os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de história

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SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO. CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA TURMA SHN 22 ELETIVA DE HISTÓRIA PROFº ELIAS SACRAMENTO EQUIPE DEAPRESENTAÇÃO: DIMMY, MAYCK, MARCELO

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Page 1: Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de história

SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO.

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

TURMA SHN 22

ELETIVA DE HISTÓRIA

PROFº ELIAS SACRAMENTO

EQUIPE DE APRESENTAÇÃO: DIMMY, MAYCK, MARCELO

Page 2: Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de história

Introdução

• Em pleno século XVIII, para ser mais exato, a partir de 1760, os Portugueses não tinhamtanta preocupação de fortalecer a região oeste conhecida com rio Branco. Só que com achegada dos Espanhóis neste território nos meados de 1771 e 1773, mudam asopiniões desses exploradores, e com isso, vai iniciar uma luta para a retirada dessesinvasores espanhóis, que tanto buscavam encontrar o sonho do El Dourado e tambémformarem as sua colonizações, e dentro desse contexto os portugueses saemvencedores.

• Havendo agora a necessidade de fazer uma construção para a proteção dessa regiãolocalizada no estado de Roraima, que em 1775 e 1776 vai iniciar a construção do Fortede São Joaquim, portanto agora, haverá a necessidade de novos aldeamentos e demão-de-obra necessária para essa fortificação, para que possa ser dada a continuidadea esse trabalho de colonização portuguesa.

• Agora novos conflitos serão gerados, só que, com novos personagens, e essesmoradores dessas terras tão distantes, que serão conhecidos pelos portugueses comogentios, serão de uma certa forma escravizados, e eles resistiram a essa imposição, vãolutar e muitas vezes vão matar, para encontrar a sua liberdade, numa luta de ideais queestarão além do que imaginamos, para que possam fugir dos grilhões e das prisõesimpostas por esse homem europeu denominador e conquistador.

“OS ALDEAMENTOS ÍNDIGENAS NO RIO BRANCO”

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NA BUSCA DO EL DOURADO, 1771 até 1773.

Fortes indícios que seria no Lago Parime

Ainda na busca do El Dourado e seus tesouros.

As cordilheiras não foram barreiras.

Em 1775 o holandês, Gervásio Leclerc, que atravessou o Branco até Barcelos.

1771 até 1773, no Uraricoera.

Santa Rosa e São João Batista de Caya-Caya

Angostura no rio Orinoco.

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A expulsão dos Espanhóis, 1775.

Os portugueses perceberam que não um era encontro ocasional. E sim uma missão oficial, enviada pelo Governo da Guiana, e isso colocaria em xeque todo o sistema de defesa montado.

A um grande confronto entre esses exploradores e os portugueses vencem essa luta.

E em 1775 vai iniciar a construção do Forte de São Joaquim e diversos aldeamentos.

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As etnias e seus aldeamentos

Peraviana / Wapixana / Separá / Macuxi Resistência 1789 / Parauna / outras.

Etnias

AldeamentosSta. Maria / Conceição / N.S. CarmoS. Felipe / S. Martinho / Fortaleza.

Índios WapixanaÍndios Macuxi

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A fuga por uma vida melhor, 1780 a 1781No ano de 1780 a 1781, haverá um grande levante dos Índios aldeados.

O único aldeamento que não aderiu a revolta foi N. S. do Carmo.

Haverá mudanças nas áreas, com novas localizações a partir de 1784.

Mesmo coma as novas mudanças novas Revoltas vai estourar em 1790.

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As prisões em 1780.Em São Felipe, Roque é pressionado pelo Fr. José de Santo Antonio.

O comandante chama Cupitá.

Seu pai é preso.

30 pessoas retornam, até o término das colheitas.

Mais principais são presos, no ano de 1780.

Pixaú e Aramaná, Paraviana de N. S. daConceição.

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Conflitos e lutas pela liberdade

As tribos Tapicari e Sapará resistiram armados por uma tentativa de trazê-los de volta aos aldeamentos no ano de 1786.

Eram os “principais” é quem escalavam a mão-de-obra.

Transporte de canoa, a pesca e coleta de tartarugas no pesqueiro Real, serviços nos forte e cultivo das roças nos aldeamentos.

Todos esses fatores vão gerar indignação nesses guerreiros.

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Segunda fase 1784.

