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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título Distrito do Campinhos: A Transformação do Espaço como Estratégia para o Processo de Ensino - Aprendizagem de

Geografia

Autor Claudenice Regina Nunes

Escola de Atuação Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin

Gonçalves- Ensino Fundamental e Médio.

Município da escola Ibaiti

Núcleo Regional de Educação Ibaiti

Orientadora Carla Holanda da Silva

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná

Área do Conhecimento Geografia

Produção Didático-Pedagógica (indicar o tipo de produção conforme Orientação 03/2008

disponível na página do PDE)

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no

trabalho)

História, Matemática, Língua Portuguesa

Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho:

professores, alunos, comunidade)

Alunos do 7° ano - Ensino Fundamental

Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)

Rua Presidente Costa e Silva, 588 Bairro: Campinhos

Resumo O presente material didático levará, sob a orientação da professora de Geografia, os alunos a investigar, pesquisar e elaborar materiais que demonstrem a transformação do Espaço do Bairro do Campinhos desde o seu surgimento até os dias de hoje, a fim de que possam compreender tal processo e apropriar-se deste local como seu lugar.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Espaço Geográfico. Espaço Local. Geografia Crítica.

Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO -PEDAGÓGICA

CLAUDENICE REGINA NUNES

A TRANSFORMAÇÃO DO ESPAÇO COMO ESTRATÉGIA PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA

Cornélio Procópio 2013

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Claudenice Regina Nunes

Área PDE: Geografia

Orientadora: Carla Holanda da Silva

Linha de Estudo: Tecnologias e linguagens no ensino da Geografia

NRE:Ibaiti

Município: Ibaiti – Distrito do Campinhos

Escola de implementação: Colégio Estadual do Campo Professora Margarida

Franklin Gonçalves

Público objeto da intervenção: Alunos do 7° ano - Ensino Fundamental.

APRESENTAÇÃO

O presente estudo é mais uma etapa do Programa de Desenvolvimento

Educacional do Estado do Paraná (PDE). O objetivo é proporcionar para os

alunos do 7° ano - Ensino Fundamental do Colégio Estadual do Campo

Professora Margarida Franklin Gonçalves, município de Ibaiti/PR um ensino de

uma Geografia critica e reflexiva, trabalhando o Espaço Local. Para tanto, essa

produção didática levará, sob a orientação da professora de Geografia, os alunos

a pesquisar e elaborar materiais que demonstrem a transformação do Distrito do

Campinho desde o seu surgimento até os dias de hoje, a fim de que possam

compreender tal processo e apropriar-se deste local como seu lugar.

A Geografia é uma ciência que se propõe a analisar, descrever e

entender as inter-relações do espaço, seus elementos naturais e sociais, exigindo

o conhecimento do espaço de vivência de cada um, a fim de oferecer subsídios

para compreender o mundo da melhor forma possível.

Segundo Aguiar (2003, p. 141), para que alunos se apropriem do espaço,

é necessário que antes se apropriem de sua história, pois o nascimento latente do

mundo se dá a partir do lugar onde se mora. No frequente zelo pelas coisas,

conhecer a existência do lugar dá-se de forma plena.

Nesse sentido, antes de se conhecer o espaço global, é necessário o

conhecimento dos lugares do dia- a -dia. Um dos principais objetivos de ensinar

Geografia é permitir que o aluno tenha acesso a conhecimentos de ordem

espacial que possibilitem o entendimento dos acontecimentos mundiais, nacionais

e, sobretudo do lugar onde ele vive. A organização do espaço é uma obra social

e, portanto precisa ser entendida pelo viés dos vários fatores que incidem sobre a

forma com que é realizada. Assim, aspectos econômicos, ambientais, políticos e

sociais precisam ser identificados e considerados no momento de analisar e

refletir sobre uma determinada organização/produção do espaço humano.

Assim, esse estudo busca resgatar e entender junto com os alunos,

partindo da realidade que os cerca, o processo de modificação do espaço que

deu origem ao Distrito do Campinhos, no município de Ibaiti, onde transformações

sociais e econômicas intensas tem determinado a dinâmica da natureza, sua

alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção e, também, pela

modernização da agricultura.

Diante do relatado, a Unidade Didática inicialmente apresentará uma

reflexão sobre a Transformação do Espaço do Distrito acima citado e na

sequência o material didático.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Breves Reflexões Acerca da Geografia Acadêmica e Escolar

Imannuel Kant foi o personagem que mais marcou os rumos da Geografia,

sendo que sua contribuição está no fato de seu pensamento buscar recolocar o

Homem no debate e no pensamento filosófico. Segundo Moreira (2008) a

Geografia que chega a Kant é um conjunto de informações e conhecimentos

advindos de inúmeras descrições de viagens e compêndios sobre as

características de diferentes partes do mundo. Esses fatos são sistematizados e

organizados em grupos de classificação, formando uma taxonomia do mundo

físico.

De acordo com o autor supracitado, essa taxonomia se traduz na forma

das grandes paisagens terrestres, recortando-a em pedaços de espaço que

fazem dela uma ampla coreografia.

Assim, a Geografia define como seu objeto a relação homem natureza e

adquire status de ciência. Apesar do avanço em tornar a Geografia uma ciência

moderna, durante um longo tempo a Geografia caiu num ostracismo, perdendo

espaço no meio científico (MOREIRA, 2008).

A Geografia transformou seu percurso indo em direção à institucionalização

como disciplina. Passou por várias etapas até chegar à Geografia Crítica, dentre

elas a enciclopédia, clássica, tradicional e, ao modo como hoje é desenvolvida

nas escolas de Ensino Fundamental nas séries finais.

No Brasil, a partir da década de 1970, os geógrafos passaram a ter

preocupação maior com a problemática social, considerando que o

desenvolvimento industrial passou a exercer grande impacto sobre a natureza e a

sociedade, degradando e dilapidando os recursos naturais. A situação tornou-se

grave nos países desenvolvidos e muito pior nos países subdesenvolvidos, assim,

diante de tal situação, os cientistas em geral e os geógrafos não poderiam ficar

parados como meros espectadores. Todos deveriam estar comprometidos com os

interesses da sociedade.

Como afirma Vesentini:

Criticidade entendida como uma leitura do real – isto é, do espaço geográfico – que não omitia as suas tensões e contradições, tal como fazia e faz a geografia tradicional, que ajude a esclarecer a espacialidade das relações de poder e de dominação. E engajamento visto como uma geografia não mais “neutra” e sim comprometida com a justiça social, com a correção das desigualdades socioeconômicas e das disparidades regionais. A produção geográfica até os anos 70, afirma-se – embora admitindo exceções: Réclus, Kropotkin e outros –, sempre tivera uma pretensão à neutralidade e costumava deixar de lado os problemas sociais (e até mesmo os ambientais na medida em que, em grande parte, eles são sociais), alegando que não eram geográficos (VESENTINI, 2004, p.223).

