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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO COMENTÁRIOS GERAIS 1. Universo das empresas estatais federais O Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 foi aprovado pela Lei nº 11.306, de 16.05.2006 (Lei Orçamentária Anual - LOA), publicada no Diário Oficial da União de 17.05.2006. As diretrizes para a elaboração e organização do Orçamento Geral da União – OGU para o exercício de 2006, bem como para o acompanhamento da sua execução, foram aprovadas pela Lei nº 11.178, de 20.09.2005 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO), publicada no Diário Oficial da União de 21.09.2005 (Edição Extra). Inicialmente, constavam do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 as programações de 68 empresas estatais federais. Ao longo do processo de sua execução, foram inseridas, por meio de normativos legais, as programações de mais 6 empresas do setor produtivo, sendo 5 do Grupo PETROBRAS e 1 do Grupo Demais Empresas. Assim, para fins de acompanhamento e consolidação, o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 englobou as programações de 74 empresas estatais federais, sendo 64 do setor produtivo e 10 do setor financeiro. Cabe acrescentar que o Banco do Estado de Santa Catarina S.A. - BEC e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS não realizaram investimentos, e que, no final do ano, ocorreu o cancelamento da dotação da Braspetro Oil Company – BOC. Não foram incluídas neste Volume IV as 17 empresas estatais federais dependentes de recursos do Tesouro Nacional, cujas programações constam integralmente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. As empresas estatais federais, com programação de investimentos para 2006 aprovada, operam em diversos ramos de atividades, sendo: dez, no setor financeiro e de seguros; três, no setor de armazenamento e abastecimento de produtos agrícolas; dezesseis, no setor de energia elétrica, em atividades de pesquisa, geração, transmissão, distribuição urbana e rural e comercialização; vinte e cinco, no setor de petróleo, derivados e gás natural, desde a pesquisa, extração, refino, transporte e distribuição de derivados para o consumidor final; oito, no setor de administração portuária; uma, no setor de serviços postais; uma, voltada para o desenvolvimento e administração da infra-estrutura de aeroportos, bem como para a proteção ao vôo e segurança do tráfego aéreo; três, no setor industrial de transformação, nos segmentos de equipamentos e insumos militares, de produção de moeda, cédulas, selos e similares, bem como no segmento de processamento de hemoderivados; e sete, no setor de serviços, como processamento de dados, agenciamento de turismo e gestão de ativos. Fatos relevantes sobre empresas que tiveram suas programações aprovadas para 2006: o Banco do Estado do Ceará S.A. – BEC e sua subsidiária BEC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – BEC-DTVM foram adquiridos pelo Banco Bradesco S.A., em leilão público realizado em 21 de dezembro de 2005; a Braspetro Oil Company - BOC teve sua dotação global integralmente cancelada pela Medida Provisória n° 338, de 28.12.2006; e 5

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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

COMENTÁRIOS GERAIS

1. Universo das empresas estatais federais

O Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 foi aprovado pela Lei nº 11.306, de 16.05.2006 (Lei Orçamentária Anual - LOA), publicada no Diário Oficial da União de 17.05.2006. As diretrizes para a elaboração e organização do Orçamento Geral da União – OGU para o exercício de 2006, bem como para o acompanhamento da sua execução, foram aprovadas pela Lei nº 11.178, de 20.09.2005 (Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO), publicada no Diário Oficial da União de 21.09.2005 (Edição Extra).

Inicialmente, constavam do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 as programações de 68 empresas estatais federais. Ao longo do processo de sua execução, foram inseridas, por meio de normativos legais, as programações de mais 6 empresas do setor produtivo, sendo 5 do Grupo PETROBRAS e 1 do Grupo Demais Empresas. Assim, para fins de acompanhamento e consolidação, o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 englobou as programações de 74 empresas estatais federais, sendo 64 do setor produtivo e 10 do setor financeiro. Cabe acrescentar que o Banco do Estado de Santa Catarina S.A. - BEC e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia - HEMOBRÁS não realizaram investimentos, e que, no final do ano, ocorreu o cancelamento da dotação da Braspetro Oil Company – BOC.

Não foram incluídas neste Volume IV as 17 empresas estatais federais dependentes de recursos do Tesouro Nacional, cujas programações constam integralmente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

As empresas estatais federais, com programação de investimentos para 2006 aprovada, operam em diversos ramos de atividades, sendo:

• dez, no setor financeiro e de seguros;

• três, no setor de armazenamento e abastecimento de produtos agrícolas;

• dezesseis, no setor de energia elétrica, em atividades de pesquisa, geração, transmissão, distribuição urbana e rural e comercialização;

• vinte e cinco, no setor de petróleo, derivados e gás natural, desde a pesquisa, extração, refino, transporte e distribuição de derivados para o consumidor final;

• oito, no setor de administração portuária;

• uma, no setor de serviços postais;

• uma, voltada para o desenvolvimento e administração da infra-estrutura de aeroportos, bem como para a proteção ao vôo e segurança do tráfego aéreo;

• três, no setor industrial de transformação, nos segmentos de equipamentos e insumos militares, de produção de moeda, cédulas, selos e similares, bem como no segmento de processamento de hemoderivados; e

• sete, no setor de serviços, como processamento de dados, agenciamento de turismo e gestão de ativos.

Fatos relevantes sobre empresas que tiveram suas programações aprovadas para 2006:

• o Banco do Estado do Ceará S.A. – BEC e sua subsidiária BEC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – BEC-DTVM foram adquiridos pelo Banco Bradesco S.A., em leilão público realizado em 21 de dezembro de 2005;

• a Braspetro Oil Company - BOC teve sua dotação global integralmente cancelada pela Medida Provisória n° 338, de 28.12.2006; e

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• a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – HEMOBRÁS, a Braspetro Oil Services Company – BRASOIL, a Fronape International Company – FIC, a Fafen Energia S.A., a Termoceará Ltda., e a Termomacaé Ltda. tiveram suas programações de investimentos inseridas no Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2006 durante o processo de execução, por meio de créditos orçamentários.

O Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais – DEST, órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, elabora, a partir das programações de investimentos das empresas estatais federais, a proposta de Orçamento de Investimento submetida pelo Poder Executivo, até 31 de agosto de cada ano, à aprovação do Congresso Nacional. Realiza, também, o acompanhamento da execução dos investimentos aprovados, bem como conduz o processo de revisão da dotação orçamentária em andamento, analisando e adequando as propostas, mediante a formalização dos pedidos de abertura de créditos adicionais, por meio de projeto de decreto do Poder Executivo ou de projeto de lei, para a aprovação.

O DEST, por intermédio do Sistema de Informações das Empresas Estatais – SIEST, realiza o acompanhamento financeiro do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais, a partir de dados gerados diretamente por essas empresas, compatíveis com as imobilizações registradas nas respectivas demonstrações contábeis.

Em consonância com o disposto no art. 165, § 3º, da Constituição Federal, ao longo do exercício são divulgadas, bimestralmente, por intermédio do Diário Oficial da União, portarias contendo a posição aprovada e realizada dos principais agregados do Orçamento de Investimento. Tal processo se consolida, após o encerramento do exercício, com a elaboração e divulgação do Volume IV do Balanço Geral da União, o qual integra a prestação de contas anual do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, encaminhada ao Poder Legislativo, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, tudo em conformidade com o que preceitua o art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

Por pertinente, registre-se que as empresas estatais integrantes do Orçamento de Investimento não estão submetidas às disposições da Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), uma vez que estão excluídas do rol de empresas que se enquadram no art. 1°, § 3°, por não receberem recursos do Tesouro Nacional para pagamento de despesas com pessoal ou com custeio em geral.

O Orçamento de Investimento das Empresas Estatais contemplou os dispêndios de capital destinados exclusivamente à aquisição ou manutenção de bens do Ativo Imobilizado, conforme estabelecido na LDO para o exercício de 2006 (Lei nº 11.178, de 2005), e não contempla os dispêndios relativos à aquisição de bens para arrendamento mercantil.

Os investimentos realizados pelas empresas e informados neste Balanço devem espelhar a escrituração dos bens no Ativo Imobilizado, segundo o regime de competência, em conformidade com o que preceituam os artigos 177 e 187 da Lei n° 6.404, de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas).

2. Execução da Despesa

Para 2006, a programação inicial dos dispêndios destinados à aquisição e manutenção de bens do Ativo Imobilizado, aprovada na Lei Orçamentária Anual - LOA, previu gastos consolidados no montante de R$ 42.145.409.261,00 (quarenta e dois bilhões, cento e quarenta e cinco milhões, quatrocentos e nove mil e duzentos e sessenta e um reais), distribuídos por 318 projetos e 254 atividades, a cargo de 68 unidades orçamentárias. Os valores atribuídos a cada um dos subtítulos (projeto/atividade/localizador de gasto) constantes da LOA consolidam a denominada Dotação Inicial.

No ano de 2006, as empresas executaram investimentos no valor de R$ 32.821.142.497,00 (trinta e dois bilhões, oitocentos e vinte e um milhões, cento e quarenta e dois mil e quatrocentos e noventa e sete reais), equivalentes a 80,3% da Dotação Final autorizada, representando um crescimento de 14,4% em relação ao

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investimento total realizado por elas em 2005, em valores atualizados, mês a mês, para dezembro de 2006, pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna - IGP-DI.

O Gráfico 01 demonstra a evolução dos investimentos realizados em 2006, em valores mensais, fluxo e acumulado até o mês de referência, comparativamente aos correspondentes valores da execução orçamentária de 2005.

GRÁFICO 01EVOLUÇÃO MENSAL DO GASTO - 2005 x 2006

A Tabela 01 demonstra, em valores consolidados por setor, a evolução da dotação, comparativamente com a posição executada no exercício e, ainda, coeficientes que permitem observar, em termos percentuais, a participação tanto do Setor Produtivo como do Setor Financeiro no somatório dos gastos das estatais com a constituição e manutenção de seu ativo imobilizado, bem como o respectivo desempenho na execução de suas programações.

TABELA 01DEMONSTRATIVO DA DESPESA POR SETOR - 2006

Valores em R$ mil Dotação Crédito Dotação Realizado Compos. Desemp.

