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ORGANIZAÇÃO

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“A verdadeira generosidade para com o futuro

consiste em dar tudo ao presente”

Albert Camus

Em 2018 celebra-se o Ano Europeu do Património Cultural. Longe de pretender constituir

uma mera efeméride, féerica e inconsequente, a proposta é motivada pela intenção de

“sensibilizar para a história e os valores europeus e reforçar o sentimento da identidade

europeia – não como identidade fechada, mas como realidade aberta e multifacetada, ao

encontro de outras culturas” (Guilherme d`Oliveira Martins). Contribuir para a promoção

do papel do património cultural europeu enquanto elemento central da diversidade e do

diálogo inter-culturais, potenciar o seu contributo para a economia e para a sociedade,

afirmá-lo como fonte de inspiração para a criação contemporânea e sensibilizar para a sua

importância através da educação, visando em especial os jovens e as comunidades locais,

avultam, no âmago desta agenda, como intenções fundadoras.

Na sua 11ª edição, a Temporada Darcos dá corpo e expressão aos valores sob os quais o

Ano Europeu do Património Cultural repousa. O seu programa espelha o reconhecimento

que é conferido às Artes e à Cultura enquanto veículos de aproximação entre cidadãos de

diferentes mundividências, geografias e mundos sociais, dirimindo distâncias e erguendo

pontes que reforçam o sentimento de pertença, a coesão social e favorecem o turismo

cultural com externalidades na economia.

Afirmando-se, cada vez mais, inegavelmente como um projecto de dimensão nacional e

internacional, a Temporada Darcos mantém, em 2018, o seu compromisso para com as co-

munidades locais, investindo, com criatividade e arrojo, no incremento da participação cul-

tural de todos os cidadãos, em particular as crianças e os jovens, os quais intenta envolver

activamente em projectos de carácter educativo com uma forte componente experiencial

que aliam e cruzam a música a diferentes práticas artísticas.

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Elegendo a descentralização cultural como divisa, a presente edição da Temporada Darcos

inscreve novas aportagens, convidando à (re)descoberta de lugares com valor patrimonial,

como sejam quintas e adegas, inextricavelmente enraizados na secular cultura do vinho

e da vinha. O seu ambicioso programa homenageia a cultura clássica e revisita a história

da música ocidental, divulgando uma herança colectiva que nos projecta num universo

de referências identitárias comum. Valoriza, em concomitância, o património literário de

tradição oral, condensado em canções infantis que atravessam o tempo e o espaço, criando

uma ligação intergeracional e uma imersão conjunta no imaginário musical português. Na

sua inquietude e irreverência, na procura de destruir falsas antinomias e suplantar frontei-

ras, resgata, atrevidamente, o conto tradicional “O macaco de rabo cortado” como impulso

para a criação artística no domínio da ópera.

Nesta 11ª edição é manifesto o compromisso para com o passado e o presente, promo-

vendo-se a criação artística contemporânea, com estreias absolutas de compositores de

referência, gesto de inegável importância para a co-construção de um legado para o futuro.

Descrevendo uma trajectória pautada por uma notável coerência axiológica, conceptu-

al e artística, 2018 é inequivocamente o ano de afirmação, expansão e consolidação da

Temporada Darcos, um projecto portador de uma robustez inquestionável firmado num

substracto institucional e artístico urdido com delicadeza e sentido.

Estamos certos de que o notável programa que se espraia por vários espaços, ao longo deste

ano, será amplamente vivido por todos e todas num acto singular de celebração colectiva!