Essas transformações têm como embasamento os questionamentos ao

papel assumido pela Geografia clássica e pela Geografia moderna, que eram o de

esclarecer e legitimar as ideologias principais. A partir desse momento, os

estudiosos propuseram uma reflexão acerca dos aspectos sociais, políticos e

econômicos do espaço geográfico, passando a almejar uma sociedade igualitária,

fazendo, então, intervenções no meio social, em busca de mais qualidade de vida

para as comunidades.

Assim, a virtude do pensamento crítico na Geografia está na forma de

compreender para depois planejar, projetar e possivelmente transformar o mundo

em que vive a partir do lugar de origem. (LEFEBVRE, 1983). Dessa maneira,

cada ser humano percebe a realidade a partir do contexto apresentado,

constatando que é necessário reverter tal cenário contribuindo para melhores

condições dos moradores da comunidade.

Logo, a Geografia crítica vem ao encontro da Geografia escolar, por meio

da importância atribuída à vivência dos educandos, tendo como papel

fundamental, a preparação de um ser humano responsável e preocupado com

seu contexto social.

Portanto, existe a preocupação em formar alunos cidadãos ativos e

participativos, desenvolvendo neles criticidade, autonomia e criatividade diante

dos problemas encontrados no seu cotidiano e no seu espaço.

Neste sentido, reflete-se acerca do seguinte questionamento: é possível

por meio de análise e reflexões locais despertar em alunos do 7º ano a

compreensão de processos de transformação do espaço em escalas regionais e

globais e, simultaneamente, desenvolver e estimular a noção de identidade e

pertencimento em uma comunidade que, sofre as mazelas da exploração do

trabalho a ponto de torná-los reflexivos e preocupados em tentar mudar a dura

realidade em que vivem?

Deste modo, a partir deste questionamento e retratando este processo em

sala de aula, espera-se que os alunos construam conceitos geográficos

importantes como espaço, território, paisagem e a lógica geográfica do

capitalismo ao mesmo tempo em que desenvolvam as noções de identidade e

pertencimento. Tal processo se realizará a partir do contexto em que eles estão

inseridos construindo, assim, um saber geográfico pautado por uma relação

dialógica entre a realidade do aluno e conhecimento pleiteado pela disciplina.

O Distrito de Campinhos: texto e contexto para uma prática escolar

O Distrito do Campinhos pertence ao município de Ibaiti no Estado do

Paraná. Segundo consta no Projeto Político Pedagógico de 2012 do Colégio

Estadual do Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves, o povoado teve

inicio no ano de 1924, a partir da construção de uma estação de trem na

localidade. A referida estação foi inaugurada somente no ano de 1940, intitulada

com o nome de Arthur Bernardes, com a finalidade de escoar o carvão mineral

produzido no município. Também na década de 40, houve a construção de uma

capela em terras que foram doadas pela família Araújo colaborando para o

desenvolvimento do povoado. Em dezembro de 1958, foi estabelecida na

localidade uma escola de Ensino Primário denominada Escola Isolada da

Fazenda Carolina, conforme consta em ata de matrículas das primeiras turmas,

em que documenta um exame admissional para o ano letivo seguinte.

Ainda de acordo com o citado Projeto Político Pedagógico, consta em

documentos oriundos do Poder Executivo Municipal de Ibaiti, a aprovação da

planta do Loteamento do Povoado de Campinhos, pelo então prefeito em

exercício Antônio Rocha da Silveira, datado do dia 22 de maio de 1971. No ano

seguinte, o mesmo Prefeito torna legal o Loteamento do Patrimônio de Campinho.

E em 1993, o Prefeito Francisco Pereira Goulart aprova o Projeto de Lei e cria o

Distrito Administrativo de Campinho.

Conforme relata a Revista Jubileu de Ouro, Ibaiti 50 Anos (1997, p. 15),

mesmo sendo uma atividade comercial rentável, o carvão não se identificou como

atividade principal para Ibaiti (nesse período Barra Bonita), porém, a exploração

carbonífera foi muito importante porque obrigou a construção da Estação

Ferroviária Arthur Bernardes, ideal para o escoamento de produtos da época.

Na década de 1970, com a desativação da estação de trem devido à baixa

na produção de carvão mineral, houve uma reorganização em torno das

atividades produtivas e o distrito se envolve, então, com a produção de café até o

ano de 1975 (Ibid, p. 15).

Ademais, a geada de 1975 acarretou a decadência da cultura do café.

Como consequência, os produtores concentraram seus investimentos na

produção de álcool. A primeira concessão de alvará para o funcionamento de

usinas de álcool na região do Campinhos data de 1987 para a firma: Destilaria de

Álcool Ibaiti LTDA - DAIL, estabelecida com o ramo de destilaria de Álcool,

conforme consta no livro de registros de Alvará de Licença nº 081/R/87, livro nº

004, registrada na página 117, em 04 de fevereiro de 1987.

Desde então, a vida econômica e social do Distrito esteve ligada às

atividades da usina de cana-de-açúcar e alterna momentos de prosperidade e

investimentos com outros de estagnação e êxodo.

Atualmente, o Distrito de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2010, é composto por uma

população de 2.630 habitantes, sendo 1.384 homens e 1.246 mulheres.

No que se refere aos Programas Sociais em exercício, a comunidade é

contemplada com o Programa Federal do Bolsa Família e o Programa Estadual

Leite das Crianças. São atendidas pelo Bolsa Família, em média 60 famílias, de

acordo com a Prefeitura Municipal de Ibaiti. No Programa Leite das Crianças,

segundo o Núcleo Regional de Educação de Ibaiti, a média de litros por dia

distribuídos foi de 83 L/d em 2.008, 69L/d em 2.010 e neste ano a média é de 52

L/d.

O Distrito também é atendido pela Instituição Pastoral da Criança, pelo

Centro de Convivência Infanto-Juvenil Marcos Justino que oferta atendimento

para noventa e três crianças e adolescentes, em idade de cinco anos aos

dezessete anos e onze meses, filhos das famílias beneficiárias da Bolsa Família

que estão passando por situação de vulnerabilidade social, financeira, emocional

e / ou psicológica. Possui ainda Associação de Moradores do Bairro.

Devido à situação de desemprego que atingiu o Distrito, muitos

moradores se deslocam para trabalhar no município de Joaquim Távora, na

Empresa de Frangos Pioneiro. Outros, principalmente homens, seguem para Ibaiti

onde trabalham como pedreiros ou servente de pedreiro. Algumas mulheres

também vão para Ibaiti para trabalhar como diaristas.

O Distrito conta com um colégio estadual, uma escola municipal, um

centro de educação infantil, um ginásio de esporte, um posto de saúde, um

aeroporto, uma fábrica de tomate seco, um cemitério, cinco igrejas, duas

farmácias, cinco mercados, duas panificadoras, cinco bares e uma destilaria de

álcool. A localidade também possui serviço de água encanada, energia elétrica,

rede telefônica e coleta de lixo, não há ligação de rede de esgoto.

