Órgão responsável: telecomunicações brasileiras s.a

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TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. TELEBRÁS Vinculada ao Ministério das Comunicações 1 ___________________________________________________________________________________________________ Setor Comercial Sul, Quadra 09 Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200 Tel: (61) 3415-2800 Fax: (61) 3415-2783 [email protected] TERMO DE REFERÊNCIA Aquisição de enlaces de rádios digitais compostos de equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema de gerência e serviços de instalação, operação inicial e treinamento.

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TERMO DE REFERÊNCIA

Aquisição de enlaces de rádios digitais compostos de equipamento de

radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema de gerência e serviços

de instalação, operação inicial e treinamento.

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1. OBJETO

1.1 Contratação, mediante Registro de Preços, de solução de enlaces de rádios

digitais, composta de equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante,

torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação, treinamento,

operação inicial, com garantia, visando a implantação do Programa Nacional de

Banda Larga – PNBL, em diversos estados do país, consoante as diretrizes

contidas nos artigos 1º e 4º do Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010, de

acordo com as especificações e quantidades estimadas constantes deste

instrumento e seus anexos.

2. INTRODUÇÃO

2.1 O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado - foi criado pelo

Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso à internet em banda larga

no país. Neste contexto, a banda larga será uma importante ferramenta de

inclusão, que contribuirá para reduzir as desigualdades e garantir o

desenvolvimento econômico e social brasileiro.

2.2 A implantação do Programa teve início com a publicação do Decreto nº 7.175, de

12 de maio de 2010, que lançou as bases para as ações a serem construídas e

implantadas coletivamente.

2.3 As ações do Programa estão organizadas em quatro grandes dimensões:

2.3.1 Ações regulatórias que incentivem a competição e normas de

infraestrutura que induzam à expansão de redes de telecomunicações;

2.3.2 Ações de incentivos fiscais e financeiros à prestação do serviço de

acesso em banda larga, com o objetivo de colaborar para redução do preço ao

usuário final;

2.3.3 Ações de política produtiva e tecnológica, capazes de atender

adequadamente à demanda gerada pelo PNBL; e

2.3.4 Ações de implantação de uma rede de comunicação nacional, com

foco de atuação no atacado, neutra e disponível para qualquer prestadora que

queira prestar o serviço de acesso em banda larga.

2.4 Especificamente, em relação à última dimensão do PNBL, caberão à TELEBRÁS a

implantação e gestão desta rede de telecomunicações conforme descrito no

artigo 4° do referido decreto.

(...)

Art 4° “Para a consecução dos objetivos previstos no art. 1°, nos termos do inciso VII

do art. 3o da Lei no 5.792, de 11 de julho de 1972, caberá à Telecomunicações

Brasileiras S.A. - TELEBRÁS:

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I - implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal;

II - prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em banda larga

para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento,

telecentros comunitários e outros pontos de interesse público;

III - prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados

por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins

lucrativos; e,

IV - prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários finais, apenas

e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços.

(...)

2.5 Além da revitalização da TELEBRÁS, o Decreto 7.175/2010 instituiu:

(...)

Art 1°“Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga - PNBL como o objetivo de

fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de

informação e comunicação, de modo a:

I - massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga;

II - acelerar o desenvolvimento econômico e social;

III - promover a inclusão digital;

IV - reduzir as desigualdades social e regional;

V - promover a geração de emprego e renda;

VI - ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadãos o uso dos

serviços do Estado;

VII - promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação;

e

VIII - aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.

(...)

2.6 Para cumprir as obrigações emanadas do Decreto 7.175/2010, a TELEBRÁS

elaborou um projeto de implantação de uma rede de transporte de dados que

contempla:

2.6.1 a utilização das fibras óticas disponíveis nas empresas do Governo

Federal,

2.6.2 uma solução baseada na tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division

Multiplexing), que irá criar um meio de transporte de dados óptico – Backbone

Óptico,

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2.6.3 uma solução baseada na tecnologia Ethernet/ IP/ MPLS que irá dotar a

rede de flexibilidade e qualidade para a implementação de diversos serviços de

transporte de dados,

2.6.4 uma solução baseada na tecnologia sem fio, que irá possibilitar a

capilarização da rede de telecomunicações nacional, por meio da implantação de

Backhaul, que são redes de transporte de dados que irão interligar os municípios

ao Backbone,

2.6.5 uma solução de abrigos padronizados de telecomunicações do tipo

container e gabinetes com os respectivos equipamentos de energia,

climatização, segurança, entre outros, que serão implantados para suportar os

elementos anteriores.

2.7 Para compor o processo de contratação foram elaborados Termos de

Referência, conforme os itens descritos acima, visando a modularidade do

conjunto com objetivo de possibilitar a participação de vários fornecedores

especializados em cada ramo de atuação e suas respectivas etapas.

2.8 Neste Termo de Referência e em seus Anexos estão contempladas as

especificações detalhadas das características mínimas necessárias dos

equipamentos de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema

de gerência, serviços de instalação, treinamento, operação inicial com garantia e

demais itens necessários ao perfeito funcionamento do radioenlace.

3. JUSTIFICATIVA

3.1 Consoante o exposto, extrai-se que mediante o Decreto 7.175, de 12 de maio de

2010, o Governo Federal busca melhorar o paradigma da infraestrutura de

telecomunicações no país, ao instituir o PNBL, no qual estabelece à

Telecomunicações Brasileiras S.A – TELEBRÁS, as seguintes competências:

provimento da rede privativa de comunicação da administração pública federal;

suporte a políticas públicas de conexão a Internet em banda larga; provimento da

infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações; e, prestação

de serviço de conexão em banda larga aos usuários finais, apenas e tão

somente em localidades onde inexista oferta adequada desse serviço.

3.2 A migração e massificação de vários serviços baseados na Web, a convergência

de tecnologias e a estratégia de utilizar a Internet como ferramenta importante

para o Governo interagir com o próprio Governo, com as empresas e

principalmente com o cidadão, tem elevado a demanda por infraestrutura de

redes de telecomunicações, tanto para o transporte de alta capacidade de dados,

quanto para a entrega dos dados em diversos locais, a chamada “última milha”

ou acesso.

3.3 O cenário atual de telecomunicações do país é caracterizado por uma oferta

deficitária de infraestrutura de redes de telecomunicações em vários municípios,

baixa concorrência, cobertura limitada e prática de preços elevados, fatores que

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restringem o acesso à banda larga a muitos cidadãos e não permite a adoção da

estratégia de utilizar a Internet como instrumento para fomentar o

desenvolvimento e a integração da sociedade.

3.4 A implantação de uma rede de telecomunicações de abrangência nacional

proporcionará benefícios ao desenvolvimento do Brasil, cujos principais

benefícios esperados são:

3.4.1 Maior integração dos Governos – federal, estadual, distrital e municipal

proporcionando agilidade, eficiência e transparência nos processos, como a troca

de informações (cadastros), convênios para repasse de verbas, entre outros.

3.4.2 Maior integração e compartilhamento de infraestrutura de rede com os

Governos – federal, estadual, distrital e municipal.

3.4.3 Maior oferta de serviços de governo eletrônico proporcionando uma maior

interação e atendimento das necessidades do cidadão, como serviços

relacionados à saúde, educação, segurança pública, previdência, entre outros.

3.4.4 Maior desenvolvimento regional (interiorização) proporcionando alternativas

de emprego e renda, como a instalação de unidades de “Call Center” no interior,

o desenvolvimento de pequenos prestadores locais de serviço de internet, entre

outros.

3.4.5 Oferta de uma infraestrutura alternativa de transporte de dados para

governos e iniciativa privada, dotando o país de uma malha de transporte

robusta, interconectando diversas redes e proporcionando, em casos de falhas,

rotas físicas distintas para o transporte dos dados.

3.4.6 Oferta de acessos a Internet, em banda larga, a preços acessíveis às

classes C, D e E, apoiados pela implantação da infraestrutura de Backbone e

Backhaul da rede de telecomunicação nacional e pela parceria com prestadores

de serviços de telecomunicações.

3.5 Para as finalidades já descritas, será necessário implantar uma rede nacional de

telecomunicações com alta escalabilidade, modularidade e capacidade técnica,

mediante a instalação e configuração de equipamentos de altíssima capacidade

de tráfego no seu núcleo, rádios de comunicação de alta capacidade nas

infraestruturas de derivação intermediárias, bem como de equipamentos

IP/MPLS para modelar os serviços e para suportar toda a eletrônica implantada.

3.6 Registra-se que já existe infraestrutura de cabos ópticos, que compõe as redes da

ELETROBRAS e da PETROBRAS, instalados em diversas regiões do país, os

quais serão disponibilizados à TELEBRÁS, consoante as determinações contidas

no Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010. De sorte que tal realidade foi

fundamental para nortear a decisão do Governo Federal no sentido de instituir o

Programa Nacional de Banda Larga, haja vista que reduzirá de forma

significativa os custos e os prazos para a sua implantação.

3.7 O projeto da rede de telecomunicações nacional considerou como principais

premissas a confidencialidade de informações estratégicas governamentais, a

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alta capacidade de transporte de dados, a flexibilidade, escalabilidade e,

principalmente, a disponibilidade da rede, visando suprir as demandas do

Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado.

3.8 Para a construção desta rede de telecomunicações nacional faz-se necessária a

aquisição de solução de enlaces de rádios digitais composta por equipamento de

radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema de gerência,

serviços de instalação, treinamento e operação inicial, com garantia, constituindo

a aquisição de tais itens essenciais à implantação dos enlaces.

4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO

4.1 O objeto desse termo de referência enquadra-se na categoria de bens e serviços

comuns, de que trata a Lei nº 10.520/2002 e o Decreto nº 5.450/2005, por

possuírem padrões de desempenho e características gerais e específicas

usualmente encontradas no mercado, podendo ser licitado por meio da

modalidade Pregão.

4.2 As contratações em questão serão realizadas mediante Sistema de Registro de

Preços (SRP), conforme o Decreto Nº 3.931, de 19 de setembro 2001.

4.3 A agilidade e simplicidade proporcionada pelo Pregão, aliada ao SRP, possibilita

que a contratação seja ajustada à necessidade de cada projeto executivo. Essa

flexibilidade é imprescindível uma vez que ajustes finais são necessários após a

realização de medidas de campo.

4.4 O SRP também possibilitará à CONTRATANTE a adequação das contratações às

prioridades decorrentes das políticas públicas, bem como à disponibilidade

orçamentária para implementação da rede.

4.5 A contratação objetiva, por fim, respeitada a isonomia entre os LICITANTES,

selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e promover o

desenvolvimento nacional, garantindo a boa qualidade dos equipamentos e

softwares de empresas comprometidas com o desenvolvimento do país e a

custos mais reduzidos, contribuindo para o fortalecimento dos vários segmentos

da economia brasileira e para a diminuição dos gastos governamentais.

5. DESCRIÇÃO DO OBJETO

5.1 O objeto deste termo é a contratação de solução de enlaces de rádios digitais a

serem utilizados na rede de telecomunicações nacional, sendo esses compostos

de equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, solução

de gerência de elementos, estudo de viabilidade técnica, treinamento, operação

inicial com reposição de equipamentos e partes componentes do sistema,

incluindo garantia e assistência técnica, e serviços de instalação, descritos e

especificados no ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II –

ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, e ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE

TÉCNICA.

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5.2 Para efeito dessa contratação entende-se como:

5.2.1 Ponto de Presença (PoP): estação de telecomunicações estabelecida

junto ao Backbone, responsável pela capilarização do tráfego demandado pelos

municípios a serem atendidos.

5.2.2 Rota: é o conjunto de radioenlaces necessário para atender um ou mais

municípios, podendo utilizar repetição, a partir de uma estação de

telecomunicação do Backbone (PoP).

5.2.3 Radioenlace: é a conexão de dois pontos geográficos, distintos, com

equipamentos rádio digital de alta capacidade.

5.2.4 Estação Terminal de Rádio: é a estação que está localizada na sede do

município.

5.2.5 Estação Repetidora de Rádio: é a estação intermediária que será

implantada sempre que não for possível um enlace direto entre o ponto de

presença (PoP) e a estação terminal de rádio.

5.3 O objeto deste Termo de Referência está organizado em 4 (quatro) grupos

distintos denominados anéis Sudeste, Nordeste, Sul e Rede Norte (formada por

ramificações da região Norte e Centro-Oeste), que compõem a rede nacional e

que deverão ser considerados pela LICITANTE na elaboração de sua proposta

para a formação da Ata de Registro de Preços:

5.3.1 Rádios Digitais

5.3.2 Antenas e sistemas irradiantes

5.3.3 Torres / Postes

5.3.4 Sistema de Gerência de Elementos - Rádio

5.3.5 Estudo de Viabilidade Técnica

5.3.6 Treinamento

5.3.7 Operação Inicial

5.4 Também fazem parte do escopo do objeto todo software necessário e suficiente

para permitir o funcionamento dos radioenlaces, incluindo sistemas operacionais,

sistemas de gerenciamento de bancos de dados, quando necessários, e módulos

de software embarcados nos equipamentos. O software deverá ser fornecido

livre de quaisquer limites, tais como: o número de equipamentos ou objetos

gerenciados, elementos de rede, número de usuários, numero de servidores,

numero de CPU/CORE e tamanho de memória ou do banco de dados.

5.5 Rádios Digitais

5.5.1 Para os fins dessa contratação, o backbone óptico da rede de transporte do

PNBL foi dividido em anéis assim denominados: Anel Sudeste, Anel Nordeste, e

Anel Sul, com ramificações, conforme o trajeto de fibras ópticas a serem

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utilizadas. Neste termo de referência, as ramificações na região Norte e Centro-

Oeste do Brasil estão incluídas na Rede Norte. Os trajetos estão apresentados

no mapa abaixo.

Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico

5.5.2 A partir do backbone óptico foram considerados os municípios cujas sedes

situam-se até 50 (cinquenta) km e até 100 (cem) km dos PoP, como potenciais

locais de atendimento por meio do PNBL. Na Tabela 1 estão apresentados os

quantitativos de PoP, municípios e a extensão do backbone óptico instalado.

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Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoP e Municípios

5.5.3 Na composição do backhaul, os PoP efetuarão a agregação do tráfego.

Nessa topologia, o PoP é o ponto de partida do enlace de rádio digital na

derivação do tráfego, pois será o local onde a infraestrutura do anel óptico será

aberta para coleta e distribuição do tráfego.

5.5.4 Com origem nos PoP, serão implementados enlaces de rádio digital full-

duplex com destino à sede dos municípios distantes do backbone óptico. Para

essa contratação, foram consideradas 2 (duas) topologias básicas de enlace:

5.5.4.1 Rota com um Radioenlace Ponto-a-ponto

POP do Backbone

Sede de Município

Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto-a-ponto

Extensão das fibras ópticas

(km)

Qtde. PoP

Qtde. Municípios Potenciais (distância do backbone) Qtde. Total

Municípios

até 50 km

entre 50 km e 100 km

Anel Sudeste 3.872 59 472 517 989

Anel Nordeste 5.941 73 783 502 1.285

Anel Sul 2.892 32 547 0 547

Rede Norte 6.364 77 224 0 224

Total 19.069 241 2.026 1.019 3.045

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5.5.4.2 Rota Ponto-a-ponto Com Repetição

A - POP do

Backbone

B - Sede de

Município

Estação RepetidoraEstação Repetidora

Figura 3 – Rota com repetições

5.5.5 As rotas terão origem nos PoP e serão compostas por radioenlaces para

atender uma ou mais sedes dos municípios, conforme solicitação específica da

TELEBRÁS e o estudo de viabilidade técnica elaborado pela CONTRATADA,

sendo esse submetido à aprovação da TELEBRÁS.

5.5.6 Os radioenlaces deverão atender aos requisitos técnicos estabelecidos no

ANEXO I - Especificação Técnica.

5.6 Antenas e Sistemas Irradiantes

5.6.1 As antenas e sistemas irradiantes deverão possuir características que

atendam com eficiência o funcionamento das rotas definidas, por meio do uso de

rádios digitais. Deverão ser consideradas como características mínimas, sem

prejuízo das demais, os tipos de polarização, o plano de freqüência, a distância

entre enlaces, o ganho calculado para o enlace, o diâmetro e demais parâmetros

que serão definidos no estudo de viabilidade técnica.

5.6.2 A especificação das antenas encontra-se descrita do ANEXO I –

Especificação Técnica.

5.6.3 O fornecimento e instalação das antenas, seus conectores, cabos de RF

e/ou FI, respectivos acessórios nas quantidades necessárias, bem como todo e

qualquer material utilizado nas suas instalações é de responsabilidade da

CONTRATADA.

5.7 Torres e Postes

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5.7.1 A especificação detalhada das torres e postes de radiocomunicação

encontra-se descrita no ANEXO I – Especificação Técnica.

5.8 Estudo de Viabilidade Técnica

5.8.1 Estudo preliminar que tem por objetivo definir as características técnicas do

radioenlace, tais como: cálculo de enlace compreendendo, entre outros itens que

se fizerem necessários, a definição de faixa de frequência de operação, a

disponibilidade de canalização na região, os níveis de potência transmitida e

recebida, a altura das torres ou postes e suas especificações, tipo e altura das

antenas e demais parâmetros técnicos necessários ao perfeito funcionamento do

radioenlace.

5.8.2 As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação da

TELEBRÁS, que definirá os quantitativos dos itens da ata de registro de preço a

serem contratados para o atendimento do radioenlace.

5.8.3 A especificação deste item está detalhada no ANEXO III - Estudo de

Viabilidade.

5.9 Sistema de Gerência de Elementos

5.9.1 Os equipamentos de radioenlaces deverão ser fornecidos com a sua

respectiva plataforma de gerência e com os serviços associados: configuração,

instalação, ativação, treinamento e garantia de funcionamento de equipamentos

novos, conforme as especificações e condições constantes neste instrumento e

seus anexos.

5.9.2 A especificação detalhada da plataforma de gerência encontra-se descrita

no ANEXO I - Especificação Técnica.

5.10 Treinamento

5.10.1 Os treinamentos serão de natureza teórica e prática devendo

abranger todos os equipamentos, componente e softwares das soluções

ofertadas em seus aspectos mais relevantes. Deverá prover ainda todas as

facilidades que permitam viabilizar a O&M dos equipamentos e sistemas, pelos

treinandos.

5.10.2 A especificação do Treinamento encontra-se descrita no ANEXO II

– Especificações de Serviços.

5.11 Operação Inicial

5.11.1 O serviço de Operação Inicial consiste em operar, monitorar e executar a

manutenção preventiva e corretiva do objeto, e incluirá o provimento e

reposição de equipamentos e unidades componentes dos sistemas

adquiridos. O serviço de Operação Inicial será em regime 24 (vinte e quatro)

horas x 7 (sete) dias por semana. Terá a duração de 180 (cento e oitenta)

dias, a contar de 15 dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que

seu encerramento ficará condicionado à aprovação por parte da

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CONTRATANTE. Este serviço deverá ser considerado separadamente

dentro de cada anel/rede ou grupo, definido no item 5.3 e deve ser cotado

por unidade de radioenlace instalada.

5.11.2 A especificação da Operação Inicial encontra-se descrita no ANEXO II –

Especificações de Serviços.

5.12 Quantitativos por grupo ou anel

5.12.1 O objeto deste Termo de Referência será composto pelos itens descritos

no item 5.3, os quais estão descritos abaixo e organizados em tabelas para

cotação e formação de Registro de Preços.

5.12.2 Estas tabelas também indicam os quantitativos estimados para cada um

dos itens da contratação. Esses valores servem para balizar a licitante em

relação à expectativa para as futuras aquisições da TELEBRÁS. Destaca-se que

esses quantitativos não representam qualquer compromisso ou obrigação de

contratação por parte da TELEBRÁS, devendo esta decisão levar em

consideração, entre outros fatores, o Estudo de Viabilidade Técnica indicado no

item 5.8.

5.12.3 Os indicativos existentes nas tabelas, referentes às faixas de frequências

sugeridas refletem estimativa de aplicação dos radioenlaces, não devendo

constituir parâmetro único a ser considerado. A disponibilidade de canalização na

região a ser atendida e o eventual congestionamento do espectro, além dos

custos dos radioenlaces nas faixas de frequências possíveis, deverão ser

avaliados de tal forma que seja possível ofertar, dentro do preconizado no

escopo do edital, sistemas que permitam minimizar os custos globais de

implantação.

5.12.4 Os equipamentos de radiocomunicações e demais componentes dos

radioenlaces, no que se aplicar, deverão possuir certificação expedida ou aceita

pela ANATEL, bem como atender aos limites de exposição a campos elétricos,

magnéticos e eletromagnéticos, quando se tratar de equipamentos emissores de

radiofrequências, de acordo com a regulamentação vigente expedida pela

ANATEL.

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5.12.5 GRUPO I – ANEL SUDESTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17

11 Torre 100m de altura com instalação 28

12 Torre 80m de altura com instalação 96

13 Torre 60m de altura com instalação 34

14 Torre 50m de altura com instalação 212

15 Torre 40m de altura com instalação 53

16 Torre 30m de altura com instalação 193

17 Torre 20m de altura com instalação 29

18 Poste metálico de 50 m de altura 212

19 Poste metálico de 40 m de altura 53

20 Poste metálico de 30 m de altura 223

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2198

24 Estudo de Viabilidade Técnica 989

Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE

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5.12.6 GRUPO II - ANEL NORDESTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26

11 Torre 100m de altura com instalação 58

12 Torre 80m de altura com instalação 195

13 Torre 60m de altura com instalação 105

14 Torre 50m de altura com instalação 242

15 Torre 40m de altura com instalação 90

16 Torre 30m de altura com instalação 232

17 Torre 20m de altura com instalação 37

18 Poste metálico de 50 m de altura 242

19 Poste metálico de 40 m de altura 90

20 Poste metálico de 30 m de altura 269

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 2910

24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285

Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE

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5.12.7 GRUPO III – ANEL SUL

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10

11 Torre 100m de altura com instalação 20

12 Torre 80m de altura com instalação 78

13 Torre 60m de altura com instalação 39

14 Torre 50m de altura com instalação 79

15 Torre 40m de altura com instalação 29

16 Torre 30m de altura com instalação 149

17 Torre 20m de altura com instalação 15

18 Poste metálico de 50 m de altura 79

19 Poste metálico de 40 m de altura 29

20 Poste metálico de 30 m de altura 164

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 1203

24 Estudo de Viabilidade Técnica 547

Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL

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5.12.8 GRUPO IV – REDE NORTE

Item Descrição Quantidade Estimada

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28

11 Torre 100m de altura com instalação 30

12 Torre 80m de altura com instalação 27

13 Torre 60m de altura com instalação 115

14 Torre 50m de altura com instalação 32

15 Torre 40m de altura com instalação 30

16 Torre 30m de altura com instalação 47

17 Torre 20m de altura com instalação 9

18 Poste metálico de 50 m de altura 32

19 Poste metálico de 40 m de altura 30

20 Poste metálico de 30 m de altura 55

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1

22 Treinamento 8

23 Operação Inicial 592

24 Estudo de Viabilidade Técnica 224

Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE

5.13 A LICITANTE deverá autorizar a reprodução da documentação fornecida para uso da TELEBRÁS e suas subcontratadas.

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6. DA APLICAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 495/2010

6.1 Tendo em vista o § 2º do Art. 4 do Decreto 7.175/2010, que indica que a rede de

suporte ao Programa Nacional de Banda Larga tem caráter estratégico, aplicar-

se-á a essa contratação o disposto no § 12º do Art. 3 da Lei 8.666/93, alterado

pela Medida Provisória 495/2010, que estabelece que nas contratações de

sistemas estratégicos de Tecnologia de Informações e Comunicações é

permitida a restrição do certame a bens e serviços com TECNOLOGIA

DESENVOLVIDA no Brasil e produzidos de acordo com o PROCESSO

PRODUTIVO BÁSICO - PPB definido na Lei 10.176/2001.

6.1.1 Em observância aos dispositivos legais acima mencionados, a participação

nesta licitação ficará restrita aos LICITANTES que atendam os requisitos acima

citados para os itens 1 a 3 em cada um dos grupos, conforme as tabelas

definidas no item 5.12.1 deste instrumento.