Setor Inicial Líquido Final Anual % % ( a ) ( b ) ( c = a + b ) ( d ) ( d / Td ) ( d / c )

Setor Produtivo Estatal 39.330.617 (769.357) 38.561.260 31.787.509 96,9 82,4

Setor Financeiro 2.814.792 (498.356) 2.316.435 1.033.633 3,1 44,6

Total 42.145.409 (1.267.713) 40.877.696 32.821.142 100,0 80,3 Fonte: MP/DEST

Fatores diversos, verificados no decorrer do processo de execução do Orçamento de Investimento de 2006, como mudanças das condicionantes macroeconômicas, novas perspectivas de mercado, reestruturações institucionais e corporativas de empresas e grupos etc., ensejaram alterações nas programações aprovadas na LOA e a inclusão de programações de novas unidades orçamentárias que dela não constaram. Nesse sentido, foram aprovados créditos adicionais ao orçamento, promovendo suplementações ou cancelamentos em dotações de subtítulos pré-existentes e inserções de novos projetos/atividades. A consolidação dos valores da Dotação Inicial com o movimento decorrente desses créditos resultou na chamada Dotação Final, que define o limite anual de gasto autorizado para cada subtítulo.

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Comparativo dos valores mensais: fluxo e acumulado até o mês. (Valores atualizados para dez.2006, pela variação do IGP-DI)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Em R

$ bi

lhõe

s, de

dez

.200

6

2005 2006

Acumulado mês a mês

Fluxo mensal

Em 2006, a soma de cancelamentos superou as suplementações em R$ 1.267.713.438,00, gerando no encerramento do exercício uma Dotação Final no valor de R$ 40.877.695.823,00, o que significou um decréscimo de 3,0% em relação à Dotação Inicial. No período, foram aprovadas dotações para 107 novos subtítulos, sendo 98 projetos e 9 atividades, e foi efetuado o cancelamento integral das dotações de 16 projetos/atividades.

Ao todo, foram sancionados créditos adicionais de R$ 8.589.131.935,00, equivalentes a 21,0% da dotação global constante da LOA, visando adequar/ajustar cronogramas e prioridades bem como incluir projetos ou programações de novas empresas. Além de indicar os recursos para suportar o aumento líquido de dotação, as empresas promoveram cancelamentos em dotações já aprovadas de modo a viabilizar a execução de novos compromissos decorrentes dos créditos que lhes foram conferidos.

A Tabela 02 apresenta as modificações ocorridas na dotação fixada pela LOA, listando os respectivos instrumentos legais que as aprovaram.

TABELA 02DEMONSTRATIVO DAS MODIFICAÇÕES NA DOTAÇÃO DA DESPESA - 2006

Valores em R$ 1,00

EspecificaçãoCréditos Movimento

Suplementação Cancelamento Líquido

Dotação Inicial (Lei nº 11.306, de 16.05.2006 – LOA) 42.145.409.261MP nº 287, de 28.03.2006 (1) 162.153.144 0 162.153.144MP nº 299, de 27.06.2006 (2) 12.519.000 0 12.519.000MP nº 310, de 13.07.2006 (3) 14.875.000 0 14.875.000Decreto s/nº, de 11.09.2006 4.500.000 0 4.500.000MP nº 324, de 04.10.2006 (4) 4.825.400 4.825.400 0MP nº 330, de 09.11.2006 106.726.769 79.183.769 27.543.000Decreto s/nº, de 07.12.2006 19.693.850 19.693.850 0Decreto s/nº, de 12.12.2006 150.832.890 150.832.890 0Lei nº 11.405, de 15.12.2006 243.231.016 34.911.243 208.319.773Lei nº 11.412, de 15.12.2006 408.871.889 758.445.333 (349.573.444)MP nº 336, de 26.12.2006 3.317.000 0 3.317.000MP nº 338 de 28.12.2006 7.457.585.977 8.808.952.888 (1.351.366.911)Resumo dos Créditos 8.589.131.935 9.856.845.373 (1.267.713.438)

Dotação Final 40.877.695.823Fonte: MP/DEST(1) Convertida na Lei nº 11.333, de 25.07.2006.(2) Convertida na Lei nº 11.353, de 19.10.2006.(3) Convertida na Lei nº 11.366, de 09.11.2006.(4) Convertida na Lei nº 11.388, de 14.12.2006.

A seguir, encontram-se arrolados os documentos legais referentes aos créditos adicionais aprovados em 2006, evidenciando, em cada um, as unidades orçamentárias e respectivas ações alteradas ou incluídas.

⇒ Medida Provisória nº 287, de 28.03.2006, convertida na Lei nº 11.333, de 25.07.2006, que abriu crédito extraordinário de R$ 162.153.144,00, em favor das Companhias Docas, para os investimentos a seguir especificados, em atendimento a pleito do Ministério dos Transportes. Daquele montante, R$ 2.845.610,00 são provenientes de geração própria e R$ 159.307.534,00 são provenientes de repasses da União, a título de participação no capital social das respectivas Companhias Docas, sendo R$ 72.583.878,00 inscritos em “Restos a Pagar” do exercício de 2005 e R$ 86.723.656,00 repassados em exercícios anteriores:

• Companhia Docas do Ceará – CDC: R$ 454.768,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras para aprofundamento do cais comercial e de derrocagem, no Porto de Fortaleza, no Estado do Ceará;

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• Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA: R$ 20.273.136,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras de melhoria e de ampliação da infra-estrutura dos Portos de Vitória e Capuaba, no Estado do Espírito Santo;

• Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA: R$ 26.457.613,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras de dragagem, construção, ampliação e modernização da infra-estrutura dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, no Estado da Bahia;

• Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP: R$ 18.744.196,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e da Avenida Perimetral Portuária e à execução de obras de dragagem de aprofundamento, de derrocagem e de construção, ampliação e modernização da infra-estrutura do Porto de Santos, no Estado de São Paulo;

• Companhia Docas do Pará – CDP: R$ 1.756.876,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras de recuperação e de melhorias da infra-estrutura dos Portos de Santarém, Belém e Vila do Conde, no Estado do Pará;

• Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ: R$ 75.888.689,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras de dragagem de aprofundamento e de manutenção, bem como de construção, ampliação, modernização e recuperação da infra-estrutura dos Portos de Sepetiba, do Rio de Janeiro e de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro; e

• Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN: R$ 18.577.866,00 destinados à implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) e à execução de obras de dragagem e de construção, ampliação e modernização da infra-estrutura dos Portos de Maceió, no Estado de Alagoas, e de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, e do Terminal Salineiro de Areia Branca, também no Estado do Rio Grande do Norte.

⇒ Medida Provisória nº 299, de 27.06.2006, convertida na Lei nº 11.353, de 19.10.2006, que aprovou crédito extraordinário no valor de R$ 12.519.000,00, proveniente de repasse da União, a título de participação no capital social da Companhia Docas do Ceará – CDC, destinados às obras civis de aprofundamento do cais comercial do Porto de Fortaleza, no Estado do Ceará.

⇒ Medida Provisória nº 310, de 13.07.2006, convertida na Lei nº 11.366, de 09.11.2006, que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 14.875.000,00 em favor da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – HEMOBRÁS, com a finalidade de dotar a empresa de uma estrutura adequada para o seu funcionamento, por meio da aquisição de móveis, máquinas, equipamentos e ativos de informática, em especial, a instalação de laboratório para fracionamento do plasma fresco congelado excedente do uso transfusional e adquirir tecnologia no âmbito da produção de hemoderivados, hemocomponentes e biotecnologia. Os recursos necessários à abertura do referido crédito são próprios da empresa e a sua destinação é a seguinte:

a) Investimentos das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, no valor de R$ 1.875.000,00, assim distribuídos:

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, em nível nacional: R$ 75.000,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, em nível nacional: R$ 1.300.000,00; e

• Instalação de Bens Imóveis, em nível nacional: R$ 500.000,00.

b) Segurança Transfusional e Qualidade do Sangue, no valor de R$ 13.000.000,00, assim distribuídos:

• Implantação do Laboratório para Produção de Hemoderivados, Hemocomponentes e Biotecnologia, em nível nacional: R$ 4.500.000,00; e

• Aquisição de Tecnologia no Âmbito da Produção de Hemoderivados, Hemocomponentes e Biotecnologia, em nível nacional: R$ 8.500.000,00.

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⇒ Decreto s/nº, de 11.09.2006, que aprovou crédito especial em favor da Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA, no valor de R$ 4.500.000,00, decorrente do crédito especial aprovado ao Orçamento Fiscal da União de 2005, pela Lei nº 11.217, de 21.12.2005, e reaberto por Decreto de 07.06.2006, para atender à ação “Adequação de Acesso Rodoviário ao Cais de Capuaba (ES)”, do Porto de Vitória, no Estado do Espírito Santo. Essa ação compreende a duplicação da ponte sobre o Rio Aribiri e a recuperação da pavimentação da estrada de acesso ao referido cais, com vistas a melhorar a trafegabilidade daquela via.

⇒ Medida Provisória nº 324, de 04.10.2006, convertida na Lei nº 11.388, de 14.12.2006, em favor da Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ e Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN, para atendimento de pleito do Ministério dos Transportes, por meio do remanejamento de R$ 4.825.400,00 decorrente do cancelamento de projetos da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, conforme especificado:

• Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ: R$ 3.525.400,00, de repasses da União, a título de participação no capital social da companhia, com vistas à ampliação da rede elétrica no Porto do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro;

• Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN: R$ 1.300.000,00, de repasses da União, a título de participação no capital social da companhia, destinados à dragagem da bacia de evolução do Porto de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte; e

• Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP: cancelamento, no valor de R$ 4.825.400,00, dos seguintes projetos: (1) Implantação da Avenida Perimetral Portuária no Porto de Santos, no Município de Guarujá, no valor de R$ 1.300.000,00, e (2) Dragagem de Aprofundamento no Canal de Acesso, na Bacia de Evolução e Junto ao Cais do Porto de Santos, no valor de R$ 3.525.400,00, ambos no Estado de São Paulo.

