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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE OA1 N.º 18 - 03 de maio de 2017 O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte: Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1 Louvores, Condecorações e Prémios 2 Legislação 24 Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 25 Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 27

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Page 1: ORDEM DA ARMADA - marinha.pt · construção dos Navios Patrulha Oceânicos atualmente em curso nos estaleiros da Westsea em Viana do Castelo, cargo que ocupa desde outubro de 2015,

MARINHA

ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 18 - 03 de maio de 2017

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada determina e manda publicar o seguinte:

Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1

Louvores, Condecorações e Prémios 2

Legislação 24

Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 25

Portarias, Directivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada 27

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OA1 N.º 18/03-05-17

Diretivas, Normas, Instruções e Avisos

Avisos:

------- Escola Naval - Concursos para professores:

PROFESSOR DA ÁREA CIENTÍFICA DE MARINHARIA E INVESTIGADOR DO CINAV.

Nos termos do número 1 do artigo 112.º do Regulamento da Escola Naval está aberto

concurso documental entre Oficiais Superiores da Armada, para preenchimento de uma

vaga de professor da área científica de Marinharia e Investigador do CINAV.

Os candidatos devem entregar na Secretaria Escolar da Escola Naval, até às 1700

horas do 10.º dia útil a contar da data da publicação deste anuncio na OA os seguintes

documentos:

a) Requerimento dirigido ao Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, pedindo

admissão ao concurso;

b) Nota de assentamentos;

c) Curriculum vitae do candidato contendo não só as informações da sua vida

académica, mas ainda a notícia de quaisquer provas da capacidade e de estudo a que se

tenha dedicado e, em geral todos os esclarecimentos que possam servir para ajuizar os

seus méritos;

d) Certidão comprovativa da classificação que obteve na sua formatura e em outros

graus académicos que porventura possua.

O júri do concurso é composto pelos seguintes elementos:

Presidente: Contra-almirante António Manuel Henriques Gomes

Vogais: Capitão-de-mar-e-guerra João Paulo Ramalho Marreiros *

Professor Doutor José de Almeida Sousa e Lobo

Capitão-de-fragata FZ Joaquim Almeida Gabriel

Capitão-de-fragata M António Manuel Maurício Camilo

* Presidente do júri, em suplência.

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Louvores, Condecorações e Prémios

Louvores:

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 16 de janeiro de

2017, pelo 25474 Vice-almirante ANTÓNIO MARIA MENDES CALADO, Superintendente do

Material, ao 20280 Comodoro ECN BENTO MANUEL DOMINGUES, o qual se publica:

Com a promoção a oficial-general e por ter sido nomeado para Superintendente das

Tecnologias de Informação, o Comodoro Engenheiro Construtor Naval BENTO MANUEL

DOMINGUES cessa as funções de Chefe da Equipa de Acompanhamento e Fiscalização da

construção dos Navios Patrulha Oceânicos atualmente em curso nos estaleiros da Westsea

em Viana do Castelo, cargo que ocupa desde outubro de 2015, ainda que tenha integrado a

equipa da Marinha para a negociação e definição do programa em junho do mesmo ano.

Com a assinatura do contrato para a construção dos navios patrulha oceânicos 3 e 4,

mais tarde designados como futuros NRP Sines e NRP Setúbal, respetivamente, e a

deslocação da equipa para o estaleiro após a obtenção do visto prévio pelo Tribunal de

Contas e consequente entrada em execução do contrato, soube o comodoro BENTO

DOMINGUES promover consensos e propor ou tomar decisões equilibradas, sempre na

perspetiva da qualidade e do controlo das ações, o que contribuiu para uma fácil integração

da equipa na estrutura do consórcio e reforçar e consolidar os interesses do Estado no

desenvolvimento dos trabalhos.

No desempenho das suas funções evidenciou uma exemplar competência, elevada

capacidade de trabalho e uma visão integrada das necessidades, a que aliou um estilo de

liderança exercido pelo exemplo e pelo profissionalismo. Estes atributos a par dos seus

vastos conhecimentos de engenharia naval e de projeto, contribuíram para a definição e

elaboração da especificação técnica de consulta bem como para a discussão da proposta

final do consórcio, o que permitiu o esclarecimento e redefinição de alguns requisitos

técnicos, valorizando os aspetos da sustentação ao longo do ciclo de vida e o próprio objeto

do contrato. Na fase da construção desenvolveu uma sólida relação de confiança com a

estrutura superior do estaleiro e do consórcio, no respeito pelas mútuas obrigações,

conseguindo igualmente articular as responsabilidades contratuais com as necessidades

emergentes, de que foram exemplo as alterações introduzidas no projeto inicial impostas

pela obsolescência técnica e logística das soluções definidas para o primeiro par de navios

desta classe.

O comodoro BENTO DOMINGUES entrega um projeto com os planeamentos, de

execução material e financeira, cumpridos ao dia, uma equipa motivada e confiante, num

ambiente de excelentes relações de trabalho, internas e no âmbito do consórcio.

Assim, é de inteira justiça e com particular satisfação que ao abrigo da competência

que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

20280 COM ECN BENTO MANUEL DOMINGUES pela competência evidenciada e pelo

excelente exemplo de profissionalismo para os elementos que liderou e para as diferentes

entidades com quem se relacionou, em particular com a estrutura superior do consórcio

responsável pelo programa, dando lustre à imagem da Marinha pelo que considero os

serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 11 de janeiro de

2017, pelo 25474 Vice-almirante ANTÓNIO MARIA MENDES CALADO, Superintendente do

Material, ao 20084 Capitão-de-mar-e-guerra ECN CELSO JACINTO BRANCO MOREIRA

GUERREIRO, o qual se publica:

Vai destacar da Direção de Transportes o 20084 Capitão-de-mar-e-guerra ECN CELSO

JACINTO BRANCO MOREIRA GUERREIRO onde, ao longo de quinze meses, exerceu com

notável competência as funções de Diretor de Transportes.

O exercício do cargo foi condicionado por um contexto exigente na gestão dos recursos

que lhe foram atribuídos, designadamente financeiros e humanos, tendo o CMG ECN

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MOREIRA GUERREIRO, fruto da sua permanente motivação, grande capacidade de trabalho

e capacidade de liderança, evidenciado uma atitude permanente de procura de soluções

sensatas que permitiram um elevado padrão de desempenho, assegurando uma resposta

pronta e competente às múltiplas solicitações que lhe foram colocadas, consolidando assim

a imagem de eficácia perante os utilizadores dos serviços disponibilizados pela Direção de

Transportes.

Da sua ação merece destaque a liderança de uma miríade de processos de natureza

genética, estrutural e operacional de inquestionável importância para o desenvolvimento da

atividade da Direção de Transportes, designadamente a elaboração do Regulamento de

Utilização de Viaturas da Marinha (RUVIAMAR), estabelecendo novos critérios de utilização e

controlo visando melhorar a gestão das viaturas administrativas de uma forma mais

eficiente e económica, a criação do Gabinete de Peritagem, concentrando na Direção de

Transportes os conhecimentos e perícias com relevantes vantagens no apoio à elaboração

de processos de acidente, e a elaboração do Plano de Substituição de Viaturas

Administrativas Obsoletas, visando a implementação de um plano plurianual para aquisição

de viaturas junto da Entidade dos Serviços Partilhados da Administração Pública (EsPaP)

que aponta para a renovação efetiva das viaturas administrativas da Marinha e da

Autoridade Marítima Nacional. Realça-se igualmente a dinamização e exposição do Núcleo

Museológico promovida pelo engenheiro MOREIRA GUERREIRO, através da resposta aos

frequentes convites possibilitando assim que as viaturas do património histórico da Marinha

pudessem participar em iniciativas promovidas pela sociedade civil, o que se traduziu em

reconhecimento, prestígio e honra para a Marinha.

O CMG ECN MOREIRA GUERREIRO, durante a sua comissão de serviço, soube colocar

as suas qualidades pessoais e profissionais ao serviço da Marinha, exercendo as suas

funções com competência, sentido de responsabilidade, espírito de iniciativa, dedicação e

entusiasmo, características que lhe permitiram ultrapassar de um modo inovador,

pragmático e eficaz os inúmeros desafios que lhe foram colocados e reforçar a motivação,

inspirar o rigor e em simultâneo a sã camaradagem e o espírito de equipa nas pessoas que

liderou, granjeando grande estima por todos quantos com ele lidaram e contribuindo, com o

seu exemplo, para o sucesso no cumprimento da exigente missão da Direção de

Transportes.

Assim, é com particular satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 20084 Capitão-de-mar-e-

guerra ECN CELSO JACINTO BRANCO MOREIRA GUERREIRO pelo excelente conjunto de

qualidades profissionais e de carácter que evidenciou no desempenho do cargo de Diretor

de Transportes e pelo exemplo de bem servir que fica da sua ação, de que resultou elevado

prestígio para a Marinha, considerando os serviços por si prestados como extraordinários,

relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 10 de janeiro de

2017, pelo 25474 Vice-almirante ANTÓNIO MARIA MENDES CALADO, Vice-Chefe do

Estado-Maior da Armada, ao 26784 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO MARIA D´OREY

ROQUETTE CORNÉLIO DA SILVA, o qual se publica:

O 26784 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO MARIA D'OREY ROQUETTE CORNÉLIO DA

SILVA, por ter sido nomeado para assumir o comando de uma importante Unidade de

Marinha, vai destacar do Estado-Maior da Armada onde exerceu o cargo de Chefe da Divisão

de Planeamento durante cerca de quinze meses. Apesar de um mandato com uma duração

relativamente curta, coincidiu com um período de intensa atividade, em que o CMG

CORNÉLIO DA SILVA demonstrou consistentemente a sua extraordinária competência,

permanente motivação, grande capacidade de trabalho e inquestionável perfil como líder.

Pese embora o cumprimento da missão tivesse sido sujeito a grandes desafios,

designadamente relativos ao défice de elementos chave da estrutura da Divisão de

Planeamento, o CMG CORNÉLIO DA SILVA conseguiu gerir com grande dedicação,

profissionalismo e eficácia os recursos de que dispunha, para dar resposta, de forma

criteriosa, aos muitos relevantes assuntos com que foi sendo confrontado em matérias de

Estratégia, de Transformação e de Comunicação Estratégica, todos de grande impacto,

tanto no plano interno, como na imagem externa da Marinha que resultou do

relacionamento com entidades e organizações parceiras nacionais e internacionais.

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De facto, uma amostra do elenco de atividades coordenadas pelo CMG CORNÉLIO DA

SILVA, muitas das quais realizadas sob a sua liderança direta, permite aferir da miríade e

da importância de tais processos. Em matérias de planeamento é de referir o envolvimento

no Plano Integrado de Marinha, no Plano Operacional da Marinha, no Ciclo de Planeamento

de Defesa Militar, no planeamento das Forças Nacionais Destacadas, no NATO Defence

Planning Process, do Plano de Atividades de Marinha, bem como na coordenação das

atividades interagências, da participação no North Atlantic Coast Guard Fórum, do

planeamento do empenhamento da Marinha em operações reais da NATO, EU e ONU, do

planeamento operacional dos veleiros Sagres e Creoula e da implementação das medidas de

segurança em cerimónias militares e em visitas de navios e de altas entidades estrangeiras

a território nacional.

No âmbito da transformação merecem particular destaque a atualização dos conceitos

de emprego e requisitos operacionais do Navio Polivalente Logístico, a definição do conceito

e requisitos do Centro Meteorológico e Oceanográfico Naval, o desenvolvimento do conceito

Mar Aberto e o planeamento das respetivas missões e, ainda, a tutela dos grupos de

trabalho relativos a veículos não tripulados, ao Conhecimento Situacional Marítimo e à

segurança marítima. Em matéria de comunicação estratégica salienta-se a sua intervenção

na preparação e realização de apresentações institucionais da Marinha, realizadas em visitas

de altas entidades nacionais e estrangeiras e na participação em múltiplos seminários

nacionais e internacionais.

Merece ainda particular relevância a liderança que evidenciou como chairman do

projeto NATO Harbour Protection, que conduziu à sua conclusão e respetiva demonstração

durante o exercício TRIDENT JUNCTURE 2015. A qualidade do trabalho desenvolvido sob

responsabilidade portuguesa mereceu reconhecimento e foi apontado como exemplo de

referência na gestão de projetos NATO, o que trouxe lustre para a Marinha e para o País.

De igual modo, é de relevar a competência e o empenho demonstrados como

chairman do Subworking Group EUROMARFOR e no âmbito do secretariado da presidência

portuguesa do European Coast Guard Functions Forum, iniciada em Setembro p.p.,

promovendo proativamente a preparação e implementação de um plano de trabalhos que

fosse distintivo e que contribuísse de forma clara para, através das iniciativas desenvolvidas

conjuntamente pela Marinha e pela Autoridade Marítima Nacional, posicionar Portugal como

ator relevante na promoção da cooperação, colaboração e coordenação das atividades

relacionadas com as funções de guarda costeira, a nível europeu, atendendo em particular

ao atual contexto complexo caracterizado, por um lado, pela urgência de respostas eficazes

à crise migratória que aflige o flanco sul da Europa e, por outro lado, pela alteração do

quadro legal das agências europeias diretamente envolvidas.

Finalmente, é de destacar o papel que o CMG CORNÉLIO DA SILVA assumiu na

coordenação dos trabalhos do novo ciclo de revisão do estudo “Marinha a 20 Anos”. A sua

ação contribuiu para a definição de uma nova metodologia de abordagem e de novas

ferramentas destinadas a assegurar o suporte à análise requerida para apoiar o processo de

tomada de decisão, orientado à edificação da Marinha do futuro, o qual tem impacto, direto

e de extrema importância, na definição dos objetivos estratégicos a visar e dos planos a

conceber para os tornar realidade.