6.2 Encerrada a etapa de lances o pregoeiro solicitará que todas as LICITANTES

enviem a comprovação da certificação relativa à TECNOLOGIA

DESENVOLVIDA no Brasil e ao PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO – PPB, no

prazo de até 02 (duas) horas, procedendo, a partir da análise da respectiva

documentação, a reclassificação das propostas. Em seguida, solicitará o envio

da proposta melhor classificada e após o exame dessa proposta, quanto à

compatibilidade do preço em relação ao estimado para a contratação e sua

exeqüibilidade, poderá a seu critério, efetuar diligências, inclusive no que tange à

apresentação de amostras.

6.3 Na hipótese de não existirem LICITANTES que atendam as condições descritas

no item 6.1, subitem 6.1.1 e item 6.2, excepcionalmente, não se aplicará a

restrição em questão e o pregoeiro procederá à avaliação de todas as propostas

apresentadas.

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7. DOS ASPECTOS TÉCNICOS DA PROPOSTA

7.1 Todos os componentes necessários ao perfeito funcionamento de cada um dos

itens do objeto devem estar discriminados e precificados na proposta.

7.2 Qualquer item adicional à Planilha de Formação de Preço, que vier a ser

necessário para garantir o perfeito funcionamento, quando ocorrer a implantação

em campo, será de total responsabilidade da CONTRATADA, não cabendo ônus

algum à TELEBRÁS.

7.3 Entende-se como perfeito funcionamento: compatibilidade do objeto com todas as

descrições deste Termo de Referência e seus anexos, bem como o atendimento

às exigências da legislação vigente.

7.4 Os quantitativos expostos não representam qualquer compromisso de aquisição

por parte da TELEBRÁS.

7.5 As propostas devem conter toda documentação necessária para subsidiar o

julgamento técnico das soluções ofertadas, incluindo manuais técnicos e outros

documentos que a LICITANTE julgar necessário. No caso de entender tais

documentos como insuficientes para a análise, poderá a TELEBRÁS, a seu

critério, solicitar complementação a ser apresentada em até 48 horas.

7.6 Poderão, ainda, os LICITANTES apresentar quaisquer considerações e

informações importantes que os LICITANTES julgarem necessárias e relevantes.

7.7 A proposta deverá conter os seguintes documentos, os quais deverão ser

apresentados em papel e em mídia eletrônica:

7.7.1 Planilhas de Formação de Preço (conforme modelo do ANEXO IV –

PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO) para cada item, detalhando

individualmente os preços e nos quantitativos estimados dos componentes,

software, serviços de instalação, frete, impostos, assim como quaisquer outros

insumos que signifiquem custos financeiros.

7.7.2 Declaração de Garantia da Não descontinuação dos equipamentos.

7.7.3 Folders e outros documentos de divulgação comercial dos equipamentos.

7.7.4 Resumo do Escopo de Fornecimento.

7.7.5 Documentação referente à Habilitação Técnica, descrita no item 8 do presente Termo de Referência.

7.7.6 Comprovação ponto a ponto, por escrito, do atendimento aos requisitos

técnicos e às funcionalidades requeridas, de acordo com o ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS e

ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, de acordo com o exemplo contido

na Planilha a seguir:

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7.8 A comprovação por escrito do atendimento aos requisitos técnicos e às

funcionalidades requeridas para os equipamentos e softwares, referentes ao item

anterior, independentemente de qualquer teste que a TELEBRÁS julgue

conveniente realizar, segundo as condições do item 6, devem ser comprovadas

por meio de apresentação ponto-a-ponto referenciando a documentação oficial

do fabricante. Nessa comprovação, para cada item de aquisição, deve ser

apresentada a comprovação de cada funcionalidade ou parâmetro de

desempenho exigido por meio da referência ao documento oficial incluindo

página e parágrafo aonde pode ser encontrada a menção expressa ao

atendimento a funcionalidade.

7.9 Em relação às funcionalidades para as quais o presente Termo expressamente

permitir a entrega posterior, caberá a LICITANTE, comprovar, por meio de carta

ou documento oficial do respectivo fabricante o atendimento futuro e a data de

entrega nas condições expressas no presente Termo, para as quais, eventuais

atrasos estarão sujeitas às penalidades e sanções previstas no presente Termo

de Referência.

7.10 Todas as especificações constantes deste Termo de Referência devem ser

consideradas como mínimas necessárias para a qualificação das propostas.

Assim, a LICITANTE pode apresentar em sua proposta equipamentos, serviços

ou sistemas que superem as características técnicas aqui descritas, tanto em

dimensionamento quanto em funcionalidades. Entretanto, como se trata de

contratação pelo melhor preço, será tal proposta julgada em condições de

Lote XX

Item do Anexo I do TR

Descrição Atendimento Referência

na Proposta

Sim Não

1.1 ARQUITETURA - - -

1.1.1

Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de transceptores de radiocomunicação composto de 1 (um) IDU, 1 (um) ODU na configuração SPLIT ou com RF

montada dentro do bastidor;

1.1.1.1

Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada IDU (InDoor Unit);

.

.

.

.

.

.

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igualdade com a de outros LICITANTES que apresentarem propostas

habilitadas.

7.11 Para efeitos de mitigação de dúvidas futuras quanto a funcionalidades técnicas e

dimensionamento da capacidade de equipamentos deverão ser adotados os

termos do presente termo de referência, salvo quando a proposta da LICITANTE

apresentar equipamentos com características técnicas ou desempenho

superiores às aqui exigidas. Nessa situação prevalecerá, a critério da

TELEBRÁS, o que lhe for de maior vantajosidade.

7.12 Excepcionalmente, será admitida a subcontratação de serviços acessórios e

complementares. No entanto, a CONTRATADA será a única e exclusiva

responsável pela execução do objeto, não tendo a SUBCONTRATADA qualquer

vínculo com a TELEBRÁS.

7.12.1 Adicionalmente, as empresas subcontratadas deverão possuir qualificação

técnica adequada ao escopo dos serviços em que atuarão, sujeitando-se ainda a

anuência e critério da TELEBRÁS;

7.12.2 A subcontratação será admitida para os serviços acessórios e

complementares objeto do estabelecido no Anexo II – Especificações dos

Serviços. Nessa situação, caberá à CONTRATADA informar a subcontratação à

TELEBRÁS, definindo seu escopo e apresentando a respectiva documentação

comprobatória. Nessa condição toda a responsabilidade do cumprimento

contratual é da LICITANTE, inclusive por qualquer vício com respeito às

legislações trabalhistas e previdenciárias.

8. HABILITAÇÃO

8.1 A LICITANTE deverá apresentar com relação à qualificação técnica:

8.1.1 Registro ou inscrição na entidade profissional competente, Conselho

Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.

8.1.2 Certificado de Homologação emitido pela ANATEL, referente aos

equipamentos de radiocomunicações e demais passiveis de certificação, conforme

regulamentação vigente. Poderá ser aceito, em caráter excepcional, neste momento,

declaração do Organismo Certificador Designado – OCD atestando a conformidade

do produto com as normas estabelecidas pela ANATEL, e que o mesmo encontra-se

em processo de homologação junto àquele órgão. Neste caso, até a assinatura do

contrato de fornecimento dos equipamentos, a LICITANTE deverá apresentar cópia

válida dos respectivos certificados de homologação expedidos pela ANATEL.

8.1.3 Declaração de que possui aparelhamento técnico adequado para a

execução do objeto, discriminando as suas instalações, apresentando a relação do

pessoal técnico especializado incumbido da execução dos serviços, com a indicação

da qualificação profissional dos principais membros da sua equipe técnica.

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8.1.4 Apresentar atestado de capacidade técnica (A.C.T), expedido por pessoa

jurídica de direito público ou privado que comprove que a LICITANTE tenha

executado serviços ou fornecido produtos compatíveis em características com o

objeto deste Termo, qual seja:

8.1.5 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) torres de 20 (vinte) a

50 (cinqüenta) metros.

8.1.6 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) torres de 60

(sessenta) a 100 (cem) metros.

8.1.7 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) postes de 20 (vinte)

a 50 (cinqüenta) metros.

8.1.8 Fornecimento e instalação de no mínimo 100 (cem) rádios digitais em

microondas e sistemas irradiantes na faixa de freqüência de 5 GHz a 23 GHz.

9. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS,

SOLUÇÕES E SERVIÇOS

9.1 O fornecimento de equipamentos e serviços ocorrerá a partir de contratos gerados

com base na ata de registro de preços. A partir desse contrato serão geradas

Ordens de Serviço para a execução do objeto.

9.2 Os prazos de fornecimento dos equipamentos e serviços terão início a partir da

emissão de uma Ordem de Serviço (O.S.) pela TELEBRÁS e a entrega e

instalação dos itens deverão ocorrer em conformidade com as quantidades

contratadas na OS e de acordo com o cronograma à ela vinculado e

estabelecidos nas tabelas do item 9.5.

9.3 A TELEBRÁS criará tantas Ordens de Serviços quantas forem necessárias para a

execução do(s) contrato(s).

9.4 As Ordens de Serviço serão divididas em tipos, visando realizar as entregas de

acordo com o andamento do cronograma definido pela TELEBRÁS.

9.5 Os tipos de Ordens de Serviço, prazos e cronograma de eventos estão divididos a

seguir:

9.5.1 Estudo de Viabilidade Técnica

9.5.1.1 Relatório Computacional: entrega de relatório elaborado por

meio de ferramenta computacional de prospecção em até 2 (dois) dias

corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os

requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.

A confirmação do cumprimento do prazo desse evento será feita

eletronicamente.

9.5.1.2 Relatório de Vistoria de Campo: entrega de relatório de

vistoria em campo (site survey) em até 5 (cinco) dias corridos após a

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entrega do relatório computacional, de acordo com os requisitos descritos

no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento,

será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.

9.5.1.3 Estudo de Viabilidade Definitivo: entrega do Estudo de

Viabilidade Definitivo em até 3 (três) dias corridos após o termo de

recebimento relativo aos itens 9.5.1.1 e 9.5.1.2, de acordo com os

requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.

Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação definitiva.

Evento Prazos (dias corridos) Total

Relatório computacional 2 2

Relatório de vistoria em campo (site survey) 5 5

Estudo de viabilidade definitivo 3 3

Total 2 5 3 10

Tabela 6 - Cronograma Estudo de Viabilidade Técnica

9.5.1.4 Serão emitidas até 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Estudo

de Viabilidade Técnica a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item

5.12.

9.5.2 Rotas de rádio

9.5.2.1 Ativação da Rota: entrega dos equipamentos necessários à

ativação das rotas de rádio, devidamente instalados, configurados e

integrados ao sistema de gerência de elemento em até 30 (trinta) dias

corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os

requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS.

Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.

9.5.2.2 Homologação: experimentação da instalação em até 90

(noventa) dias corridos após a emissão do termo de recebimento, de

acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE

SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação

definitiva.

Evento Prazos (dias corridos) Total

Ativação da Rota 30 30

Homologação 90 90

Total 30 90 120

Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio

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9.5.2.3 Serão emitidas até 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Rota

de Rádio a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.

9.5.3 Sistema de Gerência de Elemento

9.5.3.1 Ativação do Sistema de Gerência de Elemento: ativação dos

softwares e hardwares necessários ao funcionamento do sistema de

gerência de elemento concomitante à ativação dos enlaces/rotas de rádio,

em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de

acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE

SERVIÇOS. Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de

recebimento específico da OS.

9.5.3.2 Homologação: experimentação do Sistema de Gerência de

elemento em até 30 (trinta) dias após a emissão do termo de

recebimento, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO II -

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela

TELEBRÁS aceitação definitiva.

Evento Prazo (dias corridos) Total

Ativação do Sistema de

Gerência de Elemento

30 30

Homologação 30 30

Total 30 30 60

Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência

9.5.3.3 Implantação do Sistema de Gerência de Elemento: Deverá

ter início concomitante ao início de instalação da primeira OS de

radioenlace.

9.5.4 Treinamentos

9.5.4.1 Treinamento: realizar treinamento em até 30 (trinta) dias após

a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os requisitos descritos no

ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, após a

conclusão do treinamento será emitida pela TELEBRÁS aceitação

definitiva.

9.5.5 Operação Inicial

9.5.5.1 Operação Inicial: disponibilizar estrutura e serviços para

começo das atividades de operação inicial, de acordo com o ANEXO II -

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS e após solicitação formal da

TELEBRÁS por meio de Ordem de Serviço, que deverá ocorrer ao final da

homologação dos enlaces que compõem as rotas de rádios ativados.

9.5.5.2 Entrega e recebimento de serviço: a entrega dos serviços será aferida mensalmente, mediante termo de recebimento da OS.

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Evento Prazo (dias corridos) Total

Operação inicial 30 30 30 30 30 30

Total 30 30 30 30 30 30 180

Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial

9.5.5.3 As Ordens de Serviços de Operação Inicial serão emitidas

imediatamente após o encerramento da homologação de cada Ordem de

Serviço de Rota de Rádio, por Grupo listado no item 5.12.

9.6 Para fins dessa contratação e para cada Ordem de Serviço (OS), entende-se por:

9.6.1 Termo de Recebimento: a TELEBRÁS deverá emitir Termo de

Recebimento em até 15 (quinze) dias após recebimento do comunicado pela

CONTRATADA da conclusão das atividades definidas na OS.

9.6.2 Aceitação Definitiva: a TELEBRÁS deverá emitir Aceitação Definitiva em

até 15 (quinze) dias após o cumprimento dos prazos estabelecidos nas

tabelas do item 9.5.

9.6.3 Implementação posterior de facilidade: Constitui-se num período

estabelecido até 30/06/2011 para o qual a CONTRATADA deverá

implementar a facilidade prevista neste Termo de Referência, constante dos

itens 1.2.1.3 , 1.3.13 , 2.1.4.9 e 2.6.2.5.4 do ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES

TÉCNICAS.

9.7 As não conformidades identificadas e comunicadas no termo de recebimento e na

aceitação definitiva deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, sem ônus para a

TELEBRÁS, conforme a tabela de prazos a seguir:

Evento Prazo em

dias de até

Relatório computacional 1

Relatório de vistoria em campo (site survey) 2

Estudo de viabilidade definitivo 2

Ativação da Rota 2

Homologação da Rota 1

Ativação do Sistema de Gerência de Elemento 1

Homologação do Sistema de Gerência de Elemento 2

Treinamento 2

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Operação Inicial 1

Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades

10. AMOSTRA

10.1 As características definidas nas Especificações Técnicas poderão ser

comprovadas, no todo ou em parte, a critério da Telebrás, pelas LICITANTES

DETENTORAS DOS MENORES PREÇOS, na fase de aceitação das propostas,

por meio de dois instrumentos:

10.1.1 Termo de Comprovação: declaração de que os equipamentos e software

ofertados atendem aos requisitos especificados neste Termo de Referência,

ou, no caso em que esse Termo de Referência expressamente admitir a

entrega futura de funcionalidades, compromisso do fabricante com a entrega

no prazo aqui estipulado.

10.1.2 Avaliação da amostra: compreenderá a execução de testes em laboratório

ou diligências, realizadas a critério da TELEBRÁS, podendo esses testes

englobar parte ou o todo dos itens de um grupo, ou de determinados itens de

um grupo.

10.2 A aprovação da comprovação por escrito da documentação técnica é condição

necessária para a adjudicação do vencedor da licitação. Assim como o será, a

aprovação da amostra nos casos em que a TELEBRÁS vier a solicitar sua

realização. A LICITANTE ofertante do melhor lance, no prazo de até 5 (cinco)

dias úteis, a contar da convocação, a critério da TELEBRÁS, deverá

disponibilizar à CONTRATANTE, uma amostra, nas condições estabelecidas

neste item 10, da solução objeto desta contratação. A adjudicação do vencedor

da licitação está condicionada à aprovação da amostra pela TELEBRÁS.

10.3 A avaliação da amostra visa a aferição da real capacidade técnica dos

equipamentos ofertados pela LICITANTE de tal forma a comprovar tecnicamente,

junto com a documentação apresentada do fabricante se os equipamentos de

fato atendem aos requisitos técnicos das Especificações Técnicas. O ambiente

onde se realizará a avaliação da amostra deve simular a operação real do

equipamento dentro de arranjo análogo ao proposto para rede. A amostra deverá

conter todos os tipos de equipamentos e a plataforma de gerência montados de

tal forma que seja possível verificar todas as funcionalidades descritas e

especificadas nos ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II –

ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE

TÉCNICA.

10.4 A amostra deverá ser disponibilizada em um local a ser definido pela

TELEBRÁS, ou alternativamente, a LICITANTE poderá sugeri-lo, e neste caso

devendo atender a todos os requisitos aqui descritos e submetê-lo à aprovação

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da TELEBRÁS, permitindo o livre acesso aos demais interessados que queiram

assistir aos procedimentos de teste.

10.5 Todas as despesas decorrentes do processo de avaliação da amostra são de

responsabilidade da LICITANTE ofertante do melhor lance. Entretanto, os custos

relativos ao deslocamento e estadia da equipe técnica designada serão de

responsabilidade da TELEBRÁS.

10.6 Caberá à LICITANTE prover todos os recursos necessários para a realização

dos testes, disponibilizando a amostra dos equipamentos propostos, na

quantidade necessária e estabelecida conforme o item 10.1 para simular sua

operação dentro da arquitetura desenhada para a rede do PNBL da

CONTRATANTE, autorização junto a ANATEL para uso temporário de

radiofreqüências quando se tratar de rádioenlaces, e pessoal qualificado para

instalar toda a infraestrutura necessária e apoiar a equipe designada pela

TELEBRÁS para acompanhar os testes.

10.7 Sobre a amostra, serão aplicados todos os testes e procedimentos pertinentes,

visando a verificar o atendimento às especificações técnicas exigidas.

10.8 Antes do início da realização dos testes, a LICITANTE HABILITADA deverá

detalhar sua sugestão de Protocolo de Testes num prazo máximo de 72 (setenta

e duas) horas contado a partir da solicitação da TELEBRÁS para a realização de

testes. Este Protocolo deverá conter todos os detalhes dos testes para validação

dos parâmetros contidos nesta Especificação Técnica, bem como os

procedimentos de execução a serem seguidos.

10.9 Este protocolo de testes será analisado pela equipe técnica da TELEBRÁS,

podendo ser modificado ou adequado para melhor avaliar as especificações

técnicas aqui contidas.

10.10 A TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 15 (quinze) dias após a entrega da

amostra, o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA (ANEXO XII). Este Termo

informará se a amostra está ou não de acordo com as especificações técnicas

exigidas.

10.11 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua total

conformidade às especificações técnicas exigidas, a mesma será considerada

homologada e a proposta aceita.

10.12 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua não

conformidade às especificações técnicas exigidas, as não conformidades serão

nele listadas e a LICITANTE ofertante do melhor lance poderá ter, a critério da

TELEBRÁS, o prazo de 3 (três) dias úteis, não prorrogáveis, a contar da data de

emissão do Termo, para proceder aos ajustes necessários na amostra.

10.13 A Equipe Técnica da TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 10 (dez) dias após a

entrega da amostra ajustada, novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA, que

informará se o equipamento ajustado, de acordo com a nova amostra, está ou

não conforme as especificações técnicas exigidas.

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10.14 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a total

conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a mesma

será considerada homologada e a proposta aceita.

10.15 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a não

conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a

detentora do melhor lance será desclassificada do processo licitatório.

10.16 Se a LICITANTE declarar impossibilidade de apresentação da amostra da

solução, com o(s) equipamento(s) proposto(s) no prazo definido anteriormente

será desclassificada do processo licitatório.

10.17 No caso de eliminação do processo licitatório, a LICITANTE terá o prazo de até

30 (trinta) dias para retirar a amostra das instalações da TELEBRÁS, quando se

aplicar.

10.18 Poderão implicar na desqualificação da LICITANTE: atendimento parcial ou não

atendimento aos requisitos funcionais e de desempenho mínimos exigidos;

inoperância, funcionamento irregular ou parcial de qualquer funcionalidade nos

testes da amostra; características de funcionamento que possam implicar em

riscos à continuidade operacional da solução ou ao atendimento das metas do

Plano Nacional de Banda Larga e da TELEBRÁS.

10.19 A adjudicação do vencedor da licitação está condicionada à aprovação da

amostra pela TELEBRÁS.

10.20 No tocante às amostras, caso sejam apresentados pela LICITANTE detentora

da melhor oferta, laudos atestando o bom funcionamento dos equipamentos,

expedidos por empresas, institutos, laboratórios e outras entidades de origem

nacional ou internacional, de reconhecida idoneidade, a TELEBRÁS, a seu

critério, poderá prescindir da análise de amostras, sendo-lhe, facultado, todavia,

testar os equipamentos.

11. DA FORMA DE PAGAMENTO

11.1 O pagamento será efetuado após a confirmação de que os itens foram

efetivamente fornecidos, em conformidade com a nota fiscal e fatura emitidas

pela CONTRATADA, devidamente atestadas pelo fiscal do contrato designado

pela CONTRATANTE.

11.2 No caso de constar mais de uma unidade em uma mesma ordem de serviço,

admitir-se-á o faturamento por unidade concluída.

11.3 As faturas serão atestadas em até 15 (quinze) dias contados a partir da data de

entrega na CONTRATANTE.

11.4 Os pagamentos serão efetuados pela CONTRATANTE, em até 15 (quinze) dias

contados a partir do atesto da Nota Fiscal pelo Fiscal do Contrato.

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11.5 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do

Contrato.

11.6 A CONTRATANTE não efetuará o pagamento se os serviços executados e

produtos adquiridos não estiverem de acordo com as especificações

apresentadas e em perfeitas condições de funcionamento.

11.7 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores

correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.

11.8 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de

liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a

reajustamento de preços ou correção monetária.

11.9 Os pagamentos serão efetuados mediante fatura relativa às entregas dos

eventos vinculados às Ordens de Serviços realizados e apurados ao final do

mês, após atesto nos documentos de cobrança pelo fiscal do contrato, conforme

os prazos dos eventos supracitados em 9.5 e forma de desembolso listados

abaixo:

11.9.1 Estudo de Viabilidade Técnica

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Estudo de

Viabilidade

Técnica

Entrega do Relatório

Computacional 0%

Entrega do Relatório

de Vistoria de Campo

(site survey)

0%

Entrega do Estudo de

Viabilidade Definitivo Único pagamento: 100%

Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica

11.9.2 Rotas de rádio

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Rotas de Rádio

Ativação da Rota Primeiro Pagamento parcial:

70%

Homologação da Rota Conclusão do Pagamento: 30%

Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio

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11.9.3 Sistema de Gerência de Elemento

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Sistema de

Gerência de

Elemento

Ativação da Sistema

de Gerência de

Elemento

Primeiro Pagamento parcial:

70%

Homologação Conclusão do Pagamento: 30%

Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento

11.9.4 Treinamento

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Treinamento Conclusão do

Treinamento Único pagamento: 100%

Tabela 14 - Desembolso de Treinamento

11.9.5 Operação Inicial

Item da Ata de

registro de

Preço

Evento Desembolso para pagamento

do valor do Item

Treinamento Realização do Serviço

Pagamento Mensal

correspondente a 1/6 do valor

total da Ordem de Serviço.

Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial

11.10 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do

Contrato.

11.11 A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar o pagamento se, no ato da

atestação, os serviços executados e produtos adquiridos não estiverem em

perfeitas condições de funcionamento ou de acordo com as especificações

apresentadas e aceitas.

11.12 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores

correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.

11.13 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de

liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a

reajustamento de preços ou correção monetária.

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11.14 Observando o que estabelece a legislação vigente, por ocasião do pagamento, a

CONTRATANTE, na condição de substituta tributária, efetuará a retenção na

fonte dos tributos devidos, tomando por base o valor total da respectiva nota

fiscal.

11.15 Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja

procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastramento de

Fornecedores – SICAF, para comprovação da regularidade da CONTRATADA,

bem como do recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência

Social).

11.16 Na impossibilidade de conclusão dos serviços, dentro dos prazos de instalação

e homologação estabelecidos, onde se comprovar a ausência de culpa da

contratada, o pagamento poderá ser objeto de negociação. Contudo, a

contratada não ficará eximida de suas responsabilidades futuras, devendo

executar tais serviços quando for possível.

12. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

12.1 A CONTRATADA se obriga a manter durante o período de garantia e assistência

técnica dos equipamentos, garantia do fiel cumprimento das obrigações

contratuais, correspondente a 5% do valor global do contrato, conforme

estabelece cláusula 8ª do contrato.

13. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

13.1 Manter, durante a vigência da Ata de Registro de Preços e do Contrato, todas as

condições estabelecidas no EDITAL e em seus ANEXOS, comprovando,

mensalmente e sempre que solicitado pela CONTRATANTE, a sua regularidade.

13.2 Prestar a Garantia de Execução Contratual de acordo com as condições

estabelecidas no contrato.

13.3 Fornecer documentação comprobatória de que os equipamentos possuem

garantia do fabricante de 36 (trinta e seis) meses.

13.4 Providenciar, quando couber, a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

nos termos da lei 6.496/77.

13.5 Garantir, durante o prazo de validade da Ata de Registro de Preços bem como

da vigência dos contratos advindos das adesões à Ata de Registro de Preços, o

fornecimento de todos os itens propostos, responsabilizando-se pelo pagamento

de impostos, fretes, seguro, material, taxas e demais despesas que, direta ou

indiretamente tenham relação com o objeto.

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13.6 Entregar, instalar, integrar e testar os equipamentos adquiridos com qualidade,

eficiência, presteza e pontualidade, em conformidade com os termos e prazos

estabelecidos.

13.7 Aceitar a rejeição, no todo ou em parte, de equipamentos entregues em

desacordo com o Edital e este Contrato ou com a proposta que ensejou a

contratação.

13.8 Reparar, corrigir, ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto

em que se verificarem defeitos de fabricação ou que simplesmente não

funcionem a contento, assim como substituir equipamentos e sistemas que,

durante a vigência da garantia, comprovadamente não se mostrarem capazes de

cumprir os padrões de desempenho, níveis de serviço, padrões de qualidade e

funcionalidades estabelecidas por este termo dentro das condições reais de

operação da rede.

13.9 Responsabilizar-se pelo perfeito cumprimento do objeto do contrato, arcar com

os eventuais prejuízos causados à CONTRATANTE ou a terceiros, provocados

por ineficiência ou irregularidade cometida por seus empregados ou prepostos

envolvidos na execução dos serviços, respondendo integralmente pelo ônus

decorrente de sua culpa ou dolo na entrega dos serviços, o que não exclui nem

diminui a responsabilidade pelos danos que se constatarem, independentemente

do controle e fiscalização exercidos pelo CONTRATANTE.

13.10 Comunicar a CONTRATANTE, por escrito, quaisquer anormalidades, que

ponham em risco o êxito e o cumprimento dos prazos de execução dos serviços,

propondo as ações corretivas necessárias.

13.11 Prover mão-de-obra especializada, qualificada e em quantidade suficiente à

perfeita prestação dos serviços.

13.12 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho, previstas

na legislação pertinente.

13.13 Cumprir as condições de garantia, assistência técnica e suporte do objeto

contratual de acordo com o Termo de referência e seus anexos.

13.14 Prestar assistência técnica, durante a vigência dos contratos, capaz de atender

em todo território nacional prestando, no mínimo, o serviço de atendimento

telefônico gratuito, com atendimento no idioma Português, e suporte remoto via

Web, ambos em regime de 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e quatro) horas

por dia. Esse serviço poderá ser usado para abrir solicitações de informações,

reportar incidentes ou esclarecer dúvidas quanto à utilização dos produtos e

soluções fornecidos.

13.15 Fornecer as devidas notas fiscais/faturas, nos termos da lei e cumprir todas as

obrigações fiscais decorrentes da execução do contrato, responsabilizando-se

por quaisquer custos e despesas decorrentes do fornecimento ou da prestação

dos serviços, bem como pelas infrações fiscais daí advindas, quando a infração

fiscal tenha resultado de sua obrigação.

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13.16 Manter todas as condições de habilitação jurídica, fiscal, trabalhista e

qualificação técnica, que ensejaram a sua contratação, devidamente atualizadas,

durante toda a vigência do contrato, sob pena de retenção dos valores, até sua

regularização, sem ônus para o CONTRATANTE, bem como a aplicação das

demais penalidades.

13.17 Entregar as documentações eventualmente solicitadas pela CONTRATANTE no

prazo estabelecido, sob pena de retenção de pagamentos.

13.18 Prestar esclarecimentos à CONTRATANTE sempre que necessário.

13.19 Fornecer à CONTRATANTE relatório detalhado, através de consulta em página

WEB pelo prazo de vigência do contrato, com a facilidade de download das

informações mínimas descritas no ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DE

SERVIÇOS, deste Termo de Referência.

13.20 Assumir total responsabilidade pelo sigilo das informações e dados, contidos em

quaisquer mídias e documentos, que seus empregados ou prepostos vierem a

obter em função dos serviços prestados à CONTRATANTE, respondendo pelos

danos que venham a ocorrer.

13.21 Contratar todos os seguros a que estiver obrigada pelas leis brasileiras, em

qualquer tempo, sem ônus para a CONTRATANTE.

13.22 Fornecer à CONTRATANTE, os manuais dos equipamentos, objeto do Contrato,

em português.

13.23 Repassar todo o conhecimento adquirido ou produzido na execução dos

serviços para os técnicos da CONTRATANTE.

13.24 Garantir a execução dos serviços sem interrupção, substituindo, caso

necessário, sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer profissional por outro de

mesma qualificação ou superior em até 5 dias úteis.

13.25 Manter seus empregados, quando nas dependências da CONTRATANTE ou de

suas parceiras, nos locais da prestação dos serviços (estações), devidamente

identificados com crachá subscrito pela CONTRATADA, no qual constará, no

mínimo, sua razão social, nome completo do empregado e sua fotografia.

13.26 Responsabilizar-se por quaisquer acréscimos ou ônus adicionais decorrentes de

falha ou omissão no projeto técnico, quando de sua autoria, conforme

especificações técnicas descritas neste Termo de Referência e seus anexos.

13.27 Informar ao responsável da CONTRATANTE, antes do efetivo envio dos

equipamentos e materiais, o local de entrega, o volume e a data prevista para a

chegada.

13.28 Enviar uma cópia da Nota Fiscal, imediatamente após sua emissão, aos

responsáveis pela execução das atividades de controle fiscal da

CONTRATANTE.

13.29 Fornecer, quando se aplicar, os respectivos Certificados de Registro

homologados junto à ANATEL para os produtos que compõem a solução

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ofertada. Para referência, a CONTRATADA deverá informar-se sobre as

premissas de certificação, via INTERNET, através da web site

www.anatel.gov.br.

13.30 Fornecer, à CONTRATANTE, bens novos, de manufatura recente, de primeira

qualidade e de tecnologia de vanguarda, não só no que se refere à matéria-prima

utilizada para sua fabricação, mas, também, no que tange a design e técnica

empregada. Consideram-se novos, para os efeitos deste dispositivo, os bens que

forem submetidos ao seu primeiro uso e não tenham sofrido reparo e/ou

reconstrução, ou não tenham sido instalados anteriormente, ainda que como

teste.

13.31 Garantir o fornecimento dos sobressalentes necessários, por um período de 10

(dez) anos, ao preço máximo registrado em Ata de Registro de Preços,

ressalvada a possibilidade de correção cambial, tecnológica e atualização

monetária. No caso de não dispor de sobressalente para o bem correspondente,

deverá indicar um sobressalente equivalente, com a garantia da qualidade e da

funcionalidade dos bens adquiridos. A obrigação de reposição em comento será

válida pelo período mínimo de 10 (dez) anos contados da data de entrega de

cada um dos equipamentos.

13.32 Remover quaisquer sobras e restos de materiais, às suas custas, dos locais de

instalação, restituindo as dependências à CONTRATANTE, ao final dos serviços,

conforme lhe foram entregues, respeitando as normas ambientais,

responsabilizando-se ainda por quaisquer danos causados em decorrência do

transporte ou dos serviços. Caso não cumpra o estabelecido, a CONTRATADA

será devidamente notificada e a CONTRATANTE poderá proceder à retenção do

valor, referente à próxima parcela de pagamento, até a devida regularização.

13.33 Reparar, exclusivamente às suas custas, todos os defeitos, erros, falhas,

omissões e quaisquer irregularidades verificadas no fornecimento dos produtos e

na execução dos serviços, bem como responsabilizar-se por qualquer dano ou

prejuízo daí decorrente.

13.34 Manter as dependências da CONTRATANTE e de suas parceiras, utilizadas

durante a execução dos serviços, em perfeitas condições de conservação e

limpeza.

13.35 Aceitar as determinações da CONTRATANTE, efetuadas por escrito, para a

substituição imediata dos empregados cuja atuação, permanência ou

comportamento forem, a seu critério, considerados prejudiciais e inconvenientes

à execução dos serviços.

13.36 Responder pelo cumprimento dos postulados legais, cíveis, trabalhistas e

tributários vigentes no âmbito federal, estadual ou do Distrito Federal.

13.37 Prestar, de imediato, as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta

contratação que venham a ser solicitados pelos agentes designados pela

CONTRATADA.

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13.38 Não veicular publicidade ou qualquer informação quanto à prestação do objeto

desta contratação sem prévia autorização da Telebrás.

13.39 Em casos excepcionais e com o objetivo de garantir o sigilo das comunicações e

a segurança nacional, deverá a CONTRATADA, mediante solicitação expressa

da TELEBRÁS, permitir acesso ao código-fonte dos softwares que compõem os

sistemas e equipamentos fornecidos pela CONTRATADA. Cabem as seguintes

restrições

13.39.1 Tal acesso se dará exclusivamente para fins de auditoria, inspeção

e análise de segurança por parte da equipe técnica da TELEBRÁS e dos

órgãos federais afetos à segurança nacional, designados pelo Gabinete de

Segurança Institucional da Presidência da República.

13.39.2 Em relação a esse acesso, não haverá qualquer obrigação de

transferência de propriedade intelectual e ocorrerá apenas durante o período

em que for necessário para a realização das análises.

13.39.3 As análises serão feitas em parceria com instituição de pesquisa ou

empresa especializada em segurança de reputação ilibada, a ser definida

em comum acordo com a CONTRATADA.

13.39.4 Caberá a esse terceiro, contratado para este fim, com ônus para

TELEBRÁS, o provimento de suporte técnico e instalações adequadas para

a realização dos testes.

13.39.5 Deverá a CONTRATADA comprovar, caso não seja o fabricante dos

equipamentos e sistemas, a concordância deste com os termos expostos no

presente Termo de Referência, subitem 13.37.

13.39.6 O não atendimento a essa premissa será considerada quebra de

contrato, cabendo a aplicação das penalidades contratuais, civis e penais

cabíveis para licitantes inidôneos.

13.40 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões até o

limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor atualizado do contrato.

14. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

14.1 Fiscalizar o perfeito cumprimento do objeto e das demais cláusulas do Edital e do

Contrato.

14.2 Comunicar a CONTRATADA, por escrito, sobre as possíveis irregularidades

observadas no decorrer da instalação dos produtos ou quando do funcionamento

irregular para a imediata adoção das providências para sanar os problemas

eventualmente ocorridos.

14.3 Proporcionar as condições necessárias para que a CONTRATADA possa

cumprir o que estabelecem o Edital e o Contrato.

14.4 Compor equipe técnica para realizar testes na amostra.

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14.5 Receber os equipamentos, acompanhar a instalação e testes.

14.6 Atestar as notas fiscais/faturas desde que tenham sido entregues como

determina este contrato, verificar os relatórios apresentados, encaminhar as

notas fiscais e/ou faturas, devidamente atestadas, para pagamento no prazo

determinado.

14.7 Comunicar a CONTRATADA para que seja efetuada a substituição de empregado que não

comprove possuir a qualificação técnica necessária à prestação do serviço, ou que não

mantenha padrão de comportamento e disciplinar compatível com as normas e práticas

da CONTRATANTE.

14.8 Notificar a CONTRATADA, por escrito, sobre as imperfeições, falhas, defeitos,

mau funcionamento e demais irregularidades constatadas na execução dos

procedimentos previstos no presente Edital e no Contrato ou nos equipamentos

fornecidos pela mesma, inclusive nos serviços de assistência técnica, a fim de

serem tomadas as providências cabíveis para correção do que for notificado.

14.9 Permitir a entrada dos funcionários da CONTRATADA, desde que devidamente

identificados, garantindo o pleno acesso aos equipamentos, bem como

fornecendo todos os meios necessários à execução dos serviços.

14.10 Efetuar os pagamentos, no prazo e nas condições indicadas neste instrumento,

dos produtos e serviços que estiverem de acordo com as especificações,

comunicando à CONTRATADA quaisquer irregularidades ou problemas que

possam inviabilizar os pagamentos.

14.11 Respeitar os direitos de propriedade intelectual relativo ao uso, proteção e

segurança dos programas, notificando a CONTRATADA de eventuais violações.

14.12 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação

que venham a ser solicitados pelo preposto da CONTRATADA.

14.13 Dirimir, por intermédio do fiscal do Contrato, as dúvidas que surgirem no curso

da prestação dos serviços.

15. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

15.1 A LICITANTE que deixar de entregar ou de apresentar documentação exigida no

Edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de

seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato

ou pedido de compra, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou

cometer fraude fiscal e que, convocado dentro do prazo de validade de sua

proposta, não assinar a ata de registro de preço, o contrato ou o pedido de

compra, ficará sujeita à sanção de impedimento de licitar e contratar com a

União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) anos,

com o descredenciamento no SICAF, por igual período, sem prejuízo das multas

previstas no Edital, neste contrato e das demais cominações legai.

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15.2 As sanções aplicáveis à CONTRATADA em decorrência de descumprimento

parcial ou total de suas obrigações contratuais são as seguintes:

15.2.1 Advertência Formal;

15.2.2 Multa

15.2.2.1 As penalidades em multa serão aplicadas conforme a tabela

abaixo:

Inciso Descrição Penalidade

I Não entregar relatório computacional

no prazo do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

II Não entregar relatório de vistoria em

campo no prazo do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

III Não entregar relatório de viabilidade

definitivo no prazo do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

IV Não entregar rotas de rádio no prazo

do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

V Não iniciar homologação das rotas de

rádio no prazo do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

VI Não ativar o Sistema de Gerência de

Elemento no prazo do item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

VII

Não iniciar homologação do Sistema

de Gerência de Elemento no prazo do

item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

VIII Não realizar treinamento no prazo do

item 9

Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de

atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre

o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.

IX

Emergencial

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

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Níveis de

Atendimento

- Operação

Inicial Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Alta Prioridade

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 0,1% (zero

virgula um por cento) por

hora de atraso, limitada a

5% (cinco por cento),

calculada sobre o valor do

item contratado da

operação inicial.

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Média Prioridade

Tempo para atendimento

técnico

Multa de 0,05% (zero

virgula zero cinco por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por

cento), calculada sobre o

valor do item contratado

da operação inicial.

Tempo para resposta de

diagnóstico

Multa de 0,05% (zero

virgula zero cinco por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por

cento), calculada sobre o

valor do item contratado

da operação inicial.

Tempo para

restabelecimento do sistema

Multa de 0,05% (zero

virgula zero cinco por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por

cento), calculada sobre o

valor do item contratado

da operação inicial.

Tempo para solução

definitiva do problema

Multa de 0,05% (zero

virgula zero cinco por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por

cento), calculada sobre o

valor do item contratado

da operação inicial.

Consulta Tempo para atendimento da

consulta

Multa de 0,05% (zero

virgula zero cinco por

cento) por hora de atraso,

limitada a 5% (cinco por

cento), calculada sobre o

valor do item contratado

da operação inicial.

X Não atender ao prazo de reparo de

equipamentos

Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço

do item e limitado a seu valor total.

XI Não atender ao prazo de substituição

de equipamento em campo

Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço

do item e limitado a seu valor total.

Tabela 16 – Sanções Administrativas

15.2.2.2 Compensatória no percentual de 0,05% (zero vírgula zero cinco

por cento) ao dia até o limite de 2,5% (dois vírgula cinco por

cento), calculada sobre o valor total do contrato, pela

inadimplência de até 50 (cinquenta) dias, cujo prazo iniciar-se-á

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no primeiro dia após esgotado o prazo da penalização máxima

contida na tabela do subitem 15.2.2.1, ou pelo cometimento de

falta considerada grave, quanto ao descumprimento das

obrigações contratuais, o que poderá ensejar também a

rescisão do contrato.

15.2.2.3 Compensatória no percentual de até 10% (dez por cento),

calculada sobre o valor total do contrato, pela recusa em iniciar

a prestação dos serviços, assinar o contrato ou a ata de

registro de preços, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, após

regularmente convocada, sem prejuízo da aplicação de outras

sanções previstas no Edital.

15.2.3 Suspensão temporária do direito de licitar e de contratar com a

TELEBRÁS por período não superior a 02 (dois) anos.

15.2.4 Impedimento de licitar e contratar com União, Estados, Distrito Federal ou

Municípios, com o descredenciamento no SICAF, pelo prazo de até 5

(cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no Edital e no contrato e

das demais cominações legais.

15.3 Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que

prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei,

sendo-lhe franqueada vista ao processo.

15.4 As penalidades impostas à LICITANTE/CONTRATADA serão obrigatoriamente

registradas no SICAF.

15.5 Conforme a gravidade da falta, as sanções de multa podem ser aplicadas à

CONTRATADA juntamente com a de advertência, suspensão temporária para

licitar e contratar com a TELEBRÁS e declaração de inidoneidade para licitar ou

contratar com a Administração Pública.

16. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO

16.1 Durante a execução do objeto contratado caberá à CONTRATANTE, diretamente

ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar a fiel observância das

disposições do presente Termo de Referência, bem como vistoriar as instalações

da LICITANTE a fim de verificar as condições para atendimento.

16.2 Para os fins de fiscalização, a CONTRATANTE registrará em relatório as

deficiências verificadas na execução do contrato, encaminhando cópia à

CONTRATADA, para a imediata correção das irregularidades apontadas, sem

qualquer ônus à CONTRATANTE e sem prejuízo da aplicação das penalidades

previstas neste contrato.

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16.3 A ausência ou omissão da fiscalização da CONTRATANTE não eximirá a

CONTRATADA das responsabilidades previstas neste contrato.

16.4 A CONTRATANTE deverá indicar os Fiscais dos Contratos e a CONTRATADA o

seu preposto.

16.5 Os Fiscais dos Contratos serão os responsáveis por todas as atividades

pertinentes ao projeto, tais como planejamento, execução, monitoramento e

controle.

16.6 Os Fiscais dos Contratos serão responsáveis pelo acompanhamento do contrato,

administrativamente. Estes deverão interagir para solucionar qualquer assunto

administrativo que impacte na execução do contrato.

16.7 A CONTRATANTE poderá designar fiscal(ais) de campo para acompanhar o

andamento das atividades da CONTRATADA.

Brasília/DF, _____ de Outubro de 2010.

_______________________________________ Geraldo Jair Vieira Segatto

Gerente de Engenharia e Planejamento Aprovo o presente termo de referência e seus anexos.

Brasília/DF, _____ de Outubro de 2010

_______________________________________ Antônio Carlos Alff

Diretor Técnico

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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL

1.1 ARQUITETURA

1.1.1 Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de

transceptores de radiocomunicação, sendo que cada transceptor, por sua vez,

deverá ser composto de:

1.1.1.1 Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada

IDU (InDoor Unit);

1.1.1.2 Uma Unidade Externa de Radiofreqüências, denominada ODU

(OutDoor Unit), com duplexador ou combinador incluso;

1.1.1.3 Os transceptores poderão ser fornecidos em configuração

independente denominada “SPLIT” (ODU separada da IDU) ou combinada

(ODU e IDU em hardware único). No caso da configuração combinada, o

conjunto deverá estar contido dentro de um único bastidor;

1.1.2 O equipamento deve aceitar uma separação entre a IDU e a ODU de pelo

menos 250 metros. A interligação entre as referidas unidades poderá ser

efetuada por cabos coaxiais tipo RGC-8 ou LMR 400, ou similares ou ainda por

meio de fibra óptica.

1.1.3 Os equipamentos de radiocomunicação deverão permitir instalação das IDUs

em bastidores de 19 (dezenove) polegadas.

1.1.4 O conjunto de IDU necessário para prover a capacidade (Item 1.3) do

radioenlaces deverá ocupar no máximo 5 posições (5U) do bastidor de 19

polegadas.

1.1.5 Os equipamentos de transmissão de radiocomunicação devem

necessariamente implementar na camada de transporte o padrão IEEE 802.3

Ethernet, podendo adicionalmente suportar padrões SDH ou PDH.

1.1.6 As configurações dos enlaces de rádio poderão ser do tipo sem proteção

(1+0 ou 2+0) ou protegidas (1+1), ficando esta definição para o Estudo de

Viabilidade – ANEXO III e em função do interesse de tráfego a ser cursado,

importância e criticidade do enlace face ao serviço a ser disponibilizado.

1.1.7 A topologia física de rede deverá suportar configuração ponto-a-ponto

incluindo aí repetição quando se mostrar necessário.

1.1.8 Proteção mecânica ou lógica para prevenir a inserção em posição incorreta

de módulos e placas em posição incorreta, de forma à evitar danos à placa ou

módulo e ao chassi do equipamento;

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1.1.9 Os módulos e placas das IDU devem ser de fácil substituição e auto-

detectáveis, isto é, uma nova placa quando inserida no equipamento deverá ser

automaticamente reconhecida pelo equipamento e pelo sistema de gerência;

1.1.10 Os módulos e placas das IDU devem permitir empilhamento mecânico com a

finalidade de agregar o tráfego de distintos sistemas irradiantes, via switch ou

router externo, objeto de fornecimento por contratação específica, possibilitando

composição de vários enlaces para obtenção de um enlace com taxa de

transmissão maior. Neste caso, o empilhamento das unidades deverá ser

suportado por alimentação adequada, considerando ainda a maior dissipação de

calor resultante sem ocasionar danos aos demais componentes acondicionados

no mesmo hardware.

1.2 CONECTIVIDADE E PADRÃO DAS INTERFACES

1.2.1 A IDU deverá possuir de forma distinta ou incorporada em hardware único:

1.2.1.1 No mínimo 3 (três) portas que implementem o padrão IEEE 802.3u

Fast Ethernet, sendo uma delas dedicada para utilização de gerência remota

(item 2), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos 12m para cada

uma das portas, não havendo impedimento quanto a existência de portas

PDH ou SDH simultaneamente.

1.2.1.2 No mínimo 1 (uma) porta que implemente o padrão IEEE 802.3ab,

Gigabit Ethernet em interface elétrica, com suporte à conectorização

10/100/1000 base T), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos

12m para cada uma das portas.

1.2.1.3 No mínimo 1 (uma) porta que implemente o padrão IEEE 802.3z,

Gigabit Ethernet em interface óptica sendo admitida sua implementação até

30/06/2011, entendendo-se que a planta instalada deverá ser substituída,

pela CONTRATADA às suas custas, caso necessário. As interfaces ópticas

deverão suportar a conectorização SC/APC com line cord fibra monomodo

1000BASE- LX.

1.2.1.4 Durante o processo de instalação é de responsabilidade do fornecedor

analisar e instalar a conexão entre o IDU e o switch com a atenuação

adequada de modo a garantir o seu perfeito funcionamento e prevenir

ocorrência de danos nos equipamentos envolvidos.

1.2.2 A IDU deverá possuir interface de gerenciamento local realizado por meio de

portas RS-232 ou USB, podendo inclusive ser conectado via terminais ASCII

físicos ou emulados, ou outro que atenda à proposta de gerenciamento local;

1.2.2.1 A IDU deverá possuir interface console padrão RS-232D (EIA/TIA 561

– conector RJ45), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas

console que atenda esse padrão;

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1.2.2.2 A IDU deverá possuir interface auxiliar padrão RS-232C (EIA/TIA 574 –

conector DB9), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas

auxiliares que atenda esse padrão;

1.2.2.3 A IDU deverá possuir Interface de gerenciamento remota. Todos os

equipamentos dos radioenlaces deverão prover, em cada terminal, 1 (uma)

interface Fast Ethernet 10/100Base-TX no padrão IEEE 802.3u para

conexão à rede de gerenciamento DCN;

1.2.3 Fazem parte do escopo do presente fornecimento: ferragens para instalação

em bastidores, cabos de energia, cabeamento óptico para interligação aos DGO

e/ou DIO, cabeamento de dados para interconexão aos distribuidores (patch

panels) em categoria “6a”, tanto das interfaces de Ethernet STP quando das

linhas de console (RS-232D), instalação de firmwares¸ configuração inicial dos

equipamentos para acesso por meio de gerência remota, assim como quaisquer

outros acessórios e serviços que sejam necessários para a completa

operacionalização da rede.

