os 10 anos das organizaÇÕes sociais

27
OS 10 ANOS DAS OS 10 ANOS DAS ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES SOCIAIS SOCIAIS Palestrantes: Palestrantes: Antonio Sergio Baptista Antonio Sergio Baptista – Advogado - Especialista em – Advogado - Especialista em Direito Público Direito Público Coordenador do Conselho Técnico Multidisciplinar da Associação Coordenador do Conselho Técnico Multidisciplinar da Associação Paulista de Municípios Paulista de Municípios Sócio Diretor da Antonio Sergio Advogados Associados e Diretor Sócio Diretor da Antonio Sergio Advogados Associados e Diretor Presidente do Instituto BrasilCidade; Presidente do Instituto BrasilCidade;

Upload: barb

Post on 15-Jan-2016

44 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

OS 10 ANOS DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS. Palestrantes: Antonio Sergio Baptista – Advogado - Especialista em Direito Público Coordenador do Conselho Técnico Multidisciplinar da Associação Paulista de Municípios - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

OS 10 ANOS DAS OS 10 ANOS DAS ORGANIZAÇÕES ORGANIZAÇÕES

SOCIAIS SOCIAIS

Palestrantes:Palestrantes:Antonio Sergio BaptistaAntonio Sergio Baptista – Advogado - Especialista em Direito Público – Advogado - Especialista em Direito PúblicoCoordenador do Conselho Técnico Multidisciplinar da Associação Paulista de Coordenador do Conselho Técnico Multidisciplinar da Associação Paulista de MunicípiosMunicípiosSócio Diretor da Antonio Sergio Advogados Associados e Diretor Presidente do Sócio Diretor da Antonio Sergio Advogados Associados e Diretor Presidente do Instituto BrasilCidade;Instituto BrasilCidade;

A MATRIZ CONSTITUCIONALA MATRIZ CONSTITUCIONAL

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19 DE 04 DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19 DE 04 DE JUNHO DE 1998JUNHO DE 1998Art. 37Art. 37.. [...] [...]

§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:sobre:

I - o prazo de duração do contrato;I - o prazo de duração do contrato;

II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;responsabilidade dos dirigentes;

III - a remuneração do pessoal.III - a remuneração do pessoal.

Art. 241.Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.continuidade dos serviços transferidos.

A MATRIZ CONSTITUCIONALA MATRIZ CONSTITUCIONAL

FUNDAMENTO LEGAL DAS FUNDAMENTO LEGAL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.LEI Nº 9.637, DE 15 DE  MAIO DE 1998.Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicação, a extinção dos órgãos e entidades que Programa Nacional de Publicação, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências.providências.

Art. 1Art. 1oo O Poder Executivo poderá qualificar como O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúdesaúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. , atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃO

Art. 2Art. 2oo São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas São requisitos específicos para que as entidades privadas referidas no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social: no artigo anterior habilitem-se à qualificação como organização social:

I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:I - comprovar o registro de seu ato constitutivo, dispondo sobre:

a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação; a) natureza social de seus objetivos relativos à respectiva área de atuação;

b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus b) finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades;

c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e c) previsão expressa de a entidade ter, como órgãos de deliberação superior e de direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos de direção, um conselho de administração e uma diretoria definidos nos termos do estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas termos do estatuto, asseguradas àquele composição e atribuições normativas e de controle básicas previstas nesta Lei;e de controle básicas previstas nesta Lei;

d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de d) previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral; capacidade profissional e idoneidade moral;

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃO

e) composição e atribuições da diretoria;       e) composição e atribuições da diretoria;       

f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios f) obrigatoriedade de publicação anual, no Diário Oficial da União, dos relatórios financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão; financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;

g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do g) no caso de associação civil, a aceitação de novos associados, na forma do estatuto;estatuto;

h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em h) proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade; de associado ou membro da entidade;

i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações i) previsão de incorporação integral do patrimônio, dos legados ou das doações que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de que lhe foram destinados, bem como dos excedentes financeiros decorrentes de suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outra suas atividades, em caso de extinção ou desqualificação, ao patrimônio de outra organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, organização social qualificada no âmbito da União, da mesma área de atuação, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou ao patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, na proporção dos recursos e bens por estes alocados;na proporção dos recursos e bens por estes alocados;

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃOII - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado.Federal e Reforma do Estado.