O CMG CORNÉLIO DA SILVA associa à sua reconhecida competência profissional

qualidades de carácter que inspiraram a sã camaradagem e o espírito de equipa e se

constituíram como motor para superar dificuldades e reforçar a motivação das pessoas que

liderou, granjeando grande estima por todos quantos com ele lidaram e contribuindo, com o

seu exemplo, para o sucesso no cumprimento da exigente missão do Estado-Maior da

Armada, como órgão de estudo do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada.

Assim, é com particular satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 26784 Capitão-de-mar-e-

guerra NUNO MARIA D'OREY ROQUETTE CORNÉLIO DA SILVA pelo excelente conjunto de

qualidades profissionais e de carácter que evidenciou no desempenho do cargo de Chefe da

Divisão de Planeamento do Estado-Maior da Armada e pelo exemplo de bem servir que fica

da sua ação, de que resultou elevado prestígio para a Marinha e para o país, considerando

os serviços por si prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

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------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de abril de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 15 de dezembro de

2016, pelo 33361 Almirante REF FRANCISCO ANTÓNIO TORRES VIDAL ABREU, Presidente

da Academia de Marinha ao 18753 Capitão-de-mar-e-guerra REF ANTÓNIO MANUEL

RIBEIRO ROSA, o qual se publica:

O CMG ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO ROSA, ingressou na Escola Naval em 1953 e,

desde 1996, ainda no ativo, vem servindo na Academia de Marinha (AM), tendo iniciado a

sua colaboração como Secretário Adjunto e Diretor do Serviço de Documentação.

Eleito Membro Correspondente e tendo passado entretanto à Reserva e Reforma e por

falta de pessoa disponível para o substituir, manteve-se voluntariamente na lotação da AM,

tendo ascendido a Membro Efetivo e Emérito.

Em todo este período continuou a demonstrar uma notável e total dedicação à AM,

desenvolvendo uma excecional, eficiente, silenciosa e discreta atividade que conduziu a

uma significativa recuperação da situação editorial das “Memórias” da AM e à eficiência dos

Serviços Administrativos.

Colaborou, ainda, voluntariamente e com todo o zelo, nas atividades ligadas às

Exposições de Artes Plásticas da AM e às comemorações do Dia da Marinha, bem como no

Congresso "Portugal-Brasil, ano 2000", tendo-se devotado à modernização do arquivo e

biblioteca e outras atividades afins, bem como tomando parte importante na organização

documenta! do projeto "História Oral".

Assim a Marinha e a sua Academia manifestam publicamente a profunda gratidão ao

comandante RIBEIRO ROSA e louvam a dedicação que voluntariamente colocou nas funções

que desempenhou ao longo destes 20 anos com inexcedível zelo e competência, muito

contribuindo para o êxito da missão da Academia de Marinha, e consequentemente da

Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 13 de janeiro de

2017, pelo 27084 Capitão-de-mar-e-guerra CARLOS OSVALDO RODRIGUES CAMPOS,

Comandante da Escola de Tecnologias Navais, ao 25887 Capitão-de-fragata RAÚL CASTELA

REPOLHO, o qual se publica:

Presta serviço na Escola de Tecnologias Navais (ETNA) há mais de dois anos o 25887

Capitão-de-fragata RAÚL CASTELA REPOLHO, onde tem exercido o exigente cargo de

Diretor Técnico-pedagógico.

Durante este período, e em particular durante os últimos 15 meses em que pude

apreciar pessoalmente a excelência da sua ação, o comandante CASTELA REPOLHO

demonstrou ser possuidor de qualidades militares e pessoais dignas de relevo,

destacando-se a sua lealdade e o seu sentido de responsabilidade, aliados a uma elevada

capacidade de trabalho que, associados à sua experiência na área da formação, lhe têm

permitido responder de forma muito eficaz às exigências inerentes ao seu importante cargo

na estrutura da escola.

Da sua atividade, para além das tarefas subjacentes a toda a coordenação da

atividade formativa correspondente a mais de 350 cursos multiplicados por várias edições,

frequentados, desde que exerce as atuais funções, por cerca de 6500 formandos em quase

80 000 horas de formação, importa destacar o importante papel que tem desempenhado no

processo de reestruturação dos cursos da ETNA no prosseguimento para o alinhamento com

os referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações e, por conseguinte, para a certificação

e reconhecimento externo da formação ministrada na ETNA.

Merece igual destaque a sua intervenção na preparação das Provas de Aptidão Técnico

Naval dos concursos para os Cursos de Formação de Sargentos e, enquanto membro,

presidente ou vogal, dos diversos júris das monografias e provas de aptidão profissional

previstas nos currículos dos cursos, contribuindo significativamente para a melhoria da

qualidade dos trabalhos apresentados pelos alunos, constituindo um importante contributo

para a afirmação da ETNA como escola de referência no âmbito da formação profissional,

quer na Marinha quer no contexto externo.

O comandante CASTELA REPOLHO, através das suas iniciativas na procura constante

do aperfeiçoamento da estrutura formativa e da melhoria dos processos de avaliação da

formação e dos formadores, tem sido um conselheiro de inquestionável valia e confiança,

propondo soluções e medidas sensatas, equilibradas e muito oportunas, inclusivamente em

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áreas não diretamente ligadas à formação, mas igualmente importantes para a organização

e funcionamento da escola. A sua capacidade de coordenação e liderança são reconhecidas

por todos, conferindo-lhe consideração, respeito e estima que muito contribuem para um

espírito são e de boa convivência.

Por tudo o que antecede, é com satisfação e particular agrado que, ao abrigo da

competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina

Militar, dou público testemunho das excecionais qualidades profissionais, técnicas e pessoais

do capitão-de-fragata RAÚL CASTELA REPOLHO que se refletiram na forma altamente

dedicada, profissional e brilhante com que tem exercido as funções de Diretor

Técnico-pedagógico da Escola de Tecnologias Navais, contribuindo para o prestígio da

formação profissional da Marinha, considerando os serviços por si prestados como

extraordinários, relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de janeiro de

2017, pelo 20979 Contra-almirante HENRIQUE EDUARDO PASSALÁQUA DE GOUVEIA E

MELO, Comandante Naval, ao 25389 Capitão-de-fragata FERNANDO MANUEL OLIVEIRA TÉ

CAVALEIRO ÂNGELO, o qual se publica:

Por ter sido nomeado para nova comissão de serviço, vai destacar do Comando Naval,

ao fim de mais de quatro anos, o 25389 Capitão-de-fragata FERNANDO MANUEL OLIVEIRA

TÉ CAVALEIRO ÂNGELO, onde desempenhou de forma meritória o exigente cargo de Diretor

Interino do Centro de Gestão e Análise de Dados Operacionais (CADOP) desde junho de

2013, que passou a acumular, a partir de janeiro de 2016, com as funções de Chefe da

Divisão de Informações e OSU do Comando Naval.

Oficial com notáveis conhecimentos e experiência consolidada na área das

informações, quer a nível nacional quer em ambiente internacional, evidenciou ser detentor

de valências que se revelaram fundamentais para dinamizar esta área e articular o processo

de alteração da estrutura das informações no Comando Naval, com a reestruturação da

Divisão de Informações. Este facto foi particularmente evidente no processo de

relocalização do Comando Naval no Alfeite, onde o seu valor agregado se revelou decisivo

para permitir uma transição sem sobressaltos nas informações navais. A sua contribuição

foi, de igual modo, relevante nos vários exercícios nacionais em que chefiou a Célula de

Informações (N2), sendo de realçar a sua atuação na operação MANATIM, em 2012, no

apoio aos Estados-Maiores do COMFRI e do COMPRTMARFOR.

A conhecida ligação e proximidade do comandante CAVALEIRO ÂNGELO às operações

navais permitiram uma rápida divulgação das informações de interesse, o que muito

contribuiu para a otimização no emprego dos meios no cumprimento das missões

atribuídas. O planeamento cuidado que soube conduzir para capacitar o CADOP na área do

conhecimento situacional marítimo, quer em termos materiais quer em termos humanos,

possibilitou um significativo incremento no número de produtos produzidos, bem como uma

significativa melhoria no tratamento dos diversos dados em bruto, realizado por este centro

e pela Divisão de Informações no apoio às operações navais. Como Chefe da Divisão de

Informações foi também responsável pela coordenação de todas as ações bilaterais e

multilaterais efetuadas com marinhas congéneres, bem como pelo aprontamento de

militares para missões fora de área, tendo ambas as atribuições sido executados de forma

assertiva e pragmática, sempre com a preocupação de melhorar os processos e garantir um

incremento de eficiência nestas atividades.

Demonstrou, ainda, no exercício das suas funções, inquestionável capacidade de

liderança, bem como enorme ponderação na condução dos vários processos, alguns dos

quais de elevada sensibilidade, que muito contribuíram para a tomada de decisão do

Comandante Naval. A sua empatia e a constante motivação que soube incutir nos seus

subordinados, ficou bem patente na extrema dedicação e empenho dos vários militares que

com ele serviram. O comandante CAVALEIRO ÂNGELO, através da permanente

disponibilidade para com o serviço e invulgar capacidade de trabalho, constituiu-se, ele

próprio, como um exemplo e uma referência para todos os que com ele privaram, tendo tais

atributos permitido um completo e permanente acompanhamento de todos os processos

que ocorreram, direta ou indiretamente, no âmbito das suas responsabilidades na Divisão

de Informações do Comando Naval e no CADOP.

Assim, fazendo uso da competência que me é conferida por Lei, louvo o 25389

Capitão-de-fragata FERNANDO MANUEL OLIVEIRA TÉ CAVALEIRO ÂNGELO, pelo excecional

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desempenho evidenciado no exercício das funções atribuídas, que muito dignificaram o

Comando Naval e a Marinha, considerando os serviços por si prestados como

extraordinários, relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de dezembro de

2016, pelo 33474 Vice-almirante ANTÓNIO MANUEL FERNANDES DA SILVA RIBEIRO,

Diretor-Geral da Autoridade Marítima, ao 31184 Capitão-de-fragata RES RUI FILIPE

CEBOLAS AMADO, o qual se publica:

O 31184, Capitão-de-fragata RUI FILIPE CEBOLAS AMADO, presta serviço nos serviços

centrais da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, há cerca de 2 anos, como Adjunto do

Diretor-geral para os Recursos Inertes.

Oficial distinto, possuidor de sólida formação humana, militar e profissional, dotado de

um conjunto assinalável de qualidades das quais relevo o espírito de missão, frontalidade,

pragmatismo e determinação, demonstrou em todas as circunstâncias superior

competência, notável desempenho e elevados conhecimentos profissionais na consecução

das variadas e complexas tarefas inerentes ao desempenho das suas funções, numa

sistemática afirmação de vontade e capacidade de bem servir.

Foram inúmeras as tarefas atribuídas ao comandante CEBOLAS AMADO no domínio da

uniformização de procedimentos, como palestrante na Escola da Autoridade Marítima e na

elaboração e atualização de circulares e legislação, na revisão da relação de cargos e graus

de credenciação, no âmbito das funções de OSU, na regulamentação do uniforme de

trabalho da AMN e na edificação de capacidades de vigilância da Polícia Marítima, através da

participação nos treinos e formação de operadores de radares das viaturas de controlo

costeiro.

Das suas áreas de especialidade, destacam-se os estudos e trabalho desenvolvido em

prol da sustentação técnica e regulamentação das atividades marítimo-turísticas, náutica de

recreio, navegação e portos, tendo participado em fóruns e grupos de trabalho com diversas

entidades, nomeadamente a APECATE, ISEA, Turismo de Portugal, Instituto do território -

AIDEM, Conselho da Náutica de Recreio e AGEPOR, entre outras.

Releva-se, ainda, a sua prestimosa ação na realização das inspeções de controlo ao

funcionamento dos órgãos locais da DGAM, revelando em todas as situações um elevado

espírito de colaboração, rigor, eficácia e assertividade, o que muito contribuiu para a

conformidade dos atos e procedimentos das repartições marítimas, identificando e

corrigindo práticas administrativas e técnicas instaladas, tendo sempre em vista a adoção

de um atendimento personalizado, eficiente e transparente aos utentes e,

consequentemente, a garantia do prestígio e imagem da Autoridade Marítima.

Assim, é com muito agrado e inteira justiça que, ao abrigo da competência que me é

conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 31184,

Capitão-de-fragata RUI FILIPE CEBOLAS AMADO, pela forma extraordinariamente

competente, digna e dedicada com que tem vindo a exercer as suas funções e, ainda, pelas

excelentes aptidões, virtudes e valores que evidencia, que me levam a considerá-lo como

um oficial de elevado mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 4 de novembro de

2016, pelo 60078 Capitão-de-mar-e-guerra SEF VÍTOR MANUEL RAMOS JOSEFINO, Diretor

do Centro de Educação Física da Armada, ao 20502 Primeiro-tenente MN MOISÉS

ALEXANDRE DOS SANTOS HENRIQUES, o qual se publica:

Após 3 anos na chefia do Gabinete Médico do Centro de Educação Física da Armada,

destacou o 20502 1TEN MN MOISÉS ALEXANDRE DOS SANTOS HENRIQUES.

Oficial de reconhecidas qualidades militares, profissionais e éticas, com uma conduta

irrepreensível, distinguiu-se pelo exemplo do seu caráter, vontade de bem servir e uma

permanente pró-atividade. aliados a um elevado sentido de camaradagem, que lhe

granjearam a maior estima e consideração de todos os que com ele serviram neste Centro.

