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Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano II • Número 5 • Outubro/Novembro de 2006 Suas finanças Dez dicas fáceis de como economizar seu dinheiro e garantir um futuro melhor Pág. 3 Comunicação Sicoob Coominagri é primeira singular a pensar sua estratégia de marketing Pág. 3 Artigo Ronise Figueiredo faz análise sobre importância da organização do quadro social nas cooperativas de crédito Pág. 6 Pág. 4 e 5 “Aqui nós somos os donos” Tarcísio da Silva Siqueira Maria Genilda de Souza Leite Josely Soares de Oliveira Ademar Lopes Campião Maria Aurora Cintra da Silva Iram Gomes da Silva

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Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano II • Número 5 • Outubro/Novembro de 2006

Suas finançasDez dicas fáceis de comoeconomizar seu dinheiroe garantir um futuro melhorPág. 3

ComunicaçãoSicoob Coominagri é primeira singular a pensar sua estratégia de marketingPág. 3

ArtigoRonise Figueiredo faz análise sobreimportância da organização do quadro social nas cooperativas de créditoPág. 6

Pág. 4 e 5

“Aqui nós somos os donos”

Tarcísio da Silva Siqueira

Maria Genilda de Souza Leite

Josely Soares de Oliveira

Ademar Lopes Campião

Maria Aurora Cintra da Silva

Iram Gomes da Silva

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PÁGINA 2 | O COOPERANTE

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

PresidenteLuiz Lesse Moura Santos

TitularesArmando Laurindo da Silva

Ézio Gomes da MotaFrancisco Madeiro da Costa

Hellen Matos SallumKátia Regina Costa de Oliveira

Pedro de Alcântara Sampaio de OliveiraRenato Stoppa CandidoSamuel Maurício Correa

SuplentesGirabis Evangelista RamosRusberto do Vale Oliveira

DIRETORIA

PresidenteLuiz Lesse Moura Santos

Diretor Administrativo-FinanceiroPedro de Alcântara Sampaio de Oliveira

CONSELHO FISCAL

PresidenteFrancisco de Assis Mesquita Facundo

SecretáriaClaudeci Barbosa da Silva

VogalNeuza Arantes Silva

SuplenteMaria da Conceição Costa Geraldo

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Jornalista ResponsávelRosa Pecorelli

(13557-DRT-10058/80-RJ)

Projeto Gráfi co/Direção de ArteG3 Comunicação

ImpressãoGráfi ca São Judas (61) 3552-1440

Tiragem3.000 exemplares

FotosCarlos Silva / Japocapress

Esplanada dos Ministérios – Bloco DAnexo B Térreo – Tel. (61) 2101-1200

CEP 70043-900 – Brasília-DF

www.sicoobexecutivo.com.br

Editorial

Luiz Lesse Moura SantosPresidente

Estamos observando nestes últimos dois anos uma oferta de crédito nunca vista em nosso país. Medidas governamentais de incentivo foram implementadas para incrementar o desenvolvimento da economia nacional, especialmente o comércio, que se ressentia da falta de apoio para o setor.

Dentre as medidas baixadas, a facilidade para a contratação de crédito pessoal foi sem dúvida a que deu maior visibilidade. E o crédito consignado, aquele descontado em folha de pagamento, o produto mais incenti-vado pelos bancos, fi nanceiras e até lojas de departamentos, que enxergaram na venda de dinheiro uma forma mais rentável do que suas mercadorias. Prova disso é a explosão do número de correspondentes bancários, pessoas físicas ou empresas que vendem crédito em nome de grandes bancos.

O que provocou tanto interesse dessas instituições? Várias razões podem ser enunciadas, mas a principal é, sem dúvida, a segurança, uma vez que a inadimplência é muito baixa e os riscos pequenos, por ser o desconto realizado diretamente na fonte. Considerando isso, as taxas de juros deveriam ser menores, engana-se quem acreditou nessa história: em muitos casos as taxas estão próximas daquelas praticadas nas operações sem qual-quer garantia, uma vez que o único compromisso de tais instituições é o lucro.

A ótima opção de negócio, que possibilitou a oportunidade de ganhos maiores, levou os bancos e fi nanceiras a investirem de forma pesada em marketing, contratando artistas de tevê para a divulgação e venda de dinheiro em horários nobres na mídia como um todo. O resultado de tanta oferta de empréstimos, verdadeiro incentivo para o endividamento, é que hoje observamos uma verdadeira ressaca do crédito fácil.

Inúmeras pessoas, despreparadas, ou, por não dizer, mal educadas econômica e fi nanceiramente, lançaram mão de empréstimos sem um planejamento adequado, resultando no gasto com supérfl uos, ou investindo equivocadamente em atividades pouco elaboradas. Não atentaram para as altas taxas de juros embutidos nos empréstimos, para as armadilhas das tarifas. E o mais grave, para a perda de sua renda mensal, uma vez que parte dela fi cou comprometida com o pagamento de tais empréstimos por longos meses.

