os avanços da botânica no século xxi parte vii

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hierarquias - que passou por mais de 30 aproximaes desde seu incio, em 1970/ 71, at chegar configurao atual. Ele apresenta imperfeies que podem ser atribudas principalmente urgncia exigida na realizao do mapeamento e s inmeras dificuldades inerentes ao estgio dos conhecimentos da poca em que foi concebido. Seu mrito principal est em haver dado fitogeografia do Brasil uma caracterstica mais realista. Assim, as formaes vegetais nacionais foram identificadas, melhor detalhadas e nomeadas de maneira uniforme e sistemtica. Atribui-se ao eng. agrnomo prof. Henrique Pimenta Veloso (in memoriam) o crdito de idealizador desse sistema. Sob sua orientao e coordenao, trabalharam inmeros profissionais brasileiros (botnicos" engenheiros florestais e agrnomos, bilogos, naturalistas, gegrafos e climatologistas, alm de outros), todos partcipes de um Projeto que teve a oportunidade mpar de reunir gelogos, geomorflogos, pedlogos e tantos outros profissionais, para a imensa tarefa de mapeamento temtico

o de bioma e o biomas do BrasilAngela Maria Studart da Fonseca Vaz1

Referncias

bibliogrflc

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aos estudos de Ecologia Dinmica, sucesso e formao clmax em 1901 (apud TANSLEY, 1935). Segundo CLEMENTS (1928: 127), a formao clmax o organismo adulto, ou seja, equivale comunidade clmax, plenamente desenvolvida, ocupando uma rea natural marcada por um clmax climtico. A comunidade clmax delimitada principalmente pelo seu desenvolvimento' mas este s pode ser investigado e analisado por meio da fisionomia, florstica e habitat (CLEMENTS I.c.:128). Alm disso, para se classificar as formaes (= comunidades clmaces) seria necessrio estudar os estgios sucessionais e tambm conhecer a origem histrica das comunidades no passado, embora reconhecesse que no se teria como ter esses dados, naquela poca, a no ser em termos especulativos (CLEMENTS l.c.: 145). Em 1929, Weaver & Clements asseguraram que "food rather than physical factors control animals" e, pelo fato de que as plantas so o alimento direto ou indireto de todos os animais, a comunidade bitica mantm sua unidade atravs das relaes alimentares (apud SHELFORD, 1931). She1ford (1931) afirmou que, devido ao fato de que animais de maior porte e mais influentes tendem a ocorrer em unidades de tamanhos de formaes mais amplas, incluindo os respectivos estgios seriais, o bioma ou formao bitica seria a unidade ecolgica natural que possuiria algumas propriedades, as quais seriam bem ilustradas pela comparao',,1111 ,l/llllU. E-mail:[email protected]

300

SIMPSIO

23. MAPEAMENTO

lIA

II do not realise that various "111111 , the whole webs of life adjusted 1III com um organismo. Nesse caso, seria cular complexes of environm 111111 conveniente comparar o bioma (= fortors, are real "wholes", often " "lil mao planta-animal) a um organismo tegrated wholes, which are 1111 I amebide, ou seja, uma unidade de parnuclei of systems in the sensc ol \Ii tes, crescendo, se movimentando e masicist. .. I prefer to regard 111 '111I nifestando processos internos (SHELther with the whole of the elT vII FORD, 1931:456). A seguir, o autor sical factors involved, simply as y I apresentou uma figura mostrando um A seguir, cunhou o termo" '\I I diagrama do bioma floresta decdua do (== ecossistemas). Os ecossislllll leste dos Estados Unidos. Esse diagrama mariam uma categoria do sisll 111' representa a delimitao do bioma includo universo, o qual abrange di' 11 indo no s trs provveis comunidades verso como um todo at o WIIIl1 clmaces centrais como, tambm, vrias comunidades subclmaces seriais adjasistemas, no casO os ecossl \ I centes (SHELFORD, 1931: Figura 3). desenvolveriam gradualmenll I I tornando mais altamente illl I Esse bioma foi interpretado como tendo mais delicadamente ajustadll 1I se expandido para o sul, durante a idade brio. O clmax represental'ill 11111 glacial, e tendo recuado e avanado nos estgio de integrao e o illll I perodos interglaciais. A floresta clmax do perfeito equilbrio dinfilllll decdua foi interpretada como que estivesse avanando sobre o campo subclderia ser atingido por um I I senvolvido, sob dadas c011\1 max adjacente. As reas de disjuno da os componentes disp 11V I floresta mida clmax de conferas foram consideradas como se fossem pores modo, Tansley acreditava 1"1 svel isolar sistemas menlll\\II ingeridas e resultantes dos movimentos propsitos de estudo, tal l 1111' dos biomas em perodos recentes. TANSLEY (1935) chamou a atenfeito para o caso de comul1\1I1I11 tas. O isolamento dessa 1\11111' o para o fato de que h outros tipos de clmaces alm do climtico, tais como al, mas o nico caminh I 111 clmax edfico, clmax fisiogrfico (deprocedermos, segundo 'k, 1" I sistemas isolados menlllll\l \11 terminado pela topografia ou relevo), cldem com os sistemas fsl 1I max de fogo (regio com vegetao comCLEMENTS & II posta apenas de espcies que resistem (1939:20) voltaram a [11111\1111 ao fogo), etc, O conceito de "organismO ma ou formao planltl 1\11111 complexo", do modo como vinha sendo aplicado para o conceito de bioma, foi dade bsica de comunidllll existem duas comunidtldl II recusado por TANSLEY (l.c). No aceitou, tambm, o conceito de "comunidamal separadas em un) I 111 formao planta-anin1lll I11 de bitica", que diz ser "unnatural bede uma matriz de pllll1\ I 1I I cause animals and plants are too different in nature to be considered as memtotal de animais inclu dll bers of the same community". Atribuiu espcies maiores c n\ll 111\ dem se distribuir pelu 111 li 11 esse uso a ecologistas zologos, nos seus orna, incluindo suas 11\1111 campos de trabalho com as comunidades animais que vivem em uma dada cogios de desenvolvim '11111 munidade de plantas, e afirmou: "This carter do bioma 1'01'11111 refusal is however far from meaning thatSIMPSIO 23. MAPEAMI NIII I 302 .

