modelos de ppt atualizados - xv tributário - responsabilidade tributária.pdf

25
XV Exame de Ordem 1 2ª Fase OAB - Tributário Prof. Marcos Oliveira

Upload: joaojose

Post on 17-Nov-2015

38 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • XV Exame de Ordem

    1

    2 Fase OAB - Tributrio

    Prof. Marcos Oliveira

  • 2 Fase OAB - TributrioTRIBUTRIO - IPTU - IMVEL ADQUIRIDO EMHASTA PBLICA - RESPONSABILIDADETRIBUTRIA DO ARREMATANTE AFASTADA.() 2. A jurisprudncia desta Corte ratificou oentendimento segundo o qual "a arremataoem hasta pblica tem o efeito de expurgarqualquer nus obrigacional sobre o imvelpara o arrematante, transferindo-o livrementede qualquer encargo ou responsabilidadetributria." (REsp 1059102/RS, Rel. Min. LuizFux, Primeira Turma, julgado em 3.9.2009, DJe7.10.2009 - grifo nosso). () (AgRg no AREsp510.139/PR) 1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    Aquisio de bens mveis em hasta pblica.

    1. A arrematao de bem em hasta pblica considerada como aquisio originria,inexistindo relao jurdica entre oarrematante e o anterior proprietrio do bem.2. Os dbitos anteriores arremataosubrogam-se no preo da hasta. Aplicao do

    artigo 130, nico do CTN, em interpretaoque se estende aos bens mveis esemoventes. (REsp 807.455/RS)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    Aquisio de bens mveis em hasta pblica.

    1. Na arrematao de bem mvel em hastapblica, os dbitos de IPVA anteriores vendasubrogam-se no preo da hasta, quando hruptura da relao jurdica entre o bemalienado e o antigo proprietrio. Aplicaoanalgica do artigo 130, pargrafo nico, doCTN. Precedentes. (REsp 1128903/RS, Rel.Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA,julgado em 08/02/2011, DJe 18/02/2011)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A responsabilidade dos sucessores depessoa natural.

    "A responsabilidade tributria dos sucessoresde pessoa natural ou jurdica (CTN, art. 133)estende-se s multas devidas pelo sucedido,sejam elas de carter moratrio ou punitivo.Precedentes."(AgRg no REsp 1321958/RS)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A responsabilidade tributria nos casos de ciso.

    Embora no conste expressamente do rol do art.132 do CTN, a ciso da sociedade modalidade demutao empresarial sujeita, para efeito deresponsabilidade tributria, ao mesmo tratamentojurdico conferido s demais espcies desucesso. (REsp 852.972/PR)

    1

  • 2 Fase OAB - TributrioA responsabilidade dos scios gerentes.

    Smula 430, STJ. O inadimplemento da obrigaotributria pela sociedade no gera,por si s, aresponsabilidade solidria do scio-gerente.

    O redirecionamento da execuo fiscal, nahiptese de dissoluo irregular da sociedade,pressupe a permanncia do scio naadministrao da empresa ao tempo da ocorrnciada dissoluo. (AgRg no AREsp 473.765/PE)

    1

  • 2 Fase OAB - TributrioA responsabilidade dos scios gerentes.

    Presume-se dissolvida irregularmente a empresaque deixar de funcionar no seu domiclio fiscal,sem comunicao aos rgos competentes,legitimando o redirecionamento da execuo fiscalpara o scio-gerente. (Smula 435, STJ)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    3. O entendimento da Corte regional est esposadocom a jurisprudncia deste STJ, que consolidou oentendimento de que 'a certido emitida pelo Oficial deJustia atestando que a empresa devedora no maisfunciona no endereo constante dos assentamentos dajunta comercial indcio de dissoluo irregular, apto aensejar o redirecionamento da execuo para o scio-gerente, a este competindo, se for de sua vontade,comprovar no ter agido com dolo, culpa, fraude ouexcesso de poder, ou ainda, no ter havido adissoluo irregular da empresa'. (AgRg no REsp1200879/SC, EDcl no REsp 863.334/RS, REsp1250732/PA) 1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A responsabilidade prevista no art. 135, III, do CTNno objetiva. Desse modo, para haver oredirecionamento da execuo fiscal, e seusconsectrios legais, para o scio-gerente daempresa, deve ficar demonstrado que este agiucom excesso de poderes ou infringiu a lei ou oestatuto, na hiptese de dissoluo irregular daempresa.(AgRg no AREsp 294.214/RN)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A jurisprudncia do STJ pacfica quanto inaplicabilidade do disposto no art. 135 do CdigoTributrio Nacional - CTN s execues de crditosdo FGTS, sob o argumento de que se trata dedvida ativa no tributria (Smula 353/STJ).

