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1 Novo espetáculo traz músicas do segundo CD A Orquestra Filarmônica de Violas atualmente lança o segundo CD “Orquestra Filarmônica de Violas II”. Tal como o primeiro álbum homônimo, o segundo disco tem como base releituras de clássicos da autêntica música caipira como “Chico Mineiro”, de Tonico e Francisco Ribeiro e “Você Vai Gostar (Casinha Branca)” de Elpídio dos Santos, “Cana Verde” de Tonico e Tinoco, “A Coisa Tá Feia” de Tião Carreiro e Lourival dos Santos, entre outros. Ao mesmo tempo, a Filarmônica inova ao passear por outras vertentes da música brasileira com obras de Tom Jobim, Hermeto Paschoal e Elomar, além de composições inéditas de integrantes do grupo. O CD conta ainda com as participações especiais de Tetê Espíndola, interpretando “Índia” (José Asunción Flor / Manuel Ortiz Guerrero), Renato Brás em “Correnteza” (Tom Jobim e Luiz Bonfá), Lenine Santos em “Campo Branco” (Elomar) e Ana Gilli em “Romaria” (Renato Teixeira). O novo álbum representa um registro do atual momento da Filarmônica, que em seus pouco mais de dez anos de trajetória vem desenvolvendo e depurando uma sólida, inovadora e elaborada forma de criar e interpretar seus arranjos utilizando somente a viola caipira e sua vasta gama de sonoridades, timbres, dinâmicas, toques e ritmos - qualidade idealizada de forma pioneira por Ivan Vilela (que assinou a direção do novo CD e do grupo até 2010) e que representa o principal diferencial da Filarmônica em relação às outras orquestras de violas do país. Os arranjos são pensados de forma orquestral, divididos em várias vozes, as quais são interpretadas por diferentes naipes de violas, tal como os naipes das cordas, metais, madeiras e percussões de uma orquestra convencional. Ou seja, os violeiros são divididos em subgrupos que tocam linhas distintas, sejam de melodias, solos, contracantos, acompanhamentos, baixos ou toques e efeitos percussivos. Depois disso, as obras musicais ganham também um tratamento especial na forma de serem interpretadas pela Orquestra, a qual explora e se dedica a executar com precisão uma ampla gama de nuances, densidades e dinâmicas que vão desde o mais delicado pianíssimo até o mais expressivo e vigoroso fortíssimo. O conjunto final é expressivo, harmonioso, elaborado e rico em detalhes, resultado que emociona pela delicadeza e beleza que já se tornaram marcas do trabalho da Filarmônica. Em seu momento atual, a Filarmônica tem a direção artística dos músicos e arranjadores João Paulo Amaral, Elias Kopcak e Rodrigo Nali, e conta com um corpo diferenciado de violeiros, composto em sua maioria por agora músicos profissionais, vários deles bacharéis em música e que iniciaram seus estudos da viola no início da própria orquestra. Além de instrumentistas, parte deles são pesquisadores em música, alguns mestres e doutores na área. Essa qualidade técnica somada à experiência e dedicação dos dez anos de estrada, confere atualmente ao grupo seu momento de maior maturidade até aqui. ORQUESTRA FILARMÔNICA DE VIOLAS Orquestra formada apenas por violas caipiras, idealizada pelo violeiro Ivan Vilela, completa dez anos lançando seu segundo álbum

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Novo espetáculo traz músicas do segundo CDA Orquestra Filarmônica de Violas

atualmente lança o segundo CD “Orquestra Filarmônica de Violas II”. Tal como o primeiro álbum homônimo, o segundo disco tem como base releituras de clássicos da autêntica música caipira como “Chico Mineiro”, de Tonico e Francisco Ribeiro e “Você Vai Gostar (Casinha Branca)” de Elpídio dos Santos, “Cana Verde” de Tonico e Tinoco, “A Coisa Tá Feia” de Tião Carreiro e Lourival dos Santos, entre outros. Ao mesmo tempo, a Filarmônica inova ao passear por outras vertentes da música brasileira com obras de Tom Jobim, Hermeto Paschoal e Elomar, além de composições inéditas de integrantes do grupo. O CD conta ainda com as participações especiais de Te tê E sp índo la , i n t e r p re tando “Índia” (José Asunción Flor / Manuel Ortiz Guerrero), Renato Brás em “Correnteza” (Tom Jobim e Luiz Bonfá), Lenine Santos em “Campo Branco” (Elomar) e Ana Gilli em “Romaria” (Renato Teixeira).

