os avanços da botânica no século xxi parte i

Upload: carollinae

Post on 15-Jul-2015

442 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Os Avanos da Botnica no incio do Sculo XXI

Porto Alegre - RS

2006

Resumo das Conferncias Plenrias, Simpsios, Minicursos e Fruns57 Congresso Nacional de Botnica Uma publicao da SBB - Sociedade Botnica do Brasil www.botanica.org.br

Sociedade Botnica do BrasilDiretoria

Presidente

Paulo Gnter Windisch Universidade Vale dos Sinos - So Leopoldo, RS

Impresso

Ia Vice-Presidente Hilda Maria Longhi-Wagner Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, RS 2 Vice-Presidente Maria Margarida da Rocha F. de Meio Instituto de Botnica de So Paulo - So Paulo, SP 1" Secretria2 Secretrio 1a Tesoureira 2a Tesoureira

Grfica PallottiEditorao e Finalizao

Imagine Design editorialReviso

Silvia Terezinha Sfoggia Miotto Universidade Federal do Rio Grande cio Sul - Porto Alegre, RS Joo Fernando Prado Universidade Federal do Rio Grande cio Sul - Porto Alegre, RS Maria de Lourdes Abruzzi Arago de Oliveira Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, RS Mrcia Therezinha Menna Barreto das Neves Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, RS Vera Coradin Ibama, Braslia, DF Dalva Graciano Ribeiro Universidade de Braslia, Braslia, DF

Brbara Pena Luciano Gomes

Secretria-Geral Suplente da Secretria-Geral

57 Congresso Nacional de BotnicaComisso Organizadora Presidente C749a Congresso Nacional de Botnica (57. : 2006 : Gramado, RS) . Os. avanos da Botnica .no inci? do sculo XXI : morfologia, ~SJOlo~la,taxonomia, e.cologla e genetica : Conferncias Plenrias e Simpsios o 57 Congresso Nacional ~e Botnica / organizao de Jorge Ernesto de Araujo Mariath e Rinaldo Pires dos Santos - Porto Alegre: Sociedade Botnica do Brasil, 2006. . 752 p.; u l.Botnica I.Mariath, Jorge Ernesto de Araujo 11Santos Rinaldo Pi d III.Ttulo " Ires os ISBN 85-60428-00-3 CDU 58:061.3 Os contedos dos resumos aqui publicados so de responsabilidade exclusiva de seus autores. 3 Secretria Vice-Presidente Tesoureira 1 Secretria 2 Secretria Jorge Ernesto de Araujo Mariath Universidade Federal do Rio Grande cio Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS Rinaldo Pires dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS Sylvia Hofmeister Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS Mara Rejane Ritter Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS Eliane Diefenthaeler Heuser Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul - PUCRS, Porto Alegre, RS Sandra Maria A1vesda Silva Fundao Zoobotnica do Rio Grande do Sul - FZBRS, Porto Alegre, RS

Picha catal grfic a e Ia bora d a peIas bibliotecrias do Instituto de Biocincias _ UFRGS ' I

SUMRIOApresentao Conferncias

23

Inflorescncias - terminologia/classificao e tendncias evolutivas em Magnoliophyta (Angiospermae)Gabriel H. Rua (Universidad de Buenos Aires), Renata Reinheimer (Universidad Nacional dei Litoral) 25

Vitis: fonte de resveratrol, molcula do antienve1hecimentoAndr Arigony Souto (PUCRS) . 30

1. Simpsio: Diversidade de plen e esporos na pesquisa oordenadora: Maria Luisa Lorscheitter (UFRGS)

botnica

Caracterizao Palinolgica de musgos e sua relevncia para interpretaes filogenticasAndra Pereira Luizi-Ponzo (Universidade Federal de Juiz de Fora) . . 34

A pesquisa multidisciplinar e os gros de plenTherezinha S. Melhem (Instituto de Botnica de So Paulo) 37

o plen das angiospermasMaria Lcia Absy (INPA)

atravs dos tempos: Tercirio e Quaternrio. 39

Contribuio da palinologia aos estudos filogenticos das AngiospermasMaria Luisa Lorscheitter (UFRGS) . 43

Oncus: morfologia e funo nos gros de plenRinaldo Pires dos Santos (UFRGS) ......................................................................................... 49

A importncia da palinologia na taxonomia das AsteraceaeVania Gonalves L. Esteves (Museu Naciona1!UFRJ) . . 55

. Slmpsio: Estudos avanados da parede o rdenadora: Alexandra Mastroberti (UFRGS)

celular vegetal

lmunocitoqumca da parede celular primria de Adiantum Raddianum Prosl. (Pteridfita) e de Araucaria Angustifolia (Bert.) O. Ktze. (Gimnospermas): comparao qumica e estruturalAlexandra Mastroberti (UFRGS) . 59

o mecanismo de transfernciaMlu'c s Buckeridge (lB/SP)

de funes e a evoluo da parede celular. 64

Aspectos qumico-biolgicos de Iignides em parede celularlllb ,,'10 Dolejal Zanetti (UFRGS) . . 69

I. Irllp(1(1111 11

10: Novdon M r10

Abordagens ao Desenvolvimento Reprodutivo VegetalCarnier Dornelas (UNICAMP)

7. Simpsio: Sistemtica e Filogenia de AngiospermasCoordenadora: Tatiana Souza-Chies (UFRGS)

Umn abordagem genmica ao desenvolvimento floral em cana-de-acarMarcelo arnier Dornelas (UNICAMP) . .. " 72

A sistemtica molecular no Brasil e no MundoTatiana Souza-Chies (UFRGS)

124

Com quantos genes se faz uma flor? Genmica funcional do desenvolvimento floral em Arabidopsis thalianaMrcio Alves Ferreira (UFRJ). . . 75

Mtodos de Anlise FilogenticaArist6teles Goes-Netto (UEFS) .

.......................................................

128

Dntao molecular e mtodos bayesianos: teoria e prtica A famha de receptores SERK e o 'desenvolvimento embrionrio em plantasAdriana Pinheiro Martinelli Rodriguez (CENA/USP) . 78 ssio Van den Berg (UEFS) .

131

Filogenia Molecular do Gnero Passiflora L. (Passfloraceae)Valria C. Muschner (UFRGS) . 135

4. Simpsio: Variaes embriolgicas e reprodutivas em AngiospermasCoordenadora: Karen L G. De Toni (Instituto de Pesquisas JBRJ)

8. Simpsio: Citotaxonomia e evoluo Embriologia na famlia Rubiaceae: histrico e diversidadeKaren L. G. De Toni (Instituto de Pesquisas IBR)) Coordenador: Marcelo Guerra (UFPE)

82

Embriologia na famlia Anacardiaceae: aplicao taxonmica e verificao de tendncias evolutivas[oo Marcelo Oliveira (Centro UniversitrioMetodista - IPA) .

Contribuies da citogentica para estudos taxonmicos e evolutivos no gnero Lupinus L.Maria Teresa Schifino-Wittmann (UFRGS) 137

.

86

Anlises embriolgicas no estudo da auto-esterilidadeNelson Sabino Bittencourt [unior (IBILCE - UNESP)..

em Bignoniaceae. 92

Citogentica e ctotaxonomia do gnero A"llChis 1.: importncia e avanos recentesAndra dei Pilar de Souza Pefialoza (CENARGEN) 142

La embriologa y los sistemas reproductivos de AngiospermaeAlfredo Cocucci (Universidad Nacional de C6rdoba, Argentina) ..................... 97

. Slmpsio: A Botnica na Era Genmicaoordenadora: Janette Palma Fett (UFRGS)

5. Simpsio: Frutos e Sementes - origem, estrutura e dispersoCoordenadora: Alexandra Mastroberti (UFRGS)

genoma do arroz: importncia e aplicaes[nnettc Palma Fett (UFRGS) . ...................................... 147

Importncia dos estudos estruturais na descrio e classificao de frutos/ estruturas de disperso de frutos e sementesKthia M.S. Mouro(UEM . Universidade Estadual de Maring-Pk) . 103

cnmica de Eucalyptus: oportunidades e desafios1.)11";0 rattapag Iia (CENARGEN) . 150

Origem, estrutura e desenvolvimento do frutoLuiz Antnio de Souza (UEM) . ......................................... 107

10. Slmpsio: RecursosGenticos e Conservaooord nador: Jos Francisco Montenegro Valls (CENARGEN/EMBRAPA)

Origem, desenvolvimento e estrutura da sementeAdelita Aparecida Paoli (UNESP) ...................................................................................