I til' vegetao . .'" (= amp I paras 111111 us animais acompanhan1111I pradaria, estepe, tund 11 1111::'\ I de conferas, flores;:~

ER (1975) afirmou que dll Terra ' os org amsmos . , " '1111111 formam uma pel'mtes ' I II IIINI 'ra" . A segUir, enume. d, 111 mas do mundo . E nt ao 11111 agrupamento d e ecos- ' 11I li' 'S. em um d a d o conti. I1 milares em: a) estrutura 111111lsl. nornia: ,nas I b) . maioI\I ""11 lente ao qual es t a es11111 P ta " e aind a,. c ) ai guI II lil IIS das suas co muru id a1\ IIITTAKER, I.c.). (1I)H8, trad. 1997) orgaII 111IIIIH iado nos resu Ita d os 1111 uti nal Forum on BiN 111111 acional sob re B'10,N I'"ll1l'1do em Washi mgton vv: I I1 uuspfcios da Nationai I \ I'IH':CSe do Instituto I 1'111'\1 foi idealizado por m 11111 duziu o termo bi.:. 11111' 1111 '. o ferece uma visao h ItIIlt111lgica e "trazum It '1111\.stamos alterando 11111111 que criaram ntes Itllllllsdevidaporm' ais 111 ,1\ biodiversidade 111 0111I1I1~lI1to espcies das 1111111111 organismos e , T til '1"1' sses sere s VIVOS . 11 tiS ecolgicos dos I I I conceito de diverI' 'percusses to I' tratou de biomas 1111 rao a singuItI I 1\ til' destruio do I 1111111110. I I ) 'lu' ificou a coIllutl til' 11(;rdo c omos IIt rllvcrsldade (di11 di 'I' diverso , di 11\1

I

Ih \

ferena desse Ih diferen' as na mrl~qana , variedade): a) . ueza d e es ' . diferena nos pad roes de d' pecies;. -b) _ t ib resultando ._ IS n Ulao, demi em regioes florstic ermsmos: c) dif as e enAs diferenas na erenas na vegetao. I . vegetaro . Vidas ao fato d '" senam derem dentro de que asdplantas que ocore uma eter . d ' formam agrupa rruna a area nidades as qua.mentos sociais ou comufunci IS representam u id d uncionais integrad as (em especi a es ru I . os animais associad _. Ia, se Exemplos d bi os sao includos). e tomas do m d . foram: floresta luvia ~n o citados estacional tro ~ I I tropical; floresta "d pica; savana i I' d ry woodland": d ' nc um o (1991'367) '. eserto; etc. TALLIS trai d~ ecoss;~:~I:nou o con~eito centado de equilbrio d;~~ acre~lt~ no estante e que via a dese m~?sl~O consresultado de pe t b st~blhzaao como r ur aao n di sentes pelo homem os ias prehistria da cobert . Segundo o autor, a dos ltimos 65 ~Irha_ vegetal, ao longo rm oes de an ' racterizada por fi uxo (-" os, . cae change") _ continual do provv:1 nao pela estabilidade, seno d que ISSOcontinue na dire(I.c.: ;7~m) ffjuturo previsvel. TALLIS a irmou que a da diversidade d . manuteno evena ser vista u~a estratgia primordial de co como ao. A perspectiva da Paleoecol n~ervagere que essa estratzi . ogla suno contexto d gia seja adotada e certas p . foram listadas em id remissas que aI. (2001) segui a. OLSON et . apresentam 14 bio remos biogeogr a ICOS para o mas e 8 fi .. m d inseridos nesses esto 867 u~_ o; (ver stio wwf) WOO ecorreglOes . DWARD I et a . ( 2004) criticam as d f . _ tradicionais d bi e iruoes estticas e ioma e d f novo ,superbioma global fo~~:~m um grammeas e pobre d e espcies o por ' . "I (== grass and super-biome") cada vez mais sob ' que avanam das desde o H I re as areas floresta, o oceno de .do antrpicas (pasto . ' . VI o as aoes reio, agncultura, etc.). -