Essa ressaca está provocando o crescimento da inadimplência como um todo. O mercado já começa a se preocupar com os refl exos dessas medidas. O número de pessoas com restrições nos órgãos de proteção ao crédito vem crescendo a cada dia. Preocupados, os bancos estão buscando de todas as formas evitar o aumento de suas provisões. Adotam ações para recuperar parte dos valores emprestados, negociando com seus credores das mais diversas formas, concedendo descontos e prorrogando prazos. Porém, é bom frisar que os ganhos auferidos com as tarifas e os juros já lhes rederam lucros consideráveis.

Você deve estar pensando: sendo o Sicoob Coominagri Executivo uma instituição fi nanceira, não estaria se benefi ciando de tais ações e lucrando junto com os demais bancos e fi nanceiras? Errado! Nossa instituição foi criada exatamente para ser um diferencial e funcionar como alternativa ao sistema selvagem e faminto por mais e mais lucros.

Antes de nos colocarmos como instituição fi nanceira, somos uma Sociedade Cooperativa, uma sociedade de pessoas, formada por servidores públicos do poder executivo federal. Uma sociedade voltada para atender os servidores e dirigida por servidores. Imbuída da responsabilidade com seus associados (através da educação fi nanceira), que reverte os resultados (o lucro) para esses associados.

Mesmo se não tivéssemos o que distribuir, o simples fato de existirmos e oferecermos produtos e serviços

nas atuais condições proporciona ganhos surpreendentes para os cooperados. Segundo dados do Banco Central do Brasil, a média dos juros cobrados pelas fi nanceiras nas operações de crédito pessoal é em média 4,5,0 % a.m.; o valor médio mensal de tarifas pagas pelos correntistas dos bancos fi ca em R$ 35,00, e a tarifa média de manutenção da conta corrente, em média, é de R$ 15,00.

Comparando esses indicadores com os do Sicoob Coominagri, observamos: para uma carteira de crédito de R$ 13 milhões (a uma taxa média de 2% a.m.) há uma economia de 2,5% a.m. (R$ 325 mil), ou R$ 3,9 milhões no ano. Se adicionarmos a economia em tarifas e serviços bancários, esse ganho torna-se supreendente: quase R$ 4,4 mihões em um ano.

Portanto, caro associado, prezado servidor, aplique sua riqueza (seu salário) de forma conveniente, planejada. Evite desperdícios, não pague juros. Saiba que mais importante do que ganhar dinheiro é parar de perder!

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Educação financeiraUm dos problemas mais freqüentes observados entre aqueles

que procuram a cooperativa com o objetivo de negociar suas dí-vidas com bancos, cartões de crédito, e às vezes até com agiotas, é que eles voltam a incorrer no mesmo erro depois de iniciado o processo de saneamento das fi nanças. Isso signifi ca que não adianta apenas resolver um problema imediato, mesmo importante e neces-sário: a organização fi nanceira é fundamental, e requer uma verda-deira transformação de comportamento, uma reeducação.

Segundo o economista e contabilista Victor Hohl, professor da disciplina Mercado Financeiro e de Capitais da Faculdade Michelan-gelo e membro do Instituto Nacional de Investidores, mesmo depois de debelada a infl ação o brasileiro mantém o hábito de consumir, criado quando o dinheiro desvalorizava no banco. “Com a estabili-dade não há aumento de salário e as pessoas insistem em manter o padrão de vida. Hoje o que vale é o capital e a informação. Devemos pensar em poupar”, observa ele.

As armadilhas são muitas: a oferta de produtos aumentou, a apresentação melhorou, as necessidades foram estimuladas e nin-guém resiste à propaganda. Sem contar que há enorme facilidade para adquirir cartões de crédito, cheques especiais, crédito consig-nado, entre outras aparentes regalias.

Seduzida pelas facilidades, a pessoa abre a porta de entrada da ciranda fi nanceira. Primeiro, faz dívidas no cheque especial e compra demais no cartão de crédito. Como não pode liquidar tudo, paga o mínimo do cartão, cujos juros são elevados. Para tentar resolver o problema, pega outro empréstimo, em geral um crédito consignado, achando que é a melhor saída.

No mês seguinte o contracheque vem descontado do crédito, o salário diminui, mas a pessoa não se ajusta à nova renda, quer dizer, continua a usar o cartão e a manter os mesmos hábitos! O círculo vicioso não pára mais: quando está vencendo um empréstimo faz-se outro, e aquela pessoa se transforma em um eterno endividado.

Diante deste quadro o Sicoob Coominagri Executivo resolveu adotar uma nova prática, além dos tradicionais cursos e palestras so-bre educação fi nanceira. São encontros periódicos com especialistas em mercado e fi nanças, onde o interessado mostra ao consultor como está se comportando.

“O trabalho está em fase experimental. É uma espécie de ‘vigi-lantes das despesas pessoais’, que tenta evitar as recaídas, tomando como exemplo os Vigilantes do Peso”, explica o professor Victor. Os encontros são individuais e o consultor acompanha a situação passo a passo, como se fosse um médico.