Ana Umbelino Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Torres Vedras

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Direção artísticaNuno Côrte-Real

Consultor Afonso Miranda

Relações Públicas Rita Pereira

Comunicação e Assessoria de ImprensaDébora Pereira

Produção e ProjetosHenrique Figueiredo

Assistente de produçãoRicardo Ventura

ContabilidadeLuís Silvestre

Imagem gráficaa partir de pintura de Xavier Loureda

Comunicação e ImagemCâmara Municipal de Torres Vedras

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Acreditando que o turismo cultural é um mecanismo de forte desenvolvimento económico

e social, a 11ª edição da TEMPORADA DARCOS tem como principal linha orientadora o cru-

zamento entre turismo e cultura, almejando o desenvolvimento e a promoção nacional e

internacional de Lisboa e da Região Oeste, através da realização de concertos, workshops

e master classes em locais emblemáticos, e outros insuspeitos. O destaque principal vai

para a visita pela primeira vez a Portugal das afamadas orquestras Orquesta Sinfónica

de Castilla y León, sediada em Valladolid, e da Orchestra Sinfonica Giuseppe Verdi (La

Verdi), sediada em Milão; especial menção, também, para a participação da mais inter-

nacional soprano portuguesa, Elisabete Matos, e do prestigiado ator Paulo Pires. Afir-

mando-se perentoriamente como um dos mais importantes grupos de câmara lusitanos, o

ENSEMBLE DARCOS interpretará uma série de concertos cujo repertório será preenchido

com obras capitais da história da música ocidental, assim como a mais recente música

portuguesa contemporânea, onde se destacam os nomes dos compositores Luís Tinoco,

Fernando Lapa, João Madureira e Carlos Marecos. A TEMPORADA DARCOS, tendo como

outra importante linha orientadora a sua atividade educativa e pedagógica, irá promover

ao longo de 2018 uma série de master classes com reputados músicos nacionais e inter-

nacionais, a 2ª edição do Workshop para Miúdos e Graúdos no Hotel Golf Mar, em Porto

Novo, e a reposição cénica do Lagarto Pintado, cancioneiro infantil onde se revisitam as

mais célebres canções do imaginário musical português. Por último, destaque para o

ambicioso projeto de ópera em parceria com o Teatro da Trindade, com a apresentação

de uma nova ópera de Nuno Côrte-Real e Pedro Mexia, a partir do conto tradicional “O

Macaco de Rabo Cortado”, transformado em comédia satírica ao superficial e consumista

mundo em que vivemos.

Nuno Côrte-RealDiretor Artístico

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Sobre o signo da cultura helénica – origem, inspiração e guia – foram muitos os composi-

tores ocidentais que se ancoraram na filosofia e na sua poesia dramática: de Monteverdi

a Wagner, de Berlioz a Stravinski, encontramos uma plêiade de relações mais ou menos

intensas, que resultaram na criação de obras primas da

história da música. Vultos incontornáveis do romantis-

mo musical e profundos conhecedores da arte grega, R.

Wagner e H. Berlioz deixaram-nos dois ciclos de canções

que revelam o génio de cada um: os Wesendonck Lieder e

Les nuits d'été, respetivamente. São canções de um lirismo

exacerbado e de fulminante paixão, cristalizando singularmente a época na qual os dois

compositores viveram. Estes dois ciclos, verdadeiros tours de force para qualquer cantor,

serão interpretados pela internacional soprano portuguesa Elisabete Matos, que estreará

também a obra do compositor N. Côrte-Real, Canções Helénicas, sobre poemas de Sophia.

Completando o programa, a Abertura A Consagração da Casa, de L. V. Beethoven; composta

em 1822 para a inauguração de um novo teatro em Viena, este pequeno trecho ao estilo de

Bach e Händel, integrou a reposição da música incidental As Ruínas de Atenas, substituindo a

anterior abertura. O concerto terá a participação da Orquesta Sinfónica de Castilla y León,

com direção musical de Nuno Côrte-Real.