Ao longo da sua comissão o 1TEN MN SANTOS HENRIQUES contribuiu, de forma

eficiente e empenhada, na revitalização da valência de Medicina Desportiva,

consubstanciada na reorganização do espaço físico do GMED e respetivo apetrechamento,

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divulgação e inovação da atividade assistencial, aposta na investigação e produção científica

e reforço da formação contínua.

No âmbito dos planos especiais de treino da condição física geral, foi desenvolvido um

importante trabalho de avaliação antropométrica para perceção da evolução da composição

corporal ao longo dos planos de treino.

Sob a sua chefia e supervisão, os elementos do Gabinete Médico passaram a integrar,

sempre que oportuno e viável, as delegações das seleções desportivas da Marinha para

acompanhamento de proximidade nos estágios e nas competições, e colaboraram com o

Departamento Médico da Federação Portuguesa de Rugby durante os jogos do Júnior World

Rugby Trophy 2015.

Possuidor de mente analítica e espírito científico, sublinho a sua importante e dinâmica

participação em vários projetos de investigação e produção científica na área da Medicina

Desportiva, designadamente Acidentes na Prática de Exercício Físico ou Desporto - 2013,

Peso e Altura na Marinha Portuguesa, Cadetes da Escola Naval: antropometria, força e

flexibilidade e Planos Especiais de Treino da Condição Física Geral; publicou ainda 18 artigos

científicos em revistas nacionais e 6 artigos de divulgação na Revista da Marinha e contribui

para as edições mensais da Newsletter do CEFA.

De destacar também a sua valiosa ação como formador do módulo de

Anatomofisiologia das edições do Curso de Especialização em Monitor de Educação Física e,

revelando uma visão abrangente e integradora na sua área de responsabilidade, a

permanente preocupação e empenho na promoção da prática regular de atividade física

enquanto hábito de vida saudável na população da Marinha.

Assim, é com enorme satisfação e elementar justiça que. ao abrigo da competência

que me é conferida pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 20502

1TEN MN MOISÉS ALEXANDRE DOS SANTOS HENRIQUES, pelo notável conjunto de

qualidades pessoais e profissionais evidenciadas de forma brilhante e altamente competente

no exercício das suas funções, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e

cumprimento da missão do CEFA e da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 23 de novembro de

2016, pelo 22384 Capitão-de-mar-e-guerra EMA LUÍS EDUARDO MOITA RODRIGUES,

Diretor de Tecnologias de Informação e Comunicações, ao 9331696 Segundo-tenente STP

NUNO MIGUEL SANTOS CAEIRO, o qual se publica:

O 9331696 Segundo-tenente STP NUNO MIGUEL SANTOS CAEIRO presta serviço na

Direção das Tecnologias de Informação e Comunicações desde dezembro de 2011,

desempenhando funções como Técnico de Administrador de Redes na Secção de

Administração de Redes da Divisão de Administração de Sistemas e Comunicações.

Ao longo deste período o tenente SANTOS CAEIRO tem-se revelado um excelente

profissional, leal, muito competente, responsável e disciplinado, manifestando em todos os

momentos grande disponibilidade para o serviço e um elevado espírito de cooperação, que

muito tem contribuído para a eficácia e os bons resultados alcançados na resolução dos

vários problemas que lhe são colocados na área da sua responsabilidade, de grande

complexidade e de natureza transversal a toda a Marinha. Tem também demonstrado ser

um militar possuidor de sólidos conhecimentos técnicos e de uma elevada capacidade de

trabalho, qualidades que lhe permitiram efetuar uma eficiente gestão e administração da

Rede de Comunicações da Marinha (RCM), destacando neste âmbito a operacionalização da

expansão da rede I2PM, em particular a configuração de acessos complexos, como seja o

caso das ligações à Direção-geral do Orçamento (DGO), ao Maritime Surveillance (MARSUR)

da European Defence Agency (EDA) e ao Sistema de Informação da Ordem dos Advogados

(SINOA), Serviços Estrangeiros e Fronteiras, entre outros.

A ação do tenente SANTOS CAEIRO foi também decisiva no estudo, definição de

requisitos técnicos e implementação do projeto de modernização das componentes de

Núcleo, Distribuição e Data Center da RCM, que permitiu aumentar a redundância e

resiliência dessa infraestrutura e a evolução para larguras de banda na ordem dos 10 Gbps.

A sua dedicação e notável capacidade de iniciativa e inovação permitiram implementar pela

primeira vez a bordo de uma unidade naval o segmento de rede NSWAN com

endereçamento IP NATO, tendo também contribuído para o sucesso dos testes de

conectividade conduzidos pelo EMGFA ao futuro sistema satélite das Forças Armadas

(iDirect). Destaco ainda o trabalho desenvolvido no estudo, análise e otimização da

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performance global da RCM, com particular ênfase nos segmentos que servem os Comandos

de Zona Marítima (Norte, Sul, Açores e Madeira), bem como na implementação da

reestruturação da arquitetura de rede do sistema VHF militar, garantindo uma

disponibilidade do serviço na ordem dos 99,98%, e nos vários processos de mudança de

operador público ao abrigo do procedimento de centralização de prestação de serviços de

comunicações de voz e de dados em local fixo, permitindo que a RCM ficasse o mais

agnóstica possível dos operadores públicos.

Assim, por ser de inteira justiça, é com grande satisfação que, usando da competência

que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

9331696 Segundo-tenente STF NUNO MIGUEL SANTOS CAEIRO, pelo seu competente

desempenho e pelas relevantes qualidades profissionais, militares e pessoais evidenciadas,

que muito têm contribuído para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção

das Tecnologias de Informação e Comunicações e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 7 de novembro de

2016, pelo 22286 Capitão-de-fragata FZ ROGÉRIO PAULO FIGUEIRA MARTINS DE BRITO,

Comandante do Batalhão de Fuzileiros N.º 2, ao 20507 Segundo-tenente FZ ANDRÉ NUNES

PEDRO, o qual se publica:

Presta atualmente serviço no Batalhão de Fuzileiros N.º 2 (BF2), o 20507

Segundo-tenente Fuzileiro ANDRE NUNES PEDRO desempenhando as funções de Oficial de

Operações do Núcleo de Programação, Controlo e Registo (PCR) deste Batalhão.

Militar dotado de excecionais qualidades pessoais e profissionais, rapidamente se

afirmou pela sua elevada competência e sentido de missão, bem como pela extraordinária

iniciativa e eficácia com que executa as tarefas inerentes ao seu cargo, manifestando de

uma forma constante e continuada uma atitude extremamente colaborativa e proativa.

A sua apresentação na unidade decorreu do processo de restruturação do Corpo de

Fuzileiros e subsequentemente do novo quadro orgânico do BF2, tendo, apesar da sua

relativa antiguidade, sido escolhido para ocupar um cargo anteriormente atribuído a um

oficial superior. Relevo a forma como soube interpretar corretamente as orientações e

diretivas do seu comando, realçando, entre outros, os trabalhos que conduziu ao nível do

planeamento e preparação das mais diversas atividades operacionais - ações de treino para

manutenção de padrões de prontidão, exercícios setoriais, nacionais, conjuntos e

combinados, protocolares ou cerimoniais, bem como a colaboração nos diversos estudos e

informações que o PCR desenvolveu em apoio ao Comando, nomeadamente, a elaboração

do Mapa Detalhado de Cargos, do Regulamento Interno, da Diretiva Operacional ou ainda

na definição dos processos internos de funcionamento do BF2 no novo modelo

organizacional.

Mas, também na execução de atividades operacionais, o tenente PEDRO teve um papel

muito relevante, designadamente no exercício de alta visibilidade da NATO, TRIDENT

JUNCTURE 15, nos treinos dos Grupos Específicos, de Apoio de Combate e do Estado-Maior

do BLD, no SWORDFISH 16 ou ainda o seu embarque no navio francês BPC Mistral em

preparação de mais um intercâmbio bilateral. Colaborou igualmente como especialista e

avaliador de Reconhecimento e Vigilância do Campo de Batalha no aprontamento e

certificação da Força de Fuzileiros N.º 3, e acompanhou diversos treinos e exercícios das

Forças de Fuzileiros N.º 1 e N.º 2.

Assim, é de inteira justiça e com enorme satisfação pessoal que, ao abrigo da

competência que me é conferida pelo n.º 2 do art.º 64.º do Regulamento de Disciplina

Militar, louvo o 20507 Segundo-tenente Fuzileiro ANDRE NUNES PEDRO pelo extraordinário

trabalho desenvolvido com a introdução do novo conceito de emprego do Batalhão de

Fuzileiros N.º 2 e das necessárias alterações que o modelo de treino das Forças de Fuzileiros

passaram a exigir, contribuindo significativamente para a implementação do processo de

reestruturação em curso e, consequentemente, para a eficiência, prestígio e cumprimento

da missão do Corpo de Fuzileiros, do Comando Naval e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 23 de novembro de

2016, pelo 22384 Capitão-de-mar-e-guerra EMA LUÍS EDUARDO MOITA RODRIGUES,

Diretor de Tecnologias de Informação e Comunicações, ao 9102006 Segundo-tenente

TSN-INF MICHAEL SÁ DE ARAÚJO, o qual se publica:

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O 9102006 Segundo-tenente TSN-INF MICHAEL SÁ DE ARAÚJO presta serviço na

Direção das Tecnologias de Informação e Comunicações desde março de 2013,

desempenhando funções de Administrador de Redes na Secção de Administração de Redes

da Divisão de Administração de Sistemas e de Comunicações.

Ao longo deste período o tenente ARAÚJO tem-se revelado um excelente profissional,

muito competente, extremamente metódico, proactivo e com um elevado espírito de

cooperação, sendo bem patente o empenho, a dedicação, a atitude positiva e vontade de

bem-fazer com que se entrega aos vários desafios com que se depara diariamente no

exercício das suas funções, contribuindo para o bom ambiente de trabalho, resultados

alcançados e eficácia na resolução dos problemas inerentes ao serviço que administra de

grande complexidade e de natureza transversal a toda a Marinha.

O tenente ARAÚJO tem como atividade principal a administração da componente da

voz da Rede Telefónica da Marinha (RTM), um dos serviços nucleares mais importantes da

Rede de Comunicações da Marinha (RCM). Além desta atividade que tem vindo a

desempenhar de forma exemplar, destaco o trabalho por si desenvolvido ao nível da

componente de Networking, em que os seus contributos foram determinantes não só para o

sucesso alcançado nos vários processos de mudança dos circuitos de dados para novo

operador público, como também para a modernização das comunicações de Voz Fixa em

locais fora da área da Grande Lisboa, nomeadamente nos Comandos de Zona Marítima,

Departamentos Marítimos e Capitanias, permitindo aumentar a redundância e resiliência do

serviço de Voz Fixa.

Realço ainda a sua participação ativa em projetos importantes para o funcionamento

da Marinha, dos quais destaco a atualização do Cisco Unifed Communications Manager

(CUCM) - Central Telefónica de Voz sobre IP (VoIP) da CISCO (que permitiu a

implementação de um conjunto de serviços: FaxServer, Gravação de Chamadas IP,

Atendimento Automático e a instalação de Software de Taxação de Chamadas) e a migração

e evolução tecnológica das redes de voz tradicional para VoIP. Nesta área em particular,

tenente ARAÚJO tem sido um elemento fundamental na concretização de vários projetos

que no seu conjunto permitiram reduzir os custos associados aos contratos de manutenção

nesta área, tendo realizado um trabalho notório na consolidação de duas grandes centrais

telefónicas tradicionais (Instalações Centrais de Marinha e Centro de Operações de Rede) e

na desativação da central telefónica do ex-Hospital da Marinha e do Palácio do Alfeite. Por

outro lado, os seus conhecimentos técnicos, aliados à sua dedicação e empenho no estudo

de novas soluções, permitiram em colaboração com outras secções integrar na tecnologia IP

a comunicação com outros sistemas, tais como o GMDSS, o EasyVista e o Controlo de

Acessos.

Assim, por ser de inteira justiça, é com grande satisfação que, usando da competência

que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

9102006 2TEN TSN-INF MICHAEL SÁ DE ARAÚJO, pelo seu competente desempenho e pelas

relevantes qualidades profissionais, militares e pessoais evidenciadas, que muito

contribuíram para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção das

Tecnologias de Informação e Comunicações e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de novembro de

2016, pelo 22181 Capitão-de-mar-e-guerra RES JOÃO RIBEIRO NOBRE DA SILVA RAMOS,

Diretor do Planetário Calouste Gulbenkian, ao 9106210 Segundo-tenente TSN LUÍS MIGUEL

SERRALHA PITA, o qual se publica:

Após seis anos ao serviço da Marinha, no regime de contrato, vai passar à Reserva de

Disponibilidade, a três de dezembro do corrente ano, o 9106210 Segundo-tenente LUÍS

MIGUEL SERRALHA PITA.

Com formação na área dos audiovisuais, serviu quatro anos exclusivamente no

Planetário Calouste Gulbenkian, tendo posteriormente sido incluído no Gabinete de

Divulgação da Comissão Cultural de Marinha, acumulando por isso duas funções.

Militar que consegue aliar as suas irrepreensíveis características pessoais a um elevado

desempenho técnico, tornou-se numa referência para todos os que o rodeiam, superiores e

subordinados. Responsável pela afirmação e consolidação do Gabinete de Divulgação da

Comissão Cultural de Marinha pôs sempre o serviço à frente da sua vida pessoal, sendo de

uma lealdade e disponibilidade absolutamente fora do comum.

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Mais recentemente foi elemento fundamental na remodelação da página de internet do

Centro de Conhecimento do Mar, página onde estão incluídos e explicitados os demais

Órgãos de Natureza Cultural da Marinha. Trabalho difícil, inovador, que só com a sua

perseverança e dedicação, atingiu a maturidade e nível de utilização agora demonstrado.