Segundo Victor Hohl, a única forma de sair da ciranda fi nanceira é baixar o padrão de vida, diminuindo as despesas até sanear as

dívidas. Isso exige sacrifício e disciplina, pois o processo leva nor-malmente uns cinco anos. E quando as fi nanças são saneadas, é necessário aprender a investir.

“Cada caso é um caso, e atinge pessoas de diferentes classes. Tive um cliente, por exemplo, cujo patrimônio era uma casa valiosa, construída quando era um funcionário bem pago. Ao perder o status ele manteve a casa, mas não tinha dinheiro para comer. Hoje em dia, nem sempre ter um imóvel é a solução”, avalia.

A fórmula para solucionar os problemas é simples: renda = consumo + poupança (qualquer investimento). Ou seja, não se pode consumir toda a renda. A dica é investir antes de consumir, e não o contrário: reservar 5% ou 10% do salário antes de gastar, e viver com a sobra. É muito importante desenvolver o hábito da poupança, mesmo com uma renda pequena.

PÁGINA 3 | O COOPERANTE

O Sicoob Coominagri Executivo saiu na frente e deu início à discussão de seu Planeja-mento Estratégico de Comunicação (PECOM), reunindo direção e colaboradores para apre-sentar as primeiras ações de marketing reali-zadas na instituição e começar a defi nir uma estratégia de que dê suporte e complemente a missão do Assessoria de Comunicação (le-var ao servidor do poder executivo federal em Brasília a educação, a orientação, a ajuda e a economia sistemática).

A Gerente de Marketing e Comunicação do Bancoob, Simone Cavadas, presente ao encontro como palestrante, assinalou o inedi-tismo da iniciativa. “Não conheço qualquer sin-gular que tenha parado para pensar sua área de comunicação. Marketing para o cooperati-vismo é pioneiro”, afi rmou ela.

O publicitário Bruno Botafogo afi rmou que marketing é um conceito amplo e coor-dena as ferramentas de de comunicação de forma integrada, com o objetivo de construir

uma marca. “A defi nição do marketing de uma empresa é fundamental”, garantiu.

O presidente do Sicoob Coominagri Exe-cutivo, Luiz Lesse, lembrou a necessidade da comunicação com os associados e entre os co-laboradores da instituição, para manter afi nadas as diretrizes da cooperativa, do Bancoob e da Central. “A idéia fazer uma comunicação inte-grada, com a cara da nossa instituição, mais uma vez nos coloca à frente do processo. Trata-se de um grande desafi o”.

Inovando na Comunicação

DICAS PARA

PROGRAMAR SEUS GASTOS E POUPAR

1.

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10.

Liste tudo de que dispõe e todas as suas dívidas.

Se não puder eliminar gastos, diminua sua freqüência.

Faça o supermercado com lista, sem fome e sem crianças.

Olhe as vitrines sem talão de cheques ou cartão de crédito.

Economize com Internet, combustível, energia elétrica e água.

Evite carregar dinheiro (R$): compre à vista e barganhe!

Elimine os cartões de crédito e diminua o limite do cheque especial.

Jamais se endivide para dar um presente.

Se tiver vontade de comprar, espere 48 horas.

Se aumentar a renda, mantenha o padrão de vida e invista.

Planejamento Estratégico

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PÁGINA 4 | O COOPERANTE

Matéria da Capa

Primeira cooperativa de crédito cria-da em Brasília, há 24 anos, o Sicoob Coo-minagri Executivo é o verdadeiro braço fi nanceiro dos servidores (formado por servidores, administrado por servidores e voltado para distribuir os be-nefícios entre os servidores).

A instituição nasceu com a proposta de ajuda e edu-cação fi nanceira, e tinha foco principal nos empréstimos. Hoje ela é muito mais abran-gente e oferece um atraente leque de produtos bancários, tendo em vista não apenas o momento difícil por que atra-vessam os funcionários do Executivo, mas a carga tarifá-ria cada vez mais pesada das demais instituições, que vem promovendo recordes de lu-cros entre os bancos, conforme noticiam os jornais.

Além de receberem as melhores taxas de investimentos e pagarem as menores taxas nos empréstimos e tarifas, nossos associados têm a oportunidade, ao fi nal de cada exercício contábil, de participar dos resultados alcançados por sua ins-tituição. Onde mais isto acontece? No último exercício (2005), por exemplo, o Sicoob Coomingri Executivo alcançou a maior sobra da sua história: R$ 814,881 mil, sendo que R$ 611,160 mil foram rate-ados entre os associados após as destina-ções estatutárias.