Elisabete Matos

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N. Côrte-Real (n. 1971)Canções Helénicas de Sophia ESTREIA ABSOLUTAI. O Búzio de CósII. HeraIII. Beira MarIV. Orpheu

L. V. Beethoven (1770-1827) Abertura A consagração da Casa (op. 124)

R. Wagner (1813-1883)Wesendonck Lieder (Motll/Wagner)I. Der EngelII. Stehe still!III. Im TreibhausIV. SchmerzenV. Träume

pausa

H. Berlioz (1803-1869)Les nuits d’été (op. 7)I. VillanelleII. Le Spectre de la RoseIII. Sur les lagunes: lamentoIV. AbsenseV. Au cimetière: Claire de luneVI. L’île inconnue

Elisabete Matos sopranoNuno Côrte-Real maestroOrquesta Sinfónica de Castilla y León

19 janeirosexta-feira _ 21:30

Teatro-CineTorres Vedras

20 janeirosábado _ 21:00

Centro Cultural de BelémLisboa

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Este é o primeiro concerto de um

ciclo de três, que a TEMPORADA

DARCOS apresentará ao longo de

2018, em parceria com a RDP-An-

tena 2, no Auditório Caixa Geral de

Depósitos, no ISEG, em Lisboa. A

par de duas peças contemporâneas

portuguesas escritas durante a úl-

tima década, de N. Côrte-Real e

C. Marecos, o ENSEMBLE DARCOS

interpretará um dos mais famosos

sextetos de cordas da história da

música ocidental, Souvenir de Flo-

rence (Recordação de Florença), de

P. I. Tchaikovski, obra exemplar do

estilo e eloquência românticas do

compositor russo.

Mat

s Lid

strö

m

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C. Marecos (n. 1963) Oito miniaturas para violoncelo e piano

N. Côrte-Real (n. 1971)Volupia (op. 35)para dois violoncelos e piano

P. I. Tchaikovski (1840-1893)Sexteto de cordas “Souvenir de Florence” (op. 70)I. Allegro con SpiritoII. Adagio cantabile e con motoIII. Allegro moderatoIV. Allegro vivace

Mats Lidström violonceloEnsemble DARCOS

2 marçosexta-feira _ 19:00

Auditório Caixa Geral de Depósitos ISEG, Lisboaconcerto transmitido em direto pela RDP-Antena 2

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Aproveitando o timbre único e fascinante de um par de vio-

loncelos, serão apresentados neste concerto com vista-mar,

dois trios para dois violoncelos e piano, que exploram o vir-

tuosismo e as sonoridades penetrantes do violoncelo.

O ENSEMBLE DARCOS interpretará também um dos mais

famosos sextetos de cordas da história da música ocidental,

Souvenir de Florence (Recordação de Florença), de P. I. Tchai-

kovski, obra exemplar do estilo e eloquência românticas do

compositor russo.

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N. Côrte-Real (n. 1971)Volupia (op. 35)para dois violoncelos e piano

P. I. Tchaikovski (1840-1893)Sexteto de cordas “Souvenir de Florence” (op. 70)I. Allegro con SpiritoII. Adagio cantabile e con motoIII. Allegro moderatoIV. Allegro vivace

Ensemble DARCOS

3 marçosábado _ 21:30

Hotel Golf Mar | Sala OceanoPorto Novoapós o concerto será servida uma ceia com Porto de Honra

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Depois do retumbante sucesso da 1ª edição, em par-

ceria com a Academia de Música de Óbidos, a Tem-

porada Darcos apresentará a 2ª edição do Workshop

Musical para Miúdos e Graúdos, proporcionando

uma tarde onde miúdos e graúdos são convidados

a experimentar e conhecer os diversos instrumentos

que formam a paleta tímbrica essencial dos nossos

dias. Estamos a falar das cordas, violino, viola, violon-

celo e contrabaixo, sopros, flauta, oboé, clarinete, fagote

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3 marçosábado _ das 16:00 às 19:00

Hotel Golf Mar | várias salasPorto Novo

e saxofone, assim como os metais, trompa, trompete,

trombone e tuba, e também as teclas e cordofones,

piano e guitarra, assim como a percussão. Os partici-

pantes poderão ter um primeiro contacto com estes

instrumentos e perceber como funcionam, orienta-

dos por professores. Aberto ao público em geral, será

com certeza uma tarde divertida, junto ao mar, com

muita música, animação e maresia! Depois, é só ficar

para jantar e ouvir o concerto do ENSEMBLE DARCOS!