Também a si se deve, entre outras iniciativas, o trabalho conjunto e de uma forma

continuada com o astrofotógrafo português Miguel Claro, que por ser reconhecido a nível

mundial, muito prestígio tem trazido a este Planetário.

Não é demais salientar e ressalvar as excelentes qualidades de caracter, sociais e

morais que este militar detém.

Assim, é com grato prazer e da mais elementar justiça que ao abrigo da competência

que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

9106210 Segundo-tenente LUÍS MIGUEL SERRALHA PITA pelas excecionais qualidades

militares, profissionais e morais evidenciadas, as quais contribuíram para a eficiência,

prestígio e cumprimento da missão do Planetário Calouste Gulbenkian e consequentemente

da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 22 de abril de 2015,

pelo 6312991 Capitão-tenente MUS DÉLIO ALEXANDRE COELHO GONÇALVES, Chefe da

Banda da Armada, ao 6300796 Primeiro-sargento B RUI MANUEL FERNANDES GASPAR, o

qual se publica:

O 6300796 Primeiro-sargento B RUI MANUEL FERNANDES GASPAR, presta serviço na

Banda da Armada há dezoito anos, desempenhando as funções de executante e solista na

Banda da Armada. Militar dotado de relevantes qualidades artísticas, técnicas, morais e

humanas, colocou desde sempre ao serviço todos os seus conhecimentos, nas funções de

executante e solista em Tuba e Sousafone, evidenciando sempre uma excelente e apurada

técnica de execução artística.

Desde o ano de 2003, o primeiro-sargento FERNANDES GASPAR foi chamado a

desempenhar funções de solista, no grupo de Dixieland da Banda da Armada, grupo

constituído com o intuito de colmatar uma lacuna em falta na área da música ligeira e

música jazz.

Desde então e integrado no grupo Dixie, o 1SAR B FERNANDES GASPAR tem atuado a

solo, com performances de excelência, sendo uma referência de profissionalismo e

dedicação, o que em muito tem contribuído para o nível e prestígio da Banda da Armada.

Das inúmeras atuações do grupo Dixie, do qual o 1SAR B FERNANDES GASPAR é parte

integrante, são realçar os vários concertos realizados em conjunto com a Banda da Armada

(Concerto Público do Dia da Marinha 2010 - Setúbal; Castelo Branco - Concerto

comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas; Lisboa;

Cascais; Azeitão; Montijo; Gouveia; Alandroal, entre outros), assim como concertos a solo

realizados nos Bailes de Gala da Escola Naval, em inúmeras outras unidades de Marinha, a

bordo de unidades navais nacionais e estrangeiras, dando um significativo contributo para o

nível e prestígio da Banda da Armada e que em muito contribuíram e contribuem para o

prestígio e missão da Banda da Armada e da Marinha.

Por fim são de referir também as várias apresentações televisivas realizadas para a

Rádio Televisão Portuguesa, em que que o nível de excelência das suas prestações foram e

continuam a ser uma referência de profissionalismo e dedicação, recebendo com isso

elevada consideração, admiração e respeito por todos os seus camaradas.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 6300796 Primeiro-sargento B RUI MANUEL

FERNANDES GASPAR pelas suas extraordinárias qualidades militares, técnicas e humanas, e

pela forma devotada que põe ao serviço da Marinha, contribuindo significativamente para a

eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Banda da Armada e, consequentemente,

da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 9 de setembro de

2013, pelo 20682 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO JOSÉ DE MELO CANELAS SOBRAL

DOMINGUES, Comandante do NRP Álvares Cabral, ao 9324901 Primeiro-sargento ETA

PAULO JORGE AFONSO MARTINS, o qual se publica:

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O 9324901 Primeiro-sargento ETA PAULO JORGE AFONSO MARTINS presta serviço a

bordo do NRP Álvares Cabral, no cargo de Técnico de Manutenção de Sistemas de Armas na

secção ClWS Phalanx e Flight Deck Offícer (FDO), há 41 meses, tendo neste período

acompanhado a preparação do navio para fabricos, a Revisão Intermédia (RI03/D03), o

Plano de Treino Básico (PTB), o Operational Sea Training (POST) em Inglaterra e finalmente

a participação como navio-almirante da Força Naval da União Europeia na Operação

ATALANTA, durante 5 meses, no combate à pirataria no Oceano Índico.

Ao longo da sua comissão a bordo o sargento AFONSO MARTINS revelou elevada

competência técnica, exemplar cuidado com os seus encargos e grande disponibilidade para

o serviço. No encargo específico deve ser realçada a determinação, iniciativa e eficácia com

que enfrentou diversas limitações e avarias e o cuidado que colocou no acompanhamento e

manutenção da CIWS Phalanx, que foi preponderante para esta arma se mantivesse

disponível e pronta durante a quase totalidade do período operacional do navio.

Nas funções de adjunto do responsável pelas facilidades de aviação revelou-se um

indispensável colaborador do Chefe do Departamento de Armas e Eletrónica. Neste encargo,

a sua capacidade de organização, capacidade de trabalho e cuidado, permitiram, sempre

que o destacamento esteve desembarcado, manter o controlo eficaz de todo o material do

serviço e garantir a prontidão do hangar e dos respetivos sistemas facilitando em muito o

embarque do destacamento de helicópteros previamente às missões.

Como FDO, com o destacamento embarcado, o seu profissionalismo, competência e

espirito de cooperação destacaram-se. A forma exemplar como geriu o convés de voo e

lançou e recolheu o helicóptero ao longo de inúmeras aterragens e descolagens foi um

contributo fundamental e indispensável para a condução das operações de voo de forma

eficaz e segura. Ainda nestas funções, o modo como colaborou com o destacamento em

inúmeras ocasiões, muito para além das suas funções e da sua área de responsabilidade,

demonstrando camaradagem e espirito de equipa, merecem relevo e reconhecimento.

Aliando um irrepreensível sentido da disciplina, conduta e frontalidade à sua

competência técnico-profissional o sargento AFONSO MARTINS mereceu o respeito de toda

a guarnição. De trato simples, direto e de contagiante boa disposição garantiu também a

estima de todos que com ele serviram a bordo e contribuiu de forma significativa para a

coesão e espírito de equipa no navio.

Assim, considero da mais elementar justiça, fazer uso da competência que me confere

o n.º 2 do artigo n.º 64 do Regulamento de Disciplina Militar, para louvar o 9324901

Primeiro-sargento ETA PAULO JORGE AFONSO MARTINS pela sua extraordinária atitude e

pelo seu desempenho de excelência, que contribuiu indubitavelmente para o prestígio e

cumprimento das missões do NRP Alvares Cabral e consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 18 de dezembro de

2013, pelo 24284 Capitão-de-fragata MÁRIO FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA, Comandante

da Esquadrilha de Submarinos, ao 9329096 Primeiro-sargento C LUÍS MIGUEL MENDES

RIBEIRO, o qual se publica:

Vai destacar do Estado-Maior do CTG 443.10 para cumprir nova comissão de

embarque a bordo do submarino Arpão, o 9329096 1SAR C MENDES RIBEIRO.

Ao longo dos últimos 4 anos o SAR C RIBEIRO desempenhou as mais diversas funções

no staff de apoio ao CEM do CTG 433.10, das quais se destacam as de Controlador de

Submarinos e as de Supervisor da Sala de Operações do SUBOPAUTH nacional, com

especial enfoque para as missões reais de vigilância de áreas marítimas de interesse

nacional, as integrações na SNMG2 em 2012 e 2013 com participação na Operação ACTIVE

ENDEAVOUR e os exercícios BOLD MONARCH 10, NOBLE MARINER 11 e 12, INSTREX 11 e

12, SPONTEX13 e FOST13.

No âmbito da sua especialidade o SAR C RIBEIRO acumulou as relevantes funções de

Supervisor da Secção de Comunicações da Esquadrilha de Submarinos, quer na vertente

operacional quer administrativa, tendo à sua responsabilidade toda a cifra, processos de

credenciamento e demais atividades de uma célula de comunicações que serve em

simultâneo um CTG e um Comando Administrativo.

Neste longo período demonstrou sempre ser possuidor de sólidos conhecimentos

técnicos e elevado sentido de responsabilidade, aliados a uma frontalidade leal,

permitem-lhe granjear o respeito e estima de todos quantos com ele trabalharam,

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constituindo-se num verdadeiro exemplo a seguir pelos seus camaradas e um precioso

colaborador.

Assim, é com inteira justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9329096 1SAR C LUÍS

MIGUEL MENDES RIBEIRO, pelo conjunto de qualidades técnico-profissionais e humanas,

elevada competência com que tem desempenhado as suas funções e pelos resultados

alcançados, que contribuíram de forma muito positiva para a eficiência, prestígio e

cumprimento da missão da Esquadrilha de Submarinos e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de dezembro de

2014, pelo 21288 Capitão-de-fragata AN HELDER LOBATO ANDRADE, Diretor da Messe de

Lisboa, ao 9311995 Primeiro-sargento TF NELSON ALEXANDRE CORREIA HENRIQUES, o

qual se publica:

Desde janeiro de dois mil e nove que o 9311995 1SAR TF NELSON ALEXANDRE

CORREIA HENRIQUES presta serviço na Messe de Lisboa, onde desempenha as funções de

Adjunto ao Despenseiro desta Messe e apoio ao Gabinete do Chefe do Estado-Maior da

Armada desde 1 de dezembro de 2011.

O seu espírito de iniciativa, relevante profissionalismo aliados à sua dedicação,

perfeccionismo e vontade de bem-fazer, permitiu-lhe estar sempre à altura do exigente

apoio solicitado pelo Gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada, e dos diversos desafios

colocados à Messe de Lisboa. Estas características contribuíram significativamente, para o

sucesso dos diversos empenhamentos, comprovado pelos elogios de diversas entidades,

internas e externas à Marinha. Sendo prova das excelentes qualidades profissionais do SAR

HENRIQUES que, de forma muito positiva, participou, para elevar o prestígio da Marinha.

Durante todo o período, o SAR HENRIQUES revelou ser um militar dedicado, possuidor

de um excelente conjunto de aptidões de carácter, sociais e morais, de chefia e

técnico-profissionais que o atestam como um militar de referência na sua classe, dotado do

sentido do dever e permanentemente disponível, granjeando elevada consideração e estima

tanto pelos seus superiores como pelos seus subordinados.

Assim, por considerar ser da mais elementar justiça, fazendo uso da competência que

me é conferida pelo número 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

9311995 1SAR TF NELSON ALEXANDRE CORREIA HENRIQUES pelo seu elevado

profissionalismo, competência e dedicação, evidenciados no desempenho das suas funções

que em muito contribuíram para o cumprimento da missão da Messe de Lisboa e,

consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 15 de junho de

2016, pelo 22384 Capitão-de-mar-e-guerra EMA LUÍS EDUARDO MOITA RODRIGUES,

Diretor de Tecnologias de Informação e Comunicações, ao 9314704 Primeiro-sargento ETI

MIGUEL ÂNGELO CORDEIRO CASEIRO, o qual se publica:

O 9314704 1SAR ETI MIGUEL ÂNGELO CORDEIRO CASEIRO vai destacar após mais de

50 meses de serviço na Direção de Tecnologias de Informação e Comunicações (DITIC)

onde desempenhou funções de Técnico de Helpdesk.

O 1SAR ETI CORDEIRO CASEIRO pautou toda a sua atividade na DITIC por um

elevado nível de profissionalismo e por uma conduta e dedicação exemplares, alcançando

assim um registo notável no período em que serviu a Marinha nesta Direção. Militar

discreto, desempenhou as suas funções de forma muito responsável, experiente e dedicada,

conseguindo um desempenho exímio, sempre imbuído de um grande espírito de

camaradagem.

Durante este período, integrou a Seção de Apoio Utilizador (SAU) onde fez parte da

equipa que assegura o primeiro contacto na resolução de incidentes e pedidos colocados por

todos os utilizadores da Marinha, assumindo, em acumulação, a participação numa das

Equipas Técnicas de Intervenção Rápida (ETIR-M).

Realça-se ainda a sua total disponibilidade e colaboração durante o processo de

substituição da plataforma tecnológica de suporte ao Service Desk, tendo desempenhado

um papel fundamental na sua implementação e consequente administração e manutenção.

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Foi ainda um valioso colaborador no processo de formação de novos utilizadores, assim

como, na implementação de novas funcionalidades na referida plataforma. No contacto com

várias entidades internas e externas demonstrou frequentemente o seu elevado

conhecimento técnico e uma notável experiência adquirida.

Na equipa de técnicos que integrou conquistou a consideração e o respeito de todos,

reflexo da sua integridade, lealdade e moderação. O seu trato simples e fácil compreensão

granjearam-lhe a estima de todos com quem trabalhou, direta ou indiretamente, no

desempenho das suas funções.

Assim, é com grande satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo n.º 2 do art.º 64.° do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 9314704 1SAR ETI

MIGUEL ÂNGELO CORDEIRO CASEIRO pelas suas elevadas qualidades profissionais, sociais

e de carácter, bem como pelos excelentes resultados atingidos no exercício das suas

funções e que contribuíram para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção

de Tecnologias de Informação e Comunicações e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 23 de abril de 2014,

pelo 24985 Capitão-de-fragata RICARDO FREITAS BRAZ Comandante do NRP Vasco da

Gama, ao 9325404 Primeiro-sargento MQ JOÃO CARLOS PINTO SANTOS, o qual se publica:

Presta serviço desde outubro de 2011 no NRP Vasco da Gama, o 9325404

Primeiro-sargento Maquinista Naval JOÃO CARLOS PINTO SANTOS, onde desempenha o

cargo de Chefe da Seção de Sistemas Mecânicos Auxiliares-Geradores com notável

eficiência e grande entrega pessoal.

