organizações nacionais e internacionais de turismo

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ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO TURISMO Organizações Internacion

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caracterização da ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO TURISMO

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  • ORGANIZAO INSTITUCIONAL DO TURISMOOrganizaes Internacionais

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Esta tribuna mundial para as questes de poltica turstica, encarregada de promover e desenvolver o turismo mundial, foi criada em Haia na Holanda em 1925.Inicialmente era conhecida como Congresso Internacional de Associaes Oficiais de Trfego Turstico, mas aps a Segunda Guerra Mundial, foi rebaptizada como Unio Internacional de Organizaes de Viagens (IUOTO), e entretanto sua sede foi transferida para Genebra. Decorria o ano de 1974, quando foi transformada num rgo intergovernamental, com base numa resoluo da Assembleia-geral das Naes Unidas. Em 2003, tornou-se numa agncia especializada das Naes Unidas, para debater as questes do sector do turismo, constituindo uma fonte de conhecimentos especializados.Como Surgiu:

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Hoje a OMT tem a sua sede em Madrid, Espanha, onde a ONU ou Naes Unidas confiaram-lhe a promoo e desenvolvimento do Turismo, pelo que este organismo intergovernamental, tem um estatuto especial no seio da ONU. ainda reconhecida pela ONU como Consultor do Conselho Econmico e Social.Trata-se ento da principal organizao internacional no domnio das viagens e do Turismo, que representa os interesses tursticos de organizaes governamentais e oficiais. Funcionando assim como um frum global para as questes de polticas do turismo e como fonte de conhecimento prtico sobre o turismo.

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)A OMT congrega, actualmente, 150 pases (membros efectivos) e sete Territrios, representados pelas Administraes Nacionais de Turismo, bem como mais de 400 Membros profissionais (membros associados), que representam as administraes locais, associaes tursticas, empresas de formao e empresas do sector privado, nomeadamente companhias areas, grupos hoteleiros e agncias de viagens.

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Estimular o crescimento econmico e a criao de emprego;Encorajar a proteco ambiental e do patrimnio nos destinos;Contribuir tambm desta forma para a paz e entendimento entre todas as naes do mundo de acordo com as regras reunidas no Cdigo Mundial de tica do Turismo.Facilitar por meio das viagens o acesso do ser humano educao e cultura;Elevar a qualidade de vida das regies menos desenvolvidas do mundo, facilitando o turismo estrangeiro a estas regies;Esta organizao tem como objectivos:

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Melhorar as condies de vida dos habitantes dos pases e contribuir para o desenvolvimento da economia mundial;Actuar como uma agncia internacional de coordenao e cooperao para difuso do turismo;Proporcionar aos pases membros servios que contribuam para o desenvolvimento local das suas actividades;Estabelece um elo de ligao e coordenao de interesses tursticos dos pases membros, das organizaes tursticas nacionais e dos sectores e das associaes profissionais que representam os interesses dos viajantes;Estabelecer um sistema de consulta permanente com os diversos sectores dos operadores tursticos.

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Elaborao de inventrios de recursos tursticos potenciais e existentes;Formulao de polticas, planos e programas para o turismo domstico;Avaliao do impacto do turismo sobre a economia nacional e sobre o meio ambiente;Estatstica, previses, anlises, pesquisa de mercado, anlise de mercado, promoo, publicidade e relaes pblicas;Educao, estudos de viabilidade para escolas de turismo e hotelaria;Planeamento e desenvolvimento de metas nacionais, sociais e culturais para o turismo;Actividades da OMT:

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Desenvolvimento de regies, de novos locais e produtos tursticos especficos;Planeamento, localizao, operao e melhoria de hospedagens tursticas, sistemas de classificao de Hotis;Fontes e mtodos de financiamento para empreendimentos tursticos, estudos preliminares para investimentos, estudos de viabilidade sobre projectos de investimento, anlises custo-benefcio; Assegurar a segurana dos turistas e das instalaes tursticas.