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Pintar o Lagarto, ou não pintar o Lagarto, eis

a questão! O compositor Nuno Côrte-Real

e o ENSEMBLE DARCOS resolveram desco-

brir quem realmente pintou o Lagarto, com

a preciosa ajuda de pequenos cantores e

de uma série de detetives talentosos e

muuuuuito curiosos! Quem não conhece (e

não canta!) canções como Lagarto Pintado,

O meu chapéu tem três bicos, ou A caminho

de Viseu? São melodias que vivem no imagi-

nário musical de todas as idades e credos!

Juntando o Coro Infantil Juvenil da Escola de

Música Luís António Maldonado Rodrigues,

e os alunos de expressões artísticas da Estu-

fa, este concerto apresenta uma coletânea

de canções infantis arranjadas para trio com

piano e coro infantil, intercalado com pe-

quenas intervenções teatrais criadas pela

imaginação das crianças.

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19 maiosábado _ 17:00

Teatro-CineTorres Vedras

O Lagarto Pintado vai a Torres Vedras!teatro musical para crianças

Coro Infantil e Juvenil da EMLAMR – FÍSICA

ESTUFA – Plataforma Cultural

Ensemble DARCOS

Adriana Rodrigues maestrina do coro

Filipa Matta direção cénica

Nuno Côrte-Real direção musical

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A realizar-se na rampa que dá acesso à Galeria da Cultur-

gest, fabuloso espaço acústico de convergência e desco-

berta, este concerto apresentará um mosaico da nova músi-

ca portuguesa contemporânea, com três estreias absolutas

e duas revisitações de obras já escritas. De destacar a nova

peça de João Madureira, encomenda da TEMPORADA DAR-

COS 2018, e a interpretação da obra Destinos, de Fernando

Lapa, sobre poemas de José Manuel Mendes. Na voz do

próprio compositor, poder-se-á ainda escutar a leitura mu-

sical de Nuno Côrte-Real, da ode de Álvaro de Campos Vem,

Noite antiquíssima e idêntica, versos magistrais onde a noite é

rainha, e as sombras, vida intensa.

João Madureira

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F. Lapa (n. 1950)Destinos – sobre poemas de José Manuel Mendespara soprano, viola, violoncelo e piano

Fábio Cachão (n. 1992) Nova obra – estreia absoluta encomenda Temporada Darcos 2018para violino, viola, violoncelo e piano

J. Madureira (n. 1970) Nova obra – estreia absoluta encomenda Temporada Darcos 2018

Tomás Borralho (n. 1992) Nova obra – estreia absoluta encomenda Temporada Darcos 2018para violino, viola, violoncelo e piano

N. Côrte-Real (n. 1971)Noite Antiquíssima (op. 7)para soprano, violino, contrabaixo e piano

Inês Simões soprano

Nuno Côrte-Real declamação

Ensemble DARCOS

27 maiodomingo _ 19:30

CulturgestLisboa

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Para mesclar o inebriante mundo das adegas com o também

inebriante mundo da música, o ENSEMBLE DARCOS apre-

sentará em versão de concerto a música de cena História do

Soldado, de Igor Stravinski, um enredo faustiano que conta

as peripécias de um soldado violinista com o Diabo em pes-

soa(s)! A música está imbuída de influências de jazz, assim

como ambientes de circo e de feira, fazendo desta obra uma

das mais célebres e populares do séc. XX. Narrados pelo ator

Paulo Pires, cuja voz penetrante irá dar vida às peripécias do

Soldado, estes serão dois concertos imperdíveis, nos quais

se poderá também saborear alguns dos melhores vinhos da

região de Lisboa.