Art. 3Art. 3oo O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o O conselho de administração deve estar estruturado nos termos que dispuser o

respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os respectivo estatuto, observados, para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, os seguintes critérios básicos:seguintes critérios básicos:

I - ser composto por:I - ser composto por:

a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, a) 20 a 40% (vinte a quarenta por cento) de membros natos representantes do Poder Público, definidos pelo estatuto da entidade;definidos pelo estatuto da entidade;

b) 20 a 30% (vinte a trinta por cento) de membros natos representantes de entidades da b) 20 a 30% (vinte a trinta por cento) de membros natos representantes de entidades da sociedade civil, definidos pelo estatuto;sociedade civil, definidos pelo estatuto;

c) até 10% (dez por cento), no caso de associação civil, de membros eleitos dentre os membros c) até 10% (dez por cento), no caso de associação civil, de membros eleitos dentre os membros ou os associados;ou os associados;

d) 10 a 30% (dez a trinta por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do conselho, d) 10 a 30% (dez a trinta por cento) de membros eleitos pelos demais integrantes do conselho, dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral;dentre pessoas de notória capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral;

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃOe) até 10% (dez por cento) de membros indicados ou eleitos na forma estabelecida pelo e) até 10% (dez por cento) de membros indicados ou eleitos na forma estabelecida pelo estatuto;estatuto;

II - os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho devem ter mandato de quatro II - os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho devem ter mandato de quatro anos, admitida uma recondução;anos, admitida uma recondução;

III - os representantes de entidades previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso I devem III - os representantes de entidades previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso I devem corresponder a mais de 50% (cinqüenta por cento) do Conselho;corresponder a mais de 50% (cinqüenta por cento) do Conselho;

IV - o primeiro mandato de metade dos membros eleitos ou indicados deve ser de dois anos, IV - o primeiro mandato de metade dos membros eleitos ou indicados deve ser de dois anos, segundo critérios estabelecidos no estatuto;segundo critérios estabelecidos no estatuto;

V - o dirigente máximo da entidade deve participar das reuniões do conselho, sem direito a V - o dirigente máximo da entidade deve participar das reuniões do conselho, sem direito a voto; voto;

VI - o Conselho deve reunir-se ordinariamente, no mínimo, três vezes a cada ano e, VI - o Conselho deve reunir-se ordinariamente, no mínimo, três vezes a cada ano e, extraordinariamente, a qualquer tempo; extraordinariamente, a qualquer tempo;

VII - os conselheiros não devem receber remuneração pelos serviços que, nesta condição, VII - os conselheiros não devem receber remuneração pelos serviços que, nesta condição, prestarem à organização social, ressalvada a ajuda de custo por reunião da qual participem;prestarem à organização social, ressalvada a ajuda de custo por reunião da qual participem;

VIII - os conselheiros eleitos ou indicados para integrar a diretoria da entidade devem VIII - os conselheiros eleitos ou indicados para integrar a diretoria da entidade devem renunciar ao assumirem funções executivas.renunciar ao assumirem funções executivas.

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃOArt. 4Art. 4oo Para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, devem ser Para os fins de atendimento dos requisitos de qualificação, devem ser atribuições privativas do Conselho de Administração, dentre outras: atribuições privativas do Conselho de Administração, dentre outras:

I - fixar o âmbito de atuação da entidade, para consecução do seu objeto;I - fixar o âmbito de atuação da entidade, para consecução do seu objeto;

II - aprovar a proposta de contrato de gestão da entidade; II - aprovar a proposta de contrato de gestão da entidade;

III - aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de investimentos;III - aprovar a proposta de orçamento da entidade e o programa de investimentos;

IV - designar e dispensar os membros da diretoria;IV - designar e dispensar os membros da diretoria;

V - fixar a remuneração dos membros da diretoria; V - fixar a remuneração dos membros da diretoria;

VI - aprovar e dispor sobre a alteração dos estatutos e a extinção da entidade por maioria, VI - aprovar e dispor sobre a alteração dos estatutos e a extinção da entidade por maioria, no mínimo, de dois terços de seus membros;no mínimo, de dois terços de seus membros;