1.3 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO

1.3.1 O modelo de propagação a ser utilizado no cálculo dos enlaces de rádio

deverá ser o recomendado para a faixa de SHF, contido na recomendação ITU-

R P.530, União Internacional de Telecomunicações – Bureau de

Radiocomunicações (UIT-R).

1.3.2 Taxa de erro de bit residual do equipamento de radiocomunicação (IDU +

ODU) inferior a 10-10;

1.3.3 O nível mínimo de sinal recebido deverá ser suficiente para garantir taxa de

erro de bit máxima na entrada do demodulador de 10-6.

1.3.4 Implementar técnica de correção de erro(FEC);

1.3.5 Possuir robustez contra ruído impulsivo por meio de implementação de

Interleaving;

1.3.6 Implementar técnica de modulação digital, configurada por software, com

eficiência espectral mínima de 8(oito) bits/Hz.

1.3.7 Admitir a possibilidade de uso da diversidade por polarização (XPIC).

1.3.8 Possuir criptografia padrão AES com tamanho mínimo de 128 bits para a

chave

1.3.9 A de taxa de transmissão útil de um enlace de rádio, excluindo-se os bits

para técnicas de correção de erro (FEC), deverá ser a maior possível levando

em consideração os custos envolvidos, devendo ainda suportar ampliação e ser

de no mínimo 200 Mbps full-duplex.

1.3.10 Os enlaces de rádio deverão permitir agregação de tráfego de sistemas

irradiantes distintos nas IDU. Com a agregação a taxa de transmissão mínima

deverá atingir 1Gbps no modo full-duplex.

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1.3.11 Os enlaces de rádio utilizarão portadoras fixas nas faixas de freqüência

SHF(3 a 30 GHz) licenciadas pela ANATEL. Não serão aceitos equipamentos

que operem no modo TDD(Time Division Duplex), utilizem esquemas de

transmissão por espalhamento espectral ou ainda que utilizem faixas de

freqüência não licenciadas pela ANATEL ou a ISM(Industrial, Scientific and

Medical). A definição das características dos rádios, tais como freqüência,

potência, que serão utilizados, será objeto do Estudo de Viabilidade Definitivo

conforme Anexo III.

1.3.12 A estabilidade de Frequência de RF não deverá sofrer desvios maiores que

+ ou - 10 ppm na faixa de 0º a 60ºC

1.3.13 Permitir chaveamento do transmissor principal para o reserva de forma

automática quando o enlace for equipado com sistema de proteção, e realizado

quando ocorrer falha do equipamento transmissor ou queda na potência de

transmissão abaixo de um valor ajustável por software, entre 3 e 6 dB. Deve ser

possível fazer comutação forçada dos transmissores, tanto local como

remotamente, via gerência. Será admitida a implementação desta facilidade, até

30/06/2011, entendendo-se que, caso necessário, a planta instalada deverá ser

substituída, pela CONTRATADA às suas custas.

1.3.14 O chaveamento automático do receptor deverá ser feito por unidade de

chaveamento equipada com chave sem perda de bits (hitless switch), a qual

deverá comutar os receptores obedecendo aos critérios da recomendação

G.826 do ITU-T, que estabelece a medida de SESR (Severely Errored Seconds

Ratio) baseada em blocos, ou quando a Taxa de Erro de Bit (BER) atingir o

valor de 10-3

1.3.15 Deverá ser possível executar chaveamento forçado dos receptores, tanto

remoto, via gerência, quanto localmente, de forma manual ou através do

terminal de manutenção do equipamento.

1.3.16 Deverá ser possível executar pelo menos os seguintes “loops” de teste nos

equipamentos “split”, tanto via comando local, quanto via gerência:

1.3.16.1 Loop de FI;

1.3.16.2 Loop de Banda Básica (local e remoto);

1.4 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

1.4.1 As estações transmissoras de radiocomunicações, incluindo seus

equipamentos e sistemas irradiantes, deverão atender aos limites vigentes para

exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, estabelecidos

por regulamentação vigente expedida pela ANATEL, cuja comprovação se dará

mediante cumprimento de dispositivos específicos estabelecidos na mesma

regulamentação;

1.4.2 No caso de utilização de equipamentos cuja homologação não seja

compulsória por parte da ANATEL, a comprovação será feita por meio de

certificados que indiquem o atendimento às normas de compatibilidade

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eletromagnética quanto aos Requisitos de Emissão de Perturbações

Eletromagnéticas conduzidas e radiadas e aos Requisitos de Imunidade de

Perturbações Eletromagnéticas, conforme estabelecido em regulamentação

específica da ANATEL;

1.5 SEGURANÇA ELÉTRICA E ÓPTICA

1.5.1 Os equipamentos deverão estar de acordo com as normas vigentes da

ABNT específicas para este item.

1.5.2 Os equipamentos com interfaces ópticas deverão indicar claramente a classe

do laser utilizado e deverão possuir obrigatoriamente, quando as normas

exigirem, dispositivo que garanta segurança do pessoal técnico, quando as

fibras forem desconectadas com o laser em funcionamento;

1.5.3 Os componentes eletrônicos mais sensíveis deverão ter seus circuitos

protegidos de forma a protegê-los quanto a descargas eletrostáticas;

1.5.4 Os equipamentos deverão ter identificação quanto à sensibilidade para

descargas eletrostáticas;

1.5.5 Manuais, desenhos, lista de componentes e documentos afins, todos

deverão ser fornecidos com identificação clara dos componentes sensíveis à

eletricidade estática;

1.5.6 Instruções de montagem, testes, inspeção, embalagem e serviços deverão

mencionar a existência de material sensível à eletricidade estática;

1.5.7 Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser

apropriadas para materiais sensíveis à eletricidade estática. Essas embalagens

deverão conter aviso que o equipamento é sensível à eletricidade estática;

1.5.8 Em cada bastidor deverá ser instalada uma pulseira para escoamento da

carga estática dos membros das equipes de manutenção;

1.5.9 As ODU’s devem possuir carcaças totalmente estanques e imunes a

descargas atmosféricas e a outros distúrbios eletromagnéticos. Todos os

materiais e dispositivos de aterramento e proteção das ODU’s devem estar

incluídos no fornecimento.

1.6 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS

1.6.1 Os equipamentos deverão estar aptos para funcionar com alimentação em

corrente contínua e tensão nominal de entrada de –48 VCC (terminal positivo

aterrado) com faixa de variação de –48 VCC de +/- 15%, a ser comprovada nos

testes em campo;

1.6.2 O equipamento não deverá sofrer alterações de funcionamento causadas

por variação de voltagem na fonte de alimentação. Deverão ser utilizadas

proteções contra descargas elétricas, sobrecargas e curtos-circuitos acidentais;

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1.6.3 O equipamento deverá admitir alimentação por meio de duas vias de -48

VCC distintas e redundantes. O equipamento usará energia das fontes de

alimentação primárias, tal que a falha em uma alimentação não afetará a

operação do equipamento;

1.6.4 A remoção ou inserção de qualquer fonte de alimentação não deverá afetar

as características operacionais do equipamento de maneira nenhuma, nem

deverá causar qualquer dano à unidade ou outras unidades.

1.6.5 Os equipamentos deverão ter consumo de potência de no máximo 180 watts

e dissipação térmica máxima, por estação, não superior a 8.700 watts.

1.6.6 Os equipamentos serão alimentados por meio de painel de disjuntores

disponibilizados pela TELEBRÁS e a interligação desses ao painel é de

responsabilidade da CONTRATADA.

1.7 ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÂO NO BASTIDOR

1.7.1 Bastidor para Instalação: Os bastidores para instalação dos equipamentos

serão fornecidos pela TELEBRÁS e será responsabilidade da CONTRATADA a

instalação destes nos bastidores citados.

1.7.2 Fazem parte do escopo do presente fornecimento:

1.7.2.1 Ferragens para instalação dos equipamentos em bastidor padrão 19

polegadas,

1.7.2.2 Cabos de energia,

1.7.2.3 Cabeamento óptico para interligação dos equipamentos aos DIO de

topo de bastidor. Item 1 da Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento

dos sites.

1.7.2.4 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos

equipamentos aos respectivos patch-panels de topo de bastidor. Item 2 da

Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites.

1.7.2.5 Cabeamento óptico horizontal para interligação dos DIO de topo de

bastidor aos DGOs. Item 3 da Figura 4 - Estrutura simplificada de

cabeamento dos sites.

1.7.2.6 Cabeamento par trançado categoria “6a” para interligação dos patch-

panels de topo de bastidor aos patch-panels do distribuidor geral. Item 4 da

Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites

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7: Elemento de rede

8: DIO espelho

9: Patch panel espelho6:Patch panel topo de rack

5: DIO topo de rack

1: F

ibra

mo

no

mo

do

2: C

ab. P

ar

tra

nça

do

CA

T 6

a

11: Rack rede IP12: Rack DGO/

Distribuição

3: Cabeamento horizontal

Fibra monomodo, entre 5 e 15m

4: Cabeamento horizontal

par trançado CAT 6a, entre 5 e 15m

10: DGO

Backbone

Trecho 2

Backbone

Trecho 1

Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites

1.7.3 Quanto aos DIO:

1.7.3.1 Distribuidor interno óptico(DIO) padrão 19” para fusão, estrutura em

alumínio para 24 fibras ópticas, monomodo, composto de módulos para

acomodação das emendas, inclusos 12 pig-tail, 12 adaptadores SC,

protetores de emenda, e abraçadeiras para fixação dos cabos.

1.7.3.2 Características detalhadas:

1.7.3.3 Este distribuidor geral óptico deverá ter a função de acomodar e

proteger as emendas de transição entre o cabo ótico e as extensões óticas;

1.7.3.4 Suportar adaptadores óticos (ST, SC, LC Duplex, FC e MT-RJ);

1.7.3.5 Ser modular permitindo expansão do sistema;

1.7.3.6 Deve possuir 1 posição (1U) de altura do bastidor de padrão 19”;

1.7.3.7 Possuir área de armazenamento e acomodação de excesso de fibras,

devendo as emendas se situarem internamente à estrutura (conferindo maior

segurança aos sistemas);

1.7.3.8 As bandejas de acomodação de emendas devem ser em material

plástico;

1.7.3.9 Deve possuir resistência ou proteção contra a corrosão.

1.7.3.10 Possuir gaveta deslizante (facilitar manutenção / instalação e trabalhos

posteriores sem possibilitar sua retirada do bastidor);

1.7.3.11 Possibilitar configuração com os diferentes tipos de terminações

ópticas mencionadas no subitem 1.7.3.4;

1.7.3.12 Possuir identificação na parte frontal;

1.7.3.13 Possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões sem

expor as fibras conectorizadas internamente;

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1.7.3.14 Possibilitar terminação direta ou fusão, utilizando um mesmo módulo

básico;

1.7.3.15 Possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral;

1.7.4 Quanto aos Patch Panels:

1.7.4.1 Possuir 24 portas (1U) ou 48 portas (1U ou 2U), conforme o caso, STP

Cat. “6a” com as seguintes características:

1.7.4.2 Para ambiente de instalação interno;

1.7.4.3 Suporte a IEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854,

ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo, Sistemas de Automação Predial, 10G-

BASE-T (TSB-155) todos os protocolos LAN anteriores;

1.7.4.4 Fornecido com guia de cabos traseiro em material termoplástico UL

V94- 0(flamabilidade) de alto impacto com fixação individual dos cabos, não

propagante a chama;

1.7.4.5 Painel frontal em material plástico de alto impacto e chapa de aço com

porta etiquetas para identificação em acrílico para proteção e guia traseiro

perfurado, com possibilidade de fixação individual dos cabos.

1.7.4.6 Deve ser fornecido com instrução de montagem em língua portuguesa;

1.7.4.7 Fornecido com todos os acessórios de fixação de cabos(velcro e cintas

plásticas);

1.7.4.8 Fornecido com ícones azul e vermelho para identificação das portas;

1.7.4.9 Fornecido com etiquetas para identificação dos pontos;

1.7.4.10 Contato IDC em ângulo de 45º para melhoria da performance elétrica;

1.7.4.11 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet;

1.7.4.12 Altura: 24 portas, 1 U de bastidor e 48 portas 2 U de bastidor;

1.7.5 Quanto ao cabeamento óptico:

1.7.5.1 Cordão óptico duplex monomodo SC/APC, SMF, pré-conectorizado e

testado em fábrica (incluir laudo anexo ao produto).

1.7.5.2 Deverá ser constituído por um par de fibras ópticas monomodo 9/125

μm, tipo “tight”.

1.7.5.3 Utilizar padrão “zip-cord” de reunião das fibras para diâmetro de 2mm;

1.7.5.4 A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em

acrilato e revestimento secundário em PVC;

1.7.5.5 Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e

capa em PVC não propagante à chama;

1.7.5.6 As extremidades deste cordão óptico duplo devem vir devidamente

conectorizadas e testadas de fábrica;

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1.7.5.7 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, identificação do

produto e data de fabricação;

1.7.6 Quanto ao cabeamento STP categoria 6:

1.7.6.1 Devem ser montados e testados em fábrica, com garantia de

performance (incluir laudo anexo ao produto);

1.7.6.2 Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o

correspondente número de registro (file number) da entidade Certificadora

(UL);

1.7.6.3 Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;

1.7.6.4 Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45

plug e proteção à lingüeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a

evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como

proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e

quebras;

1.7.6.5 Deve, no mínimo, possuir as características elétricas contidas nas

normas ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 e ANSI/TIA/EIA-568-C.2 categoria “6a”;

1.7.6.6 Deve possuir características elétricas e performance testada em

freqüências de até 600 MHz;

1.7.6.7 Características do patch cord U/UTP Cat. 6a:Suporte a IEEE 802.3,

1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo,

Sistemas de Automação Predial e todos os protocolos LAN anteriores;

1.7.6.8 Capas termoplásticas protetoras coloridas (“boot”) injetadas para evitar

“fadiga no cabo” em movimentos na conexão e evitar a desconexão acidental

da estação. Esta capa protetora apresenta o mesmo dimensional do

conector RJ-45 plug e sua estrutura evitar o fisgamento por ser sobreposta à

trava do plug;

1.7.6.9 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast, Gigabit e 10 Gigabit Ethernet;

1.7.6.10 Montado e testado 100% em fábrica.

1.7.6.11 Tipo de conector: RJ-45;

1.7.6.12 Tipo de cabo: STP Cat.6a;

1.7.6.13 Quantidade de pares: 4 pares, 24AWG;

1.7.7 A empresa vencedora deverá fornecer todos os materiais necessários à

instalação física, à configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos

equipamentos cotados.

1.7.8 Fica a critério da CONTRATADA definir o horário de instalação e

configuração dos equipamentos e softwares, podendo tais procedimentos serem

executados, preferencialmente, em feriados ou finais de semana e em horário

noturno.

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1.7.9 A data e hora de entrega deverão ser agendadas com antecedência de 10

dias úteis de forma que haja tempo hábil para planejamento das ações

referentes à fiscalização da entrega do objeto, tais como disponibilização de

acesso ao instalador, disponibilização de preposto para acompanhamento do

serviço de instalação e presença do responsável pelo aceite provisório. O

mesmo valerá para a instalação do equipamento/software.

1.7.10 Os acessórios, peças e manuais não utilizados durante a instalação assim

como as embalagens dos equipamentos deverão ser identificadas e enviadas

pela CONTRATADA ao centro de manutenção mais próximo da

CONTRATANTE de maneira que não permaneça no site de instalação nenhum

resíduo da embalagem ou qualquer peça solta.

1.7.11 A instalação do equipamento deverá ocorrer em no máximo 30 dias corridos

após a entrega. Salvo quando a CONTRATANTE, a seu critério e conveniência,

admitir outra data de instalação, considerando, nesse caso, o prazo de

instalação suspenso.

1.7.12 Quando tecnicamente possível, para agilizar o tempo de instalação, os

equipamentos já poderão ser pré-configurados pela CONTRATADA antes da

entrega usando modelo de configuração pré-estabelecido pela CONTRATANTE.

1.7.13 Só será considero instalado o equipamento entregue, no respectivo armário,

cabeado, funcionando, habilitado para permitir acesso remoto por parte da

equipe da CONTRATANTE.

1.8 Documentação e Manuais de Instalação, Operação e Manutenção

1.8.1 A documentação dos equipamentos radio digital deve ser disponibilizada em

meio eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso preferencialmente de

HTML .

1.8.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de documentação

técnica com nível de detalhes adequado à aplicação do produto, incluindo

informações que permitam a implementação de alterações particularizadas no

futuro, quando cabível.

1.8.3 A documentação deverá ser entregue em língua portuguesa do Brasil.

1.8.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a documentação fornecida para

seu próprio uso, ou por equipe / empresa designados pela TELEBRÁS.

2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO

2.1 Premissas do SGE

2.1.1 O SGE dos elementos será responsável pelo gerenciamento de falha,

configuração e desempenho.

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2.1.2 O SGE será composto pelo conjunto de softwares, documentação e

hardware necessários para o exercício pleno de suas funções, que serão

integralmente propriedade da TELEBRÁS.

2.1.3 Todos os recursos de hardware e software devem estar incluídos no sistema

de gerência de elemento em conformidade com o item 9.5.2.1.

2.1.4 Os componentes da SGE:

2.1.4.1 Serão instalados em uma rede TCP/IP, fisicamente localizada em

Brasília;

2.1.4.2 O funcionamento do SGE deverá contemplar em seu desempenho a

utilização simultânea por até 50 (cinquenta) usuários do sistema.

2.1.4.3 Não poderá ser estabelecido prazo de funcionamento, de qualquer

natureza, para operação do SGE, devendo todas as funcionalidades estar

sempre habilitadas para o pleno gerenciamento dos equipamentos. Não

ensejará cobrança adicional pela CONTRATADA, de eventual funcionalidade

não incluída e necessária ao funcionamento do SGE.

2.1.4.4 Toda e qualquer personalização, adequação ou desenvolvimento

realizado sobre o SGE para atender as necessidades da TELEBRÁS serão

de sua propriedade, incluso direitos intelectuais;

2.1.4.5 Deve ter garantia que assegure a instalação de releases, patches e

updates, atualização de novas versões de componentes de software, além

da disponibilização de contatos técnicos para questionamentos sem custo

adicional;

2.1.4.6 Devem ser capazes de operar por interface gráfica acessada por

navegador web compatível com os padrões W3C;

2.1.4.7 Devem ser capazes de acessar remotamente os elementos sob seu

domínio e neles executar comandos e deles receber dados, de maneira

automática, agendada ou manual;

2.1.4.8 Devem ser capazes de manter informações coletadas nos elementos

em diferentes graus de granularidade, permitindo configuração do grau de

granularidade, bem como importar e exportar dados em arquivos digitais,

minimamente com extensão csv e/ou XML;

2.1.4.9 Devem ser capazes de utilizar perfis de segurança por usuário e por

grupo para interação com servidores baseados em LDAP ou RADIUS para

prover autenticação e autorização aos usuários do sistema e dos elementos

de rede. Será admitida a implementação desta facilidade, até 30/06/2011,

entendendo-se que a planta instalada deverá ser substituída, pela

CONTRATADA às suas custas, caso necessário;

2.1.4.10 Deverão ter módulos para gerenciamento nas disciplinas,

minimamente, FALHAS, CONFIGURAÇÃO, DESEMPENHO e

AUTOGERÊNCIA.

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2.1.5 Suporte às seguintes RFC’s:

2.1.5.1 RFC 1155 : Structure and Identification of Management Information for

TCP/IP based internets

2.1.5.2 RFC 1156 : Management Information Base Network

2.1.5.3 RFC 1157 : A Simple Network Management Protocol

2.1.5.4 RFC 1441 : Introduction to SNMP v2

2.1.5.5 RFC 2579 : Textual Conventions for SNMP v2

2.1.5.6 RFC 2580 : Conformance Statements for SNMP v2

2.1.5.7 RFC 2578 : Structure of Management Information for SNMP v2

2.1.5.8 RFC 3416 : Protocol Operations for SNMP v2

2.1.5.9 RFC 3417 : Transport Mappings for SNMP v2

2.1.5.10 RFC 3418 : Management Information Base for SNMP v2

2.1.5.11 RFC 3410 : Introduction and Applicability Statements for Internet

Standard Management Framework

2.1.5.12 RFC 3411 : Architecture for Describing SNMP Frameworks

2.1.5.13 RFC 3412 : Message Processing and Dispatching for the SNMP

2.1.5.14 RFC 3413 : SNMP Applications

2.1.5.15 RFC 3414 : User-based Security Model (USM) for SNMP v3

2.1.5.16 RFC 3415 : View-based Access Control Model for the SNMP

2.1.5.17 RFC 3584 : Coexistence between SNMP v1, v2 and v3

2.2 Gerenciamento de configuração de elementos

2.2.1 A Gerência de Configuração deve:

2.2.1.1 Manter Padronização dos elementos (Características de Hardware e

Software);

2.2.1.2 Realizar aprovisionamento;

2.2.1.3 Realizar Função de Suporte à Instalação e Aprovisionamento;

2.2.1.4 Carregar inicialmente, a base de dados da Gerência de Configuração,

importando as informações necessárias de outra mídia ou, caso não haja

disponibilidade da informação em mídia, ser carregada manualmente pelo

operador. Deve conter, pelo menos, os aspectos de hardware e software dos

elementos de rede, recursos lógicos e físicos, conexões, aspectos funcionais

e de suporte à gerência;

2.2.1.5 Ser capaz de executar atualizações e configurações de vários

elementos simultaneamente de forma automática ou sob demanda;

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2.2.1.6 Receber notificações espontâneas dos elementos e dos operadores

por meio de interface gráfica, informando a conclusão da instalação e a

remoção de recursos nos mesmos;

2.2.1.7 Recuperar automaticamente e manualmente (por meio de interface

gráfica e linha de comando) quaisquer informações dos elementos de rede

que identifiquem a configuração atual de hardware e software dos mesmos,

assim como a configuração atual da rede. Estas informações devem conter

todos os aspectos externamente gerenciáveis dos recursos dos elementos

de rede;

2.2.1.8 Indicar como os elementos de rede estão associados (física,

logicamente, topologicamente e hierarquicamente) entre si para formar a

rede. Essa associação deve ser fim a fim e atualizar automaticamente o

status quando instalações nos novos módulos forem realizadas;

2.2.1.9 Ativar e desativar, eliminar e modificar as associações estabelecidas

entre os elementos.

2.2.1.10 Ativar procedimentos de verificação de configuração, inicialização,

desligamento e reinicialização nos elementos e receber os relatos

resultantes;

2.2.1.11 Atualizar automaticamente o calendário (data e hora) dos elementos:

2.2.1.12 Administrar as cópias das memórias (software e dados) dos seus

elementos gerenciados para fins de “backup” e restauração. Quando a

memória de um elemento for perdida ou danificada, a Gerência de

Configuração deve restaurar a memória do mesmo por meio destas cópias.

2.2.1.13 Realizar “download” de software a ser armazenado no elemento,

incluindo inicialização e teste, assim como recarga do software anterior em

caso de insucesso.

2.2.1.14 Receber, executar e responder solicitações operacionais.

2.2.2 O ativo deve ser capaz de:

2.2.2.1 Receber e executar comandos operacionais vindos de sistemas

remotos.