Paulo Pires

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Itinerário pelas Quintas e Adegas do Oeste

23 junhosábado _ 18:00

Adega Cooperativa de São Mamede da VentosaTorres Vedras39°3’40.90”N | 9°19’28.76”O

24 junhodomingo _ 18:00

Adega Casa Santos LimaAlenquer39°4’12.80”N | 9°7’3.15”O

I. Stravinski (1770-1827)Música de Cena “História do Soldado”

Ensemble DARCOS

Paulo Pires narrador

Nuno Côrte-Real maestro

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Praia de Porto Novo, 2560-100 Maceira – Torres Vedras, PortugalTel.: +351 261 980 800 . [email protected]

Restaurante Bombordo – Ô Hotel Golf MarRefeição Buffet (bebidas incluídas) 22€ por pessoa

HOTEL OFICIAL

TEMPORADA DARCOS

2018

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25 junhosegunda-feira _ 19:00

Auditório Caixa Geral de Depósitos ISEG, Lisboaconcerto transmitido em direto pela RDP-Antena 2

I. Stravinski (1770-1827)Música de Cena “História do Soldado”

Ensemble DARCOS

Paulo Pires narrador

Nuno Côrte-Real maestro

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A Orchestra Sinfonica Giuseppe Verdi, também conhecida em

Itália por “La Verdi”, foi fundada em 1993 pelos maestros

Vladimir Delman e Luigi Corbani, e tem, desde aí, apre-

sentado uma temporada impressionante de concertos no

Auditório Fondazione Cariplo, em Milão, tendo sido dirigida

por grandes maestros e acompanhado solistas de renome

internacional. Teve como diretor artístico o maestro Riccar-

do Chailly, e desde 2017 esse cargo é ocupado pelo alemão

Claus Peter Flor. Será a primeira visita da orquestra a Portu-

gal, onde será dirigida pelo maestro Nuno Côrte-Real. De

destacar no programa a 9ª Sinfonia de A. Dvorák, Do Novo

Mundo, obra magistral no repertório sinfónico ocidental,

escrita durante a estada do compositor em Nova Iorque du-

rante o ano de 1893. O espírito do bom selvagem dá o ponto

de partida para a estreia absoluta da Sinfonia Noa Noa, de

Côrte-Real, obra que homenageia o pintor francês Maurice

Gauguin e reflete um desejo intenso de libertação.

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E. Grieg (1843-1907) Peer Gynt suite nº 1 (op. 46)I. De ManhãII. Morte de AsaIII. Dança de AnitraIV. No Palácio do Rei das Montanhas

N. Côrte-Real (n. 1971)Sinfonia Noa Noa estreia absoluta

pausa

A. Dvorák (1841-1904)Sinfonia nº 9 em mi menor “Do Novo Mundo” (op. 95)I. Adagio – Allegro moltoII. LargoIII. Scherzo – Molto VivaceIV. Allegro con fuoco

Nuno Côrte-Real maestroOrchestra Sinfonica Giuseppe Verdi – “La Verdi”

29 setembrosábado _ 21:30

26 e 27 setembroquarta e quinta

Teatro-Cine Torres Vedras

Auditorium di MilanoMilão, Itália

30 setembrodomingo _ 17:00

Centro Cultural de BelémLisboa

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O ENSEMBLE DARCOS participará com este concerto no

maior festival de jovens músicos do país, numa iniciativa

da RDP Antena 2, celebrado no grande palco lisboeta para

a música, o Grande Auditório da Fundação Calouste Gul-

benkian.

4 a 6 outubrosábado _ 21:30

Fundação Calouste GulbenkianLisboa

Ensemble DARCOS

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No terceiro e último dos concertos no ISEG, o ENSEMBLE

DARCOS interpretará o 1º sexteto de cordas de J. Brahms,

obra composta no início da carreira do compositor alemão,

mas já impregnada das qualidades que haviam de o tor-

nar num dos mestres do romantismo musical. Destaque

também para a peça Lugares Esquecidos, de Luís Tinoco,

um dos mais importantes compositores portugueses da

atualidade.