11

303

--.----~--------~--------~

o mapa de Biomas do Brasil, na escala 1:5.000.000 (IBGE, 2004), a partir da base cartogrfica do mapa de vegetao do IBGE, foi elaborado com o suporte de um sistema fitogeogrfico hierarquizado, o qual foi proposto pelo Projeto RADAMBRASIL (VELOSO et aI., 1975; VELOSO & GES-FILHO, 1982) e adotado pelo IBGE, com modificaes, a partir da dcada de 80 (VELOSO et aI., 1991; VELOSO, 1992; IBGE, 1993, mapa Vegetao). Essa classificao da vegetao brasileira RADAMBRASIL/IBGE - abordada por Pedro Furtado (ver resumo neste Simpsio). O mapa de vegetao do IBGE e o mapa de biomas expressam duas aproximaes de uma mesma realidade. O mapa de vegetao busca a equivalncia com os sistemas universais, aplicados para faixas climticas correspondentes na frica, proposto pela escola francesa, e enfatiza a individualizao das formaes vegetais propriamente ditas. O mapa de Biomas do Brasil (primeira aproximao) busca dar sentido a conjuntos de comunidades de plantas com a respectiva fauna associada, ocupando reas geralmente contguas, de acordo com as condies fsicas predominantes, sejam climticas, litolgicas, geomorfolgicas, pedolgicas e expressando uma histria compartilhada de mudanas no tempo geolgico, a qual resultou em uma diversidade biolgica singular para cada um dos biomas. Foram contemplados os seguintes conjuntos (rea aproximada entre parnteses): Bioma Amaznia (4.196.943 km"), Bioma Atlntica (1.110.182 km") , Bioma Cerrado (2.036.448 krn''), Bioma Caatinga (844.453 km"), Bioma Pampa (176.496 km-), Bioma Pantanal (150.355 km'') (lBGE, 2004; ver Jos Enlcio Collares, resumo neste Simpsio).304_________________

Referncias

bibliogrficas

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.::.S;;;/M;;.PS/023.MAPEAMEN/()/

305

SIMPSI023

Mapa de biomas do Brasil

.1\1 III'f1Hil, conceito leva ao o , 11111 que um bioma: li, 11I11111111 ' njunto de tipos de ve\I hh'lIlil"icvel em escala reI \\1111 uas flora e fauna asso,,1.1,1 P 'lu' condies fsicas 1IIIIIIII\'s, ejam climticas, li1\1111rfolgicas, pedolgi1111 '"1110 uma histria evoluI"I"lIllIhuda; e '"I diversidade biolgicaI

Em meados de 2003, o MiljllI I ~ do Brasil escala 1:5.00l1l1\ A reocupao com co~servao e o getaao '. ~ \ nhe~imento da biodiversldade buscam tava em fase fmal de reVJsao~ellllll I o que possibilitou a elaboraa 11 I I ~~s biomas um recorte region~1 de e~~ do Brasil - primeira ajll" li do e planejamento. Nesse sentido, o B remas 'I . t '0 do Meio Ambiente (MMA) tem itado ao IBGE na epoca 1" 1\ rus ert 'bli que so lic de B' .r: I I o por meio de polticas pu cas , 10ul atuad atraves da Secretaria ~o susten. a' conservao e ut ilizaa Florestas. Para que isso p~d '. I Visam . I" tendo tvel da diversidade bio ogica. . t do foi feita uma mmu ,\" 1\, crenzaco. "I como referncia os diferentes blOmas bibliogrfica relativa ao .C~I~'" I' " relatada neste sermnanll 1\1 'I brasileiros. ~ ma, . \11 A demanda por uma re~resentaao Vaz (ver resumo neste sunp H 11 carto rfica dos principais b~o~as reconos conceitos histricos, f 1'11111 nhecfdos no territrio ~raselro resulcidos os critrios para a conl 111 limitao e denomirlao? s 11 'I I tou em uma apro~aao en~tre o IBGE visando a produao do p tinentais brasileiros, cujas di \11 ~~ Biom;s do Brasil. Para a consoli~~foram feitas tomando com 1111' ~ desse mapa, tornou-se necessano . s vegetacionais registradll 11' ao . d IBGE um engla "S' \ Vegetao do Brasil. O I~I 111 ' estabelecer, no mbito o .' de bio to amplo do conceito sifica o da vegetao braslh li I ten d irnen . I ~ im como as possveis corre aoes do n;ste seminrio por P dl'llllll ma aSSI il . . 111 exi~tentes entre os biomas bras erros e te (ver resumo neste S1l11\ os conceitos fito geogrficos qu.e define~ a classificao utilizada pck I 11 Ii do mapeamentos de veg 111 1I Mapa de Vegetao 2004 Brasil - esca a o ~ q'ue cons1:250.000 at 1:5.000. 1:5.000.000, versao . -, a a nal ~o M p Mediante tais consllli I , titui a base tcnica operaclO de Biomas do Brasil. Esses dOIS mapas mbito do IBGE, passOu I , so complementares, pois expressam mente de que bioma, P 1\11 . ~ d ma mesma reado grego bio - vid~, e 011I I duas aprOlumaoes e u ~ r d de' o primeiro retrata a vegeta~o pressupe generahza~"1 1 I I a . 'd equivalncia . brasileira atraves a su~ I T _ Jun to) deve ser enten Iid\1 o, . os sistemas universais de c as.sldl~~ dade bitica de maior I 11 com o da vegetao, en fati atizan do a .m IV!fica, compreendendo / I 11I ~ualizao das formaes vegetais prdes em diferentes esldl \I . mente ditas. O segundo, o mapa e porm denominada d.'11\11111 pna id s granbi as procura dar senti o ao . de vegetao domll:,"11 d:sr:o~juntos biticos continentais que 1990). Assim, na conf 1111'