⇒ Medida Provisória nº 330 de 09.11.2006, que abriu crédito extraordinário em favor de empresas do Grupo ELETROBRÁS, no valor de R$ 106.726.769,00, para os fins e com as respectivas fontes de financiamento que especifica:

• Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS: R$ 3.800.000,00, com a seguinte destinação: (1) R$ 2.300.000,00, para o Programa Gestão da Política de Energia, para estudos com vistas à integração energética com os países da América Latina e de viabilidade para ampliação da geração e da transmissão de energia elétrica, em âmbito nacional, e (2) R$ 1.500.000,00, para o projeto Adequações na Interligação dos Sistemas Elétricos Brasileiro e Uruguaio através da Conversora de Freqüência de Rivera, no Estado do Rio Grande do Sul, com ressarcimento, pela ELETROSUL, dos dispêndios efetuados. Os recursos necessários à realização dos novos investimentos são provenientes de geração própria da empresa;

• ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.: R$ 21.743.000,00, destinados ao programa Energia na Região Sul, para Implantação da Usina Hidrelétrica Passo São João, com 77 MW (RS) e do Sistema de Transmissão Associado em 69 kV, com 30 km de extensão, no Estado do Rio Grande do Sul. Os recursos necessários à realização do empreendimento são provenientes de geração própria e de operações de crédito internas de longo prazo;

• FURNAS - Centrais Elétricas S.A.: R$ 79.183.769,00, destinados ao programa Energia nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, assim distribuídos: (1) R$ 18.116.408,00, para Implantação da Usina Hidrelétrica Paulistas, com 52,5 MW (MG/GO) e Sistema de Transmissão Associado em 138 kV, com 75 km de extensão, de âmbito nacional; (2) R$ 28.829.456,00, para Implantação do Sistema de Transmissão Tijuco Preto – Itapeti – Nordeste (em 345 kV, com 50 km de extensão), no Estado de São Paulo, e (3) R$ 32.237.905,00, para Implantação do Complexo de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – UHE Simplício, com 305,7 MW; PCH Anta, com 28 MW, e Sistema de Transmissão Associado em 138 kV, com 120 km de extensão (MG/RJ) “, na Região Sudeste. Os recursos necessários à realização dos investimentos são provenientes do cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa; e

• Manaus Energia S.A.: R$ 2.000.000,00, destinados ao projeto Implantação do Sistema de Transmissão, Subtransmissão e Transformação da Subestação, ligando Manaus a Iranduba,

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Manacapuru e Novo Airão (AM), no Estado do Amazonas. Os recursos necessários à realização dos investimentos são provenientes de geração própria e de outros recursos de longo prazo – controladora.

⇒ Decreto s/nº, de 07.12.2006, que aprovou crédito suplementar em favor de FURNAS – Centrais Elétricas S.A., no valor de R$ 19.693.850,00, para os fins que especifica, e cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa:

• Estudos de Viabilidade para Ampliação de Geração de Energia Elétrica – Nacional: R$ 1.367.408,00;

• Implantação de Ciclo Combinado da Usina Termelétrica Santa Cruz–Fase 1, com acréscimo de 350 MW, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 3.746.442,00; e

• Modernização da UHE Luiz Carlos Barreto de Carvalho, com 1.050 MW, no Estado de Minas Gerais: R$ 14.580.000,00.

⇒ Decreto s/nº, de 12.12.2006, que aprovou crédito suplementar em favor de Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, no valor de R$ 150.832.890,00, para os fins que especifica, e cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa:

• Modernização do Sistema de Produção de Uréia e Amônia da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados – FAFEN (BA), no Estado da Bahia: R$ 282.890,00;

• Manutenção da Infra-Estrutura de Exploração e Produção de Óleo e Gás Natural, em nível nacional: R$ 70.000.000,00;

• Manutenção da Infra-Estrutura Operacional do Parque de Refino, em nível nacional: R$ 28.000.000,00;

• Modernização e Adequação do Sistema de Produção da Refinaria de Paulínia – REPLAN (SP), no Município de Paulínia (SP): R$ 13.000.000,00;

• Manutenção dos Sistemas de Controle Ambiental, de Segurança Industrial e de Saúde Ocupacional nas Atividades de Transporte Dutoviário, em nível nacional: R$ 29.050.000,00;

• Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Atividades de Refino, em nível nacional: R$ 6.000.000,00;

• Implantação de Unidades para Geração de Energia Térmica Utilizando Energia Solar, em nível nacional: R$ 300.000,00; e

• Implantação do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus – Imobilizações Petrobras, no Estado do Amazonas: R$ 4.200.000,00.

⇒ Lei nº 11.405, de 15.12.2006, que aprovou crédito suplementar no valor de R$ 243.231.016,00, em favor da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO. Os recursos necessários à realização dos investimentos propostos decorreram de geração própria, de outros recursos de longo prazo e de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa, assim distribuídos:

a) Ações componentes do programa Desenvolvimento da Infra-Estrutura Aeroportuária: no valor de R$ 224.445.139,00:

• Manutenção da Infra-Estrutura Aeroportuária, nas Regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste: R$ 104.154.429,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto de Goiânia, no Estado de Goiás: R$ 9.418.870,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Macapá, no Estado do Amapá: R$ 1.050.018,00;

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• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Santos Dumont, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 62.962.803,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Florianópolis, no Estado de Santa Catarina: R$ 55.034,00; e

• Adequação da Infra-Estrutura Aeroportuária, de âmbito nacional: R$ 46.803.985,00.

b) Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, de âmbito nacional, dentro do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio no valor de R$ 18.785.877,00.

⇒Lei nº 11.412, de 15.12.2006, que abriu crédito suplementar no valor total de R$ 408.871.889,00 em favor de empresas do Grupo ELETROBRÁS, para os fins abaixo especificados, e, ao mesmo tempo, reduziu o Orçamento de Investimento de empresas do mesmo Grupo, no valor global de R$ 758.445.333,00:

a) Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL: R$ 760.422,00, destinados à atividade Pesquisa de Tecnologia Avançada no Campo dos Equipamentos e Sistemas Elétricos, de âmbito nacional e provenientes de geração própria do CEPEL;

b) Eletrobrás Termonuclear S.A. – ELETRONUCLEAR: R$ 21.414.581,00, com a seguinte destinação:

• Usina Termonuclear de Angra III, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 17.356.521,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 4.000.000,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 58.060,00.

c) Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – ELETROBRÁS: R$ 17.022.273,00, com a seguinte destinação:

• Estudos de Inventário e Projetos de Viabilidade de Implantação de Sistemas de Geração e de Transmissão na Região Amazônica, na Região Norte: R$ 9.505.808,00; e

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, de âmbito nacional: R$ 7.516.465,00.

d) Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. – ELETRONORTE: R$ 14.170.000,00, com a seguinte destinação:

• Manutenção de Sistema de Transmissão de Energia Elétrica, na Região Norte: R$ 4.000.000,00;

• Manutenção e Adequação de Bens Imóveis, na Região Norte: R$ 5.000.000,00;

• Implantação de Sistema de Transmissão no Estado de Roraima: R$ 1.000.000,00;

• Recapacitação das Unidades Geradoras 1 e 2 da Usina Hidroelétrica Coaracy Nunes (Acréscimos de 4 MW) no Estado do Amapá: R$ 2.170.000,00; e

• Implantação de Sistema de Transmissão no Estado do Amapá: R$ 2.000.000,00.

e) ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.: R$ 87.679.244,00, com a seguinte destinação:

• Estudos de Viabilidade para Ampliação da Geração de Energia Elétrica, de âmbito nacional: R$ 6.175.600,00; e

• Ampliação de Sistema de Transmissão na Região Sul (38 Km e Reforço em 9 Subestações), na Região Sul: R$ 81.503.644,00.

f) Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF: R$ 3.163.866,00, para a atividade “Estudos de Viabilidade para Ampliação da Geração de Energia Elétrica”, na Região Nordeste. Os recursos necessários à realização dos investimentos propostos são provenientes do cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa;

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g) FURNAS - Centrais Elétricas S.A.: R$ 21.234.414,00, com a seguinte destinação:

• Estudos de Viabilidade para Ampliação da Transmissão de Energia Elétrica, de âmbito nacional: R$ 107.500,00;

• Preservação e Conservação Ambiental de Empreendimentos de Geração e Transmissão de Energia Elétrica, em âmbito nacional: R$ 7.485.158,00;

• Implantação de Ciclo Combinado na Usina Termelétrica Santa Cruz – Fase 1 – com crescimento de 350 MW (RJ), no Estado do Rio de Janeiro: R$ 596.000,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos e Equipamentos, de âmbito nacional: R$ 13.045.756,00.

h) Companhia de Eletricidade do Acre – ELETROACRE: R$ 44.670.820,00, com a seguinte destinação:

• Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica – Luz para Todos (ACRE), no Estado do Acre: R$ 33.883.795,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, no Estado do Acre: R$ 830.000,00;

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no Estado do Acre: R$ 232.718,00;

• Manutenção de Sistema de Distribuição de Energia Elétrica no Estado do Acre: R$ 1.870.341,00;

• Ampliação de Rede Urbana de Distribuição de Energia Elétrica, no Estado Acre: R$ 5.931.876,00; e

• Interligação dos Sistemas Isolados ao Sistema Rio Branco (AC), no Estado do Acre: R$ 1.922.090,00.

i) Companhia Energética de Alagoas – CEAL: R$ 11.185.001,00, para o projeto “Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica – Luz para Todos”, no Estado de Alagoas. Os recursos necessários à realização dos investimentos são provenientes de geração própria da empresa;

j) Companhia Energética do Piauí – CEPISA: R$ 87.402.382,00, com a seguinte destinação:

• Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica – Luz para Todos, no Estado do Piauí: R$ 74.725.200,00;

• Implantação de Sistema de Transmissão, no Estado do Piauí: R$ 5.430.790,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, no Estado do Piauí: R$ 7.211.392,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Imóveis, no Estado do Piauí: R$ 35.000,00.

k) Centrais Elétricas de Rondônia S.A. – CERON: R$ 35.900.000,00, com a seguinte destinação:

• Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica – Luz para Todos, no Estado de Rondônia: R$ 34.000.000,00;

• Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Rondônia: R$ 900.000,00; e

• Ampliação de Rede Urbana de Distribuição de Energia Elétrica, no Estado de Rondônia: R$ 1.000.000,00.

l) Manaus Energia S.A.: R$ 40.786.886,00, com a seguinte destinação:

• Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica – Luz para Todos, no Município de Manaus, Estado do Amazonas: R$ 22.400.000,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, no Estado do Amazonas: R$ 2.100.000,00;

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• Manutenção do Sistema de Transmissão e Subtransmissão em Manaus (AM), no Estado do Amazonas: R$ 3.200.000,00; e

• Implantação de Sistema de Transmissão em Manaus (AM), no Estado do Amazonas: R$ 13.086.886,00.

m) Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE: R$ 14.482.000,00, com a seguinte destinação:

• Revitalização da Usina Termelétrica Presidente Médici com 446 MW em Candiota (RS), no Estado do Rio Grande do Sul: R$ 10.900.000,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, na Região Sul: R$ 500.000,00;

• Manutenção e Adequação de Bens Imóveis, na Região Sul: R$ 1.700.000,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, na Região Sul: R$ 1.382.000,00.

n) Companhia Energética do Amazonas – CEAM: R$ 9.000.000,00, destinados ao projeto “Ampliação da Capacidade do Parque de Geração Térmica de Energia Elétrica no Estado do Amazonas”. Os recursos necessários à realização dos investimentos propostos são provenientes do cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa.