2.2.2.2 Identificar as interfaces do ativo:

2.2.2.2.1 Tipo de interface e conector;

2.2.2.3 Identificar fisicamente a interface (MAC ou semelhante);

2.2.2.3.1 Interfaces lógicas habilitadas no ativo;

2.2.2.3.2 Interfaces lógicas ligadas ao ativo;

2.2.2.3.3 Protocolos habilitados na interface;

2.2.3 O SGE deverá possuir as seguintes facilidade de configuração para o

arquivo de Log:

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2.2.3.1 Definição de nome (ex: “LogFileName”);

2.2.3.2 Definição de limites de tamanho (ex: “LogFileSize”);

2.2.3.3 Uso de servidor de syslog externo;

2.2.4 Atualização de data/hora:

2.2.4.1 Manual e por SNTP ou NTP;

2.2.4.2 Possibilidade de uso de formatos personalizados;

2.2.4.3 Suporte a daylight saving;

2.2.5 Configurações SNMP:

2.2.5.1 Modo SNMP (v1, v2 (ou v2c) ou v3);

2.2.5.2 Versão de trap (v1 ou v2);

2.2.5.3 Habilitação/desabilitação do envio de trap;

2.2.6 Comunidades (pública/privada):

2.2.6.1 de Leitura;

2.2.6.2 de Escrita;

2.2.6.3 de Trap;

2.2.6.4 Endereços IP dos gerenciadores de trap;

2.2.7 Características de interfaces ETHERNET (802.3 ou Ethernet II):

2.2.7.1 Uso de STP (802.1d):

2.2.7.2 Auto negociação:

2.2.7.3 Vazão da porta:

2.2.7.4 Uso de VLAN (802.1q):

2.2.7.5 Participação de domínios EAPS:

2.2.7.6 Tratamento de Qualidade de Serviço:

2.2.7.7 Tratamento operacional da IDU (unidade indoor):

2.2.7.8 Tratamento operacional da ODU (unidade outdoor).

2.3 Gerenciamento de falhas de elementos

2.3.1 Supervisão de Alarmes

2.3.1.1 A tela de exibição de alarmes e notificações a ser apresentada ao

operador pela Gerência de Falhas deve ser configurável, possibilitando ao

operador a seleção de campos a serem exibidos. (Ex.: Exibir somente a

Descrição e Hora do alarme na tela de alarmes)

2.3.1.2 A Supervisão de Alarmes deverá permitir o filtro de alarmes de acordo

com severidade, criticidade, elemento e nó de ocorrência do alarme, data e

hora.

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2.3.1.3 A Gerência de Falhas deve prover mecanismos que permitam gerar ou

alterar informações contidas nas notificações provenientes dos elementos de

rede, devendo no mínimo disponibilizar:

2.3.1.3.1 Grau de severidade;

2.3.1.3.2 Reconhecimento do Alarme;

2.3.1.3.3 Cancelamento do Alarme após sua solução.

2.3.1.4 A Gerência de Falhas deve prover mecanismo que permita recuperar

os alarmes e as notificações que permaneceram represadas durante

interrupção do serviço do SGE ou interrupção de comunicação com os

elementos.

2.3.2 Análise

2.3.2.1 A Gerência de Falhas deve analisar e correlacionar, segundo regras

configuráveis, as notificações de alarme de modo a eliminar redundância

com a finalidade de estreitar a abrangência de possíveis causas raiz.

2.3.2.2 A Gerência de Falhas deve oferecer facilidades para alteração do

critério de apresentação de alarme, com no mínimo as seguintes facilidades:

2.3.2.2.1 Redução de múltiplas notificações relativas ao

mesmo alarme em uma única notificação;

2.3.2.2.2 Substituição de um determinado número de

notificações por um novo alarme;

2.3.2.2.3 Inibição de um alarme de baixa prioridade na

presença de um alarme de alta prioridade.

2.3.2.3 A funcionalidade de correlação de alarmes da Gerência de Falhas

deve possuir, no mínimo, as seguintes facilidades:

2.3.2.3.1 Permitir a configuração, pelo usuário, dos

eventos que serão correlacionados;

2.3.2.3.2 Permitir que as correlações sejam realizadas

em função do estado dos recursos gerenciados;

2.3.2.3.3 Permitir que as correlações identifiquem as

causas raiz (eventos primários).

2.3.2.4 A Gerência de Falhas deve também considerar para a análise,

informações de falhas provenientes de outras fontes, tais como: equipes de

manutenção, equipamentos externos de supervisão.

2.3.2.5 As correlações de alarmes já implementadas e pré-configuradas na

Gerência de Falhas devem ser explicitadas.

2.3.3 Funções de localização de Falhas e Correlação de Alarmes

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2.3.3.1 A Gerência de Falhas deve aplicar testes de forma automática, por

demanda e agendamento para atender as solicitações de pesquisa,

identificação, localização e isolamento de falhas.

2.3.3.2 A Gerência de Falhas deve possuir as seguintes facilidades de

tratamento dos resultados de diagnósticos:

2.3.3.2.1 Armazenagem;

2.3.3.2.2 Análise e correlação;

2.3.3.2.3 Exteriorização resumida e detalhada.

2.3.3.3 A Gerência de Falhas deve, após a correção de falha, verificar se as

unidades caracterizadas como causa raiz da falha foram devidamente

restauradas, antes de eliminar os mecanismos de proteção aplicados.

2.3.3.4 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com histórico de

alarmes e notificações ocorridas na rede gerenciada com persistência

mínima de 12 meses. Adicionalmente, deverá haver mecanismos de busca

para recuperação de alarmes e notificações ocorridos no período de

persistência do banco.

2.3.3.5 A Gerência de Falhas deverá implementar mecanismos de

armazenamento e pesquisa de comandos enviados aos elementos

gerenciados com a identificação dos tipos e elementos gerenciados

afetados, com persistência mínima de 12 meses.

2.3.3.6 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com informações a

respeito de falhas onde constarão suas possíveis causas, correlação de

alarmes envolvidos e soluções aplicáveis para sua solução.

2.3.3.7 O sistema deve ser capaz de capturar e gerenciar atributos de falhas

do elemento e seus eventos particulares:

2.3.3.7.1 Gerenciar e tratar atributos de falhas da IDU (unidade indoor);

2.3.3.7.2 Gerenciar e tratar atributos de falhas da ODU (unidade

outdoor).

2.4 Gerenciamento de Desempenho de elementos

2.4.1 Controle

2.4.1.1 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes funções nos

elementos gerenciados e a partir de dados armazenados:

2.4.1.1.1 Estabelecer limiares para notificação;

2.4.1.1.2 Exibir limiares programados;

2.4.1.1.3 Notificar se limiares de desempenho forem alcançados.

2.4.1.2 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes operações

sobre os elementos de rede:

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2.4.1.2.1 Estabelecimento de parâmetros para coleta de dados de

desempenho e configuração de ações automáticas para

saneamento de queda de desempenho;

2.4.1.2.2 Agendamento de coleta de dados de desempenho;

2.4.1.2.3 Exibição e Edição da agenda de coleta de dados de

desempenho;

2.4.1.2.4 Armazenamento dos dados de desempenho;

2.4.1.2.5 Exteriorização dos dados de desempenho coletados.

2.4.2 Análise

2.4.2.1 A Gerência de Desempenho deve possuir algoritmos para, a partir dos

dados armazenados, detectar, identificar e informar automaticamente à

gerência de falha, degradações (identificadas, por exemplo, por meio de

cruzamento de limiar) que possam colocar em risco a prestação do serviço.

2.4.2.2 A Gerência de Desempenho deverá disponibilizar facilidades

(ferramentas, software) que permitam a definição de séries históricas e a

avaliação do desempenho dos elementos de rede e da rede, tendo pelo

menos as seguintes funcionalidades:

2.4.2.2.1 Comparação de valores das séries históricas com os valores

de projeto e empresariais;

2.4.2.2.2 Avaliação de tendências;

2.4.2.2.3 Avaliação de alternativas de configuração de tráfego;

2.4.2.2.4 Identificação dos valores representativos diários, semanais,

mensais e anuais.

2.4.2.3 Tratamento de atributos de desempenho do elemento de rede.

2.4.2.4 Encaminhar a sistema remoto, periódica, automaticamente ou quando

solicitado por sistema remoto, conjunto de dados específicos e pré-

selecionados do elemento.

2.4.2.5 Implementar grupos de RMON.

2.4.2.6 Tratamento de desempenho em atributos específicos da IDU (unidade

indoor).

2.4.2.7 Tratamento de desempenho em atributos específicos ODU (unidade

outdoor).

2.5 Auto Gerência do SGE

2.5.1 A Auto Gerência do SGE deve detectar falhas relacionadas com os recursos

físicos e lógicos (hardware e software) utilizados para implementar o SGE e

emitir as notificações correspondentes a:

2.5.2 Alarme de comunicação - relacionado à falha no processo utilizado na

transferência de informação;

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2.5.3 Alarme de processamento - relacionado à falha de “software” e de

procedimentos;

2.5.4 Alarme de equipamento - relacionado às falhas de equipamentos (estações

de trabalho, processadores locais, servidores, SGBD, coletores, impressoras,

equipamentos de comunicação, meios de comunicação e os equipamentos

associados ao “display wall”).

2.5.5 A Auto Gerência deve monitorar, minimamente, a carga de processamento e

a área de ocupação em disco destinada à armazenagem dos dados. Quando a

carga de processamento ou o espaço em disco ocupado exceder o valor

configurado pelo operador, o sistema deve gerar uma mensagem de alarme.

2.5.6 A Auto Gerência deve realizar, sobre os elementos que a compõem, as

mesmas funcionalidades descritas para os elementos que compõem aqui

descritos (Gerência de Falha, de Desempenho, de Configuração).

2.6 Requisitos comuns às Gerências de Falha, Desempenho e Configuração

2.6.1 Desempenho Operacional

2.6.1.1 A CONTRATADA deverá assegurar que uma eventual interrupção no

serviço de gerência não comprometa a coleta de estatísticas e eventos

dos elementos, sendo necessário o armazenamento de dados no

próprio elemento por um período mínimo de 2 horas. Os dados que

não foram recebidos durante indisponibilidade da gerência devem ser

imediatamente enviados após normalização do serviços.

2.6.1.2 A CONTRATADA deverá manter, nas novas versões e atualizações de

serviços e funções, a compatibilidade com o sistema inicialmente

entregue.

2.6.1.3 O tempo máximo entre a ocorrência do alarme no elemento e a

apresentação na tela do SGE não poderá ultrapassar 60 segundos.

2.6.1.4 A persistência de todos os relatórios e arquivos históricos, sem

necessidade de restauração de backup, deverá ser de no mínimo 12

meses.

2.6.1.5 O SGE deverá ser acompanhada de sistema de backup automatizado.

2.6.1.6 Deve ser garantida comunicação entre o SGE e elementos de rede, e

entre o SGE e outros sistemas.

2.6.1.7 O SGE deverá interoperar com sistemas integradores de gerência,

diretamente ou por meio de uma estrutura de mediação.

2.6.1.8 A Interface da estrutura de mediação citada em 2.6.1.7 deve ser capaz

de traduzir:

2.6.1.8.1 Agendamento de eventos, por exemplo: elaboração e envio de

notificações, relatos e sumários de dados;

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2.6.1.8.2 Definição de mensagens e notificações de falhas,

desempenho e configuração a serem geradas

espontaneamente ou por agendamento, permitindo a

personalização da criticidade de eventos (alta, média, baixa);

2.6.1.8.3 Acesso aos dados de Falhas, Desempenho, Configuração

coletados e armazenados nas bases de dados do SGE;

2.6.1.8.4 Comunicação ao SGE de notificações e alarmes;

2.6.1.8.5 Transmitir notificações e/ou comandos gerados e/ou recebidos

pelo SGE.

2.6.1.9 A integração com outras soluções de gerência integradoras deve ser

feita, minimamente, por protocolo XML/webservices.

2.6.1.10 O elemento de rede deverá se comunicar com sua Gerência ao menos

por um dos seguintes protocolos:

2.6.1.10.1 TELNET;

2.6.1.10.2 SSH;

2.6.1.10.3 SMNP v1, v2c ou v3.

2.6.1.11 Deverá ser entregue à TELEBRÁS:

2.6.1.11.1 A documentação da MIB dos elementos gerenciados pelo

SGE, aberto e comentado;

2.6.1.11.2 A documentação das interfaces disponíveis;

2.6.1.11.3 A documentação pertinente tanto à versão contratada quanto

às suas atualizações;

2.6.1.11.4 Todas as informações referentes ao SGE (protocolos

proprietários, MIB, API, procedimentos e módulos do sistema

de gerência) serão de propriedade da TELEBRÁS e poderão

ser por ela utilizadas de maneira irrestrita.

2.6.1.12 A TELEBRÁS não assumirá responsabilidades em relação à obtenção

de informações do SGE.

2.6.1.13 Tanto a implantação quanto integração do SGE serão efetuadas com a

participação de empregados da TELEBRÁS durante sua

implementação.

2.6.1.14 O SGE deve possuir um conjunto de Interfaces de Programação de

Aplicações (API) abertas e documentadas, de maneira que módulos

adicionais de aplicações de gerência e de acesso a recursos

gerenciados possam ser desenvolvidos, por equipe ou empresa,

designados pela TELEBRÁS, de acordo com suas necessidades. As

comunicações entre as aplicações que compõem o SGE devem ser

feitas por meio de padrões abertos e documentados.

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2.6.2 Interfaces de Administração, Operação e Gerência

2.6.2.1 O SGE deverá oferecer interfaces gráficas de usuário (GUI) orientadas

para aplicações de gerenciamento de redes. Inclui-se, portanto, a

visualização por meios de mapas (que podem ser navegados por meio

dos vários níveis de detalhamento hierarquicamente distribuídos), de

gráficos específicos para cada aplicação de gerência (tabela, radar,

pizza, histograma) e pelas janelas para apresentação textual de

informação e entradas de comandos.

2.6.2.2 A interface gráfica de apresentação do SGE deve representar seus

recursos gerenciados por meio de ícones. Deve também permitir vários

níveis de visão por meio de recursos de visualização de detalhes tipo

“window”, “zoom”, “drill up”, “drill down”, “drill through”.

2.6.2.3 A apresentação de dados em tela deve ser implementada de forma a

possibilitar o ajuste de tamanho da informação a qualquer tamanho de

tela (por exemplo, fontes escaláveis).

2.6.2.4 As telas de apresentação dos aplicativos do SGE, especialmente

gerência de falhas, devem situar elementos gerenciados, quando

aplicável, de acordo com suas latitudes e longitudes, em mapas com

diferentes escalas, definidas em função do domínio a ser apresentado.

Os mapas devem ser fornecidos com nível de detalhes que permita a

identificação de regiões administrativas de cidades.

2.6.2.5 As interfaces implementarão consultas, diretas ou indiretas, às suas

bases de dados por meio de janela gráfica pré-configurada com

atributos de pesquisa inerentes, minimamente:

2.6.2.5.1 Dados de Localização e Identificação do elemento;

2.6.2.5.2 Data de eventos;

2.6.2.5.3 Tipo de Eventos;

2.6.2.5.4 As Interfaces implementarão mecanismo de consulta direta às

suas bases de dados (prazo máximo para atendimento

30/06/2011) entendendo-se que o parque instalado deverá ser

substituído, pela CONTRATADA, caso necessário, garantindo

que as consultas sejam realizadas por meio de inserção de

comandos de linguagem transacional (compatível com

ISO/ANSI SQL-92) em janela da interface gráfica.

2.6.2.6 As telas terão apoio ao diálogo: “help” de contexto, facilidade de ajuda,

alerta e detecção de erro.

2.6.2.7 Deve existir um sistema de “help on line” (“help” de janela) que possa

ser acessado da mesma maneira de qualquer ponto da aplicação.

2.6.2.8 O SGE deve ser capaz de emular terminais de operação dos

elementos gerenciados, especialmente nas gerências de falhas e

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configuração, de modo que o usuário possa se comunicar utilizando a

própria linguagem do elemento.

2.6.2.9 O SGE deve possibilitar a segmentação (configurável pelo operador)

das visões de redes, a fim de apresentar os mapas, gráficos e

diagramas, filtrados e adaptados de acordo com os critérios

geográficos, funcionais e organizacionais.

2.6.2.10 Os níveis de detalhamento devem proporcionar desde uma visão geral

de todos os elementos gerenciados até uma visão das placas e dos

módulos de software que compõem uma entidade gerenciada.

2.6.2.11 O sistema deve possibilitar a apresentação, de forma gráfica e textual,

a qualquer momento, das medidas e indicadores de desempenho,

sendo que a indicação de limiares excedidos será imediata.

2.6.3 Relatórios

2.6.3.1 O SGE deve possuir ferramentas para a construção e edição de

consultas e de relatórios que permitam a apresentação dos dados

armazenados.

2.6.3.2 A CONTRATADA apresentará a relação e descrição dos relatórios

disponíveis no sistema, por disciplina de gerência. Ex: Configuração,

Falhas e Desempenho.

2.6.3.3 Todos os relatórios deverão ser emitidos, no mínimo, por área de

operação, por unidade federativa e por área total da TELEBRÁS. Os

relatórios deverão ser emitidos por qualquer chave ou critério cabível.

2.6.3.4 Deve estar disponível no SGE a funcionalidade de enviar, via correio

eletrônico, relatórios por ele gerados, agendar o envio, definir grupos

de usuários e programar quais relatórios serão enviados para cada

grupo.

2.6.3.5 Os relatórios relativos às informações listadas a seguir terão que estar

disponíveis quando da entrada em operação do sistema:

2.6.3.5.1 Relatórios de desempenho, conforme item

“Gerência de Desempenho”;

2.6.3.5.2 Relatórios de falhas, conforme item “Gerência

de Falhas”;

2.6.3.5.3 Relatórios de configuração, conforme item

“Gerência de Configuração”;

2.6.3.5.4 Relatórios de Auto Gerência, conforme item

“Auto Gerência”;

2.6.3.5.5 Os relatórios devem ser configuráveis,

passíveis de agregação e composição, a partir das

informações colhidas pelo sistema.

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2.6.3.6 O SGE deve possibilitar a emissão de relatórios de forma automática,

por demanda e agendamento e a recuperação de registros individuais

e em grupo.

2.6.3.7 O SGE deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, softwares) que

permitam a obtenção de um conjunto de indicadores, por meio de:

contadores, cálculo de porcentagem, cálculo de indisponibilidade,

cálculo de ocupação, valores estatísticos, fórmulas matemáticas e

fórmulas de tendência. Serão utilizados os dados armazenados para o

cálculo desses indicadores.

2.6.3.8 O SGE deverá realizar as seguintes funções de controle de relatórios:

2.6.3.8.1 Agendar os relatórios de dados;

2.6.3.8.2 Solicitar a agenda para envio dos dados;

2.6.3.8.3 Solicitar dados monitorados;

2.6.3.8.4 Habilitar/inibir relatórios de dados;

2.6.3.8.5 Suprimir relatório de dados;

2.6.3.8.6 Armazenar em banco de dados;

2.6.3.8.7 Exportar relatórios armazenados para bancos de dados

externos ao sistema.

2.6.3.9 O SGE deve disponibilizar os relatórios em períodos de tempo

configuráveis, onde o menor período deve ser de no máximo 15 minutos. Os

períodos de tempo configuráveis devem permitir valores múltiplos de 15

minutos.

2.6.4 Coleta de Dados

2.6.4.1 O SGE deverá, minimamente, ter as seguintes funções relativas à

coleta de dados:

2.6.4.1.1 Definir os dados a serem coletados;

2.6.4.1.2 Designar o período de coleta;

2.6.4.1.3 Parar/recomeçar a coleta;

2.6.4.1.4 Zerar contador de dados;

2.6.4.1.5 Agendar coleta de dados;

2.6.4.1.6 Mostrar agenda de coleta de dados.

2.7 Hardware e Ambiente

2.7.1 A solução de hardware para o servidor de aplicação e banco de dados

poderá ser formada por conjunto de servidores, sendo obrigatória que sua

composição seja redundante.

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2.7.2 A solução de hardware deverá atender a todas as premissas de

armazenamento, persistência, desempenho e capacidade descrita neste

documento.

2.7.3 Deverá suportar até 50 usuários conectados simultaneamente.

2.7.3.1 Deverá suportar a integração com os elementos de rede radio

previstos;

2.7.3.2 A solução de cada máquina que comporá o Servidor de Aplicação do

SGE deverá ter componentes de hardware que atendam minimamente

aos requisitos listados abaixo:

2.7.3.3 Os processadores deverão ser compatíveis com os sistemas

operacionais definidos no item 2.7.3.11.1 e possuírem o desempenho

equivalente à arquitetura X86 sugerida a seguir:

2.7.3.3.1 Dois processadores de 64 bits, tecnologia Quad-Core com

frequência de clock de 3 GHz;

2.7.3.3.2 Memória cache de 6 MBytes para cada processador;

2.7.3.3.3 Frequência de barramento (FSB) de 1.333 MHz;

2.7.3.4 Placa Mãe :

2.7.3.4.1 Possuir memória DRAM de, no mínimo, 4 (quatro) Gigabytes

com arquitetura Double Data Rate 3 (DDR3) e advanced ECC,

com frequência de operação compatível com a arquitetura do

processador e instalada em no mínimo dois módulos de igual

capacidade;

2.7.3.4.2 Expansível até 64GB, por simples adição de pentes de

memória.

2.7.3.5 Disco rígido:

2.7.3.5.1 Mínimo de 2 discos SAS(Serial ATA SCSI) com capacidade

mínima de 300 GB;

2.7.3.5.2 Mínimo de 15.000 rpm (rotações por minuto).

2.7.3.6 Unidade de DVD/CD-RW:

2.7.3.6.1 Mínimo de 8X de leitura DVD, 24X leitura CD e 20X de

gravação CD, IDE, interna, da mesma cor do servidor cotado.

2.7.3.7 Controladora SAS

2.7.3.7.1 Suporte a RAID 0, 1, 5 e 1+0 por hardware, com no cache de

no mínimo 256MB e taxa de transferência mínima de 300 MB/s.

2.7.3.8 Controladoras de rede:

2.7.3.8.1 4 (quatro) interfaces de rede que implementem o padrão IEEE

802.3ab Gigabit Ethernet, com suporte à conector elétrico RJ-

45;

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2.7.3.8.2 1 (uma) placa de rede HBA com pelo menos 1 (uma) interface

que implemente o padrão IEEE 802.3z Gigabit Ethernet em

interface óptica, com suporte à conector SC/APC, fibra

multimodo.

2.7.3.9 Controladora de vídeo:

2.7.3.9.1 Integrada com 64 (sessenta e quatro) MB de memória;

2.7.3.9.2 Interface de vídeo VGA.

2.7.3.10 Portas de Comunicação:

2.7.3.10.1 Mínimo de 4 (quatro) portas USB;

2.7.3.10.2 Mínimo de 1 (uma) porta serial RS-232, para acesso local ao

prompt OK da máquina;

2.7.3.10.3 Mínimo de 1 (uma) porta Ethernet que possua recurso "Wake-

up on LAN" implementado com despertador remoto, devendo

ainda permitir boot remoto.

2.7.3.10.4 Possibilitar atualização via software, reconfigurar e desligar o

equipamento de forma remota.ao prompt OK da máquina.

2.7.3.11 Arquitetura:

2.7.3.11.1 Deve ser entregue com sistema operacional baseado em

Enterprise Class, UNIX, Linux ou Windows;

2.7.3.11.2 Permitir montagem em bastidor padrão de 19”, com altura

máxima de 2U;

2.7.3.11.3 Permitir acesso aos componentes internos sem a necessidade

de utilizar ferramentas;

2.7.3.11.4 Fontes de alimentação redundantes, hot-swap, com

chaveamento automático 110V/220V e com capacidade para

suportar a configuração completa do equipamento.

2.7.3.11.5 Indicador luminoso de erro do sistema (componentes internos

do servidor) no painel frontal do gabinete;

2.7.3.11.6 Recurso de hardware e software que permita detectar falhas

em componentes internos e gerar alertas para gerenciamento

proativo local e remoto.

2.7.3.11.7 Devem acompanhar o equipamento os seguintes software:

2.7.3.11.7.1 Software de diagnóstico dos componentes

internos do servidor;

2.7.3.11.7.2 Software de configuração dos array de disco,

incluindo configuração de volumes, discos hot-

spare e controle dos níveis de RAID;

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2.7.3.11.7.3 Software para auxílio na instalação do sistema

operacional;

2.7.3.11.7.4 Todos os driver para o perfeito funcionamento

dos componentes internos do servidor

(entregue em mídia CD-ROM ou DVD-ROM).

2.7.3.11.7.5 Software de gerenciamento, do mesmo

fabricante do equipamento, com as seguintes

funcionalidades:

2.7.3.11.8 Gerenciamento local ou através de console remota com

utilização de interface Web, utilizando o protocolo TCP/IP;

2.7.3.11.9 Geração de alertas proativos e envio de mensagens de falhas

potenciais nos componentes do servidor, para e-mail ou Pager

do Administrador;

2.7.3.11.10 Funcionalidade de verificar as informações de

configuração de hardware, executar diagnósticos on-line,

atualizar BIOS, firmware, device driver e instalação de

aplicações;

2.7.3.11.11 Funcionalidade de realizar inventário da configuração do

servidor, processador, memória e informações dos discos;

2.7.3.11.12 Suporte a reinicialização remota;

2.7.3.11.13 Suporte ao protocolo SNMP;

2.7.3.12 Manuais:

2.7.3.12.1 Deve acompanhar o equipamento manual impresso ou em

CD-ROM com informações técnicas do equipamento a ser

fornecido.