Quem conhece o Sicoob Coominagri Executivo concorda com a gente. Pesqui-sa de opinião realizada em dezembro de 2004 pela empresa HOJE/EMP Consul-ting ouviu 778 pessoas (396 associados) sobre vários aspectos da cooperativa e dos bancos tradicionais, e as respostas foram bastante positivas. Exemplo? 82% preferem usar os serviços da cooperativa; 84% usam a conta corrente; 59% acham melhor serem clientes do Sicoob Coomi-nagri Executivo (contra 34% dos bancos comerciais); 83% indicam a cooperativa para os amigos; 46% dos associados são

investidores e 70% utilizam o cartão de crédito.

Para nós, cada pessoa é muito impor-tante e merece o nosso carinho e o maior respeito. Pela sua história, pelo seu jeiti-

nho especial, pela sua forma de participar desta grande família, dividindo com a gen-te as suas angústias e as suas alegrias. O cearence Josely Soares de Oliveira, 43 anos de Brasília e 27 no Ministério da Educação (é agente adminis-trativo no INEP), está conosco desde fevereiro de 2004.

Recebe o salário, paga suas contas conosco e é um grande entusiasta da coope-rativa. Quando pode leva um colega para se associar e já aconteceu de adiantar o pa-

gamento da primeira mensalidade quan-do o amigo estava meio sem dinheiro.

“A Coominagri visa o nosso lado, não pensa só em lucro, como nos outros lu-gares. E a gente já entra como dono. Eu já sei explicar direitinho para os amigos o que é uma cooperativa. Aprendi com as meninas do atendimento. Elas são 100%, fazem tudo por nós. Na escola descobri que quando a gente trabalha junto, todos ganham. Aqui na cooperativa também é assim”, fi losofa.

Maria Genilda de Souza Leite trabalhou 20 anos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente é agen-te administrativo lotada na Secretaria de Patrimônio da União, Coordenação Geral de Planejamento e Orçamento (Ministério do Planejamen-to).

Associada desde março de 1991, foi inicialmente atra-ída pela facilidade de tomar empréstimos. “Acabei com a conta no Banco do Brasil e transferi tudo para cá. Desde que me entendo por gen-

te a Coominagri toma conta da minha vida fi nanceira”.

Genilda acha que dá muito trabalho aos funcionários, pois vive renegociando dívidas e pegando empréstimos. “Tenho uma espécie de síndrome dos desorgani-zados. O pessoal me cobra organização... mas sabe aquele negócio chamado car-tão de crédito: tem coisa pior?”, se per-gunta rindo.

Em função de uma viagem a trabalho que não aconteceu Genilda fez muitas dí-vidas, e gastou contando com um dinhei-ro que acabou não recebendo. Estourou a conta, o cartão, caiu nas mãos de agiota e até hoje está pagando um preço muito alto.

“A Coominagri é o meu anjo da guar-da. É a Mãeminagri, é como uma família que faz tudo para ajudar. É muito mais do que o nosso banco. Eles conversam, dão conselhos. Apesar dos atropelos jamais ouvi um não. Sei que preciso mudar, pois gastei sem ter conseguido nada. Não te-nho um carro zero, mas já paguei um só de juros”. Genilda garante que já quebrou seus três cartões de crédito, aumentou o índice da capitalização, e vai usar o déci-mo terceiro e as férias para liquidar as dí-vidas com a cooperativa. “Comprar é um verbo que saiu da minha gramática”.

O engenheiro agrôno-mo Tarcísio da Silva Siquei-ra, da Coordenação Geral do Sistema de Vigilância Agro-pecuária Internacional, está no MAPA há quase 27 anos. Nascido em Fortaleza, vive em Brasília desde 1979 e se associou em abril de 1996. Ele acredita que a idéia co-operativista é interessante quando bem administrada, conduzida com responsabi-lidade e olhos no futuro, no bem estar, no proveito e no benefício dos associados.

“Na Coominagri essa idéia está consolidada. A cooperativa já enfrentou perigos e venceu ameaças e

Eles defendem a bandeira e dizem por queoptaram pela cooperativa

“Quando a gente trabalha junto, todo mundo ganha”

Josely

“A cooperativa é minhaMãeminagri, meu anjo”

Maria Genilda

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Eles defendem a bandeira e dizem por queoptaram pela cooperativa

mostrou que veio para ficar”, diz, com a propriedade de quem usa todos os ser-viços oferecidos, desde o recebimento de proventos, conta bancária, pagamentos, cartão de crédito, investimentos, agenda-mentos e empréstimos, além do internet banking.

Por tudo isso os funcionários brincam com ele dizendo que Tarcísio é um asso-ciado-padrão. “A cooperativa é uma em-presa diferenciada, sem fins meramente lucrativos, onde os associados são donos, com direitos e privilégios, mas também com responsabilidade de manter e fazer consolidar seu nome”, analisa, aceitando o título com orgulho.

Um aspecto que deixa Tarcísio gra-tificado é saber que os recursos por ele investidos, embora pequenos, retornam em rendimentos e são importantes para cooperados sem perfil de investidor. “É a noção da mutualidade: eu poupo e al-guém toma emprestado; às vezes, inver-to o papel. Prefiro aplicar aqui porque é seguro e as taxas são mais atraentes, eu já comparei”, afirma, confessando que se sente meio sem graça da relação tão pró-xima, da atenção e do carinho do pessoal da cooperativa. “Sou muito tímido”.