No que tangem os aspectos educacionais do Distrito têm-se três

estabelecimentos de ensino, sendo dois municipais e um estadual. O Centro

Municipal de Educação Infantil São Francisco de Assis atende em 2013 cerca de

106 alunos.

A Escola Municipal João Severino Sales possui em 2.013, 245 alunos

matriculados. Fazendo um comparativo com os anos anteriores: 2.009 – 352

matrículas, 2.010 – 350 matrículas, 2.011 – 301 matrículas, 2.012 – 260

matrículas; é possível notar uma diminuição considerável e gradativa no número

de estudantes.

Fato similar ocorre no Colégio Estadual Professora Margarida Franklin

Gonçalves, em 2.009, o estabelecimento contava com 403 matrículas e teve o

número reduzido em 2.013 para 384. Consoante com o Projeto Político

Pedagógico de 2012 do Colégio Estadual Margarida Franklin Gonçalves, a

comunidade escolar atendida pelo estabelecimento é formada por adolescentes e

adultos de nível sócio econômico baixo, filhos de trabalhadores rurais,

assentados, desempregados, comerciantes, pequenos sitiantes. A maioria com

pais semialfabetizados que frequentaram os bancos escolares por pouco tempo.

Muitos vêm para a escola se alimentar, alguns são vítimas de violência,

alcoolismo, drogas, prostituição e precisam da orientação da escola para se

tornarem cidadãos melhores e conscientes de seu papel na sociedade e

comunidade.

Tal cenário pode ser observado na fala do morador Neivaldo Aparecido

Lopes, professor e comerciante que reside na localidade há 30 anos e se propôs

a contribuir para a produção deste material. Perguntado sobre o serviço de

infraestrutura do bairro (pavimentação, rede de água e esgoto, água canalizada,

de energia elétrica, coleta de lixo), o entrevistado respondeu que “ainda não se

encontra um serviço de qualidade, pois não temos rede de esgoto, mas está

melhorando”.

A respeito das famílias que estão se transferindo para outras cidades, disse

que “são muitas famílias deixando nosso bairro, devido à falta de emprego, muitos

alunos estão deixando nossa escola, sendo que a maioria destes alunos está se

transferindo para o interior do Estado de São Paulo”. Quanto ao motivo dessas

transferências, atribuiu a “falta de emprego”.

Questionado a respeito da existência de um conjunto habitacional

financiado pela Caixa Econômica Federal, argumentou que “Sim existe, Conjunto

Habitacional João Montalde, possui 94 casas construídas em 1994 sim algumas

financiadas, mas a maioria já quitada”.

Sobre as casas que antes eram ocupadas por pessoas que trabalhavam na

Indústria DAIL e que hoje estão sem moradores, falou que “Sim existe, (Jardim

Primavera) com 130 casas, o motivo de estar desocupada é a atual situação

financeira”.

A respeito de trabalho, de acordo com o entrevistado, “a maioria das

pessoas se desloca para Ibaiti, a maioria trabalha na Sudaty, Liberati e nas

lavouras de café”. Sobre a quantidade de empregos gerados no comércio do

bairro, respondeu que “Sim, mais são muito pouco”.

Com relação à manutenção financeira das famílias, disse que “Se mantém

trabalhando por dia e outras o marido está trabalhando fora”.

O entrevistado enumerou os comércios em funcionamento no bairro “são

10 Bares e Lanchonetes, 9 Mercados, 1 Material de Construção, 3 Cabelereiros, 2

Padarias, 1 Posto de Combustível, 2 Restaurantes, 2 Lan Houser, 2 Farmácias, 2

Oficinas Mecânicas”.

Finalizando a entrevista, foi perguntado se ele percebe muitas mudanças

em seu Bairro de 10 anos para cá? (infraestrutura, econômica, social), a isto

respondeu que “Não muita, construção de grande porte mesmo só uma escola e

um Ginásio de Esporte e pavimentação em 2 ou 3 ruas”.

Diante deste cenário, o presente material se propõe inicialmente analisar o

processo de transformação do espaço no distrito citado e, por meio de

abordagens estratégicas de alguns conteúdos pertinentes ao 7° ano do Ensino

Fundamental II, proporcionar que os alunos estabeleçam relação entre que

acontece em escala local, regional e global. Além disso, pretende-se também

realizar um trabalho de resgate cultural de memória e patrimônio da comunidade.

Desta feita, espera-se que ao desenvolver noções de identidade e

pertencimento, o conhecimento adquirido permita a construção de uma relação

proativa dos alunos para com a localidade em que vivem. E, a partir disto

promover ações e atitudes para evitar o êxodo rural e promover o

desenvolvimento do Distrito do Campinhos. Além disso, ir ao encontro de

discussões pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem na Geografia que

destacam a valorização do cotidiano, da circulação entre diferentes escalas a fim

de que a Geografia Escolar auxilie os alunos na compreensão da realidade que

está a sua volta e os instigue a exercer sua cidadania de fato.

Diante deste contexto, do estudo desta realidade, pretende-se despertar a

noção e a consciência que a exploração do trabalho e a lógica da produção estão

presentes em todos os lugares do mundo e, que em vez de transitar por várias

localidades atrás de subempregos, existe a viabilidade e a possibilidade de se

fixar em um determinado lugar e buscar, promover e lutar por melhores condições

de vida.

Assim, é papel da escola instrumentalizar o educando, para que o mesmo

através de reflexões busque novas alternativas em sua comunidade, tornando-se

sujeito transformador, não sendo passivo, mas sim, que esteja preparado para o

enfrentamento às diversidades sociais impostas pelo sistema capitalista.

Posto que, o processo de ensino e aprendizagem em Geografia requer

levar em conta o mundo, como ele se apresenta com suas histórias e suas

circunstâncias Para tanto, é essencial prover em sala de aula bases e meios de

apreensão da realidade, de modo que seja possível ao aluno construir a

compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na configuração

deste espaço.

Para Cavalcanti (1998), o pensar geográfico contribui para a

contextualização do aluno como cidadão do mundo em escala regional, nacional e

mundial. O conhecimento geográfico é essencial para a formação de cidadãos

atuantes na vida social, proporcionando o entendimento do espaço geográfico e

sua função nas práticas sociais.

Sendo assim, é necessário que os alunos do 7º ano do Colégio Estadual

Margarida Franklin Gonçalves compreendam que fazem parte de uma

comunidade onde há diversos problemas de ordem social, política, econômica e

ambiental, devendo partir desta realidade para a construção de conhecimentos

que possibilitem uma aprendizagem não somente de conteúdos acadêmicos, mas

também que participem como cidadãos deste espaço, priorizando transformações

que resultem na formação de pessoas ativas na comunidade.

Neste sentido, Kimura (2010) aponta que a mobilização de estratégias

didáticas adequadas pode, mediante o conteúdo, desenvolver entre os alunos

novas percepções do próximo e do distante, do diferente e do semelhante. Dessa

maneira, cedo eles podem abrir seus modos de pensar. Isto é, podem-se criar

condições para o aluno ir construindo esquemas, em um processo que o leve a

construir uma totalidade dinâmica e funcional.