VII - aprovar o regimento interno da entidade, que deve dispor, no mínimo, sobre a VII - aprovar o regimento interno da entidade, que deve dispor, no mínimo, sobre a estrutura, forma de gerenciamento, os cargos e respectivas competências;estrutura, forma de gerenciamento, os cargos e respectivas competências;

VIII - aprovar por maioria, no mínimo, de dois terços de seus membros, o regulamento VIII - aprovar por maioria, no mínimo, de dois terços de seus membros, o regulamento próprio contendo os procedimentos que deve adotar para a contratação de obras, serviços, próprio contendo os procedimentos que deve adotar para a contratação de obras, serviços, compras e alienações e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da compras e alienações e o plano de cargos, salários e benefícios dos empregados da entidade;entidade;

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃOIX - aprovar e encaminhar, ao órgão supervisor da execução do contrato de gestão, IX - aprovar e encaminhar, ao órgão supervisor da execução do contrato de gestão, os relatórios gerenciais e de atividades da entidade, elaborados pela diretoria;os relatórios gerenciais e de atividades da entidade, elaborados pela diretoria;

X - fiscalizar o cumprimento das diretrizes e metas definidas e aprovar os X - fiscalizar o cumprimento das diretrizes e metas definidas e aprovar os demonstrativos financeiros e contábeis e as contas anuais da entidade, com o demonstrativos financeiros e contábeis e as contas anuais da entidade, com o auxílio de auditoria externa.auxílio de auditoria externa.

A QUALIFICAÇÃOA QUALIFICAÇÃOLC ESTATUAL Nº 846 de 04.06.1998 LC ESTATUAL Nº 846 de 04.06.1998

Qualificação das Organizações SociaisQualificação das Organizações Sociais

Pessoa Jurídica de direito privado sem finsPessoa Jurídica de direito privado sem fins

lucrativoslucrativos

com atividades dirigidas à saúde e à culturacom atividades dirigidas à saúde e à cultura

• • Comprovar registro de seu ato constitutivoComprovar registro de seu ato constitutivo

Natureza social, filantrópicaNatureza social, filantrópica

Conselho de Administração,Conselho de Administração,

Publicação Diário Oficial de relatórios financeirosPublicação Diário Oficial de relatórios financeiros

II. Aprovação do Secretário da SaúdeII. Aprovação do Secretário da Saúde

O CONTRATO DE GESTÃO O CONTRATO DE GESTÃO Art. 5Art. 5oo Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1oo..

Art. 6Art. 6oo O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou

entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.

Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

O CONTRATO DE GESTÃO O CONTRATO DE GESTÃO               

Art. 7Art. 7oo Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:e, também, os seguintes preceitos:

I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.

Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área de Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de gestão de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de gestão de que sejam signatários.que sejam signatários.

O CONTRATO DE GESTÃO O CONTRATO DE GESTÃO

LC ESTATUAL Nº 846 de 04.06.1998LC ESTATUAL Nº 846 de 04.06.1998

Garantia dos princípios do SUSGarantia dos princípios do SUSExclusividade para usuários do SUSExclusividade para usuários do SUSSecretário da Saúde fiscaliza o CGSecretário da Saúde fiscaliza o CGPerfil hospitalar e metas pactuadas com SES dePerfil hospitalar e metas pactuadas com SES deAcordo com demanda regionalAcordo com demanda regionalComissão de Avaliação da execução do CGComissão de Avaliação da execução do CGTribunal de Contas do Estado de São PauloTribunal de Contas do Estado de São PauloPublicação anual do balanço da OSS no DO/SPPublicação anual do balanço da OSS no DO/SP

O CONTRATO DE GESTÃO PERMITE

• planejamento dos serviços – inserção regional• incremento/redução da produção assistencial• incremento da qualidade dos serviços prestados• previsão de desembolso dos recursos financeiros• controle das atividades desenvolvidas• transparência na gestão dos recursos públicos

O CONTRATO DE GESTÃO EXIGE• pontualidade, exatidão e confiabilidade dos dados gerados• avaliação quantitativa e qualitativa contínuas• relação transparente e de confiança• qualificação e constante aprimoramento

O CONTRATO DE GESTÃO EVITA

• que o prestador estabeleça unilateralmenteas atividades que vai desenvolver

• que as políticas de saúde sejamdesenvolvidas à margem das definições edo controle exercidos pelo poder público epelos usuários

A EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO A EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO DO CONTRATO DE GESTÃO

Art. 8Art. 8oo A A execução execução do contrato de gestão celebrado por organização social será do contrato de gestão celebrado por organização social será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisorafiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à da área de atuação correspondente à atividade fomentada.atividade fomentada.