⇒ Medida Provisória nº 336, de 26.12.2006, que abriu crédito extraordinário no valor de R$ 3.317.000,00, proveniente de repasses da União, a título de participação no capital social das Companhias Docas, destinados à implementação do plano de contingência de enfrentamento à pandemia de “influenza”, conforme especificado:

• Companhia Docas do Ceará – CDC: R$ 472.000,00;

• Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA: R$ 472.000,00;

• Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA: R$ 472.000,00;

• Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP: R$ 722.000,00;

• Companhia Docas do Pará – CDP: R$ 472.000,00; e

• Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ: R$ 707.000,00.

⇒ Medida Provisória nº 338, de 29.12.2006, que abriu crédito extraordinário em favor de diversas empresas estatais, no valor total de R$ 7.457.585.977,00, para os fins que especifica, e reduziu o Orçamento de Investimento de diversas empresas no valor global de R$ 8.808.952.888,00:

a) Banco da Amazônia S.A. – BASA: R$ 58.075.269,00, com recursos provenientes de geração própria e de cancelamento de parte de dotação aprovada para outros projetos do próprio BASA, com a seguinte destinação:

• Manutenção da Infra-Estrutura de Atendimento, de âmbito nacional: R$ 3.384.003,00;

• Modernização de Pontos de Atendimento Bancário, nos Estados de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso: R$ 10.298.500,00;

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, de âmbito nacional: R$ 43.544.408,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, de âmbito nacional: R$ 848.358,00.

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b) Caixa Econômica Federal – CAIXA: R$ 94.465.729,00, com recursos provenientes de cancelamento de parte da dotação aprovada para outros projetos/atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Instalação de Bens Imóveis, nos Estados de Pernambuco e do Rio de Janeiro: R$ 5.900.000,00;

• Manutenção da Infra-Estrutura de Atendimento, de âmbito nacional: R$ 36.701.526,00;

• Instalação de Pontos de Atendimento Bancário, nos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, bem como no Distrito Federal: R$ 40.811.964,00;

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, de âmbito nacional: R$ 2.452.239,00; e

• Instalação de Bens Imóveis, nos Estados do Ceará e Rio Grande do Sul: R$ 8.600.000,00.

c) Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB: R$ 974.885,00, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outras ações do próprio BNB, com a seguinte destinação:

• Instalação de Pontos de Atendimento Bancário, no Estado do Piauí: R$ 556.796,00; e

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, de âmbito nacional: R$ 418.089,00.

d) Banco do Brasil S.A. – BB: R$ 24.156.834,00, destinados ao projeto Instalação de Pontos de Atendimento Bancário, no Estado do Paraná, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outra ação do BB;

e) Companhia das Docas do Estado da Bahia – CODEBA: R$ 4.040.516,00, destinados ao projeto Ampliação da Retroárea do Porto de Ilhéus (BA), no Estado da Bahia, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outras ações da própria empresa;

f) Companhia Docas do Pará – CDP: R$ 4.500.000,00, destinados ao projeto Melhoramentos no Porto de Vila do Conde (PA), no Estado do Pará, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outros projetos da própria empresa;

g) Companhia Docas do Ceará – CDC: R$ 450.000,00, destinados ao projeto Dragagem de Aprofundamento no Porto de Fortaleza (CE), no Estado do Ceará. Os recursos necessários à realização dos investimentos são provenientes de geração própria da empresa;

h) Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN: R$ 1.500.000,00, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Pavimentação do Acesso Rodoviário ao Terminal Açucareiro do Porto de Maceió - AL, no Estado de Alagoas: R$ 1.167.000,00: e

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento e Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no Estado de Alagoas, ligadas ao programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos oriundos de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa: R$ 333.000,00.

i) Companhia Docas do Espírito Santo – CODESA: R$ 2.511.693,00, destinados ao projeto Implantação do Sistema de Segurança Portuária (ISPS-CODE) no Porto de Vitória, no Estado do Espírito Santo, do programa Corredor Leste, com recursos provenientes de geração da própria empresa;

j) Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP: R$ 1.599.820,00, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outro projeto da própria companhia, com a seguinte destinação:

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, no Estado de São Paulo: R$ 623.698,00; e

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• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no Estado de São Paulo: R$ 976.122,00.

k) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO: R$ 182.868.723,00. O Projeto de “Ampliação, Adequação e Modernização” foi financiado com recursos provenientes de saldo de aportes efetuados pelo Tesouro Nacional no capital da INFRAERO, no exercício de 2005, e os Projetos de “Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária” e “Adequação da Infra-Estrutura Aeroportuária” foram financiados com recursos oriundos de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa e de geração da própria, com a seguinte destinação:

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto Internacional de Brasília/AIB, na cidade de Brasília, Distrito Federal: R$ 20.380.339,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto Internacional de São Paulo/Congonhas, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo: R$ 28.604.216,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro: R$ 219.266,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na cidade de Guarulhos, Estado de São Paulo: R$ 5.835.949,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto de João Pessoa/Presidente Castro Pinto, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba: R$ 1.449.123,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto de Fortaleza/Pinto Martins, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará: R$ 1.429.585,00;

• Ampliação, Adequação e Modernização do Aeroporto Internacional de Foz de Iguaçu, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná: R$ 6.489,00;

• Construção, Adequação e Modernização do Aeroporto de Vitória, na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo: R$ 25.796.143,00;

• Construção, Adequação e Modernização do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na cidade de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte: R$ 2.838.474,00;

• Construção, Adequação e Modernização do Aeroporto de Goiânia/Santa Genoveva, na cidade de Goiânia, Estado de Goiás: R$ 3.817.176,00;

• Construção, Adequação e Modernização do Aeroporto Internacional de Macapá, na cidade de Macapá, Estado do Amapá: R$ 5.788.561,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto de Goiânia, no Estado de Goiás: R$ 4.861.615,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Macapá, no Estado do Amapá: R$ 216.008,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Santos Dumont, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 3.717.729,00;

• Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Recife, no Estado de Pernambuco: R$ 7.910.470,00; e

• Adequação da Infra-Estrutura Aeroportuária, de âmbito nacional: R$ 69.997.580,00.

l) Indústria de Material Bélico do Brasil – IMBEL: R$ 16.240.000,00, a serem aplicadas na ação Adequações do Parque Industrial, de âmbito nacional, com recursos próprios da empresa;

m) Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A. – CEASAMINAS: R$ 2.461.600,00, destinados à atividade Manutenção e Adequação da Infra-Estrutura Operacional, no Estado de Minas Gerais com recursos provenientes de geração própria da empresa e de cancelamento de parte de dotação aprovada para outras ações;

n) Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais – CASEMG: R$ 260.000,00, destinados às atividades Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos e

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Manutenção e Adequação da Infra-Estrutura Operacional, no Estado de Minas Gerais, com recursos provenientes de geração própria da empresa;

o) Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – DATAPREV: R$ 15.120.000,00, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outra atividade da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Manutenção e Adequação de Bens Imóveis, de âmbito nacional: R$ 13.600.000,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, de âmbito nacional: R$ 1.520.000,00.

p) Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT: R$ 8.000.000,00, destinados a investimentos na atividade Manutenção da Infra-Estrutura de Atendimento Postal, de âmbito nacional, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotação aprovada para outros projetos e atividades da própria empresa;

q) Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS: R$ 3.816.742.247,00, com recursos provenientes de geração própria da empresa, com a seguinte destinação:

• Transporte Dutoviário de Petróleo e Derivados e para as ações Implantação do Terminal de Pecém, no Estado do Ceará, e Implantação de Sistema de Escoamento de Álcool, na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo, na REPLAN e na Ilha D’Água, no Estado do Rio de Janeiro: R$ 42.707.000,00;

• Transporte Dutoviário de Petróleo e Derivados, especialmente para o projeto Ampliação da Capacidade do Sistema de Escoamento de Petróleo e Derivados da Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP para 30.000 m3/dia, no Estado do Rio Grande do Sul: R$ 9.988.069,00;

• Energia nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, especialmente para as ações Implantação da 1ª Fase da Usina Termoelétrica Piratininga (SP), com 160 MW, no Estado de São Paulo, e Implantação de Interligação dos Sistemas de Água e Vapor – TERMORIO / REDUC (RJ), no Estado do Rio de Janeiro: R$ 17.500.130,00;

• Brasil com Todo Gás; para Obras Complementares do Gasoduto Lagoa Parda – Vitória, no Estado do Espírito Santo, para Ampliação da Capacidade de Escoamento de Gás Natural de Cabiúnas para a Refinaria Duque de Caxias, para 15 milhões de m³/dia, no Estado do Rio de Janeiro, e para Ampliação da Malha de Gasodutos das Regiões Sudeste e Nordeste (PETROBRAS): R$ 323.766.440,00;

• Brasil com Todo Gás, as atividades de Manutenção da Infra-Estrutura de Transporte Dutoviário de Gás Natural, de Manutenção dos Sistemas de Controle Ambiental, de Segurança Industrial e de Saúde Ocupacional nas Atividades de Transporte Dutoviário de Gás Natural, bem como de Manutenção da Infra-Estrutura Complementar para Tratamento de Gás Natural, de âmbito nacional: R$ 282.246.072,00;

• Oferta de Petróleo e Gás Natural e atividades de Manutenção e Recuperação dos Sistemas de Produção de Óleo e Gás Natural, nas Regiões Sudeste e Nordeste, Manutenção da Infra-Estrutura de Exploração e Produção de Óleo e Gás Natural e Exploração de Petróleo e Gás Natural, em nível nacional, bem como projetos de Desenvolvimento da Produção de Óleo e de Gás Natural nos Campos Petrolíferos de Barracuda e Caratinga (RJ), no Estado do Rio de Janeiro, e de Jubarte e Cachalote, no Estado do Espírito Santo: R$ 2.074.487.691,00;

• Refino de Petróleo, especialmente para Manutenção dos Sistemas de Controle Ambiental, de Segurança Industrial e de Saúde Ocupacional nas Atividades de Refino e Manutenção da Infra-Estrutura Operacional do Parque de Refino, em nível nacional, bem como projetos de Modernização e Adequação do Sistema de Produção das Refinarias de Duque de Caxias – REDUC (RJ) e de Capuava – RECAP (SP), no Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, e no Município de Mauá, Estado de São Paulo, respectivamente: R$ 812.689.515,00;

• Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico para Geração de Energia Elétrica, de âmbito nacional, do Programa Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia: R$ 3.781.726,00;

• Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Áreas de Petróleo e Gás Natural, especialmente para Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Atividades de Transporte, de Desenvolvimento da