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Hoje, a OMT tem acordos de cooperao com mais de uma dezena de organizaes internacionais, atenta dimenso transversal do turismo, o que perspectiva uma mudana de milnio com um papal cada vez mais interveniente e a necessidade de os Estados membros nela participarem mais activamente para beneficiarem da sua experincia. Coloca ainda disposio dos seus associados dados estatsticos sobre o turismo mundial, com tambm, um conjunto de publicaes tcnicas.

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)A Organizao Mundial de Turismo tem trs categorias de membros: os efectivos, os associados e os profissionais ou afiliados.A qualidade de Membro Efectivo acessvel a todos os Estados soberanos.A qualidade de membro associado acessvel a todos os territrios que no sejam responsveis pelas suas relaes exteriores ou internacionais. A respectiva candidatura deve obter previamente o acordo do Estado responsvel por aquelas relaes exteriores.Os membros profissionais (afiliados) provm de uma vasta gama de organismos e empresas que trabalham directamente no sector das viagens e Turismo, ou em sectores correlacionados. Membros da OMT

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)A candidatura qualidade de membro profissional deve ser visada pelo pas em que o candidato est sedeado.Portugal est neste momento representado na categoria de membro efectivo, estando a sua representao a cargo do Turismo de Portugal, I.P. que, neste contexto, acompanha a agenda internacional para o sector. A regio autnoma da Madeira por seu lado, que representada pela Secretaria Regional de Turismo, membro associado, bem como a ATL (Associao de Turismo de Lisboa), o INATEL (Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores), a APAVT (Associao Portuguesa das Agncias de Viagens e Turismo), a CTP (Confederao do Turismo Portugus) e a RTA (Regio de Turismo do Algarve).

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)Assembleia-geralEste rgo supremo da OMT, rene-se todos os dois anos para aprovar o oramento e programa de trabalho e discutir os assuntos de capital importncia para o sector turstico. Todos os 4 anos por ela eleito o Secretrio-geral da Organizao.

    Conselho Executivorgo de direco da OMT, compete-lhe acompanhar a execuo do programa de trabalho e oramento da organizao. Rene-se normalmente duas vezes por ano e composto por 28 membros eleitos em Assembleia-geral e pela Espanha na qualidade de pas anfitrio da Organizao.Os rgos da OMT

  • A Organizao Mundial de Turismo (OMT/WTO)SecretariadoDirigido pelo Secretrio-geral, funciona em Madrid e os membros profissionais da OMT, tm, na sede, um secretrio executivo.Um conselho consultivo dos membros profissionais, que se rene anualmente, faz recomendaes ao Secretariado sobre o programa da OMT e acompanha o desenvolvimento de um programa prprio de actividades. ComitsOs comits especializados do parecer sobre a gesto e contudo do programa de trabalho na OMT. A exemplo disso temos o Comit do Programa, o Comit do Oramento e Finanas, o Comit do Ambiente, entre outro.

  • Organizaes relacionadas com meios de transportePapel e funes:Esta associao foi constituda em 1919 em Haia, na Holanda, quando 6 companhias areas acordaram em fundar a associao do trfico areo, de modo a obter a colaborao de operadores de transporte areo, embora este organismo como conhecemos hoje, tenha realmente sido criada em Havana em 1945.Hoje em dia, conhecida por IATA, esta associao conta com mais de 188 companhias areas associadas, as quais so membros activos ou simplesmente associados. IATA (International Air Transport Association)

  • Organizaes relacionadas com meios de transporteA IATA assim uma organizao criada por vrios pases destinada a uniformizar os procedimentos de regulamentao de transporte de passageiros e carga, horrios e frequncias de operaes e tarifas, desenvolvendo igualmente uma aco disciplinar relativamente actuao e comportamento das empresas suas associadas no mercado internacional.Esta associao apareceu, principalmente, para evitar a existncia de diferentes linguagens, regulamentos de segurana e diferentes documentos ao nvel do transporte areo. Como tal, estipulou-se a lngua oficial a inglesa, a qual utilizada pelos pilotos quando necessitam de dar e receber instrues. IATA (International Air Transport Association)