§ 1§ 1oo A entidade qualificada apresentará ao órgão ou entidade do Poder Público A entidade qualificada apresentará ao órgão ou entidade do Poder Público supervisora signatária do contrato, supervisora signatária do contrato, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme recomende o interesse público, relatório pertinenteconforme recomende o interesse público, relatório pertinente à execução do contrato de à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício financeiro.financeiro.

§ 2§ 2oo Os Os resultadosresultados atingidos com a execução do contrato de gestão devem ser atingidos com a execução do contrato de gestão devem ser analisados, periodicamente, por comissão de avaliaçãoanalisados, periodicamente, por comissão de avaliação, indicada pela autoridade , indicada pela autoridade supervisora da área correspondente, composta por especialistas de notória capacidade e supervisora da área correspondente, composta por especialistas de notória capacidade e adequada qualificação.adequada qualificação.

§ 3§ 3oo A comissão deve encaminhar à autoridade supervisora A comissão deve encaminhar à autoridade supervisora relatório conclusivorelatório conclusivo sobre a sobre a avaliação procedida.avaliação procedida.

              

A EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO A EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃODO CONTRATO DE GESTÃO

Art. 9Art. 9oo Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de qualquer tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidadeirregularidade ou ilegalidade na utilização de na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da UniãoTribunal de Contas da União, sob pena de , sob pena de responsabilidade solidária.responsabilidade solidária.

Art. 10Art. 10. Sem prejuízo da medida a que se refere o artigo anterior, quando assim . Sem prejuízo da medida a que se refere o artigo anterior, quando assim exigir a gravidade dos fatos ou o interesse público, havendo exigir a gravidade dos fatos ou o interesse público, havendo indícios fundadosindícios fundados de de malversação de bens ou recursos de origem públicamalversação de bens ou recursos de origem pública, os responsáveis pela , os responsáveis pela fiscalização representarão ao Ministério Público, à Advocacia-Geral da União ou à fiscalização representarão ao Ministério Público, à Advocacia-Geral da União ou à Procuradoria da entidade para que requeira ao juízo competente a decretação da Procuradoria da entidade para que requeira ao juízo competente a decretação da indisponibilidade dos bens da entidade e o seqüestro dos bens dos seus dirigentes, indisponibilidade dos bens da entidade e o seqüestro dos bens dos seus dirigentes, bem como de agente público ou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente bem como de agente público ou terceiro, que possam ter enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. ou causado dano ao patrimônio público.

              

A QUESTÃO DE DISPENSA DE A QUESTÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO E O SUPREMO LICITAÇÃO E O SUPREMO

TRIBUNAL FEDERAL TRIBUNAL FEDERAL Art. 24.Art. 24.   É dispensável a licitação: É dispensável a licitação:

[...][...]

XXIV - para a celebração de contratos de prestação de XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.contempladas no contrato de gestão. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)(Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

              

AS CRÍTICAS DOUTRINÁRIAS AS CRÍTICAS DOUTRINÁRIAS

Art. 12.Art. 12. Às organizações sociais poderão ser Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

[...][...]

§ 3§ 3oo Os bens de que trata este artigo serão Os bens de que trata este artigo serão destinados às organizações sociais, destinados às organizações sociais, dispensada dispensada licitaçãolicitação, mediante permissão de uso, consoante , mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão.cláusula expressa do contrato de gestão.

  

AS CRÍTICAS DOUTRINÁRIAS AS CRÍTICAS DOUTRINÁRIAS

Art. 14.Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidorcessão especial de servidor para as para as organizações sociais, com ônus para a organizações sociais, com ônus para a origem.origem.