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Produção, de Refino, de Exploração e em Desenvolvimento Sustentável para a Área de Petróleo e Gás Natural, de âmbito nacional: R$ 222.488.535,00; e

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, em nível nacional, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio: R$ 27.087.069,00.

r) Braspetro Oil Services Company – BRASOIL: R$ 147.863.770,00, destinados à ação Adaptação de Plataformas de Produção, no exterior, com recursos provenientes de geração própria e de outros recursos de longo prazo;

s) Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. – TBG: R$ 2.405.704,00, destinados à ação Manutenção da Infra-Estrutura de Transporte Dutoviário de Gás Natural, de âmbito nacional, com recursos provenientes de geração própria;

t) Fronape International Company – FIC: R$ 13.545.000,00, destinados à ação Manutenção e Adequação de Navios, no Exterior, com recursos provenientes de geração própria;

u) Petrobras Netherlands B.V. – PNBV: R$ 1.445.582.411,00, destinados ao programa e projeto com recursos provenientes de outros recursos de longo prazo:

• Programa “Oferta de Petróleo e Gás Natural”, em especial a atividade de Aquisição de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e Lavra de Jazidas de Petróleo e Gás Natural e o projeto Construção de Unidades Estacionárias de Produção (Período 2002-2007), no exterior, com provenientes de outros recursos de longo prazo; R$ 1.188.235.411,00; e

• Projeto “Aquisição de Unidades Marítimas Estacionárias de Extração e Produção de Petróleo e Gás (Período 2006-2007)”, no exterior: R$ 257.347.000,00.

v) Petrobras International Braspetro B.V. – PIB BV: R$ 493.587.429,00, com recursos provenientes de outros recursos de longo prazo e de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outras atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Aquisição de Direitos e de Estudos para a Expansão de Atividades na Indústria do Petróleo no Exterior: R$ 408.251.529,00; e

• Adequação da Infra-Estrutura Industrial e de Gás e Energia, exercidas no exterior e ligadas ao programa Atuação Internacional na Área de Petróleo: R$ 85.335.900,00.

w) FAFEN Energia S.A.: R$ 3.848.220,00, destinados à Modernização e Adequação do Sistema de Produção da UTE FAFEN (BA), com 151 MW, na Região Nordeste, com recursos provenientes de geração própria da empresa;

x) Termoceará Ltda.: R$ 14.958.978,00, destinados ao projeto Modernização e Adequação do Sistema de Produção da Usina Termoelétrica Termoceará (CE), com 220 MW, no Estado do Ceará, com recursos provenientes de repasses pela controladora, a título de aumento do patrimônio líquido;

y) Termomacaé Ltda.: R$ 14.795.080,00, destinados à ação Modernização e Adequação do Sistema de Produção da UTE Termomacaé, com 922 MW, no Estado do Rio de Janeiro, com recursos provenientes de geração própria da empresa;

z) Petrobras Distribuidora S.A. – BR: R$ 234.894.209,00, com recursos provenientes de geração própria e de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Distribuição de Derivados de Petróleo, Gás Natural, Álcool e Outros Combustíveis e as atividades de Manutenção da Infra-Estrutura Operacional de Distribuição de Derivados de Petróleo e Gás Natural, Manutenção da Infra-Estrutura Varejista de Distribuição de Derivados de Petróleo e Gás Natural, Manutenção da Infra-Estrutura de Atendimento a Grandes Clientes e Manutenção dos Sistemas de Proteção Ambiental, de Segurança Industrial e de Saúde Ocupacional no Segmento de Distribuição de Derivados de Petróleo e Gás Natural, de âmbito nacional: R$ 217.473.761,00; e

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento e Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, em nível nacional, ambas do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio: R$ 17.420.448,00.

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aa) Petrobras Gás S.A. – GASPETRO: R$ 10.150,00, destinados à ação Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, de âmbito nacional, do programa Investimento das Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos provenientes de geração própria;

bb) Petrobras Química S.A. – PETROQUISA: R$ 71.159,00, destinados à ação Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, de âmbito nacional, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos provenientes de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outra atividade da própria empresa;

cc) Petrobras Transporte S.A. – TRANSPETRO: R$ 318.252.625,00, com recursos originários de geração própria e de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Manutenção da Infra-Estrutura de Transporte Dutoviário de Petróleo e Derivados, de âmbito nacional, do programa Transporte Dutoviário de Petróleo e Derivados: R$ 5.900.000,00;

• Transporte Marítimo de Petróleo e Derivados e para as ações Manutenção e Adequação de Navios e Aquisição de Navios em Estaleiros Nacionais, em nível nacional: R$ 312.094.625,00; e

• Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, em nível nacional, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio: R$ 258.000,00.

dd) Petrobras International Finance Company – PIFCo: R$ 400.000,00, destinados à ação Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no exterior, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos originários de geração da própria empresa;

ee) Alberto Pasqualini – REFAP S.A.: R$ 282.587.624,00, destinados a ações do programa Refino de Petróleo, em especial as atividades de Manutenção dos Sistemas de Controle Ambiental, de Segurança Industrial e de Saúde Ocupacional nas Atividades de Refino e de Manutenção da Infra-Estrutura Operacional do Parque de Refino e o projeto de Modernização e Adequação dos Sistemas de Produção da Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP (RS), no Estado do Rio Grande do Sul, com recursos oriundos de operações de crédito internas de longo prazo;

ff) Transportadora do Nordeste e Sudeste S.A. – TNS: R$ 50.901.721,00, com recursos oriundos de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos/atividades da própria empresa, com a seguinte destinação:

• Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento, em nível nacional, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio: R$ 1.477.448,00; e

• Brasil com Todo Gás, especialmente para Manutenção da Infra-Estrutura de Transporte Dutoviário de Gás Natural e Aquisição, da Petrobrás, das Malhas de Gasodutos de Transporte das Regiões Nordeste e Sudeste, em nível nacional: R$ 49.424.273,00.

gg) Transportadora Amazonense de Gás S.A. – TAG: R$ 22.650,00, destinados ao projeto Implantação de Trecho do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, com 417 km, no Estado do Amazonas, ligado ao programa Brasil com Todo Gás, com recursos provenientes de repasses pela controladora, a título de aumento do patrimônio líquido;

hh) Petroquímica Triunfo S.A. – TRIUNFO: R$ 948.155,00, destinados à atividade Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, no Estado do Rio Grande do Sul, do programa Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos oriundos de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outras atividades da própria empresa;

ii) Transportadora Capixaba de Gás S.A. – TCG: R$ 190.781.570,00, destinados ao projeto Implantação do Gasoduto Cacimbas-Vitória (ES) com 128 km, no Estado do Espírito Santo, ligado ao programa Brasil com Todo Gás, com recursos provenientes de repasses pela controladora, a título de aumento do patrimônio líquido;

jj) Liquigás Distribuidora S.A. – LIQUIGÁS: R$ 8.162.206,00, destinados às atividades Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento e Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos, em nível nacional, ligadas ao programa Investimento

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das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio, com recursos oriundos de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outras atividades da própria empresa.

3. Fontes de financiamento

As fontes de recursos previstas para o financiamento das ações integrantes do Orçamento de Investimento foram compostas por receitas próprias das empresas, por recursos onerosos, tomados junto a terceiros, por meio de operações de créditos de longo prazo contratadas junto às instituições financeiras, nacionais ou estrangeiras, bem como por outros recursos de longo prazo oriundos de outras entidades, tais como empresas estatais ou privadas, principalmente de empresa holding para suas próprias controladas. Também foram previstos recursos para aumento do Patrimônio Líquido, aportados no capital de estatais pelo Tesouro Nacional e pelas empresas controladoras. A União se vale dessa modalidade de aplicação para destinar recursos fiscais a projetos de seu interesse, vinculados a ativos de empresas estatais, principalmente das Companhias Docas e da INFRAERO.

Ao longo dos últimos anos, os recursos auferidos por meio dos negócios operacionais das empresas estatais tiveram significativa participação na composição da cesta de fontes de financiamento dos investimentos. A participação de recursos próprios no gastos em 2006, manteve o nível superior a 80,0% do financiamento dos gastos globais.

A participação de recursos oriundos das operações de crédito interno no financiamento dos investimentos foi praticamente inexistente, pois somente a REFAP utilizou essa fonte para financiar seus investimentos. Também foi pequeno o uso de operações de crédito externo, dado que nem a PETROBRAS, a TBG ou a CGTEE, que inicialmente haviam programado recursos nessa fonte, utilizaram recursos externos para financiar seus investimentos.

Vinte e cinco empresas, 15 do Grupo ELETROBRÁS e 10 do Grupo PETROBRAS, mantinham, ao final do exercício, previsão de uso de recursos gravados na rubrica Outros Recursos de Longo Prazo, em que são registradas receitas oriundas, principalmente, de repasses de controladora e de outras estatais, em montante de R$ 6.370,5 milhões, dos quais foram viabilizados R$ 5.555,7 milhões, ou 87,2%.

A empresa holding PETROBRAS, responsável pela programação inicial e pela realização de 65,8% e 60,1%, respectivamente, do total dos investimentos, previu pagar 84,9% dos investimentos iniciais com recursos de geração própria. Entretanto, findou o exercício usando 81,8% de recursos próprios como fonte. Os ajustes em sua programação de despesas, efetivados ao longo ano, resultaram redução de 1,4% no montante de investimentos inicialmente aprovados, e comprometeu volume de recursos próprios inferior, em 22,0%, ao montante originalmente previsto, no valor de R$ 16,5 bilhões.

O vulto dessa recomposição de fontes ocorrida durante o processo da execução orçamentária dos investimentos no exercício de 2006 deveu-se, principalmente, à manutenção de estratégia de financiamento dos gastos com investimentos, implementada pela PETROBRAS, tendo em vista, notadamente, o desempenho favorável de suas operações com petróleo e derivados, com reflexos muito positivos em suas consideráveis disponibilidades de caixa. Em função disso, adotou medidas para melhorar o perfil do seu endividamento e utilizar, de forma mais intensiva, recursos próprios livres para pagamento de bens e serviços a serem registrados no ativo imobilizado, como alternativa mais vantajosa aos mais onerosos tomados junto a instituições financeiras.