Deste modo, além da reflexão sobre a realidade, é preciso implementar

metodologias de ensino que primem pelo aluno enquanto sujeito do

conhecimento. Uma possibilidade é utilizar estratégias que considerem recortes

espaciais em que sejam possíveis demonstrar a ação do homem e as relações

que dela advém e de onde emergem a perspectiva local e global. Em tempos de

globalização esta noção é muito cara aos alunos, pois ao criar condições para o

aluno estabelecer relações entre o próximo e o distante, sua compreensão do

mundo passará a ter sentido e o seu entorno ganhará significado.

O ensino deve, portanto, pautar-se no contexto concreto em que vivem os

alunos, para a partir daí, instigar o pensar teórico e articular o conhecimento de

senso comum ao científico, construindo assim uma aprendizagem que partindo da

própria realidade do educando contribuirá para uma formação sólida e

significativa. De acordo com Freire, "Respeitando os sonhos, as frustrações, os

medos, os desejos dos educandos [...] os educadores populares têm neles um

ponto de partida para sua ação. Insista-se, um ponto de partida e não de

chegada" (2001, p. 16).

Assim, pretende-se apresentar aqui uma proposta de ensino de Geografia

que analisando um espaço determinado abarque os pressupostos considerados

importantes pelas correntes do pensamento geográfico atual e que são expressos

pelas Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado do Paraná (2008). De

acordo com o documento, é essencial entender as ações dos sujeitos que geram

as escolhas das localizações; os determinantes históricos, políticos, sociais,

culturais e econômicos de tais ações. Sob esse ponto de vista, o método dialético

torna-se objeto da geografia.

Dessa forma, a constituição do espaço que configura o Distrito do

Campinhos no município de Ibaiti será analisado em sala de aula, de uma forma

que os alunos compreendam a produção espacial a partir de alguns

determinantes políticos, culturais e econômicos que revestem as transformações

espaciais. Sob tal enfoque, a presente produção didática pedagógica, buscará

uma perspectiva que evidencie os meandros que determinam a configuração

espacial atual do local em que vivem.

Desde a década de 1960, o Distrito do Campinhos passou por diversas

formas de exploração do espaço que vem modificando a paisagem e o modo de

viver naquela região. O solo esgotado pelo cultivo da cana-de-açúcar já não

produz como antes. De acordo com o Projeto Político Pedagógico (2012) do

Colégio Estadual Margarida Franklin Gonçalves, no ano de 2.012 a produção da

DAIL era de 120.000 litros de álcool por dia e empregava principalmente as

pessoas do bairro. Porém, a usina DAIL S/A, ano a ano diminui sua produção

deixando grande parte dos trabalhadores da comunidade desempregados e que,

sem perspectivas, são obrigados deixar a localidade em busca de melhores

oportunidades.

Esta situação identificada pelos índices de evasão escolar e

transferências nos relatórios escolares dos últimos cinco anos, pode ser

compreendida através da fala de Milton Santos (1996, p.67) que demonstra que é

necessário entender o espaço geográfico dentro da relação com o sujeito já que

são interdependentes no processo de espacialização. “A ação é o próprio homem.

Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade. As ações humanas

não se restringem aos indivíduos, incluindo, também, as empresas, as

instituições”.

Para abarcar pressupostos como estes em uma comunidade como o

Distrito do Campinhos, é necessário um processo de ensino de Geografia que

considere a perspectiva local- global e favoreça, então, o desenvolvimento de

esquemas de compreensão flexíveis para reconhecer, independente da distância

espacial ou temporal, relações e situações que se repetem no bojo da exploração

capitalista.

É necessário treinar a percepção e uma leitura de mundo que coloque os

alunos como sujeitos dentro deste processo de transformação para se

apropriarem de um instrumental que lhes seja útil de fato e que desenvolva

raciocínios geográficos que os levem à consciência espacial (FILIZOLA, 2009).

Nesse sentido, o presente material didático vai se valer de uma

abordagem em escala local, partindo de referenciais familiares ao aluno para

proporcionar raciocínios e associações com outras realidades a fim de possibilitar

que ele perceba e entenda que todos fazem parte de um só espaço geográfico.

Além disso, que, ao reconhecer e firmar as peculiaridades que envolvem o

processo de ocupação do seu espaço desenvolva a noção de alteridade que é tão

cara à realidade plural que permeia a sociedade atual.

A implementação deste estudo para os alunos do Colégio Estadual do

Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves, no Distrito do Campinhos,

município de Ibaiti/PR, pretende fornecer ao aluno um esclarecimento acerca do

objeto de estudo da Geografia- O Espaço Geográfico- em sua totalidade e

dinâmica, uma vez que será possível uma visualização do espaço geográfico

como síntese de múltiplas determinações: naturais, sociais e históricas. Além

disso, permitirá que os alunos se apropriem das técnicas de representação e

orientação espacial de forma significativa e integrada com os temas geográficos

estudados. Isso significa dizer que os conteúdos da ciência geográfica serão

trabalhados de modo integrado e dinâmico. Outro ponto importante, será o fato de

que haverá de modo significativo, a construção do conhecimento pelos alunos à

medida que esses assumirem o papel de sujeitos ativos no processo de ensino-

aprendizagem, frente ao estudo das técnicas de representação do espaço.

Hoje, o desafio proposto ao professor de Geografia da Educação Básica é

o de incorporar no processo de ensino-aprendizagem as inovações teórico-

metodológicas vividas pela ciência geográfica nos últimos anos. Desafio este na

condução do processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos da Geografia

Crítica de uma forma que os alunos tenham relações significativas com a

realidade espacial vivida. Para tanto, é importante conhecer a história da sua

comunidade.

2. Material Didático A presente Unidade Didática será apresentada aos alunos como forma de

conhecimento e transformação do espaço, em especial na localidade de

Campinhos. Sendo para tanto apresentado a eles a visualização e o

conhecimento de mapas do Paraná, de Ibaiti- PR. E também da localidade

campinhos.

Será utilizado o uso das múltiplas estratégias (entrevistas de campo, elaboração

de relatórios, imagens e a cartografia, internet), como instrumento de avaliação no

cotidiano escolar.

Apresentação do Projeto de Intervenção aos estudantes

Apresentar aos alunos o Território Paranaense por meio de Slides de

mapas do Paraná, utilizando a TV pen drive e o data show, com aulas

explicativas sobre sua localização geográfica e em especial a cidade de

Ibaiti, PR.