112

Moncjo de recursos genticos nativos - O exemplo de Arachis Jus' Fnll1ci'c Montencgro Valls (CENARGEN/EMBRAPA) MllncJo de recursos genticos exticos - O exemplo dos cereaisAIIII 'llI'islinu Albuqucrquc (EMBRAPA Trigo)

157

6. Simpsio: Filogeografia e especiao em plantasCoordenadora: Loreta B. Freitas (UFRGS)

162

MoncJo de recursos genticos em aldeias indgenas - O exemplo dos Kaiabi Hibridao natural e introgresso gnicaLoreta B. Freitas (UFRGS) . .. ................................ 115 I: biu . Frcitus ( ENAR EN/EMBRAPA) 167

Filogeografia, e estrutura gentica de populaes de espcies florestais: implicaes para a conservao e manejoMaristerra Lemes (lNPA).. .................................................................

120

11. Simpsio: Sistemtica e Filogenia de PoaceaeCoordenadora: Dra.TatianaTeixeira de Souza Chies (UFRGS)

Riqueza genrica e dados biogeogrficos das asterceas brasileiras'liludio Mondin (PUCRS) .. . ........ 209

Estudos filogenticos em Paniceae: os casos de Paspalum e DigitariaGabriel Rua (CENAROEN/EMBRAPA) . 170

Asteraceae do Brasil ameaadas de extinoAristnio Teles (UFMO) . ........................................................ 212

Estudos fenticos y moleculares en Paspalum (Poacae): grupos QuadrifariaLiliana Giussani (Instituto Oarwinion, Argentina)

e Virgata....................................................... 174

1 . Slmpsio: Diversidade Fngica na Amrica Tropical e TemperadaoQrdenadora: Rosa Mara Borges da Silveira (UFRGS)

Anlise filogentica do Complexo Briza (Poaceae)Liliana Essi (UFRGS) . 179

Diversidade de fungos micorrzicos arbusculares em ecossistemas brasileirosidney Strmer (FURE, Blumenau) .. 216

12. Simpsio: Evoluo dos Sistemas de Polinizao em Plantas TropicaisCoordenador: Rogrio Gribel (INPA)

Estudo de fungos liquenizados no BrasilSi nara Eliasaro (UFPR) ............................ 220

Sistema reprodutivo das rvores tropicais - muita promiscuidade e algum incesto na florestaRogrio Gribel (I PA)... ................ 181

Macromicetes no nordeste do Brasilluri Goulart Baseia (UFRN) .

.........

223

Mncromicetes no sudeste do BrasilMarina Capelari

(lBI SP)

..

.

.......................................

227

13. Simpsio: Solanaceae na Amrica do Sul Subtropical: Padres de Riqueza e EndemismoCoordenador: Llian Auler Menu (UFRGS)

Estudos sobre Macromicetos no sul do BrasilROSl.

Mara Borges da Silveira (UFROS)

.

.........

232

Riqueza y endemismos de Ia fam. Solanaceae en ArgentinaGloria Barboza (Instituto Multidisciplinario de Biologia Vegetal, Argentina) 186

Diversidad de Ascomycetes no Iiquenizantes xilfilos de Ia ArgentinaAndrea lrene Romero (Universidad de Buenos Aires) .. 237

Riqueza e endemismo de Solanaceae na Regio Sul do BrasilJoo Renato Stehmann (UFMG) .. 190

17. Slmpsio: Biologia e Biotecnologia de Basidiomycetes Lignocelulolticosuord nadora: Clarice Loguercio Leite (UFSCl

14. Simpsio: Poales: morfologia, taxonomia e filogenia de algumas famliasCoordenadora: Mara Lisiane Tissot-Squalli Houssaini (UNIJUIJ

IJllsidiomycetes: circunscrio.larice Loguercio Leite (UFSC) .

........................

240

A Famlias da Ordem Poales nos diferentes sistemas de classificaoMara Lisiane Tissot-Squalli Houssaini (UNIIU) 194

Aplicaes da biodegradao de madeira por Basidiomycetes 1111 produo de celulose e papelAndr Ferraz (FAENQUIL,SP) .. 244

Cyperaceae e famlias relacionadas em PoalesAna Claudia Arajo (UFROS) .. . ........................................ 198

Basidiomycetes como fonte de novos antibiticosArtur Smnia Ir. (MIP/UFSC) .. .. 248

Aspectos da anatomia reprodutiva de espcies de Poales (Commelindeas) com enfoque taxonmicoVera Lcia Scatena (UNESP) . ......... 203

18. Slmpsio: A importncia das algas na biotecnologia, paleoecologia, qu IIdade da gua e medicina forensenord nadora: Lezilda C. Torgan (FZB/RS)

15. Simpsio: Atualidades na Diversidade de AsteraceaeCoordenadora: Mara Rejane Ritter (UFRGS)

A utilizao de microalgas na avaliao da qualidade da guaAno Luiza Burliga (Universidade do Vale do Itaja, SC) 252 205

Compositae um Bicho-de-Sete-Cabeas?Ndia Roque (UFBA)

m uso de Ias diatomeasNora Maidana (Universidade

en Ia medicina forense en Argentinade Buenos Aires, Argentina) . ..................... 258

La subfamlia Barnadesioideae: e1 grupo basal de Ia familia AsteraceaeEstrella Urtubey (La Plata, Argentina) 207

A importncia das algas para as reconstrues Svetlana Medeanic (Instituto de Geocincias/UFRGS)

paleoambientais 261

Mupa de biomas do Brasil Ics E. R. CoLlares (IBGE) ntese do mapeamento da cobertura

. vegetal dos biomas brasileiros:

....................... 306

19. Simpsio: Cianobactrias: uma abordagem sobre taxonomia, ecologia e riscos ao meio ambiente e sade pblicaCoordenadora: Vera Regina Werner (FZB/RS) Cianobactrias txicas: o que precisamos fazer 265

Biorna Amaznia lotilde Ferri (FUNCATE)

.

.......................................................

310

Sandra Maria F. O. Azevedo (UFRI)

lussificao orientada a objetos no mapeamento da cobertura vegetal do bioma Mata Atlntica, Brasil arla Madureira (UFRI) . Vegetao do Pantanal em escala regional nssociada ao Sistema Fitogeogrfico Brasileiro loo Vila (EMBRAPA lnformtica Agropecuria)

313

20. Simpsio: Taxonomia de macroalgas e status atual de explorao cultivo e impacto na flora brasileiraCoordenador: Joo Fernando Prado (UFRGS)

r

316

Explorao e cultivo de macroalgas no Brasil: o longo caminho para a sustentabilidadeGeorge E. Cavalcanti de Miranda (UFPb) Ferramentas utilizadas na taxonomia Zenilda L. Bouzon (UFSC) das macroalgas 274 marinhas 279 269

4. Simpsio: Campos no Rio Grande do Sul: racterizao e estratgias de conservaooordenadora: "si Boldrini (UFRGS) Diversidade florstca llsi Boldrini (UFRGS) nos campos do Rio Grande do Sul .

.........................................

321

Potencial de'bioremedao das macroalgas em sistemas de aqicuItura integrada Eliane Marinho Soriano (UFRN)

Manejo, uma estratgia para a conservao arlos Nabinger (UFRGS)

dos campos .

.......................................