A mutualidade de que Tarcísio está falando serviu para “salvar” a vida de Maria Aurora Cin-tra da Silva. “Eu não conseguia mais dor-mir, estava doente, estressada, depri-mida. Não é brinca-deira gastar além do que se ganha, mas foi o que aconteceu comigo. Não tenho vergonha de dizer. Quando chegou o pagamento de julho e saldei as dívidas e

não sobrou nada, entrei em pânico. Vol-tei para a Coominagri para pedir socorro”, confessa.

Aurora foi associada entre 1991 e 2004, quando retirou o dinheiro da capi-talização para liquidar algumas dívidas e se desligou do Sicoob Coominagri Exe-cutivo. A volta aconteceu no último mês de julho. “Sair da cooperativa foi a maior besteira que eu fiz. Não resolveu minha vida e eu ainda fiquei pior, a dívida virou uma bola de neve”, lamenta.

Aurora trabalha na Co-ordenação Geral de Zonea-mento Agropecuário e está no MAPA há 19 anos como agente administrativo. Ela se endividou comprando pequenas coisas em lojas populares. Nada de luxo. Não pediu ajuda ao marido, Iram Gomes da Silva, pois achava que resolveria tudo com novos empréstimos.

Iram foi avisado do problema por te-lefone, enquanto Aurora se reunia com o pessoal da cooperativa. “Eu estava mais ou menos por dentro, mas não totalmen-te inteirado. Com o consentimento dela o presidente me ligou, me expôs a situação. Vim aqui, ele me passou uma planilha com os custos para a gente reverter o quadro e vi que seria bem melhor”, explica.

O salário de Iram na Imprensa Nacio-nal acabou entrando na negociação, pois o Sicoob Coominagri Executivo assumiu as dívidas e parcelou os novos valores no contracheque de Aurora. “No primeiro momento sofri muito ao expô-lo a uma situação tão complicada. Mas foi o único jeito: agora consigo dormir e estou con-fiante de que aprendi uma grande lição”, garante.

O apoio da equipe da cooperativa fez Iram acreditar que a instituição realmente se preocupa com o associado. “Eles nun-ca nos abandonaram. Deram assessoria pessoalmente, de forma impecável, fican-do ao nosso lado o tempo todo, desde a secretária ao presidente. Iam conosco aos bancos, discutiam taxas, lutavam por nós.

Nessas horas a gente se sente por baixo, fragilizado, então o que mais me tocou foi isso, foi esse apoio”, agradece.

A história de Aurora e Iram reforça a tese do advogado Ademar Lopes Cam-pião, associado desde dezembro de 1997,

um dos invetidores do Si-coob Coominagri Executi-vo: através do cooperativis-mo os pequenos e os fracos acabam se tornando fortes. “Sempre fui adepto deste tipo de organização”.

Paulista de nascimento, mas brasiliense de coração, Campião trabalhou 27 anos no MAPA e se aposentou em 2000 como titular da consultoria jurídica. Hoje comanda um escritório de advocacia (maior atuação no campo da biosseguran-ça e da biotecnologia) e

consultoria para assuntos legislativos da área agropecuária, o Agrolegis Campião & Associados. Mas não deixou a coope-rativa, e continua recebendo a admiração de todos os ex-colegas.

“ E s t o u muito satis-feito. Aqui o nível de tratamento que a gen-te recebe é muito me-lhor, não me sinto um núme-ro. Além do mais, aplicar aqui é seguro e rende boas taxas. A Coominagri cresceu unindo os funcio-nários do MAPA, e depois os demais ser-vidores federais de Brasília. Com isso se solidificou e ganhou um bom destaque no Sistema.”, garante.

O que têm em comum Josely, Maria Genilda, Tarcísio, Maria Auro-ra, Iram, Campião e os outros associados do Sicoob Coominagri Executivo? Resposta simples: todos são donos deste “banco”!

“Associados são os donos, com direitos e deveres”

Tarcísio

“Através do cooperativismoos fracos viram fortes”

Campião

PÁGINA 5 | O COOPERANTE

“O que mais nos tocou foi oapoio que recebemos aqui”

Iram e Aurora

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PÁGINA 6 | O COOPERANTE

Artigo

O cooperativismo centraliza toda a sua atenção na pessoa humana. São as pessoas que, por vontade própria e soberana, consti-tuem o empreendimento cooperativo para resolverem solidariamente os seus próprios problemas e satisfazerem suas necessidades.

Na cooperativa cada pessoa, por mais rica, poderosa ou sábia que seja, tem apenas um voto. Por isso é imprescindível desenvol-ver um processo permanente de capacita-ção cooperativista e empreendedora, para que todos os cooperados possam votar conscientemente nas grandes decisões da sociedade.