O novo álbum representa um reg i s t ro do atua l momento da

Filarmônica, que em seus pouco mais de dez anos de trajetória vem desenvolvendo e depurando uma sólida, inovadora e elaborada forma de criar e interpretar seus arranjos utilizando somente a viola caipira e sua vasta gama de sonor idades, t imbres, dinâmicas, toques e ritmos - qualidade idealizada de forma pioneira por Ivan Vilela (que assinou a direção do novo CD e do grupo até 2010) e que representa o principal diferencial da Filarmônica em relação às outras orquestras de violas do país. Os arranjos são pensados de forma orquestral, divididos em várias vozes, as quais são interpretadas por diferentes naipes de violas, tal como os naipes das cordas, metais, madeiras e percussões de uma orquestra convencional. Ou seja, os violeiros são divididos em subgrupos que tocam linhas distintas, sejam de m e l o d i a s , s o l o s , c o n t r a c a n t o s , acompanhamentos, baixos ou toques e efeitos percussivos. Depois disso, as obras musicais ganham também um tratamento especial na forma de serem interpretadas pela Orquestra, a qual

explora e se dedica a executar com precisão uma ampla gama de nuances, densidades e dinâmicas que vão desde o mais delicado pianíssimo até o mais expressivo e vigoroso fortíssimo. O conjunto final é expressivo, harmonioso, elaborado e rico em detalhes, resultado que emociona pela delicadeza e beleza que já se tornaram marcas do trabalho da Filarmônica.

E m s e u m o m e n t o a t u a l , a Filarmônica tem a direção artística dos músicos e arranjadores João Paulo Amaral, Elias Kopcak e Rodrigo Nali, e conta com um corpo diferenciado de violeiros, composto em sua maioria por agora músicos profissionais, vários deles bacharéis em música e que iniciaram seus estudos da viola no início da p r ó p r i a o r q u e s t r a . A l é m d e instrumentistas, parte deles são pesquisadores em música, alguns mestres e doutores na área. Essa qualidade técnica somada à experiência e dedicação dos dez anos de estrada, confere atualmente ao grupo seu momento de maior maturidade até aqui.

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE VIOLAS

Orquestra formada apenas por violas caipiras, idealizada pelo violeiro Ivan Vilela, completa dez anos lançando seu segundo álbum

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O novo espetáculo é baseado no repertório do segundo CD e também recorda alguns arranjos do primeiro. Além da maior parte das obras que são interpretadas pela totalidade da orquestra, o show conta também com alguns arranjos executados por grupos menores, além dos solos especiais do Duo Catrumano, do quarteto Viola Arranjada e do violeiro João Paulo Amaral - trabalhos paralelos de alguns violeiros que fazem parte da Filarmônica. Espaço também para uma tradicional moda-de-viola executada a moda antiga, apenas pelas vozes de uma dupla de violeiros acompanhadas de uma viola. Além disso, o espetáculo contempla um roteiro permeado de declamações, poemas e comentários históricos da viola que valorizam as obras interpretadas e contextualizadas ao fundo pelo cenário projetado em telão, com vídeo-animações de Rodrigo Nali, a partir de ilustrações de Caetano de Lima e Celso Norte criadas especialmente para cada música.

O novo espetáculo tem o seguinte repertório básico: 1) “Primavera Pantaneira” (Messias da

Viola) – Arranjo: Vinícius Alves 2) “Casinha Branca” (Elpídio dos Santos) –

Arranjo: Elis Kopcak 3) “Chico Mineiro” (Tonico e Tinoco) –

Arranjo: João Paulo do Amaral

4) “Romaria” (Renato Teixeira) – Arranjo: Rodrigo Nali5) “São Jorge” (Hermeto Pascoal) – Arranjo:

Almir Cortes 6) “Improviso” (Antônio Madureira) – Arranjo: Rodrigo Nali/ Elias Kopcak7) “Anastácio” (Anderson Baptista) –

Arranjo: Anderson Baptista 8) “A Coisa tá Feia” (Tião Carreiro) – Arranjo: João Paulo Amaral9) “Vaca Estrela e Boi Fubá” (Patativa do

Assaré) – Arranjo: João Paulo Amaral 10) “Correnteza” (Tom Jobim e Luiz Bonfá) – Arranjo: Mário Feres11) “Cana Verde” (Tonico e Tinoco) –

Arranjo: Ivan Vilela 12) “O Menino da Porteira” (Teddy Vieira e Luizinho) – Arranjo: Ivan Vilela13) “Índia” (José Asunción Flor / Manuel

Ortiz Guerrero)– Arranjo: Zé Guerreiro 14) “Herói sem Medalha” (Pedro Bento eZé da Estrada)– Arranjo: Messias da Viola

Além dos novos arranjos, o repertório do show pode incluir também músicas do primeiro CD, tais como: Vide, Vida Marvada (Rolando Boldrin), Estrada da Vida (Zé Rico), Canoeiro (Alocin e Carreirinho), Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), Chalana (Mario Zan e Arlindo Pinto), L u a r do Sertão (Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco) entre outras.Classificação: LIVRE Duração: 60 minutos

Violas bem orquestradas:arranjos sofisticados e inovadores

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A Orquestra Filarmônica de Viola Caipira de Campinas concretiza o sonho das pessoas que saíram do interior e vieram para os grandes centros: viver numa cidade grande sem perder suas raízes. Este sonho tomou forma, agregou violeiros das mais diferentes classes sociais e culturais e se desenvolveu para concretizar-se em um trabalho musical rico e único. O grupo foi criado em agosto de 2001, através de um antigo projeto do músico Ivan Vilela que encontrou respaldo no então prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o qual viabiliza o projeto com a criação da então Orquestra de Violas de Campinas. O grupo atuou ligado à prefeitura apenas alguns meses, pois com o assassinato do prefeito, e consequente troca do secretário de cultura, extinguiu-se o apoio ao projeto. No entanto, seus integrantes, cerca de 40 no início de 2002, fundaram uma associação, o Núcleo da Cultura Caipira e tomaram para si a continuidade do projeto. A partir daí, sob a direção de Ivan Vilela, inicia-se a trajetória independente da orquestra que hoje já acumula centenas de apresentações em cidades de todo o Estado de São Paulo e Minas Gerais. Paralelamente, o Núcleo da Cultura Caipira passou a desenvolver oficinas culturais das mais diversas naturezas (iniciação à viola, luthieria, culinária

caipira, etc), tendo como objetivo o resgate e difusão da cultura caipira. Em 2002, a orquestra foi agraciada com a Medalha Carlos Gomes, honraria concedida pela Câmara Municipal de Campinas por sua contribuição à cultura brasileira.  Em 2004, o grupo realizou uma das mais importantes apresentações de sua carreira, levando um recorde de público para a Sala São Paulo, uma das mais importantes salas de concerto do país, dentro do projeto “Concertos Matinais” de curadoria do maestro Gil Jardim. Ainda em 2004, adotou o nome de Orquestra Filarmônica de Violas, no intuito de diferenciar seu trabalho das demais orquestras de violas do país. No início de 2005, lançou seu primeiro CD pelo selo Zabumba, com distribuição da Hob digital. O álbum que traz clássicos como “Vide Vida Marvada” (Rolando Boldrin), “Chalana” (Mário Zan e Arlindo Pinto), “Menino da Porteira” (Teddy Vieira e Luizinho), “Asa Branca” (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira) e “Cabocla Tereza” (Raul Torres e João Pacífico), e contou com participações especiais das cantoras Ana Luiza, Ná Ozzetti e Suzana Salles, foi indicado ao Prêmio Rival BR Petrobrás, na categoria “Atitude”, ganhando destaque e elogios da crítica especializada em nível nacional.

Orquestra Filarmônica de Violasuma década dedicada à viola caipira

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O alto nível do trabalho apresentado levou o grupo a participar de diversos programas de TV como “Viola, Minha Viola”, da TV Cultura; “Célia & Celma”, no Canal Rural; “Espaço Mix”, na TV Século XXI, “Nos Braços da Viola”, de Saulo Laranjeira, na TV Brasil, além de reportagens especiais e entrevistas em programas jornalísticos como o “Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Bom Dia São Paulo”, “Antena Paulista”, “Globo Ciência”, “Globo Rural”, todos da Rede Globo, além de outros nas emissoras EPTV, TVB, SBT, Bandeirantes, Record e TV PUCC.No final de 2008 a Orquestra é contemplada no Edital ProaAC, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, para realizar o projeto “Viola na Trilha dos Bandeirantes”, pelo qual excursionou para uma série de apresentações em cidades ribeirinhas do Rio Tietê. No final de 2010 o grupo entrou em estúdio para gravar seu segundo CD, sob direção de Ivan Vilela, sendo este o último trabalho do músico com a Orquestra, já que no início de 2011 desligou-se do grupo em função de projetos pessoais. A direção artística foi assumida por João Paulo Amaral, Elias Kopcak e Rodrigo Nali, responsáveis também pela concepção do novo espetáculo baseado no segundo CD, o qual teve seu pré-lançamento realizado em dezembro de 2011, no teatro do SESI Campinas.

Orquestra Filarmônica de Violas, sediada em Campinas e levando ao público, música e cultura de qualidade.

TURNÊ PAULISTAORQUESTRA FILARMÔNICA DE VIOLAS

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Este projeto prevê uma turnê de lançamento do segundo álbum da Orquestra Filarmônica de Violas de Campinas. Esta turnê ocorrerá em 6 cidades do Estado de São Paulo: Ribeirão Preto, Bauru, Piracicaba, Jundiaí, Itatiba e São Paulo (capital), sendo 01 espetáculo em cada município selecionado. Todas os espetáculos serão sediados em teatros com infraestrutura adequada e com entrada gratuita.

Realização:

Contato:

Victor Lessa +55 (19) 9341-4163Vinícius Muniz +55 (19) 9201-2934Thiago Rossi +55 (19) [email protected]

ORÇAMENTO:Pré produção: R$ 28.200,00Produção e execução: R$ 84.400,00Assessoria de imprensa: R$22.980,00Elaboração e agenciamento: R$13.608,00TOTAL: R$149.688,00