Índios PortuguesesSubmissão “Civilização”.

Prisão dos principais era má política.

Em Santa Izabel, Tapicari e Sapará, já não mais queriam trabalhar,desrespeitando as ordens do diretor, e estes principais são presos.

.

Guerra ao insurretos.reduzi-los a obediência.Enviar este ao Pará, para ficar difícil novos planejamentos de revolta.

Governador, envia a Lisboa, “ Ferro e Fogo”.

Lisboa responde que o erro estava nos oficiantes.

Sem ferro e nem grilhões, agora era quinquilharias e anistia a esses insurretos e a toda região.

Page 10: Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de história

O Perdão aos insurretos.

Coronel Manuel da Gama Lobo D’ Almada acredita que para a colonização do rio Branco, era tirar vantagens desta gente que habita essas montanhas.

Persuasão e cumprimentos dos acordos e pagamentos por seus serviços .

Os índios deveriam saber das vantagens de ter os portugueses como amigos, pois teriam comida, teriam vestimentas e pagamento.

A Coroa envia uma escolta para avisar em toda a região o perdão.

Nos três primeiros anos, vai dar bons frutos, mais depois eles vão descer e apreender novas fugas.

1784, perdão aos rebelados, teve anúncio em Barcelos, na praça pública, e afixados aos portões do Forte São Joaquim.

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O governador relata.

São Inúteis

Preguiçosos

7 mil alqueires desde 1784.

Dão prejuízos e só querem comer sem trabalhar.

Page 12: Os aldeamentos indigenas no rio branco eletiva de história

Os índios passam fome.

Coronel D’ Almada “Tem que haver um adiantamento nas roças, nos lugares que se lhe determinar para povoações, e repartidas por todas as famílias”.

Não há crescimento na infra-estrutura, tanto do Branco como de Goiás.

Em 1786 o comandante do forte (N.S. Con.), roças insuficientes para alimentar outras pessoas.

“Roça comum”, os índios cultivam, e destinadas aos militares do forte. Só distribuída quando a fome fosse demais aos índios.

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Os grandes Fortes da Amazônia.

Forte São Joaquim, localizado no estado de Roraima,inicia a sua obra em 1775 e é concluída em 1778 .

Francisco Caldeira castelo Branco, funda o Forte do Presépio 1616

Forte Príncipe da Beira, localizado em Rondônia no rio Guaporé, iniciou-se sua construção em 2/06/1776 e teve sua conclusão em 20/08/1783

Forte São José do Macapá, teve inicio em 20/06/1764 e teve sua conclusão em 1782, levou 18 anos de construção.

Fundada em 1669 com o forte de São João da Barra Rio Negro

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ConclusãoTanto a primeira fase quanto a segundo fase, basicamente não tiveram sucessos,

quanto ao crescimento que os portugueses desejavam para seus aldeamentos, aocontrário, houveram mortes, fugas em massa dos índios, prisões desnecessárias eviolência contra os gentios.

As fugas serão constantes, em diversos aldeamentos, só que, agora, todo essecontexto que esta sendo demonstrado por essa busca de adquirir novas terras, para quepossam demarcar esta região e mais tarde conseguir uma economia rentável, a misériavai aumentar e a fome irá aparecer, juntamente com ela virão as doenças, possivelmentea Tuberculose, e farão diversas vitimas nesta colonização do rio Branco.

Com uma política totalmente errônea e sem visão, longe do conhecimentocultural desses povos, estes europeus não conseguem a infra-estrutura desejada, tantodo rio Branco, como também para a colonização de Goiás. Seus métodosnão são eficientes, para esse submissos, e a convivência harmoniosa e pacifica nãoexistirá, sua imposição e sua maneira de agir, a ferro e a fogo, continuará ainda por muitotempo neste período de colonização.

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Os fortes.

Forte do Castelo, Belém.

Forte Príncipe da Beira, Rondônia.

Forte São Joaquim, Roraima.

Forte São José de Macapá, Amapá

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REFERÊNCIAS

FARAGE, Nádia, As muralhas dos sertões. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

Disponível em; www.Wikidipéia.com. Acesso em 21 fev 2010.

Disponível em; http://www.artimanha.com.br. Acesso em 20 fev 2010.

Disponível em;http://www.cronopios.com.br, Acesso em 20 de fev 2010.