Contextualizando a Importância da Imagem como Recurso Pedagógico Toda imagem como fotografias, slides entre outros são considerados como

imagens não animadas, mas podem ser utilizadas como material didático em sala

de aula, em qualquer ano do Ensino Fundamental ou Médio, contribuindo para a

aprendizagem do aluno em sala de aula. Os slides podem ser utilizados durante a

explicação do conteúdo, enriquecendo as aulas, podendo servir como ponto de

partida para o início de um trabalho atrativo e que despertará maior interesse do

aluno para as aulas de geografia. Para que tal fato ocorra os slides deverão ser

atrativos e ao mesmo tempo fazer a ligação entre a gravura e a matéria como um

todo, com textos ou frases curtas, oportunizando ao aluno a interação com o

conteúdo e com o professor.

Conteúdo:

- Localização do território paranaense.

- A extensão territorial do Paraná.

- Número de cidades paranaenses.

- Localização de Ibaiti no mapa do Paraná, enfocando o Distrito do Campinhos.

Objetivos:

- Identificar o Estado do Paraná no mapa do Brasil.

- Analisar a extensão territorial do Estado do Paraná.

- Reconhecer a divisão dos municípios no mapa do Paraná.

- Conhecer a posição territorial do município de Ibaiti

Materiais necessários:

Atividade 1

TV pendrive, slides, mapas, atlas geográfico, livros didáticos, réguas, lápis de cor. Procedimentos Metodológicos: 1º passo: Assistir ao vídeo: “Ora Bolas”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AewiIY5jHy0 2º passo: Iniciar a apresentação dos slides, utilizando a TV pendrive e intercalando com a explicação do professor a cada slide. 3º passo: Fazer as considerações nos mapas do atlas geográfico ou livro didático. 4º passo: Realizar as atividades propostas com auxílio do professor. ATIVIDADES EM SALA: 1º slide: Mapa do Brasil

Fonte: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=348&evento=5

Exercício 1: Quais informações importantes quanto à localização do nosso país,

o vídeo apresenta?

Exercício 2: Com apoio do mapa e de um atlas geográfico, localize o Estado do

Paraná no mapa do Brasil.

Exercício 3: Pergunte aos amigos da sala se algum deles nasceu em um outro

estado que não Paraná. Se sim qual é o Estado?

Exercício 4: Alguma vez você teve a oportunidade de conhecer algum outro

estado? Gostou do que conheceu? Saberia localizá-lo no mapa do Brasil. E

outras cidades? Sabe localizá-las no mapa do Paraná?

Exercício 5: Que tal descobrirmos se existe em nossa região pessoas que

vieram de outros estados?

Registre todas as repostas em seu caderno.

2º slide: Mapa do Paraná.

Fonte: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/8/1378840259mapa_parana_politico.jpg

Exercício 1: Com o apoio do professor, localize a cidade de Ibaiti no mapa do

Paraná.

Exercício 2: Junto com um colega, localize novamente a cidade de Ibaiti no

mapa do Paraná e pinte-a para que se destaque das demais cidades.

Exercício 3: Após a localização, vamos esboçar um desenho do mapa de Ibaiti.

Agora, produza um pequeno texto com o que você conhece sobre sua

cidade.

Professor: Após a elaboração dos textos, promova entre os alunos um debate

para apreciação do que conhecem sobre sua cidade e redondezas. Deixe que a

conversa flua normalmente, sendo apenas o mediador neste processo de ensino

aprendizagem.

A finalidade desta atividade é apresentar os mapas impressos e digitais

como uma alternativa para o uso da linguagem cartográfica no ensino de

Geografia, permitindo aos alunos uma maior interação e conhecimento de

alguns mapas.

Atividade 2

Vamos produzir

Desvendando os mapas

Segundo Lacoste (1997), as representações do espaço não fazem sentido

se as pessoas não souberem lê-las. Levando isso em consideração, a educação

deve trabalhar com a alfabetização cartográfica, colocando como conteúdo da

Geografia aspectos técnicos da cartografia.

A linguagem cartográfica exige aprendizagem gradativa, respeitando a

capacidade de abstração do aluno. É em decorrência do processo de

entendimento do abstrato que se fala em alfabetização cartográfica. Os mapas e

Atlas estão muito relacionados à escola, mais especificamente com o ensino de

Geografia. Cabe ao professor fazer uso dos materiais cartográficos para facilitar a

compreensão dos espaços estudados.

Conteúdos:

- Linguagem Cartográfica.

- Estudos dos símbolos.

- Utilizar o navegador cartográfico Google Earth.

- Mapas digitais.

Objetivo:

- Conhecer os elementos de um mapa.

Material Necessário:

Datashow, slides, fotos, mapas e internet.

Procedimento Metodológico:

Passo 1 - Localizar no mapa do estado do Paraná, o município de Ibaiti.

Passo 2- Localizar no mapa de Ibaiti, o Bairro do Campinhos.

Passo 3 - Confeccionar a rosa dos ventos.

3º slide

ATIVIDADES EM SALA:

Professor: Realizar com os alunos uma atividade sobre o conhecimento que os

mesmos têm sobre as cidades vizinhas, se tem alguém conhecidos nas mesmas

e se já a visitou. Utilizando a rosa dos ventos e o mapa que receberão como

material de apoio, contendo como informações os municípios vizinhos de Ibaiti,

os alunos farão exercícios de localização, como os que seguem abaixo:

Exercício 1: Com o auxílio do professor, vamos confeccionar uma rosa dos

ventos.

Exercício 2: No mapa impresso, utilizando como apoio a rosa dos ventos,

localize e responda as questões:

Quais municípios estão localizados ao norte de Ibaiti?

Quais municípios estão localizados ao sul de Ibaiti?

Quais municípios estão localizados a oeste de Ibaiti?

Quais municípios estão localizados a sudeste de Ibaiti?

Exercício 3: No laboratório de informática, acesse a página do Google Maps

(www.maps.google.com.br).

Quais cidades vizinhas a Ibaiti você já visitou? Conhece alguém que mora em

algum delas? Qual?

Após conhecerem o mapa do Brasil e localizarem o estado do Paraná, os

alunos irão conhecer um pouco mais sobre seu Estado e localizar no

mesmo a cidade de Ibaiti como foco de sua pesquisa regional, abrangendo

a própria cidade e a transformação do espaço no Bairro Campinhos. As

atividades se darão através de slides e atividades práticas diretamente com

os alunos.

Atividade 3

Vamos saber mais sobre o Paraná?

Texto: Meu Paraná

Situado na região Sul do Brasil, o Estado do Paraná recebeu

no início de sua colonização, principalmente, descendentes de

alemães, poloneses e italianos. Na agricultura, se destaca pela

produção de grãos: soja, café, milho e trigo. Possui muitas cidades

importantes como: Ibaiti, Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, Ponta

Grossa, Castro, Cascavel, sem falar da sua capital Curitiba que é

considerada uma das melhores cidades para se viver do país.

É aqui no Paraná que podemos apreciar um dos mais lindos

pontos turísticos do Brasil “ As Cataratas do Iguaçu”, com suas

imensas quedas d’água.

Conteúdo:

- Localizar a cidade de Ibaiti no mapa do Paraná.

- Localizar as cidades que fazem fronteiras com o município de Ibaiti.

