marinho lança a revista Gibi, com

histórias de diversos personagens. A publicação fez tanto sucesso, que "gibi"

virou sinônimo de revistas em quadrinhos. Amigo da Onça: Lançada em 1943,

na revista O Cruzeiro, a principal revista brasileira na época.

37

Os autores de história em quadrinhos são geralmente grandes artistas,

todos de notável habilidade técnica, que conseguem transformar a imagem fixa

em uma linguagem.

Figura 21 - Gibis

Fonte: No mundo da arte (2013)

Para desenhar os quadrinhos é preciso, além da inspiração, conhecer

algumas técnicas.

Se você tem uma ideia incrível para uma história em quadrinhos, já está

a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes

de seu gibi ser um sucesso.

Veja:

Figura 22 - Criação dos personagens

Fonte: No mundo da arte (2013)

Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo,

para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada

personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os

vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em

38

posições variadas e em expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu

traço não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar

irreconhecível.

Figura 23 - Criação dos personagens

Fonte: No mundo da arte (2013)

O argumento é a ideia geral da história, com começo, meio e fim.

Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro

a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas, as cenas descritas e os

diálogos finalmente definidos.

Figura 24 - Desenho

Fonte: No mundo da arte (2013)

A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas

personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis),

39

onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou!

Crás! ) e os contornos dos quadrinhos.

Figura 25 - Desenho

Fonte: No mundo da arte (2013)

Com tinta nanquim (os alunos podem usar uma caneta hidrográfica preta

de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os

profissionais trabalham com páginas cujo espaço para letras já vem pré-

marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se

demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que

acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões,

descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o

texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu

roteiro.

Figura 26 - Arte-final

Fonte: No mundo da arte (2013)

40

Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta,

cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você

pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se

hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista

são a mesma pessoa.

Figura 27 - Cores

Fonte: No mundo da arte (2013)

A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos

quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando cada vez mais

programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos

podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura

que já tenham sido trabalhadas em sala de aula.

As onomatopeias

São utilizadas para imitar certos sons ou ruídos, podem aparecer dentro

de balões ou não. As onomatopéias mais comuns são:

41

Figura 28 - Onomatopeias

Fonte: No mundo da arte (2013)

BANG, BANG = tiro de revólver.

VRUUN! = motor de carro.

CRACK = quebra de um objeto.

PLA, PLA, PLA = aplausos.

GLUG, GLUG = deglutição de alimento.

BOOM = estouro de uma bomba.

CHUÁÁ!!! = pessoa caindo na água ou água caindo.

BUÁ!! = choro.

BZZZ = inseto voando.

IC! = soluço.

RÁ! RÁ! RÁ!= risada.

SMACK = beijo.

Figura 29 - Balões

Fonte: No mundo da arte (2013)

42

Os Balões

Os balões contem textos ou imagens que correspondem aos diálogos,

pensamentos, sonhos e emoções dos personagens.

As legendas

As legendas apresentam a descrição de um fato ou uma informação importante

para a interpretação da história. Podemos dizer que ela corresponde ao papel do

narrador no rádio ou na televisão.

Figura 30 - Legendas

Fonte: No mundo da arte (2013)

43

UNIDADE 7

Regras do Futebol

Conheça as regras do futebol.

Preste atenção porque depois da

leitura do texto o professor vai

fazer algumas perguntas.

Figura 31 - Fuleco

Fonte: FIFA (2013)

Professor(a):

Entregue uma cópia do texto, a seguir, para todos os alunos, leiam o texto e vão

dialogando sobre as regras do futebol, Você também poderá explorar esse tema

“regras” estabelecidas em outros esportes, na rua, no ônibus, na escola, na casa.

Enfim é uma discussão bem produtiva e, certamente, fará seus alunos refletirem

sobre a questão. As imagens podem ser reproduzidas em slides na TV Multimídia.

O material a seguir foi consultado no endereço http://www.terra.com.br/istoe-

temp/olimpiadas/modalidades/regras/modalidades_regras_futebol1.htm Acesso

04/12/2013.

Bom trabalho!

44

FUTEBOL - REGRAS 1

Em 1863, a Football Association adotou dezessete regras que serviram

de base para o jogo atual. O International Board, órgão da FIFA encarregado

de modificar as regras do futebol, mudou muita coisa ao longo dos anos. As

regras que continuam são as seguintes:

O jogo acontece com duas equipes de 11 jogadores em um campo que

mede de 90 m a 120 m de comprimento por 45 m a 90 m de largura. Cada

partida dura 90 min divididos em dois tempos de 45 min com intervalo de 15

min. O árbitro confirma o gol sempre que a bola ultrapassa totalmente a linha

de fundo dentro dos limites das traves (7,32 m de comprimento por 2,44 m de

altura).