  • Organizaes relacionadas com meios de transporteNos dias que correm, existe j, uma estandardizao ao nvel da documentao utilizada, clculo de tarifas, etc.Existe igualmente, um controlo do espao areo, o qual tem por base um regulamento referente ao sobrevoar espao areo estrangeiro, bem como o transporte, embarque e desembarque de passageiros, de um pas para outro. IATA (International Air Transport Association)

  • Organizaes relacionadas com meios de transporteEsta associao com sede em Genebra, tem como objectivos:Desenvolver um sistema equilibrado de transporte areo internacional;Promover as companhias charter atravs da divulgao dos seus benefcios junto do grande pblico;Contribuir para a segurana area sob todas as formas;Trabalhar para o estabelecimento de regulamentos normalizados sobre vos fretados;Assegurar que a voz dos transportadores a pedido seja escutada nas conferncias internacionais;Assegurar os servios dos membros em falncia. IACA (International Air Charter Association)

  • Organizaes relacionadas com meios de transporteTem a sua sede em Paris e destina-se defesa dos interesses dos transportes ferrovirios. UIC (Union Internationale des Chemins de Fer) IRU (International Road Union)

    Tem a sua sede em Genebra e destina-se defesa dos interesses dos transportes rodovirios.

    FIA (Fdration Internationale de lAutomobile) e FIM (Fdration Internationale du Motocycliste)

    Estas associaes desempenham um papel importante na circulao internacional de veculos.

  • Organizaes relacionadas com meios de transporteAmbas as associaes esto vocacionadas para a defesa dos interesses dos agentes martimos e dos agentes de viagens. No que se refere aos cruzeiros martimos, estes devem seguir as regras de venda definidas pela Conveno Internacional de Bruxelas. Existe ainda uma Cmara Internacional da Marinha Mercante, com sede em Londres TAPSC (Trans-atlantic Passenger Steam-ship Conference) e TPJC (trans-pacific Steam-ship Conference)

  • Organizaes e associaes relacionadas com Hotis e restaurantesEsta associao foi fundada em Londres em 1946 engloba vrios Hotis e restaurantes, bem como cadeias nacionais e internacionais, estabelecimentos individuais e vrias personalidades ligadas hotelaria e ao turismo. Encontramos ainda outros afiliados tais como escolas hoteleiras, centros de formao, organizaes de turismo, fornecedores de hotelaria, etc.

    No total a associao representa mais de 600 mil estabelecimentos hoteleiros e restaurantes em cerca de 140 pases e mais de 6 000 000 de trabalhadores. Tem por misso representar esta indstria e promover os seus interesses, junto de outras organizaes internacionais, governamentais e no governamentais. AIH (Association Internationale de lHotllerie)

  • Organizaes e associaes relacionadas com Hotis e restaurantesEdita tambm um guia internacional de hotis e um repertrio mundial das agncias de viagens. Presta ainda apoio aos seus associados em matrias de formao profissional.Existem ainda outras organizaes internacionais, se bem que com um papel mais limitado como so os casos da HOREDE (Unio Internacional de Organizaes Nacionais de Hotis, Restaurantes e Cafetarias), com sede em Paris, a Associao Internacional de Hotelaria com sede em Cali, na Colmbia e a HOTREC (Comit da Indstria Hoteleira da Comunidade Europeia), criada 1981 para de fender e promover os interesses dos hoteleiros europeus ao nvel comunitrio, entre outras. AIH (Association Internationale de lHotllerie)

  • Organizaes relacionadas com Agncias de ViagensEsta federao universal de associaes de agncias de viagens, tem por objectivos unificar e reforar as associaes e as organizaes nacionais de agncias de viagens, actuar como representante exclusivo dos seus membros a nvel internacional e mundial e promover os seus interesses quer nvel econmico, social e jurdico. A sua sede encontra-se em Paris e abrange as principais associaes ou organizaes nacionais de agncias de viagens de vrios pases. FUAAV (Fdration Universelle des Associations dAgences de Voyages)