Objetivos:

- Com a observação do mapa do Paraná, o aluno deverá ser capaz de localizar a

cidade onde mora.

- Conhecer o desenho do mapa de sua cidade.

Material Necessário:

Datashow, slides, fotos, atlas geográfico, régua, mapas.

Procedimento Metodológico:

Passo 1 – Calcular a distância em KM entre Ibaiti e as cidades vizinhas utilizando

o atlas geográfico.

Passo 2- Realizar uma pesquisa acerca da região Sul, com foco no estado do

Paraná.

ATIVIDADES EM SALA:

Exercício 1: Utilizando o atlas escolar, calcule as distâncias em km entre Ibaiti e

cidades vizinhas.

Exercício 2: Faça uma pesquisa sobre a região Sul, em especial sobre o Paraná.

Registre tudo em seu caderno.

O Paraná é banhado pelo Oceano Atlântico e possui belas

praias, tais como: Matinhos, Guaratuba, Caiobá. A primeira cidade

fundada no estado foi Paranaguá, localizada também no litoral e

hoje possui um importante porto para o escoamento de produtos

produzidos no estado. (a autora)

Com esta atividade, o aluno poderá conhecer melhor a cidade onde mora,

localizar-se em diversos bairros, bem como o Bairro Campinhos, que

mesmo afastado do município, é bastante conhecido pela população.

4º slide

Fonte: Prefeitura Municipal de Ibaiti.

Atividade 4

Que tal conhecer mais sobre o nosso município?

No inicio do século XX o coronel Luiz Ferreira de Mello, doou

75 alqueires para a formação de um povoado, o Patrimônio do Café,

em 1916 o povoado era iniciado. Os primeiros habitantes foram

atraídos pela promessa da exploração Carbonífera. O transporte do

carvão era feito pôr carro -de- boi, de Barra Bonita até a estação de

Calógeras.

Conteúdo:

- Conhecer a cidade onde vive.

- Localizar os diferentes bairros em sua cidade e reconhecê-los pelo nome.

Objetivos:

- Despertar no aluno o prazer em conhecer a cidade onde mora

Procedimentos Metodológicos

Passo 1: Conhecer o histórico do município de Ibaiti- PR.

Passo 2: Montar um mapa do seu município.

Passo 3: Montar um mapa do Distrito de Campinhos.

Barra Bonita era um povoado paralelo à ascensão do

Patrimônio de Café. Este povoado foi criado às margens da Ferrovia

que em Setembro de 1926 foi inaugurada.

Em 2 de Abril de 1926 a sede distrital do Patrimônio do Café,

foi transferida para Barra Bonita. Em 1943, cogitou-se a mudança de

barra Bonita para Ibaiti, em 11 de Outubro de 1947 era criado o

município com o nome de Ibaiti, que significa 'Água da Pedra', a

solenidade foi no dia 09 de Novembro do mesmo ano, hoje

aniversário da cidade.

O primeiro prefeito a ser eleito foi o senhor Júlio Farah, que

governou de 1947 a 1951.

Vale lembrar que em 1968, o município chegou a 35 mil

habitantes, por suas linhas paisagens de Café, mas com a geada de

1975 e os baixos preços e a falta de colaboração do governo, muitos

moradores foram embora. Atualmente Ibaiti, vive um novo

desenvolvimento, baseando-se na produção agrícola e na

industrialização.

(Fonte: Prefeitura municipal de Ibaiti-PR.)

ATIVIDADES EM SALA:

5º slide

Fonte: Prefeitura municipal de Ibaiti

Exercício 1: Observe a imagem de um bairro e diga como o mesmo é formado.

Exercício 2: Escolha uma das quadras da foto aérea e cite os elementos que

você pode perceber na mesma.

Exercício 3: Em pequenos grupos, vamos montar um esboço de um bairro

criado por vocês.

Atividade 5

Após as explicações e a participação dos alunos em atividades referentes à

cartografia e ao conhecimento de sua própria cidade, será o momento de

dar início ao trabalho com Estudo de Campo, que permitirá ao aluno um

maior envolvimento com a região onde reside.

6º slide

Fonte: Prefeitura municipal de Ibaiti-Pr.

ESTUDO DE CAMPO, O QUE SIGNIFICA?

A pesquisa de Campo, segundo Franco (1985) procede à

observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, frente à

coleta de dados, à análise e interpretação desses dados, com base numa

fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o

problema pesquisado. A ciência da educação usa comumente a pesquisa de

campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o

objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada

realidade.

Por meio do trabalho de campo, o aluno constata a realidade estudada,

relacionando teoria e prática, proporcionando conhecimento consistente, fazendo

com que o mesmo compreenda melhor o espaço estudado de maneira concreta.

Nesta produção didática pedagógica tem como atividades propostas

passeio pelo Distrito de Campinhos, visita a Estação Ferroviária do Bairro, e visita

a Indústria DAIL, na perspectiva não somente de visualizar, mas também de sentir

o processo de transformação ocorrido ao longo dos anos no Distrito.

Professor: Através de uma conversa direcionada levar os alunos a

compreenderem o que é uma Pesquisa de Campo e qual a sua finalidade. Após

realizar com estudantes um passeio pelo Distrito de Campinhos com o intuito de

observação e registrar.

Conteúdo:

- Percepção do espaço rural e urbano.

- Observação da (re)organização do espaço geográfico.

Objetivos:

- Conhecer o Espaço Local e as modificações ocorridas ao longo dos anos,

diferenciando o espaço rural e urbano.

Procedimentos Metodológicos:

Passo1: Realizar um passeio pelo Distrito de Campinhos.

Passo 2: Perceber o espaço onde estão inseridos.

Passo 3: Visualizar o Bairro Campinhos como um todo, através da observação.

Passo 4: Verificar as áreas a serem trabalhadas pelos alunos.

Passo 5: Organizar os alunos em grupos e disponibilizar aos mesmos um roteiro

de trabalho.

Passo 6: Registrar por escrito, em desenhos, fotografias, tudo que encontrarem

neste bairro.

ATIVIDADES EXTRACLASSE:

Exercício 1: Junto com o professor, vamos fazer um passeio pelo Distrito de

Campinhos, para percebermos o espaço em que estamos inseridos,

constatando: as residências, comércios, escolas, igrejas, indústrias, agricultura.

Exercício 2: Agora, vamos para a parte mais alta do Bairro, para que, deste

local, possamos visualizar o Bairro como um todo, percebendo a área rural e a

área urbana.

Exercício 4: Verifique o que se pede no roteiro que você recebeu, execute e

registre de diferentes formas: por escrito, em desenhos, fotografando.

Exercício 5: Aponte brevemente o que foi mais significativo para o grupo em

seu estudo.

Exercício 6: Elabore um croqui a partir das informações que você registrou.

Professor: Verificar previamente as áreas em que os alunos trabalharão.

Organize-os em grupos de 5 componentes.

Disponibilize um roteiro para cada aluno que deverá ser elaborado em sala,

juntamente com os alunos e reestruturado por você se necessário.