Figura 32 - Regras

Fonte: Regras de futebol (2013)

45

Questões sobre as Regras 1

1) O texto acima é composto por quantas regras?

2) Na regra 1, quantos jogadores entram em campo?

3) Quantas equipes?

4) Qual é a medida de um campo (comprimento e largura)?

5) Imagine que o campo tenha 120 m de comprimento por 90 m de largura. Qual seria a medida total da área desse campo?

6) Qual o tempo total de uma partida de futebol e em quantos tempos ela é dividida?

7) O intervalo entre os dois tempos é de:

8) Observe os numerais que aparecem na regra 1 e escreva-os por extenso em seu caderno:

9) Juntamente com o (a) professor(a), observe as informações na figura 32 e responda:

a) Qual é a função do goleiro?

b) Qual é a função dos 4 ou 5 zagueiros?

FUTEBOL - REGRAS 2

Ganha o jogo quem fizer mais gols. Em caso de empate no tempo normal, a

partir das quartas-de-finais a decisão vai para a 'morte súbita'. Caso o resultado

igual persista, a decisão vai para os pênaltis.

Figura 33 - Regras

Fonte: Regras de futebol (2013)

46

Questões sobre as Regras 2

1) O objetivo do Futebol é fazer entrar a bola no gol. Quais partes do corpo o jogador não poderá utilizar para atingir esse objetivo?

2) Quantas substituições poderão ser realizadas durante uma partida de futebol?

3) Quais interrupções podem ocorrer durante o jogo e de que forma será reposto esse tempo perdido durante as paradas?

4) Comente sobre as técnicas:

a) O controle;

b) O arremesso;

c) O cabecear;

d) O contra-ataque.

FUTEBOL - REGRAS 3

Os ingleses trouxeram o jogo, mas a evolução do futebol com toda

certeza passou pelas chuteiras brasileiras. Foi no Brasil, por exemplo, que foi

inventado o gol de bicicleta. Em 1932, na Copa Rio Branco, no Uruguai, o

jogador Leônidas da Silva, o lendário Diamante Negro, fez a torcida delirar ao

fazer o primeiro gol de bicicleta - impulsionando o corpo para trás, de costas

para a trave, ele chutou a bola e acertou o gol.

Figura 34 - Regras

Fonte: Regras de futebol (2013)

47

Questões sobre as Regras 3

1) Onde e quem inventou o gol de bicicleta, como era conhecido esse jogador?

2) Observe de que forma podem ocorrer os chutes.

FUTEBOL - REGRAS 4

As regras da partida são fiscalizadas por um árbitro e dois auxiliares, os

bandeirinhas. É considerado falta tocar a bola com a mão ou o braço (exceto o

goleiro dentro da grande área) e derrubar ou impedir o movimento de um

adversário. O jogador que infringir as regras pode levar um cartão amarelo. Se

persistir, pode levar um vermelho ou um segundo amarelo, dependendo da

falta. Caso o atleta leve dois amarelos fica impedido de jogar a próxima partida

do time.

Figura 35 - Regras

Fonte: Regras de futebol (2013)

Subst. fem. 1. Aquilo que regula, dirige, rege ou governa.

2. Fórmula que indica o modo correto de falar,

raciocinar, agir, etc...num dado caso. 3. O que está

determinado pela razão, pela lei, ou pelo costume. 4.

Estatutos de certas leis religiosas. 5. Método, ordem. Em

regra. Geralmente; quase sempre: No Brasil, em regra,

lê-se pouco.

Significado da palavra REGRA,

segundo o Dicionário Aurélio

48

Questões sobre as regras 4

1) Quem são os fiscais de uma partida de futebol?

2) Marque V para verdadeiro e F para falso:

a) ( ) As regras de uma partida de futebol são fiscalizadas pelo técnico;

b) ( ) Caso o jogador toque a bola com a mão ou com o braço é considerado como falta;

c) ( ) O jogador que infringir as regras pode levar cartão amarelo;

d) ( ) Se o jogador persistir na falta pode levar cartão vermelho ou um segundo amarelo.