2.7.3.13 Requisitos Gerais:

2.7.3.13.1 Deverá possuir monitor LCD de no mínimo 17”;

2.7.3.13.2 Deverá possuir Teclado e Mouse;

2.7.3.13.3 A máquina deverá ser entregue com o Sistema Operacional

Instalado e operacional.

2.7.3.14 Armazenamento de Dados:

2.7.3.14.1 O SGE deve prover mecanismos de armazenagem contínua

de notificações e eventos de falha, dados de desempenho,

notificações de alteração de estado, históricos, relatórios

gerados e demais registros pertinentes.

2.7.3.14.2 Os referidos mecanismos devem oferecer as seguintes

facilidades:

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2.7.3.14.2.1 Gerência dos arquivos de armazenagem das

informações (criação, remoção, abertura para recuperação das

informações e modificações dos parâmetros para

armazenagem);

2.7.3.14.2.2 Especificação do tempo de armazenagem das

informações;

2.7.3.14.2.3 Transferência automática/manual das

informações armazenadas (arquivos) para mídia removível;

2.7.3.14.2.4 Interrupção da armazenagem das informações

por agendamento e por demanda;

2.7.3.14.2.5 Capacidade de importar e exportar dados,

esquemas e permissões para padrão compatível com SQL

ISO/ANSI 92.

2.7.3.14.2.6 O SGE deve permitir a recuperação seletiva de

um ou vários registros armazenados.

2.7.3.15 Documentação Técnica:

2.7.3.15.1 A documentação do SGE deve ser disponibilizada em meio

eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso

preferencialmente de HTML e ser acessada facilmente pelos

operadores habilitados. Deve ser possível inserir a

documentação eletrônica dos elementos de rede para que

seja facilmente acessada pelos operadores habilitados.

2.7.3.15.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de

documentação técnica com nível de detalhes adequado à

aplicação do produto, incluindo informações que permitam a

implementação de alterações particularizadas no futuro,

quando cabível.

2.7.3.15.3 A documentação deve ser em língua portuguesa do Brasil.

2.7.3.15.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a

documentação fornecida para seu próprio uso, ou por equipe

/ empresa designados pela TELEBRÁS

3. ANTENAS E SISTEMAS IRRADIANTES

3.1 Características Operacionais e Técnicas

3.1.1 Todas as antenas deverão possuir certificação junto a ANATEL.

3.1.2 As antenas e o sistema irradiante deverão ser fornecidos com todos os

materiais necessários à montagem, instalação física, ativação, integração,

suporte de fixação, e configuração de tal forma que dê suporte perfeito

funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes cotados.

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3.1.3 Todas as antenas deverão ser compatíveis com os: rádios digitais, plano de

freqüência, distância do enlace, alcance e diâmetro definidos no ANEXO III -

Estudo de Viabilidade Técnica, do enlace rádio.

3.1.4 Polarização simples ou dupla definida no Estudo de Viabilidade do enlace

rádio.

3.1.5 Perda de retorno máxima de 26dB

3.1.6 Discriminação de polarização cruzada (XPD) maior que 30dB

3.1.7 Relação Frente-Costa maior que 60dB

3.1.8 Alto desempenho

3.1.9 As antenas deverão, quando necessário, ter proteção por meio de radome

ou shield. Esta definição será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade

Técnica

3.1.10 A definição das demais características das antenas, além da faixa de

operação e do diâmetro será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade

Técnica.

4. TORRE AUTOPORTANTE

4.1 DISPOSIÇÔES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS

4.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA realizar sondagem com mínimo 3

pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de

fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar as torres com respectivas

fundações apropriadas. Entende-se como uma torre autoportante padrão aquela

que obedece rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento,

conforme a seguir:

4.1.2 Para o fornecimento de mastros maiores que 10m e cavaletes, devem-se

seguir as especificações aplicáveis desse documento.

4.1.3 Para o fornecimento de Torres de Base Reduzida as premissas desse

documento são válidas com exceção apenas da deflexão (1º) e limitações de

altura e AEV.

4.1.4 Capacidade mínima de 18 m2 de AEV, já incluídos os coeficientes de arrasto

e incorporando na fundação 6m² adicionais à AEV;

4.1.5 Recomenda-se que as Torres Autoportantes sejam projetadas e fabricadas

de forma que se permita a montagem em qualquer altura e condição de V0, S1,

S2 e S3, através da definição de módulos padrões que permitam combinações

que atendam as situações específicas;

4.1.6 As estruturas que utilizam tubos metálicos como montantes obrigatoriamente

deverão utilizar aço patinável (ex. COS AR COR 500) na confecção dos

mesmos. Diagonais e travessas deverão ser em perfil laminado ou chapa

dobrada (não serão aceitos diagonais e travessas em tubo metálico);

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4.1.7 Perfis em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável, nesses

casos, os acessórios de ligação entre montantes e diagonais, montantes e

travessas, montantes e montantes também deverão ser em aço patinável.

4.1.8 Perfis semi-fechados só serão aceitos se fabricados com chapa de aço

patinável e com dispositivo atenuador do ruído provocado pelo vento (efeito

flauta). Esse dispositivo, que deverá ser aprovado previamente pela

CONTRATANTE, deverá atender também as condições de funcionalidade

(permitir eventual desmontagem para verificação da parte interna da peça),

corrosão e segurança necessárias à manutenção da estrutura.

4.1.9 A padronização que se pretende é com relação aos critérios de entrada de

dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com

especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios

(plataformas de trabalho e descanso, suportes de Microondas, sendo de canto

ou de face, sistemas de aterramento e de segurança). Quanto à configuração da

estrutura, será respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou

cause algum prejuízo à finalidade a que se destina a torre ou contrarie preceitos

básicos aqui fixados. O objetivo da padronização é a facilidade de operação,

manutenção das torres, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o

cumprimento dos cronogramas de implantação, redução de custos e

confiabilidade plena no produto adquirido.

4.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE TORRES

AUTOPORTANTES

4.2.1 Apresentar os projetos completos em cópias impressas e em cópia eletrônica

em formatos pdf ou dwf, no momento da contratação da estrutura;

4.2.2 Após a aprovação do projeto pela CONTRATANTE, haverá a aceitação da

primeira estrutura fornecida e instalada para confirmação de adequação do

projeto ao uso.

4.2.3 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,

juntamente com os projetos;

4.2.4 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de acordo

com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os projetos;

4.2.5 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo

CONTRATANTE ou seus prepostos;

4.2.6 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da

estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;

4.2.7 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala real

para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização dos

ensaios;

4.2.8 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de montagem

da estrutura;

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4.2.9 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com folhas

numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:

4.2.9.1 O efetivo de pessoal presente;

4.2.9.2 As condições metereológicas;

4.2.9.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de

alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo

contratual.

4.2.10 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÃO), registrará

as visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as

modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a

realização de serviços.

4.2.11 Manter obrigatoriamente na obra:

4.2.11.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;

4.2.11.2 Cópia das ART de projeto, fabricação e montagem e uma via completa

do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo encarregado.

4.2.11.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser

exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus

representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das

obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.

4.2.11.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.

4.2.11.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da

conclusão da montagem da estrutura.

4.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO

4.3.1 CARGA DE ANTENAS

4.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de

antenas a área física de exposição das antenas, sejam elas de RF ou

MO, incluso os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para

todas as antenas de RF e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as

antenas de MO (parábolas cheias).

4.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo

de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento

das mesmas.

4.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO

VENTO:

4.3.1.3.1 Coeficientes S1 e S2: Variáveis de acordo com a topografia

e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR 6123 de

forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV

estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado

exclusivamente com o coeficiente S1.

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4.3.1.3.2 Coeficiente S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 = 1,0

(um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças

devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na

área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a

costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no

continente, quando deverá ser utilizado o fator estatístico S3

= 1,1 (um vírgula um).

4.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão

utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente

rediscutidos com a CONTRATANTE. Neste caso não será

aceita como justificativa de atraso no cronograma bem como

alteração dos valores finais contratados as alterações

previstas neste item.

4.3.2 ESPECIFICAÇÕES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DAS TORRES

AUTOPORTANTES

4.3.2.1 CARGAS:

4.3.2.1.1 ABNT NBR 6123 : Forças devidas ao vento em edificações

4.3.2.1.2 Prática TELEBRÁS 240-410-600

4.3.2.2 DIMENSIONAMENTO DE TORRES AUTOPORTANTES

4.3.2.2.1 Método das Tensões Admissíveis

4.3.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição œ

Tensões Admissíveis

4.3.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ ASD -

Tensões Admissíveis

4.3.2.2.2 Método dos estados limites

4.3.2.2.2.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição

Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites

4.3.2.2.2.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 LRFD

Estados Limites

4.3.3 OBSERVAÇÃES GERAIS:

4.3.3.1 Dimensionamento dos perfis: Toda estrutura deverá ser dimensionada

somente por um dos métodos, não é permitida a combinação dos

mesmos numa mesma estrutura. No caso onde uma mesma estrutura

contiver elementos em chapa dobrada e perfis laminados, ambos

devem ser dimensionados pelo mesmo método, porém através das

distintas e respectivas normas.

4.3.3.2 Dimensionamento das conexões: Todas as conexões deverão ser

dimensionadas pelo mesmo método utilizado no dimensionamento dos

perfis.

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4.4 Resultados e documentação

4.4.1 O projeto deverá ser composto de:

4.4.1.1 Memorial de cálculo detalhado;

4.4.1.2 Dados geométricos da estrutura e silhueta de cálculo;

4.4.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;

4.4.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;

4.4.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);

4.4.1.6 Planilha de carregamento;

4.4.1.7 Listagem do processamento;

4.4.1.8 Dados geométricos;

4.4.1.9 Carregamentos;

4.4.1.10 Combinações de carregamento;

4.4.1.11 Resultados da análise estática;

5. POSTE

5.1 DISPOSIÇÃES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS

5.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA fazer sondagem com mínimo 3

pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de

fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar de forma adequada com

respectivas fundações. Entende-se como um poste padrão aquele que obedece

rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento. Serão

respeitadas as características específicas de fornecimento de cada fabricante,

como tipo de perfil a ser utilizado (perfis laminados ou chapa dobrada). Perfis

em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável.

5.1.1.1 IMPORTANTE: Recomenda-se que os Postes Metálicos sejam

projetados e fabricados de forma que se permita a montagem em

qualquer altura e condição de V0, S1, S2 e S3, através da definição de

módulos padrões que permitam combinações que atendam as

situações específicas.

5.1.2 A padronização que se pretende é com relação a critérios de entrada de

dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com

especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios

(plataformas de trabalho e descanso, suportes de RF e MO, sistemas de

aterramento e de segurança). Quanto à configuração da estrutura, será

respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou cause algum

prejuízo à finalidade a que se destina o poste ou contrarie preceitos básicos aqui

fixados.

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5.1.3 O objetivo da padronização é a facilidade de operação, manutenção dos

postes, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o cumprimento dos

cronogramas de implantação, redução de custos e confiabilidade plena no

produto adquirido.

5.1.3.1 IMPORTANTE: A altura máxima para postes será de 50m. Acima

desta altura, até o limite de 60m, somente em situações específicas

com anuência da CONTRATANTE.

5.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE POSTES METÁLICOS

5.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;

5.2.2 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,

juntamente com os projetos;

5.2.3 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de acordo

com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os projetos;

5.2.4 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo

CONTRATANTE ou seus prepostos;

5.2.5 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da

estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;

5.2.6 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala real

para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização dos

ensaios;

5.2.7 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de montagem

da estrutura;

5.2.8 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com folhas

numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:

5.2.8.1 O efetivo de pessoal presente;

5.2.8.2 As condições metereológicas;

5.2.8.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de

alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo

contratual.

5.2.9 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará as

visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as

modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a

realização de serviços.

5.2.10 Manter obrigatoriamente na obra:

5.2.10.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;

5.2.10.2 Cópia das ART de projeto, fabricação e montagem e uma via completa

do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo encarregado.

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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]

5.2.10.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser

exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus

representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das

obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.

5.2.10.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.

5.2.10.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da

conclusão da montagem da estrutura.

5.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO

5.3.1 CARGA DE ANTENAS

5.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de

antenas a área física de exposição das antenas, RF e MO, inclusive os

coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para todas as antenas

vazadas e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as antenas de MO

(parábolas cheias).

5.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo

de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento

das mesmas.

5.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO

VENTO:

5.3.1.3.1 COEFICIENTES S1 E S2: Variáveis de acordo com a

topografia e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR

6123 Forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV

estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado

exclusivamente no S1.

5.3.1.3.2 COEFICIENTE S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 =

1,0 (um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças

devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na

área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a

costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no

continente, onde deve utilizar o fator estatístico S3 = 1,1 (um

vírgula um).

5.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão

utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente

rediscutidos com a CONTRATANTE.

5.4 ESPECIFICAÇÃES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DOS POSTES

5.4.1 CARGAS

5.4.1.1 Capacidade mínima de 12 m2 de AEV.

5.4.1.2 NBR 6123 e Forças devidas ao vento em edificações

5.4.1.3 PRÁTICA TELEBRÁS 240-410-600

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5.4.2 DIMENSIONAMENTO DE POSTES METÁLICOS

5.4.2.1 Método das Tensões Admissíveis

5.4.2.1.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição

Tensões Admissíveis

5.4.2.1.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 - ASD œ

Tensões Admissíveis

5.4.2.2 Método dos estados limites

5.4.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição

Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites

5.4.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ LRFD

œ Estados Limites

5.4.3 Observações gerais:

5.4.3.1 Toda estrutura deverá ser dimensionada somente por um dos

métodos, não é permitida combinação dos mesmos em uma mesma

estrutura.

5.4.3.2 Se uma mesma estrutura contiver elementos em chapa dobrada e

perfis laminados, ambos devem ser dimensionados pelo mesmo

método, porém através das distintas e respectivas Normas.

5.5 Resultados e Documentação

5.5.1 O projeto deverá ser composto de:

5.5.1.1 Memorial de cálculo detalhado;

5.5.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;

5.5.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;

5.5.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;

5.5.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);

5.5.1.6 Planilha de carregamento;

5.5.1.7 Listagem do processamento;

5.5.1.8 Dados geométricos;

5.5.1.9 Carregamentos;

5.5.1.10 Combinações de carregamento;

5.5.1.11 Resultados da análise estática;

5.5.1.12 Reações de apoio por carregamento;

5.5.1.13 Dimensionamento estrutural;

5.5.1.14 Peso próprio da estrutura;

5.5.1.15 Desenhos de projeto;

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5.5.1.16 Silhueta da estrutura com os perfis utilizados;

5.5.1.17 Detalhe das conexões (quantidade e tipo de parafusos);

5.5.1.18 Detalhe da placa de base (dimensões e solda);

5.5.1.19 Detalhe dos chumbadores;

5.5.1.20 Cortes apresentando:

5.5.1.20.1 Localização dos acessórios (escadas, esteiras, suportes,

plataformas);

5.5.1.20.2 Locação do poste;

5.5.1.20.3 Capacidade real do poste (área efetiva de antenas);

5.5.1.20.4 Reações máximas da fundação

5.5.1.21 Manual de Operação e Manutenção da estrutura.

5.5.1.22 Lista completa de materiais com numeração das peças para fins de

montagem;

5.5.1.23 Especificações dos perfis e chapas;

5.5.1.24 Especificação dos parafusos, porcas, trava porcas e torques a serem

empregados;

5.5.1.25 Desenho dos chumbadores, gabaritos de montagem e especificação

do material utilizado;

5.5.1.26 Desenho de todos os acessórios: suportes para antenas de MO,

plataformas de trabalho e descanso, escada, conjunto do cabo trava

quedas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema

de aterramento;

5.5.1.27 Desenho mostrando a posição do poste em relação ao conteiner, com

o posicionamento do esteiramento horizontal.

5.5.1.28 Toda a documentação acima deverá ser entregue conforme definição

do processo de aceitação da CONTRATANTE.

5.6 DEFLEXÕES

5.6.1 A deflexão máxima permitida para fornecimento de qualquer poste deverá

ser de 1°0'0'' no topo considerando os ângulos de deflexão e rotação da análise

estrutural.

5.6.2 As deflexões deverão ser obtidas para um vento operacional, ou seja:

5.6.2.1 Vop = 0,55 Vk

5.6.2.2 Vk = S1 x S2 x S3 x Vo, onde VOP = vento operacional e Vk = vento

característico.

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5.6.2.3 A deflexão máxima é entendida como a soma das deflexões

representadas pelos ângulos A e B e não poderá ser superior a 1°0'0''

no topo.

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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

1. INSTALAÇÃO

1.1 A CONTRATADA, além do fornecimento dos equipamentos e materiais necessários à

montagem e sua instalação física, deverá fornecer os serviços constantes deste anexo,

de tal forma a garantir o perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos e

componentes cotados, conforme especificado no item 1.7 do ANEXO I – Especificações

Técnicas.

1.1.1 Nos preços já deverão estar computados os impostos, frete, seguro, material,

taxas e demais despesas que, direta ou indiretamente tenham relação com a

instalação.

1.2 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total conectividade

entre seus hardware e software.

1.3 Toda a configuração e compatibilidade dos equipamentos são de responsabilidade da

CONTRATADA.

1.4 Fica a critério da CONTRATANTE definir o horário de instalação e configuração dos

equipamentos, podendo este procedimento ser executado em feriados ou finais de

semana desde que estes não impactem no tempo necessário para implementação do

cronograma, e que não concorra para majorar os valores devidos pela TELEBRÁS.

1.5 O Sistema de Gerência de que trata o ANEXO I será instalado na Sede da TELEBRÁS,

sito à Setor Comercial Sul, Quadra 9, Bloco A, Torre B, 3° pavimento – CEP 70308-200 –

Brasília – DF (61) 3415-2800.

1.6 Os Enlaces de Rádio deverão ser instalados nos endereços indicados nas respectivas

Ordens de Serviços emitidas pela TELEBRÁS.

2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

2.1 O período de garantia de equipamentos e serviços deverá atender o período mínimo de

36 (trinta e seis) meses. O período de garantia tem seu início quando da Homologação

pela TELEBRÁS.

2.2 A CONTRATADA deve garantir que os equipamentos fornecidos serão apropriados para

suportar, nos locais onde serão instalados, as condições climáticas constantes das

especificações técnicas, simultaneamente e sem prejuízo das características técnicas

estabelecidas no Contrato.

2.3 A CONTRATADA deve garantir a qualidade e o funcionamento dos equipamentos, e de

cada uma de suas partes componentes do sistema, separadamente, de acordo com as

características descritas no Termo de referência, ressalvadas os casos de manutenção

inadequada ou operação incorreta por parte da CONTRATANTE.

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2.4 A CONTRATADA deverá estar apta a atender chamados encaminhados pela

CONTRATANTE ao Centro de Atendimento da CONTRATADA, durante 24 (vinte e

quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, para solução de problemas decorrentes

de defeitos e falhas nos produtos, Sistema de Gerência ou Equipamento/software, ou

seja, incluídos os problemas decorrentes do fato do produto não realizar uma

funcionalidade especificada ou esperada.

2.5 O número de chamados estabelecidos no item 2.4 não deve possuir limitação nem

restrição durante a vigência do contrato.

2.6 Os atendimentos deverão o estabelecido na Classificação de Eventos / Grau de Serviço

Desejado, descritos nas Tabela 17 e Tabela 18, respectivamente.

2.7 Caso a CONTRATADA não consiga resolver o problema através de assistência remota, a

CONTRATADA deverá realizar uma ação “On-Site” de manutenção preventiva ou

corretiva para sanar o problema e restabelecer o funcionamento normal do sistema. A

CONTRATADA, neste caso, deve prover suporte no local (“On-site”) e se responsabilizará

pelas despesas de deslocamento do especialista.

2.8 Manutenção de Hardware:

2.8.1 As unidades que apresentarem defeitos durante o período de garantia

deverão ser encaminhadas por meio do CM (Centro de Manutenção), à

CONTRATADA para recuperação.

2.8.2 A troca de qualquer unidade defeituosa deverá ser realizada em conformidade

com os prazos estabelecidos na Tabela 17 e Tabela 18. A unidade defeituosa

deverá ser encaminhada para Reparo junto à CONTRATADA em um prazo de

até 30 (trinta) dias após a entrega da unidade defeituosa (este prazo se inicia

a partir do recebimento da unidade pela CONTRATADA). Caso a unidade não

possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA deverá substituí-

la imediatamente por outra, igual ou superior, de modo a manter o prazo

acima definido.

2.8.3 Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve ser apresentado

obrigatoriamente relatório técnico com, pelo menos, as seguintes informações:

2.8.3.1 Código da unidade;

2.8.3.2 Número de série;

2.8.3.3 Falha informada;

2.8.3.4 Falha constatada;

2.8.3.5 Ação para retirada da falha;

2.8.3.6 Componentes substituídos/ajustes realizados;

2.8.3.7 Número de série da unidade substituta (no caso de substituição da

unidade enviada);

2.8.3.8 Razão da substituição da unidade.

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2.8.4 Fornecedor deve informar a Falha Constatada, assim como propor sugestões

para correção destas.

2.8.5 A CONTRATADA deve informar a falha constatada, assim como propor

sugestões para correção destas quando cabível.

2.8.6 Caso não haja atendimento ao prazo de 30 (trinta) dias corridos para a

entrega das unidades reparadas e/ou substitutas, o período de garantia para

estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo tempo do atraso

ocorrido.

2.8.7 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade

reparada ou substituta, sempre que constatar: dano em qualquer de suas

partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das

especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes para

verificação de funcionamento. O tempo em dias corridos, contado entre a

comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva reposição da

unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito de penalização.

2.8.8 Caso, durante o período de garantia, o MTBF (Mean Time Between Failures

ou Tempo Médio Entre Falhas) da(s) unidade(s)/equipamento(s) não atinja o

valor definido em contrato, independente de qualquer outra ação a ser tomada

pela CONTRATADA, este deverá fornecer tanta(s) unidade(s)/equipamento(s)

quanto forem necessárias para restabelecer o MTBF contratado, sem

qualquer ônus para a CONTRATANTE.

2.8.9 A CONTRATADA deve enviar relatórios trimestrais confrontando o MTBF

calculado com o real.

2.8.10 A CONTRATADA deve substituir qualquer unidade que apresente defeito na

ativação dentro de um prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

2.9 Manutenção de Software

2.9.1 A CONTRATADA deve disponibilizar, sem ônus, a atualização de novas

versões do(s) software(s) e firmware(s) fornecido(s), ou de parte(s) dele(s),

decorrentes da evolução funcional ou correções do(s) anteriormente

fornecido(s).

2.9.2 Cabe à CONTRATADA informar por meio dos mecanismos de comunicações

estabelecidos em contrato, quando da disponibilidade de novas versões e

atualizações, assim como quanto aos respectivos procedimentos de

instalação. Por nova versão entende-se produto que, mesmo sendo

comercializado com novo nome, número de versão ou marca, retenha as

funcionalidades exigidas na presente especificação técnica.

2.9.3 A CONTRATANTE reserva-se o direito de aceitar ou não atualizações no

software, firmware ou parte deles, as quais impliquem em ônus. No caso da

atualização ser do interesse da CONTRATADA ou estar sendo realizada para

corrigir falha apresentada, a mesma deve se responsabilizar pelos custos

envolvidos inclusive eventuais trocas de hardware.

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2.9.4 A CONTRATADA deve garantir que uma nova versão do software ou firmware

contenha todas as funções das versões anteriores e que a introdução desta

não prejudique a interoperabilidade da mesma na rede.

2.9.5 A CONTRATADA deve garantir a independência entre a correção de defeitos

(patches) e a geração de novas versões do software ou firmware, a menos

que não acarrete ônus adicional à CONTRATANTE.

2.9.6 A CONTRATADA deverá garantir o correto funcionamento de todo software

instalado (gerência e equipamento) durante um período mínimo de 05 (cinco)

anos, a contar da data da Homologação, conforme disposto no Item 9, do

presente Termo de Referência.

2.9.7 O prazo estimado e acordado para o atendimento de retorno das unidades

reparadas mencionadas no item 2.9.6, constitui-se em referência máxima para

o estabelecimento desta cláusula. Deverá ser considerado o prazo que vier a

ser informado para o tempo médio de reparo (MTTR), para efeito de

contratação, sendo este desejável o menor possível.