AVALIAÇÃO e CONTROLE

o Prevista na LC 846/98

o Através do Contrato de Gestão

o Efetuada pelo TCE/SP

TERMÔMETRO DA SAÚDETERMÔMETRO DA SAÚDE

UMA NOVA REALIDADEUMA NOVA REALIDADE

AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NA ÁREA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NA ÁREA DA SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULODA SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Casa de Saúde Santa MarcelinaCasa de Saúde Santa Marcelina

Hospital Geral do Itaim PaulistaHospital Geral do Itaim Paulista

Hospital Geral de ItaquaquecetubaHospital Geral de Itaquaquecetuba

Associação Congregação de Santa CatarinaAssociação Congregação de Santa Catarina

Hospital Geral de PedreiraHospital Geral de Pedreira

Hospital Geral de ItapeviHospital Geral de Itapevi

Centro de Referência do Idoso (CRI) da Centro de Referência do Idoso (CRI) da

Zona NorteZona Norte

Seconci (Serviço Social da Indústria da Seconci (Serviço Social da Indústria da

Construção Civil)Construção Civil)

Hospital Estadual de Vila AlpinaHospital Estadual de Vila Alpina

Hospital Geral de Itapecerica da SerraHospital Geral de Itapecerica da Serra

Fundação Faculdade de MedicinaFundação Faculdade de Medicina

Hospital Estadual de SapopembaHospital Estadual de Sapopemba

Hospital Local de SapopembaHospital Local de Sapopemba

Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da MedicinaMedicinaHospital Luzia de Pinho Melo (Mogi das Hospital Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes)Cruzes)Hospital Geral de Pirajussara (Taboão da Hospital Geral de Pirajussara (Taboão da Serra)Serra)Hospital Estadual de DiademaHospital Estadual de DiademaHospital Regional de CotiaHospital Regional de CotiaIrmandade Santa Casa de MisericórdiaIrmandade Santa Casa de MisericórdiaHospital Geral de Francisco MoratoHospital Geral de Francisco MoratoHospital Geral de GuarulhosHospital Geral de GuarulhosAmbulatório de Especialidades “Dr. Geraldo Ambulatório de Especialidades “Dr. Geraldo Bourroul”Bourroul”Fundação ABCFundação ABCHospital Mário Covas (Santo André)Hospital Mário Covas (Santo André)Sanatorinhos Ação Comunitária de SaúdeSanatorinhos Ação Comunitária de SaúdeHospital Geral de CarapicuíbaHospital Geral de CarapicuíbaCasa de Saúde Santa MarcelinaCasa de Saúde Santa Marcelina

AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NA ÁREA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NA ÁREA DA SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULODA SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Hospital Geral de ItaquaquecetubaHospital Geral de ItaquaquecetubaHospital Geral do Itaim PaulistaHospital Geral do Itaim PaulistaConsaúde (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira)Consaúde (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ribeira)Hospital Regional de ItanhaémHospital Regional de ItanhaémHospital Regional do Vale do Ribeira (Pariquera-Açú)Hospital Regional do Vale do Ribeira (Pariquera-Açú)Sociedade Assistencial BandeirantesSociedade Assistencial BandeirantesHospital Regional do Vale do ParaíbaHospital Regional do Vale do ParaíbaUnesp BotucatuUnesp BotucatuHospital Estadual de BauruHospital Estadual de BauruHospital Manoel de Abreu (Bauru)Hospital Manoel de Abreu (Bauru)Hospital Estadual Américo BrasilienseHospital Estadual Américo BrasilienseUnicampUnicampHospital Estadual de SumaréHospital Estadual de SumaréAssociação Lar São Francisco de AssisAssociação Lar São Francisco de AssisHospital Estadual Porto Primavera (Rosana)Hospital Estadual Porto Primavera (Rosana)Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão PretoFaculdade de Medicina da USP de Ribeirão PretoHospital Estadual de Ribeirão PretoHospital Estadual de Ribeirão PretoSanta Casa de VotuporangaSanta Casa de VotuporangaAME (Ambularório Médico de Especialidades) de Votuporanga AME (Ambularório Médico de Especialidades) de Votuporanga