Mas

simo

Spad

ano

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D. Schostakovitch (1906-1975)Quarteto de cordas nº 11, em fá menor (op. 122)I. IntroduçãoII. ScherzoIII. EstudoIV. RecitativoV. ElegiaVI. HumoresqueVII. Moderato

L. Tinoco (n. 1968) Lugares Esquecidos

J. Brahms (1833-1897)Sexteto de cordas nº 1 (op. 18)I. Allegro ma non troppoII. Andante ma moderatoIII. Scherzo (Allegro molto)IV. Poco allegretto e graziozo

26 outubrosexta-feira _ 19:00

Auditório Caixa Geral de Depósitos ISEG, Lisboaconcerto transmitido em direto pela RDP-Antena 2

Massimo Spadano violino

Ensemble DARCOS

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Na hora crepuscular do entardecer, junto ao Oceano Atlân-

tico, o ENSEMBLE DARCOS interpretará o 1º sexteto de

cordas de J. Brahms, obra composta no início da carreira do

compositor alemão, mas já impregnada das qualidades que

haviam de o tornar num dos mestres do romantismo musical.

Destaque, também, para o quarteto com flauta de W. A. Mo-

zart, pequena pérola clássica de elegância e melancolia. Uma

boa oportunidade para respirar a maresia das praias de Santa

Rita e Porto Novo, em Torres Vedras, e disfrutar do singular

Hotel Golf Mar, cuja fachada parece mesmo tocar o mar!

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2 outubrosábado _ 18:00

Hotel Golf Mar | Sala OceanoPorto Novo

D. Schostakovitch (1906-1975)Quarteto de cordas nº 11, em fá menor (op. 122)I. IntroduçãoII. ScherzoIII. EstudoIV. RecitativoV. ElegiaVI. HumoresqueVII. Moderato

W. A. Mozart (1756-1791)Quarteto para flauta e cordas em ré maior (K. 285)I. AllegroII. AllegroIII. Rondo

J. Brahms (1833-1897)Sexteto de cordas nº 1 (op. 18)I. Allegro ma non troppoII. Andante ma moderatoIII. Scherzo (Allegro molto)IV. Poco allegretto e graziozo

Ensemble DARCOS

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Em parceria com o Teatro da Trindade – Inatel, a TEMPO-

RADA DARCOS apresentará uma nova produção lírica, com

música de Nuno Côrte-Real e libreto de Pedro Mexia, a par-

tir do conto tradicional O Macaco de Rabo Cortado. Preten-

dendo ser uma sátira aos tempos modernos do consumismo

tira fora, a produção contará com alguns dos mais impor-

tantes cantores líricos portugueses da atualidade. Um espe-

táculo para todos os públicos, miúdos e graúdos, colocando

a ópera em destaque com todo o seu esplendor!

Pedro Mexia

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Nuno Côrte-Real músicaPedro Mexia libretoRicardo Neves-Neves encenaçãoSolistas, a designar

Nuno Côrte-Real maestro

Coro e Orquestra a designar

8. 10. 14. 15. 17 nov_ 20:00

Teatro da Trindade - InatelLisboa

11. 18 nov_ 16:00

Teatro da Trindade - InatelLisboa

20 nov_ 21:30

Teatro-Cine Torres Vedras

ópera cómica em dois atos

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16 marçosexta-feira_ 21:30

9 junhosábado _ 21:30

AGORA MUDA TUDO35º Festival Música em Leiria

Nuno Côrte-Real e José Luís PeixotoCiclo de canções “Agora Muda Tudo”