O montante de recursos próprios destinados pelo conjunto das estatais para investimentos atingiu o valor de R$ 26,8 bilhões, 81,6% do montante programado, resultando em crescimento de 6,3% sobre o valor gasto no ano de 2005. Parcela correspondente a 76,4% desses recursos próprios foi gasta por empresas ligadas ao Ministério de Minas e Energia, 3,5% por unidades vinculadas ao Ministério da Fazenda, principalmente, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, 0,7% pela ECT, subordinada ao Ministério das Comunicações, e o restante gasto por entidades supervisionadas pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, da Previdência Social, dos Transportes e da Defesa. Da Tabela 03 pode-se inferir que, enquanto foram utilizados 81,6% dos recursos próprios previstos, das

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fontes onerosas de longo prazo contratadas junto a instituições financeiras (Operações de Crédito de Longo Prazo), empresas estatais ou outras fontes (Outros Recursos de Longo Prazo), o nível médio de realização foi de 84,2%.

Os recursos para aumento do Patrimônio Líquido, colocados nas empresas pelo Tesouro Nacional, pelas respectivas controladoras ou por outros agentes, compuseram parcela de apenas 1,1% dos valores globais aplicados no Orçamento de Investimento de 2006.

As empresas do setor de portos e as empresas DATAPREV, IMBEL e INFRAERO programaram realizar investimentos no valor R$ 1.247,8 milhões, sendo que parcela no valor de R$ 314,7 milhões, 25,2%, paga com recursos oriundos do Tesouro Nacional, aportados no capital dessas estatais, via Orçamento Fiscal da União, parte em 2006 e parte, 14,6%, transferidos em exercícios anteriores. Do total de recursos do Tesouro Nacional programados pelas empresas neste Orçamento, 38,3% foram efetivamente aplicados.

No grupamento “Outros Recursos de Longo Prazo” são registrados recursos provenientes de operações de empréstimos/financiamentos tomados pelas empresas fora do sistema financeiro. Neste caso, os contratos, de forma geral, são firmados com a respectiva controladora, com outras estatais ou com a ELETROBRÁS, para utilização de recursos da Reserva Global de Reversão – RGR.

A “RGR”, fundo administrado pela ELETROBRAS holding, constituído para permitir que a União, concedente, possa indenizar as concessionárias de energia elétrica pelos ativos, por elas constituídos no âmbito da concessão, que deverão ser revertidos à concedente ao término do correspondente contrato de concessão. Enquanto tal não ocorre, os recursos do fundo são movimentados, por meio de operações de crédito geridas pela ELETROBRAS, para financiar investimentos no setor de energia elétrica.

A participação relativa dos recursos classificados como “Outros Recursos de Longo Prazo”, no total geral das fontes de financiamento dos Investimentos previsto na LOA, foi de 14,7%, subindo para 15,6% na dotação final.

Dessa fonte de longo prazo, foram empregados recursos no valor de R$ 5.555,7 milhões, equivalentes a 16,9% da cesta global, refletindo um desempenho de 87,2% sobre o respectivo montante aprovado. Apenas empresas do Grupo ELETROBRÁS e do Grupo PETROBRAS se valeram de recursos de longo prazo tomados, por empréstimo, da Controladora. Das treze empresas que optaram por este tipo de fonte, seis se valeram de R$ 164,9 milhões, 19,1% da previsão, para realizar os investimentos.

Das 74 empresas que programaram investimentos em 2006, não houve realização em 3 e 69 usaram recursos provenientes da venda de bens e serviços e outras receitas próprias, sendo que 36 delas se valeram, tão somente, de recursos decorrentes de venda de bens e serviços.

Nove empresas do setor elétrico, ELETRONUCLEAR, ELETROSUL, CHESF, ELETROACRE, CEAL, CEPISA, CERON, MANAUS ENERGIA e CEAM, tomaram empréstimos de longo prazo da controladora ELETROBRÁS, para complementar as respectivas cestas de fontes.

No Grupo PETROBRAS, apenas a PIB BV tomou empréstimo da controladora, e a REFAP utilizou recursos decorrentes de operações de crédito bancárias. As 10 instituições financeiras federais, integrantes deste Orçamento, mantendo a tradição, gastaram apenas receitas próprias para cumprir suas programações de investimentos.

Com recursos aportados em seus respectivos capitais, 15 empresas cobriram, no todo ou em parte, os gastos decorrentes da implementação de seus investimentos, sendo:

a) recursos do Tesouro, transferidos, em 2006 ou em anos anteriores, à CDC, CODESA, CODEBA, CODESP, CDP, CDRJ, CODERN, INFRAERO, DATAPREV e IMBEL; e

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b) recursos da Controladora transferidos à CERON, PETRORIO, DATAFLUX, TAG, TCG, SFE e TERMOCEARÁ.

A Tabela 03 e o Gráfico 02 apresentam a distribuição das fontes consolidadas por natureza, no menor nível de detalhamento, a evolução de cada rubrica no processo de execução orçamentária anual e sua participação percentual no total da respectiva coluna.

TABELA 03FONTES DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS, POR NATUREZA - 2006

Valores em R$ mil Dotação Compos. Crédito Dotação Compos. Realizado Compos. Desemp.

Fontes de Financiamento Inicial % Liquido Final % Anual % % ( a ) ( A / Ta ) ( b ) ( c =a+b ) ( c / Tc ) ( d ) ( d / Td ) ( d / c )Geração Própria 30.777.142 73,0 1.982.615 32.759.757 80,1 26.773.601 81,6 81,7 Recursos p/Aumento do Patr. Líquido 1.367.189 3,2 (7.708) 1.359.482 3,3 355.548 1,1 26,2

Tesouro 356.053 0,8 141.531 497.583 1,2 190.603 0,6 38,3 Direto 356.053 0,8 (41.358) 314.694 0,8 62.334 0,2 19,8 Saldos de Exercícios Anteriores 0 0,0 182.889 182.889 0,4 128.269 0,4 70,1 Controladora 1.011.137 2,4 (149.238) 861.898 2,1 164.945 0,5 19,1

Operações de Crédito de Longo Prazo 3.815.775 9,1 (3.427.832) 387.943 0,9 136.322 0,4 35,1 Internas 1.217.886 2,9 (863.943) 353.943 0,9 136.322 0,4 38,5 Externas 2.597.890 6,2 (2.563.890) 34.000 0,1 0 0,0 0,0

Outros Recursos de Longo Prazo 6.185.303 14,7 185.212 6.370.514 15,6 5.555.672 16,9 87,2 Controladora 710.785 1,7 59.083 769.869 1,9 250.841 0,8 32,6 Outras Estatais 5.301.417 12,6 111.698 5.413.115 13,2 5.079.790 15,5 93,8 Outras Fontes 173.100 0,4 14.431 187.531 0,5 225.040 0,7 120,0

Total 42.145.409 100,0 (1.267.713) 40.877.696 100,0 32.821.142 100,0 80,3 Fonte: MP/DEST

GRÁFICO 02FONTES DE FINANCIAMENTO POR NATUREZA – 2006

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Dotação Inicial, Final e Realizado no Ano

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0 33,0 34,0

1

2

3

4

5

6

7

8

R$ bilhões

LEGENDA1- Geração Própria2- P.L. Tesouro3- P.L. Controladora4- O.C. Internas5- O.C. Externas6- L.P. Controladora7- L.P. Outras Estatais8- L.P. Outras fontes

Realizado. Dotação Final.

Dotação Inicial

4. Distribuição geográfica da despesa

As empresas estatais, em conformidade com seus estatutos e legislação que regem as atividades e compromissos gerais das sociedades, buscam atender, prioritariamente, as necessidades de mercado de cada uma delas, com vistas à consecução de seus objetivos sociais. Nessa linha, orientam seus esforços e investimentos para a melhor distribuição regional, respeitadas as características de seus negócios.

Na tabela 04, observa-se, que não apenas a dotação como também os valores realizados indicam que as empresas estatais se constituem em importantes vetores do desenvolvimento social, econômico e tecnológico de todas as regiões geográficas do Brasil, por intermédio de investimentos diretos ou dos efeitos multiplicadores decorrentes de sua atuação.

TABELA 04DEMONSTRATIVO DA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS INVESTIMENTOS – 2006

Valores em R$ milMACRO REGIÃO Dotação Crédito Dotação Compo- Realizado Compo- Desem-

Região / Estado Inicial Líquido Final sição Anual sição penho ( a ) ( b ) ( c = a + b ) ( c / Tc ) ( d ) ( d / Td ) ( d / c )

NACIONAL 12.770.303 893.368 13.663.672 33,4 10.041.474 30,6 73,5 EXTERIOR 8.089.876 452.343 8.542.219 20,9 9.449.891 28,8 110,6 REGIÃO NORTE 1.947.410 (319.911) 1.627.499 4,0 934.571 2,8 57,4

Região Norte 572.642 (162.422) 410.221 1,0 266.842 0,8 65,0 Acre 65.283 45.035 110.318 0,3 39.854 0,1 36,1 Amapá 47.922 11.794 59.716 0,1 44.710 0,1 74,9 Amazonas 479.422 (93.509) 385.913 0,9 172.044 0,5 44,6 Pará 586.922 (149.279) 437.643 1,1 298.763 0,9 68,3 Rondônia 135.250 32.447 167.697 0,4 83.012 0,3 49,5 Roraima 49.160 545 49.705 0,1 27.414 0,1 55,2

Tocantins 10.808 (4.522) 6.286 0,0 1.931 0,0 30,7 REGIÃO NORDESTE 3.765.235 (202.938) 3.562.297 8,7 2.552.017 7,8 71,6

Região Nordeste 2.610.866 (143.154) 2.467.712 6,0 1.955.798 6,0 79,3 Alagoas 101.768 14.822 116.590 0,3 94.649 0,3 81,2 Bahia 355.974 (84.267) 271.707 0,7 216.890 0,7 79,8 Ceará 127.965 (32.959) 95.007 0,2 36.082 0,1 38,0 Maranhão 133.069 (10.699) 122.370 0,3 77.184 0,2 63,1 Paraíba 17.138 (5.501) 11.637 0,0 9.980 0,0 85,8 Pernambuco 47.957 (21.281) 26.677 0,1 10.110 0,0 37,9 Piauí 302.764 80.723 383.488 0,9 122.526 0,4 32,0 Rio Grande do Norte 55.553 3.444 58.997 0,1 26.243 0,1 44,5

Sergipe 12.181 (4.067) 8.113 0,0 2.555 0,0 31,5 REGIÃO SUDESTE 13.380.877 (1.814.799) 11.566.079 28,3 8.515.347 25,9 73,6

Região Sudeste 5.611.773 807.357 6.419.130 15,7 4.609.971 14,0 71,8 Espírito Santo 52.792 434.164 486.956 1,2 411.312 1,3 84,5 Minas Gerais 510.580 (160.924) 349.656 0,9 324.865 1,0 92,9 Rio de Janeiro 5.410.888 (2.109.404) 3.301.484 8,1 2.533.375 7,7 76,7

São Paulo 1.794.844 (785.992) 1.008.852 2,5 635.823 1,9 63,0 REGIÃO SUL 1.609.056 (119.259) 1.489.797 3,6 1.069.105 3,3 71,8

Região Sul 417.628 (13.650) 403.978 1,0 371.257 1,1 91,9 Paraná 404.779 (269.423) 135.356 0,3 87.609 0,3 64,7 Rio Grande do Sul 773.075 168.378 941.453 2,3 608.705 1,9 64,7

Santa Catarina 13.574 (4.563) 9.011 0,0 1.535 0,0 17,0 REGIÃO CENTRO-OESTE 582.651 (156.518) 426.133 1,0 258.737 0,8 60,7

Região Centro-Oeste 226.966 (35.302) 191.664 0,5 138.888 0,4 72,5 Distrito Federal 68.430 (14.733) 53.696 0,1 37.514 0,1 69,9 Goiás 49.602 14.742 64.344 0,2 31.696 0,1 49,3 Mato Grosso 119.397 (14.238) 105.160 0,3 50.411 0,2 47,9

Mato Grosso do Sul 118.256 (106.987) 11.269 0,0 228 0,0 2,0 TOTAL GERAL (T) 42.145.409 (1.267.713) 40.877.696 100,0 32.821.142 100,0 80,3 Fonte: MP/DEST

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O Gráfico 03 permite visualizar o crescimento dos gastos com investimentos realizados em 2006 comparativamente com os valores de 2005, em praticamente todas regiões do país.