:r;:;~

um

ocorrem no pas.

1'"11111' n iderados, 11111111 IS continentais 1101,11lm denomina11111, lIIoma Mata III "11", Bloma CerII 111 1\11\ Pampa.

A nomenclatura adotada levou em considerao as denominaes tradicionalmente mais usuais e populares ligadas fitogeografia brasileira. Portanto, o que d sentido configurao dos biomas como grandes conjuntos biticos a ocorrncia de uma tipologia vegetal caracterstica, dominante em escala regional. Com exceo do 8ioma Pantanal, que condicionado pela inundao anual de grande extenso e longa durao, que imprime modificaes de vulto aos meios fsico e bitico, o que foi considerado fator determinante para a sua individualizao como um bioma. A representao cartogrfica resultante, em conformidade com a legenda do mapa, mostra os diversos biomas em cores diferenciadas, tendo como fundo as respectivas tipologias (linhas e letras) originais consideradas na delimitao de cada bioma. As tipologias se referem s Regies Fitoecolgicas e reas de Vegetao com as respectivas formaes vegetacionais remanescentes, e os Refgios Ecolgicos, extrados do Mapa de Vegetao do Brasil (escala 1:5.000.000), estando indicadas tambm as reas j antropizadas. Portanto, os biomas representados no se encontram em sua forma primitiva original; em menor ou maior graus esto modificados, de acordo com a forma e a intensidade da ocupao de suas respectivas reas de ocorrncia. Isso no interfere nos limites finais dos biomas, que, com poucas excees, seguem a delimitao original das tipologias vegetacionais que os compem. Dessa forma, as disjunes vegetacionais, ou seja, as repeties em escala menor de um tipo de vegetao diferente da Regio Fitoecolgica dominante, so consideradas como parte do bioma circundante; e as reas de Formaes Pioneiras esto includas nos biomas aos quais esto inseridas ou contguas. Como resultado, as savanas (Cerrados) encon307

. . , IBGE/Diretoria de Geooenoas-

coordenao

b lai ,I de Recursos Naturais e Estudos Am len

'"111

tradas na Regio Amaznica so parte do Bioma Amaznia, as Florestas Ombrfilas Abertas (brejos) do serto nordestino so parte do Bioma Caatinga, os campos do Planalto Meridional so parte do Bioma Mata Atlntica e os mangues e restingas esto includos nos respectivos biomas cujos limites tocam o Oceano Atlntico (Amaznia, Mata Atlntica, Caatinga, Cerrado e Pampa). Tal critrio no descaracteriza a tipologia que se encontra disjunta no bioma dominante; pelo contrrio, refora sua condio de diferena e, como tal, para efeito de conservao, deve ser alvo de ateno especial. Por outro lado, ao manter as tipologias vegetacionais originais como informao de fundo, o mapa demonstra que a composio de cada bioma inclui outr,os ecossistemas de menor extenso, associados tipologia dominante, que demandam tratamento diferenciado. Dentre eles esto as reas de transio, os refgios vegetacionais, os ecossistemas costeiros, a campinarana e as pequenas disjunes.