Além de seguir todas as regras da admi-nistração, a cooperativa precisa criar trans-parência entre o empreendimento econô-mico coletivo e o quadro social, condição para que haja plena confiança e ajuda mú-tua; “servir” da melhor forma possível ao seu quadro social; viabilizar a maior participação possível dos cooperados nos negócios da cooperativa, pois disso depende sua eficiên-cia e eficácia empresarial.

O cooperativismo exige transparência, confiança, participação e ajuda mútua como condição para sua existência. Mas o coope-rativismo brasileiro atua num contexto ad-verso, onde impera uma escala de valores baseada no individualismo. Por isso é funda-mental criar uma cultura em que a atividade econômica, o capital, seja meio, e não fim, além de manter a identidade entre a socie-dade cooperativa de crédito e o cooperado, para que ele se sinta dono do negócio e não um mero consumidor da prestação do ser-viço ofertado.

O fato de uma pessoa associar-se a uma

cooperativa não lhe confere conhecimento sobre cooperativismo. Esses conhecimentos ela adquire em reuniões, encontros, seminá-rios, diálogos, cursos, bem como a partici-pação efetiva nas atividades da cooperativa. Pela vivência a pessoa vai descobrindo os valores da cooperação: a liberdade, a igual-dade, a participação, a democracia, a solida-riedade, a justiça social, a cidadania.

Isso é tão importante, que em todos os países a lei cooperativista cria um fundo para desenvolver atividades de capacitação (no Brasil a Lei 5.764/71 criou o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, ins-tituindo a utilização de pelo menos 5% das sobras líquidas apuradas no exercício da co-operativa para este fim).

No ramo crédito a situação é dramáti-ca. Muitos dirigentes, técnicos e funcionários das singulares se preocupam com o resulta-do financeiro. O cooperado é visto como cliente e o princípio da dupla qualidade não é respeitado, ou seja, o cooperado não se sente dono do empreendimento econô-mico: o cooperado é tratado como mero correntista, e em razão disto não se tem sua fidelização, tampouco ele se identifica com a cooperativa.

Organizar o quadro social para a efetiva participação do cooperado nas cooperativas de crédito é defini-lo e estruturá-lo de for-ma a estabelecer um processo sistemático e permanente de informação, comunicação e integração entre os cooperados, e deles com a cooperativa (e vice-versa), realizando a verdadeira cooperação e a viabilização das atividades individuais dos cooperados, e as coletivas, da cooperativa.

* Ronise de Magalhães Figueiredo, advogada, é especialista em cooperativismo (Unisinos/RS), Mestre em Administração (Fundação Pedro Leopoldo), Coordenadora do Núcleo de Estudos de Cooperativismo e Associativismo e coordenadora dos MBA em Gestão de Cooperativas e Gestão de Cooperativas de Crédito da Fundação Pedro Leopoldo.

Um processo que pode se realizar atra-vés da organização dos cooperados em Co-munidades Cooperativistas ou Núcleos de Desenvolvimento Cooperativo, e em Comi-tês Educativos, no local da sede da coopera-tiva e seus PAC, ou nas micro-regiões onde os cooperados estão inseridos; do aperfei-çoamento da assistência técnica, informação e formação dos cooperados no processo de organização social e cidadania; da profis-sionalização e capacitação dos cooperados, visando a viabilização econômica de suas atividades individuais e, por conseqüência, da cooperativa.

Também se organiza o quadro social pela sua integração na gestão da coopera-tiva, levando-o a assumir um papel de co-participe e co-responsável por sua entidade; pelo estabelecimento de uma relação de compromisso dos cooperados entre si e deles com a cooperativa; pelo uso da gestão estratégica da informação quanto ao pro-cesso de governança, integrando o quadro social e legitimando a gestão da cooperativa, e facilitando o processo decisório de forma legítima, para que espelhe as aspirações do quadro social.

O principal objetivo de organizar o qua-dro social é possibilitar sua participação na dinâmica da cooperativa, levando-o a viven-ciar o princípio cooperativista da gestão de-mocrática. É, portanto, um trabalho de cará-ter educativo, que fortalece o cooperado, a cooperativa, a comunidade e, por conseqü-ência, o incentiva a participar, cuidar e zelar pela cooperativa de crédito em todos os seus aspectos, seja, financeiro, institucional, social, dentre outros.