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A jurisprudncia desta Corte firmouentendimento de que, em se tratando deexecuo fiscal para cobrana de dbito no-tributrio, como por exemplo multa porinfrao legislao metrolgica e dequalidade industrial, no tem aplicao o art.135, III, do CTN. (REsp 1362797/RN)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    RESPONSABILIDADE POR INFRAES EDENNCIA ESPOTNEA.

    a) parcelamento do dbito no beneficia osujeito pelo instituto da denncia espontnea,j que o CTN exigiu o efetivo pagamento dotributo;

    O instituto da denncia espontnea (art. 138do CTN) no se aplica nos casos deparcelamento de dbito tributrio (Resp1.102.577/DF) 1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    b) no se aplica ao descumprimento deobrigaes acessrias autnomas;

    O STJ possui entendimento de que adenncia espontnea no tem o condo deafastar a multa decorrente do atraso naentrega da declarao de rendimentos, poisos efeitos do art. 138 do CTN no seestendem s obrigaes acessriasautnomas. (AgRg nos EDcl no AREsp209.663/BA)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    c) no se aplica aos tributos sujeitos alanamento por homologao regularmentedeclarados e pagos a destempo (Smula n.360, do STJ);

    No existe denncia espontnea quando opagamento se refere a tributos j noticiadospelo contribuinte, por meio de DCTF, GIA, oude outra declarao dessa natureza e, pagos adestempo (Resp 962.379/RS)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    d) exclui a cobrana de multas de ofcio e demora.

    A regra do artigo 138 do CTN no estabelecedistino entre multa moratria e punitivacom o fito de excluir apenas esta ltima emcaso de denncia espontnea. Precedentes.(Resp 908.086/RS)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    1. O crdito fiscal perquirido pelo fisco deve serabatido do pagamento, quando do leilo, por issoque, finda a arrematao, no se pode imputar aoadquirente qualquer encargo ou responsabilidadetributria.(...). Os dbitos tributrios pendentessobre o imvel arrematado, na dico do art. 130,pargrafo nico, do CTN, fazem persistir aobrigao do executado perante o Fisco, postoimpossvel a transferncia do encargo para oarrematante, ante a inexistncia de vnculo jurdicocom os fatos jurdicos tributrios especficos, oucom o sujeito tributrio. (AgRg no Ag 1246665/SP)1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    2. No viola o art. 130 do CTN o edital de hastapblica que prev a responsabilidade doarrematante por dbitos fiscais de IPTU.Assumindo o arrematante do imvel aresponsabilidade pelo pagamento do IPTU, oMunicpio passa a ter dupla garantia de quitaoda dvida tributria, quais sejam: (i) a garantiapessoal do arrematante, aceita judicialmente porocasio da arrematao; e (ii) a garantia realrepresentada pelo imvel arrematado, que dorigem ao prprio dbito de IPTU. (REsp1316970/RJ) 1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    RECURSO ESPECIAL. TRIBUTRIO. EXECUOFISCAL. IPTU. ARREMATAO. EDITAL DOLEILO QUE PREV A RESPONSABILIDADE DOARREMATANTE POR DVIDAS TRIBUTRIAS.OBSERVNCIA. INEXISTNCIA DE VIOLAO AOART. 130 DO CTN. RECURSO ESPECIALIMPROVIDO. (REsp 716.438/PR, Rel. MinistroTEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA,julgado em 09/12/2008, DJe 17/12/2008)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    2. A falncia no configura modo irregular dedissoluo da sociedade, pois, alm de estar previstalegalmente, consiste numa faculdade estabelecida emfavor do comerciante impossibilitado de honrarcompromissos assumidos. 3. Em qualquer espcie desociedade comercial, o patrimnio social queresponde sempre e integralmente pelas dvidas sociais.Com a quebra, a massa falida responde pelasobrigaes a cargo da pessoa jurdica at oencerramento da falncia, s estando autorizado oredirecionamento da Execuo Fiscal caso fiquedemonstrada a prtica pelo scio de ato ou fato eivadode excesso de poderes ou de infrao a lei, contratosocial ou estatutos. (AgRg no AREsp 128.924/SP) 1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A Suprema Corte, em diversas oportunidades,especialmente no julgamento da ADIn n. 1.851-4,procedeu interpretao estrita do art. 150, 7,da Constituio da Repblica, entendendo que arestituio imediata e preferencial do ICMS, retidono sistema de substituio tributria progressiva,dar-se-ia, to-somente, na hiptese de no serealizar o fato gerador substitudo, sendo,portanto, inaplicvel aos casos em que a base declculo real apresenta-se menor do que apresumida.