  • Organizaes relacionadas com Agncias de ViagensEsta organizao de agncias de viagens sem fins lucrativos, foi fundada em 1949 com o objectivo de unir numa rede internacional as agncias de viagens (de preferncia do sector privado), promovendo e salvaguardando os interesses econmicos dos seus membros, sobretudo no domnio do turismo.

    ASTA (Association of Travel Agents) Esta associao de agentes de viagens criada em 1930, visa representar e defender os interesses comuns das agncias. WATA (World Association of Travel Agencies)

  • Organizaes relacionadas com Agncias de Viagens IFTO (International Federation of Tour-Operators)

    Esta federao de operadores tursticos, com sede em Estocolmo, tem por iniciativa permitir aos seus membros actuar de forma colectiva face a fornecedores e s administraes aeroporturias ou tursticas.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoResponsveis pelo marketing;Podem ser uma organizao pblica ou privada;Tm um papel liderante na formulao e implementao da poltica de turismo.

    Alguns objectivos:Estimular o turismo no pas, em favos de iniciativa privada;Defesa da quota de mercado do pas no mercado turstico internacional;Comunicar de forma apelativa o destino.

    Actividades mais conhecidas:Informao turstica;Promoo turstica.Natureza e funes:

  • As Organizaes Nacionais de TurismoOrganizao oficial de um pas, a qual responsvel pelo desenvolvimento, pesquisa e marketing do turismo desse pas (Kosters, 1994).

    Misso das ONTs:Desenvolvimento e implementao de programas de marketing, integrando todas as facilities do destino (Cook e Azucenas, 1994);Coordenao dos planos de promoo turstica do pas (Kosters, 1994);Desenvolvimento de uma abordagem coordenada de promoo do destino no estrangeiro (Faulkner, 1997);Defesa da quota de mercado do pas (Jefferson, 1990);ONT (Organizaes Nacionais de Turismo)

  • Promoo do destino (Laws, 1995);Aumento dos fluxos tursticos para o respectivo destino (Mazanec, 1986);Responsveis pelo turismo nos mercados externos, nomeadamente no que concerne ao marketing (Moutinho, Rita e Curry, 1996);Responsabilidade pelo desenvolvimento de mercados e de produtos tursticos (Taylor, 1994);Promoo do turismo no pas em benefcio do sector privado (Wanhill, 1995);Defesa dos interesses de uma pas no mercado internacional, pretendendo aumentar as receitas tursticas (Rita, 1996).As Organizaes Nacionais de Turismo

  • A organizao poltico-administrativa do TurismoNa maior parte dos pases a administrao pblica organiza-se segundo uma estrutura hierrquica, de cima para baixo, que inclui em responsvel pela poltica de mbito nacional e nveis de responsabilidade que vo do mbito regional ao local.

    Os graus de autonomia, de poder e de relaes com o governo nacional, variam de pas para pas e dependem de razes histricas e culturais, nvel de desenvolvimento e identidade nacionais, ideologia poltica e outros factores.

  • A organizao poltico-administrativa do TurismoSeguida desde h muito, esta organizao hierrquica apresenta vantagens das quais se destacam:

    Garante que as polticas tomadas a nvel nacional so implementadas por todas as organizaes;Cria uma maior coeso nacional;Permite uma maior rapidez na tomada e execuo de decises;Faz chegar mais rapidamente a inovao s regies perifricas.

  • A organizao poltico-administrativa do TurismoFoi de acordo com estes princpios que a maior parte dos pases estabeleceu as suas organizaes de turismo, salvo raras excepes, em que a responsabilidade se concentra num organismo nacional.