A considerao de prinu I' mao conferida ao mapa \ pll. 11 conhecimento da necessidruh I ses peridicas visando S 'li 111' mento, a partir da disp n /111/1 conhecimentos mais preciso "I ra e a fauna do pas. Outra qll I considerada a incluso di' marinhos, buscando a repr 111 todos os biomas do territ 1'111" No processo de aperfeiunm Mapa de Biomas do Brasil, I 111 Ihidas crticas, sugestes (' 111 es diversas, como contribu li feioamento das prximas VI I Os diferentes tipos d V 'I I tratados no Mapa de Veg 111 ' sil, escala 1:5.000,000, qu '11 cada bioma e as respectiv I I gens de rea pretrita reprc II1I assinalados no quadro a S 'tJlIII Uma iniciativa que tr ti I I importantes para esse pr '(' .' I vantamento da Coberturu Biomas Brasileiros (ano bu I cala 1:250.000, elaborado I' II I "

I

IIlIdlv rsidade e Floresfi 1< ) 13/O - Projeto de IIt ""-lio Sustentvel da 111. ,I" 1 'ti Brasileira, cujas , lido apresentadas neste ,. I,' P ictivos grupos resI " Vlllllll11entos.O IBGE I 111 IlIi .iativa prestando 1111 IIII/izao da Classifi111, na elaborao da "1' '/1/ I' na edio final das

'li

Dentre os desdobramentos advindos desse levantamento, est a imediata delimitao dos biomas na escala I :250.000, sendo necessrio ratificar previamente os critrios e princpios de delimitao, visando atender a conceituao do bioma.

f,'

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Porcentagem de rea das Unidades da Federao por Bioma*

% DE AREA DE CADA U.F. POR BIOMA (Mil hcs de ha) 100 % UF (%) 111 " 9(49,3) AC, AP, AM, MA(34), MT(54), RO(98,8),TO(9) PA,RR 111 ,01(13,0) ES, R/, SC CE AL(52), BA(l9), 00(3), MS(14), MO(41), PB(8), PR(98), PE(l7), RN(5), RS(37), SP(68), SE(51) AL(48), BA(54), MA(I), MO (2), PB(92), PE(83), PI(63), RN(95), SE(49) BA(27), GO(97), MA(65), MT(39), MS(61), MG(57), PR(2), PI(37), RO(0,2), SP(32), TO(91) MT(7), MS(25) RS(63)

n IlAS(%)

IH ,'14(9,9)

b4(23,9) I ,IlHI,8) 1/, h~(2, I)

DF

Tipos de vegetao que compem os Biomas ContinentaisTipos de Vegetao Amaznia Mata Atlntica Floresta Ombrfila Densa - D Floresta Ombrfila Aberta - A11

Brasil

1111

Biomas Cerrado CaatingaI'UII

1'11'"1111 1\I0l11as o Brasil, escala 1:5.000.000 (IBGE, 2004). d

50% 22,9%

18,9% 1,5% 15,1%

[AMENTO

DA COBERTURA VEGEr"'L DO B/OMA MATA

A TLNT/CA, BRASIL 315

~M"""""

Iussopio, OS diferentes tipos de cerrados observados em campo, assim como os dife1, o Pantarentes tipos de pastagem nativa (campo, 111fltII uma interseo de campo limpo, campo sujo, caronal, camI Ik /. os Fitoecolgicas pina e campo alagado). De maneira se, 111 Ilstacionais Decdumelhante, as fitofisionOmias com influI IlIdonais Semidecduas, ncia fluvial e/ou lacustre identificadas "111/11) , avana Estpica em campo, tais Como buritizal, espinhei, ,1" I 'nso ecolgica ou ral, cambarazal, pirizal, saranzeiro, ma,,," "1111' essas Regies e cega, pateiral, pimenteiral, pombeiral, 111 11,/ I de vegetao pioI caetezal, brejo, bacero e campo sujo se'li " fluvial e flvio-lacus_ ro todas englobadas na Formao Ve111 IlhH uvadas, compondo getao Pioneira. O Sistema Fitogeogr_ ." IIlIlbientes que abriga fico Brasileiro preconiza a individuali_ /tI.11I de espcies de planzao dessas Formaes em Buritizal IIllIflllldos dinmica de(Palmeiras), Arbustiva, Herbcea e Ar11111" '/os pulsos de inunP brea (Par); no entanto, no mapeamen_ I" to ora em andamento, tais formaes no I 11111 a legenda da veIra sero individualizadas. A pouca discri" 11I/"para o Pantanal, at minao observada para esses alvos nas / IlllllIao para algumas imagens de satlite e o pouco tempo para ,,/11 I '1\ Como exemplo, a execuo do mapeamento e para le'I , /IINSCfitofisionmica vantamentos de dados de campo no I Id" .om floresta-de_ga_ permitiram exaustivas tentativas de clas", 11 Fitoecolgica Sasificao para a obteno de todos os I " /ol'lnao arborizada resultados de acordo Com o Sistema Fidll, 'errado, Cerrado togeogrfico Brasileiro. "'/'lIlllao com floresta-

em Vegetaao do Pantanal _ esca a reglon ai associada ao _ _I Sistema Fitogeogrfico Brasi erroI va Joao d os Santos Vila da S"I 1, Myrian de Mour

I" 1"11' 11Tabe/a

IntroduoPantanal est localizado no centro da Amrica do Sul e sua rea cobre ~~r~e il B lvia e Paraguai. No terntono do Bras, o ._ Centrobrasileiro, ele situa-se na Regio 'fi do . 'do na bacia hidrogra ica Oeste, msen , da BAP Alto rio Paraguai (BAP) .~;rea ndo que no Brasil de 361.666 , s,e , _ area, e re 382% ou. 138 183 krn? dessa " r~se~tada pela plancie alagavel contl~ ~ua do Pantanal [1]. Estudos ~a vegeta - o do Pantanal remontam ao seculo XIX, a a V\ll d a dos botnicos. europeus; tpo. com a ' mapeamentos surgIram somen e remt~ da de'cada de 70 do sculo XX. Por par Ir .d . ada muito tempo a vegetao foi enormn d "Complexo do Pantana, I" mas , mes. que aos poucos ela v sendo conhecida o seu mapeamento bastante com. I, tal a diversidade fitofisionmica. p exo,mapeamentos d e vege t a o recores I )o mapa brem integralmente o Pantana :Aa bit do milionsimo elaborado no am I o aEot do para o Desenvolvimento Integrad s u Bacia do Alto Paraguai . _ EDIBAP da o ao [2]' b) o mapeamento d as t res folhas d ,.

o

de Conservao da Bacia di' li guai - PCBAP [6, 7]). Atuuln contra-se em execuo o qllllll mento regional do Pantanal, 1II1 deste trabalho a~resenllll' II I ve etao que esta sendo 111 1I g Ia 1'250 .000 '. assochul I I a esca . ma Fitogeogrfico Brasil '11'u li' IBGE [8,9]. Esse mapcuuu m . do proJe t o "Mapeamento . d" tes dos biomas brasil (' 11' cen nado pelo Programa de 1111 Utilizao Sustentvel dll 11 Brasileira - PROBIO, 10 ~Ii, Meio Ambiente.I

I

:0rA

Material e mtodosPara definio da k:H amento da vegetao Ili uinte seqncia mctoduh. I ~se dos mapeamentos 111'1 lise do Sistema Fitogcopu 1i ([8] [9]); c) anlise du 111' tais obtidas pelo satlit ' I 1111,1 considerando os elcm 111111 tais como textura, C~I', I'"d, localizao (distribuilu I d) informaes ge 1'/' ,li I' I GPS obtidas em lmhllll" referentes florsti .''', fisionomia, alm dc 101111I

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Intrprete

identifica

" "'H 'tao ao longo dos 1'1111111no a individ uali' "" '. / as 61 classes fitoI li/li na Tabela 1, h pos11111 Ias no serem inli 1/" 11111 final: Savana .nro 1,11111/ Aluvial e Vegetao Ilu Fitoecolgica SaPl'meira pelo peque1"11observada e a seII/dllde de identificao 1I111/1tc.II que se observa em " , /11 I imagem de sat/I 11da resoluo espa'li dll resoluo espec. lido seu mapeamento. IIIdnlln-se, por exem-

A

' milionsimo que compoe a. plancie o _ Pantanal efetuado pelo projeto Radam brasil [3, 4, 5] e; c) o mapeamento na I de 1 :250.000, executado pela esca a Embrapa e Inpe no am bit o do Programa IA

Outras classes podem ser diferenciadas pelas informaes dos sensores orbitais utilizados, porm, devido ao seu pequeno tamanho, no atendem as exigncias mnimas de unidade de mapeamento requerida pelo escala de trabalho. Como exemplo, citam-se as inmeras baas existentes na plancie pantaneira, que deveriam pertencer classe gua, mas, no entanto, sero englobadas no tipo fisionmico que as envolve. Nas observaes em campo, foi poss-

vel verificar a existncia de ectonos de Floresta Estacional Semi-decidual/For_maes Pioneiras (Mata); Savana/Forma_ es Pioneiras (Cerrado, Campo Sujo, Cambarazal) e de Savana Estpica/For_ maes Pioneiras (Chaco, Campo Sujo). Caso se confirme a individualizao dessas formaes no mapeamento final, suBRASILEIRO

Informtica Agropecuria.Av. AndreTose 11 209 , Cidade Universil,111". I . o, 'PesquisadordaEmbrapa . _ . llll'III'" 970. E-mail:[email protected]~.br nal de Pesquisas Espaciais, Diviso de senso;,a:enp~ 111 1 Pesquisador snior do Instituto aoo SP CEP 12201-970. E-mail: mynan@ uo.m , 1758, Jardim da Granja. So Jose dos Campos. Apoio financeiro: CAPES e CNPq.

LA REGIONAL ASSOCIADA

AO SISTEMA FITOGEOGRAFICO

gere-se a incluso das mesmas no Sistema Fitogeogrfico Brasileiro, pois esse Sistema contempla esses tipos de ectonos apenas para reas de Restinga. Outras questes decorrentes da definio da legenda e do conseqente mapeamento foram identificadas: a) a substituio de pastagem nativa por pastagens cultivadas realizadas em reas de Sg ou de Sa em murundu, sem o desmatamento de arbreas, constitui-se num padro difcil de ser identificado; b) reas de vegetao arbrea desmatadas anteriormente, sem apresentar um padro linear, em contato com Sa aberta ou Sg so de difcil identificao; c) a dificuldade de identificao aumenta nessas duas situaes, caso essas reas encontrem-se inundadas ou queimadas; d) a ocupao de reas de pastagem nativa por vegetao pioneira, em reas de Savana (Sg ou Sa com Sg), impossibilita a identificao das fitofisionomias originais. Isso foi observado nos municpios de Cceres, Pocon e Baro de Melgao e, e) a diferenciao entre as formaes de influncia fluvial ou flvio-lacustres (Mata CHiar, Pioneiras, Carandazal) nem sempre possvel. Nas regies de Porto Murtinho e Nabileque, essas reas so muito freqentes.

Referncias

bibliogrfl

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Nomeciatura

t ,1,1MIIIII iliar, Floresta-de-galeria) ao longosdos flvios :aI1 ,I (MUla) 111111 (MtI~110,)~-----------------~F;b~---= 1111'11)11111 Oecidual 111,1, Mllla Ciliar) I li (MIIIII, Mata Seca,Mata Calc ria) IlIhl (Muta, Mata Seca,Mata Calc ria) I 1'1'11110) I I 1I'l'II'IIi(ldTIrtic00)------------------s~----= Fs Ca C Cb Cs Sd

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111111' Cerrado,Cerrado, CerradoAberto) 1,1 ti ;;lIrclc;;:ri;ia;-....:.:..:....:==:.:::c~~~~~~~-----~s~a~---.~~;------------------~s~a~s~----1,1II' f{lIlcria I Saf Sp Spf

I ." 111,IInjiqueiral, Paratudal) ' I I til Ilulcria 1,1 f{;II:iilc;;:ri;ia;------------------~S~p~s~----til' (Campo Campo Limpo,po Cam I , 11 I IIIHU , S' UJO,

11111'111 , C CampoAlagado) I, til ",hlc;;:ri;ia;--'-...:...::==~------------~S~gL---1,1 !{(~uj(lc;;:rGia;------------------~S~g~S~--tilI \1horizada

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I 1,1,1';:;" ;'st!taKid'a-=.:::.:..:.:=-------------~S~d~+~S~gL--

t unmfncc-Lenhosa

1.111111 Florestada 11 + I ,,"nneo-Lenhosa t 1111111 Arborizada ti +I 1'11'11 (Chaco)

Sa+Sd Sg+Sd Sa+Sg Sg+Sa TTd ~~----

II 11111'11, Mata Chaquenha) Mata, II IIIII'II;))_-'-_~--==c::::::~~ 1I ti, IlIll~u:riri~a------------------.:!T~a----II ti, 1~IIC~'I~.ia~-----------------~T~a~s~-----

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"'"111111111, ampina de Carand) I I til I IIlhl ;;rTfia;-'----.::..::..-=:.::.::..:~'------------cT~P!:....---I1 til tt,hl ;;:'ri;ia;------------------JTIJP~S~----Tpf

1011111111 ( ampo, Campo Limpo,

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Arborizada '11111 1t1~,lIiSs---:==--------------~T1g~+:..:T~a~---

""1 lulluncia Fluvial e/ou Lacustre (Buritizal,

SIMPSIO 23. MAPEAMENTO

I

,.I

A REGIONAL ASSOCIADA

AO SISTEMA FITOGEOGRAFICO

BRASILEIRO

319

318

Espinhciral, Cambarazal, Pirizal, Saranzeiro, Macega, Pateiral, Pimenteiral, Pombeiral, Caetezal, Brejo, Bacero e Campo Sujo) VI Areas de Tenso Ecolgica ou Contatos Florsticos

1'/1

florstica nos Rio Grande do SulIIsi lob Boldrini'

~3~2 ~S~a~v~an~a~/~F~lo~r~es~t~a~E~s=ta~c=io~n~a~I~D~e~c=id~u~a~I~(M~a~ta~) __ ~ N 33 Savana/Floresta Estacional Semidecidual (Mata) . NI 34 Floresta Estaciona! Semidecidual/Formaes Pioneiras (Mata) 35 Savana/Formaes Pioneiras (Cerrado, Campo Sujo, Cambarazal) 36 Savana Estpica/Formaes Pioneiras (Chaco, Campo Sujo) 37 Savana Estpica/ Floresta Estacional Decidual (Mata) 38 Savana Estpica/ Floresta Estacional Semidecidual (Mata) 39 Savana/Savana Estpica (Mata) Encrave 40 Savana/Floresta Estacional Decidual (Mata) 41 Savana/Floresta Estacional Semidecidual (Mata) 42 Savana Estpica/Floresta Estacional Decidual (Mata) 43 Savana/Savana Estpica (Mata) 44 Savana/Savana Estpica (Arborizada) VII - Refgios Vegetacionais (Comunidades e1quias) 45 Refgio submontano herbceo (Campo) VIII - Areas Antrpicas Vegetao Secundria 46 Vegetao Secundria de Savana 47 Vegetao Secundria de Floresta Estacional Decidual de Terras B/llxlI~ 48 Vegetao Secundria de Floresta Estacional Decidual Submontann , 49 Vegetao Secundria de Floresta Estacional Semidecidual Submontnun 50 Vegetao Secundria de Floresta Estacional Semidecidual A1uvial 51 Vegetao Secundria de Savana Estpica Florestada Agricultura 52 Agricultura na Regio de Floresta Estacional Decidual de Terras Bul 11 53 Agricultura na Regio de Savana Pecuria (Pastagem plantada) 54 Pastagem plantada na Regio de Floresta Estaciona! Decidual de Terras Baixas 55 Pastagem plantada na Regio de Floresta Estacional Decidual Submontana 56 Pastagem plantada na Regio de Floresta Estacional Semidecidual A1uvial 57 Pastagem plantada na Regio de Floresta Estacional Semidecidual Submontana 58 Pastagem plantada na Regio de Savana 59 Pastagem plantada na Regio de Savana Estpica IX - Outras Areas Antrpicas 60 Influncia Urbana 61 Degradadas por minerao x - Outros 62 Massas d'gua (rios, crregos, corixos, vazantes, baas, salinas)

neas altas, pertencentes aos gneros Andropogon, Aristida, Schizachyrium, Elyonurus e Trachypogon, enquanto os do sul formados por gramneas baixas pertencentes aos gneros Paspalum, Axonopus, Coelorhachis, Leersia e Luziola. Os campos do Rio Grande do Sul esto inseridos em dois biomas brasileiros: bioma Mata Atlntica e bioma Pampa (IBGE, 2004). As informaes sobre a biodiversidade dos campos no so precisas. BOLDRINI (1997) estimou 3.000 espcies campestres para o Estado, das quais em torno 400 seriam gramneas, 600 pertenceriam s compostas e 150 s leguminosas. Por outro lado, LONGHIWAGNER (2003) cita 523 gramneas, MATZENBACHER (2003) 357 compostas, MIOTTO & WAECHTER (2003) 250 espcies de leguminosas e ARAJO (2003) destaca mais de 200 espcies de ciperceas para os campos do Rio Grande do Sul. Bioma Mata Atlntica No bioma Mata Atlntica, esto inseridos os Campos de Cima da Serra, no nordeste do Estado, no sul do planalto sul-brasileiro. Esses campos se apresentam como "encraves" no domnio da floresta comAraucaria angustifolia, formando extensos mosaicos de campo e floresta que identificam a paisagem tpica. Muitas espcies hibernais ou hiberno-primaveris so endmicas e/ou raras

,.,. , 111H( I E-mail: [email protected]

320

S/MPS/O

23. MAPEAMI

N/lI/

nessa regiao. H uma dominncia de espcies cespitosas eretas e de ciclo estival, destacando-se o capim-caninha, Andropogon lateralis, que fornece uma colorao amarelada, especialmente no outono, associado aAxonopus siccs, Paspalum maculosum, Schizachyrium tenerum e Schizachyrium spicatum, A famlia Asteraceae se caracteriza pela expressiva diversidade florstica, onde Baccharis uncinella endmica e compe o estrato superior. Dentre as leguminosas, a maioria apresenta xilopdios desenvolvidos, possivelmente uma adaptao ao fogo, prtica usual entre os produtores. Cabe destacar a presena de espcies hibernais de Lupinus eAdesmia, em como de Trifolium riograndense. Talvez a leguminosa mais freqente da regio seja Macroptilium prostratum. A famlia Apiaceae, representada principalmente pelo gnero Eryngium, com 18 espcies, fisionomicamente muito importante. Nas baixadas midas tpicas do planalto, a fisionomia dada por Eryngium pandanifolium. J nos campos secos e alterados, principalmente pelo uso do fogo, so caractersticas grandes populaes de Eryngium horridum, Os banhados so cobertos por Eleocharis bonariensis e Rhynchospora tenuis. Entre as demais famlias, destacamse, na fisionomia, espcies de Petunia, como Petunia altiplana (Solanaceae), e de Glandularia, como Glandularia megapotamica (Verbenaceae), pela beleza de suas flores. Algumas espcies de monocotiledneas tambm se destacam pelo potencial ornamental, como Hippeastrum breviflorum, Hippeastrum santacatarina (Arnaryllidaceae) e Alstroemeria isabelleana (Alstroemeriaceae). No trabalho desenvolvido por BOLDRlNI et aI. (2006), encontraram-se 36 espcies ameaa das de extino (SEMA, 2003), as quais foram classificadas segundo os parmetros gerais adotados322SIMPSIO

pela Unio Internacional p 11'11 I vao da Natureza (lUCN, ti 11 IBioma Pampa

Os campos desse biorna, 11,1 versidade biolgica (flora, ilIY\11 peixes, rpteis e anfbios,