No exercício das suas funções, o primeiro-sargento PINTO SANTOS evidenciou

permanentemente uma elevada competência profissional, notável sentido do dever e das

responsabilidades, revelando determinação e assinalável dedicação ao serviço. Militar

honesto e leal, com excelentes qualidades militares e humanas, evidenciou sempre uma

atitude muito positiva, e pautou o seu comportamento por uma conduta exemplar, de

irrepreensível aprumo, predicados que, aliados a um forte espírito de cooperação,

motivação e eficácia no cumprimento das tarefas atribuídas, lhe permitiram granjear o

respeito, admiração e consideração de todos aqueles que com ele se relacionaram.

Entre as inúmeras tarefas por si desenvolvidas na constante manutenção da

operacionalidade do conjunto de equipamentos atribuídos, é de realçar as inúmeras

manutenções periódicas aos motores diesel dos geradores, bem como as diversas avarias

de difícil resolução e que, face à urgência ou imperativo do aprontamento do navio, foram

colmatadas com muita determinação.

Durante a sua permanência a bordo, o seu desempenho foi relevante no aprontamento

e cumprimento de diversas missões atribuídas ao navio, quer no âmbito do treino e

avaliação, onde se destaca o CEVACO-CALOP A3M em 2013, inserido num Plano de Treino

Específico (PTE), quer de índole operacional, designadamente a missão de apoio a ação de

soberania nacional em 2013 e os exercícios INSTREX 2012, INSTREX 2013, SEABORDER

2013, LUSITANO e REAL THAW 2014, como navio-chefe, e a Operação MANATIM, em 2012,

como navio-chefe da componente naval da Força de Reação Imediata.

Assim, ao abrigo da competência que me confere o n.º 2 do art.º 64.º do RDM, louvo

o 9325404 Primeiro-sargento MQ JOÃO CARLOS PINTO SANTOS pelas excelentes qualidades

profissionais, morais, militares e de caráter que colocou ao serviço da Marinha sob o meu

comando, considerando que os serviços por si prestados contribuíram de forma

determinante para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do NRP Vasco da Gama

e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 22 de abril de 2015,

pelo 6312991 Capitão-tenente MUS DÉLIO ALEXANDRE COELHO GONÇALVES, Chefe da

Banda da Armada, ao 6300401 Primeiro-sargento B MÁRIO JORGE FERNANDES PARREIRA,

o qual se publica:

O 6300401 Primeiro-sargento B MÁRIO JORGE FERNANDES PARREIRA, presta serviço

na Banda da Armada há treze anos, desempenhando as funções de executante e solista na

Banda da Armada. Militar dotado de relevantes qualidades artísticas, técnicas, morais e

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humanas, colocou desde sempre ao serviço todos os seus conhecimentos, nas funções de

Executante e Solista em Saxofone Tenor, evidenciando sempre uma excelente e apurada

técnica de execução artística.

Desde o ano de 2003, o primeiro-sargento FERNANDES PARREIRA foi chamado a

desempenhar funções de Solista, no grupo de Dixieland da Banda da Armada, grupo

constituído com o intuito de colmatar uma lacuna em falta na área da música ligeira e

música jazz.

Desde então e integrado no grupo Dixie, o 1SAR B FERNANDES PARREIRA tem atuado

a solo, com performances de excelência, sendo uma referência de profissionalismo e

dedicação, o que em muito tem contribuído para o nível e prestígio da Banda da Armada.

Das inúmeras atuações do grupo Dixie, do qual o 1SAR B FERNANDES PARREIRA é

parte integrante, são de realçar os vários concertos realizados em conjunto com a Banda da

Armada (Conceito Público do Dia da Marinha 2010 - Setúbal; Castelo Branco - Concerto

comemorativo do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas; Lisboa;

Cascais; Azeitão; Montijo; Gouveia; Alandroal, entre outros), assim como concertos a solo

realizados nos Bailes de Gala da Escola Naval, em inúmeras outras Unidades de Marinha, a

bordo de Unidades Navais nacionais e estrangeiras, dando um significativo contributo para o

nível e prestígio da Banda da Armada e que em muito contribuíram e contribuem para o

prestígio e missão da Banda da Armada e da Marinha.

Por fim são de referir também as várias apresentações televisivas realizadas para a

Rádio Televisão Portuguesa, em que que o nível de excelência das suas prestações foram e

continuam a ser uma referência de profissionalismo e dedicação, recebendo com isso

elevada consideração, admiração e respeito por todos os seus camaradas.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 6300401 Primeiro-sargento B MÁRIO JORGE

FERNANDES PARREIRA pelas suas extraordinárias qualidades militares, técnicas e humanas,

e pela forma devotada que põe ao serviço da Marinha, contribuindo significativamente para

a eficiência, prestígio e cumprimento da Missão da Banda da Armada e, consequentemente,

da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de dezembro de

2016, pelo 20986 Capitão-de-fragata HELDER MANUEL FIALHO DE JESUS, Diretor do Centro

de Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha, ao 903788 Cabo CCT JOÃO CARLOS

VALENTE GOLAIO, o qual se publica:

Por ter sido nomeado para uma nova comissão de serviço, vai destacar do Centro de

Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha (CCDCM) o 903788 Cabo CCT JOÃO CARLOS

VALENTE GOLAIO, onde durante cerca de quatro anos e dez meses exerceu funções como

Técnico de Informática da Secção de Sistemas de Informação no Departamento de

Manutenção.

Militar ativo e determinado, o cabo GOLAIO, evidencia elevado valor agregado

associado a uma excelente atitude para com o serviço. Detentor de um apurado sentido de

lealdade, disponibilidade e responsabilidade, o cabo GOLAIO, prima pelo rigor das suas

ações, a par com uma atitude extremamente positiva perante os desafios que lhe são

colocados. Estas qualidades, associadas a um forte espírito de colaboração tornam-no num

elemento de referência, reconhecido e respeitado pelos seus pares e superiores

hierárquicos.

Do seu desempenho, releva-se a participação do cabo GOLAIO no exercício NATO

CYBER COALITION 2014 (CC14), na fase de preparação da infraestrutura tecnológica,

configuração dos equipamentos e watchkeeper assim como nas funções watchkeeper na

execução do exercício CC15 e CC16, desenvolvido no Centro de Ciberdefesa, no EMGFA. É

de mencionar, ainda, a sua ação preponderante para a resolução de anomalias ao nível do

circuito de CCTV, pautando a sua ação pelo rigor, exigência e colaboração no trabalho com

entidades externas. Na sua área específica de atuação destaca-se a eficácia das suas ações

no apoio aos utilizadores do domínio da unidade e na análise de projetos de ampliação e

beneficiação da rede tecnológica, num contributo inquestionável para a eficiência do CCDCM

e da Marinha.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 903788 Cabo CCT JOÃO CARLOS VALENTE

GOLAIO, pela forma relevante, profissional, meritória e dinâmica com que desempenhou as

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suas funções, fato que contribuiu significativamente para a eficiência, prestígio e

cumprimento da missão do Centro de Comunicações, de Dados e de Cifra da Marinha e

consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 11 de janeiro de

2017, pelo 20084 Capitão-de-mar-e-guerra ECN CELSO JACINTO BRANCO MOREIRA

GUERREIRO, Diretor de Transportes, ao 447289 Cabo-mor V VIRGÍLIO AGOSTINHO DA

SILVA LAGOA, o qual se publica:

O 447289 CMOR V SILVA LAGOA presta serviço como condutor de viaturas pesadas na

Divisão de Transportes Terrestres da Direção de Transportes (DT) há três anos, cargo este

que vem desempenhando com extraordinária eficiência e eficácia apesar das dificuldades

causadas pelo envelhecimento do material.

Militar brioso e voluntarioso, tem-se destacado pelo registo impecável quer na

condução de viaturas pesadas de carga quer nas carreiras do SINTRA. Nos diversos serviços

solicitados por entidades externas à Marinha à DT, tem sido o CMOR V SILVA LAGOA

presença assídua nas missões mais complexas e cansativas, que desempenha com um

profissionalismo assinalável, merecendo frequentemente dos utilizadores os mais rasgados

elogios pelo desempenho, pelo brio e pelo aprumo.

Sendo a praça da classe de Condutores Mecânicos de Automóveis mais antiga da

unidade desde há certa de dois anos, tem sabido ser um encarregado da escala cuidadoso,

leal e dialogante, sempre pronto a dar o seu exemplo de sacrifício pessoal perante as

exigências do serviço, contribuindo desta forma muito significativamente para o elevado

espírito de corpo e excelente padrão de profissionalismo dos condutores da unidade. A sua

atuação foi fundamental para que a unidade conseguisse manter o SINTRA plenamente

operativo durante períodos de extremas limitações de pessoal disponível para a escala dos

condutores da unidade, procurando e encontrando soluções limite para manter o

desempenho global da DT quase inalterado.

Considero ainda muito importante relevar a tenacidade com que o CMOR V SILVA

LAGOA sempre enfrenta a adversidade, ultrapassando consistentemente os obstáculos mais

difíceis, bem como as suas elevadas qualidades pessoais onde se destaca uma permanente

boa disposição, que vêm granjeando o respeito e a admiração dos seus pares e dos seus

superiores.

Pelo exposto e por ser de inteira justiça dar publico testemunho dos factos acima

descritos, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 447289 CMOR V VIRGÍLIO AGOSTINHO DA SILVA

LAGOA pela forma dedicada e eficaz como vem desempenhando as funções de condutor de

viaturas pesadas e de encarregado da escala de condutores da unidade, bem como pelo

conjunto de qualidades sociais, morais, de carácter, militares e profissionais que

demonstrou possuir, contribuindo de forma significativa e relevante para a eficiência,

prestígio e cumprimento da missão da Direção de Transportes e, consequentemente, da

Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 8 de setembro de

2016, pelo 23393 Capitão-tenente PEDRO DE LUCENA COELHO DIAS, Comandante do NRP

Figueira da Foz, ao 138488 Cabo CM CARLOS MANUEL RODRIGUES OSÓRIO, o qual se

publica:

O 138488 Cabo CM CARLOS MANUEL RODRIGUES OSÓRIO presta serviço a bordo do

NRP Figueira da Foz há dois anos e dez meses onde desempenha o cargo de Encarregado

das Máquinas Principais.

Considero ser de inteira justiça reconhecer que durante todo este período o cabo

OSÓRIO demonstrou sempre ser um militar exemplar, dotado de elevada competência

técnica e saber acumulado ao longo de uma longa carreira embarcado, em especial a bordo

das fragatas classe Vasco da Gama, saber esse que soube de forma pragmática utilizar e

colocar à disposição deste navio, cujo reflexo é notório na sua área de desempenho

específico. Acresce que o cabo OSÓRIO tem qualidades pessoais também dignas de realce,

de que destaco o seu grande espírito de cooperação, vontade de bem-servir e elevado

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sentido das responsabilidades, que contribuíram de forma ímpar para o bom funcionamento

da secção de mecânica do navio. Por último saliento ainda que também teve um papel

basilar na qualidade de praça mais antiga, servindo de meu interlocutor de excelência na

relação com a companhia de equipagem do navio, demonstrando sempre ser um exemplo

para com os seus pares e superiores, gerando sinergias que contribuíram para a união e

espírito de sã camaradagem entre a guarnição.

A comissão a bordo do cabo OSÓRIO iniciou-se ainda com o navio em processo de

receção nos estaleiros navais de Viana do Castelo, em junho de 2013. Após esse intenso e

exigente período de aprontamento e receção do navio, seguiram-se dois anos de grande

atividade operacional, que incluiu doze missões no âmbito da fiscalização marítima dos

espaços sob jurisdição nacional e salvaguarda da vida humana no mar na área do

Continente e uma na Zona Marítima do Norte, duas comissões na Zona Marítima dos

Açores, dois exercícios navais (INSTREX 2015 e SEABORDER 2015), uma operação de

combate à imigração irregular no Mediterrâneo ocidental (Operação INDALO 2014), uma

missão no âmbito da cooperação técnico-militar com a Comunidade dos Países de Língua

Portuguesa (Iniciativa MAR ABERTO), no Golfo da Guiné e costa ocidental africana, e a

missão NAFO 2015 de fiscalização da atividade da pesca nos grandes bancos da Terra Nova.

Durante todas as missões antes referidas, que se traduziram em cerca de 5037 horas de

navegação, o contributo e desempenho do cabo OSÓRIO constitui-se sempre como uma

referência e como uma mais-valia, contribuindo indubitavelmente para o conjunto e para os

bons resultados obtidos pelo navio.

Assim, é com grande satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 138488 cabo CM

CARLOS MANUEL RODRIGUES OSÓRIO pelas qualidades pessoais e técnicas evidenciadas e

pela forma extremamente competente e dedicada como desempenhou as suas funções a

bordo, que em muito contribuíram para a eficiência, prestígio e cumprimento das missões

do NRP Figueira da Foz e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de junho de

2016, pelo 25290 Capitão-tenente JORGE MIGUEL MORAIS CHUMBO Comandante do NRP

Viana do Castelo, ao 6307791 Cabo A HÉLDER MANUEL DE MELO FONTES, o qual se

publica:

Após ter cumprido uma comissão de embarque de cerca de dois anos a bordo do NRP

Viana do Castelo, onde desempenhou o cargo de Encarregado da Secção de Armas e as

funções de Encarregado dos Paióis de Munições, vai destacar o 6307791 Cabo A HÉLDER

MANUEL DE MELO FONTES.

Militar muito organizado, rigoroso, responsável e dedicado, pautou a sua postura

perante o serviço com elevado sentido de disciplina, espírito de missão e de cooperação, o

que agregado à sua experiência e conhecimentos técnicos lhe permitiu revelar sempre um

alto desempenho e eficácia que se refletiu como uma mais-valia para o Serviço de Armas e

Eletrónica e cumulativamente para o cumprimento das missões atribuídas.