    No entanto, no mundo de hoje, correm alteraes que levantam algumas objeces a este modelo, obrigando sua reviso; as actividades produtivas, em particular o turismo, caracterizam-se por:

    Uma maior flexibilidade do que no passado;

  • A organizao poltico-administrativa do TurismoA produo turstica deixou de ter apenas por base os destinos, sendo influenciada por produtos diversificados;Os consumidores so mais conscientes e exigentes quanto eficcia prestada pela administrao pblica (transportes, saneamento, planeamento, ambiente, qualificao, etc.);Liberalizao dos mercados e globalizao;Avanos tecnolgicos.

  • A organizao poltico-administrativa do TurismoPosto isto, ser necessrio enveredar por um maior desenvolvimento horizontal das organizaes, que garanta uma maior flexibilidade, respostas mais rpidas e melhores relaes interdepartamentais.

    Na actualidade coexistem sistemas hierrquicos (pases em desenvolvimento), com sistemas de tipo horizontal (pases menos desenvolvidos). Em Portugal a organizao poltico administrativa do turismo pode considerar-se misto, pela existncia de uma estrutura hierrquica (rgos governamentais) e outra de tipo horizontal (a nvel local, regional e privada).

  • As Organizaes Nacionais de TurismoCom efeito, as funes governamentais relativas ao turismo so, actualmente, exercidas pelo Ministrio da Economia no qual se integra a Secretaria de Estado do Turismo que promove e coordena a execuo das polticas tursticas atravs dos seguintes organismos:

    DGT: Direco-Geral do Turismo, que entretanto j deixou de existir, preparava a formulao das polticas e estratgias. Fornecia igualmente as informaes estatsticas e econmicas, procede preparao da regulamentao relativa actividade turstica e participa no ordenamento turstico do territrio e na aprovao de projectos.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoIFT: Instituto de Financiamento e apoio ao Turismo (ex-Fundo de Turismo), que presta a assistncia financeira ao sector privado e pblico para o desenvolvimento do Turismo.

    ITP: Instituto de Turismo de Portugal, trata-se de instituto pblico que exerce a sua actividade sob o ministrio da Economia e da Inovao e na dependncia do Secretariado de Estado do Turismo. Este organismo tem por objectivos:

  • As Organizaes Nacionais de TurismoO apoio ao fortalecimento, modernizao e desenvolvimento das estruturas empresariais do sector turstico; A promoo do desenvolvimento de infra-estruturas e investimento no sector do turismo; A promoo interna e externa de Portugal como destino turstico. Tem ainda como atribuies:Colaborar activamente no estudo e definio de medidas de natureza financeira para o sector do turismo;Colaborar no estudo e definio das medidas de apoio s estruturas empresariais do sector do turismo;

  • As Organizaes Nacionais de TurismoAssegurar a gesto dos sistemas de incentivos ou estmulos ao sector do turismo, nos termos das leis aplicveis.Prestar apoio tcnico e financeiro, directa e indirectamente, s empresas do sector do turismo, entre outras.

    INFTUR: Instituto de Formao Turstica, organismo encarregado da formao profissional na rea turstica gerindo as escolas hoteleiras e desenvolvendo iniciativas de formao.

    IGJ: Inspeco-Geral de Jogos, cuja actividade se relaciona com os jogos de fortuna e azar (casinos e bingo), procedendo sua regulamentao e inspeco.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoICEP: Investimentos, Comrcio e Turismo de Portugal, organismo dependente do ministro da Economia, que promove o investimento e o comrcio externos bem como a promoo turstica no estrangeiro dos destinos portugueses, neste caso sob a orientao do Secretrio de Estado do Turismo. Para o efeito dispes de delegaes nos pases principais parceiros econmicos de Portugal.

    No que respeita s Regies Autnomas (Madeira e Aores), a competncia no domnio da gesto turstica pertence aos respectivos governos regionais que articulam a sua promoo externa com o ICEP.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoAinda sob a dependncia do Ministrio da Economia, embora de direito privado e como organizao empresarial, encontramos a ENATUR Empresa Nacional de Turismo, que constri e explora a rede de pousadas instalados em edifcios prprios ou do Estado.