7º slide

Fonte: Prefeitura Municipal de Ibaiti Pr.

Através de uma visitação à antiga Estação Ferroviária, os alunos poderão

conhecer um pouco mais sobre a organização do espaço do seu município.

Depois, no laboratório de informática e através de análise de foto aérea do

bairro e do município, os educandos aprofundarão os conhecimentos sobre

o seu espaço.

Conteúdos:

- Conhecer um pouco mais sobre o histórico de Ibaiti PR.

- Investigação do espaço local.

Atividade 6

Objetivo:

- Conhecer a história do município através de uma pesquisa de campo e

visitação.

- Localizar lugares importantes em fotografias.

Material necessário:

Os alunos deverão levar caderno e lápis, máquina fotográfica.

Procedimento Metodológico

Passo 1: Organizar uma visita a antiga Estação ferroviária.

Passo 2: Observar tudo que existe na estação.

Passo 3: Registrar através de desenhos, escritas e fotos, tudo que achar

interessante.

Passo 4: Localizar o município de Ibaiti no mapa (Google Maps) e pintar em foto

aérea lugares do bairro que se destacam.

ATIVIDADES EXTRA CLASSE:

Exercício 1: Vamos visitar a antiga estação ferroviária que deu início ao Distrito

do Campinhos?

Exercício 2: Não esqueça de anotar tudo o que considerar importante.

Professor: Realize um debate após o estudo de campo para que os alunos

socializem as informações obtidas.

ATIVIDADES EM SALA:

Exercício 1: Aula no laboratório de informática.

Encaminhar os alunos para o laboratório de informática.

Orientar para que acessem a página do Google Maps

(www.maps.google.com.br).

Exercício 2:

Localizar o município de Ibaiti e seus bairros (Foco: Campinhos).

Observar as fotos aéreas de Ibaiti e do Bairro do Distrito Campinhos.

Exercício 3: Localizar através da foto aérea do Distrito Campinhos as ruas e

principais estabelecimentos.

Exercício 4: Identifique na foto aérea que você recebeu do professor, com lápis

colorido: ruas, comércios, escolas, ginásio de esporte, igrejas, áreas residenciais.

8º slide

Fonte: Arquivo Pessoal

Atividade 7

Através do recurso fotografias, o aluno poderá conhecer melhor as

transformações ocorridas em seu município e em seu bairro, sendo a

mesma uma ótima forma de observação e compreensão do ambiente que

os cerca.

FOTOGRAFIA

Um Instrumento de Investigação

A fotografia está presente constantemente em nossa vida, registrando

momentos importantes e fatos marcantes na história. É um meio de expressão

que pode ser utilizada no processo de investigação do cotidiano de estudantes,

uma vez que hoje é um recurso acessível e de fácil manuseio. Por meio da

fotografia iremos oportunizar os registros de todas as atividades de campo, e em

sala de aula, a fim de documentar cada momento vivenciado pelos estudantes do

7º ano. Os materiais serão confeccionados pelos próprios alunos proporcionando

aos mesmos uma atividade prazerosa, e que acima de tudo resulte em produção

de conhecimento. Nesse sentido, tal recurso será indispensável para o

desenvolvimento da pesquisa e análise do local estudado, oportunizando um

conhecimento real da transformação do espaço geográfico através da imagem

fotografada.

Conteúdo:

- O conhecimento do espaço local através de fotografias do espaço físico onde

moram.

Objetivos:

- Compreender o espaço de vivência por meio de fotos despertando noções de

identidade e pertencimento em relação ao local.

Material Necessário:

Máquina fotográfica, celular com câmera, tablete, fotos. Procedimento Metodológico: Passo 1: Ter em mãos uma câmera digital, celular com câmera.

Passo 2: Dividir a turma em grupo.

Passo 3: Cada grupo deverá coletar fotos antigas do bairro.

Passo 4: Cada grupo deverá fotografar lugares importantes do bairro tais como:

igreja, aeroporto, escola, posto de saúde.

ATIVIDADE EXTRA CLASSE:

Exercício 1: Vamos realizar um passeio e cada grupo irá registrar por meio de

fotos os lugares importantes do bairro.

ATIVIDADES EM SALA:

Exercício 1: Vamos trocar as fotografias entre os grupos para verificar o que

conseguiram registrar.

Exercício 2: Nomeie cada local fotografado como forma de identificação.

Exercício 3: Agora, vamos imprimir as fotos e montar um mural no pátio da

escola para que outros alunos compartilhem nossa pesquisa.

Os alunos irão desenvolver um trabalho de pesquisa de campo no Distrito

de Campinhos, recolhendo informações para o desenvolvimento de seu

trabalho em sala de aula.

Conteúdo:

- Informações sobre o Bairro do Campinhos Distrito de Ibaiti.

Objetivo:

- Através da análise e pesquisa de campo o aluno poderá conhecer melhor o

ambiente em que vive e as transformações por ele sofridas.

Material Necessário: Cadernos, máquinas fotográficas, etc.

Procedimentos Metodológicos:

Passo 1: Entrevista com moradores antigos do bairro, realizada em grupo.

Passo 2: Convidar um dos entrevistados para uma conversa com os alunos em

sala.

Passo 3: Socialização de informações.

ATIVIDADE EXTRA CLASSE EM GRUPO:

Exercício 1: Escolham um morador antigo do bairro para entrevistar. Não se

esqueçam de seguir o roteiro que receberam.

Atividade 8

Professor: O roteiro para as entrevistas deve ser elaborado coletivamente.

ATIVIDADES EM SALA:

Exercício 1: Vamos trocar os materiais para socializar os dados e informações.

Exercício 2: Produza um texto, retratando o espaço do Bairro onde você mora.

Professor: Convide um dos entrevistados para uma conversa com os alunos em

sala de aula, ressaltando como era o espaço geográfico do Bairro e as

transformações que nele ocorreram. Em seguida, utilizando um Datashow,

analise, junto com os estudantes, os vários espaços como eram antes e sua

configuração atual devido a ação humana.

Através de um trabalho de campo, os alunos poderão visitar a Indústria

DAIL, no município de Ibaiti PR, para ter uma visão mais ampla de seu

funcionamento e conhecer o ambiente industrial.

Atividade 9

Texto

Espaço Industrial

A abordagem de elementos da realidade cotidiana faz parte das discussões

sobre o ensino de Geografia, onde se propõe que o saber do espaço geográfico

seja construído a partir da realidade local na qual o educando está inserido, ou

seja, o seu lugar de vivência, com todas as implicações culturais, políticas e

econômicas.

Considerando que todo município tenha seu distrito industrial, mais ou

menos denso, dependendo de seu grau de desenvolvimento, sugere-se como

atividade uma investigação acerca do ambiente industrial do Distrito do

Campinhos.

Conteúdo: Conhecendo o ambiente industrial.

Objetivo:

- Identificar a relação entre a produção industrial e os problemas sociais e

ambientais.