49

UNIDADE 8

Bate papo sobre a leitura de

Figura 36 – Praticando a leitura

Fonte: Paraná (2013)

Professor(a):

Essa conversa será importante para entender como o(a) aluno(a) das Salas de

Apoio à Aprendizagem apreende a leitura de poemas. Os poemas abaixo podem

ser explorados através da leitura silenciosa, leitura em voz alta pelo professor e

pelo aluno, e em seguida pode ser feita uma leitura coletiva. Dica legal: aproveite

os recursos oferecidos pelas TICs e de posse de uma câmera digital você poderá

filmar, ou simplesmente gravar a voz do seu aluno e depois reproduzir esse

material na TV multimídia, é um exercício que certamente terá um resultado

positivo. Experimente!

Bom trabalho!

Poemas

50

Figura 37 - Futebol

Fonte: Nova Escola (2013)

USO DO DICIONÁRIO:

O que é, o que é?

Bola de fogo

Ardendo no jogo

De pé contrapé.

O que é, o que é?

Bola de cera,

Chegando matreira,

De pé-ante-pé.

O que é, o que é?

Bola fagueira

Saindo certeira

Do arco do pé.

É gol de Pelé.

Poema de Armando Nogueira, (extraído do livro O Homem e a Bola, publicado pela Ed. Mitavaí), ilustrado por Vilmar

O que é, o que é?

Bola de ouro

Correndo, sem choro,

Na ponta do pé.

O que é, o que é?

Bola de prata

Quicando, sensata,

No peito do pé.

O que é, o que é?

Bola de meia

Caindo sem peia

No pio do pé.

O que é, o que é?

Bola de neve

Roçando de leve

A planta do pé.

51

Leia, a seguir, uma breve biografia do autor desse poema: Depois da leitura, reflita por escrito algumas questões sobre o poema:

1) Qual é o assunto tratado no poema: “O que é, o que é?” 2) Quantos versos há no poema? Quantas estrofes? 3) Quais as rimas que aparecem, coloque-as em ordem alfabética no quadro

abaixo. Depois encontre o mais rápido que puder no dicionário a palavra que o seu professor sugerir, ele escreverá no quadro negro e, em seguida, você escreverá no seu caderno em ordem alfabética.

4) Destaque quais os tipos de bola que aparecem no texto. 5) Encontre o significado de quicando (quicar), peia, matreira. 6) Ilustre cada estrofe do poema. 7) Pense em outro objeto ligado ao futebol e crie um poema.

Armando Nogueira

Nascido em Xapuri, no Acre, Nogueira se mudou para o Rio de Janeiro aos 17 anos e estudou Direito. Seu primeiro emprego como jornalista foi em 1950, na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde trabalhou por 13 anos. Foi repórter, redator e colunista. Trabalhou ainda na "Revista Manchete", como redator-principal, e na revista "O Cruzeiro", foi repórter fotográfico. Em 1959, entrou para o "Jornal do Brasil", onde foi redator e colunista. Lá, de 1961 a 1973, assinou a coluna diária "Na Grande Área". Como repórter, fez a cobertura de todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e de todos os Jogos Olímpicos desde 1980. Começou no telejornalismo em 1959, na antiga TV-Rio. De 1966 a 1990 foi diretor da Central Globo de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, onde dirigia também a Divisão de Esportes. Em sua passagem pela Globo, Nogueira foi responsável pela implantação dos programas jornalísticos em rede nacional e pela criação dos programas "Jornal Nacional" e "Globo Repórter". O jornalista ainda trabalhou na TV Bandeirantes, no SporTV e na rádio CBN.

Fonte: Folha Online (2013)

52

Observe as imagens a seguir: (Professor! Reproduza em slides, na TV

Multimídia para seus alunos).

LENDO O TEXTO

Que animal é esse?

Figura 38 - Tatu bola

Paraná (2013)

Tatu bola: o animal que inspirou

o mascote da copa

Sérgio Capparelli

Nasceu em Uberlândia (MG), em 1947. Foi professor da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul até se aposentar. Já morou em cidades como Goiânia, Curitiba, Porto

Alegre, Paris, Munique, Grenoble, Londres, Montreal e Beijing, onde trabalhou numa

agência de notícias de 2004 a 2007.