    Os organismos citados anteriormente, constituem a organizao hierrquica do Estado e cujas intervenes se abrangem apenas a nvel nacional. A nvel regional ou local, bem como, a nvel do exerccio de actividades econmicas, a organizao de carcter horizontal e autnoma em relao ao governo.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoA gesto dos interesses tursticos locais e regionais feita pelos seguintes organismos:

    Cmaras Municipais, que exercem amplos poderes no domnio do ordenamento do territrio, na definio de reas de desenvolvimento turstico, na aprovao de projectos e autorizao de abertura e funcionamento de estabelecimentos bem como a sua fiscalizao.

    RT Regies de Turismo, que abrangem reas de dois ou mais municpios e em cujas atribuies se inclui a elaborao de planos de aco turstica, a promoo da respectiva oferta no interior do pas e, ainda, a de fomentar o artesanato e a animao turstica regional.

  • As Organizaes Nacionais de TurismoCMT Comisses Municipais de Turismo: rgos auxiliares da administrao municipal para a rea de Turismo, nos municpios no integrados em Regies de Turismo e onde tenha sido criada uma zona de Turismo. As atribuies so idnticas s das Regies de Turismo mas apenas na rea do respectivo municpio.

    JT Juntas de Turismo: rgos tambm auxiliares da administrao local, mas dotados de autonomia administrativa e financeira que gerem os interesses tursticos de uma zona de turismo que no abrange a totalidade da rea territorial do municpio ou, abrangendo-a, possuem sua sede fora da sede do concelho.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoA Europa continua a ser a principal fora impulsionadora do turismo internacional no que se refere a chegadas, receitas e fluxos gerados para os pases terceiros.

    Embora tenha perdido alguma quota de mercado (11% entre 1970 e 1994 para os destinos da sia Ocidental e do Pacfico), a Europa tem vindo a manter rendibilidade e uma procura turstica melhor.

    A quantidade (turismo de massas) e a lucratividade (ganho previsto, por turista, concretamente) tm crescido.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoH ainda outras condies favorveis para o crescimento: envelhecimento das populaes, melhoria do nvel de instruo, aumento das frias pagas ou a reduo do tempo de trabalho, apontam para uma expanso futura, em especial nas estadas de curta durao e das mltiplas viagens, bem como um maior acesso dos jovens e dos aposentados ao turismo.

    A conscincia de melhores facilidades ou condies para viajar; maior difuso da sociedade de informao; progressos tecnolgicos em matria de reservas; reduo de tarifas areas; crescimento das redes de comboios de alta velocidade; melhoria das infra-estruturas rodovirias, criam, igualmente, condies ao aumento da oferta europeia e a procura domstica europeia e internacional.

  • O papel da Unio Europeia e o Turismo1. Variedade de pases (Europa do Norte, do Sul, Central), implica variedade de paisagens, climas, etnias, lnguas

    2. Culturas diferenciadas, embora com razes comuns.

    3. O secular xodo europeu deu origem a novos povos que procuram conhecer o bero dos seus ancestrais.

    4. Desenvolvimento e progresso social. Os cidados europeus possuem o mais elevado nvel de vida do mundo.Factores que contribuem para a vocao turstica da Europa

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoO turismo consome 70 a 80% da populao como: consumidores tursticos e prestadores de servios.Uma boa percentagem da populao activa comunitria envolvida em empregos directos e indirectos gerados pelo turismo.O turismo representa uma das principais exportaes dos pases comunitrios e responsvel pelo saldo positivo na balana de pagamentos de alguns pases.Mas o valor acrescentado do turismo no s econmico, um instrumento de aproximao entre as pessoas e as culturas e um meio de afirmao da identidade europeia.Importncia do turismo na economia da Unio Europeia

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoSer um meio de expanso e de crescimento econmico;