Material necessário: caderno para anotações, lápis ou caneta, máquina

fotográfica, se for permitido.

Procedimentos metodológicos:

Passo 1: Reunir os alunos em pequenos grupos e explicar aos mesmos a

importância desta visita, bem como, o modo de se comportar.

Passo 2: Fazer anotações sobre o que conhecerem dentro da indústria.

ATIVIDADE EXTRA CLASSE:

Exercício 1: Durante a visita, anote os pontos importantes para a produção do

relatório que será realizado na próxima aula.

ATIVIDADES EM SALA:

Exercício 1: Produza um relatório com o conhecimento adquirido na visita

realizada na indústria DAIL. Reúna as informações, discuta e sistematize os

dados e os conhecimentos adquiridos.

Exercício 3: Após reunir todos os dados sobre a pesquisa de campo, vamos

organizar um seminário com a participação de todos.

Para facilitar a produção do seu relatório siga o roteiro abaixo:

São pontos relevantes a serem considerados pelos alunos na

realização de uma visita:

Tipo de indústria existente;

Quais produtos são produzidos;

As questões referentes ao meio ambiente;

A tecnologia utilizada;

A participação da atividade industrial na economia do Distrito e

na vida das pessoas;

Se produz resíduos e como eles são dispensados;

Se a indústria desenvolve algum projeto de preservação

ambiental;

Se há benefícios do governo municipal para a instalação dessa

indústria na região.

Através da construção de maquetes, os alunos poderão comparar o espaço

geográfico do passado com o atual, percebendo as mudanças ocorridas

pela intervenção humana.

Texto

MAQUETES

“Por meio de uma maquete é possível ter o domínio visual de todo conjunto

espacial que é sua temática e por ser um modelo tridimensional, favorece a

relação entre o que é observado no terreno e no mapa.” (Santos, 2009, p.14).

A confecção das maquetes servirá como estratégia para a percepção,

análise e reflexão do espaço transformado, bem como, terá como finalidade fazer

com que o estudante expresse sua criatividade.

Servirão para representar o Distrito, a indústria, os comércios, escolas,

igrejas, enfim, todo o espaço que compõe o Bairro.

Conteúdo:

- Confecção de maquetes.

Objetivos:

- Conhecer as transformações do Distrito de Campinhos por meio da construção

de uma maquete.

Material Necessário:

Fotos antigas e atuais dos bairros, anotações, mapa do município, tesoura, lápis,

cola, eva, isopor, cartolina, etc.

Atividade 10

Procedimentos metodológicos:

Passo 1: Formação de grupos

Passo 2: Organização do material

Passo 3: Escolha de um local do bairro que tenha sofrido transformações e

representá-lo em duas maquetes, como era no passado e como está hoje.

ATIVIDADES EM SALA:

Trabalho em grupo:

Exercício 1: Escolha um local do bairro e represente-o através da construção de

duas maquetes: uma representando a paisagem do passado e outra

representando a paisagem atual.

.

Com a participação da família na escola, espera-se uma grande colaboração

com o desenvolvimento do trabalho de pesquisa dos alunos, uma vez que a

presença da mesma é fundamental.

Texto

A FAMÍLIA DOS ALUNOS NA ESCOLA

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o

sucesso da educação dos alunos. Portanto, pais e educadores necessitam ser

grandes e fiéis companheiros nessa caminhada da formação educacional. Assim,

na finalização deste trabalho, a escola abrirá as suas portas para os pais, fazendo

Atividade 11

com que eles se sintam à vontade para participar de atividades, aproximando o

contato entre família-escola.

A presença de seus familiares na escola significa a valorização do aluno,

refletindo resultados positivos para a sua aprendizagem. Os pais precisam

entender que seu papel não é somente cobrar resultados, indo na escola apenas

buscar boletins de notas, mas fazer parte da formação de seu filho, dando

atenção e colaborando com a instituição para formação do cidadão.

Conteúdo:

- Apresentação de resultados da pesquisa dos alunos do 7º ano do EF à

Comunidade Escolar

Objetivo:

- Apresentar à comunidade escolar e familiares o resultado do trabalho efetuado

pela turma.

Material Necessário:

Fotos, slides, relatórios, maquetes, textos, apresentação dos grupos.

Procedimento Metodológico:

Passo 1: Apresentação dos resultados finais da pesquisa realizada pelos grupos

de alunos para toda comunidade.

Passo 2 : Apresentação de mural de fotos , cartazes e textos produzidos pelos

alunos.

Passo 3: Apresentação das maquetes confeccionadas, dos croquis e mapas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será diagnóstica, permeando todo o processo educativo

referente às atividades propostas nesta implementação do Material Didático. E

acontecerá de forma individual e coletiva, analisando o resultado da atividade que

se propõe para essa aula, bem como a participação dos alunos.

Tendo em vista que a avaliação não deve se limitar a ser apenas um

instrumento de quantificação que se aplica no final do bimestre, mas sim

constituir um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem ela deve ser contínua, cumulativa e formativa sendo sempre

diagnóstica (FREITAS, 2009).

A avaliação será efetivada através da participação espontânea na

realização de todas as propostas de trabalho tanto de pesquisa de campo quanto

as de sala de aula

Ao final da implementação na escola os alunos irão apresentar para a

comunidade escolar os resultados obtidos.

REFERÊNCIAS

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de Estudos Educação e Sociedade, São Paulo, p. 141, agosto 2003.

Alvará, n. 081, de 04 de fevereiro de 1987. L. 004, p. 117, 1987. CAVALCANTI, L.S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos.Campinas, SP:Papirus, 1998. FILIZOLA, R. Didática da Geografia: proposições metodológicas e conteúdos entrelaçados com a avaliação. Curitiba: Base Editorial, 2009. FRANCO 1985, M.L.P.B. Porque o conflito entre as tendências não é falso. Cadernos de Pesquisa. São Paulo: n.66, ago/1985. FREIRE, P. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UESP, 2001. FREITAS, Luiz C. et al. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. GOMES, P. C. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996.

IBAITI JUBILEU DE OURO. RGB - Vídeo Graphics, 1997. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. JUSTIÇA ELEITORAL DO PARANÁ. JUÍZO DA 79ª ZONA ELEITORAL- IBAITI,Ofício nº 142/2013.

KIMURA, S. Geografia no ensino básico: questões e propostas – 2 ed. – São Paulo: Contexto, 2010. LACOSTE, Yves. A geografia. Isso serve em primeiro lugar para fazer a

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LEFEBVRE, H. La presencia y la ausencia: contribución a la teoria de las

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MOREIRA, Ruy. O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes clássicas originárias. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais Geografia. Curitiba: SEED, 2008. Disponível: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_geo.pdf Acesso em 15/06/2013. PARANÁ, Projeto Político Pedagógico - Colégio Estadual do Campo Margarida Franklin Gonçalves, 2012. Prefeitura Municipal de Ibaiti, disponível: http://www.prefeituradeibaiti.com, acesso em 19/11/2013.

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