2.9.8 Durante todo o período de garantia, a CONTRATADA obriga-se a substituir,

recuperar e/ou modificar os softwares e firmwares instalados, sem ônus de

qualquer natureza à CONTRATANTE, nos casos comprovados de mau

funcionamento, de modo a ajustá-los aos resultados que atendam às

especificações técnicas solicitadas para o equipamento quanto para a parte

de gerência.

3. TREINAMENTO

3.1 O Treinamento deverá contemplar carga horária máxima de 40 (quarenta) horas de

duração, a ser ministrado em turmas de, no máximo, 16 (dezesseis) alunos e realizado

em de Brasília - DF, em instalações fornecidas pela CONTRATADA, em horário

comercial, com carga horária diária a ser definida pela TELEBRÁS. As atividades do

treinamento serão desenvolvidas com no máximo 02 (dois) participantes por

equipamento/computador

3.2 O Treinamento deverá ser reflexo do objeto especificado neste Termo de Referência, ou

seja, deverão ser ministrados cursos relativos aos equipamentos de radiocomunicação, à

plataforma de gerência e aos serviços de manutenção, suporte e fornecimento de

sobressalentes, efetivamente contratados.

3.3 O Treinamento deverá ser elaborado considerando a realização cursos, com no mínimo

os conteúdos abaixo:

3.3.1 Conceitos básicos sobre comunicações digitais;

3.3.2 Conceito e projetos de enlaces micro-ondas;

3.3.3 Operação e Manutenção dos equipamentos;

3.3.4 Monitoração dos equipamentos e utilização de software de gerenciamento;

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3.3.5 Interpretação de alarmes;

3.3.6 Instalação, inspeção, operação e manutenção de 2º nível (troca de placas

e/ou módulos e análise de diagramas);

3.3.7 Utilização de instrumentos de testes;

3.3.8 Testes e ajustes ao nível de sistema;

3.3.9 Configuração e funcionamento dos equipamentos.

3.4 Todos os custos relativos à viagem, como passagens aéreas, estadia, alimentação e

deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA.

3.5 Toda a documentação didática necessária aos cursos de treinamento deverá ser provida

em língua portuguesa pela CONTRATADA, impressos e em mídia magnética.

3.6 Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, a

CONTRATADA deverá providenciar todo material necessário para ministrar o

treinamento, tanto na parte teórica quanto na prática de cada curso do treinamento.

3.7 Após a assinatura do contrato a CONTRATADA deverá apresentar um Plano de

Treinamento, com a indicação dos cursos com os respectivos sumários, carga horária e

informações de pré-requisitos para aprovação da CONTRATANTE.

3.8 O cronograma para realização dos cursos será definido pela CONTRATANTE em

conjunto com a CONTRADADA, após a assinatura do contrato.

3.9 Os tipos de cursos especificados nesse item deverão, em princípio, ser

realizados em etapas distintas, sem superposição de datas, de maneira a

permitir a participação de uma mesma pessoa em mais de um desses

cursos.

3.10 A CONTRATADA deverá fornecer certificado individual de conclusão com aproveitamento

do curso.

3.11 Produtos Esperados:

3.11.1 Aulas presenciais teóricas e práticas;

3.11.2 Material didático contratado e aprovado pela TELEBRÁS;

3.11.3 Referências para estudos e pesquisas complementares;

3.11.4 Orientações técnicas para a instalação, operacionalização e tratamento de

defeitos das estações e respectivos enlaces.

4. OPERAÇÃO INICIAL

4.1 O Serviço de Operação Inicial terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias, a contar de 15

(quinze) dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que seu encerramento ficará

condicionado à aprovação por parte da CONTRATANTE.

4.2 A CONTRATADA deverá operar, monitorar e executar a manutenção, preventiva e

corretiva em todo objeto homologado, incluindo desde monitoração ininterrupta, a qual

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deve ser realizada em regime 7x24, ou seja 7 (sete) dias por semana e 24 (vinte e quatro)

horas por dia, através da gerência da rede até a realização de qualquer intervenção

necessária, seja para recuperação de serviço ou reparação de falhas, tanto nos

equipamentos e software como nos sistemas de gerência e administração, sempre com

supervisão e aprovação prévia da CONTRATANTE.

4.3 Será de responsabilidade da CONTRATADA acionar todo e qualquer nível de suporte

necessário para a realização deste serviço, seja de seu próprio corpo técnico ou de algum

fornecedor de sua solução, de tal forma a preservar o nível de disponibilidade “D” do

sistema indicado na Tabela 19 - Nível de Disponibilidade. O não atendimento à

disponibilidade lá estabelecida sujeita a CONTRATADA às sanções previstas na Tabela

16 – Sanções Administrativas, Níveis de Operação Inicial.

4.4 Todas as despesas necessárias ao deslocamento de pessoal para a execução desse

serviço será de responsabilidade da CONTRATADA.

4.5 Todo instrumental necessário às intervenções de manutenção para solução de

problemas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.

4.6 Os eventos serão classificados conforme descrito na Tabela 17, sendo sua criticidade

definida pela CONTRATANTE na ocasião da identificação do evento pela CONTRATADA

e seu reporte para a CONTRATANTE.

(A)

EMERGENCIAL

Criticidade emergencial onde são consideradas todas as falhas cujas conseqüências

provoquem paralisação do serviço, o tráfego, a tarifação ou recursos de manutenção,

incluindo a gerência de elemento, e que exigem ação corretiva imediata, a qualquer hora

do dia, ou dia da semana.

Ex: Falha no radioenlace que acarrete interrupção total ou parcial de tráfego, falha

da gerência de elemento, ou sistemas de suporte à operação (energia AC/DC,

torres, antenas).

(B)

ALTA

PRIORIDADE

São situações que exigem atenção imediata em função de causar degradação severa no

serviço. Tais situações, em sua maioria, classificam-se como sendo de criticidade alta.

Ex: Radioenlaces submetidos a situações repetidas de propagação com

desvanecimento, alarmes contínuos de perda de sincronismo momentâneo ou

queda de potencia nos níveis de transmissão dos radioenlaces, perda de

redundância ou situação de funcionamento parcial tanto dos radioenlaces quanto

dos sistemas de suporte à operação.

(C)

MÉDIA

PRIORIDADE

Situações que não prejudicam significativamente o funcionamento dos sistemas /

serviços. São perturbações que afetam uma área específica de determinada

funcionalidade, cuja degradação embora tolerada pelo sistema como um todo constitui-se

em anormalidade e mal funcionamento.

Ex: Alarmes reconhecidos pela supervisão e gerência sem indicativo claro da

causa, falha no reconhecimento completo dos acessos e comandos não críticos

dos sistemas, incluindo o sistema de gerência.

(D) CONSULTA

Situações que não constituem falha e problemas secundários, com efeito menor na

funcionalidade do sistema de radioenlace e gerência de elemento.

Ex: Ambiguidade na interpretação da documentação, do projeto e outros

questionamentos relativos aos procedimentos operacionais.

Tabela 17 - Classificação de Eventos

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Nível SEVERIDADE

TEMPO DE

ATENDIMENTO DO

TÉCNICO

TEMPO PARA

RESPOSTA DE

DIAGNÓSTICO

TEMPO PARA

RESTABELECIMENTO

DO SISTEMA

TEMPO PARA

SOLUÇÃO

DEFINITIVA

DO

PROBLEMA

A EMERGENCIAL Até 10 minutos Até 20 minutos Até 04 horas Até 5 dias

corridos

B ALTA

PRIORIDADE Até 10 minutos Até 20 minutos Até 08 horas

Até 15 dias

corridos

C MEDIA

PRIORIDADE Até 10 minutos Até 01 hora Até 24 horas

Até 30 dias

corridos

D CONSULTA Até 10 minutos 2 dias

Tabela 18 - Níveis de Atendimento

Tipos de Atendimento

Nível de Disponibilidade dos Radioenlaces

“D”

Radioenlaces para atendimento exclusivo

Corporativo/Governo 99,90%

Radioenlaces para atendimento híbrido (demais

clientes) 99,50%

Tabela 19 - Nível de Disponibilidade

4.7 Os Níveis de Serviço esperados encontram-se na Tabela 18. Cabem as seguintes

observações:

4.7.1 A classificação da severidade do evento será determinada a critério da

CONTRATANTE, pela sua necessidade, respeitando-se o descrito na

Tabela 17.

4.7.2 Todos os tempos especificados na Tabela 18 acima são exclusivos e

conseqüentes.

4.7.2.1 Exemplo: Para uma situação de GRAU A: TEMPO DE

RECUPERAÇÃO DO SISTEMA = TEMPO DE ATENDIMENTO

DO TÉCNICO + TEMPO PARA RESPOSTA DE DIAGNÓSTICO +

TEMPO PARA RESTABELECIMENTO DO SISTEMA = 270

MINUTOS.

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4.8 Decorrido tais prazos, sem o atendimento devido, ficará a CONTRATADA sujeita a multa,

devida ao CONTRATANTE, de acordo com o estabelecido na Tabela 16 – Sanções.

4.9 O serviço de Operação Inicial inclui, no mínimo, as seguintes atividades:

4.9.1 Execução de atividades operacionais utilizando os procedimentos

recomendados pelo fornecedor dos equipamentos para cada rotina;

4.9.2 Execução de atividades de manutenção corretiva utilizando os

procedimentos recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e

plataforma de gerência, que permitam maior eficiência e eficácia na

solução de falhas.

4.9.3 Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de testes,

análises e medidas, utilizando os procedimentos recomendados pelo

fornecedor dos equipamentos e plataforma de gerência, que assegurem

mínima interferência na operação e máxima disponibilidade dos produtos.

4.9.4 Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos procedimentos

padrão recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e plataforma de

gerência, caso seja necessário intervenções diferenciadas.

4.9.5 Elaboração de relatórios de atividades detalhando os procedimentos

realizados e eventuais ajustes, se executados.

4.9.6 A qualidade do serviço de Operação Inicial será avaliada pela equipe

CONTRATANTE segundo processos e análise dos indicadores de

desempenho operacional e disponibilidade dos equipamentos. A aceitação

ou não do Serviço de Operação Inicial está condicionada aos resultados

obtidos nos indicadores de desempenho.

4.10 Os serviços de Operação Inicial devem ser organizados segundos as recomendações da Information Technology Infrastructure Library, versão 3. Devem ser implementados pelo fornecedor os processos ITILv3 referentes a:

4.10.1 Service Transition

4.10.1.1 Service Asset and Configuration Management

4.10.1.2 Service Validation and Testing

4.10.1.3 Release and Deployment Management

4.10.1.4 Change Management

4.10.1.5 Knowledge Management

4.10.1.6 Project Management (Transition Plannning and Support)

4.10.2 Service Operation

4.10.2.1 Event Management

4.10.2.2 Incident Management

4.10.2.3 Problem Management

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4.10.2.4 Request Fulfillment

4.10.2.5 Access Management

4.10.2.6 IT Operations Management

4.10.3 Continual Service Improvement

4.10.3.1 Service Level Management

4.10.3.2 Service Measurement and Reporting

4.11 Na Operação Inicial os seguintes documentos devem ser produzidos:

4.11.1 Documento de Procedimentos de operação e manutenção, possibilitando

que a CONTRATANTE assuma as atividades com sua própria equipe no

menor tempo possível;

4.11.2 Relatório mensal contendo informações sobre as atividades executadas e os

índices de desempenho.

4.11.3 Relatório ao final do período de Operação Inicial contendo informações sobre

atividades executadas e recomendações sobre como executar as

atividades de operação e manutenção com efetividade e eficácia.

4.12 O serviço de Operação Inicial deverá ser avaliado quanto ao seu desempenho por meio

da avaliação das métricas expostas na Tabela 20. Quanto a essas métricas deve ser

observado o que se segue:

4.12.1 Os tempos e prazos para avaliação das métricas de eventos, incidentes,

solicitações de serviço e de acesso são as definidas na Tabela 18 segundo

os critérios da Tabela 17.

4.12.2 Os relatórios de nível de serviço a serem elaborados são os necessários

para demonstrar o atendimento aos acordos de serviço estabelecidos na

Tabela 19.

4.12.3 A avaliação das métricas será feita mensalmente, e seu descumprimento

implicará nas sanções contratuais cabíveis. Excepcionalmente, para o

primeiro mês de operação inicial, da primeira adesão da Ata, com o intuito

de permitir a implantação dos processos, não caberá a aplicação de

sanções.

Processo Métrica Meta

Configuration

Management

% de equipamentos presentes na base de configuração 99%

Change Management % mudanças aceitas e realizadas no prazo 95%

Event Management % de eventos atendidos dentro do prazo 95%

Incident Management % de eventos normalizados dentro do prazo 95%

Problem Management % de problemas corrigidos dentro do prazo 95%

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Request Fulfilment % de requisições atendidas no prazo 95%

Access Management % de requisições atendidas no prazo 95%

Service Level

Measurement

% dos relatórios de medida de nível de serviço elaborados 100%

Tabela 20 - Nível de Desempenho de Operação Inicial

4.13 Substituição e Reparo de Hardware:

4.13.1 As unidades que apresentarem defeitos, durante o Período do Serviço de

Operação inicial, deverão ser encaminhadas para a CONTRATADA para

recuperação, sendo que as despesas de transportes deverão ser de

responsabilidade da CONTRATADA.

4.13.2 Deve ser realizada através de troca de unidades, ou do reparo destas pela

CONTRATADA, em até 4 (quatro) horas após a entrega da unidade

defeituosa na CONTRATADA. Este prazo se inicia a partir da substituição

em campo e termina na data da efetiva devolução à CONTRATANTE. Caso

a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA

deve substituí-la imediatamente por outra, igual ou equivalente, de modo a

manter o prazo acima definido. Quando da devolução da unidade reparada,

junto a ela, deve ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com,

pelo menos, as seguintes informações:

4.13.2.1 Código da unidade;

4.13.2.2 Número de série;

4.13.2.3 Falha informada;

4.13.2.4 Falha constatada;

4.13.2.5 Ação para retirada da falha;

4.13.2.6 Componentes substituídos/ajustes realizados;

4.13.2.7 Número de série da unidade substituída (no caso de substituição

da unidade enviada);

4.13.2.8 Razão da substituição da unidade;

4.13.3 Fornecedor deve informar a falha constatada, assim como propor sugestões

para correção destas.

4.13.4 Caso não haja atendimento ao prazo de 4 (quatro) horas corridas para a

entrega das unidades reparadas e/ou substituídas, o Período do Serviço de

Operação Inicial para estas unidades será automaticamente estendido pelo

mesmo tempo do atraso ocorrido.

4.13.5 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade

reparada ou substituída, sempre que constatar dano em qualquer de suas

partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das

especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes

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para verificação de funcionamento. O tempo em dias corridos, contado

entre a comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva

reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito

de penalização.

4.13.6 A substituição de equipamentos defeituosos deverá ocorrer em até 04

(quatro) horas.

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ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL

1.1 Deverá ser realizado um estudo preliminar com objetivo de levantar uma estimativa de

viabilidade técnica para o estabelecimento da interligação de um município a um PoP, por

meio de radioenlaces previamente calculados e também com suas respectivas

localizações pré definidas. Esses estudos devem ser efetuados por meio de uma

ferramenta computacional de predição que tenha pelo menos as seguintes

funcionalidades:

1.1.1 Facilidades de importação e exportação de dados em formatos de tabelas em pelo

menos um dos seguintes padrões (texto.txt, Excel .xls , Acesss .mdb, Planet, Arcview,

Mapinfo);

1.1.2 Tratar informações de localização das estações rádio; equipamentos das estações;

modelos, azimutes e alturas das antenas; potências de transmissão, sensibilidade do

receptor e níveis de recepção, freqüências dos canais, listas de canais vizinhos,

distância do radioenlace, coordenadas geográficas, altitude, comprimento do guia de

onda/cabo coaxial, características das antenas e do sistema irradiante;

1.1.3 Permitir a importação automática de arquivos de dados geográficos (altimetria,

morfologia, vetores, imagens de satélite, fotografias aéreas) disponíveis em sistemas

padrões de mercado;

1.1.4 Deverá dispor de ferramentas que facilitem a criação de objetos padronizados, cada

um com parâmetros rádio específicos (ganhos, perdas, figura de ruído). Os objetos

são usados na configuração de qualquer equipamento. Exemplos: estações rádio,

amplificadores, alimentadores (feeders) e cabos.

1.1.5 Deverá permitir integração a bancos de dados relacionais SQL;

2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO

2.1 A vistoria em campo ou site survey tem por objetivo definir o correto dimensionamento da

infra-estrutura, de forma a assegurar a correta especificação e configuração dos

equipamentos. O trabalho técnico de identificação e dimensionamento da infra-estrutura,

a cargo da CONTRATADA, deverá contemplar:

2.1.1 Identificação dos pontos físicos e sua localização geográfica, pertencentes

ao poder público, tecnicamente apropriados para instalação e configuração

das estações rádio e a totalidade de seus componentes, fazendo uso de

coordenadas geográficas (Latitude e Longitude) e também se utilizando de

equipamento GPS (Global Positioning System) com erro tolerável de até 10

(dez) metros, especificando estrutura existente que possa ser aproveitada

para a instalação dos equipamentos;

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2.1.2 Sugestão de pelo menos três (3) possíveis locais de instalação que sejam

adequados para implantação de estação rádio, designando a melhor opção

dentre os locais indicados, bem como efetuar consulta prévia no COMAR,

relativa aos locais de instalação sugeridos;

2.1.3 Material fotográfico que permita indicar com clareza os possíveis locais de

instalação;

2.1.4 Identificar o proprietário da área, dando preferência aos imóveis públicos. A

ordem de preferência deverá ser: Estado, Empresas Públicas Estaduais,

Municípios, União, demais Empresas Públicas e Particulares;

2.1.5 Registro da altura do ponto adequado para instalação de antenas em relação

à torre ou poste prevista no estudo preliminar;

2.1.6 Levantar disponibilidade de espaço no local para instalação da torre ou

poste, e respectivos tirantes quando se aplicar, que atenda a especificação

elaborada no estudo preliminar;

2.1.7 Espaço adequado nos bastidores de instalação de equipamentos;

2.1.8 Reserva de pontos de conexão elétrica nos distribuidores de AC e/ou DC;

2.1.9 Levantar especificidades necessárias à instalação e configuração dos

equipamentos componentes do radioenlaces;

2.1.10 Análise do espectro eletromagnético (linha de visada), atestando sua

qualidade mínima aceitável, considerando a margem de obstrução da zona

de Fresnel para a solução dos rádios definidos no estudo preliminar, em

cada ponto onde será instalada uma estação rádio.

2.1.11 Plano de frequência com definição da melhor canalização a ser utilizada,

para que se obtenha a máxima relação entre eficiência, disponibilidade e

taxa de transmissão/recepção desejados.

2.1.11.1 O plano de freqüências deverá contemplar comparativo entre as

informações obtidas junto ao banco de dados da ANATEL que contém as

informações relativas às estações cadastradas na localidade em estudo, e os

resultados efetivamente obtidos em campo.

2.1.12 Identificação dos melhores canais para que se obtenha a máxima relação

entre eficiência, disponibilidade, interferência e taxa de

transmissão/recepção.

2.1.13 Mapeamento do plano de frequências.

2.1.14 Medição de ruídos nas localidades tecnicamente apropriadas definidas no

estudo preliminar.

2.1.15 As variáveis e os agentes externos, identificados durante os procedimentos,

que ameacem a viabilidade técnica da implementação ou a boa utilização

da Infra-estrutura de comunicação.

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2.1.16 Nota conclusiva dos procedimentos técnicos realizados na área indicada

pela CONTRATANTE, explicitando o estado de viabilidade técnica para

implantação da infra-estrutura de comunicação, a partir dos itens

registrados neste certame.

2.1.17 A elaboração de toda a documentação que contenha os dados necessários

para o preenchimento das planilhas solicitadas pela ANATEL no

procedimento de cadastramento e licenciamento de estações, e

autorização de uso das radiofreqüências que serão utilizadas nos

rádioenlaces, incluindo as informações referentes aos sistemas irradiantes

e de infraestrutura. Os modelos de formulários e acessos necessários para

estes procedimentos deverão ser obtidos junto à ANATEL no endereço

eletrônico www.anatel.gov.br.

3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO

3.1 Planejamento da Instalação:

3.1.1 O relatório de prospecção, o qual faz parte do planejamento da instalação,

deverá conter ainda fotos da(s) localidade(s) da(s) estação(ões) que

compõem os enlaces da rota;

3.1.2 É responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e execução do

planejamento de instalação que deverá ser efetuada por meio de

ferramenta computacional (versão mais recente) de desenvolvimento,

execução, e avaliação de projeto, devendo sua estrutura conter, pelo

menos, os seguintes itens:

3.1.2.1 Capa: Deverá conter o nome do(s) município(s) suportado(s) pelo

radioenlace, as coordenadas geográficas, a denominação e o

endereço das estações inclusive das repetidoras, juntamente com

um mapa que indique as localidades das instalações.

3.1.2.2 Instruções de Engenharia: Deverá conter breve descrição dos

equipamentos e sistema irradiante que serão instalados bem como

descrição de adequação de infraestrutura necessária para

instalação dos equipamentos e sistema irradiante.

3.1.2.3 Relatório de vistoria em campo (site survey): esse relatório deverá

ser a primeira fase do planejamento de instalação a ser concluído.

A TELEBRÁS somente aprovará a continuação do planejamento

de instalação após receber o relatório de vistoria em campo, que

será realizado para subsidiar o planejamento de instalação, de

modo que garanta:

3.1.2.3.1 Local adequado para construção da estação, quando

for o caso;

3.1.2.3.1.1 A CONTRATADA deverá apresentar

sugestão de até três (3) possíveis locais que sejam

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adequados para implantação de estação, e quando

for o caso de repetidoras de enlace rádio;

3.1.2.3.2 Espaço adequado no bastidor de instalação de

equipamentos;

3.1.2.3.3 Reserva de pontos de alimentação elétrica nos

distribuidores de AC ou DC;

3.1.2.3.4 Levantar especificidades necessárias à instalação

dos equipamentos componentes do radioenlace;

3.1.2.4 Perfil geográfico do radioenlace;

3.1.2.5 Linhas de visada;

3.1.2.6 Levantamento de necessidade de repetição para o enlace;

3.1.2.7 Cálculo do Enlace:

3.1.2.7.1 O cálculo do enlace deverá obedecer as premissas

da recomendação ITU R P.530 para a faixa de SHF.

3.1.2.7.2 Os cálculos deverão partir da premissa que cada

enlace deverá atingir no mínimo 200Mbps full-duplex

de taxa útil e disponibilidade de 99,99% ao ano.

3.1.2.7.3 A designação das faixas de frequências de operação

dos enlaces, bem como a largura de faixa dos canais

utilizados não serão estabelecidos pela TELEBRÁS,

ficando a cargo da CONTRATADA utilizar a faixa de

freqüência mais conveniente no intervalo 5 – 23 Ghz

para atender as premissas do enlace, e de acordo

com o plano de ocupação e disponibilidade de

canalização obtida junto a pesquisa no sistema da

ANATEL, em conformidade com a regulamentação

vigente.

3.1.2.7.4 Deverão estar discriminados todos os parâmetros

admitidos para cálculo do enlace como perdas

inerentes ao sistema, perdas por interferências co-

canal, canal adjacente e intermodulação, ganho e

ângulo das antenas, elevação do terreno, potência de

limiar dos receptores, potência de emissão dos

transmissores.

3.1.2.8 Formulários da ANATEL:

3.1.2.8.1 A elaboração e o preenchimento dos formulários,

consoante ao disposto no item 2.1.17 deste ANEXO

III, integrante do processo que formaliza a ocupação

e uso das radiofreqüências junto à ANATEL, será de

responsabilidade da CONTRATADA;

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3.1.2.8.2 Todo o procedimento de auto cadastramento será

efetuado pela TELEBRÁS;

3.1.3 Atualização de Dados: A CONTRATADA deverá atualizar, na ferramenta

computacional de propriedade da TELEBRÀS, até a entrega definitiva do

radioenlace, todos os dados do planejamento da instalação.

3.1.4 DCN: O planejamento de instalação conterá descrição referente à

interconexão dos equipamentos envolvidos no enlace rádio com a DCN de

suporte à gerência de elemento de rede.