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    No que se refere transferncia voluntria, como bemobservado por Luiz Alberto Gurgel de Faria, "se no ttulode aquisio houver prova de quitao dos tributos,nenhuma responsabilidade ser transferida" e, caso nacertido negativa haja ressalva sobre a possvelcobrana de crditos tributrios posteriormenteapurados, "o dbito apenas poder ser cobrado doantigo proprietrio, detentor do domnio til oupossuidor, uma vez que a prova de quitao desonerapor completo o adquirente" (Cdigo Tributrio NacionalComentado: doutrina e jurisprudncia, coordenadorVladimir Passos de Freitas, 4 ed. rev. atual. e ampl., SoPaulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, pg. 628).(REsp 1087275/SP)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    1. O STF, ao apreciar a sistemtica da substituiotributria "para frente" (art. 150, 7, da CF), admitiu arestituio do ICMS apenas no caso de no ocorrnciado fato gerador presumido. 2. Entretanto, ajurisprudncia do STJ, seguindo a orientao do STF naADI 1.851-4/AL, entendeu que o referido entendimentono se aplica aos Estados no signatrios do Convnio13/97, como o caso do Estado de Santa Catarina. ()(AgRg no AgRg no AREsp 292.081/SC, Rel. MinistroHERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em25/06/2013, DJe 13/09/2013)

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    A Primeira Seo do Superior Tribunal de Justia, porocasio do julgamento do REsp n 1.110.551/SP, darelatoria do Ministro Mauro Campbell Marques,submetido ao regime do artigo 543-C do Cdigo deProcesso Civil, firmou o entendimento de que, naausncia de averbao no Registro de Imveis, tanto opromitente comprador (possuidor a qualquer ttulo) doimvel quanto seu proprietrio/promitente vendedor(aquele que tem a propriedade registrada no Registro deImveis) so responsveis pelo pagamento do IPTU.

    1

  • 2 Fase OAB - Tributrio

    O art. 130 do CTN foi claro ao ressalvar aresponsabilidade do adquirente de bem imvel emrelao aos crditos tributrios quando conste do ttulode transferncia a prova de sua quitao, o que se fazpela apresentao de certides de quitao dasFazendas Pblicas federal, estadual e municipal.3. Nos termos do art. 205 do CTN, a certido negativa dedbito o meio de que dispe o adquirente para fazerprova da quitao de tributos incidentes sobre o imveladquirido, o que no afasta a possibilidade de posteriorconstituio do crdito tributrio cujo fato gerador jtenha ocorrido. Desse modo, subsiste aresponsabilidade tributria do alienante, antigoproprietrio.(REsp 1073702/PR)

    1