Maria João voz

Ensemble DARCOS

Nuno Côrte-Real maestro

CANTECine-Teatro, Alter do Chão

A. DvorákQuarteto Americano

N. Côrte-Real CanteNovíssimo Cancioneiro – livro segundo

Coro Ricercare

Ensemble DARCOS

Nuno Côrte-Real maestro

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Elisabete Matos | CANTO5 e 6 fevereiroEscola Superior de Música de Lisboa, Lisboa | Pequeno Auditório

Sem dúvida a maior cantora lírica portuguesa da atualidade, com participações nos maiores palcos de ópera do mundo, de Nova Iorque a Madrid, de Paris a Ames-terdão, será uma oportunidade ímpar para todos os profissionais e estudantes de canto lírico de se aperfeiçoarem no repertório romântico e operático.

Mats Lidström | VIOLONCELO26 e 27 fevereiro Escola Superior de Música de Lisboa, Lisboa | Pequeno Auditório

5 e 6 marçoEscola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Porto | Teatro Helena Sá e Costa

Virtuoso violoncelista sueco, foi violoncelo principal das orquestras Royal Philharmonic Orchestra e Royal Swedish Opera, entre outras, para além de con-ceituado solista a nível mundial. Mats Lidström exerce também uma intensa atividade pedagógica na Royal Academy of Music, em Londres, e é autor de vários livros sobre o estudo do violoncelo.

Massimo Spadano | VIOLINO22 e 23 outubroEscola Superior de Música de Lisboa, Lisboa | Pequeno Auditório

Concertino da Orquesta Sinfónica de Galicia, considerada hoje em dia como a melhor orquestra espanhola, o violinista italiano Massimo Spadano combina uma intensa atividade de concertos a solo, de câmara e como maestro, com a de pedagogo, realizando inúmeras masterclasses em festivais de música, como também em prestigiadas escolas europeias.

NOTA |Todas as master classes são dirigidas a alunos de nível superior ou a músicos em início de carreira. A inscrição é gratuita, havendo uma pré seleção com base no curriculum de cada candidato. Serão admitidos alunos participantes e ouvintes, consoante disponibilidade, e todas as aulas serão abertas ao público em geral mediante ca-pacidade dos auditórios. Para envio de curricu- lum e mais informações, por favor enviar email para: [email protected]

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Nascido em Lisboa em 1971, Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais

importantes compositores e maestros portugueses. Das suas estreias destacam-se 7 Dances

to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amesterdão, Pequenas músi-

cas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras na St. Peter’s Episcopal Church em

Nova Iorque, Novíssimo Cancioneiro no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e Andarilhos - música

de bailado na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música

destacam-se a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro do Teatro Nacional de São Carlos,

Coro e Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Remix Ensemble, Royal

Scottish Academy Brass, Orchestrutopica, e solistas e maestros como Lawrence Renes, Julia

Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Christoph König, David Alan Miller, Paul

Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Paulo Lourenço e Cesário Costa.

É fundador e diretor artístico do ENSEMBLE DARCOS, grupo de música de câmara que se

dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artistica-

mente a Temporada Darcos.

A sua discografia inclui canções tradicionais portuguesas nas editoras Portugal Som e

Numérica, Pequenas Músicas de Mar na editora Deux-Elles, o bailado Andarilhos na editora

Numérica em co-produção com a Casa da Música, e Largo Intimíssimo na austríaca Classic

Concert Records. Em Outubro de 2012 teve o seu primeiro CD monográfico, Volupia, edi-

tado pela Numérica, e em 2016 realizou a direção artística e musical do CD Mirror of the soul,

para a Odradek Records, com o ENSEMBLE DARCOS.