325

. Simpsio: Epifitismo vascular 21. Simpsio: Taxonomia alfax taxonomia mega em algasCoordenador: Carlos Eduardo de Mattos Bicudo (lBt/SP) da microscopia eletrnica para a taxonomia Maringela Menezes (Museu Nacional/RI) lIordenador: Jorge Luiz Waechter (UFRGS) Mtodos de estudo quantitativo da Flora Epfita Ilodrigo de Andrade Kersten (PUCPR, PR) 282 e Ecologia de Pteridfitas estado do Rio Grande do Sul, Brasil [uiro Lizandro Schmitt (FEEVALE, RS)110

o aporte

de algas

331 Epifticas em Cyatheaceae 336

omposo Florstica

22. Simpsio: Cdigo Internacional de Nomenclatura BotnicaCoordenador: Afrnio Fernandes (UFCE) Incongruncias nomenclaturais 288 Cdigo Internacional de Viena, 2006) de 292

Diversidade de espcies de bromlias epfitas Floresta Atlntica do nordeste do Brasil 'lulita Fontoura (UESC, BA)

na regio de Una, . nas ...................................................... 346 340

Afrnio Fernandes (UFCE) Botnica: alteraes no prximo Nomenclatura Botnica (Cdigo Iefferson Prado (IBt/SP)

Epfitos vasculares em quatro formaes florestais .crcanas do Trpico de Capricrnio no Brasil Tinge Ber Breier (PUCSP, SI') . Diversidade epiftica ao longo de gradientes Iorge Luiz Waechter (UFRGS, RS)

ambientais . 350

23. Simpsio: Mapeamento da vegetao brasileiraCoordenador: Heinrich Hasenack (UFRGS)

. Slmpsio: Abordagens emergentes no estudo de comunidades vegetaisSistema de classificao da vegetao Pedro Furtado Leite (IBGE) Conceito de bioma e o mapa de biomas brasileira - Radambrasil/IBGE 295 do Brasil 301 Diversidade, dinmica e conservao em Florestas do stado de So Paulo: 40ha de parcelas permanentes ltlcmdo Ribeiro Redrigues (ESALQ-USI') ""rdanador: Ary Teixeira de Oliveira-Filho (UFLA)

ngela Maria S. da F. Vaz (IBGE e JBRJ/Escola Nacional de Botnica Tropical)

354

F

Inlcgl'nio de sinsiasFI viu stu (INPA)

herbceo-arbustivas ao estudo do componente arbreo.. . ............................ 359

o mapeamento de bitopos como base para a restaurao de reas degradadas pela minerao do carvo no sul de Santa Catarina[niro Zoche (UNESC) .. 420

27. Slmpsio: Diversidade florstica em ecossistemas florestaisoordcnadora: Jeanine Felfili (UNB)

O.Simpsio: Dendrocronologiat oordenadori Valrio de Patta Pilar (UFRGS) .

no Brasil: estado atual e perspectivas

Anlise da diversidade: conceitos, mtodos e aplicaesValrio De Patta Pilar (UFRGS)................................ 364

A relevncia de estudos dendrocronolgicos no BrasilFidcl A. Roig (Instituto Argentino de Nivologia e Glaciologia (IANIGLA), Argentina) 424

Determinantes ecolgicos e histricos da variao no espectro de disperso de disporos na Floresta Ombrfila MistaLeandro Duarte (UFRGS) . ............ 369

Espcies com potencial dendrocronolgico no BrasilMrio TomazeUo Filho (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), SP) 426

Diversidade arbrea em florestas tropicais midas e o paradigma da monodominnciaMarcelo Trindade Nascimento (UENF) .................................................................... 373

Periodicidade de crescimento de rvores em ecossistemas brasileiros'Ioudio S. Lisi (ps- doutorando da ESALQ, SP) . .................. 429

Diversidade de florestas submidas e semi-ridas[eanine Maria Felfili (UnB)

1. Slmpsio: O pantanal e a gesto de recursos vegetais378 c ,' rdanador:Germano Guarim Neto (UFMT . Cuiab)

28. Simpsio: Florestas ribeirinhas e regime hidrolgicoCoordenador: Jean Carlos Budke (UFRGS)

arcgorias de uso de plantas do Pantanal: reforando possibilidades(lcnnano Guarim Neto (UFMT, Cuiab) . ... 433

A complexidade da composio da flora do Pantanal Influncia do pulso de inundao sobre vrzeas e igaps na AmazniaMaria Tereza Piedade (INPA, Manaus) .. . Miramy Macedo (UNIC, Cuiab) .. 435

..... 382

o regime hidrolgicoMaria Teresa Zugliani

em matas de brejo: reflexos na estrutura e diversidade(Instituto Florestal, S P) ..

Illonlas do Pantanal e o respectivo manejo ob n percepo de comunidades locaisMudo Antonia CarnieUo (UNEMAT, Cceres) 439

Toniato

385

Padres de riqueza e diversidade em rios de pequeno porte[ean Carlos Budke (UFRGS, Porto Alegre)

(, 81iode recursos vegetais no Pantanal: bases para a educao ambiental388!t'dll Maria Bortolotto (UFMS, Corumb) 445

Ecologia populacional de espcies arbreas em florestas ribeirinhasEdmilson Bianchini (UEL, Londrina) . .. 393I

Impsio: Ecologia de paisagem como base para grandes desafios ambientais""HIli

dora: Maria Luiza Porto (UFRGS)

Ecologia de ambientes ribeirinhos e reas mal drenadas no bioma CerradoJos Felipe Ribeiro (EMBRAPA, Braslia) .. .. 398

1\iologia de paisagem - um novo enfoque em avaliao e manejo ambientalM,II'III Luiza Porto (UFRGS) . 450

29. Simpsio: Restaurao ecolgicaCoordenador: Geraldo Ceni Coelho (UNIJUI)

Novus perspectivas de conservao baseadas na Ecologia de Paisagens/1'1111

P"ul Metzger

(USP)

..

453

Tendncias da restaurao ecolgica baseada na NucleaoDeisy Regina Trs (UFSC) 404

1\ ologfu de Paisajes en ecosistemas ruralesI

IIvlo Mattcucci

(Univ, de Buenos Aires)

457

Reabilitao funcional de clareiras geradas por deslizamentos em encostas ngremes sob a Floresta Atlntica: uma abordagem geohidroecolgicaAna Luiza Coelho Netto (UFRJ) 409

Impsio: Biomonitores vegetais1"'fI,1 li

dor: Suzana Azevedo Marlins (FZB/RS)

Restaurao ecolgica e interveno humana: anlise do caso Garabi-ItGeraldo Ceni Coelho (UNI/UI) . .. 414

I't'Oj{I'llInnS de Biomonitoramento da Qualidade do Ar do Laboratrio de 11olndlcno Vegetaldo Centro de Ecologia do Instituto de Biocineias da UFRGS 1\1111111 'I""CZH

R driguez (Ecologia/UFRGS)

..

462

I' .'

1'1'(\/ VII~

IIIl biomonitoramento

ambiental com liquens no Brasil465

MllIll'lu li, Mm' '0111(lBt/SP) .......................................................................................................

Impsio: Plantas exticas invasoras: fios para a conservao da BiodiversidadelI"rd nador: Josaf Carlos de Siqueira SJ (PUCRJ)

4. Slmpsio: Padres e processos de vegetao lenhosa m mosaicos de florestas e reas abertasCoordenadora: Maria Luiza Porto (UFRGS)

Desafios ticos das plantas exticas invasoras: Estudos de casos no estado do Rio de Janeiro[osaf Carlos de Siqueira SI (PUCRJ) 510

Ecologia da paisagem e a restaurao ambienta IAdemir Reis (UFSC) 469

Espcies exticas invasoras no Brasil: impactos e prticas de controle1{lIfoclDudeque Zenni e Silvia Ziller (lnstituto Horus de Conservao da Biodiversidade/PR) 514

Padro espacial de espcies lenhosas florestais em ectono natural de floresta e campoSandra C. Mller (UFRGS) ................... 473

Plantas exticas invasoras: un desafo para los estudios botnicos .n cl Cono Sur de AmricaS rgio M. Zalba (Universidad Nacional dei Sur Bahia Blanca, Argentina) .

..

519

35. Simpsio: Conservao sob a perspectiva etnobotnicaCoordenadora: Rumi Kubo (DESMNANAMA - UFRGS)

Espcies exticas invasoras no nordeste do Brasil: Impactos nos ecos sistemas locaisLconaldo A1ves de Andrade (U FPB, Paraba) .

.

5~

Espcies vegetais exticas invasoras em florestas no Rio Grande do Sul Refl~xes em torno da cultura baseada em uma experincia em area de Mata Atlntica no Rio Grande do SulRumi Kubo (DESMA/ANAMA - UFRGS) ............................................... 479

'Iudio Augusto Mondin (PUCRS)

..

.

..

529

. Slmpsio: Avanos no conhecimento de galhas entomgenasEtnobotnica e conservao: manejar processos naturais ou manejar interesses opostos?Natlia Hanazak.i (UFSC) ............................................................. 485t ,.ordenador:

neotropicais

Gilson Rudinei Pires Moreira (Zoologia I UFRGS)

alhas entomgenas no Brasil: oportunidades de estudo sobre interao inseto-plantalilson Rudinei Pires Moreira (Zoologia/UFRGS)

................................................

532

36. Simpsio: As diferentes abordagensCoordenadora:

da Botnica sobre a conservao

Gabriela Coelho de Souza (DESMNPGDR - UFRGS)

o papel

Plant sclerophylly, nutritional stress and hubility to resist to gall induction: synergism and biodiversityeraldo Wilson Fernandes (Ecologia/UFMG)... ........................................... 489 .. .

dos mecanismos governamentais na conservao: processos envolvendo Unidades de ConservaoMana de Lourdes Abruzzi Arago de Oliveira (FZB/RS)11

....... 538

o papel

Diversidade de plantas e diversidade de galhadores busca por padres na interao animal-planta no Rio Grande do SulMilton Mendona Ir. (Gentica/UFPel) .. 542

da etnobotnica na conservao da biodiversidade- UFRGS) ................... 493

Gabriela Coelho de Souza (DESMA/PGDR

40. Simpsio: Bioprospeco sustentvel: a busca de novos frmacos 37. Simpsio: Ecologia de Ecossistemas AquticosCoordenador: Cludio Vinicius de Senna Gastal (ULBRA)t Clordenadora:

Clarice Azevedo Machado (Faculdade de Farmcia/PUCRS)

Notas sobre islas flotantes y su botnicaChet Van Duzer (Califrnia/USA) .. 497

Importncia da autenticidade da matria-prima vegetal na qualidade de fitoterpicoslarice Azevedo Machado (Faculdade de Farmcia/PUCRS) .

..

546

Efeito de fatores limnolgicos sobre a colonizao e estrutura de assemblias de macrfitas aquticasSidinei Magela Thomaz (Nupelia/Universidade Estadual de Maring) 501

Coleta e identificao de plantas para estudos de bioprospecoIns Cordeiro (Instituto de Botnica da Secretaria do Meio Ambiente/SP) ............................... 550

o valorrea, altitude e diversidade de macrfitas aquticas no estado do Rio Grande do SulLeonardo Maltchik Garcia (UNISINOS) .................................................... 506

do conhecimento botnico na repartio de benefcios da bioprospecoGiselda Durigan (Floresta Estadual de Assis, Instituto Florestal/SP) 554

41. Simpsio: Avanos em biotecnologia de produtos naturais de plantas nativasCoord nlldor: Geraldo Soares (UFRGS) Uso da cromatpgrafia gasosa bidimensional abrangente no Estudo de Oleos Essenciais e Fixos IlIudia Alcaraz Zini (Departamento de Qumica - UFRGS) .

I : lor n tiva com valor ornamental: domesticao e melhoramentoI AWItIIlIKIII1'1pf (UFRGS) 111111111 111 n y mejorumicnto de especies ornamentales 111'111'111' I" 'UI'808 gcnticos nativos de Argentina 11 1111111 1'II"cllllll(IN'I'A lIslclar - Buenos Aires) 111

..................... _

558

.

............. 601

42. Simpsio: Protenas de defesa e reconhecimento celularCoordenador: Gilberto Dolejal Zanetti (UFRGS) Reconhecimento de clulas transformadas Magdolna Vozri-Hampe (UFRGS) Novas propriedades biolgicas de ureases atividades inseticida e fungicida Clia Regina Ribeiro da Silva Carlini (UFRGS) por lectinas vegetais ... 560 vegetais: . de glicocdigos 567 .... 563

1'11I11111111 muncjo de espcies nativas pa!a empreg? ?rnamen!al: O' I 111 11'!tIN cio [urdim Botnico da Fundao Zoobotamca r do RIO Grande I 11111111111111 Fi I' (FZB/RS) :1ltln,I ..

do Sul 605

Imp 10: Erva-mate: sistemtica, evoluo, biologia e composio qumica111I0111 rlorlllll I a Wlnge (UFRGS) 1\ 1111111lu du [nmifia Aquifoliaceae n 11"1IIIl"lIS. chnadelbach (UEFS) e do gnero Ilex L. .. de Ilex paraguariensis

. A.St,Hi!. ..

............ 612

Lectinas vegetais: muito alm de molculas decodificadoras Benildo Cavada (UFC - Universidade Federal do Cear)

111' Ilhllltllldc gentica das populaes 111111111 h avalli (ULBRA) :111111 ( IIl1h'lhul cs da morfologia 1 IlItldll 'o ,lho (UNljUI)

616

Reconocimiento glucdico de Ia lectina deAgaricus bisporus. Aspectos bsicos y tecnolgicos Femando Irazoqui (Universidad Nacional de Crdoba, Argentina) ..............................

e da qumica

a taxonomia

de Ilex L. (Aquifoliaceae) 621

... 571 111 IlI'otluio e comportamento germinativo 1111/11,1' IJlI./"lIguariensisA. St. Hil. 11111111' 1i '\I~'I' (PUCRS) " "." " " ( 1111 IlIul io qumica e atividade 111111' 111IlIlIlIl1(UFRGS) ( farmacolgica . de espcies de Ilex " " " ..... " .... 625

Interaes de lectinas

vegetais com microorganismos Maria Tereza dos Santos Correia (UFPE)

.

................ 576

43. Simp~sio: Botnica econmica: Prospeco, Domesticao, Exploraao e Conservao de Recursos Genticos VegetaisCoordenador: Valdeli F.Kinupp (UFRGS) Caracterizao, conservao e domestcao de recursos genticos vegetais nativos do sul do Brasil Miguel Pedro Guerra (UFSC) . Plantas produtoras de leos essenciais, com nfase em Cunila galioides e suas perspectivas econmicas no Rio Grande do Sul Gabriel Pauletti (UCS) . Plantas endmicas en Ia alimentacin de los indgenas de Gran etnobotnica y conservacin Gustavo F. Scarpa (Centro de Estudios Fannacolgicos y Botnicos, Facultad de Medicina de Ia Universidad de Buenos Aires, Argentina) Chaco:

628

!tIlP

10: Contribuies da ecofisiologia_vegetal

I ', Benth. .... 584 581

11 I'It

ndimento do processo de sucessao vegetal em florestas

I , " .tor ,Lcia Rebello Dillenburg (UFRGS) " ItltI'llI~CI1Sccofisiolgicas no estudo 1111 \I' ssio vegetal: uma perspectiva histrica I 111111 110I illenburg (UFRGS) Ih'h

..

,

..

631

I 1I11111,nio anlise de redes fisiolgicas na compreenso da 1111 111'1)'sso de sucesso florestal: possveis padres emergentes 1111 IIIVI) MIIIIISouza (UNOESTE) " " "

. " .."

634

587

Extrativismo e ameaa de extino; domestcao, cultivo e privatizao: os caminhos da explorao econmica do Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf ex Holmes - Rutaceae) no meio norte do Brasil Cludio Urbano Bittencourt Pinheiro (UFMA, Maranho) Conservao e manejo integrado da diversidade do amendoim e seus parentes silvestres Jos F. M, VaUs(Cenargen/Embrapa) gentica

592

1111I'U' N pIOJ\lo-plantll: aspectos 1111 (',j, l.A, I' 'rez (UFSCar)

ecolgicos " nteraes

e econmicos " alelopticas

638

M. ,11th. du gCl"lllinuo para avaliar . ........ 596 ~1\liI A, Illl\lIlI (UI' ) "" .

............ " .."

"

642

48. Slmpsio: Resposta de plantas a estresses biticos e abiticosCoordenadora: Eliane Romanato Santarm (PUCRS)

II

11 IIU de I>otilnlca

na educao

ambiental

I 11 1111111 \1 ,','li (UrR 1e estresses (UFRGS) eliciadores . abiticos

S)

.

............................................................

692

Expresso Marcia Produo

gnica

e as respostas Naschenveng

dos

vegetais

Maria Auxiliadora de metablitos Santarm

Pinheiro

Margis

647

I'f 11 fi d ensino !lI 11 I 11111111 .osru 1"' 1I11

de Botnica e a SBB . ullich (Faculdade Trs de M31o/RS)

. e Helga Wmge

RGS (UF ) .

695

secundrios (PUCRS) de plantas (ESALQ)

in vitro

utilizando

Eliane Romanato Mecanismos Srgio Florentino

652

10:P r pectivas e desafios da Botnica Brasileira ps-COP8I MIH"llslon Tlssot-Squalli Houssaini (UNIJUI)

de resistncia Pascholati

a fitopatgenos

656

(I 1IIIIIt 11111 n sdc Brasileira 1111 loh \I VIII;"1I ( EL) t 1111>11'tiS ul11bicntuis (1111li

de Herbrios

(RBH)

e das

Colees

Botnicas

700 .

49. Simpsio: Estudos sobre a Flora do Brasil:situao atual e perspectivasCoordenadora: Vera Lucia Klein (UFG) e ngelo Rizzo111111111111

e a implementao. Biolgica no

da

!oVIl'l.

01>1' Diversidade

Brasil

(MMA)

.....................................................................................

....................... 703

Estudos

da Flora Federal

do Norte

do Brasil: (Museu

situao Paraense

atual

e perspectivas . . e perspectivas CCEN,

Joo Ubiratan Universidade Estudos

Moreira

dos Santos

Emlio Goeldi /

Rural da Amaznia) do Nordeste (Departamento do Brasil: situao

.

6601,",",

'I'

10: Itu O dos estudos em anatomia de madeira no Brasil_

11 Iltlll IlIvI 111 1)IIV1'~d~L~lm~~(U~F:P~B!..)

sobre

a Flora

atual .

Maria Regina de V. Barbosa Universidade Estudos Instituto Federal

de Sistemtica

e Ecologia,

da Paraba) do Centro-Oeste e Unidade Federal do Brasil: de Conservao, de Gois, UFG) situao

665atual e perspectivas

t IlIll 11 I"

I _11I11t. 1111111II,I'ON d madeira na regio 111111I ,,\,tl\lI\ do Muoiz (UFPR)

sul .

706

sobre

a Flora

Vera Lcia Gomes-Klein de Cincias e Ps-Graduao Estudos sobre

& Jos ngelo Rizzo (Departamento

de Biologia Geral, Pr- Reitoria de Pesquisas . situao atual e perspectivas

......................67011'1I1111regio "",,,,,,,

,

. ......................

710

Biolgicas

da Universidade a Flora

sudeste

. ............................................................

713

da Regio

Sudeste

do Brasil:

Maria das Graas Estudos sobre

Lapa Wanderley a Flora do Sul

(Instituto do Brasil: do Sul)

de Botnica, situao de Botnica,

So Paulo) atual Instituto e perspectivas de Biocincias,

676

,It

11111111 '111111r '1(lio nordeste 1 ,,,,,, ,,,,

..

.......................................

717

Hilda Maria Longhi-Wagner Universidade

(Departamento

Federal do Rio Grande

680

blodlversidade briolgica

50. Simpsio: Botnica no Licenciamento AmbientalCoordenador: Cludio Vinicius de Senna Gastal (ULBRA) 1.11111 I 11 IIIl1h 111111' 11I cOIIservnio, . de Ilrllsfllll. UnB) 111 1I11"~11I 1111111111111110'111011'11 t IlIlv\ll'sldlld' 1 111 t I~

O Iicenciamento para conservao Beto Moesch A Botnica Enrique

ambiental

como em

ferramenta

722

da vegetao Municipal

Porto

Alegre POA) .. perspectiva

(Secretrio

do Meio Ambiente Ambiental: Ambiental) uma

.da iniciativa privada

683

II 1"111 Ih 1'''.'' 11 11,"1" 1'111111 1'10111 til 111

11 ,I" 111 11111111111'11 It lru: 1111I 'Nhulo de caso 1

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

726

e o Licenciamento (Ecocell Consultoria

Salazar

686

51. Simpsio: Aprendendo a ensinar botnicaCoordenador: Joo 110 Bergonci (UFRGS)

111ti 11111111tempos .

111 111111111111 ('YI' I'IIC 11 t 11I 111111111111111111111 1 (111'111 ,') """"""""".""""".""

728.. "." ..................................

O ensino

de Botnica (USP)

na Universidade:

novos

111 1111111111.1 \I 1111111'

Paulo Takeo Sano

...... 689

11111" 1111 1I11~lIlvl' 11.llh I

.." .."

732

rum d O bate

APRESENTAORcvlsllIS utilizadas pelos Programas de Ps-G d ~ . . ra uaao em Botnica c seu Impacto na avaliao pela CAPESA

Leandro

Freiras (fardim

Botnico

RJ)

.

......................................

737

QUO VADIS, SCIENTlA AMARILIS? O que ,se ~spera de nossos futuros taxonomistas?Ruy Jose Valka Alves (Museu acional/UFRJ) .

......

- ..

Ml

1'11 I H 11)

pluncjarnento do 570 Congresso Nacional de Botnica visuali111111 I I1 ' , 'ssic.hde de consolidarmos, no tempo, os conhecimentos que 111I1PI'IIIll'1I11 I a' discusses nas salas das conferncias plenrias, dos sim1111 11 , dI I, I' iru ns de debates e dos minicursos, neste maior evento realizado 11I 1I d I ti' h jc, na rea da Botnica em nosso Pas. Alm disso, o tema 111111111 dll 11 )SI; evento "Biodiversidade: Conservao e Uso", foco esse IIllIlh 1I1 li 'NIII iad por vrias agncias governamentais e no-governamen1111 , 1(1111 \l intuito de obter subsdios para estratgias pblicas voltadas ao 11111111 1111 'ltI ) umbiental e ao desenvolvimento sustentvel no Pas da Megad 11 ti HI" 11 IIltd!) de valorizar as informaes e divulg-Ias de forma perrnanen11 , 111111111/. 1I110t; presente volume, com vrios textos de responsabilidade 1,1 II 11( 'Iiv ~autores, expressando o estado da arte nas diferentes reas de I" '1" I '111 tnica, sendo a primeira publicao da Sociedade Botnica 111 11111 I 11 ) f rrnato de livro. I 11(11 IIIIOS que este seja um marco de atualizao de conhecimento, de 11111 I1 I I P .rincias e de posicionamentos frente aos novos desafios que se '1'11 'li! 1111, visando conservao da Flora Brasileira e valorizao dos 1'11111 \ 111 'II! H botnicos formais e no-formais, em benefcio de nossa 1I1 I ti Idl"11111 1111' )I

Jorge Ernesto de Araujo Mariath e Rinaldo Pires dos Santos (Orgs.)

- terminologial CIIISSIITI(:ao tendncias evolutivas e M gnoliophyta (Angiospermae)Gabriel H. Rua 1,2, Renata Reinheimer3

Inl~IOlr~!Ii.l:A ncias

Segue-se um resumo do sistema tipolgico de Troll (1964/69). Troll chamou de 'sinflorescncia' o sistema de ramos florferos produzidos por uma planta durante uma estao de crescimento, a partir do meristema apical do eixo principal ou, em perenes, de um 'meristema de inovao'. Ele reconhecia dois tipos bsicos de sinflorescncias, que chamou de 'rnonotlicas' e 'politlicas' (Fig. 1). Nas sinflorescncias monotlicas (SM), o eixo principal e cada um dos ramos laterais ou 'paracldios' terminam em uma flor. Nas sinflorescncias politlicas (SP), cada um dos eixos terminam em uma 'florescncia', ou seja, uma unidade de inflorescncia constituda por um eixo indeterminado que produz flores lateralmente. De maneira proposital, ele evitou uma definio do termo clssico 'inflorescncia',

A

B

Fig. I. Os dois tipos de sinflorescncias, segundo Troll (1964): A, monotlico; B, politlico.

I flltlllIl'lII

111," 111',1)', C, mucos e Biotecnologia, Braslia DF, Brazil. E-mail: [email protected] I1 1,1< 11111,11iIt 11 Aqrlcola, Facultad de Agronomia, Universidad de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. ,I, ,I! "li 1V'II"IIII, 1,ltUllad de Ciencias Agrarias, Universidad Nacional dei Litoral, Esperanza, Argentina.

1I

/I

/l1111!!111\1, \' I

11111111 dll 11\111111111

hI UI 'H(l'ulul'a terprlncipul, s ja ela uma flor

ncia, geralmente desenlaterais ('paracldios') qu ' I' P ,( .m padro do eixo principal, , mriquccendo' a sinflorescncia. Abaix dessa 'zona de enriquecimento', tem uma zona de inibio na qual os rnerislemas laterais permanecem reprimidos. Nas espcies perenes, a poro mais proximal da sinflorescncia a 'zona de inovao', a que leva os meristemas que produziro novas sinflorescncias na seguinte estao de crescimento. As anuais no tm meristemas de inovao; a sinflorescncia toda morre aps florao e frutificao, e as sinflorescncias da estao de crescimento seguinte sero produzidas apenas pelos meristemas apicais da nova gerao de plntulas. Um ponto de vista complementar ao de Troll foi desenvolvido pelo francs Ives SeU. Ele chamou de 'unidade de florac' unidade estrutural que finaliza o eixo principal e repetida em cada um dos ramos laterais da inflorescncia (SeU 1969, 1976). Essa unidade de florao pode ser representada por uma flor individual (no caso das sinflorescncias monotlicas de Troll) , por um racemo simples (no caso das sinflorescncias politlicas de Troll) , mas tambm por racemos duplos (racemos de racemos) e outras estruturas complexas, das quais o sistema de Troll no conseguia explicar satisfatoriamente. A unidade de florao pode ser reconhecida por essas quatro propriedades (SeU & Cremers 1994): (1) finaliza o eixo principal da inflorescncia, (2) repetida em cada um dos paracldios, (3) a primeira a florescer, e (4) , para uma dada espcie, a mnima expresso possvel da florao em plantas depauperadas. Certamente, o conceito de SeU mais funcional do que morfolgico. Os morfologistas sempre considerali' 'H'

ulv

\111 H 0!'U1I1

ram as inflorescncias monotlicas como as mais primitivas. A transformao evolutiva de sistemas monotlicos em outros politlicos teria sido o resultado da ocorrncia dos processos de 'homogeneizac', 'racemizao' e 'truncamento' (Weberling 1961, SeI! 1969, 1976), os que implicam a reduo, aproximao e uniformizao dos paracldios distais, o estabelecimento de uma seqncia acrpeta de florao, e a perda da capacidade de formao de uma flor terminal pelo meristema apical, que permanece vegetativo. Vrias crticas foram levantadas contra as idias de Trol! e seu sistema tipolgico de inflorescncias, umas dirigidas a pontos especficos de sua teoria, outras bem mais gerais e 'filosficas'. Essas questes filosficas tm a ver com o entroncamento da obra de Troll com a tradio da morfologia 'idealstica' fundada por Goethe (1790), e no sero discutidas aqui (sobre esse ponto ver Kaplan 2001). As crticas especficas referem-se a dois pontos principais. O primeiro a questo da homologia entre partes da inflorescncia quando sistemas mono- e politlicos so comparados. Embora Troll no enunciasse este assunto estritamente em termos de homologia, seu sistema de termos reflete uma idia de equivalncia entre partes correspondentes dos dois tipos de inflorescncias. Assim, a flor terminal das SM comparada com a florescncia principal das SP, os paracldios das SM com os paracldios das Sp, etc. Nesse contexto, foi levantada a questo de por qu a presena ou ausncia de uma flor terminal deveria alterar as relaes de homologia entre o resto das partes da inflorescncia (Carolin, 1967, Briggs & [ohnson, 1979; Kunze, 1989) (Fig. 2). Segundo esse ponto de vista, bvio, por exemplo, que os paracldios dos sistemas monotlicos (com flor terminal) continuam

s

da flor terrnidesenvolver

nticas, ou no planejamento de ~studos de desenvolvimento, e (2) o surgimento, nos paises de Amrica Latina, de .uma pseudo-disciplina chamada .'tiP.ologla de inf1orescncias', que rotmelramente consiste em descrever ou re-descrever as inflorescncias de algum txon particular, usando a terminologia de TroU, SeU e Weberling, muitas vezes fora ,d~ todo, o contexto sistemtico, filogenetlco e as vezes at morfolgico-comparativo. Esse tipo de trabalho tem sido fo~entado, se~ dvida, pela presso dos slstema~ lOCaIS de Cincia e Tecnologia, que muitas vezes tm exigido dos pesquisador~s U1:na alta taxa de publicaes com baixo 111vestimento. Enquanto isso, nas ltimas dcada~, a gentica do desenvolvimento constituiu-se em uma nova fonte de evidnci~. eta A descoberta de mutantes de uma dzia de plantas 'modelo', e especialmente de Arabidopsis thaliana (L.) Heynh. e Antirrhinum majus L., forneceu algumas chaves para compreender ~ b~se gentica da forma das inflorescenclas (Evans & Barton 1997, Reinhardt & Kuhlemeier 2002). Segundo esses dados, a passagem do meristem~ apical do caule ('shoot apical meristem ou SAM.) da condio vegetativa para a reprodutiva (Coen & Nugent 1994, Angenent et ai. 2005) mediada por um conjunto de genes regulatrios, os que disparam a resposta a sinais internos ou externos.

n:

AII11 111 111111 1111111111111 II1 1\ IlIdtlllo 'S de inflorescncias ti 1\\1' ondo apenas na presena dllllll flor i(:rminal: A, racemo;

t f.

c

D

Fig. 3. Unidades de florao de complexidade crescente. A, flor individual; B, racemo; C, racemo duplo; D, racemo triplo.

I

1 111 di

Uma que vez o SAM ficou induzido para comear a florao, ele pode 'escolher' entre dois caminhos (Kellogg 2000): (1) produzir rgos florais e deter logo todo desenvolvimento subseqente (via OP, por 'Organ Primordia'), ou (2) permanecer ativo e formar novos SAMs nas axilas de novos primrdios foliares (via MM, por 'More Meristems'). Essa 'escolha' mediada por outro conjunto de genes regulatrios, os chamados 'meristem-identity genes' (MIG). Assim, uma mutao num MIG pode ser suficiente para transformar uma flor numa florescncia ou vice-versa, o que de fato acontece em alguns mutantes conhecidos de Arabidopsis e Antirrhinum. Destas evidncias podemos concluir que: (1) existe uma relao de homologia, em termos genticos, entre as flores das SM e as florescncias das SP; (2) a 'escolha' da via MM por eixos de mais de uma ordem de ramificao explica os 'graus de politelia' de Kunze (1989), e (3), sendo que a mudana entre SM e SP parece ser mediada por um sistema gentico simples que envolve uns poucos genes regulatrios, a suposta tendncia evolutiva segundo a qual as SP seriam sempre derivadas de SM deve ser revisada em cada caso e contrastada com os dados filogenticos disponveis. Entretanto, estudos ontogenticos em Arabidopsis (Hempel & Feldman 1994) mostraram que, aps a induo da florao, o desenvolvimento do SAM segue um padro bi-direcional. Na hora da induo, o SAM tem uma parte distal ainda no diferenciada e uma parte proximal que j tem primrdios de folhas e novos meristemas axilares. Na poro distal no diferenciada vo se iniciar, logo depois da induo e em sentido acrpeto, primrdios de flores laterais, que acabaro formando o racemo terminal ou 'florescncia principal'. Em seguida, os meristemas laterais da poro proximal28

vo comear, em sentido baspeto, a produo de paracldios, cada um terminando tambm em um racemo. O fato j comentado de se produzir, na grande maioria das inflorescncias, uma unidade estrutural de desenvolvimento precoce que arremata o eixo principal e que seguidamente repetida nos paracldios, sugere que esse padro de desenvolvimento bi-direcional seja um fenmeno muito geral nas Angiospermas. Embora fragmentrio, o novo escopo de conhecimento proveniente da gentica do desenvolvimento, permite algum grau de generalizao, e obriga a re-considerar os nossos sistemas descritivos de inflorescncias, especialmente em termos de homologia, e tal vez esboar um novo sistema descritivo, ou uma adaptao dos velhos, que inclua esses novos saberes. Porm, e apesar das crticas, ele no invalida a utilidade do ponto de vista tipolgico e dos mtodos da morfologia comparativa como primeira aproximao ao problema da homologia (cf. Tomlinson 1984) e como fonte de hipteses primrias a serem testadas com as ferramentas da anlise filogentica e da gentica do desenvolvimento.RefernciasANOENENT,

de floraison des Marantaces.

Beitr. Biol. Pflan-

zen. 68: 51-59TOMLlNSON, P. B. 1984. Homology: an empirical view.

Syst. Bot. 9: 374-381. TROLL, W. 1964/69. Die Infloreszenzen, Typologie und Stellung imAufbau des Vegetationskiirpers I y ll/ 1. O. Fischer, Stuttgart. TROLL, w., WEBERLlNG, F. 1989. Tnfloreszenzuniersuchungen an monotelen Familien. O. Fis- '.cher, Stuttgart. WEBERLING, F. 1961. Die Infloreszenzen naceen und ihre systematische Akad. Wiss. Lit. Mainz, math.-naturw. der VaJeriaAbh.

Bedeutung.

Klasse 5: Boi.

151-281. WEBERLlNG, F. 1965. Typology ofin{]orescences. /. Linn. Soe. 59: 215-221. WEBERLING, F. 1983. Fundamental dern inflorescence morphology.

features of mo-

Bothalia. 14:

917-922. WEBERLINO, F. 1985. Aspectos modernos de Ia morfologa de Ias inflorescencias. BoI. Soe. Arg. Bot. 24: 1-28. WEBERLING, F. 1989. MorphologyofflolVersand inflorescel1ces. Cambridge Univ. Press, Cambridge. F., U. MLLER-DOBLlES, descriptiva D. MLLER-DOBLlES cia una terminologa comparativa & O.H. RUA. 1997. Hay morfolgicocomplejas. Boi.

WEBERLlNO,

para inflorescencias

Soe. Argent. BoI. 32: 171-184.

bibliogrficasJ., SNOWDENM

O.C., STUUTMAN,

KC. & KOES, R. 2005. Use of Petunia to unravel plant meristem functioning. 243-250. BRIOOS, B.O. & JOHNSON, in the Myrtaceae 157-272. CAROLlN, R. 1967. Theconceptoftheinflorescencein the order Campanulales. Proc. Linn. Soe. New L.A.S. 1979. Evolution - Evidence from inflorescence

Trends Plant Sei. 10:

structure. Proc. Linn. Soe. New South Wales. 102:

South Wales 92: 7-26.COEN, E.S. & NUOENT, ppl.: 107-116. EVANS,M.M.S.&BARfON,M.K 1997. GeneticsofAngiosperm shoot apical meristem development. Annu. J.M. 1994. Evolution offlowers and inflorescences.

Development. 1994 Su-

Rev. Plant Physioi. Plant. Mal. Biol. 48: 673-701.29

CONFERENCIA

07

Iilr:J!~~M~IN~I2iOG/A/ClASSIFICAAOTENDfNC/AS E

EVOLUTlVAS EM MAGNOLfOPHYTA

(ANGIOSPERMAE)

( ( INII IIfNC IA

Vitis: fonte de resveratrol,molcula do antienvelhecimentoAndr Arigony Souto'interesse pela molcula de resveratrol (3,5,4' -trihidroxiestilbeno; Figura 1) vem crescendo vertiginosamente nos ltimos anos. Nos bancos de dados do Chemical Abstract e da PubMed esto registradas 3328 entradas (artigos, patentes, resumos, etc.) sobre esse produto, das quais 347 em 58 anos e o restante, 2981 dessas entradas, nos ltimos 9 anos. O resveratrol foi isolado, pela primeira vez, das razes do Veratrum grandiflorum, em 1940, e mais tarde, em 1963, das raz,es do Polygonum cuspida-

It 1/1,. 1,11111 \ I' HV'I'utI'OI d

111/8 h\I/JOKaea)

I (Jl'tl)/fI,Jjl4lll~)/I

corymaosumi

o

tum, planta medicinal utilizada tradicionalmente na China e no Japo para o tratamento de dermatites, gonorria, p de atleta e hiperlipemia. Essa molcula uma fitoalexina presente em vrias plantas cujas concentraes so mostradas na tabela 1. O resveratrol tambm foi detectado em Eucalytus globulus, Pinus sylvestris, Cssia sp e Bauhinea sp. Sua biossntese catalisada pela estilbeno sintase que utiliza os mesmos substratos da chalcona sintas e, mas com diferente mecanismo de ciclizao [1,2].

"/'WJOII,licum) OIUU/1 cuspidatum)

Cone. trans-resveratrol 0,16-3,54 fLg g 1 0,02 1,92fLg g 1 0,09 1,67fLg g 1 0,5 1 fLg g 1 32 ng s' 3,9 mg g 1 0,524 mg g 1

111111111 rol p stulado que o resveI, 11'11111111. -xplicar o fenmeno do /111 " 11111 111'1111' - o consumo modeI1 H I" di 1111\1 I s franceses apresenP 1111111111,,110 'liI'cli protetor apesar de I 111101 111 dI! Ih'/I '111cidos graxos saturali111

dos - o que despertou o interesse em quantificar a concentrao de trans-resveratrol nos vinhos. No Brasil, nosso laboratrio determinou seus teores em diferentes varietais, como mostrado na tabela 2 [3].

( '1/1 'I 11,,11':n::'~d::.:e:..-t:.:.r::.an::.s_li r_e_sv-,-e_ra_t_ro_l_e_m_vi_n_h_os_ti--;nt:;-o=--s=--d=--o-:B=:r:::a::: =;;:::;;~--;;"-;;;;JT Ano Cone. trans-resveratrol (mg/L)1997-98III IV

0,91-5,43

IH' 111'nl ,;,;.