É autor de cerca de trinta livros, a maior parte pela L&PM, entre os quais Os meninos da

Rua da Praia(1978), Vovô fugiu de casa (1981), Boi da cara preta (1981), A jibóia

Gabriela (1984), Meg Foguete (1985),As meninas da Praça da Alfândega (1994), Ana de

salto alto (1996), Um elefante no nariz (2000), Minha sombra (2001) e Duelo de Batman

contra a MTV (2004). Recebeu cinco vezes o Prêmio Jabuti – a primeira delas com um

ensaio sobre a televisão brasileira e quatro vezes com livros infanto-juvenis. Várias de

suas obras voltadas para o público infantil receberam o Selo de Ouro e indicação de

Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Mais

informações no site do autor:http://www.capparelli.com.br/.

53

O tatu cava um buraco

a procura de uma lebre,

quando sai pra se coçar,

já está em Porto Alegre.

O tatu cava um buraco,

e fura a terra com gana

quando sai pra respirar

já está em Copacabana.

O tatu cava um buraco

e retira a terra aos montes,

quando sai pra beber água

já está em Belo Horizonte.

O tatu cava um buraco

dia e noite, noite e dia,

quando sai pra descansar,

já está lá na Bahia.

O tatu cava um buraco,

tira a terra, muita terra,

quando sai por falta de ar,

já está na Inglaterra.

O tatu cava um buraco

e some dentro do chão,

quando sai pra respirar,

já está lá no Japão.

O tatu cava um buraco

com as garras muito fortes,

quando quer se refrescar

já está no Polo Norte.

O tatu cava um buraco

um buraco muito fundo,

quando sai pra descansar

já está no fim do mundo.

O tatu cava um buraco,

perde o fôlego, geme, sua,

quando quer voltar atrás,

leva um susto, está na lua.

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Leia, a seguir, uma breve biografia do autor desse poema:

1. Conforme o poema, a ação praticada pelo tatu é a de cavar, portanto ele cava. O que é cavar? Escreva no espaço em branco qual é a ação praticada pelos animais citados abaixo:

Figura 39 - Pássaro

Fonte: Paraná (2013)

Figura 40 - Pássaro

Fonte: Paraná (2013)

Sérgio Capparelli nasceu em Uberlândia (MG), em 1947. Foi professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul até se aposentar. Já morou em cidades como Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Paris, Munique, Grenoble, Londres, Montreal e Beijing, onde trabalhou numa agência de notícias de 2004 a 2007. É autor de cerca de trinta livros, a maior parte pela L&PM, entre os quais Os meninos da Rua da Praia (1978), Vovô fugiu de casa (1981), Boi da cara preta (1981), A jibóia Gabriela (1984), Meg Foguete (1985), As meninas da Praça da Alfândega (1994), Ana de salto alto (1996), Um elefante no nariz (2000), Minha sombra (2001) e Duelo de Batman contra a MTV (2004). Recebeu cinco vezes o Prêmio Jabuti – a primeira delas com um ensaio sobre a televisão brasileira e quatro vezes com livros infanto-juvenis. Várias de suas obras voltadas para o público infantil receberam o Selo de Ouro e indicação de Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Mais informações no site do autor: http://www.capparelli.com.br/.

Fonte: Vida & Obra. Sérgio Capparelli. L&PM Editores (2013)

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Figura 41 - Cachorros

Fonte: Paraná (2013)

ANIMAL AÇÃO QUE PRATICA

Tatu Cavar

Cachorro

Pássaro

Peixe

Cavalo

Gato

Macaco

Galo

Leão

Tucano

Lobo

Sugere-se que o poema seja lido em voz alta, acompanhado com batidas de palmas para o aluno perceber o ritmo, a sonoridade presente no texto.

a) Como podemos caracterizar o tatu? b) Cada linha corresponde a um verso, quantos versos temos no poema? c) Ao conjunto de versos denominamos de estrofes. Quantas estrofes possui o

poema? d) Ilustre e pinte o poema. e) Em duplas montar o poema invertendo o lugar de cada verso. f) Escolha um animal na lista acima ou pense em outro e crie um poema. g) Você já visitou um desses lugares que são citados no poema. Qual(is) h) Relembre os lugares que você já visitou e crie um poema, seja criativo, use rimas,

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Faça um rascunho no seu caderno e passe a limpo na versão definitiva abaixo. Não esqueça do título

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A partir do poema: “O buraco do tatu” ou “O que, é o que é?”, ilustre cada uma das estrofes.

a

Titulo com letras decoradas

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Figura 42 - Caricatura dos jogadores

Fonte: O Povo Online (2013)

Inspire-se na imagem acima e reproduza o rosto (e também o corpo) dos jogadores no quadro modelo:

LUDICIDADE EM

PRÁTICA

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REFERÊNCIAS

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