No mundo cénico, Nuno Côrte-Real trabalhou com, entre outros, Michael Hampe, Pedro

Cabrita Reis, Maria Emília Correia, Victor Hugo Pontes, André e.Teodósio, João Henriques,

Rui Lopes Graça, Paulo Matos e Margarida Bettencourt. Em Junho e Setembro de 2007 apre-

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sentou com grande sucesso as óperas de câmara A Montanha e O Rapaz de Bronze, encomen-

das da Fundação Calouste Gulbenkian e Casa da Música, respetivamente. Para o Teatro

Nacional de São Carlos criou em 2009, o “intermezzo” O Velório de Cláudio, com libreto de

José Luís Peixoto, e apresentou em Março de 2011, a ópera Banksters, com libreto de Vasco

Graça Moura e encenação de João Botelho, com grande êxito e aceitação por parte de

público e crítica.

Como maestro, Nuno Côrte-Real já dirigiu a Mahler Chamber Orchestra, Orquestra Sin-

fónica Portuguesa, Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Ex-

tremadura, Orquestra Fundación Excelentia (Madrid), Orquestra Metropolitana de Lisboa,

Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orchestru-

topica, para além de projetos com um efetivo mais alargado do ENSEMBLE DARCOS. Em

Junho de 2015, apresentou-se pela primeira vez na sala sinfónica do Auditorio Nacional de

Madrid, Espanha.

Tem participado em vários festivais internacionais de música, onde se destacam os de

Sintra, Estoril/Lisboa e de Póvoa de Varzim, e dirigido solistas tais como Artur Pizarro,

Massimo Spadano, Nicola Ulivieri, Ana Quintans, Dora Rodrigues, Alexey Sychev, Filipe

Pinto-Ribeiro, Adriano Jordão, Filipe

Quaresma e Luís Rodrigues, entre outros.

Foi bolseiro do Centro Nacional de

Cultura, e em 2003 foi-lhe atribuída a

medalha de Mérito Cultural da Câmara

Municipal de Torres Vedras.

Nuno Côrte-RealCompositor e Maestro

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O Ensemble Darcos é um dos mais prestigiados grupos portugueses. Criado em 2002, pelo

compositor e maestro Nuno Côrte-Real, tem como principal propósito a interpretação

dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou

Debussy, e a música do próprio Côrte-Real. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos

varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à

típica formação novecentista de quinze músicos, tendo como base os seguintes músicos:

a violetista Reyes Gallardo, o pianista Helder Marques, o violoncelista Filipe Quaresma e

os violinistas Gaël Rassaert e Paula Carneiro. Convida regularmente músicos de excelência

oriundos de várias regiões do globo, dos quais se destacam o violoncelista Mats Lidström,

os violinistas Massimo Spadano, Giulio Plotino e Junko Naito, o pianista António Rosa-

do, a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regular-

mente programas líricos, onde tem convidado alguns dos mais importantes cantores

portugueses da atualidade, tais como Cátia Moreso, Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora

Rodrigues, ou Job Tomé.

Ensemble DARCOS

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Desde 2006 o Ensemble Darcos efetua uma residência artística em Torres Vedras, tendo

iniciado em 2008 a TEMPORADA DARCOS, série de concertos de música de câmara e sin-

fónicos, alargando o espectro do grupo, dos seus músicos e da sua programação.

Da sua atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus em Berlim, em Outu-

bro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto, para violino, violoncelo, piano e orquestra

de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno

Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Lisboa. No

verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim, e em

2017 participou no festival de artes Serralves em Festa, com a cantora Maria João.

Para além da parceria com a RTP – Antena 2, na gravação e transmissão em direto de

inúmeros concertos do grupo e da temporada, destaca-se a gravação para a televisão, em

Janeiro de 2010, de uma série de canções de Cole Porter (num arranjo de Nuno Côrte-Real)

com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, numa parceria com a Camerata du Rhône, pro-

jetos que levou o grupo a Lyon, França.

O Ensemble Darcos tem 2 discos gravados, Volupia, primeiro trabalho discográfico do grupo

e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real (Numérica 2012), e Mirror of

the soul, com obras de E. Carrapatoso, S. Azevedo, N. Côrte-Real e D. Davis (Odradek 2016).

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