OH HOtrans-resveratrol

HO OHcis-resveratrol

~1~9~9~1-~9~8---~0~,8~2~-2~,~3;-3------1990-99 1,83-2,07 1991-96 1,07-4,21 1999-98 0,91-2,37 1997 3,43 1993 5,75 1997 4,17

H

OH OH

Tambm foi determinado o teor de resveratrol em suco de uva concentrado (Tabela 3). O valor mdio para os sucos comerciais foi de 1,01 mg/L e para os ecolgicos, de 2,83 mg/L - bem superior aos norte-americanos (0,03-0,15mg/ L), aos japoneses (0,04-0,44mg/L) e aos espanhis (0,01-1,09 mg/L). I 11111 I IIII'II~o,~lc:"l~I',~an:r..:s~-r~e~sv~e~ra~t~ro~l--,:e:m~su:c:::o~d:e~u=-v:.::a~ --:-~--=--:- _ Cone. trans-resveratrol (mg/L) 'I" 1,111111 )1'=~ 111 ~0,~9~1:..:-2~,6~2=--_ I I I111I

HOpiceid Figura 1. Estrutura dos derivados de resveratrois

~

O

OH

t,

(I

1,01-5,27

, Faculdade de Qumica - PUCRS - Av.lpiranga,

6681 - Porto Alegre/RS - CEP 90619-900. E-maU: [email protected]

,ri,

1111111 IIIIM

31

f ruudc 111' 'II~I n s t ores de '" 1'1\v I' 1[1' I ti 'v i-se s condies climII 'IIS nll~ I' gies produtoras da uva. 'ub sc que a produo de resveratrol isrirnulada por ataque de fungos (BotryI i.cinrea), por stress e por radiao ultravioleta. Isso fica evidente quando comparamos o suco de uva comercial com o ecolgico, pois no cultivo da uva ecolgica no se empregam defensivos agrcolas o que obriga a autodefesa da planta. Normalmente, o vinho possui maior concentrao de resveratrol que o suco, pois essa molcula encontra-se na casca da uva na forma glicosilada (piceid) e, durante a fermentao, com a presena de etanol e de atividades enzimticas, vai concentrando-se, no mosto, na forma aglicosilada (resveratrol). O trans-resveratrol pode ser considerado uma supermolcula devido a seu amplo espectro de benefcios sade. Ele pode atuar como antioxidante, antiinflamatrio, antiviral, cardioprotetor, neuroprotetor, quimiopreventivo de cncer, alm de proteger contra infeces e isquemia, reduzir a obesidade e prevenir o envelhecimento [1,2]. Para cada ao h um mecanismo especfico. Como possvel tal comportamento?

Sinclair e colaboradores [4] mostraram que o resveratrol prolonga a vida de Saccharomyces cerevisiae em 66 %, de Caenorhabditis elegans em 18 % e de Drosophila melanogaster em 22 %. A hiptese levantada que o resveratrol mimetiza o mecanismo de restrio calrica (RC). H 70 anos, McCay observou que ratos com restrio calrica de 40 % dos valores normais tinham suas vidas prolongadas. Estudos subseqen, tes demonstraram que animais em RC apresentavam menor incidncia de cncer, arteriosclerose, diabete tipo II e doenas neurodegenerativas. Entre as vrias teorias propostas para explicar esse fato, a mais recente e controversa que a RC uma forma de hormesis. Esse termo refere-se ao processo em que, sob um stress mdio (irradiao, calor e toxinas), o organismo induz a um efeito protetor em resposta agresso. Esses pesquisadores propem a hiptese da xenohormesis, isto , as plantas produziriam e acumulariam polifenis (resveratrol) para estimular o caminho das sirtuinas (enzimas reguladoras dos mecanismos de longevidad em sistemas modelos) em situaes de stress. Na luta pela sobrevivncia, fungos e animais utilizariam essas plantas

111111de alimento para estimular 11111111111 .irtuinas e superar situdos '" til 11""(Figura 2) [5]. I 11Idp lese explicaria o grande 1111. d,' uividades biolgicas do res1\1 I III til. pois atuaria em seus mecanisI I (Iri 11 rios (ativao das sirtuinas). I 111111 111lI\lI'iria novos campos de pes1"' .1 1111l'S mvolvimento de molculas d I I '1 Ir uumcnto e a preveno de do".1 rll ,'11 rativas, aumentando a ex111111dI' vida. 1'"ltII

Disease. New York, CRC Press, 679p. [2] BAUR, JA &. SINCLAIR, DA 2006.Therapeutie potential of resveratrol: the in vivo evidenee. Nafure Reviews. Drug Discovery, 5:493-506 [3] SOUTO, A.A; CARNEIRO, M.C.; SEFERIN, M.; SENNA, M.J.H.; CONZ,A. & GOBBI, K 2001. Determination of trans- Resveratrol Coneentrations in Brazilian Red Wines by HPLC.IOURNAL OF FOOD COMPOSITION AND ANALYSIS. 14:441 -445 [4] WOOD, J.G.; BLANKA ROGINA, B.; LAVUI, S.; HOW1TZ, K.; HELFAND, S.L; MARC TATAR, M. & SINCLAIR, D. 2004. Sirtuin aetivators mimie caloric restrietion anddelay ageing in metazoans, Nature. 2789: 1-4. [5] LAMMING, W.D.; WOOD, J.G. & SINCLAIR, DA 2004. Smallmolecules that regulate lifespan: evidence for xenohormesis. Molecular Micrbiology, 4: 1003- 1009.

bibliogrficastil'

I

IIWALI., B.B; SHISHODIA, S.&AGGAI , A,II, 2006. Resveratrol in Health And

uv

-,

OHI

I.... ..".."HO ~ .&

OH

sntese

~

l

atJvao caminho do das situinas

alterao do ciclo de vida resistncia ao stress Figura 2. Hiptese da xenohormesis

alterao do ciclo de vida resistncia ao stress LONGEVIDADE

liiw./lATROL.

MOLtCULA

DO ANTI-ENVELHEClMENTO

33

SIMPSIOl

Caracterizao Palinolgica de musgos e sua relevncia para interpretaes filogenticasAndra Pereira Luizl-Ponzo'Os musgos compreendem plantas terrestres, criptogmicas, avasculares, que apresentam uma alternncia de geraes heteromrficas, na qual o gametfito a fase dominante. Tais caracteres so compartilhados com hepticas e antceros; porm, os musgos se destacam por exibirem fildios, obrigatoriamente presentes no gametfito; rizides multicelulares e columela no interior da cpsula. Este conjunto de caractersticas morfolgicas define os musgos como um grupo monofiltico, circunscrito na diviso Bryophyta Schimp. [1], o que corroborado por estudos moleculares [2]. A circunscrio de famlias e de ordens de musgos no so consenso entre as anlises morfolgicas e moleculares [3, 4,5,6, 7]. A anlise morfolgica dos esporas e dos gros de plen possibilita o reconhecimento de muitos caracteres que permitem a identificao de grandes grupos taxonmicos com base na estrutura do esporoderma [8]. MOGENSEN [9] apresentou uma extensa avaliao sobre a determinao de tamanho dos esporos de um txon, considerando as variaes observadas entre diferentes indivduos e a ocorrncia de esporos abortados nas amostras. Os termos combisporia, anfisporia e plurisporia foram definidos e comparados isosporia, heterosporia e anis os poria. Apesar do volume de dados crescente, a incluso de dados palinolgicos em anlises filogenticas de musgos escassa, sobretudo, devido ao reduzido nmero de estudos que abordam a morfologia dos esporos destas plantas. O esporoderma dos musgos consiste de intina, exina e perina; trs estratos que diferem em suas propriedades qumicas. A intina pecto-celulsica, a exina formada por esporopolenina e 11 perina contm esporopolenina e mate riais lipdicos [10). A perina, na maio ria das vezes, a nica responsvel peh ornamentao da superfcie e tem sidu considerada uma sinapomorfia entre estes e as traquefitas [1]. A produo de elementos lamelares, sobre os qual ocorre a deposio de esporopoleniru at a maturao completa dos esporox, outro carter associado a esporas I gros de plen [11, 12). Os esporos dos musgos apresentam uma grande variabilidade no que cone I ne aos padres de desenvolvimento dll esporaderma e s caractersticas morro lgicas do espora adulto [9, 10, 12]. Nu incio do desenvolvimento do esporodei ma dessas plantas, ocorre a fuso do septos interesporais com a parede ela (' lula-me dos esporos, formando LlIII camada contnua em torno das ttrarl [12]. As etapas seguintes do process li esporognese e a condio madura do

I Andra Pereira l.uizi-Ponzo, Professor Adjunto do Departamento de Botnica, Instituto de Cincias Biolqkas, I" versidade Federal de Juiz de Fora, Compus Universitrio, Juiz de Fora, MG, CEP 36060-900 - 11111 E-mail: [email protected]

I 11111111111\11 caracterizar trs dife.rn 11\1 1'11111' morfolgicos, l'H I I" 111\'11' padro morfolgico 111111 O pcies de Andreaea '1)1 I1 11 I Il/tlr(ICI sobryum Steere & B. M. 1111111\11('xil1