GRÁFICO 03DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS INVESTIMENTOS – 2006

A distribuição geográfica da despesa realizada no ano, preservando, quase inteiramente, a participação relativa de cada região estabelecida na programação final, resultou na seguinte composição percentual: Região Sudeste, 25,9%; Nordeste, 7,8%; Norte, 2,8%; Sul, 3,3% e Centro-Oeste, 0,8%. Os subtítulos cuja localização transcende os limites de uma ou mais regiões e que, devido às suas características físicas e técnicas não podem ser desmembrados, foram classificados no tópico Nacional e representaram 30,6% do montante realizado. Nessa condição, encontram-se usinas hidrelétricas em rios limítrofes, redes de transmissão de energia elétrica, dutos para combustíveis, entre outros. Situação semelhante ocorre também no âmbito interno das regiões, no caso de projetos cuja localização abrange duas ou mais de suas unidades federativas. Os investimentos implementados no exterior participaram com 28,8%.

A seqüência de gráficos de 04 a 16 permite visualizar, por macro-região, a relação de grandeza entre os investimentos aprovados e realizados, bem como evidenciam a participação das empresas que mais contribuíram para o volume de investimentos realizados em cada macro-região.

Dentre as ações arroladas sob o tópico Nacional, destacam-se, dentre outras, pela magnitude dos gastos e importância para a economia nacional, as seguintes: Exploração de Petróleo e Gás Natural, com gastos no valor de R$ 2.737,8 milhões; Manutenção da Infra-Estrutura de Exploração e Produção de Óleo e Gás Natural, R$ 1.061,2 milhões; e Manutenção da Infra-Estrutura do Operacional do Parque de Refino, no valor de R$ 834,5 milhões.

As ações localizadas no Exterior foram, em sua totalidade, desenvolvidas por cinco empresas ligadas ao Grupo PETROBRAS, com despesas que somaram, em 2006, o valor de R$ 9.449,9 milhões, equivalentes a 28,8% dos gastos totais deste Orçamento.

24

1,14

1,23

0,20

10,04

9,45

0,93

2,55

8,52

1,07

0,26

8,81

6,28

2,29

8,16

1

2

3

4

5

6

7

Valores em R$ bilhões correntes

Exercício 2006Exercício 2005

Legenda1 - Nacional2- Exterior3- Norte4- Nordeste5- Sudeste6- Sul7- Centro-Oeste

A PIB BV que atua de forma vertical em toda a cadeia da oferta de petróleo e gás natural no exterior - produção, transporte, refino e distribuição de derivados de petróleo – aplicou R$ 5.932,1 milhões, na apropriação de reservas de óleo, condensado e gás natural no exterior. A PNBV gastou R$ 3.362,6 milhões destinados à Construção de Unidades Estacionárias de Produção. A BRASOIL, a FIC e a PIFCo gastaram R$ 155,1 milhões.

GRÁFICOS 4 E 5DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS INVESTIMENTOS - NACIONAL E EXTERIOR - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS.

A ELETRONORTE, visando implementar a segunda etapa da Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), ampliando, ao final da obra, a sua capacidade de geração de energia elétrica de 4.245 MW para 8.370 MW, aplicou, só neste Orçamento, a verba de R$ 231,2 milhões. Além disso, gastou R$ 170,6 milhões em obras destinadas à expansão do Sistema de Transmissão Acre – Rondônia. A CERON aplicou R$ 59,6 milhões na Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica. Dezesseis empresas estatais especificaram ações para a Região Norte, sendo 7 do setor elétrico, 2 do setor de petróleo e derivados, 3 instituições financeiras, 1 do setor portuário e a INFRAERO.

GRÁFICOS 6 E 7DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO - REGIÃO NORTE - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS.

A PETROBRAS realizou investimentos em seis ações para a Região Nordeste, nas quais gastou R$ 1.578,4 milhões, sendo mais expressivas as verbas destinadas à Manutenção e Recuperação de Sistemas de Produção de Óleo e Gás Natural, em valor de R$ 1.513,8 milhões. A CHESF, responsável pelos grandes investimentos do setor de energia elétrica da Região despendeu, em 2006, recursos no valor de R$ 543,7 milhões,

25

REALIZADO NACIONAL - R$ 10.041,5 milhões

ECT2,1%

INFRAERO2,1%

FURNAS2,0%

BB3,8%

P ET ROBRAS72,4%

DEMAIS8,0%

CAIXA4,0%BR

5,5%

DOTAÇÃO X REALIZADO

8.542,213.663,7

10.041,5 9.449,9

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

Nacional Exterior

R$ m

ilhõe

s

Dotação FinalRealizado

DOTAÇÃO X REALIZADO

934 ,6

1.627,5

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

Dotação Final Realizado no Ano

R$

milh

ões

TOTAL REALIZADO - R$ 934,6 milhões

C E R O N8 , 8 %

P E T R O B R Á S4 ,4 %

D E M A IS2 ,2 %

IN F R A E R O4 ,9 %

E L E T R O N O R T E5 7 ,9 %

C D P0 ,1%

T A G0 ,3 %

M A N A U S E N E R G IA

10 ,1%

E L E T R O A C R E4 ,1%

B V E N E R G IA1,1%

C E A M6 ,2 %

principalmente para a implantação de Sistema de Transmissão no Nordeste, em que gastou R$ 225,3 milhões, na irrigação de lotes na área do reassentamento, com 20.599 ha, na Usina de Itaparica (BA) R$ 148,8 milhões e R$ 78,2 milhões na implantação de quatro subestações seccionadoras de 230 kV no Sistema de Transmissão do Nordeste. As instituições financeiras implementaram investimentos em suas respectivas redes de atendimento no valor de R$ 37,9 milhões, dos quais R$ 17,3 milhões a cargo do Banco do Nordeste do Brasil S.A. - BNB.

GRÁFICOS 8 E 9DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO - REGIÃO NORDESTE - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS

Na Região Sudeste, onde foram aplicados 25,9% dos gastos efetivados no âmbito do Orçamento de Investimento, estão localizados os principais ativos produtivos das estatais. Disso decorre a forte concentração dos investimentos realizados pelas empresas do Grupo PETROBRAS nessa Região. Pelo vulto dos gastos em 2006, somando R$ 7.287,0 milhões, representando 85,6% do montante destacado para Região neste Orçamento, destacam-se as ações de: Manutenção e Recuperação dos Sistemas de Produção de Óleo e Gás Natural, R$ 4.350,8 milhões; Desenvolvimento da Produção de Óleo e Gás Natural no Campo Petrolífero de Roncador (RJ) no montante de R$ 839,8 milhões; Modernização e Adequação do Sistema de Produção da Refinaria Duque de Caxias – REDUC (RJ), R$ 223,1 milhões; Desenvolvimento da Produção de Óleo e Gás Natural no Campo Petrolífero de Marlim Sul (RJ); e Modernização e Adequação do Sistema de Produção da Refinaria do Vale do Paraíba – REVAP (SP).

As empresas estatais que operam no setor elétrico também contribuíram expressivamente para a infra-estrutura energética da Região, no valor de R$ 795,7 milhões, sendo de se evidenciar os seguintes investimentos realizados neste exercício: Modernização da UHE Luiz Barreto de Carvalho com 1.050 MW (MG), R$ 157,5 milhões; e Reforços no Sistema de Transmissão na Área dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais, no valor de R$ 97,6 milhões. A INFRAERO aplicou, nos aeroportos da região, o montante de R$ 201,4 milhões.

Em ações voltadas para a Instalação e Modernização de Agências Bancárias, bem como para Instalação de Bens Imóveis Destinados à Administração Geral, o Banco do Brasil, a CAIXA, o BNB e o IRB–Brasil-Re investiram na Região Sudeste o montante de R$ 43,6 milhões. Vinte e três empresas destacaram investimentos para esta Região, sendo 7 ligadas ao setor de petróleo e derivados, 3 do setor de energia elétrica, 3 Companhias das Docas, 3 do setor de abastecimento, 4 instituições financeiras federais e, ainda, a CMB, a IMBEL e a INFRAERO.

26

DOTAÇÃO X REALIZADO

2.552,0

3.562 ,3

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

Dot ação Final Realizado no Ano

R$ m

ilhõe

s

TOTAL REALIZADO - R$ 2.552,0 milhões

D E M A IS4 ,0 %

C H E S F2 1,3 %

P E T R O B R Á S6 1,9 %

C E A L3 ,3 %

C E P IS A4 ,7 %

IN F R A E R O2 ,0 %

E L E T R O N O R T E2 ,8 %

GRÁFICOS 10 E 11DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO - REGIÃO SUDESTE - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS.