A sua elevada competência, aliada à muito significativa iniciativa, capacidade de

aprofundar conhecimentos e eficácia contribuíram, em muito, para a manutenção dos

padrões de funcionamento estabelecidos para a secção de armas. Muito embora sem

formação específica no que à peça Oto Melara 30mm diz respeito, mas com o seu empenho

pessoal e inteligência que o caracterizam, soube garantir os adequados padrões de

manutenção e operação da mesma, bem como revelar-se uma mais-valia na criação de

normativo e na proposta de novas soluções para uma melhor operabilidade da referida

peça.

A ação do cabo MELO FONTES, desenvolvida num quadro de intensa e muito exigente

atividade operacional, assumiu particular relevo no cumprimento das missões em que o

navio esteve envolvido, designadamente na operação da NAFO 2014 de controlo da

atividade de pesca ao largo da costa do Canadá, na operação de controlo da fronteira

externa da União Europeia da agência FRONTEX, nomeadamente TRITON14 e INDALO15, no

exercício CONTEX-PHIBEX 2015 realizando com sucesso o lançamento de duas minas MK55,

nas oito missões de atribuição ao dispositivo de Busca e Salvamento Marítimo na Região de

Busca e Salvamento de Lisboa, numa comissão à Zona Marítima dos Açores em 2015, e

ainda de duas viagens de instrução de cadetes do 3.º ano da Escola Naval, onde contribuiu

de forma decisiva para a aprendizagem destes.

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Assim, é com inteira justiça e agrado que faço uso da competência que me confere o

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvando o 6307791 Cabo A

HÉLDER MANUEL DE MELO FONTES, pelo excelente conjunto de qualidades humanas,

militares e profissionais que evidenciou, contribuindo de forma dedicada, leal e eficiente

para o cumprimento da missão do NRP Viana do Castelo e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 25 de maio de 2016,

pelo 25787 Capitão-de-fragata ANTÓNIO MANUEL NEVES RODRIGUES Comandante do NRP

Vasco da Gama, ao 6306192 Cabo TFD JOSÉ LUÍS ESTEVES SOARES, o qual se publica:

Após ter cumprido uma comissão de embarque de trinta e dois meses a bordo do NRP

Vasco da Gama, onde exerceu de forma meritória o cargo de Encarregado da Subsecção dos

Paióis e Frigoríficas, e, em postos de combate, de Responsável pela Preparação e

Distribuição Alimentar, vai destacar o 6306192 Cabo TFD JOSÉ LUÍS ESTEVES SOARES.

Militar com grande capacidade de trabalho e sentido das responsabilidades,

demonstrou um subido desempenho específico, forjado tanto na preparação e distribuição

da refeição principal/reforço alimentar em postos de combate (action snack/action

messing), como numa irrepreensível gestão dos paióis de géneros e frigoríficas, tendo

exemplarmente coadjuvado o chefe da secção de alimentação. Estas ações concorreram

para o bom funcionamento do Departamento de Logística e tiveram reflexos inequívocos no

bem-estar de toda a guarnição.

Durante a sua comissão de embarque, onde perfez 3179 horas de navegação em 256

dias de missão no mar, participou em diversas missões de busca e salvamento marítimo,

nos exercícios SEABORDER 13, LUSITANO 13, MULTI-COOPERATIVE EXERCISE 14, REAL

THAW 14, INSTREX 01/14, e no Dia da Marinha 14.

Em especial sob o meu comando, o cabo TFD ESTEVES SOARES participou numa

demonstração naval, em que embarcaram suas Excelências os Almirantes Chefes dos

Estados-Maiores da Armada da Marinha Portuguesa e da Marinha de Guerra Angolana, em 1

de outubro de 2014, no exercício PRONTEX 14, em duas provas de mar, nos exercícios

LUSITANO 14, CONTEX-PHIBEX 15, TRIDENT JUNCTURE 15, OBANGAME/SAHARAN

EXPRESS 16, na Iniciativa MAR ABERTO 2016 e nas comemorações do Dia da Marinha 16.

Apraz-me sublinhar o seu desempenho aquando da realização do Plano de Treino

Básico (PTB), realizado sob a égide do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval

(CITAN), em março de 2015, tendo o seu desempenho sido fortemente reconhecido e

merecendo, igualmente, elogiosas menções por parte da equipa de avaliação do Flag Officer

Sea Training, da Royal Navy, por ocasião do POST, realizado no Reino Unido, entre 27 abril

e 4 de junho de 2015. De facto, durante os últimos 22 meses, no qual desempenhou

funções sob o meu comando, manifestou ainda elevada capacidade de organização e

vincado espírito de cooperação orientado para o cumprimento da missão, contribuindo,

assim, para a eficiência operacional e capacidade combatente do navio.

Detentor de elevadas qualidades de caráter, sociais e morais, soube promover uma

salutar camaradagem entre todos os militares da guarnição, conquistando a consideração e

o respeito de todos os que com ele trabalharam.

Assim, é com grande satisfação e a maior justiça que fazendo uso da competência que

me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o

6306192 Cabo TFD JOSÉ LUÍS ESTEVES SOARES pela forma altamente competente e muito

dedicada como exerceu as funções de Encarregado dos Paióis de Géneros, considerando que

o seu desempenho muito contribuiu para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do

NRP Vasco da Gama e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 2 de setembro de

2016, pelo 816073 Vice-almirante JOSÉ DOMINGOS PEREIRA DA CUNHA, Comandante

Naval, ao 9324599 Cabo V BRUNO EDUARDO DA FONSECA, o qual se publica:

Presta serviço sob as minhas ordens há cerca de três anos, o 9324599 Cabo V BRUNO

EDUARDO DA FONSECA, desempenhando de forma exemplar e meritória as funções de meu

condutor pessoal.

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Militar aprumado, educado, conhecedor do protocolo, com uma postura e apresentação

cuidada, em todas as situações exigidas, tem revelado ao longo da sua comissão, grande

dedicação, extrema lealdade e vontade de bem servir.

Atento a todos os detalhes, planeia com rigor e extrema pontualidade os movimentos

e deslocações no cumprimento dos programas e atividades estabelecidas na agenda dos

cargos por mim exercidos em igual período.

No que diz respeito ao encargo material cumpre com atenção e zelo as ações de

manutenção requeridas, identificando com sentido de oportunidade outras ocorrências que

requerem intervenção, no sentido de garantir um estado de prontidão da viatura atribuída

para uma utilização segura e eficaz.

De trato fácil, permanentemente disponível para com o serviço, tem demonstrado um

desempenho irrepreensível, mesmo com prejuízo e sacrifício da sua vida pessoal e familiar.

É legítimo referir o seu voluntarismo e participação em atividades no âmbito do

gabinete, procurando satisfazer outras solicitações que concorrem para o cumprimento das

tarefas e desenvolvimento dos processos com rapidez e eficiência.

O cabo V BRUNO FONSECA cumpre a segunda comissão sob as minhas ordens e, a

avaliação e o meu testemunho do passado confirmam no presente o excelente sentido

profissional, a nobreza de carácter, a sobriedade e qualidade do seu desempenho, que o

creditam como um exemplo a seguir.

Assim, ao abrigo do RDM, louvo o 9324599 Cabo V BRUNO EDUARDO FONSECA, pelas

qualidades pessoais e profissionais demonstradas no desempenho das suas funções, ao

longo da sua comissão, considerando que a sua atuação contribuiu de forma significativa

para a eficiência, o prestígio e o cumprimento da missão do Comando Naval e,

consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 19 de dezembro de

2016, pelo 21384 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO MANUEL GONÇALVES DA SILVA, Chefe

da Repartição de Recrutamento e Seleção da Direção de Pessoal, ao 9333104 Cabo L

GONÇALO LOURENÇO AMARAL CARREIRA, o qual se publica:

O 9333104 Cabo L GONÇALO LOURENÇO AMARAL CARREIRA presta serviço na Direção

de Pessoal desde março de 2013. inicialmente no cargo de divulgador, tendo como

principais funções a representação da Marinha nas ações de divulgação e o atendimento ao

público.

Posteriormente, em resultado da reestruturação ocorrida na Direção de Pessoal e da

necessidade em reforçar a equipa administrativa que gere os processos de candidatura

externa à Marinha, o cabo L AMARAL CARREIRA transitou, após cerca de dois anos

enquanto divulgador, para a subsecção de concursos externos.

Ao longo de toda a sua comissão de serviço, o cabo L AMARAL CARREIRA relevou

constantemente brio e dedicação, que evidenciou nas diversas ações de divulgação em que

participou, designadamente as representações junto das escolas, os eventos, as feiras de

emprego e as comemorações militares, assim como no atendimento presencial, telefónico e

eletrónico prestado no gabinete de informação e atendimento ao público.

No âmbito dos procedimentos inerentes aos concursos externos, este militar

desempenhou as tarefas de receção e análise das candidaturas, tratamento estatístico

diário, acolhimento dos candidatos e apoio na sua incorporação. Nesta oportunidade, o cabo

L AMARAL CARREIRA patenteou as suas qualidades enquanto militar responsável,

organizado, com uma elevada capacidade de adaptação e de trabalho em equipa e espírito

de camaradagem, tendo demonstrado uma permanente atitude pró-ativa, sustentada num

processo de procura da melhoria contínua e colaboração com todos os que com ele

prestaram serviço.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar louvo o 9333104 Cabo L GONÇALO LOURENÇO AMARAL

CARREIRA, pela competência profissional, dedicação ao serviço e relevante desempenho, o

que em conjunto com as suas relevantes qualidades pessoais e militares, contribuiu

indubitavelmente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Direção de

Pessoal e, consequentemente, da Marinha.

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Condecorações:

Medalha Militar de Serviços Distintos - Prata

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)

do número 1 do artigo 16.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha

Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata,

aos militares seguintes:

20280 Comodoro ECN BENTO MANUEL DOMINGUES

20084 Capitão-de-mar-e-guerra ECN CELSO JACINTO BRANCO MOREIRA GUERREIRO

26784 Capitão-de-mar-e-guerra NUNO MARIA D´OREY ROQUETTE CORNÉLIO DA

SILVA

25887 Capitão-de-fragata RAÚL CASTEL REPOLHO

25389 Capitão-de-fragata FERNANDO MANUEL OLIVEIRA TÉ CAVALEIRO

ÂNGELO

Medalha Militar de Mérito Militar – 2.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea b)

do artigo 22.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das

Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de

27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 2.ª Classe, ao militar

seguinte:

31184 Capitão-de-fragata RES RUI FILIPE CEBOLAS AMADO

Medalha Militar da Cruz Naval – 1.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 27 de abril de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 artigo 26.º, da alínea a) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do artigo

34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 1.ª Classe, ao militar seguinte:

18753 Capitão-de-mar-e-guerra REF ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO ROSA

Medalha Militar da Cruz Naval – 3.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea c) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 3.ª Classe, aos militares seguintes:

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21

OA1 N.º 18/03-05-17

21

20502 Primeiro-tenente MN MOISÉS ALEXANDRE DOS SANTOS HENRIQUES

9331696 Segundo-tenente STP NUNO MIGUEL DOS SANTOS CAEIRO

20507 Segundo-tenente FZ ANDRÉ NUNES PEDRO

9102006 Segundo-tenente TSN MICHAEL SÁ DE ARAÚJO

9106210 Segundo-tenente TN LUÍS MIGUEL SERRALHA PITA

Medalha Militar da Cruz Naval – 4.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

6300796 Primeiro-sargento B RUI MANUEL FERNANDES GASPAR

9329096 Primeiro-sargento C LUÍS MIGUEL MENDES RIBEIRO

9311995 Primeiro-sargento TF NELSON ALEXANDRE CORREIA HENRIQUES

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

9324901 Primeiro-sargento ETA PAULO JORGE AFONSO MARTINS

9314704 Primeiro-sargento ETI MIGUEL ÂNGELO CORDEIRO CASEIRO

9325404 Primeiro-sargento MQ JOÃO CARLOS PINTO DOS SANTOS

6300401 Primeiro-sargento B MÁRIO JORGE FERNANDES PARREIRA

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 21 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

903788 Cabo-mor CCT JOÃO CARLOS VALENTE GOLAIO

447289 Cabo-mor V VIRGÍLIO AGOSTINHO DA SILVA LAGOA

9324599 Cabo V BRUNO EDUARDO DA FONSECA

9333104 Cabo L GONÇALO LOURENÇO AMARAL CARREIRA

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 2 de fevereiro de

2017:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea d) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 4.ª Classe, aos militares seguintes:

138488 Cabo CM CARLOS MANUEL RODRIGUES OSÓRIO

6307791 Cabo A HELDER MANUEL DE MELO FONTES

6306192 Cabo TFD JOSÉ LUÍS ESTEVES SOARES

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OA1 N.º 18/03-05-17

22

Estado-Maior da Armada, em 3 de maio de 2017

O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

Mário José Simões Marques

CALM

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23

OA1 N.º 18/03-05-17

ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário). Página_24

ANEXO B - Despacho n.º 3562/2017: Processos de aquisição - Evolved Seasparrow Missile Block

2. Página_25

ANEXO C - Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 30/17, de 2 de maio: Normas

para o concurso de admissão de alunos à Escola Naval. Página_27

ANEXO D - Despacho n.º 3606/2017: Procede à subdelegação de competências do Chefe do Estado-

Maior da Armada no Comandante da Base Naval de Lisboa. Página_33

ANEXO E - Despacho n.º 3607/2017: Procede à subdelegação de competências do Chefe do Estado-

Maior da Armada no Superintendente do Material. Página_34

ANEXO F - Despacho n.º 3608/2017: Procede à subdelegação de competências do Chefe do Estado-

Maior da Armada no Superintendente do Material. Página_35

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OA1 N.º 18/03-05-17

2424

Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

------- Diário da República, 2.ª série, n.º 82, de 27 de abril de 2017:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL

Despacho n.º 3563/2017:

Procede à delegação de competências no Chefe do Departamento Marítimo do Sul, entre 12

e 19 de dezembro de 2016.