    Ser um factor de criao de empregos;

    Ser um instrumento de reequilbrio econmico e social;

    Ser um factor de desenvolvimento regional;

    Ter um papel insubstituvel na construo da Europa dos cidados;

    Ser um meio de conhecimento e de aproximao dos povos. A importncia do turismo para a U.E. resulta do turismo:

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoMedidas directas por parte da Unio Europeia:

    Projectos-piloto em matria de turismo rural, cultural e social, formao social e de ambiente, fomentando parcerias entre os diferentes pases e regies (entre receptores emissores e receptores/receptores).

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoMelhoria dos conhecimentos no domnio do turismo;Frias repartidas;Aces transaccionais;O turista como consumidor;Turismo cultural;Turismo e ambiente;Turismo Rural;Turismo Social;Turismo Juvenil;Formao;Promoo em pases terceiros.Aces:

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoApoio ao aumento da qualidade do turismo, na perspectiva de uma maior ateno evoluo de procura turstica;

    Promoo da diversificao de actividades e produtos tursticos, na perspectiva de um apoio melhoria da competitividade e da rentabilidade da indstria do turismo;

    Suscitar a integrao e equilbrio do turismo, na perspectiva de uma maior considerao das diferenas culturais e ambientais deste sector.Trs eixos prioritrios so vistos como fundamentais:

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoDefesa da qualidade dos meios naturais;

    Proteco natureza;

    Reforo da poltica empresarial;

    Fomento da investigao e desenvolvimento;

    Melhoria das tecnologias para reabilitar o patrimnio cultural da Europa;

    Criao de conscincia da dimenso humana das modificaes ambientais;Medidas indirectas:

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoRealizao do mercado interno: livre circulao de pessoas, bens, servios e estabelecimentos; eliminao das fronteiras fiscais; eliminao do controlo aduaneiro; moeda nica; poltica comum de transportes; criao de redes europeias de transportes;

    Aplicao de regras relativas concorrncia;

    Redes estruturais para projectos de infra-estruturas tursticas;

    Educao, formao profissional.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoO turismo desempenha um papel importante no desenvolvimento da grande maioria das regies europeias. As infra-estruturas criadas para fins de turismo contribuem para o desenvolvimento local e para a criao ou manuteno de postos de trabalho, mesmo em menos desenvolvidas ou que se encontram em processo de regenerao urbana. A necessidade de melhorar a atractividade das regies, ajuda a incentivar um nmero crescente de destinos e de partes interessadas, a procurarem prticas e polticas mais sustentveis e respeitadoras do ambiente. A Poltica de Turismo na U.E.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoO turismo sustentvel desempenha um papel importante na preservao e melhoria do patrimnio cultural e natural num cada vez maior nmero de reas, que vai das artes gastronomia local, ao artesanato ou conservao da biodiversidade, o que, por sua vez, tem um impacto positivo em termos de criao de emprego e de crescimento.

    Graas ao turismo, quem visita destinos europeus fica a conhecer melhor os nossos valores e o nosso patrimnio. O turismo contribui ainda para um melhor entendimento entre as pessoas e ajuda a moldar a identidade europeia.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoPromove igualmente o dilogo inter cultural, atravs do contacto entre vrios grupos sociais, econmicos e culturais.

    Com o alargamento da Unio Europeia, aumentou-se a diversidade dos destinos e dos produtos de turismo europeus, oferecendo muitas atraces naturais e culturais frequentemente desconhecidas de muitos cidados europeus. O desenvolvimento do turismo nos novos Estados-Membros e nos pases candidatos contribuir para a criao de crescimento e de emprego na indstria europeia do turismo.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoO Turismo desta forma um sector em franca expanso e fundamental para o crescimento econmico e consequente aumento do emprego, de acordo com as prioridades previstas na Estratgia de Lisboa revista.O Turismo Europeu tem pela frente desafios importantes, resultante da evoluo demogrfica, o que faz antever um crescimento do sector, das formas de turismo e a adaptao das infra-estruturas tursticas, a fim de permitir que as pessoas com grau de deficincia e mobilidade possam usufruir do turismo.A Unio Europeia tem competncias directas no turismo. Considera, porm, que uma maior parceria a nvel comunitrio entre as autoridades pblicas, o sector privado e os trabalhadores pode ser vantajosa para a Europa.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoA Unidade de Turismo da Comisso Europeia tem como objectivo desenvolver o dilogo e a parceria com os representantes da indstria turstica, bem como coordenar as polticas europeias com incidncia no Turismo