As empresas estatais implementaram investimentos, na Região Sul, em valor equivalente a 3,3% do global do Orçamento de 2006. O montante foi aplicado, principalmente, em ações voltadas para a constituição ou modernização de ativos operacionais, dentre as quais destacam-se as seguintes: a) no setor de petróleo e derivados, a Modernização e Adequação dos Sistemas de Produção das Refinarias Alberto Pasqualini (RS) e Presidente Getúlio Vargas, com gastos de R$ 529,0 milhões e a Manutenção da Infra-Estrutura Operacional do Parque de Refino, que consumiu R$ 44,0 milhões; e b) na Área de Energia Elétrica foram gastos R$ 350,6 milhões, representando 32,8% do montante aprovado para a região. O BB e a CAIXA, integrantes do setor financeiro, realizaram gastos no montante de R$ 6,4 milhões, para a Instalação e Modernização de Agências Bancárias. Dez empresas realizaram ações localizadas na Região Sul, sendo 4 do setor de petróleo e derivados, três do setor de energia elétrica, duas instituições financeiras federais e ainda a INFRAERO.

GRÁFICOS 12 E 13DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO - REGIÃO SUL - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS.

27

DOTAÇÃO X REALIZADO

11.566,1

8.515,3

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Dotação Final Realizado no Ano

R$ m

ilhõe

s

TOTAL REALIZADO - R$ 8.515,3 milhões

E L E T R O -N U C L E A R

3 , 2 %

T E R M O R I O0 , 8 %IN F R A E R O

2 , 4 %

P E T R O B R Á S8 4 , 0 %

F U R N A S6 , 3 %

D E M A IS3 , 4 %

DOTAÇÃO X REALIZADO

1 .489,8

1 .069,1

0

200

400

600

800

1 .000

1 .200

1 .400

1 .600

Dotação Final Realizado no Ano

R$ m

ilhõe

s

TOTAL REALIZADO - R$ 1.069,1 milhões

ELETROSUL26,8%

PETROBRÁS19,3%

BB0,3%

DEMAIS1,3%

REFAP46,4%

CGTEE5,9%

Na Região Centro-Oeste, as empresas implementaram investimentos no valor de R$ 258,7 milhões, que representaram 0,8% dos investimentos consolidados implantados pelas estatais no contexto deste Orçamento.

GRÁFICOS 14 E 15DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO INVESTIMENTO - REGIÃO CENTRO-OESTE - 2006

DESPESA PROGRAMADA E REALIZADA. PRINCIPAIS EMPRESAS EXECUTORAS.

Na região, destacaram-se os seguintes investimentos relevantes: expansão de Sistema de Transmissão de Energia Elétrica na área dos Estados de Goiás, do Mato Grosso e do Distrito Federal, no valor de R$ 125,5 milhões, e Expansão do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica no Mato Grosso (acréscimo de aproximadamente 365 km de linha de transmissão, implantação da SE Jauru-MT 400 MVA e reforço nas subestações associadas equivalente a 563 MVA), no valor de R$ 47,9 milhões realizados por FURNAS; Construção, Manutenção, Adequação e Modernização dos Aeroportos de Goiânia e Brasília, realizado pela INFRAERO, no montante de R$ 69,4 milhões; e a instalação e modernização de pontos de atendimento pelo BB, CAIXA e BASA, no montante de R$ 15,3 milhões.

No Centro-Oeste, 9 empresas estatais realizaram investimentos, sendo 3 instituições financeiras, 2 empresas do setor elétrico, 1 do setor de petróleo e gás e, ainda, a INFRAERO, a EMGEA e a ATIVOS S.A.

Informações pormenorizadas sobre a distribuição geográfica da despesa com investimentos, os programas beneficiados e outros dados poderão ser obtidos na Parte II deste Volume, sob o título Dotação e Execução da Despesa dos Investimentos por Região.

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TOTAL REALIZADO - R$ 258,7 milhões

F U R N A S4 8 ,5 %

C A IX A1,1%

IN F R A E R O2 6 ,8 %

B A S A0 ,6 %

B B4 ,2 %

E L E T R O N O R T E18 ,5 %

D E M A IS0 ,2 %

DOTAÇÃO X REALIZADO

258,7

426,1

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Dotação Final Realizado no Ano

R$ m

ilhõe

s

5. Outras considerações

A Tabela 05 mostra o desempenho das empresas, quanto ao percentual realizado da dotação final, a participação percentual de cada grupo na dotação final, o desempenho médio das empresas em cada faixa de desempenho e a quantidade de empresas por faixa de desempenho.

TABELA 05DISTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS POR FAIXA DE DESEMPENHO – 2006

Faixa de Quantidade Composição ( % ) DesempenhoDesempenho De Dotação Realizado Médio

( % ) Empresas Final Anual ( % )(*) 1 0 0 -0,0 2 0,1 0 0

0,1 A 20,0 14 3,2 0,3 8,4 20,1 A 50,0 23 7,5 3,4 36,8 50,1 A 80,3 20 13,5 11,5 68,4 80,4 A 100,0 12 64,1 66,6 83,4

ACIMA DE 100,0 2 11,5 18,1 126,5

TOTAL 74 100,0 100,0 80,3

Fonte: MP/DESTObs: (*) Empresas que tiveram suas dotações canceladas.

Tendo em vista o desempenho das empresas, medido pelo coeficiente obtido a partir do valor realizado em relação à dotação final, e tomando por base a média geral desse indicador, cabe destacar sobre o comportamento das empresas:

•Acima da média de execução geral, 80,3%, figuraram as empresas: a) no Grupo ELETROBRÁS, o CEPEL, a CHESF e a CEAL; b) no Grupo PETROBRAS, a PETROBRAS, a BRASOIL, a BR, a FIC, a REFAP, a PNBV, a PIB BV e a LIQUIGÁS; e c) no grupo demais empresas do SPE, a CASEMG, a CMB e a COBRA.

•Entre 10,0% e 50,0%, existem 28 empresas, sendo 5 instituições financeiras, 5 do setor elétrico, 6 do setor portuário, 6 do setor de petróleo e gás natural, 1 do setor de abastecimento, 4 no setor de serviços e 1 no setor de indústria de transformação; e

•Abaixo de 10,0%, figuram as empresas: a) no setor Financeiro, a FINEP e o BEC; b) no Setor de Petróleo e Gás, a BOC, a PETRORIO, a TNS, a TAG, a SFE, a FAFEN ENERGIA e a TERMOCEARÁ; e c) nas demais empresas do SPE, a ATIVOS S.A., a HEMOBRÁS e a CDP. O BEC e sua subsidiária BEC-DTVM foram arrematados em leilão público, pelo Bradesco S.A., no dia 21.12.2005, e a BOC teve sua dotação cancelada.

TABELA 06DISTRIBUIÇÃO DE SUBTÍTULOS POR FAIXA DE REALIZAÇÃO – 2006

Faixa de Quantidade Composição ( % ) RealizaçãoRealização De Dotação Realização Média

( % ) Subtítulos Final Anual ( % )(*) 16 0 0 -0,0 111 0,9 0,0 0,0

0,1 A 10,0 85 4,1 0,2 4,2 10,1 A 30,0 104 3,7 1,1 22,8 30,1 A 50,0 94 5,2 2,6 39,5 50,1 A 80,3 132 30,2 26,9 71,5 80,4 A 100,0 120 41,7 47,1 90,8

ACIMA DE 100,0 17 14,2 22,1 125,4 TOTAL 679 100,0 100,0 80,3

Fonte: MP/DESTObs.: (*) Cancelamento total de dotação.

A Tabela 06 mostra o número de subtítulos que integram o Orçamento de Investimento de 2006, agrupado em função do desempenho de cada um quanto ao percentual realizado da dotação final, o desempenho médio de cada um dos grupos de subtítulos, e a quantidade de subtítulos em cada faixa de desempenho.

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O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na condição de controlador do processo orçamentário das empresas estatais federais, alerta a direção das empresas e os respectivos ministérios supervisores a respeito da necessidade da observância estrita do teto orçamentário aprovado no menor nível de detalhamento. Por razões diversas, entre elas as características dos negócios de cada uma das empresas, como se observa na Tabela 07, em 17 subtítulos tiveram realização superior ao limite final aprovado.

TABELA 07PROJETOS/ATIVIDADES COM REALIZAÇÃO SUPERIOR À DOTAÇÃO APROVADA - 2006

Valores em R$ milCódigos: Dotação Realizado Excesso

Empresa Discriminação Final no Ano %Ação (a) (b) (b/a)

COBRA Tecnologia S.A.4102 0001 Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos –

Nacional750 985 31,3

4103 0001 Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento – Nacional

1.830 5.262 187,5

Companhia Energética de Alagoas – CEAL11XE 0027 Ampliação da Rede Rural de Distribuição de Energia Elétrica - Luz para Todos

(Alagoas) - No Estado de Alagoas57.652 58.281 1,1

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária - INFRAERO1F54 0033 Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Santos Dumont - No Estado do

Rio de Janeiro94.404 114.121 20,9

1F55 0024 Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Natal - No Estado do Rio Grande do Norte

13.292 16.113 21,2

1F60 0023 Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional de Fortaleza - No Estado do Ceará

8.010 9.059 13,1

1F61 0025 Expansão da Infra-Estrutura Aeroportuária do Aeroporto Internacional João Pessoa - No Estado da Paraíba

4.734 5.610 18,5

Petrobrás International Braspetro B.V. - PIB BV4869 0002 Aquisição de Direitos e de Estudos para a Expansão de Atividades na Indústria do

Petróleo no Exterior - No Exterior408.252 1.109.989 171,9

8019 0002 Adequação da Infra-Estrutura de Exploração e Produção no Exterior - No Exterior 3.712.228 4.316.937 16,3

Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS1C62 0029 Modernização do Sistema de Produção de Uréia e Amônia da Fábrica de Fertilizantes

Nitrogenados - FAFEN (BA) - No Estado da Bahia2.046 2.060 0,7

1C64 0035 Implantação da 1º Fase da Usina Termoelétrica Piratininga (SP), com 160 MW - No Estado de São Paulo

17.000 17.906 5,3

2753 0040 Manutenção e Recuperação dos Sistemas de Produção de Óleo e Gás Natural na Região Sul - Na Região Sul

5.097 74.935 1.370,1

4108 0001 Manutenção da Infra-Estrutura Operacional do Parque de Refino - Nacional 824.356 834.492 1,24113 0001 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Atividades de Refino - Nacional 127.047 129.248 1,74115 0001 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico nas Demais Atividades da Área de Petróleo e

Gás Natural – Nacional294.138 296.037 0,6

4394 0001 Implantação de Sistemas de Racionalização do Uso da Energia nas Atividades da Petrobras – Nacional

33.187 33.545 1,1

7018 0032 Desenvolvimento da Produção de Óleo e Gás Natural nos Campos Petrolíferos de Jubarte e Cachalote (ES) – No Estado do Espírito Santo

182.212 230.290 26,4

Fonte: MP/DEST

30