------- Diário da República, 2.ª série, n.º 83, de 28 de abril de 2017:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL

Despacho n.º 3604/2017:

Delegação de competências do Comandante-Geral da Polícia Marítima, em suplência no

Comandante Regional da Polícia Marítima do Sul.

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OA1 N.º 18/03-05-17

2526

Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 41 (A) SUP FUO - X

------- Despacho n.º 3562/2017:

PROCESSOS DE AQUISIÇÃO — EVOLVED SEASPARROW MISSILE BLOCK 2.

Considerando que as fragatas classe «Bartolomeu Dias» constituem o núcleo da

capacidade oceânica de superfície da Marinha, face à sua versatilidade e capacidade para o

cumprimento de um largo espetro de missões de âmbito militar e não militar, no contexto

nacional e internacional.

Considerando que a manutenção do valor militar e da capacidade de sustentação

logística destas unidades navais determina a necessidade de atualização de alguns

equipamentos e sistemas embarcados de modo que Portugal mantenha capacidade para

participar e comandar as forças navais da North Atlantic Treaty Organization (NATO) e da

União Europeia (UE), contribuindo assim para o esforço de segurança nacional e coletivo.

Considerando que para assegurar a manutenção da capacidade Anti-Air Warfare

(AAW) das fragatas da classe «Bartolomeu Dias» está aprovada a evolução para o Evolved

SeaSparrow Missile Block 2 (ESSM Block 2), conforme projeto, a implementar âmbito do

programa de modernização de meia vida destes meios navais, suportado por verbas

inscritas na Capacidade Oceânica de Superfície da Marinha, na Lei da Programação Militar

(LPM).

Considerando que a participação de Portugal no Consórcio «Nato Seasparrow Missile

System» para o desenvolvimento do ESSM Block 2 encontra-se regulada pelo

«Memorandum of Understanding for the Cooperative Engineering and Manufacturing

Development of the Evolved SEASPARROW Missile Block 2».

Considerando que seguindo o ciclo de vida do projeto de evolução do míssil, a fase

atual materializa-se através do «Memorandum of Understanding for the Cooperative

Production of the ESSM Block 2», que viabiliza a sua produção e aquisição.

Considerando que a formação do MoU em apreço e contratos subsequentes se

encontra abrangida pela exclusão prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei

n.º 104/2011, de 6 de outubro, e bem assim pelo disposto no n.º 1 do artigo 5.º do Código

dos Contratos Públicos (CCP), dada a natureza dos agentes envolvidos e o contexto da sua

formação no quadro da North Atlantic Treaty Organization (NATO), determine o seguinte:

1 — Aprovo o «Memorandum of Understanding for the Cooperative Production of the

Evolved SeaSparrow Missile Block 2», conforme minuta que me foi presente em anexo à

Informação n.º 593/DIL e DAJC/DGRDN, de 21 de março de 2017, nos termos e ao abrigo

das disposições conjugadas constantes dos artigos 36.º, 38.º e 98.º do CCP, aplicáveis com

as necessárias adaptações por remissão do artigo 73.º do Decreto-Lei n.º 104/2011, de 6

de outubro, e de acordo com o n.º 6 do artigo 5.º do CCP;

2 — Autorizo, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei de Programação

Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 7/2015, 18 de maio, na alínea c) do n.º 3 do

artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, mantido em vigor pela alínea f) do

n.º 1 do artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, que aprovou o CCP, a

despesa com a comparticipação financeira de Portugal no programa e com a aquisição de

até 16 (dezasseis) mísseis ESSM Block 2, até ao montante máximo de 19.500.000,00€, com

IVA incluído se aplicável, a suportar pelas verbas inscritas na LPM, «Capacidade Oceânica de

Superfície», projeto «Modernização de meia vida das fragatas», com a seguinte distribuição

plurianual:

a) No ano de 2021 — 3.300.000,00 euros;

b) No ano de 2022 — 6.200.000,00 euros;

c) No ano de 2023 — 3.000.000,00 euros;

d) No ano de 2024 — 7.000.000,00 euros.

3 — Nos termos e ao abrigo do n.º 4 do artigo 7.º da LPM, autorizo a transição dos

saldos verificados no fim de cada ano económico, para reforço das dotações da mesma

capacidade e projeto até à sua completa execução.

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OA1 N.º 18/03-05-17

2627

4 — Delego no Chefe de Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional,

Almirante António Manuel Fernandes da Silva Ribeiro, com faculdade de subdelegação, nos

termos e ao abrigo dos artigos 109.º do CCP e 44.º e 46.º do CPA, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, as competências para:

a) Proceder à outorga, em representação do Estado Português do «Memorandum of

Understanding for the Cooperative Production of the Evolved SeaSparrow Missile Block 2»,

conforme previsto no artigo 106.º, n.º 1, do CCP, depois da concessão do visto prévio pelo

Tribunal de Contas;

b) Autorizar e emitir os pagamentos que forem liquidados e devidos nos termos do

definido no referido Memorandum, até aos montantes máximos anuais aprovados, nos

termos e ao abrigo dos artigos 3.º e 29.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, na sua

redação atual, conjugado com a alínea c) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/99,

de 8 de junho.

5 — O Ramo deverá enviar cópia do Memorandum assinado a Sua Exa. o Ministro da

Defesa Nacional, com conhecimento à Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional, e

proceder à inserção dos respetivos elementos informativos na plataforma EPM — Enterprise

Project Management.

6 — O presente despacho produz efeitos no dia da sua assinatura.

30 de março de 2017. — O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto de Azeredo

Ferreira Lopes.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 82, de 27 de abril de 2017, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

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2728

Portarias, Diretivas e Despachos do Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 6 (D) - VI

------- Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 30/17, de 2

de maio:

NORMAS PARA O CONCURSO DE ADMISSÃO DE ALUNOS À ESCOLA NAVAL.

Considerando a necessidade de atualizar o conjunto de “Normas para o concurso de

admissão de alunos à Escola Naval”, ao abrigo do disposto no número 1 do artigo 140.º do

Regulamento da Escola Naval, aprovado pela Portaria n.º 21/2014, de 31 de janeiro,

determino o seguinte:

1. São aprovadas as “Normas para o Concurso de Admissão de Alunos à Escola Naval”

que constam do anexo ao presente despacho e que dele fazem parte integrante;

2. É revogado o Despacho do Almirante Chefe de Estado-Maior da Armada n.º 55/16,

de 30 de maio1.

__________________ 1 O Despacho do Almirante Chefe de Estado-Maior da Armada n.º 55/16, de 18 de maio, foi publicado na OA1 n.º

22/18-05-2016.

ANEXO (a que se refere o artigo 1.º)

NORMAS PARA O CONCURSO DE ADMISSÃO DE ALUNOS À ESCOLA NAVAL

1. Condições de admissão ao concurso:

a) Para todos os candidatos (civis e militares):

(1) Ser cidadão português;

(2) Satisfazer, cumulativamente, as seguintes condições de acesso ao ensino

superior:

(a) Ser titular do 12.º ano de escolaridade do ensino secundário ou de habilitação

legalmente equivalente, com média mínima de 100.

(b) Ter realizado no ano do concurso, ou nos 2 anos anteriores, as seguintes

provas de ingresso do elenco estabelecido pelo Ministério da Educação, com

classificação mínima fixada por despacho do comandante da Escola Naval:

(i) Matemática A - para os cursos de Marinha, Administração Naval e

Fuzileiros;

(ii) Matemática A; Física e Química - para os cursos de Engenheiros Navais

dos Ramos de Mecânica e de Armas e Eletrónica;

(iii) Matemática A; Biologia e Geologia; Física e Química - para o curso de

Médicos Navais.

(3) Ter bom comportamento moral e cívico.

(4) Não ter sido abatido ao efetivo do Corpo de Alunos de qualquer dos

Estabelecimentos de Ensino Superior Público Universitário Militar por motivos

disciplinares ou por incapacidade para o serviço militar.

(5) Não ter sido excluído dos cursos conferentes de grau académico da Escola Naval.

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OA1 N.º 18/03-05-17

2829

(6) Não possuir formas de arte corporal que contrariem o disposto no normativo

interno da Marinha, em vigor.

b) Só para os candidatos civis:

(1) Estar autorizado a ingressar nos quadros permanentes da Marinha por quem

exerça o poder paternal, no caso de ter menos de 18 anos de idade.

(2) Ter idade inferior a 22 anos, até ao final do ano civil de admissão.

(3) Estar em situação militar regular, tendo cumprido as obrigações fixadas na Lei do

Serviço Militar.

c) Só para os candidatos militares, de qualquer ramo das Forças Armadas, na

efetividade de serviço:

(1) Estar autorizado pelo superior hierárquico competente do respetivo ramo.

(2) Estar na efetividade de serviço na data de início do curso.

(3) Ter prestado, no mínimo, um ano de serviço militar efetivo na data de início do

curso.

(4) Ter bom comportamento militar.

(5) Não ter avaliações desfavoráveis relativamente à sua prestação de serviço militar.

(6) Ter, no ano civil da admissão, idade não superior a 22 anos ou, tratando-se de

militares dos quadros permanentes, idade não superior a 24 anos.

(7) Não se encontrar a frequentar qualquer outro curso de formação para ingresso

nos quadros permanentes.

2. Processamento do concurso e seriação dos candidatos:

a) 1.ª fase:

(1) Entrega de documentos.

(2) Verificação das condições de admissão.

(3) Admissão ao concurso pelo comandante da Escola Naval.

(4) Ordenamento inicial.

b) 2.ª fase:

Verificação dos pré-requisitos (capacidades / habilidades mínimas necessárias e

suficientes) de natureza física, psíquica e psicotécnica, e exclusão de eventuais causas

de inaptidão para o serviço militar de acordo com o normativo em vigor.

c) 3.ª fase:

Verificação dos pré-requisitos de natureza vocacional.

3. Pré-requisitos de natureza física (destreza):

a) Aptidão Física (Destreza) Geral:

(1) Para candidatos do género feminino (todas as classes, exceto Fuzileiros):

(a) Efetuar um dos seguintes exercícios:

(i) Efetuar 1 elevação na trave, com os antebraços em pronação (palma da

mão direcionada para a frente):

• Posição inicial: suspensa na trave, com as mãos em pronação e

extensão completa dos membros superiores;

• Execução: Flexão dos membros superiores, ultrapassando

completamente a trave com o queixo e posterior extensão dos mesmos.

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OA1 N.º 18/03-05-17

2930

Durante a elevação, o tronco e as pernas devem ser mantidas em

extensão, não sendo permitidos balanços ou movimentos das pernas.

(ii) Suster-se durante 20 segundos na trave, com os antebraços em pronação

(palma da mão direcionada para a frente):

• Posição inicial: Membros superiores fletidos, ultrapassando

completamente a trave com o queixo;

• Execução: Com a ajuda de um banco, irá colocar-se na posição inicial,

sendo este retirado após a candidata estar na posição. Suster-se

durante 20 segundos na posição inicial. O queixo deverá ultrapassar

completamente a trave durante os 20 segundos.

(b) Saltar, a pés juntos, 1,60 m:

(i) Na posição de pé, parada com os pés unidos, braços naturalmente caídos

ao longo do corpo, saltar a máxima distância em extensão;

(ii) A distância do salto é medida entre a linha de partida e a parte do corpo

que toca no solo mais perto desta.

(c) Realizar um sprint de 60 metros no tempo máximo de 9,7 segundos, em

terreno plano.

(d) Correr 2400m, no tempo máximo de 13 minutos e 30 segundos, em terreno

plano.

(2) Para candidatos do género masculino (todas as classes, exceto Fuzileiros):

(a) Efetuar 3 elevações na trave, com os antebraços em pronação (palma da mão

direcionada para a frente):

(i) Posição inicial: suspenso na trave, com as mãos em pronação e extensão

completa dos membros superiores.

(ii) Execução: Flexão dos membros superiores, ultrapassando completamente

a trave com o queixo e posterior extensão dos mesmos. Durante a

elevação, o tronco e as pernas devem ser mantidas em extensão, não

sendo permitidos balanços ou movimentos das pernas. A prova deve ser

feita sem interrupções.

(iii) O incumprimento do exposto implica a não contabilização da elevação.

(b) Saltar, a pés juntos, 1,80 m:

(i) Na posição de pé, parado, com os pés unidos, braços naturalmente caídos

ao longo do corpo, saltar a máxima distância em extensão.

(ii) A distância do salto é medida entre a linha de partida e a parte do corpo

que toca no solo mais perto desta.

(c) Realizar um sprint de 60 metros no tempo máximo de 8,8 segundos, em

terreno plano.

(d) Correr 2400m, no tempo máximo de 12 minutos, em terreno plano.

(3) Para candidatos de ambos os géneros (classe de Fuzileiros):

(a) Efetuar 6 elevações na trave, com os antebraços em pronação (palma da mão

direcionada para a frente):

(i) Posição inicial: suspenso na trave, com as mãos em pronação e extensão

completa dos membros superiores.

(ii) Execução: Flexão dos membros superiores, ultrapassando completamente

a trave com o queixo e posterior extensão dos mesmos. Durante a

elevação, o tronco e as pernas devem ser mantidas em extensão, não

sendo permitidos balanços ou movimentos das pernas. A prova deve ser

feita sem interrupções.