    A Comisso Europeia, reconhecendo a importncia do turismo na economia da Europa, tem estado fortemente envolvida neste sector desde o incio dos anos 80, em cooperao com o Conselho, o Parlamento Europeu, o Comit Econmico e Social e o Comit das Regies. Unidade de Turismo da Comisso Europeia

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoUm passo importante foi dado quando se criou, em 1986, o Comit Consultivo de Turismo, cujo papel facilitar a troca de informao, consulta e cooperao entre as Administraes Nacionais de Turismo dos EM (Estados Membros).

    Actualmente, o Comit Consultivo composto por representantes das ANT (Associaes Nacionais de Turismo) de 27 pases europeus, que contribuem com informao sobre medidas de polticas de turismo desenvolvidas a nvel nacional. O Comit rene, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a representao nacional assegurada, atravs do Turismo de Portugal, Ip.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoEm Novembro de 2001, a Comisso Europeia apresentou, a Comunicao Abordagem Cooperativa para o Futuro do Turismo Europeu, na qual sublinha a necessidade de reforar a cooperao e a consistncia das polticas do turismo entre os vrios stakeholders do sector. Neste contexto, foi proposta uma plataforma de dilogo o Frum do Turismo Europeu, que rene anualmente.

    Em 21 de Maio de 2002, o Conselho de Ministros adoptou a primeira Resoluo especfica sobre Turismo, baseada nesta Comunicao.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoReconhecendo a necessidade de uma poltica europeia de coeso para relanar e melhorar a competitividade da indstria turstica e criar mais e melhor emprego, num quadro de desenvolvimento sustentado do Turismo prioridades da Estratgia de Lisboa revista, a Comisso adoptou em 22 de Maro de 2006, a Comunicao Uma Poltica de Turismo Europeia Renovada: Rumo a uma Parceria Reforada para o Turismo Europeu. Para levar a cabo esta poltica, a Comisso desenvolver uma estreita parceria com as autoridades dos Estados-Membros e as partes interessadas do sector.

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoMelhor regulamentao e coordenao de polticas Que no se referem introduo de novas medidas de regulao, mas antes a reviso e simplificao dos mecanismos existentes, principalmente na coordenao de outras polticas com impacto directo no turismo, na segurana, na inovao e desenvolvimento do sector, entre outros.Melhor uso dos instrumentos financeiros comunitrios A comisso no prev a criao de um novo quadro de apoio financeiro ao sector mas antes a melhoria da eficincia na aplicao dos instrumentos financeiros existentes. So trs os eixos fundamentais desta poltica:

  • O papel da Unio Europeia e o TurismoO Turismo beneficiou consideravelmente do apoio financeiro dado pelos vrios instrumentos financeiros europeus. No perodo de 2007-2013, os fundos estruturais e outros programas comunitrios apoiaro financeiramente o desenvolvimento de empresas, servios e infra-estruturas de turismo. A Comisso previu assim a possibilidade de financiar projectos tursticos sustentveis atravs do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).Aces dirigidas a aspectos especficos do sector A aco neste domnio ter como objectivo o desenvolvimento turstico sustentvel, valorizando a promoo da riqueza e diversidade da oferta turstica na Europa. Tendo em conta a populaa envelhecida, dever se ter em particular ateno os seniores ou pessoas idosas e pessoas com mobilidade reduzida.