A importância de organizar o quadro social para fortalecer as cooperativas de crédito

Ronise de Magalhães Figueiredo *

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Governaça Corporativa

PÁGINA 7 | O COOPERANTE

DESCRIÇÃO DA CONTA

ATIVO

CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

DISPONIBILIDADES

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

OUTROS CRÉDITOS

OUTROS VALORES E BENS

PERMANENTE

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO DE USO

DIFERIDO

PASSIVO

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

DEPÓSITOS

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

OUTRAS OBRIGAÇÕES

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL SOCIAL

(-) CAPITAL A REALIZAR

RESERVAS DE LUCROS

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO

RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

RESULTADO OPERACIONAL

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

RESULTADO BRUTO DO MÊS

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO

13.530.681 13.063.315 13.763.200 14.416.237 14.231.777 14.283.693

12.140.940 11.677.817 12.382.976 12.945.954 12.763.853 12.810.317

246.048 68.893 127.902 45.046 151.055 128.689

10.270 10.364 10.490 10.740 10.870 10.992

1.103.786 697.712 580.775 900.081 483.924 476.170

9.614.523 9.791.207 10.534.442 10.850.924 10.968.493 11.034.352

1.005.799 948.725 969.601 980.562 989.880 1.001.466

160.514 160.917 159.766 158.601 159.630 158.648

1.389.741 1.385.498 1.380.224 1.470.283 1.467.924 1.473.376

1.130.659 1.130.659 1.130.659 1.214.880 1.214.880 1.214.880

249.600 245.438 240.245 235.123 232.937 234.449

9.482 9.401 9.320 20.280 20.107 24.047

13.530.681 13.063.315 13.763.200 14.416.237 14.231.777 14.283.693

6.745.962 6.235.316 6.870.976 7.618.281 7.494.714 7.576.051

5.057.510 4.584.274 4.675.916 4.792.623 4.823.283 4.890.998

757.746 760.350 1.243.055 1.864.479 1.872.460 1.884.329

930.706 890.692 952.005 961.179 798.971 800.724

6.784.719 6.827.999 6.892.225 6.797.956 6.737.063 6.707.642

5.693.557 5.717.158 5.758.782 6.303.709 6.180.496 6.133.285

(259) (139) (115) (862) (870) (1.560)

432.922 432.922 432.922 432.922 432.922 432.922

658.498 678.059 700.636 62.187 124.515 142.995

47.337 19.560 22.577 (27.288) 62.329 18.479

357.279 297.316 330.917 319.752,70 407.398,23 353.371,75

(82.700) (73.780) (73.620) (69.968,76) (103.170,41) (89.131,11)

274.579 223.536 257.297 249.784 304.228 264.241

(227.242) (203.642) (234.720) (277.072) (241.899) (245.796)

47.337 19.893 22.577 (27.288) 62.329 18.445

- (333) - - - 35

47.337 19.560 22.577 (27.288) 62.329 18.479

Conselho Fiscal toma posse

Em cerimônia realizada, na sala de leitura da Biblioteca Nacional da Agricultura – Bi-nagri/MAPA, no dia 9 de agosto, tomaram posse os membros do Conselho Fiscal do Sicoob Coominagri Executivo eleitos na As-sembléia Geral Ordinária dos dias 22 e 23 de março de 2006, após homologação pelo Banco Central do Brasil, ocorrida no dia 27 de julho.

Foram eleitos os associados Francisco de Assis Mesquita Facundo, Claudeci Barbo-sa da Silva e Neuza Arantes Silva (efetivos); e Maria da Conceição Costa Geraldo, Adail-ton Pereira de Queiroz e Andréia Franco Oliveira (suplentes). Deixaram de tomar posse Andréia Franco Oliveira, que renun-ciou ao cargo em 28 de junho, e Adailton Pereira de Queiroz, que pediu desligamento da cooperativa.

O presidente da cooperativa, Luiz Les-se, cumprimentou aqueles que deixaram o cargo agradecendo a dedicação, o zelo e o afinco demonstrado durante a gestão no Conselho Fiscal (2005/2006). Lesse reiterou a importância da fiscalização assídua dos tra-

balhos desenvolvidos pela direção, o Conse-lho de Administração e os colaboradores do Sicoob Executivo.

Francisco Facundo, da Coordenação Geral das Câmaras Setoriais do MAPA, 15 anos na cooperativa, credita a importância do Conselho ao fato de ser um órgão fisca-lizador. “Hoje o órgão fiscalizador atua como um parceiro. A nossa responsabilidade é cada vez maior, e precisamos estar atentos para realizar o trabalho da melhor maneira possível, com harmonia aos demais. Nosso papel é de estar vigilantes”, reiterou.

Claudeci Barbosa da Silva, do Depar-tamento de Infra-estrutura e Logística da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Co-operativismo, é associada desde 1999. Ela quer seguir fielmente as disposições legais e estatutárias no cumprimento das atribuições do cargo de conselheira fiscal com o olhar voltado para o crescimento econômico e social da cooperativa, contribuindo para o fortalecimento de sua credibilidade junto aos associados.

Neuza Arantes Silva, Coordenadora

geral da Biblioteca Nacional de Agricultura, há dez anos filiada ao Sicoob Executivo, afir-ma que o cooperativismo a encanta, e acha fudamental participar da gestão da coope-rativa no cargo de conselheira, dando sua contribuição como associada.

Estiveram presentes à cerimônia vários associados, os conselheiros do Conselho de Administração Francisco Madeiro da Costa, Ézio Gomes da Mota e Hellen Matos Sallun, o Diretor Financeiro e Administrativo Pedro de Alcântara, Ronaldo Borges de Souza (ge-rente operacional) e Vander Miranda Brasi-leiro (gerente de atendimento).

Balancete Patrimonial 2006

Luiz Lesse saúda Neuza, Facundo e Claudeci

Page 8: ora Cintra da Silva “Aqui nós somos os donos”sicoobexecutivo.com.br/pdf/novembro2006.pdf · Publicação do Sicoob Coominagri Executivo • Ano II • Número 5 • Outubro/Novembro

Produtos & Serviços

Participe do Cap Coop e seja você o novo felizardo

O último sorteio da Campanha de Capi-talização 2006, realizado no dia 14 de setem-bro, premiou Marconi Lopes de Albuquer-que, Jaime Batista Belém, Eli Aparecido de Freitas, Edmar Nascimento, Emília Pertence e Francisca Maria Ferreira com aparelhos de DVD, e Lucineide Franco com um televisor de 20 (vinte) polegadas.

Não deixe de usar os produtos e ser-viços da cooperativa! Siga o exemplo dos outros ganhadores da Cap Coop 2006: José Ferreira de Carvalho (pacote turístico para Fortaleza-CE); Dárcio Marques Rodri-gues (anel de pérolas); Francisco Dias de Jesus (TV de Plasma, 42 polegadas); Aura de Lourdes Domingos Pereira (home theater) e Derlinda Vieira de Souza (Ipod).

Até o final do ano o Sicoob Executivo vai distribuir R$ 35 mil em prêmios: bicicleta e gamecube (outubro); máquina fotográfica digital e computador (novembro). Sem falar no mais esperado sorteio do ano, que acon-tecerá no dia 13 de dezembro, e vai premiar o felizardo com um carro zerinho.

É fácil participar. Cada R$ 10,00 capitali-zados na conta capital valem um cupom. Se

aumentar a capitalização mensal, você rece-be o número de cupons excedente à dife-rença, dividido pelo valor de cada cupom (R$10,00). A regra vale para quem parti-cipou da campanha do ano passado e não cancelou o percentual exce-dente na sua conta capital.

Além disso, valem um cupom: RDC (R$ 2 mil) aplicado pelo prazo mínimo de 120

Pense na segurança delesVocê sabia que pode usufruir das van-

tagens de ter um seguro com as melhores condições de preços do mercado, e ainda participar de várias promoções? Pois no Sicoob Coominagri Executivo é assim: du-rante a Copa do Mundo pagamos a primei-ra parcela de quem fez um seguro de vida, com a promoção Guarde Seu Coração para a Copa.

Como o sonho do hexa durou pouco a gente resolveu fazer de você um verdadei-ro campeão. Porque mais do que um bom produto, ao fazer um seguro de vida com a gente você ganha cobertura para acidentes pessoais, muito úteis nos momentos difíceis, além assistência em viagem e domiciliar, orientação jurídica, e ainda participa de qua-tro sorteios mensais pela Loteria Federal, disputando um prêmio de R$ 10 mil reais.

Conheça também as outras formas de

seguro oferecidas pela cooperativa, o resi-dencial e para o seu automóvel, em parceria com a Bancorbras. O Seguro Lar por exem-plo, oferece serviços emergenciais e preven-tivos para a solução de problemas rotineiros que provocam tantos aborrecimentos. De

forma prática e econômica você adquire proteção e tranqüilidade para sua casa e sua família. Basta para isso acionar a a Central de Atendimento 24 Horas.

Cuidar bem do seu carro também cus-ta menos do que você imagina. Além disso, existe um leque de opções sob medida para o seu carro. São várias coberturas para você escolher a que melhor atende às suas neces-sidades. E claro, com o preço que cabe no seu orçamento.

Aproveite para conhecer melhor essas opções entrando no site www.sicoobexecu-tivo.com.br, ou ligando para a nossa Central de Relacionamento, telefone (61) 2101-1200. Se preferir, marque uma visita com um de nossos agentes de negócios, pois tere-mos o maior prazer em atendê-lo. Venha conhecer de perto todos os nossos produ-tos e serviços!

PÁGINA 8 | O COOPERANTE

Jaime Batista Belém (MEC), Saulo Pertence (representandoa esposa,Emília, do MAPA), Francisca Maria Ferreira (MEC),Eli Aparecido de Freitas (MAPA) e Edmar Nascimento (FNDE)recebem seus DVDs do presidente Lesse e da Dayse Cristina.Lucineide Franco recebe os cumprimentos do diretor Pedrode Alcântara e posa satisfeita com a tevê de 20 polegadas

dias; R$ 100,00 em compras no cartão de débito; R$ 1 mil em compras no cartão de crédito; dez contas pagas na cooperativa, nos Postos de Atendimento Cooperativo ou por meio do Internet banking. Quem in-dicar um sócio terá direito a quatro cupons após a efetivação da nova matrícula. Estamos aguardando você, não espere mais para ser o novo ganhador felizardo!