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OA1 N.º 18/03-05-17

3031

(b) Saltar, a pés juntos, 2,20 m:

(i) Na posição de pé, parado, com os pés unidos, braços naturalmente caídos

ao longo do corpo, saltar a máxima distância em extensão.

(ii) A distância do salto é medida entre a linha de partida e a parte do corpo

que toca no solo mais perto desta.

(c) Realizar um sprint de 60 metros no tempo máximo de 8,8 segundos, em

terreno plano.

(d) Correr 2400m, no tempo máximo de 11 minutos e 30 segundos em terreno

plano.

b) Aptidão Física (Destreza) específica:

(1) Para candidatos de ambos os géneros (todas as classes):

(a) A partir de uma posição elevada, agarrado a um cabo, decidir no tempo

máximo de 10 segundos realizar o trajeto suspenso até uma rede de

abordagem, percorrendo uma distância entre 8 a 9m.

(b) Após o contato com a rede de abordagem, segurar-se a esta, largar o cabo

suspenso e descer pela sua malhagem até ao solo.

(c) Percorrer um túnel subterrâneo, com cerca de 15m de comprimento, 60cm de

largura e 80cm de altura.

c) Adaptação ao meio aquático

(1) Para candidatos de ambos os géneros (todas as classes, exceto Fuzileiros):

(a) Após salto do bordo da piscina, nadar 50m, sem paragens e com controlo

respiratório, fazendo uso da técnica de crol ou bruços, controlando os reflexos

de defesa e a direccionalidade.

(b) Esta prova é realizada sem óculos de natação.

(2) Para candidatos de ambos os géneros (classe de Fuzileiros):

(a) Após salto do bordo da piscina, nadar 50m, sem paragens e com controlo

respiratório, fazendo uso da técnica de crol ou bruços, controlando os reflexos

de defesa e a direccionalidade.

(b) Partindo da posição de flutuação, apanhar um objeto no fundo da piscina a

cerca de 2m de profundidade.

(c) Estas provas são realizadas sem óculos de natação.

4. Pré-requisitos de natureza psicotécnica:

a) Aptidão psicotécnica:

(1) A aptidão psicotécnica é avaliada através da aplicação de testes psicotécnicos que

visam contribuir para o conhecimento das aptidões, características, competências

e da motivação vocacional dos candidatos.

(2) Os testes psicotécnicos a efetuar são:

(a) Testes cognitivos.

(b) Testes de personalidade.

(c) Entrevistas individuais.

(3) Os resultados dos exames psicotécnicos são expressos em APTO ou NÃO APTO.

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OA1 N.º 18/03-05-17

3132

5. Pré-requisitos de natureza física (antropométrica e sensorial):

a) A aptidão de natureza física visa garantir o cumprimento dos parâmetros

estabelecidos nas tabelas gerais de inaptidão e de incapacidade para o serviço na

Marinha relativo às condições antropométricas e sensoriais gerais exigidas na

admissão de pessoal na Marinha, através da realização de exames médicos e do uso

de equipamentos biométricos.

b) O resultado é expresso no sentido da Junta de Recrutamento e Classificação (JRC) vir

a classificar o candidato como APTO ou INAPTO, consoante a classe ou classes a que o

candidato concorre.

6. Exclusão de causas de inaptidão para o serviço militar (inspeção médica e junta de recrutamento e classificação)

a) A exclusão das causas previstas nas tabelas gerais de inaptidão e de incapacidade

para o serviço na Marinha é efetuada através do uso de questionários de saúde e de

exame somático, tendo também em conta o resultado de exames complementares de

diagnóstico previstos para o mesmo concurso.

b) O resultado da inspeção médica é expresso no sentido de a JRC vir a classificar o

candidato como APTO ou INAPTO, consoante a classe ou as classes a que o mesmo

concorre.

7. Pré-requisitos de natureza vocacional:

a) Aptidão militar naval:

(1) A avaliação da aptidão militar-naval engloba a participação em diversas atividades

de natureza militar-naval.

(2) Estas atividades visam verificar a capacidade de integração do candidato na

Marinha e o despiste dos casos de inadaptação à vida militar e naval.

b) Aptidão para a vida no mar:

(1) Esta aptidão é avaliada através de uma viagem com a duração de cerca de oito

dias, realizada em navios da Marinha, e destina-se ao despiste de fatores de

inibição para a vida no mar.

(2) Em função do número de vagas para cada um dos cursos, será fixado pelo

comandante da Escola Naval, o número de candidatos que embarca, baseado na

classificação inicial de candidatura e considerando os resultados das provas de

aptidão vocacional já efetuadas.

c) A classificação final da avaliação vocacional é a média aritmética das classificações da

aptidão psicotécnica e da aptidão militar naval, sendo expressa:

(1) Por NÃO APTO, para candidatos com a classificação NÃO APTO em qualquer um

dos pré-requisitos de natureza vocacional.

(2) Em valor numérico, na escala de 100 a 200, para candidatos considerados APTOS

em todos os pré-requisitos de natureza vocacional.

8. Seriação e exclusão dos candidatos:

a) O ordenamento inicial dos candidatos ao concurso é efetuado na 1.ª fase, através da

classificação inicial de candidatura, obtida do seguinte modo:

(1) Classificação final do ensino secundário - 50%

(2) Média das classificações das provas de ingresso - 50%

b) Para a 2.ª fase do concurso transitam os candidatos ordenados nos termos das alíneas

anteriores até ao dobro do número de vagas para os respetivos cursos, salvo se o

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OA1 N.º 18/03-05-17

3233

comandante da Escola Naval, considerando uma melhor garantia do preenchimento

das vagas, estabelecer número superior.

c) A convocação de candidatos a provas termina assim que o comandante da Escola

Naval considerar estar assegurada a existência de um número suficiente de candidatos

classificados como APTOS, para o preenchimento das vagas a concurso.

d) São excluídos do concurso os candidatos:

(1) Que não obtenham as classificações mínimas que forem estabelecidas para as

provas de ingresso pelo comandante da Escola Naval.

(2) Que obtenham a classificação NÃO APTO em qualquer um dos pré-requisitos de

natureza física (destreza), psicotécnica ou vocacional.

(3) Que obtenham a classificação de INAPTO em qualquer dos pré-requisitos de

natureza física (antropométrico e/ou sensorial).

(4) Que sejam classificados como INAPTO pela JRC, tendo em atenção as causas de

inaptidão previstas nas tabelas gerais anteriormente mencionadas.

(5) Cujo comportamento prejudique o normal funcionamento do concurso.

e) A exclusão do concurso, nos termos da alínea anterior, é efetuada pelo comandante

da Escola Naval, mediante proposta fundamentada do presidente do júri do concurso,

em qualquer momento e com efeitos imediatos.

f) A seriação final dos candidatos é efetuada com base na seguinte fórmula:

CF = ( 5 CFES + 4 MCPI + 1 CFAV ) / 10

CF - Classificação Final

CFES - Classificação Final do Ensino Secundário

MCPI - Média das Classificações das Provas de Ingresso

CFAV - Classificação Final da Avaliação Vocacional

g) Os candidatos ordenados nos termos da alínea anterior são admitidos como alunos da

Escola Naval, até ao preenchimento das vagas previstas para o curso a que se

candidataram.

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OA1 N.º 18/03-05-17

3334

PAA 41 (A) SUP BNL - X

------- Despacho n.º 3606/2017:

PROCEDE À SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA

ARMADA NO COMANDANTE DA BASE NAVAL DE LISBOA.

Considerando que o fornecimento de eletricidade em regime de mercado livre para

Portugal Continental, foi centralizado pela Entidade de Serviços Partilhados da

Administração Pública (ESPAP) através do Acordo Quadro de Energia (AQ-ELE/2015).

Considerando que no âmbito do acordo quadro mencionado no ponto anterior, foi

lançado pela Unidade Ministerial de Compras o procedimento 07/AC — UMC/2016, que

culminou com a seleção do fornecedor «IBERDROLA Clientes Portugal, Unipessoal, L.da »

como fornecedor de energia elétrica das entidades do Ministério vinculadas.

Considerando, por fim, que a Base Naval de Lisboa foi titular de um contrato de

fornecimento de energia elétrica com a empresa «GALP POWER, S. A.», e se encontra ora

vinculada à celebração de um novo contrato com o fornecedor «IBERDROLA Clientes

Portugal, Unipessoal, L.da », nos termos contratados pela UMC.

Assim, nos termos do disposto no Despacho n.º 2685/2017, de 19 de fevereiro de

2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 65, de 31 de março de 2017,

subdelego no comandante da Base Naval de Lisboa, Capitão de mar-e-guerra Luís Pedro

Pinto Proença Mendes, a competência para:

a) Outorgar em representação do Estado Português um contrato de fornecimento de

eletricidade de média tensão com a «IBERDROLA Clientes Portugal, Unipessoal, L.da » nos

termos do definido no procedimento 07/AC — UMC/2016, pelo preço máximo de 1.500.000

€ (um milhão e quinhentos mil euros), com IVA incluído;

b) Após a assinatura e entrada em vigor do contrato referido na alínea anterior,

proceder à autorização e efetivação dos devidos pagamentos, após liquidação equitação das

obrigações que lhes forem subjacentes.

31-03-2017. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, António Silva Ribeiro,

Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 83, de 28 de abril de 2017, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

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OA1 N.º 18/03-05-17

3435

PAA 38 (A) - X

------- Despacho n.º 3607/2017:

PROCEDE À SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA

ARMADA NO SUPERINTENDENTE DO MATERIAL.

Considerando a necessidade de aumentar a capacidade de cumprimento das missões

da Marinha e da Autoridade Marítima Nacional na salvaguarda da vida humana no mar, em

especial nas águas de jurisdição nacional.

Considerando que a relação institucional existente entre a Marinha e a Arsenal do

Alfeite, S. A., empresa pública constituída pelo Decreto-Lei n.º 33/2009, de 5 de fevereiro,

consubstanciada pelo contrato de concessão de serviço público de que esta última é titular,

determina que tal construção deverá ser efetuada nos estaleiros navais desta entidade.

1 — Assim, nos termos do disposto no Despacho n.º 2686/2017, de 21 de fevereiro de

2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 65, de 31 de março de 2017,

subdelego no Superintendente do Material, Vice-almirante António Maria Mendes Calado, a

competência para:

a) Aprovar a minuta do Acordo que titulará a construção de duas embarcações

salva-vidas à Arsenal do Alfeite, S. A., empresa pública constituída pelo Decreto-Lei n.º

33/2009, de 5 de fevereiro, conforme resulta da articulação do n.º 1 da cláusula 1.ª do

Contrato de Concessão de que é titular a Arsenal do Alfeite, S. A., e a alínea a) do artigo

415.º do CCP, pelo preço máximo de 3.000.000,00€, IVA incluído, devendo o Acordo em

causa entrar em vigor após obtenção de «Visto» ou «Declaração de Conformidade» nos

termos e para os efeitos do previsto no artigo 287.º do CCP, conjugado com o artigo 130.º

da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, com o disposto nos artigos 45.º e 48.º da Lei de

Organização e Processo do Tribunal de Contas, aprovada pela Lei n.º 98/97, de 26 de

agosto;

b) Outorgar em nome do Estado Português o Acordo que titulará a construção de duas

embarcações salva-vidas acima referido, conforme resulta da articulação do n.º 1 da

cláusula 1.ª do Contrato de Concessão de que é titular a Arsenal do Alfeite, S. A., e a alínea

a) do artigo 415.º do CCP, pelo preço máximo de 3.000.000,00€, IVA incluído;

c) Após a assinatura e entrada em vigor do contrato referido na alínea anterior, dirigir

o modo de execução das prestações, fiscalizar o modo de execução do contrato e proceder

à autorização e efetivação dos devidos pagamentos, nos termos definidos no Acordo.

2 — O presente despacho produz efeitos a partir de 21 de fevereiro de 2017, ficando

por este meio ratificados todos os atos entretanto praticados pelo Superintendente do

Material que se incluam no âmbito desta subdelegação de competências.

31-03-2017. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, António Silva Ribeiro,

Almirante. (Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 83, de 28 de abril de 2017, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

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OA1 N.º 18/03-05-17

3536

PAA 38 (A) - X

------- Despacho n.º 3608/2017:

PROCEDE À SUBDELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA

ARMADA NO SUPERINTENDENTE DO MATERIAL.

Considerando a necessidade de aumentar a capacidade de cumprimento das missões

da Marinha e da Autoridade Marítima Nacional na salvaguarda da vida humana no mar, em

especial nas águas de jurisdição nacional.

Considerando que a relação institucional existente entre a Marinha e a Arsenal do

Alfeite, S. A., empresa pública constituída pelo Decreto-Lei n.º 33/2009, de 5 de fevereiro,

consubstanciada pelo contrato de concessão de serviço público de que esta última é titular,

determina que tal construção deverá ser efetuada nos estaleiros navais desta entidade.

1 — Assim, nos termos do disposto no Despacho n.º 2686/2017, de 21 de fevereiro de

2017, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 65, de 31 de março de 2017,

subdelego no Superintendente do Material, Vice-almirante António Carlos Vieira Rocha

Carrilho, a competência para, após entrada em vigor do Acordo que titulará a construção de

duas embarcações salva-vidas, assinado com a Arsenal do Alfeite, S. A., dirigir o modo de

execução das prestações, fiscalizar o modo de execução do contrato e proceder à

autorização e efetivação dos devidos pagamentos, nos termos definidos no Acordo.

2 — O presente despacho produz efeitos a partir da presente data, ficando por este

meio ratificados todos os atos entretanto praticados pelo Superintendente do Material que

se incluam no âmbito desta subdelegação e delegação de competências.

31 de março de 2017. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, António Silva

Ribeiro, Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 83, de 28 de abril de 2017, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).