3.1.5 Materiais de Instalação: O planejamento de instalação conterá planilha com

a listagem de todos os materiais a serem utilizados na instalação do enlace

rádio, onde conste minimamente: tipos, quantidades e amperagem dos

disjuntores, tipos e metragem dos cabos de alimentação com respectivas

quantidades, tipos e metragem dos cabos de RF e FI com respectivas

quantidades, tipos e quantidades de conectores diversos, tipos e

quantidades de kits diversos de instalação, tipos e quantidades de DIS,

DID, DIO, tipos e quantidades de conectores e miscelâneos diversos

utilizados nas instalações das antenas, placas de aterramento. Todo o

fornecimento dos materiais citados é de responsabilidade da

CONTRATADA.

3.1.6 Lista de Equipamentos: O planejamento de instalação conterá planilha com

a listagem de todos os equipamentos que serão instalados para provimento

do enlace rádio, onde deverá constar ao menos o nome do equipamento,

modelo, quantidade, código de fabricante e número de série.

3.1.7 Inventário: O planejamento de instalação conterá planilha com as

descrições de inventário dos equipamentos envolvidos no enlace de rádio,

onde conste minimamente o código do equipamento, número de série,

identificação do enlace rádio, número do contrato. Dessa forma, torna-se

possível efetuar seus cadastros na respectiva gerência de configuração de

elemento de rede.

3.1.8 Especificações Técnicas: O planejamento de instalação conterá planilha

elucidativa com as especificações técnicas de todos equipamentos

utilizados para o estabelecimento do enlace. Conterá minimamente as

informações seguintes: Dimensões (IDU, ODU, Acopladores de RF),

Freqüências utilizadas para o enlace, peso de cada um dos componentes

(IDU, ODU, Acopladores de RF), consumo de cada um dos componentes

(IDU, ODU, Acopladores de RF).

3.1.9 Localização do Equipamento: O planejamento de instalação conterá

desenho da projeção da instalação dos equipamentos nos respectivos

bastidores e também no interior da sala de equipamentos, correspondente

ao enlace rádio. Conterá ainda as referências e identificações utilizadas,

bem como foto comprobatória da instalação efetuada.

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3.1.10 Esteiramento: O planejamento de instalação conterá desenho da projeção

do esteiramento instalado na sala de equipamentos, bem como as

disposições de sua utilização, correspondente ao enlace rádio. Conterá

ainda as referências e identificações utilizadas no referido esteiramento.

3.1.11 Plano de Face do bastidor de TX: O planejamento de instalação conterá

desenho indicativo do plano de face do bastidor do equipamento, bem

como as disposições / instalações destes no referido bastidor,

correspondente ao enlace rádio. Conterá ainda as referências e

identificações utilizadas nos referidos equipamentos tendo anexa foto

comprobatória da instalação efetuada.

3.1.12 Plano de Face do QDF/PDU: O planejamento de instalação conterá

desenho indicativo do plano de face do QDF/PDU referente às conexões

para energização dos equipamentos envolvidos no estabelecimento do

enlace rádio. Conterá ainda as referências e identificações utilizadas nas

referidas conexões de energia tendo anexa foto comprobatória das

conexões efetuadas.

3.1.13 Plano de Face do DID: O planejamento de instalação conterá desenho

indicativo do plano de face de DID referente às interconexões físicas dos

equipamentos envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Deverá

conter ainda as referências e identificações utilizadas nas conexões

estabelecidas tendo anexa foto comprobatória das conexões efetuadas.

3.1.14 Sistema Irradiante: O planejamento de instalação deverá conter desenho

indicativo das instalações dos sistemas irradiantes, e seus respectivos

acessórios, relacionados ao enlace rádio. Deverá conter ainda pelo menos,

informações relacionadas à altura, direção, azimute, inclinação tendo anexa

foto comprobatória das conexões efetuadas.

3.1.15 Plano de Face da Torre ou Poste: O planejamento de instalação conterá

desenho indicativo do plano de face da torre ou poste, bem como as

disposições / instalações das antenas sobre essa. Deverá ter destaque

também a disposição e o esteiramento suporte dos cabos (RF, FI ou FO) e

guias de ondas, proveniente dos equipamentos indoor das instalações

referentes ao enlace rádio.

3.1.16 Aterramento: O planejamento de instalação conterá desenho com as

indicações dos pontos de conexão do aterramento dos equipamentos com

as estruturas de aterramento da estação. Constará ainda do projeto os

tipos de acessórios utilizados para a execução do aterramento, bem como

os resultados das medidas efetuadas indicativas da perfeita proteção aos

equipamentos instalados.

3.1.17 Cronograma de execução: O planejamento de instalação conterá

cronograma que indique o período (número de dias) para cada fase do

projeto: planejamento, instalação, configuração, testes funcionais. Testes

de aceitação e entrada em operação de todos os equipamentos de enlace

rádio e respectivas gerências de elementos rádio.

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3.1.18 Recursos: O planejamento de instalação conterá previsão de recursos,

pessoas envolvidas, atividades a serem desenvolvidas pela

CONTRATANTE e CONTRATADA. Deverá ser indicado um responsável

técnico pelo projeto que representará o fornecedor.

3.1.19 Análise de Riscos: O planejamento de instalação conterá análise e

indicação dos principais riscos e forma de mitigação.

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ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO

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Grupo Item Descrição

Possui Tecnologia

desenvolvida no Brasil?

Atende Processo Produtivo Básico?

Preço Unitário(R$)

Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software

e serviços de cada item

Modelo Descrição

Anel S

udeste

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz

462

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz

2310

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz

1625

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

140

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

202

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à

11GHz

702

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz

à 11GHz

1010

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

1077

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

216

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

17

11 Torre 100m de altura com instalação

28

12 Torre 80m de altura com instalação

96

13 Torre 60m de altura com instalação

34

14 Torre 50m de altura com instalação

212

15 Torre 40m de altura com instalação

53

16 Torre 30m de altura com instalação

193

17 Torre 20m de altura com instalação

29

18 Poste metálico de 50 m de altura

212

19 Poste metálico de 40 m de altura

53

20 Poste metálico de 30 m de altura

223

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação

1

22 Treinamento

8

23 Operação Inicial

2198

24 Estudo de Viabilidade Técnica

989

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Grupo Item Descrição

Possui Tecnologia

desenvolvida no Brasil?

Atende Processo Produtivo Básico?

Preço Unitário(R$)

Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software

e serviços de cada item

Modelo Descrição

Anel N

ord

este

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz

626

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz

3130

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz

2064

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à

23GHz

179

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

291

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à

11GHz

896

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à

11GHz

1453

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à

7,5GHz

1413

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à

7,5GHz

250

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à

7,5GHz

26

11 Torre 100m de altura com instalação

58

12 Torre 80m de altura com instalação

195

13 Torre 60m de altura com instalação

105

14 Torre 50m de altura com instalação

242

15 Torre 40m de altura com instalação

90

16 Torre 30m de altura com instalação

232

17 Torre 20m de altura com instalação

37

18 Poste metálico de 50 m de altura

242

19 Poste metálico de 40 m de altura

90

20 Poste metálico de 30 m de altura

269

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação

1

22 Treinamento

8

23 Operação Inicial

2910

24 Estudo de Viabilidade Técnica

1285

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Grupo Item Descrição

Possui Tecnologia

desenvolvida no Brasil?

Atende Processo Produtivo Básico?

Preço Unitário(R$)

Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software

e serviços de cada item

Modelo Descrição

Anel S

ul

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz

272

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz

1359

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz

776

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

87

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

119

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à

11GHz

434

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz

à 11GHz

596

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

512

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

85

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

10

11 Torre 100m de altura com instalação

20

12 Torre 80m de altura com instalação

78

13 Torre 60m de altura com instalação

39

14 Torre 50m de altura com instalação

79

15 Torre 40m de altura com instalação

29

16 Torre 30m de altura com instalação

149

17 Torre 20m de altura com instalação

15

18 Poste metálico de 50 m de altura

79

19 Poste metálico de 40 m de altura

29

20 Poste metálico de 30 m de altura

164

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação

1

22 Treinamento

8

23 Operação Inicial

1203

24 Estudo de Viabilidade Técnica

547

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Grupo Item Descrição

Possui Tecnologia

desenvolvida no Brasil?

Atende Processo Produtivo Básico?

Preço Unitário(R$)

Quantidade Estimada

Preço Total(R$)

Listar todos os componentes, módulos licenças de software

e serviços de cada item

Modelo Descrição

Rede N

ort

e

1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz

87

2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz

436

3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz

660

4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

37

5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz

à 23GHz

28

6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à

11GHz

187

7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz

à 11GHz

138

8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

470

9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

44

10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz

à 7,5GHz

28

11 Torre 100m de altura com instalação

30

12 Torre 80m de altura com instalação

27

13 Torre 60m de altura com instalação

115

14 Torre 50m de altura com instalação

32

15 Torre 40m de altura com instalação

30

16 Torre 30m de altura com instalação

47

17 Torre 20m de altura com instalação

9

18 Poste metálico de 50 m de altura

32

19 Poste metálico de 40 m de altura

30

20 Poste metálico de 30 m de altura

55

21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação

1

22 Treinamento

8

23 Operação Inicial

592

24 Estudo de Viabilidade Técnica

224

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ANEXO V – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES

1.1 O Comissionamento dos radioenlaces será realizado pela equipe de Operação e

Manutenção da TELEBRÁS e consistirá na aceitação física do site e aceitação dos

parâmetros lógicos do enlace de rádio. Deverá ser acompanhada pela equipe da

CONTRATADA que possua domínio e conhecimento de todo o processo de instalação

física da infraestrutura e do funcionamento dos equipamentos que foram instalados,

devendo proceder ao reparo ou ajuste, de acordo com o estabelecido no contrato, e de

forma não concomitante ao andamento do processo de comissionamento.

1.2 Este processo visa garantir que as estações de cada lado do enlace serão devidamente

inspecionadas no intuito de cumprir todos os requisitos de instalação listados no Estudo de

Viabilidade Técnica.

1.3 A aceitação física do Site e aceitação lógica do enlace dar-se-ão com o preenchimento do

Formulário de Termo de Aceitação Anexo à este Termo de Referência, ANEXO vI – termo

DE ACEITAÇÃO

1.4 Caso a equipe de Operação e Manutenção comprove o não atendimento de algum dos

itens do Estudo de Viabilidade Técnica e do Formulário de Comissionamento, a

CONTRATADA será formalmente comunicada da sua inadimplência pela TELEBRÁS

ficando sujeita às penalidades descritas no Subitem 9 – SANÇÔES ADMINISTRATIVAS,

até a completa solução do requisito técnico.

1.5 A CONTRATADA deverá utilizar todos os recursos necessários para eliminação da

inadimplência citada no Relatório de Comissionamento, comunicando prontamente à

TELEBRÁS do seu sucesso.

1.6 A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os equipamentos necessários para aferição

dos parâmetros lógicos do enlace, tais como analisador de espectro e gerador de tráfego

1.7 Após a comunicação da CONTRATADA, a TELEBRÁS fará novamente a aceitação,

emitindo um novo relatório de Comissionamento.

1.8 O relatório final emitido pela TELEBRÁS, comprovando a eliminação dos problemas, será o

único documento a ser utilizado para liberação das penalidades contratuais.

1.9 A inspeção nos equipamentos e softwares não implicarão na aceitação imediata, a qual

está vinculada ao cumprimento por parte da CONTRATADA de todos os requisitos dos

Testes de Comissionamento e Aceitação do Radioenlace, constantes deste Termo de

Referência

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ANEXO VI – TERMO DE ACEITAÇÃO

Informação do Site

Fornecedor:

Nome do Site:

Endereço do Site:

Coordenadas Geográficas:

Latitude:

Longitude:

Modelo do Rádio:

Número Serial do Rádio:

Obervações para acessar o Site:

Instalação da Antena

Modelo da Antena

Diâmetro da Antena(cm)

Altura de Instalação da Antena(m)

A antena está fixada com a devida segurança? Sim Não

A antena está aterrada ? Sim Não

O suporte Lateral da Antena está instalado? Sim Não

O protetor da antena está instalado? Sim Não

O suporte da antena está com amplitude de movimento correta? Sim Não

IDU

Está montando no bastidor apropriadamente? Sim Não

Possui espaço suficiente entre os outros dispositivos para ventilação? Sim Não

Está devidamente aterrada no bastidor? Sim Não

Todos os cabos estão etiquetados? Sim Não

Os dispositivos de resfriamento estão funcionando? Sim Não

O Bastidor está devidamente seguro e fixado no piso? Sim Não

O Bastidor está aterrado? Sim Não

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Fonte de Alimentação

A Fonte de Alimentação é do tipo DC +- 48Vcc? Sim Não

A IDU possui fonte redundante? Sim Não

Qual a Voltagem da Fonte? (Volts)

Está devidamente aterrada? Sim Não

O conector DC está conectado? Sim Não

Cabo de FI

Tipo do Cabo

Comprimento do Cabo(m)

Conectado Devidamente na IDU? Sim Não

Conectado Devidamente na ODU? Sim Não

O Cabo está danificado nas curvas ou torções? Sim Não

O Cabo está aterrado? Sim Não

ODU

Tipo da ODU

A transição do Guia de Onda está devidamente orientada para a abertura do guia de Onda da ODU?

Sim Não

A polarização está igual nos dois lados? Sim Não

Qual a polarização? H V

Os LEDs estão funcionando? Sim Não

Enlace

Site A Nome

IDU “A” Modelo Número de série: Firmware:

ODU A1 Modelo Número de série: Firmware:

ODU A2 Modelo Número de série: Firmware:

ODU Combinador Modelo Número de série:

Modelo Fonte Alimentação IDU “A”

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Site B Nome

IDU “B” Modelo Número de série: Firmware:

ODU B1 Modelo Número de série: Firmware:

ODU B2 Modelo Número de série: Firmware:

ODU Combinador Modelo Número de série:

Modelo Fonte Alimentação IDU “B”

Cabo FI IDU A para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU A para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA1

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Cabo FI IDU B para ODUA2

Comprimento Cabo FI (m)

Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:

Medidas

Configuração do Enlace 1+0 1+1 2+0 2+2 4+0

Distância IDU A e IDU B(Km)

Transmissor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control)

Sim Não

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Receptor

ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)

ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)

ODU 1 Modulação

ODU 1 Taxa de Transmissão

ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não

ATPC(Automatic Transmission Power Control)

Sim Não

Compatibilidade Eletromagnética

Aterramento do cabo FI a cada 20 metros Sim Não

Ferrites na entrada DC das IDUs Sim Não

Comissionamento Realizado Por:

Nome:

Data:

Aprovação:

Nome:

Data:

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ANEXO VII – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

1.1 O presente anexo tem por objetivo listar os requisitos de segurança da informação, comum

a todas as soluções, sistemas, programas de computador e equipamentos, onde aplicável,

especificados no ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, assim como condições

necessárias para a prestação de serviços ao longo de toda a vigência dos contratos,

incluindo sua garantia.

1.2 A prestação dos serviços, assim como as soluções propostas, devem estar em

conformidade com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871. Adicionalmente, aplicam-

se os seguintes:

1.2.1 Autenticação, autorização e accounting (AAA);

1.2.2 Todo o acesso ao equipamento deverá ser realizado mediante autenticação;

1.2.3 Este mecanismo deverá permitir o cadastro de perfis individuais ou associação de

grupos pré-definidos para os usuários, com as permissões necessárias a suas

atividades;

1.2.4 Deverá suportar acesso simultâneo de múltiplos usuários, conforme o caso, apenas

um usuário poderá ficar com permissão de escrita em um dado momento;

1.2.5 Permitir que as contas de usuários locais sejam desabilitadas;

1.2.6 Deverá suportar métodos para autenticação remota. Deverão ser suportados pelo

menos RADIUS, TACACS, TACACS+, LDAP e/ou Kerberos;

1.2.7 Suportar autenticação em base local de usuários, e permitir o uso simultâneo de

autenticação em base local e base remota;

1.2.8 Suportar configuração de ordem de autenticação. Por exemplo, primeiro a

autenticação deverá ser realizada contra a base central de usuários. Se o usuário não

for encontrado, a validação tentará ser realizada contra a base local de usuários antes

de se negar ou validar o acesso;

1.2.9 Todo equipamento que armazenar as senhas localmente deverá fazê-lo de forma

criptografada;

1.2.10 Não devem existir usuários com senha padrão. Cada senha deverá ser explicitamente

criada antes de poder ser utilizada, caso isso não seja possível, deverá a

CONTRATADA alterar todas as senhas padrão durante a instalação segundo vier a

ser estabelecido pela TELEBRÁS;

1.2.11 Os sistemas devem utilizar senhas de qualidade conforme definições da ISO/IEC

27002.

1.2.12 No caso de usuários locais, em caso de erros sucessivos de senha, a conta deverá

ser bloqueada por um período de tempo pré-determinado;

1.2.13 A solução deverá permitir a definição de níveis de privilégios para os administradores

e operadores;

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1.2.14 As consoles de administração deverão forçar o logout do usuário após um tempo pré-

determinado sem atividade (idle timeout);

1.2.15 O nível padrão de privilégio deverá ser o menor possível para cada tipo de usuário, de

acordo com suas atribuições (Ex. None, read-only);

1.2.16 Alterações nos níveis de privilégios de usuários que estejam on-line deverão se tornar

válidas apenas após a re-autenticação dos usuários afetados;

1.2.17 Possibilitar a recuperação de acesso privilegiado por parte do administrador caso este

perca o acesso por qualquer motivo. Deve requerer acesso físico ao equipamento

para realização de tal procedimento;

1.3 Gerenciamento

1.3.1 A solução deverá prover canais seguros para gerenciamento, de forma a garantir

integridade e confidencialidade na comunicação entre cliente e servidor. Tal requisito

deve ser atendido pelo menos para os protocolos utilizados para configuração,

monitoramento, backup e restauração da configuração, sincronização de hora,

logging, autenticação e roteamento. Por exemplo, o acesso via web deverá ser

realizado através do protocolo HTTPS e o acesso CLI através de SSH;

1.3.2 Os equipamentos deverão possuir uma interface out-of-band exclusiva para

gerenciamento;

1.3.3 Os equipamentos deverão implementar o protocolo SNMPv3;

1.3.4 O tráfego de gerenciamento deverá ter prioridade no processamento ante outros tipos

de tráfego, evitando problemas de comunicação durante momentos de pico de

consumo de seus recursos;

1.3.5 Os equipamentos deverão utilizar listas de controle de acesso (ACLs) para definir os

endereços IP que podem acessar sua console de administração (Web e CLI);

1.3.6 Deverá ser possível definir níveis de privilégios para administração, tais como Acesso

de leitura e escrita (RW), somente leitura (RO) e acesso a determinados comandos ou

funcionalidades pré-estabelecidas;

1.3.7 Os equipamentos deverão possuir ao menos uma interface do tipo serial para acesso

a console no caso de falhas na rede de gerência.

1.3.8 Recursos adicionais para autenticação do gerente do sistema (super usuário), por

exemplo:

1.3.8.1 Vinculação obrigatória a um terminal físico pré-definido (o elemento só

pode ser acessado por um determinado elemento ou grupo de elementos);

1.3.8.2 Exigência de confirmação por outro super-usuário.

1.4 Tratamento de Eventos de Segurança

1.4.1 O gerenciamento de segurança da solução deve identificar e dar tratamento

adequado, no mínimo, para os seguintes casos:

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1.4.1.1 ocorrência de mais de 3 (três) tentativas de acesso com falha de

autenticação (gerar notificação de violação e suspender temporariamente o

acesso do usuário);

1.4.1.2 tentativa de acesso fora do horário especificado (gerar notificação de

violação);

1.4.1.3 tentar executar comandos em desacordo com o grau de autoridade

(recusar o comando e gerar notificação de violação);

1.4.1.4 ocorrência de violação física: porta de equipamento aberta, porta da

estação aberta, (gerar notificação de violação).

1.5 Configuração e Backup

1.5.1 Deve ser possível restaurar as configurações do equipamento à sua condição inicial

(ou default) de forma automatizada. Para isso, não deve ser necessário que o

operador saiba os valores de cada item de configuração;

1.5.2 A console CLI deve suportar utilização de scripts de configuração, de forma a

possibilitar automatização de ações;

1.5.3 A solução deverá permitir a instalação remota de atualizações e novas versões de seu

sistema operacional. Deverá prover meios de garantir a integridade do arquivo

recebido antes de executar sua instalação, e deve ter procedimento de retorno à

versão original no caso de falhas no processo de atualização;

1.5.4 A solução deverá possuir um meio de armazenar as configurações do sistema

(backup) em um servidor remoto. A informação armazenada deve ser suficiente para

restauração do equipamento para seu estado operacional no momento em que a

configuração foi salva;

1.5.5 O sistema deverá permitir a restauração da configuração citada no item anterior de

forma remota;

1.5.6 Os sistemas deverão salvar e exibir a sua configuração em um formato textual bem

definido de forma a permitir futura integração com sistemas de gerência de

configuração;

1.5.7 Onde se aplicar, a solução deverá usar algoritmos de criptografia não proprietários;

1.5.8 A solução deverá permitir selecionar parâmetros para os algoritmos de criptografia

(tipo de algoritmo, tamanho das chaves);

1.5.9 Os algoritmos de criptografia utilizados deverão ser considerados fortes, com chaves

acima simétricas de pelo menos 128 bits e/ou chaves assimétricas de pelo menos

1024 bits.

1.6 Logs e Auditoria

1.6.1 Permitir o armazenamento local de logs;

1.6.2 Permitir o envio de logs para um servidor centralizado através do protocolo Syslog;

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1.6.3 Deve permitir o envio de eventos de segurança (logon, logoff, troca de senhas,

escalamento de privilégios, troca de senhas, criação, alteração, deleção de usuários,

tentativas de logon invalidas, alterações de configuração, atualização de software)

tanto via Syslog (preferencialmente em conexão TCP – syslog-ng), quanto via SNMP.

1.6.4 Todos os logs devem possuir informação completa de horário (timestamp);

1.6.5 Os logs deverão possuir registro de eventos de segurança (Ex:falhas de autenticação,

sucesso na autenticação, alteração de configuração);

1.6.6 Os logs não deverão possuir senhas de usuários ou serviços;

1.6.7 Os registros (logs) deverão conter informações suficientes para rastrear a origem de

transações gerenciais, tais como nome do usuário que realizou a ação, endereço IP

de origem, horário e ação realizada;

1.7 Outros requisitos

1.7.1 O fabricante deverá fornecer uma listagem de serviços que poderão estar ativos nos

equipamentos. Tal lista deverá conter os protocolos e as portas utilizadas em cada

caso;

1.7.2 A solução deve prover um meio de desabilitar os serviços não utilizados;

1.7.3 A CONTRATADA deve sugerir um modelo de configuração segura do equipamento, a

qual deverá ser homologada pela equipe da TELEBRÁS. Deve ser configurado todos

os mecanismos de segurança nele presentes que visem à prestação segura do

serviço, livre de falhas que possam comprometer sua segurança e integridade. Todos

os serviços desnecessários à operação devem ser desativados.

1.7.4 A solução deve permitir a especificação do endereço de origem dos seus serviços,

caso o equipamento possua mais de um endereço IP;

1.7.5 Permitir sincronização de horário através dos protocolos NTP ou SNTP;

1.7.6 Os equipamentos devem ser fornecidos livres de mecanismos que permitam acesso

remoto (como por exemplo, backdoors) a seus dados, configurações ou informações

neles armazenadas ou transmitidos, para qualquer fim, sem que haja prévia

aprovação da TELEBRÁS.

1.8 Aderência à Política de Segurança e Responsabilidade

1.8.1 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente as políticas e normas da

TELEBRÁS quanto a segurança de informações zelando pelo seu cumprimento,

responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes.

1.8.2 Todas as informações do projeto são consideradas confidenciais não sendo permitido

sua divulgação por meio da CONTRATADA ou seus agentes sem autorização prévia

e expressa da TELEBRÁS.

1.8.3 Responsabilização por falhas de segurança: no caso de não comprimento das

premissas aqui dispostas, a CONTRATADA estará sujeita às sanções administrativas

previstas no contrato firmado entre as partes, sem prejuízo das demais sanções

previstas na legislação pertinente.

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1.8.4 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente com as normas ISO/IEC NBR

27002 e RFC 3871, assim como as políticas e normas do Gabinete de Segurança

Institucional, da Presidência de República, zelando pelo seu cumprimento,

responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes.